Semanário Regional de Informação Director: João Campos www.jornalnordeste.

com
n.º 724. 21 de Setembro de 2010. 0,75 euros

DESTAQUE

Dia da Língua
Mirandesa

MUNDO

Brigantinos
escaparam à tragédia
em Marrocos

MIRANDELA Alta Velocidade

a 4 km da Puebla
Governo espanhol já escolheu
o local para a estação do AVE.
Pais de Gonçalo Fica em Otero, num terreno onde
aplaudem condenação actualmente existe uma exploração
de obstetra de ovelhas.
 entrevista
TOP Model: beleza & saber
DADOS PESSOAIS
Nomeada: Andreia Teles
Ocupação: Estudante
e terapeuta ayurvédica; manequim
Nascimento: 18-01-1982
Origem: V.N. de Gaia
Signo: Capricórnio
Nacionalidade: Portuguesa
Estado Civil: Solteira
Idiomas: Inglês e francês
Desportos: Yoga
Hobbies: Ler, yoga, caminhadas
em serras
Cor de Olhos: verdes
Cor do Cabelo: loiro
Altura: 1,78
Peso: 56kg
BRUNO MATEUS FILENA
1 @ Para além de modelo e
de teres sido apresentadora do
programa na TVI “Sempre a so­
mar”, integras ou participas em
mais algum projecto?
R: O programa foi uma excelente
experiência, aprendi muito com ele,
mas é passado! Neste momento estou
envolvida num projecto pessoal, que
está a dar os primeiros passos. Trata-
se de trazer os castings de anúncios
de TV para o Norte do país, já que,
actualmente, só existem em Lisboa!
E, também, dou aulas de passerelle
para algumas escolas de manequins!
2 @ É essa a tua maior prio­
ridade? A curto prazo…
R: Sim! A empresa de casting no
Norte, colocando, dessa forma, mais
pessoas a fazer anúncios.
3 @ Já entraste em muitos
lares de famílias portuguesas
através da pequena caixa mágica
que é a televisão. O que é achas
da representação?
R: Tive recentemente uma parti­
cipação especial na série da TVI «Ele
é Ela» e foi engraçado. A área da re­
pre­sentação atrai-me bastante. E há
alguns anos atrás fiz uma figuração
especial para o filme português «Alta-
fidelidade».
Tenho muito respeito por quem
sabe, de facto, representar e, so­
bretudo, por quem mantém vivo
o teatro. A interpretação em TV é
diferente. Não que seja melhor ou
pior, mas a alma que se emprega não
é a mesma.
4 @ Gostarias de realizar
em televisão um projecto mais
aliciante ou interpretar um
pa­pel mais complexo? E se
tivesses de escolher entre a
re­presentação e a moda, qual
seria a tua opção?
R: Adoraria interpretar e cons­
 21 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE
z Andreia Teles desfila sensualidade
truir uma personagem cómica. Ago­
ra, se tivesse de escolher, seria a
re­­presentação. Na moda, já evoluí e
saboreei de tudo…
5 @ Em Portugal ou no
estrangeiro, qual o desfile
mais importante em que já
participaste? Em que países ou
cidades e para que marcas?
R: Em Portugal, Moda Lisboa e
Portugal Fashion! Honestamente,
não sou capaz de precisar para que
marcas já trabalhei, foram tantas…
Mas, sempre que fui para fora, ou
foi com clientes portugueses ou com
clientes estrangeiros que vieram
es­colher manequins portuguesas.
Madrid, Marrocos e Ibiza foram al­
guns desses locais.
6 @ Quem gostarias
genuinamente de conhecer, o
ponto de ser um privilégio para
ti?
R: Dalai Lama! Palavras para
quê? Aprenderia muito com ele, sem
dúvida. E, se ainda fosse viva, Pina
Baucsh. Gostaria de alguns conselhos
dela enquanto mulher emancipada e
lutadora.
7 @ O que é que te tira o sono
à noite?
R: Ou uma grande 3.º Que a ganância fosse um
alegria ou uma grande sen­timento apagado dos corações
decepção. dos homens, que ninguém soubesse
sequer que sentimento era esse.
8 @ Que música
é que fazes questão
que te acompanhe,
seja em casa ou no Preferências
carro? E à noite,
Livro: Um dos muitos preferidos
para sair? «Um curso em milagres»
R: Em casa e no
Filme: A Vida é Bela;
carro, desde clássica, Era uma Vez na América…
a reggae, rock, fado,
Actor: Kevin spacey;
bossa nova e por Robert de Niro
aí fora… Na noite,
Actriz: Kate Winslet
gosto de música Música: Adoro todos os géneros.
electrónica.
Gosto muito da “clair de lune”
porque é intemporal
9 @ O que é Estilista: Nuno Baltazar;
que consideras ser Jonh Galliano, entre outros.
inaceitável num Modelo masculino:
ser humano? Rodrigo Santoro
R: Ingratidão, Modelo feminino:
cobardia e injustiça. Gisele bundchen
Egocentrismo, na Pintor: Miguel Ângelo
verdade. Cor: Arco-íris
Marca veículo: Alfa-Romeo;
10 @ Se Jaguar
pudesses realizar Maior defeito: Teimosa
uma viagem de Maior virtude: Amiga
sonho, que destino Comida predilecta: Caril (toda
desconhecido a comida indiana)
escolherias? Uma citação: “Para alguém ga-
R: Birmânia, nhar, ninguém tem que perder”
Go­rongoza (Mo­çam­ Rádio preferida: Os meus CDs
bi­que(, interior da
Ín­dia e Tibete. Pelo
seu lado ainda muito
ligado a mãe Terra e
por serem culturas tão diferentes, tão Medidas:
distintas da nossa.
Confecção: M
11 @ Num documentário Camisa: M
Busto: 85
sobre a vida selvagem, que
animal interpretarias? Anca: 90
R: Os elefantes, porque vivem Cintura: 65
Sapatos: 40
em família e para a família, e porque
é admirável ser-se tão forte e nunca
recorrer à violência, a não ser quando
atacados. É lamentável sermos os
responsáveis pelo que se passa com
os animais que estão a desaparecer
GOSTO de:
da face da terra e somos tão poucos a Trabalhar, conversar, rir, estar
ter essa consciência. comDos amigos, de rir com os ami-
gos, da praia, do sol, de namorar,
12 @ Se o Planeta Terra se da família, das gargalhadas das
extinguisse em 24 horas, o que é crianças, das marchas populares,
que farias em tão pouco tempo? dos manjericos, ver a minha cade-
R: Faria o que faço todos os dias. la a correr feita doida na praia, do
Eu sei que o meu tempo é precioso, calor do fogo, do barulho da ma-
deira a estalar na lareira, de sushi,
sempre.
do magusto, de cozinhar, de beber
um bom vinho (de preferência bem
13 @ Pede três desejos ao
acompanhada), de ler um livro, de
génio da lâmpada, que ele
ver um bom filme, de um abraço
concede…
sentido, de massagens e viajar!
R: 1.º Que um equilíbrio natural
se desse no planeta terra, fosse na
fome, na mentalidade humana, nos NÃO GOSTO de:
rios que secaram, nos icebergs que De injustiças e violência… E
desapareceram, um ecossistema per´­ to­das as formas de falta de amor,
feito. sejam contra humanos, animais ou
2.º Abundância material e espi­ o Planeta.
ritual para todos.
Vizinhos em alta velocidade
BRUNO MATEUS FILENA
AVE à porta de casa é um
dado adquirido na Puebla
de Sanabria. Será em 2014
e obras já estão adjudicadas
Os sanabreses têm, de facto, mo-
tivos para sorrir. Depois de alguns
cortes milionários no plano de inves-
timentos do “Ministério de Fomento
en Castilla y León”, o seu delegado
do Governo, Miguel Alejo, garantiu
não existirem dúvidas quanto ao se-
guimento da futura estação da rede
de Alta Velocidade Espanhola (AVE)
projectada para Puebla de Sanabria.
Trata-se de uma infra-estrutura que
faz parte da linha do AVE Galiza-
‑Ma­drid e que já tem local escolhido.
Será em Otero, um pequeno povoado
situado a 4 quilómetros da Puebla,
Espanha reforça
z Estação do AVe vai ficar a 4 quilómetros de Puebla de Sanábria
num terreno onde está instalada, ac-
tualmente, uma quinta de criação de
ovelhas.
Contudo, e apesar de adjudi-
cada, as obras atrasaram-se e o
AVE não chegará à Sanabria an-
tes de 2014. No entanto, em ape-
nas dois anos, o comboio conecta-
rá a cidade de Zamora a Madrid.
“O projecto da Estação do AVE na
Puebla está a correr muito bem. Não
te de Orense, já está tudo adjudica-
do. “Em 2014, contamos já ter tudo
pronto, inclusive a estação do AVE na
Puebla”, anunciou José Blanco.
Na opinião do Alcalde, falta uma
auto-estrada que ligue Léon a Bra-
gança para que com o AVE, e o aeró-
dromo de Bragança, para que “se faça
um núcleo de inter-comunicações
importante”. “Se formos capazes de
concretizar estas comunicações, da-
remos um grande passo em frente,
mesmo com a Europa. Aquilo a que
nós chamamos uma rede transeuro-
peia”, afiançou.
Falta uma auto-estrada
que ligue León a Bragança
para aproximar o AVE
do Nordeste Transmontano
“Para além do desenvolvimento
local, vai-nos conectar com todo o
Norte de Portugal, com o aeródromo
de Bragança e só nos falta, mesmo,
a estrada que está mal e temos que
continuar a lutar para que nos façam
uma nova”, lamenta o alcalde, refe-
rindo-se à estrada até à fronteira com
Portugal, no Portelo (Bragança).
Logo que o AVE esteja a funcio-
nar, necessitamos de uma nova es-

caminho-de-ferro
formou parte das restrições impostas trada, pois de Bragança ao AVE e a
pela crise e trabalhámos muito na Madrid seria hora e meia. E Barcelo-
sombra com o Governo de Espanha e na 6 horas. Isso supõe um avanço nas
Enquanto em Portugal, a REFER encerra linhas de comboio por falta graças à sua receptividade, mantêm- comunicações importante”, defende
de segurança, casos do Tua e Tâmega, em Espanha a aposta é na moderni- ‑se as obras do AVE”, afirmou ao Jor- José Blanco.
zação da rede ferroviária. Apesar da certeza do AVE, a empresa espanhola nal Nordeste o alcalde da Puebla de De primordial importância, seria a
Renfe decidiu modernizar os comboios que ligam a Puebla de Sanabria a Sanabria, José Blanco ligação Puebla-Bragança. “A ver se co-
Valladolid. O modelo anterior atingia uma velocidade de 120 quilómetros/ Questionado sobre o andamento brimos, primeiro, o troço entre a Pue-
hora, enquanto que, actualmente, os comboios alcançam os 160 Km/h. das obras no troço Galiza-Zamora, o bla e Bragança, que é o que mais im-
Este incremento na velocidade reflecte-se numa redução de 12 ou 14 minu- responsável declara que, até ao limi- pulso necessita”, sublinha o autarca.
tos, consoante o sentido da viagem. A substituição dos chamados “Regio-
nais” não se traduz, apenas, no tempo, mas, também, ao nível do conforto,
fiabilidade e num aumento dos lugares, passando de 56 a 123 disponíveis.
Houve, ainda, a preocupação por parte da Renfe em adaptar o transporte
para pessoas com mobilidade reduzida.

