Sie sind auf Seite 1von 4

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

GRUPO 2: AIMY KANNO, DAVI VITAL, LETÍCIA MELLO

Tecnologia e Mobilidade Urbana

Niterói

2018
No Brasil, a grande transformação na mobilidade das pessoas começou
a ocorrer em 1950 quando o processo intenso de urbanização associou-se ao
número de uso de veículos motorizados, tanto carros como ônibus, resultado
de uma política de Estado que priorizou o investimento na indústria. Com isso,
podemos notar o desaparecimento do bonde, o grande aumento do uso de
ônibus e a ampla utilização de automóveis. Assim, a cidade saiu de uma
mobilidade essencialmente publica e movida à eletricidade, ou seja, o bonde e
o trem, pra outra que mistura mobilidade publica e privada e que depende
essencialmente de combustíveis fosseis.

Já em 1960, nota-se uma valorização da cultura do carro, ou seja, mais


vias começaram a ser construídas levando as pessoas a preferirem o
transporte por automóveis. O excesso desse veículo agravou-se nas ultimas
décadas devido à concentração de pessoas nas grandes cidades, a falta de
planejamento urbano e ao maior poder de consumo das famílias. Além de
serem responsáveis pelo congestionamento diário que dificulta a locomoção,
os carros são responsáveis, também, por grande parte da poluição nos centros
urbanos.

As tentativas de aliviar o trânsito na cidade, como construções de novas


vias não são suficientes para tirar ou reduzir os congestionamentos. O ideal
seria que o transporte público tivesse a qualidade necessária para atender a
demanda da população, que fosse sustentável para poluir menos e
promovesse mais integração entre os tipos de transporte, como metrô e ônibus.
Além disso, que as pessoas também tivessem acesso a outras opções, como
por exemplo: bicicleta, transporte ferroviário, uso dos rios etc.

Entre as alternativas ao transporte individual, a bicicleta tem se mostrado


o mais promissor, sobretudo quando são consideradas as realidades de países
europeus que construíram sua infraestrutura de transportes tendo como uma
das bases a bicicleta. De fato, para além da diminuição dos congestionamentos
e melhoria da qualidade de vida, estes países se beneficiaram enormemente
de ganhos em saúde pública.

Estudos realizados em países europeus mostraram que a adesão da


bicicleta reduz significativamente o número de mortes. Este efeito se verifica
devido à substituição de veículos motorizados pela bicicleta, influenciando
positivamente a qualidade do ar. Também são notórias as reduções de
acidentes de trânsito com vítimas, bem como a melhoria da saúde geral da
população, uma vez que a bicicleta é um meio de transporte ativo, que também
atua como uma forma de exercício físico.

Inserir a bicicleta como um meio viável exige ações. Deve entender o


uso da vida, de forma a racionalizar o espaço viário. Também se torna
fundamental o investimento na integração com outros modais, favorecendo
mesmo os trajetos mais longos. Porém, o principal fator é desestimular o uso
do automóvel e criar uma rede cicloviária, para que o ciclista possa trafegar
com segurança.

Como complemento das soluções de mobilidade urbana, e levando em


conta a relação entre a tecnologia e o deslocamento das pessoas de um local
para outro, não podemos deixar de mencionar os aplicativos móveis. Além de
trazerem benefícios diretos para os usuários, esses aplicativos também têm
impactado a maneira como a população encara os transportes públicos das
grandes cidades, gerando mudanças significativas na mobilidade urbana das
capitais. Veremos alguns desses aplicativos de forma sucinta, relacionando
eles com as funções que auxiliam nessa área de mobilidade urbana.

O Waze foi criado em 2008, e é um aplicativo que mostra informações


sobre o trânsito diretamente no mapa e em tempo real. Ele não incentiva o uso
de transportes públicos, mas ajuda no deslocamento pela cidade ao mostrar os
pontos com maior lentidão no trânsito e encontrar rotas alternativas.

Também podemos citar o Moovit. Com esse aplicativo, você tem


informações sobre o transporte público e as integrações e rotas, além dos
horários, tudo isso só colocando a origem e destino desejados. São 600
cidades de 60 países participantes. No Brasil, 40 cidades fazem parte da base
do aplicativo. É interessante esse aplicativo, porque ele te acompanha desde o
ponto de partida e até avisa a hora que tem que descer do ônibus.

O BLA BLA CAR é um aplicativo que conecta o usuário com alguém que
esteja por perto e indo para o mesmo lugar, ou algum lugar perto do destino
desejado, que queira compartilhar a viagem. Assim, os dois lados economizam
tempo e dinheiro para o que realmente importa.

Já o UBER é um aplicativo que facilita muito a vida das pessoas, além


de ter um preço muito acessível. O diferencial dele para com os demais
aplicativos semelhantes (como de taxi) é que ele existe também na versão
pool, que é uma corrida que busca mais de um cliente diferente quando o
destino é caminho para ambos com a proposta de reduzir o custo. Mas isso
também, querendo ou não, diminui o número de carros que circulam as ruas.
No relatório de impacto econômico de 2017 divulgado pela Lyft, a empresa
revelou números instigantes: 25% dos usuários pesquisados acreditam que ter
um veículo é menos importante agora do que antes da revolução de mobilidade
começar. E 50% utiliza menos o próprio carro por causa das corridas da
empresa, graças a criação dessas opções que também podem servir de
integração com transporte público.

Fora esses, ainda existem diversos outros aplicativos de, por exemplo,
aluguel de bicicletas, que também ajudam na hora de descongestionar as ruas
cheias de carros.
Em resumo, os aplicativos criam uma integração maior entre os
transportes privado-público e entre transporte público-público, além de possuir
alguns recursos que diminuem o trafego “solitário”, indicar rotas de maior
circulação, oferecer troca de informações entre os usuários e uma maior
facilidade na locomoção e circulação dentro da cidade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Guia de Planejamento Inclusivo – ITDP. Disponível em


http://2rps5v3y8o843iokettbxnya.wpengine.netdna-cdn.com/wp-
content/uploads/2017/09/guia-cicloinclusivo-ITDP-Brasil-setembro-2017.pdf.
Acesso em 22/04/2018

O que é Planejamento Cicloinclusivo?, Disponível em


https://www.archdaily.com.br/br/879088/o-que-e-planejamento-cicloinclusivo.
Acesso em 22/04/2018

O que é mobilidade urbana? Disponível em


https://www.significados.com.br/mobilidade-urbana/
Acesso em 22/04/2018

A evolução dos meios de transporte. Disponível em


http://oriodeantigamente.blogspot.com.br/2011/01/historia-dos-coletivos-linhas-
modelos-e.html
Acesso em 23/04/2018

A grande transformação na mobilidade das pessoas. Disponível em


https://www.youtube.com/watch?v=nTa5CznIHcc
Acesso em 23/04/2018

Das könnte Ihnen auch gefallen