Electroencefalogramas - EEG
Neurologia | Psicologia Clínica e Educacional
Medicina Geral | Ginecologia e Obstetrícia
(ecografia, biópsias, papanicolau) | Dermatologia
Ortopedia | Nutrição e Terapia da Fala MORADIA INDIVIDUAL MORADIA r/c e 1º andar T3 como novo
   Fisioterapia Avançada Móveis, Aquecimento, No centro da cidade Av. das Forças Armadas
Lareira e Garagem (Estação) Aquecimento e Móveis
NOVA
DE: 150.000,00 € 80.000,00 € 90.000,00 €
ESPECIALIDA
Urologia T3 novos T2 novo T2 usado
Aquecimento, Móveis Cozinha, Aquecimento, Móveis Cozinha, No centro
Av. S. Apolónia, Lote H, r/c Esq.
ta
e WC, Garagem e Roupeiros Garagem da cidade
Tel./Fax: 273 381 546 100.000,00 € 82.500,00 € 50.000,00 €
Tel./Fax: 273 381 548
BRAGANÇA

21 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE 

 NORDESTE REGIONAL

Xx
TERESA BATISTA

Ema
Abho.

zX

 21 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE


Jovem morre na apanha da maçã
Glória Lopes
Tragédia bate à porta
de família da aldeia
de Candoso (Vila Flor)
A GNR está a investigar a possibi-
lidade de homicídio por negligência
no caso que envolve a morte de um
jovem de 16 anos, falecido na passa-
da quinta-feira, ao final da tarde, em
Candoso, concelho de Vila Flor.
A vítima caiu de uma carrinha, aca-
bando por ser atropelado pelo mesmo
veículo, quando se encontrava num
pomar, onde vários trabalhadores da
aldeia colhiam maçãs para um pro-
prietário agrícola. Na mesma carrinha
de caixa aberta viajava a vítima mortal,
outro rapaz de 16 anos e mais três adul-
tos, nomeadamente a mãe do morto.
Renato Escobar, estudante da Es-
cola Profissional de Ansiães, estava a
ser transportado na carroçaria de uma
carrinha de caixa aberta, quando caiu
e foi colhido pelas rodas traseiras do
veículo que transportava outros tra-
São postes como
este que dificultam
a passagem
de qualquer peão,
principalmente
dos que se deslocam
em cadeira de rodas
ou transportam
carrinhos de bebé.
Fica junto à Central
Rodoviária
de Bragança.
21 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE
z Familiares e amigos de Renato Escobar concentraram-se em frente à casa do jovem
balhadores. Não se conhecem os mo-
tivos da queda, embora se suspeite
de um desequilíbrio. O comandante
dos Bombeiros de Vila Flor, António
Martins, referiu que, quando o so-
corro chegou ao local do acidente, o
rapaz apresentava ferimentos muito
graves. “Os bombeiros que o assisti-
…Em flagrante
Envie-nos as suas sugestões para geral@jornalnordeste.com
TÊXTEIS LAR
NORDESTE REGIONAL
Na passada sexta-feira, as auto-
ridades ouviram as pessoas que esta-
vam presentes na altura do acidente,
e segundo uma fonte da GNR, estará
a ser investigada a possibilidade de
homicídio por negligência. Na aldeia,
os populares e a família escusaram-se
a prestar declarações, mas um primo,
emigrante em Franca, garantiu que
Renato Escobar “não trabalhava na
apanha da maçã, apenas tinha ido ao
campo dar um recado à mãe”.
O funeral realizou-se este fim-de-
semana. A população estava conster-
nada e chocada com o sucedido.
CASOS DE POLÍCIA
Vila Flor
Assalto
ram informaram que o jovem estava
muito magoado, não se mexia e o seu sob suspeita
estado de saúde era grave”, referiu.
Para o local foram accionados ou- A Policia Judiciária (PJ) está a
tros meios, nomeadamente o helicóp- investigar a hipótese de o assalto
tero do INEM estacionado em Mace- que ocorreu num posto de abaste-
do de Cavaleiros, mas o rapaz acabou cimento de combustíveis no centro
por morrer no local da tragédia. de Vila Flor, na noite da passada
sexta-feira, tenha sido realiza-
do com a conivência do próprio
funcionário do estabelecimento.
Uma fonte adiantou ao Jornal
Nordeste que o indivíduo já terá
confessado, mas a PJ escusou-se
a prestar declarações.
Durante o assalto, que ocorreu
cerca das 21h55, o funcionário, de
30 anos, que na altura se encon-
trava sozinho no local, foi manie-
tado, enquanto um segundo in-
divíduo munido de uma arma de
fogo assaltava a caixa registadora,
tendo fugido após ter retirar o di-
nheiro. “O alerta só foi dado por
um cliente que chegou e verificou
que o funcionário estava amarra-
do e com a boca tapada com fita
adesiva dentro das instalações do
posto de abastecimento”, referiu
o tenente Ferreira, comandante
do posto da GNR em Vila Flor.
A quantia furtada deve ron-
dar os 500 euros, segundo os cál-
culos feitos no local na altura em
que as autoridades registaram a
ocorrência.
G.L.
Junte 10 senhas e terá direito a uma lavagem grátis
Zona Industrial, Lote 214-B4 r/c
Tel. 273328152 • Tlm. 962359345

 NORDESTE REGIONAL

Estudantes agarrados à “lhéngua”

FRANCISCO PINTO
Metade da população
escolar do Agrupamento
de Escolas de Miranda
do Douro escolheu Língua
Mirandesa como disciplina
de opção
Metade dos alunos do Agrupa-
mento de Escolas do Concelho de
Miranda do Douro (AECMD) – num
total de 850 – escolheu a Língua Mi-
randesa como disciplina de opção.
O número de alunos matricula-
dos tem vindo a crescer nos últimos
quatro anos, situação que é encarada
como “ bastante positiva”.
“O mirandês é uma disciplina de
opção o que vai aumentar a carga ho-
rária dos alunos. Por esse motivo está
demonstrado o interesse da popula-
ção escolar em aprender a escrever
e falar a segunda língua oficial em
z Aos poucos, o Mirandês toma conta das salas de aula
Portugal”, salientou António Santos,
presidente do AECMD.
“O interesse demonstrado pelos
alunos em aprender mirandês ajuda
à preservação da língua materna”,
observou o docente.
Os responsáveis pelo ensino no
concelho de Miranda do Douro acre-
ditam que “quem souber falar miran-
dês poderá ter outras hipóteses de
futuro na região em matéria de em-
prego e formação pessoal ”.
Apesar da pro-
cura, o Ministério da
Educação ainda não
reconhece a Língua
Mirandesa como
disciplinar curricu-
lar.
“É importante
a criação de uma
entidade exterior à
Escola que prepare
programas e manu-
ais e mesmo tempo
avalie os professores
para depois se avan-
çar para o reconhecimento oficial do
mirandês como disciplina curricu-
lar”, frisou António Santos.
Na opinião do professor de Lín-
gua Mirandesa, Domingos Raposo,
“o facto dos alunos se inscreverem na
disciplina só revela que se interessam
pela sua cultura e pelas suas raízes”.
“Os alunos que melhores resultados
escolares conseguem na disciplina
de Língua Portuguesa, estão matri-
culados em Língua Mirandesa, uma
situação que os valoriza”, conclui o
docente.
No entanto, Domingos Raposo
deixa um alerta: “o mirandês como
língua minoritária está ameaçada de
extinção”.
Apesar da procura, a Língua
Mirandesa ainda não é
reconhecida como disciplinar
curricular
Para já os manuais de apoios dis-
poníveis paras os estudantes de mi-
randês são a Convenção Ortográfica
da Língua Mirandesa e um dicionário
de mirandês/português. “Era impor-
tante a elaboração de um prontuário
ortográfico de mirandês ”, salientou
Domingos Raposo.
Recorde-se que mirandês é leccio-
nado nas escolas do concelho de Mi-
randa do Douro, desde o ano lectivo de
1986/ 87. Actualmente é ensinado des-
de ensino pré-escolar até ao 12.º ano.

Fundação para defender Língua Mirandesa

F.P.
Organismo terá autonomia
e capacidade para servir
de interlocutor na defesa
da ‘lhéngua’
A Fundação da Língua Mirandesa
já tem Comissão Instaladora e deverá
estar a funcionar até ao final do ano.
De acordo com o presidente da
Câmara Municipal de Miranda do
Douro, Artur Nunes, a criação desta
comissão é o primeiro passo para a
afirmação da Língua Mirandesa.
“Houve muita gente ao longo dos
últimos anos a trabalhar de forma vo-
luntária em prol da língua mirande-
sa, por vezes desagradados. Com esta
atitude pretendeu -se profissionalizar
o mirandês através da institucionali-
zação da segunda língua oficial em
Portugal”, sintetizou o autarca.
z Autarquia instituiu o Dia Lígua Mirandesa a 17 de Setembro
A comissão engloba um grupo
de personalidades ligadas ao estudo,
ensino e promoção da língua miran-
desa, como Amadeu Ferreira, Júlio
Meirinhos, Carlos Ferreira, Domin-
gos Raposo, Mário Correia, Paulo
Meirinhos, Alfredo Cameirão, Duarte
Martins e Artur Nunes.
O objectivo deste organismo é
unir pessoas ligadas a “diversas áre-
as do mirandês”, tais
como o estudo da lín­
gua, poesia, teatro
po­pular mirandês e
a música mirandesa.
“A criação de uma lei
que reconhecesse o
mirandês como lín-
gua oficial era con-
siderada uma inicia-
tiva condenada ao
fracasso. Mas quem
pensava assim estava
enganado”, afirmou
Júlio Meirinhos, ex-
deputado socialista e mentor do pro-
jecto-lei que reconheceu o Mirandês
como segunda língua oficial. Segun-
do o responsável, há membros do Go-
verno que têm a informação precisa
e capacidade política para tomarem
decisões em relação ao futuro da lín-
gua mirandesa, e há empresas, como
a EDP ou a REN, empenhadas em
apoiar todo o processo.
Por isso, a criação do instituto ou
de uma fundação “será um passo ne-
vrálgico para a futuro do mirandês”,
acrescenta Meirinhos.
Unir as pessoas ligadas
a “diversas áreas do mirandês”
Por outro lado, vários linguistas
defendem que a criação do Instituto
ou Fundação da Língua Mirandesa
radica na existência de um organismo
com personalidade jurídica, autono-
mia e com capacidade de servir como
interlocutor na defesa dos direitos
da língua mirandesa. A novidade foi
lançada no Dia da Língua Mirandesa,
que se comemora a 17 de Setembro.
A iniciativa ficou marcada por uma
série de iniciativas onde se destacou
uma homenagem a pessoas que de-
ram “impulso à língua”, onde se des-
tacam Manuela Barros Ferreira, Do-
mingos Raposo e Júlio Meirinhos.

FICHA TÉCNICA
email:geral@jornalnordeste.com
Fundador: Fernando Subtil | Director: João Campos (C.P. Nº 4110) | Secretária de Redacção e Administração: Cidália M. Costa
Marketing e Publicidade: Bruno Lopes | ASSINATURAS: Sandra Sousa Silva | PAGINAÇÃO: João Paulo Afonso
REDACÇÃO: Bruno Mateus Filena (C.P. N.º 9088), Orlando Bragança, Glória Lopes (C.P. N.º 4146), Teresa Batista (C.P. N.º 7576) e Toni Rodrigues
Correspondentes: Planalto Mirandês: Francisco Pinto | Mirandela: Fernando Cordeiro e José Ramos | Torre de Moncorvo: Vítor Aleixo
FOTOGRAFIA: Studio 101 e RC Digital
Propriedade / Editor: Pressnordeste, Lda. – Contribuinte N.º 507 505 727
Redacção e Administração: Rua Alexandre Herculano, N.º 178, 1.º, Apartado 215, 5300-075 Bragança – Telefone: 273 329 600 • Fax: 273 329 601
Registo ICS N.º 110343 | Depósito Legal n.º 67385/93 | Tiragem semanal: 6000 exemplares
Impressão: Diário do Minho – Telefone: 253 609 460 • Fax: 253 609 465 – BRAGA
Assinatura Anual: Portugal – 25,00 € | Europa – 50,00 € | Resto do Mundo – 75,00 €

 21 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE


Uma aldeia que fala Mirandês
FRANCISCO PINTO
Paradela preserva
a tradição da ‘Lhéngua’,
que tem vindo a ganhar
novos adeptos
Na aldeia de Paradela, concelho de
Miranda do Douro, a língua mirande-
sa ainda é usada no dia-a-dia para co-
municar. Apesar de a “lhéngua” estar
a perder falantes, fruto da desertifi-
cação das aldeias nordestinas, aqui as
pessoas entendem-se através da lín-
gua herdada dos seus antepassados.
Nesta pequena localidade, si-
tuada em pleno Parque Natural do
Douro Internacional, com pouco
mais de 80 fogos e pouco mais de
200 habitantes, a vida corre deva-
gar, ao ritmo das tarefas agrícolas.
Mas, a população, na sua maio-
ria idosa, encarrega-se de manter
viva a língua e cultura mirandesa.
Ali, onde o rio Douro entra em
território nacional, as tradições do
passado estão presentes. Porém, a
emigração e a procura de melho-
res condições de vida levaram mui-
tos dos seus habitantes para ou-
tros ponto do País de do mundo.
No entanto, quem percorrer as
ruas da aldeia raiana depressa se
apercebe que está numa localidade
onde convivem três idiomas: o mi-
randês, que é a língua materna, o
português, trazido pelos “fidalgos”
de Miranda, e o castelhano, trazi-
do pela rádio e televisão e pelos vi-
z É neste local que o Douro entra em Portugal
21 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE
z Em Paradela, a língua mirandesa ainda é usada no dia a dia
zinhos oriundos da localidade do
Castro, que se deslocam com fre-
quência a Paradela para o tradicio-
nal convívio entre as gentes da raia.
O presidente da Junta de fre-
guesia de Paralela (JFP), Artur Go-
mes, é um homem que conhece o
termo da sua freguesia como a “pal-
ma das mãos” e tem orgulho em vi-
ver numa terra com características
únicas do ponto de vista geográfico.
“ Paradela é a aldeia mais oriental
do território nacional. A parte mais
larga do território português mede-se
daqui de Paralela até à foz do rio Nei-
va, no Minho, e não nos podemos es-
quecer que é nesta freguesia onde na
região Norte termina a chamada raia
seca para dar lugar à ria molhada, ou
seja, a separação de Portugal e Espa-
nha pelo rio Douro”, realça o autarca.
Apesar da beleza natural da re-
gião, da sua gas-
tronomia e tradi-
ções, a demanda
das suas gentes
para outros locais
faz esquecer um
pouco o passado
de uma aldeia pa-
cata, entalada en-
tre a fronteira e a
região do Planalto
Mirandês.
“Aqui fala-
se com frequên-
cia o mirandês
LUGARES
VOZES
Aurora Sebastião
Agricultora
“No passado, quando
eu era catraia, o mi-
randês era a língua da
família. Em nossa casa
falávamos mirandês à
mesa, ao serão. Era a
língua utilizada em conversas de
família. Acho que se deveria au-
mentar o número de professores
de mirandês e incentivar mais os
alunos a apreenderem o mirandês”.
Augusto Preto
Ex-guarda fiscal
“Antigamente, como
não havia rádio, nem
e, em tempo de férias, a vitalida-
televisão, o mirandês
de da língua ainda ganha mais ex-
era mais falado. Ago-
pressão. As pessoas ainda falam o
ra já poucos falam o
mirandês, mas nada que se pare-
mirandês, a não ser os
ça com os tempos de antigamen-
mais velhos. O mirandês começa a
te”, salienta o presidente da Junta.
fundir-se com o português, o que,
Para Artur Gomes, a sua aldeia
por vezes, tira a pureza à língua
não é isolada, até porque tem boas li-
materna. É preciso fazer mais para
gações à sede de concelho, capital de
preservar o mirandês”.
distrito e Espanha.
Investigadores estimam cerca Albina Martins
Comerciante
de 12 mil pessoas a falar
mirandês espalhadas pelo País “Aqui no meu café
as pessoas mais ve-
e pelo mundo lhas ainda falam o
mirandês. Já os mais
O registo da perda de falantes jovens são poucos
do mirandês não acontece só em Pa-
os que falam. Quem
radela. Desde o início da década de mais fala o mirandês são as pes-
1960, que o mirandês tem perdido
soas na casa dos 60 a 70 anos de
um pouco das suas raízes. Em cerca idade. Não percebo porque é que
de 50 anos, a “lhéngua” perdeu 50 os jovens que aprendem o miran-
por cento dos seus utilizadores. dês não o falam nas suas aldeias”.
Segundo os investigadores, há
ente sete a oito mil falantes, repartidos
por aldeias dos concelhos de Miranda Maria Rosa Rodrigues
do Douro e Vimioso. Se a este número Doméstica
se juntarem os mirandeses na diáspo-
“Na minha juventude
ra, o número aumenta para os 12 mil.
falava-se mais o mi-
Recorde-se que o mirandês é fala-
randês, porque poucas
do numa área geográfica de cerca de
vezes saíamos da al-
500 quilómetros quadrados, junto à
deia. Agora, penso que
raia nordestina.
volta a haver vontade
No entanto, e segundo estudos
em falar mirandês, já que há mui-
divulgados, o mirandês é uma língua
tas crianças a aprender”.
minoritária “ameaçada de extinção”.
Verão

 NORDESTE REGIONAL
Famílias abandonam idosos no hospital
Glória Lopes
Unidades de saúde
deparam-se com idosos
que não têm quem os acolha
após as altas médicas
Há cada vez mais idosos que são
abandonados pelas famílias no hos-
pital e que, após a alta médica, não
têm quem os acolha. A situação foi
denunciada pelo governador civil
de Bragança, Jorge Gomes, durante
a cerimónia de atribuição do certi-
ficado de acreditação internacional
ao Centro Hospitalar do Nordeste
(CHNE) na passada quinta-feira (ver
texto em baixo).
Jorge Gomes está preocupado com
estes casos e lamenta que existam fa-
miliares de seniores que “os entregam
nos cuidados hospitalares por uma
questão de urgência médica, para te-
rem acesso aos cuidados, mas depois
nunca mais os vão buscar”, revelou.
O governador adiantou que esta
é uma forma que as famílias arranja-
ram “para passar o problema para o
hospital”, e sublinha que é necessário
intervir nas situações. “Não é um pro-
blema de muita gente, mas é preciso
evitá-los ao máximo, acima de tudo
responsabilizar quem faz isso e cha-
má-los a assumir as suas responsa-
bilidades. A família é a primeira res-
ponsável pelos seus idosos”, afirmou.
O presidente do conselho de Ad-
ministração do CHNE, Henrique Ca-
Hospitais de Macedo e Mirandela certificados
G.L.
CHNE recebeu acreditação
internacional pela
qualidade do serviço
As unidades de Macedo de Ca-
valeiros e Mirandela, integradas
no Centro Hospitalar do Nordeste
(CHNE) foram acreditadas pelo He-
althcare Accreditation and Quality
Unit (CHKS).
O projecto, em curso desde 2007
naquelas unidades hospitalares, cul-
mina com a Acreditação pela Entida-
de Internacional, só ficará completo
com a inclusão da unidade hospitalar
de Bragança, onde ainda estão em
curso obras de requalificação, mas
que deverá iniciar-se ainda este ano.
O certificado de acreditação foi
entregue ao presidente do conselho
de administração do CHNE, Henri-
 21 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE
z PX
z Idosos desesperam com a rejeição dos familiares
z Henrique Capelas recebeu certificados em nome do CHNE
que Capelas, na passada quinta-feira.
O destacou que se tratou de “um
trabalho enormíssimo” de todos os
pelas, admitiu que há casos de aban-
dono de idosos nos serviços de saúde
do distrito. “Esta unidade não foge à
regra. As pessoas levam os familiares
ao hospital e depois, com a desculpa
que vão a um casamento ou a uma
festa, não vão buscá-los quando têm
alta”, lamentou o responsável.
Trata-se de um problema social
que está a crescer. “Primeiro as pes-
soas saíam do hospital para ir morrer
a casa, agora saem de casa para vir
morrer ao hospital”, explicou o res-
ponsável.
Problema pode estar relaciona-
do com a falta de estruturas
de apoio aos idosos no distrito
Nestas situações, o hospital trata
de encaminhar os idosos abandonados
para instituições, nomeadamente para
a rede de cuidados continuados. Jorge
Gomes pensa que os abandonos podem
estar relacionados com a falta de estru-
turas de apoio aos idosos no distrito.
“Muitas vezes esses casos acontecem
quando os filhos pretendem institucio-
nalizar os pais, mas como existem lis-
tas de espera, atiram com o problema
para o CHNE, que vai ter que arran-
jar uma instituição, porque não pode
deixar as pessoas na rua”, explicou.
Para minorar o problema, o go-
vernador civil defende o reforço dos
equipamentos de apoio ao domicílio
e ajudas à melhoria das condições de
habitabilidade, para que os idosos fi-
quem na sua habitação.
profissionais dos elevou os seus padrões de qualidade,
hospitais de Mace- tendo como referência o Manual In-
do de Cavaleiros e ternacional de Acreditação dos Hos-
Mirandela, que per- pitais. “Passou pela melhoria no ser-
mitiu conferir que viço, mudanças de que muitas vezes
dispõem de um ní- os utentes não se apercebem, 80% ou
vel de qualidade de 90% dos actos dos processos são im-
funcionamento que perceptíveis aos doentes, mas essas
é o exigível. linhas estão lá”, referiu o presidente
O processo de do CHNE.
acreditação foi de- O processo de acreditação defi-
senvolvido no âm- ne linhas e estratégias de actuação,
bito da Estratégia da bem como as regras e procedimen-
Qualidade, e traduz- tos a utilizar pelos profissionais para
se numa melhoria chegar à boa prática clínica. “É uma
efectiva dos serviços creditação muito técnica, sem que o
hospitalares, parti- conceito se esgote nesses manuais e
cularmente ao nível procedimentos. O mais importante
das acessibilidades, é o aspecto da humanidade aliado à
sinalização, saídas e qualidade”, acrescentou Henrique
planos de emergên- Capelas.
cia, higiene, esteri- A empresa que tratou do proces-
lização, bem como de outros proce- so de acreditação já o fez em mais de
dimentos que garantam a segurança 400 hospitais de 17 países, 22 dos
de profissionais e utentes. O CHNE quais em Portugal.

“Médicos não querem um hospitalinho”
G.L.
CHNE investe 500 mil euros
para reduzir listas
de espera em Ortopedia
O Centro Hospitalar do Nordeste
(CHNE) aumentou em 24,5 % o nú-
mero de cirurgias na especialidade
de Ortopedia. Esta melhoria permi-
tiu reduzir as listas de espera, mas o
presidente do conselho de adminis-
tração do CHNE não está satisfeito,
e quer baixar ainda mais. Para o efei-
to serão investidos mais de 500 mil
euros para realizar um programa de
produção “adicional e excepcional”,
na área da Ortopedia para reduzir
“significativamente” as listas de espe-
ra naquela especialidade médica.
A procura de cirurgias na área
de Ortopedia é muito grande, admi-
tiu Henrique Capelas, uma situação
que está relacionada com o envelhe-
cimento da população. “Somos uma
região com um índice de envelheci-
mento muito grande e muito superior
ao do país. Temos 150 mil pessoas
dispersas, com graves problemas de
acessibilidades”, lamentou.
Aliás, para o responsável pelo
CHNE todos estes factores contri-
123,76
21 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE
z Programa de cirurgias em Ortopedia promete dar resposta à procura
buem para a saúde na região “seja
cara, o que causa enormes constran-
gimentos e problemas, porque tem
características muitas diferentes,
onde as patologias na área óssea se
manifestam mais, dado o elevado en-
velhecimento da população”.
Actualmente, a unidade dispõe de
11 cirurgiões de Ortopedia. Mesmo
assim, continua a ser uma das áreas
com maiores listas de espera, “que
deve ficar resolver com o programa
adicional, pois a procura é muita”,
sublinhou.
Paradigmático é o caso de Oftal-
mologia, cujas listas de espera redu-
ziram, uma vez que o CHNE registou
um dos maiores crescimentos no país
ao nível da cirurgia de ambulatório.
“Eliminámos completamente as lis-
tas de espera de cataratas, apenas
com recursos nossos”, frisou.
107,61
NORDESTE REGIONAL
Ainda assim continuam a existir
listas de espera em outras especiali-
dades, nomeadamente na Otorrino-
laringologia, “que estamos a tentar
resolver”, asseverou o presidente do
CHNE.
Quanto à falta de médicos, Hen-
rique Capelas, diz que, lentamente,
o problema está a ser resolvido. “Es-
tamos constantemente a trabalhar
nisso. Com o tempo vai resolver-se,
sustenta o responsável.
CHNE vai assinar protocolos
com a Universidade do Porto
para receber médicos
em regime de internato
Nesta matéria, a criação do
CHNE foi decisiva, pois deu dimen-
são e massa critica. “Não pensem que
o hospital de Bragança, de Mirandela
ou de Macedo de Cavaleiros, só por
si, podiam sobreviver. Não exerciam
o mínimo de atractividade nos jovens
médicos, que não querem vir para
um ‘hospitalinho’ com esta dimensão
”, atestou.
Em breve o CHNE vai assinar
protocolos com a Universidade do
Porto com vista a receber médicos
em regime de internato.

 NORDESTE REGIONAL

Macedo inaugura Centro Escolar

Glória Lopes
Estabelecimento concentra
230 alunos das escolas
da cidade que encerraram
este ano
A maioria dos alunos que fre-
quenta o 1.º Ciclo do Ensino Básico
do concelho de Macedo de Cavaleiros
já estuda no novo Centro Escolar da
cidade. O equipamento, construído
de raiz, é frequentado por 230 crian-
ças, mas com a integração das crian-
ças do ensino pré-escolar, o número
total de alunos atingirá um número
próximo dos 400.
O Centro Escolar substitui quatro
escolas que funcionavam na sede de
concelho, todas encerradas este ano
lectivo. A rede de escolas do 1.º Ciclo
vai funcionar com dois centros esco-
lares na cidade e duas escolas na área
rural, em Chacim e Morais, ambas
com mais de 20 alunos.
O novo edifício, com estrutura ur-
bana de grandes dimensões e espaço
arquitectónico de relevo, foi constru-
ído num terreno de 8167 m2 com uma
área bruta de construção de 3567 m2
e garantiu a instalação de diferentes
níveis de ensino com as condições
ideais para o bom funcionamento de
cada um deles.
O centro teve um custo total de 3,1
milhões de euros, comparticipado em
cerca de 2,3 milhões de euros por fun-
dos comunitários, ao passo que o resto
da verba foi suportada pelo município.
Bragança
z Beraldino Pinto visitou alunos no dia da inauguração Centro Escolar
O espaço é constituído por 16 sa-
las de aula, biblioteca, refeitório, sala
de informática, sala multiusos, de di-
recção e professores, reprografia, en-
fermaria, dois parques infantis e um
polidesportivo. O centro escolar vai
acolher os alunos que frequentam as
antigas escolas primárias que não dis-
põem de condições para oferecer ser-
viço de refeições. Além disso, o novo
pólo escolar vai permitir cumprir o
objectivo da escola a tempo inteiro e
disponibilizar aos alunos infra-estru-
turas e equipamentos de qualidade.
O autarca local, Beraldino Pinto,
referiu-se ao dia da inauguração, que
teve lugar no passado dia 13 de Se-
UTAD preencheu
95% das vagas
Centenas de novos
estudantes ‘invadem’
o campus universitário
A Universidade de Trás-os-Mon-
tes e Alto Douro (UTAD) ocupou 95%
das vagas logo na primeira fase do
concurso nacional de acesso ao ensi-
no superior. Assim, dos 1337 lugares
que apresentou ao concurso, 1269 já
foram preenchidos.
Esta divulgação de resultados fez
acorrer centenas de jovens ao Cam-
tembro, no arranque do ano escolar,
como uma de muita alegria. “A Câma-
ra Municipal empenhou-se a todos os
níveis na concretização deste projec-
to, pelo que a abertura do novo Cen-
tro Escolar é motivo de uma enorme
satisfação, é um marco importante
para todo o concelho, porque não é
todos os dias, nem todas as décadas,
que são inauguradas umas instala-
ções do género”, explicou o autarca.
Centro representa
um investimento total
de 3,1 milhões de euros
O edil está convicto de que as con-
dições físicas criadas “facilitarão o tra-
balho dos professores e educadores,
estes que todos os dias lidam com as
crianças, levando a uma melhor educa-
ção e formação, que todos desejamos”.
alunos encontram, também, balcões
de informação sobre bolsas de estudo
e alojamento em residências univer-
sitárias, um outro de esclarecimentos
e encaminhamento da Associação
Académica e ainda um balcão de uma
instituição bancária.
Refira-se que o número total das
novas admissões à UTAD só será co-
nhecido após a conclusão de todas as
fases de matrícula, e incluirá, não só
os estudantes que virão ainda a ser
colocados nas 2.ª e 3.ª fases deste
concurso, como também os admi-

CESPU cria nova oportuni- pus da UTAD para efectuarem as suas

matrículas nos respectivos cursos.
A Universidade disponibilizou, para
tidos através, designadamente, dos
concursos, com vagas próprias, desti-
nados a Maiores de 23, e outros para

dade para Maiores de 23 o efeito, um amplo espaço no átrio

da Biblioteca Central, onde os novos
licenciados e para os titulares de cur-
sos de especialização tecnológica.

Osça.A escola da CESPU (Coope- formação superior mas já integrados

rativa de Ensino Superior Politécnico
e Universitário) em Bragança abriu
a segunda fase de candidaturas no
âmbito do Programa Maiores de 23,
dirigida apenas para o curso de Psi-
cologia.
Trata-se de uma licenciatura em
Psicologia Geral que abre as portas
para as mais atractivas e variadas es-
pecializações e saídas profissionais:
Psicologia Clínica e da Saúde; Psi-
cologia Forense e da Transgressão;
Psicogerontologia; Psicologia da Dor
e muito mais.
Os interessados podem efectuar a
respectiva inscrição até 30 de Setem-
bro.
Precisamente a pensar nos poten-
ciais interessados em dar inicio a uma
na vida activa de trabalho, o curso em
causa vai funcionar em horário Pós-
Laboral, facilitando a conciliação en-
tre o trabalho e as aulas.
Recorde-se que está igualmente
aberta a segunda fase de candidatu-
ras ao Ingresso no Ensino Superior,
dispondo a Escola da CESPU de Bra-
gança, neste momento, de vagas ape-
nas para o curso de Psicologia.
Com mais de 25 anos de experi-
ência no Ensino Superior, a CESPU
aposta na formação de qualidade,
contando com pessoal docente alta-
mente qualificado, capaz de dar ao
ensino a exigência necessária para
formar profissionais devidamente
preparados para integrarem o mer-
cado de trabalho. z Centenas de estudantes acorreram ao campus para fazerem as matrículas

10 21 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE


“Pareciam formigas a entrar no autocarro”
BRUNO MATEUS FILENA
Empresário de Bragança
relata o que se passou
após o acidente que vitimou
9 portugueses em Marrocos
Talvez não saiba, mas dois cida-
dãos de Bragança viajavam no pa-
quete Funchal, juntamente com os
passageiros da excursão de autocarro
a Marrocos que resultou na morte de
nove portugueses.
Marco Gonçalves e outro empre-
sário de Bragança embarcaram em
Lisboa num cruzeiro rumo a Gibral-
tar, Málaga e Ceuta, mas o destino
deixou-os à margem da tragédia.
“Nós adormecemos e fomos até Ceuta
tomar o pequeno-almoço, mas a pé.
Daí não termos ido a esse passeio”,
afirma o empresário.
Mesmo assim, conta cenas de hor-
ror nos momentos após o acidente,
com base nos relatos que lhe chega-
ram pelos companheiros de viagem.
“Dois minutos após o autocar-
ro cair, apareceram, logo, vinte e tal
marroquinos que assaltaram os mor-
tos e os feridos. Dinheiro, documen-
tos, máquinas de filmar, fotográficas,
21 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE
telemóveis... Levaram tudo!”, asse-
gura o jovem empresário.
“Uma senhora disse-me que pare-
ciam formigas a entrar no autocarro.
Pensaram que os marroquinos esta-
riam ali para os ajudar, mas o que eles
fizeram foi agarrar em tudo aquilo
que puderam e fugir”, recorda Marco.
Segundo o empresário, há algo
mais que pode explicar as causas do
acidente, para além da velocidade,
nevoeiro e óleo na estrada. “Durante
o percurso, o motorista teve várias
discussões com condutores de ou-
z Pilhagens marcaram os momentos que se seguiram à tragédia
NORDESTE REGIONAL
tras viaturas e houve, até, um auto-
carro que não fazia parte do grupo
e que chegou a tentar empurrar o
autocarro dos portugueses para fora
da estrada”, afiança Marco Gonçal-
ves, que vai mais longe nos relatos:
“um autocarro que se despista numa
auto-estrada com centenas de metros
de descampado e encontra óleo, pre-
cisamente, naquele local, onde existe
uma ravina, é, no mínimo, estranho”,
defende, ao mesmo tempo que fala de
“rivalidades” entre empresas concor-
rentes de transporte de passageiros.
z Marco Gonçalves relata o pior
“Dinheiro, documentos,
máquinas de filmar, fotográficas,
telemóveis... Levaram tudo!”
Revoltado com toda a situação,
desabafa: “No regresso, estavam pes-
soas a precisar de assistência e eles
só queriam ver a documentação para
os deixar passar. Havia muitos a san-
grar, a gritar, e eles só queriam ver a
documentação. Foram desumanos!”,
considera o empresário.
zX
11
 NORDESTE REGIONAL

Xx
GLÓRIA LOPES

Ala
O ldo.

12 21 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE


Mogadouro quer fazer contas
com o Estado
Francisco Pinto
Se o Estado pagasse
o que deve, o município
ainda ficava com 1 milhão
de euros em tesouraria,
garante autarca
Numa altura em que grande parte
dos municípios portugueses se debate
com problemas financeiros, o presi-
dente da Câmara Municipal de Moga-
douro, Moraes Machado, garante que
a autarquia respira “saúde financeira”.
Em declarações ao Jornal Nor-
deste, o edil assegura que o município
a que preside “não tem tido dificulda-
des em satisfazer os compromissos
assumidos, mesmo com as imposi-
ções das metas e objectivos traçados
pelo Governo central”.
Aliás, assevera o autarca, “se o Es-
tado nos pagasse o que deve ao muni-
cípio de Mogadouro, pagaríamos to-
das as dívidas de curto prazo e ainda
ficávamos com um milhão de euros
em tesouraria”.
PS-Mogadouro quer vitória
Francisco Pinto
Concelhia rosa promete
apresentar um candidato
forte na corrida à Câmara
Cerca de duas centenas de militan-
tes PS dos concelhos de Mogadouro e
Alfândega da Fé reuniram-se, no pas-
sado dia 12, no santuário do Santo An-
tão da Barca, num convívio que assina-
lou a ‘rentrée’ daquela força política.
21 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE
z Câmara de Mogadouro não tem dificuldades em pagar aos fornecedores num prazo de 15 dias
Ao autarca adianta, mesmo,
“que a Câmara não tem dificuldades
em pagar os seus fornecedores num
prazo de 15 dias”. Por isso, Moraes
Machado não hesita em convidar os
fornecedores de serviços que tenham
facturas por liquidar a dirigirem-se
aos serviços financeiros do município
Na hora dos discursos, o presiden­
te da Comissão Política Concelhia de
Mogadouro do PS, Miguel Rito, avan-
çou que o partido “vai definir um can-
didato com vista a alcançar as vitória
no concelho nas eleições autárquicas
de 2013”.
Sem avançar nomes, o líder con-
celhio defendeu que “o candidato
tem de ser uma pessoa conhecedora
das ambições do concelho e que, ao
mesmo tempo, consiga criar elos de
união entre as Juntas de Freguesia e
a Câmara”.
“para receberem”.
Segundo o autarca, o município
está em condições de pagar as suas
dívidas de curto prazo até ao próximo
dia 22 de Outubro. “Feito o balanço
até ao final do mês de Setembro, ve-
rificamos que estamos de boa saúde
financeira”, sintetiza Machado.
Apesar dos rumores come-
çarem a surgir no panorama
político mogadourense, Mi-
guel Rito avançou que “não
há nenhum nome em cima da
mesa”. No entanto, rematou
“a estratégia esta definida”.
O convívio serviu para tro-
car experiências entre os mili-
tantes e simpatizantes socia-
listas, tendo tido como palco
um local de grande significado
para os dois concelhos ribeiri-
nhos do rio Sabor.
NORDESTE REGIONAL
Já a dívida a longo prazo “está
controlada” e ronda os 7,3 milhões
euros, o que representa um endivida-
mento que ronda os 30 por cento.
Edilidade adiantou largo
milhares de euros na comparti-
cipação de obras já executadas
“O pagamento da dívida a longo
prazo obriga-nos a um compromisso
de 271 mil euros, para o ano corrente,
sendo que o montante vai diminuindo
à medida que os anos passam”, conta-
biliza Morais Machado.
Agora, o município de Mogadou-
ro só espera que o Estado também
seja cumpridor e pague o que está em
atraso. Ao todo, a edilidade adiantou
largo milhares de euros na comparti-
cipação de obras já executadas, como
é caso da Biblioteca Municipal”, mas o
Estado vai pagando “às pinguinhas”,
ironiza o autarca.
Se a forma de pagamento não for
acelerada, “o Estado manterá dividas
como a Câmara de Mogadouro que
vão até aos três anos”, afiança Morais
Machado.
z Miguel Rito aposta tudo nas Autárquicas 2013
13
 NORDESTE REGIONAL
Alfândega da Fé
Autarquias en-
gordam quadros
As autarquias que ficaram
isentas do cumprimento de limites
de contratação aumentaram o nú-
mero de trabalhadores em cerca de
10 mil, revela o balanço social dos
municípios de 2009.
O secretário de Estado da Ad-
ministração Local, José Junquei-
ro, justificou que a situação resulta
da transferência de colaboradores
do Ministério da Educação para as
autarquias.
O governante considerou que
a transferência de funcionários da
área da Educação para os muni-
cípios “não é alarmante”, por ter
uma justificação, e sublinhou que,
dentro das estruturas públicas,
“não há um aumento de funcio-
nários, mas sim uma mudança de
local de trabalho”.
Quanto ao alegado aumento
dos prejuízos das empresas muni-
cipais nos últimos anos, uma notí-
cia que surgiu esta semana na co-
municação social, o secretário de
Estado avançou que “vai ser criado
o Livro Branco sobre o sector em-
presarial local”.
No final da reunião realiza-
da na passada quarta-feira, em
Alfândega da Fé, na presença de
17 autarcas e dirigentes da Asso-
ciação Nacional de Autarquias do
Partido Socialista (ANAPS), foram
também dadas a conhecer algu-
mas ambições do poder local em
relação ao futuro das autarquias.
“O orçamento aprovado para as
autarquias é bom, mas não poderá
haver mais cortes como aconteceu
recentemente”, salientou o presi-
dente da ANAPS, Rui Solheiro.
Outro dos pontos marcantes da
reunião foi o anúncio de José Jun-
queiro quanto a uma nova fonte
de receita para os pequenos mu-
nicípios. “Os impostos pagos pelas
empresas podem der repartidos
entre o domicílio fiscal e a região
onde são efectuados os negócios”,
revelou o secretário de Estado da
Administração Local.
AGRADECIMENTO
Raul Jorge Campos Tomé
  A família de Raul Jorge Campos Tomé, na im-
possibilidade de agradecer a todos quantos, nesta
hora de profundo sofrimento, demonstraram a sua solidariedade
e apoio, vem por este meio manifestar o seu enorme reconheci-
mento.
Bem hajam e que Deus vos proteja.
14
Central de Resíduos em marcha
Glória Lopes do custo total do projecto.
Além das importantes vantagens
construção, prevendo-se a sua con-
clusão no primeiro semestre de 2011.
Tribunal de Contas visou para o Ambiente, “o projecto também
trará mais-valias em termos econó-
o contrato da Unidade micos e sociais para a região trans-
Unidade criará 40 postos de
de Tratamento Mecânico montana, pois permitirá criar cerca trabalho na fase de construção
de 40 postos de e 30 na fase de exploração
e Biológico do Nordeste trabalho na fase de construção, e
Transmontano. 30 novos postos de trabalho directos O contrato relativo à obra para a
na fase de exploração da Unidade”, construção da “Unidade de Tratamen-
A região de Trás-os-Montes vai adiantou fonte da RN. to Mecânico e Biológico por Digestão
iniciar um novo ciclo no processo de Com este projecto a empresa in- Anaeróbia do Nordeste Transmonta-
gestão de resíduos, com a construção termunicipal poderá integrar o mer- no”, foi adjudicada ao Consórcio Pai-
da Unidade de Tratamento Mecânico cado inovador da comercialização nhas, S.A., DST – Domingos da Silva
e Biológico por Digestão Anaeróbia de compostos orgânicos produzidos Teixeira, S.A., e OWS -Organic Waste
do Nordeste
Transmonta-
no.
O Tribu-
nal de Contas
já deu o visto
ao projecto, o
que permitirá
a valorização
dos Resíduos
Urbanos Bio­
degradáveis
(RUB) dos tre­
ze municípios
do Sistema In-
termunicipal
do Nordeste
Transmonta­
no.
O novo sis­
tema evita a
deposição do
lixo em ater-
ro, ajudando
a cumprir as
metas esta-
belecidas até z Obra deverá estar concluída no 1.º semestre de 2011
2013 pelo
Plano Estratégico para os Resíduos pela Unidade de Tratamento Mecâ- Systems, em Fevereiro de 2010.
Sólidos Urbanos (PERSU II). nico e Biológico e alargar a produção Envio do contrato para fiscali-
O preço global do contrato é de energia eléctrica através da valo- zação prévia do Tribunal de Contas
de €25.334.194,85, sendo o finan- rização do biogás gerado no sistema. ocorreu em Março de 2010, e a sua
ciamento assegurado em 70% pelo Este mecanismo constitui um forte Aprovação da reprogramação do con-
Fundo Europeu de Desenvolvimento instrumento para o cumprimento trato de financiamento foi em Agosto
Regional (FEDER), na sequência de das metas nacionais e europeias de deste ano. O processo foi longo, teve
candidatura apresentada ao Progra- reciclagem e produção de energias início em 25 de Outubro de 2006,
ma Operacional Temático Valoriza- renováveis. com a Abertura das Propostas do
ção do Território (POVT). A cargo da A obra encontra-se em fase de Concurso Público Internacional.
empresa intermunicipal Resíduos do
Nordeste (RN) fica a parte restante
XI CONVÍVIO DOS REFORMADOS DA PSP DO DISTRITO
DIA 16 DE OUTUBRO (Sábado)
Amigos(as) e Companheiros(as)
A exemplo dos anos anteriores, mais uma vez vamos reunir e conviver.
O dia 16 de Outubro (sábado), foi o dia escolhido e o restaurante que merece a
nossa preferência, depois de alguns contactos, foi «O Geadas». Localiza-se junto ao
aeródromo de Bragança. São convidados a marcar presença todos os aposentados re-
sidentes no Distrito. Pedimos para que toda a família da nossa polícia compareça nes-
te dia de confraternização. A presença neste evento é extensiva a familiares e amigos.
Inscrições até 25 de Setembro de 2010: Mirandela – José Sobral, tlm. 919 863 202
Macedo de Cavaleiros – Albano A. Carvalho, tlm. 917 851 557
Bragança – Edmundo Lopes tel. 273 939 196 / tlm. 963 618 578
Bragança – Manuel Delgado tel. 273 312 597 / tlm. 914 150 607
Bragança – Adérito Pinela tlm. 936 384 627
Preço por pessoa: Adultos: 29 €    3/12 anos: 14,50 €    A partir dos 13: 29 €
PROGRAMA: 11:30 h. – Missa celebrada no local do evento
PROGRAMA: 12:30 h. – Almoço e Convívio pela tarde fora
21 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE
 NORDESTE RURAL

Festa das Vindimas VOZES

Armando Vila Real
ignora distrito de Bragança Carregador de baldes
“É um trabalho duro e
pesado e antigamente
ainda era mais difícil,
Glória Lopes porque não havia trac-
tores e era preciso car-
Apresentação do cartaz regar tudo às costas.
começou em Carrazeda
de Ansiães, o único conce- Graça Vila Real
lho do distrito de Bragança Vindimadora
que integra o evento “Isto não custa nada,
é cortar as uvas. Acho
O coração do Douro bate mais que é mais difícil para
forte nesta altura do ano, por oca- os homens porque têm
sião das vindimas. A Rota do Vinho de andar com os bal-
do Porto quer aproveitar este pulsar des às costas cheios de
para promover a região e trazer mais uvas.
turistas interessados em sentir todo o
ciclo de produção do vinho.
Para tal, está em curso a Festa das Maria da Conceição
Vindimas 2010, sob o lema “Vamos Vindimadora
ao Douro às Vindimas?”. Trata-se de “Vindimar é um tra-
um grande evento realizado em vários balho duro, sobretudo
concelhos, apresentado na passada aqui em baixo ao pé do
quarta-feira, na Quinta da Senhora rio pois aquece mais.
da Ribeira, em Carrazeda de Ansiães, Todos os anos venho.
um dia depois da abertura oficial da z A Festas das Vindimas teve início na Quinta da Senhora da Ribeira, em Carrazeda de Ansiães Trabalho todo o ano
campanha vitivinícola deste ano. na agricultura”.
O certame vai decorrer até final distrito de Bragança pertencente à zem um ano de intenso trabalho nos
de Outubro em Lamego, Peso da Ré- Região Demarcada do Douro vai con- socalcos do Douro vinhateiro, mas
gua, Tarouca, Sabrosa, Vila Nova de tar com eventos deste cartaz. É o caso aquele responsável considera que “os tos os que nos visitam nesta altura,
Foz Côa e Alijó. Apesar da iniciati- de Torre de Moncorvo, Freixo de Es- resultados são animadores”. para participar, cortar e pisar uvas”,
va ter sido lançada em Carrazeda de pada à Cinta e Vila Flor. As vindimas Esta actividade agrícola já é um referiu Ricardo Magalhães, presiden-
Ansiães, mais nenhum concelho do finalizam um ciclo agrícola e tradu- cartaz turístico no Douro. “São mui- te da Estrutura de Missão do Douro.
Todavia, apesar dos esforços a
região ainda não consegue dar vazão
a tantos visitantes, e subsiste a falta
Balões formam cachos de uvas de alojamento. “Estamos a mandar
turistas para Viseu e Chaves”, lamen-
tou Ricardo Magalhães, que consi-
A cerimónia de abertura da Festas das Vindimas, ty», que terá lugar no dia 18 de Setembro, no Solar do
dera que o grande desafio nos próxi-
onde não faltou o lançamento de centenas de balões Vinho do Porto, em Peso da Régua, onde é obrigatório
mos anos “é aumentar a capacidade
azuis e verdes, simbolizando as uvas brancas e verme- usar uma peça de roupa ou um adereço cor de rosa, numa
de oferta ao nível do alojamento”. O
lhas, foi revestida de alguma “espectacularidade”, refe- analogia simbólica ao vinho rosé. “O vinho rosé está na
responsável da Missão destaca que
riu António José Teixeira. moda, por isso decidimos promover uma festa temáti-
a abertura de quintas na altura das
Na madrugada de quarta-feira foi lançado o site «Va- ca aliada ao tema rosé”, explicou António José Teixeira.
vindimas aos turistas é importante.
mos ao Douro às Vindimas?», e na Senhora da Ribeira O presidente da Câmara de Carrazeda, José Luís Cor-
“Há três anos não era possível, é uma
foi apresentado o ‘spot’ publicitário para passar na RTP. reia, referiu que a apresentação da festa na Senhora da
nova oportunidade que, felizmente,
O ponto alto da Festa das Vindimas é a «Pink Rose Par- Ribeira “foi importante porque se divulga o concelho”.
começa a existir”, acrescentou.

21 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE 15

 NORDESTE RURAL
Bombos dão música
BRUNO MATEUS FILENA
Desfile e actuações
de doze Grupos Culturais
em Ala proporcionaram cor,
música, movimento
e banho de multidão
No passado dia 12 de Setembro,
a aldeia de Ala foi palco do Encontro
de Grupos Culturais de Macedo de
Cavaleiros.
Organizado pela Associação Cul-
tural, Recreativa e Desportiva de
Ala (ACRDA), pelo terceiro ano con-
secutivo, com o apoio da Junta de
Freguesia e da Câmara Municipal,
este encontro conseguiu reunir 12
grupos culturais. Destes, seis são do
concelho, a saber: Grupo de Bombos
de Ala, Banda de Latos de Bagueixe,
Fanfarra de Vale da Porca, Rancho da
Casa do Povo de Macedo de Cavalei-
ros, Grupo Toca a Bombar e a AJAM.
Aos grupos concelhios juntaram-se
seis grupos convidados: Grupos de
Bombos Família Peixoto (Vizela),
San­ta Maria de Gémeos (Guimarães),
São Salvador de Meixomil, S. Mame-
de de Seroa, «Botabaixo» (Vilarinho
dos Freires – Régua) e o Grupo Zés
Pereiras (Gandra – Paredes).
Com o objectivo de promover
um intercâmbio de experiências, tra-
dições e culturas, este convívio ini-
ciou-se às 14h com um desfile pela
localidade, seguido das actuações
dos doze grupos presentes no centro
da aldeia.
“Isto, no princípio, foi para co-
memorar o aniversário do Grupo.
Depois, começou-se a pensar reunir
aqui os grupos do concelho, e como
nós, este ano, fomos convidados a ir
a outros encontros, então, nessa al-
tura, esses mesmos grupos quiseram
vir conhecer Ala, explicou João Luís
Salsas, presidente da ACRDA, eleito
há um ano.
“A ideia fundamental”, acrescen-
16
z Grupos de Bombos invadiram Ala
ta o dirigente, “é para os grupos do
concelho e retribuir, claro, o convite
dos grupos de fora”.
A Associação anfitriã engloba,
desde há 5 anos, o Grupo de Bombos,
que fez as honras da casa. Também o
presidente da Junta de Freguesia de
Ala, Luís Romieiro Rodrigues, mos-
trou-se bastante satisfeito por todo o
zGrupos homenageados em dia grande para a cultura popular
decorrer da iniciativa. “É sempre um
dia diferente, que projecta o nome de
Ala noutros lados. Felizmente, nós
temos na freguesia três associações,
e todas elas funcionam”, realça o au-
tarca
Quanto ao futuro, o presidente
da Junta não tem dúvidas: “cabe-nos
a nós participar, ajudá-los naquilo
que podemos, não sendo muito, mas
eles sabem que, do lado da Junta têm
sempre o apoio necessário, logístico
e algum dinheiro quando podemos;
e temos criado sinergias engraçadas
que, no fim, dão nisto”, declarou o
autarca.
O apoio da Câmara Municipal
de Macedo de Cavaleiros também
se reflectiu na logística e em algum
financiamento. “O nosso apoio é lo-
gístico, em termos de recursos huma-
nos e através da disponibilização de
transporte, e financeiro. Em troca, os
Grupos vão-nos concedendo algumas
actuações pelo concelho”, referiu a
vereadora da Cultura, Sílvia Garcia.
E assim se consegue fazer um
encontro que se tem revelado uma
aposta ganha a cada ano que passa e
que, de acordo com os seus principais
intervenientes, será para continuar.
21 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE
 CUltura

M.J.P. – Quinta de Vila Maior

NORDESTE RURAL

Casa da Palmeira
Os Vinhos entre os Melhores do Mundo

Os Vinhos Quinta de Vila Maior e Casa da Palmeira têm sido premiados nos mais prestigiados concursos a nível mundial:
QUINTA DE VILA MAIOR 2007 – Medalha de Ouro – Wine Internacional Challenge 2010 Londres
CASA DA PALMEIRA 2007 RESERVA – Medalha de Prata – Wine International Challenge 2010 Londres
CASA DA PALMEIRA 2007 – Medalha de Ouro – Concurso Mundial de Bruxelas 2010

Quinta de Vila Maior – Foz do Sabor – 5160-035 Torre de Moncorvo • Tel.: 279 979 153 / Fax: 279 979 488 • quintavilamaior@gmail.com

21 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE 17

 NORDESTE RURAL

breves
Murça
Inaugurado Lar do Lombo
Centro de Gestão BRUNO MATEUS FILENA
tem novo presidente
Acordos com a Segurança
José Moutinho
é o novo presiden- Social poderão, eventual-
te do Centro de mente, acontecer, mas
Gestão e Empresa
Agrícola Vale da
somente em 2011
Porca, em Murça,
Foi inaugurado, no passado dia
após eleições reali-
12 de Setembro, o Lar da Terceira
zadas no passado dia 5 de Setembro.
Idade na aldeia do Lombo, concelho
O presidente cessante, João
de Macedo de Cavaleiros, uma unida-
Carlos Bessa, ocupou o cargo du-
de que com capacidade para servir 95
rante mais de seis anos, conse-
pessoas nas valências de lar de idosos
guindo trazer uma nova dinâmica
e serviço de apoio domiciliário.
à instituição. Reforçou e valorizou
O edifício dispõe de 31 quartos,
o seu quadro técnico, recuperou e
sendo 23 duplos, 7 individuais e um
solidificou a área financeira e con-
de casal, 5 salas de estar, uma sala
seguiu a aquisição de um edifício,
de actividades lúdicas e recreativas, z Bispo de Bragança-Miranda presidiu à inauguração
com excelentes condições, para o
consultório médico, barbearia/ca-
Centro de Gestão. Todo este tra-
beleireiro e duas unidades de banho para que possam aqui ser acolhidos deu: “Estamos disponíveis, mas não
balho resultou numa imagem que
acompanhado. aqueles que mais precisam”, afiançou podemos é garantir que venham a
transmite solidez, actividade e
A nova infra-estrutura vem refor- o presidente da Câmara Municipal acontecer naquele que, provavel-
confiança para o exterior.
çar os equipamentos sociais de apoio de Macedo de Cavaleiros, Beraldino mente, seria o tempo expectável para
José Moutinho, licenciado em
à Terceira Idade num concelho com Pinto. “É o objectivo da Misericórdia a instituição. Este é um equipamento
Sociologia e mestre em Desenvol-
elevado número de idosos, muitos e uma grande necessidade do muni- construído com verbas próprias, da
vimento Local e Regional de for-
sem qualquer retaguarda familiar. cípio. Essa é, agora, a nossa ambição Fundação, não é uma resposta prio-
mação, é técnico superior da Câ-
No entanto, o lar, já em funcio- e o nosso desejo é que esses acordos ritária em termos de celebração de
mara Municipal de Murça.
namento, não tem, ainda, acordos de se concretizem rapidamente”, acres- novos acordos. Vamos ter que saber
Desde sempre que está ligado
cooperação com a Segurança Social. centou o autarca. esperar”, salientou a responsável.
à produção agrícola, seguindo as
“É muito importante que haja esses Quanto à disponibilidade da Se- Em relação a estimativas, a directora
pisadas da família, sendo, tendo
acordos a curto prazo para permi- gurança Social providenciar esses distrital garantiu: “seguramente, que
desempenhado funções nos órgãos
tir que as famílias de menos recur- acordos a “curto prazo”, a directora não acontecerá este ano. A celebração
sociais da Cooperativa dos Olivicul-
sos possam ter aqui os seus idosos, distrital, Teresa Barreira, respon- de novos acordos é programada com
tores de Murça, na Adega Coopera-
muito tempo de antecedência, sem-
tiva de Murça, Associação Florestal
pre no ano anterior. Portanto, para
do Vale Douro Norte, entre outras.
este ano, será impossível”, acrescen-
O Centro de Gestão e Empresa
Agrícola Vale da Porca foi criado a Luxemburgo apoiou equipamento tou Teresa Barreira.
22 de Setembro de 1995 com cerca
de 20 sócios fundadores, contan- Adjudicada no final de 2008, a obra teve um custo na ordem dos 2,3 Equipamento acolhe 55 utentes,
do actualmente com cerca de 400 milhões de euros, tendo sido financiada em 2 milhões pela Fundação Félix mas ainda são precisas mais
associados. Desde a sua fundação, Chomé, no Luxemburgo.
tem apoiado os empresários agrí-
vagas e lares no concelho
Presente na inauguração, esteve o embaixador daquele país em Por-
colas associados, servindo como tugal, Alain de Muyser. Segundo o responsável, o Lombo foi a aldeia es- A responsável não promete, no
mediador nas relações entre estes e colhida porque muita da emigração vem desta parte de Trás-os-Montes. entanto, que esses acordos sejam
instituições como o IFADAP, IVV; “Existem tantas ligações entre os dois países. São tantos os portugueses sequer concretizados. Promete, sim,
Casa do Douro, IVDP e Cooperati- daqui no Luxemburgo que nos sentimos na obrigação de ajudar”, afirmou avaliar as possibilidades de poderem
vas, entre outros). o diplomata. acontecer. “Pelo menos, para alguns
Ao longo dos 15 anos de exis- Já Beraldino Pinto sublinhou a importância da Fundação Félix Cho- utentes”, referiu.
tência as suas actividades têm- mé na concretização do equipamento. “A Fundação foi essencial, já que, O provedor da Santa Casa da Mi-
se prendido essencialmente pela de uma forma extraordinária, apoiou financeiramente a construção desta sericórdia de Macedo de Cavaleiros,
elaboração de projectos agrícolas, obra. Este investimento é, assim, entendido como um pouco de retorno do Alfredo Castanheira Pinto, avançou
contabilidade e apoio técnico, não contributo que os portugueses deram para o desenvolvimento do Luxem- que esta nova infra-estrutura traz
esquecendo a formação profissio- burgo”, declarou o edil macedense. consigo a capacidade de resolver o
nal dos seus associados, sempre Por esse motivo é que os ex-emigrantes do Luxemburgo e os seus fami- problema a 55 idosos. “Mesmo assim,
com o intuito da protecção e, so- liares directos têm prioridade garantida de admissão no Lar. são precisas mais vagas e mais lares”,
bretudo, da produção integrada.
salvaguardou.

18 21 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE


Uma montra de produtos regionais
Glória Lopes
Peredo acolheu II Feira
do Azeite e da Caça
O secretário de Estado das Flo-
restas e do Desenvolvimento Rural,
Pedro Sousa Barreiro, alertou os
agricultores de Macedo de Cavaleiros
para a necessidade de proteger a flo-
resta, através do cuidado e fertiliza-
ção das terras.
O titular da pasta falou durante
a abertura da II Feira do Azeite e da
Caça que se realizou entre sexta e do-
mingo em Peredo, concelho de Mace-
do de Cavaleiros, e lembrou aos pro-
dutores que “a fertilidade dos solos é
essencial, pois a floresta contribuiu
para a preservação do ambiente e no
ciclo hidrológico, por exemplo para
evitar enxurradas”.
Pedro Sousa Barreiro considera
que as feiras sectoriais, como a II Fei-
ra do Azeite e da Caça, são muito im-
portantes para o desenvolvimento da
região. “Acabam por mostrar o me-
lhor de cada zona, são uma montra. O
país tem hoje um leque de produtos
de qualidade mundial e é importan-
te que apareçam nestas feiras e que o
Ginginha à transmontana
Uma família de Macedo
de Cavaleiros decidiu lançar
a ‘Ginginha Transmontana”,
uma bebida que sempre se
consumiu na região, apesar
de nem sempre estar associa-
da a Trás-os-Montes.
A ‘Ginginha Transmonta-
na’ foi apresentada na última
Feira do Azeite e da Caça, e si-
multaneamente num certame
na Moita do Ribatejo. A mar-
ca é muito recente e tem cerca
de dois meses de existência. z Ginginha Transmontana é marca há 2 meses
Lurdes Máximo, a empre-
sária que apostou nesta bebida, explicou ao Jornal Nor-
deste que já registou a marca. “É uma novidade. Não
conheço outra na região, nem é habitual”, garantiu.
Os produtos utilizados na composição da ginginha
21 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE
z Produtos da terra mostram o melhor de cada zona, defende secretário de Estado das Florestas
público local os conheça”, justificou. dicionais, artesanato, vinhos. Além
Sobre Macedo de Cavaleiros, o da mostra das iguarias regionais, o
membro do Governo destacou a pai- programa do certame incluiu tam-
sagem “lindíssima”, uma gastronomia bém sessões de provas de azeite e
e uma cultura “que devem ser preser- vinho, animação musical, um roteiro
vadas”, e produtos da terra “essen- museológico e dois seminários onde
ciais para o desenvolvimento econó- os participantes puderam expor os
mico local e a fixação de populações”. problemas e didácticas ligadas à pro-
O azeite e a caça são dois produ- dução olivícola e gestão cinegética.
tos de excelência do concelho de Ma- O presidente da Câmara Muni-
cedo de Cavaleiros, mas na mostra cipal de Macedo de Cavaleiros, Be-
estiveram presentes muitas outras raldino Pinto, referiu que o certame
produções, como o pão e o folar tra- “é muito importante porque promo-
são todos transmontanos, mas
o engarrafamento ainda não é
feito pela empresa detentora
da marca. “Nós mandamos
fazer o engarrafamento e a ro-
tulagem. Tem muita saída, es-
pecialmente ao copo, quando
vamos a feiras.
Cada copinho custa 1 eu-
ros, e também temos a verten-
te do copo de chocolate que
muito agrada aos clientes”,
referiu Lurdes Máximo.
Para já, a empresa não dis-
põe de dados sobre as vendas,
nem previsões sobre o potencial da bebida em termos
comerciais, mas a proprietária encara o futuro com es-
perança. “Ainda estamos a começar e a dar os primei-
ros passos, vamos seguir em frente”, garante.
NORDESTE RURAL
VOZES
Vítor Fontes
Empresário
“Eu sou de Chacim e
decidi vir à feira para
mostrar os produtos
da minha panificado-
ra, nomeadamente o
folar, pão, bolos, a par
dos enchidos que também vendo.
É a primeira vez que participo,
mas parece-me uma boa forma de
divulgação”.
Isidro Carvalho
Cooperativa Agrícola Macedo
de Cavaleiros
“Vale sempre a pena
vir porque é uma ma-
neira de divulgar os
produtos, principal-
mente a quem vem de
fora. A cooperativa recebe quatro
a cinco milhões de quilos de azei-
tona por ano, em média. Estamos
com boas perspectivas que vai ser
uma boa campanha”.
ve produtos de grande qualidade do
concelho e da região”.
“O País tem hoje um leque de
produtos de qualidade mundial”
A autarquia tem feito um esfor-
ço para que muitos destes produtos,
a que chamou formas da identidade
transmontana, sejam consumidos à
mesa dos restaurantes ou vendidos
nos estabelecimentos comerciais do
concelho. Mesmo assim, o edil defen-
de um reforço na sua promoção “para
estimular os circuitos comerciais
para a sua venda”. Na óptica do au-
tarca, “estes eventos ajudam a captar
visitantes depois do Verão”.
O presidente da Junta de Peredo es-
tava satisfeito com a escolha da fregue-
sia para a realização o certame. “Assim
vem mais gente e visitantes até cá. É o
que interessa para o desenvolvimen-
to da aldeia”, explicou José Libório.
19
 NORDESTE RURAL
Javalis arrasam
vinha na Gestosa
G.L.
Proprietário não consegue
ser ressarcido dos prejuízos
Um agricultor da aldeia de Ges-
tosa, concelho de Vinhais, queixa-se
que os javalis lhe destruíram, total-
mente, a produção de uma vinha,
com 600 cepas. “Está tudo estragado.
A vinha não tem uma uva sequer. Não
se aproveita nada de nada. Foi uma
razia completa”, explicou Manuel dos
Santos Vaz ao Jornal Nordeste.
O agricultor e a esposa depara-
ram-se com os estragos há cerca de
uma semana, quando se deslocaram
à vinha para ver se a as uvas já esta-
vam em condições de serem vindi-
madas. Mas, qual não foi o espanto
do casal quando verificaram que
não havia nada para vindimar. “Vi-
mos que o javali fez um buraco por
baixo da rede para entrar, porque
o campo está todo vedado. Entrou
na vinha, comeu umas uvas e outras
só estragou. Não ficou um bagui-
nho, não se pode aproveitar nada”,
acrescentou.
Este ano, a produção vitivinícola
de Manuel dos Santos Vaz terá uns
litros de vinho a menos, pelo que o
agricultor já se mentalizou que só vai
poder contar com as uvas de outras
vinhas.
Uma vez que a localidade está
inserida no Parque Natural de Mon-
tesinho, o agricultor deslocou-se à
sede da área protegida, em Bragan-
ça, para dar conta da situação e ten-
tar ser ressarcido dos prejuízos. “Lá
[no Parque] disseram-me que ali não
podiam fazer nada, que não era da
z “Foi uma razia completa”, lamenta o proprietário da vinha
20
responsabilidade deles e que tinha de
ir queixar-me à Unidade de Gestão
Florestal”, conta Manuel dos Santos
Vaz. O proprietário assim fez, mas
sem sucesso, mais uma vez. “Na Uni-
dade disseram-se que tinha de apre-
sentar o caso à Associativa de Caça da
Zona da Gestosa. Já o fiz, mas tam-
bém não tive bons resultados, porque
me disseram que não pagavam nada,
e que apenas me podiam passar uma
credencial que me autorizava a fazer
uma espera ao javali durante a noi-
te”, lamenta.
Parque passa bola à Unidade
de Gestão Florestal, que remete
caso para a Zona de Caça
Associativa
No entanto, como não é caçador,
nem dispõem da respectiva licen-
ça venatória para caçar, o agricultor
também não poderá fazer a espera ao
javali. “Não posso caçar o javali, mas
mesmo que pudesse já não resolvia
nada porque a vinha já está destruí-
da”, referiu.
Naquela vinha, o agricultor pro-
duzia, em média, mais de 500 a 700
kg por ano. “O prejuízo ainda é consi-
derável”, assegurou.
Até então nunca tinha tido pro-
blemas com os javalis, uma vez que
a vinha está vedada. “Mas os vizi-
nhos já tinham tido problemas des-
tes. Agora nem sei o que fazer. Para
dar seguimento ao processo tenho de
gastar mais dinheiro, terei de ficar
com o prejuízo. Mas pelo menos ain-
da vou escrever para a Direcção Ge-
ral de Caça e Pesca para dar conta do
problema”, garantiu.
21 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE

Carvalhais quer treinar Cão de Gado
GLÓRIA LOPES
Escola Agrícola projecta
centro de treino para cães
de gado transmontano e de
caça, a par de hotel canino
O nte.A Escola Profissional de
Agricultura e Desenvolvimento Rural
de Carvalhais, em Mirandela, quer
implementar um centro de treino
para cães de gado transmontano e
para cães de caça.
O projecto prevê, também, a cria-
ção de um hotel canino, cuja principal
missão será guardar cães de caça fora
da época cinegética. “O transporte
dos animais é complicado e, muitas
vezes, no final da época muitos são
abandonados pelos donos”, explicou
Manuel Taveira, director daquela
instituição de ensino.
O projecto está a ser desenvolvido
em parceria com um liceu francês de
Auvergne (França), que já trabalha
nesta área, nomeadamente na ver-
tente de treino de animais, principal-
mente de cães.
A ideia surgiu ,durante um inter-
câmbio de escolas da Europa, onde
21 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE
z Projecto para treinar Cão de Gado conta com apoio de liceu francês com experiência na área
os franceses lançaram o repto à Es-
cola Profissional de Carvalhais para
entrar no projecto que vai ser can-
didatado a fundos comunitários, no
âmbito do Programa Comenis, que
facilita o intercâmbio entre países.
Manuel Taveira adiantou que vão
incluir mais dois ou três países para
criarem uma rede de partilha de ex-
periências sobre cães, nomeadamen-
te treino e reprodução.
Em marcha já está a realização
de um estudo para passar à acção.
Em Janeiro do próximo ano a escola
vai receber uma comitiva de técnicos
franceses que vão apoiar a instalação
do hotel canino e do centro de treino.
“Num primeiro momento será para
definir o tipo projecto a dinamizar”,
frisou o responsável, que acrescentou
NORDESTE RURAL
que a ideia pode ser executada até ao
final de 2012. Um dos objectivos é va-
lorizar o cão de gado transmontano,
que, segundo Manuel Taveira, preci-
sa de ser alvo de um estudo para afe-
rir as suas capacidades para guardar
gado. “Temos de ver se o cão serve só
para afugentar lobos, ou se, de facto,
tem capacidades para tomar conta de
um rebanho, para o guiar e encami-
nhar, pois não é um cão obediente,
apesar de defender os rebanhos”, ex-
plicou o director da Escola Agrícola.
Estudo para aferir
viabilidade do projecto
Para o responsável, o cão de gado
“precisa de ser treinado para a exe-
cução de tarefas, mas como é um cão
corpulento não se sabe se tem resis-
tência física para encaminhar os re-
banhos durante um dia inteiro”.
Em França existe a tradição do trei-
no de cães para guarda de rebanhos.
É essa actividade que Manuel Ta-
veira gostava de desenvolver em Car-
valhais, alegando que pode ser mais
um filão a explorar pelos alunos da es-
cola, no âmbito do empreendedoris-
mo e da criação do próprio emprego.
21
 NORDESTE RURAL
Agricultores esperam subsídios há três anos
Glória Lopes
Agricultores da zona
de montanha desesperam
pelas ajudas à produção
Ainda não foram desbloqueados os
apoios à agricultura de montanha, um
sector que “está profundamente debi-
litado”, assegurou o vice-presidente
da CAP, Mário Abreu Lima, à margem
de um seminário realizado em Miran-
dela, no passado dia 7 de Setembro.
Os atrasos no pagamento dos fun-
dos já têm três anos. “Há problemas
gravíssimos que se passam na agri-
cultura de montanha, como é o caso
do Douro, uma zona que é tida como
muito rica, mas que está a atravessar
um momento extraordinariamente
difícil de ordem financeira por falta
de apoio e de atenção”, denunciou o
dirigente associativo.
Segundo o responsável, “é urgen-
te fazer-se a revisão do CIPAC, que já
está em curso, mas não está termi-
nada, como é o caso dos seguros aos
agricultores”. No entanto, foi consti-
tuído um grupo de trabalho para al-
terar o actual sistema de seguros. A
primeira fase está concluída, a equi-
pa já apresentou o relatório que está
Duarte Lopes
Médico
Veterinário
vetsantiago@gmail.com
A protecção dos animais é um
indicador de qualidade de vida e de
modernidade civilizacional.
Infelizmente são muitos os epi-
sódios que indiciam que a protecção
dos animais anda esquecida por ter-
ras nordestinas.
Há poucos dias, uma munícipe
de Bragança telefonou para a Câmara
Municipal informando que se encon-
trava em frente da sua casa um cão
atropelado, que não tinha sido iden-
tificado como pertencente a qualquer
vizinho e que precisaria de ser reco-
lhido pelos serviços municipais. Não
existindo qualquer desenvolvimento,
um segundo telefonema voltou a ser
efectuado, com novo registo da cha-
mada e uma pergunta do interlocutor
camarário, questionando se o cão em
causa seria agressivo. Não havendo
nenhuma resposta por parte do mu-
nicípio, foi a munícipe que recolheu o
animal da via pública e o colocou no
seu quintal, alimentando-o e prestan-
22
z Agricultores debatem-se com falta de apoio e atenção, denuncia a CAP
a ser analisado pelo ministro da Agri-
cultura e pelas organizações de asso-
ciações de agricultores. Na sequência
deste estudo prevê-se que a partir do
próximo ano a situação seja alterada
e a pouca utilização dos seguros por
parte dos agricultores possa mudar
devido à maior facilidade de acesso.
Actualmente está em desenvolvi-
mento um programa específico com
apoios financeiros para os agriculto-
A Protecção dos Animais – uma
questão recorrente em Bragança!
do-lhe os cuidados veterinários ne-
cessários.
Há poucos meses um outro mu-
nícipe atropelou em plena Avenida
Sá Carneiro um cão de pequeno porte
cuja docilidade e boa socialização in-
diciavam que tinha dono. Não sendo
da sua responsabilidade, mas com o
dever moral de parar e prestar assis-
tência, o automobilista recolheu-o e
assegurou os cuidados médicos ne-
cessários. Infelizmente, mais uma vez
não houve qualquer colaboração do
mu­nicípio, não tendo sido possível
localizar o dono, restando a boa von-
tade de alguns cidadãos que se mobi-
lizaram para encontrar uma solução
alternativa e um novo lar para este
animal.
Uma outra história recorrente é
a presença de cadáveres de animais
de companhia na via pública, a maior
parte em resultado de atropelamen-
to. De acordo com os regulamentos
e legislação vigente cabe aos serviços
municipais efectuarem essa recolha
e encaminharem o cadáver para in­
res da zona de montanha, nomeada-
mente os que trabalham na área do
pastoreio. “Todas as situações estão
globalmente atrasadas por causa do
atraso do PRODER. Há três anos que
aguardamos o início dos investimen-
tos”, referiu Abreu Lima.
O programa está a dar os primei-
ros passos, um sinal de esperança para
o responsável da CAP. “Estamos a re-
cuperar tempo perdido, pode ser que
ci­neração/cremação. Os cadáveres
de animais não são resíduos sólidos
urbanos, não podendo ser tratados
como “lixo doméstico”. Os municí-
pios neste capítulo estão obrigados
a possuir um plano de recolha e en-
caminhamento de cadáveres de ani-
mais de companhia, tal como é da
sua competência legal a recolha de
este ano em seja possível recuperar o
tempo que já passou relativamente aos
financiamentos e apoios”, vaticinou.
Todas as situações estão
globalmente atrasadas
por causa do atraso do PRODER
Também o presidente da Associa-
ção de Olivicultores de Trás-os-Mon-
tes (AOTAD), António Branco, defen-
de que é preciso um diferenciamento
na atribuição de subsídios a estas re-
giões. Daí a sua insistência para que
a agricultura seja considerada como
um bem público. “É uma região onde
convivem vários tipos de culturas, di-
ferentes dimensões nas explorações,
e estamos preocupados”, admitiu.
No dia 7 de Setembro foi ainda
assinado um protocolo de concentra-
ção de várias associações da região,
como a AOTAD e a APITAD, com o
objectivo de “rentabilizar o investi-
mento que tem sido feito e melhorar
o serviço aos associados”, explicou
António Branco.
O dirigente defende que a agri-
cultura tem de começar a ser vista
com uma perspectiva diferente. As
associações “têm de dar o exemplo”,
esta é a opinião generalizada dos res-
ponsáveis das associações.
OPINIÃO
cães que se encontrem soltos na via
pública, por questões de segurança e
saúde pública e também de protecção
e bem-estar animal.
Os municípios devem dispor de
serviços veterinários próprios que
prestem apoio nesta área da pro-
tecção e bem-estar animal, devendo
oferecer formas eficazes de contac-
to para os munícipes que requeiram
este tipo de apoio.
Considero que será maioritária
a opinião que aponta para que estes
serviços de cariz público não devem
por inércia dos municípios ser dele-
gados em entidades privadas.
Numa altura que se aguarda pela
abertura do canil Intermunicipal
da Terra Fria, em Vimioso, e que se
criam algumas expectativas de mu-
dança nesta área, a primeira mudan-
ça que se exige deve vir de dentro, de
quem tem o poder político e passa
essencialmente por uma mudança de
atitude relativamente às questões da
protecção e do bem-estar animal.
21 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE
 CULTURA

Festa do livro e da leitura

Francisco Pinto da cultura portuguesa, como Camilo
Castelo Branco ou Rafael Altamira”,
destacou Marta Madureira, bibliote-
Biblioteca Municipal cária.
Trindade Coelho assinala Como prenda de aniversário, a
primeiro aniversário responsável pede que o espaço de
cultura seja mais utilizado por parte
com iniciativas culturais dos alunos e população do concelho,
e didácticas já que “tem óptimos recursos” e dis-
põe de um conjunto de obras e acesso
A Biblioteca Municipal Trindade a produtos multimédia.
Coelho (BMTC) está a assinalar um Por seu lado o vereador da Câma-
ano de existência com várias iniciati- ra Municipal de Mogadouro, António
vas didácticas, ao mesmo tempo que Pimentel, relembra, que a biblioteca
dá a conhecer o espólio do seu patro- “está dotada de sistema de conser-
no, o escritor Trindade de Coelho. vação e de controlo à prova de fogo”,
Recorde-se que a BMTC tem ao que faz do equipamento “um dos me-
cargo, em regime de comodato, o lhores da região transmontana”.
espólio do escritor Trindade Coelho, O investimento na BMTC rondou
propriedade do Museu Abade de Ba- 1,3 milhões de euros, um valor que
çal, em Bragança. António Pimentel considera bem em-
Do espólio de Trindade Coelho pregue. “Recebemos cerca de 1300
faz parte um conjunto de objectos z Aniversário assinalado com actividades para os mais pequenos utentes/mês”, frisou António Pi-
pessoais que vão desde manuscritos, mentel, acrescentando que o equipa-
jornais da época que relatam a morte de “Os Meus Amores”. tinteiros, boquilhas para tabaco, ca- mento “está numa área da vila que se
do escritor, passando a objectos pes- “Temos um conjunto diversifi- netas de aparo, correspondência da encontrava degradada, que agora se
soais e mobiliário utilizado pelo autor cado de objectos pessoais, tais como época trocada com grandes vultos transformou num lugar aprazível”.

Macedo de Cavaleiros

Portugal Europeu no Centro Cultural

Percorrer o «Portugal Europeu: Portuguesa e do Portugal Europeu. a 2007 (da Adesão às Comunidades primórdios da construção europeia
Meio Século de História» através de A mostra divide-se em quatro Europeias ao Tratado de Lisboa). até à actual qualidade de membro de
fotografias é a proposta do Centro blocos temporais: de 1945 a 1960 A História de Portugal e a sua re- pleno direito da União Europeia.
Cultural de Macedo de Cavaleiros, (do fim da Segunda Guerra Mundial lação com a União Europeia é mos- A exposição itinerante sobre os 50
onde está patente uma mostra sobre à Grande Crise do Regime), de 1961 trada nesta exposição de modo apela- anos que unem Portugal à construção
esta temática até ao dia 27. a 1974 (da Guerra em África à Que- tivo e ilustrado, com recurso a alguns europeia é da direcção e organização
Trata-se de uma acção comemo- da do Estado Novo), de 1975 a 1985 documentos curiosos e importantes do Gabinete do Parlamento Europeu
rativa que proporciona uma viagem (da Revolução de Abril à Adesão às imagens elucidativas. Patenteia-se o em Portugal e da Representação da
pelas últimas seis décadas da História Comunidades Europeias) e de 1986 caminho percorrido por Portugal, dos Comissão Europeia em Portugal.

J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão
n .º 724 d e 21 d e S e t e m b ro d e 2010
CPN 4009
Alexandra Gomes
Solicitadora de Execução
ANÚNCIO DE VENDA (1.ª Publicação)
Processo 883/04.5YYPRT    Execução Ref. Interna:
Macedo de Cavaleiros – Tri-    Comum PE-192/2006
bunal Judicial – Secção Única Data: 17-09-2010
Exequente: BPN – Banco Português de Negócios, S.A.
Executados: Jorge Manuel Gonçalves Ribeiro e
Maria Celina Fernandes Costa Ribeiro
Agente de Execução, Alexandra Gomes, CP N.º 4009, com endereço
profissional em Av. João da Cruz, n.º 70, Edifício S. José, 2.º Esq. Fren-
te, 5300-178 Bragança.
Nos termos do disposto no artigo 890.º do Código de Processo Civil,
anuncia-se a venda do bem adiante designado:
BEM EM VENDA
Tipo de Bem: Imóvel
ARTIGO MATRICIAL: art.º 2896 Urbano – Finanças de Macedo de
Cavaleiros.
DESCRIÇÃO: Fracção Autónoma designada pela letra F, correspon-
dente à cave direita ampla que se destina a garagem, com 132m2, sita na
Alameda Nossa Senhora de Fátima, freguesia e concelho de Macedo de Ca-
valeiros, em regime de propriedade horizontal, descrita na Conservatória do
Registo Predial de Macedo de Cavaleiros sob o n.º 1279/19940408.
PENHORADO EM: 27.01.2006
INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM:
EXECUTADOS: Jorge Manuel Gonçalves Ribeiro e Maria Celina Fer-
nandes Costa Ribeiro, casados no regime da comunhão de adquiridos, re-
sidentes na Rua Ester Leal, n.º 4, 5340 Macedo de Cavaleiros, NIF’s
154678791 e 134371135, respectivamente.
MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante propostas em carta fe-
chada, a serem entregues na Secretaria do supra mencionado Tribunal, pe-
los interessados na compra, ficando como data para abertura das propostas o
dia 11 de Outubro de 2010, pelas 09:30 Horas.
VALOR BASE DA VENDA: 26.000,00 euros.
Será aceite a proposta de melhor preço, acima do valor de 18.200,00 eu-
ros, correspondente a 70% do valor base.
Nos termos do n.º 1 do art.º 897.º C. P. Civil “os proponentes devem jun-
tar à sua proposta, como caução, um cheque visado, à ordem do Agente de
Execução ou, na sua falta, da secretaria, no montante correspondente a 20%
do valor base do bem, ou garantia bancária no mesmo valor”.
A sentença que se executa está pendente de recurso ordinário Não
Está pendente oposição à execução Não
Está pendente oposição à penhora Sim
A Agente de Execução,
Alexandra Gomes

À terça-feira nas bancas

21 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE 23

 cultura
Guerra Junqueiro em cinco línguas
FRANCISCO PINTO
O poema «A Lágrima»,
de Guerra Junqueiro,
foi apresentado aos
conterrâneos do poeta
A obra “A Lágrima”, de Guerra
Junqueiro, ilustrada por Urbano Re-
sende, foi apresentada em duas ree-
dições traduzidas para cinco línguas.
A coordenação do trabalho é da res-
ponsabilidade de Henrique Pereira,
da Universidade Católica do Porto
(UCP).
A edição tem a chancela da “Lello
Editores”, que há três gerações man-
tém uma relação editorial com a obra
de Junqueiro.
A publicação apresenta-se com
uma edição especial com uma tiragem
de 150 exemplares, numerados para
assinalar os 160 anos do nascimento
de Guerra Junqueiro, no âmbito das
comemorações do Centenário da Re-
pública Portuguesa.
Segundo o vice-presidente da Câ-
mara Municipal de Freixo de Espada
à Cinta (CMFEC), Pedro Mora, a edi-
ção foi um trabalho delicado, mas deu
os seus frutos. “Foi com muito regozi-
24
z Autarquia de Freixo apadrinha mais uma iniciativa relacionada com Guerra Junqueiro
jo que assistimos em Freixo de Espa-
da à Cinta ao lançamento de um poe-
ma tão emblemático da vasta obra de
Guerra Junqueiro”, realçou o autarca.
O poema foi escrito em 1888, “por
reacção ao grande incêndio do teatro
Baquet (Porto)”, onde se estima que
”morreram calcinadas pelo menos
120 pessoas”.
“Guerra Junqueiro estava em Via-
na do Castelo à data do trágico acon-
tecimento que marcou a história da
Invicta. Depois de escrito, o poema foi
oferecido para que os dividendos da
venda revertessem a favor das vítimas
do incêndio”, resumiu o coordenador
do projecto, Henrique Pereira.
A publicação do texto de Jun-
queiro é uma iniciativa da CMFEC,
em parceria com a Escola das Artes
da UCP, com o apoio da Comissão
Nacional para as Comemorações do
Centenário da República.
Exposição itinerante sobre
o poeta de Freixo de Espada
à Cinta percorre o País
A obra foi apresentada em duas
edições distintas, uma de luxo, outra
em formato de livro de bolso. “Não é
uma mera obra de Junqueiro. A esta
juntam-se as traduções para castelha-
no (António Rey Soto), italiano (Gui-
do Battelli) e francês (Jules Supervil-
le)”, salientou o investigador.
A exposição itinerante subordi-
nada ao tema “Guerra Junqueiro: de
Freixo para o mundo”, que acompa-
nha o projecto, está a ser “ bastante
solicitada” pelas escolas da região
Norte do País.
“A mostra está patente nos jar-
dins da UCP, onde permanecerá até
quinta-feira, para depois seguir para
Santa Maria da Feira, Vila Nova de
Gaia e Viana do Castelo”, adiantou
Pedro Mora.
21 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE

L Mirandés an fiesta die de la
Lhéngua Mirandesa a 17 de Setembre
An buona hora la Cámara de
Miranda de l Douro, ourganizou
ne l die 17 de Setembre l die de la
Lhéngua Mirandesa, quando pássan
12 anhos subre l’apersentaçon de
la perpuosta de lei na Assemblé de
la República que bieno a recoincer
ls dreitos de ls falantes de lhéngua
mirandesa, apuis publicada cumo
lei n.º 7/99, de 29 de Janeiro. Cun la
ourganizaçon deste die, la Cámara
quijo dezir que ye perciso dá-le ua
nuoba buolta a todo l camino que
ten benido a ser seguido cula nuossa
lhéngua, bien assente na sue stória,
que nun puode ser squecida.
Nunca Miranda de l Douro
i la sue lhéngua i cultura habien
stado persentes ne ls uorganos de
quemunicaçon de todo l paiç de
modo tan bibo i tan fuorte i nunca
habie habido tanta giente ambuolta
ne l mesmo sprito de perténcia a la
lhéngua mirandesa i, na giral, a la
sue cultura.
Receçon de buonas
benidas na Cámara i
palhestra subre la
Lhéngua Mirandesa
Arrimado a las 11.30 horas de la
manhana l Persidentede la Cámara
dr. Artur Nunes, acumpanhado por
Amadeu Ferreira, l mestre José
Ruy i l scritor A. M. Pires Cabral,
que xefiaba un grupo de l Grémio
Lhiterairo de Bila Real, dou las
buonas benidas a todos ls persentes
que anchien l Salon Nobre de la
Cámara, dezindo que apuis doze
anhos este yera un die grande pa l
21 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE
CULTURA
Tierra, Giente i Lhéngua
mirandés i que ls mirandese yá muitá Antrega de lhibros La tarde de l Die de la Lhéngua
que merecien este die, apuis de muito nas scuolas de l Mirandesa fui dedicado als alunos de
trabalho ne l ansino, na lhiteratura, cunceilho, cun tarde las scuolas de l cunceilho, Miranda
na música, ne l triatro i na cultura an dedicada als alunos
giral, muito agradecendo la perséncia (Continua na página seguinte)
dua tan grande delegaçon de l Grémio
Lhiterário de Bila Rial i de l grande
scritor dr. Pires Cabral. Apuis tamien
falórun Amadeu Ferreira, chamando
la atençon pa l’amportança que ten
l mirandês ganhar cada beç mais
amigos na todo l paiç i ne l strangeiro,
i l scritor A. M. Pires Cabral, dezindo
que «nós olhamos para Miranda como
uma arca que guarda uma cultura
riquíssima e oxalá não falte aos
mirandeses a coragem para ensinar
e defender a língua mirandesa».
Seguiu-se ua besita a la Sé i ua
cúrtia splicaçon de cidade stórica,
mas l star a cubiznar nun ajudou. La
manhana acabou c’ua palhestra dada
por Amadeu Ferreira, an mi­randés,
subre l tema «Mais de mil anhos de
lhéngua mirandesa», ne l ouditório
munecipal, stando cun el na mesa l
Persidente de la Cámara, dr. Artur
Nunes i l dr. A. M. Pires Cabral.
Amadeu Ferreira falou ende arrimado
a ua hora subre la stória de la lhéngua
mirandesa, ampeçando pula era an
que Pertual se tornou andependiente,
arreculando apuis até al tiempo
de romanos i zoelas, passando
por suebos, besigodos i árabes, i
caminando puls seclos alantre até als
nuossos dies, amostrando cumo la
lhéngua se formou i cumo rejistiu a
puntos de ser hoije, sien dúbeda, un
grande património de ls mirandeses,
de Pertual i de la Houmanidade.
25
 LA FUOLHA MIRANDESA
(Continuação da página anterior)
de l Douro i Sendin, puis ye ne ls
mais nuobos que stá l feturo de la
lhéngua mirandesa. Arrimado a las
3.30 horas de la tarde dou-se ampeço,
na Scuola Secundaira de Miranda, a
la sesson de antrega, a cada aluno,
de l lhibro «Mirandés – Stória dua
Lhéngua i Dun Pobo», de José Ruy i
Amadeu Ferreira, pul Persidente de
la Cámara dr. Artur Nunes. Falórun
tamien António Santos, persidente
de l cunseilho diretibo de la scuola,
i Amadeu Ferreira pa ls muitos
alunos persentes na sala dezindo
que l mirandés tenie l sou feturo na
mano deilhes. A seguir, l mestre de
la banda zenhada José Ruy splicou
ls çfrentes passos para chegar al
trabalho que staba ne l lhibro, la
ambestigaçon que fizo a la par de
Amadeu Ferreira i l modo cumo se
zambolbien ls zenhicos. Segui-se
apuis un de ls momientos altos desta
cerimonha ou seia la antrega de ls
lhibros pul Persidente de la Cámara
i pul bereador dr. Ilídio Rodrigues,
seguindo-se la dedicatória de ls
outores José Ruy i Amadeu Ferreira.
Lhougo apuis, dou-se la mesma
cerimonha na Scuola de Sendin.
La apersentaçon
oufecial de Ls Lusíadas
an mirandés
Arrimado a las 9.30h de la nuite,
tubo lhugar la sesson solene de l die de
la lhéngua mirandesa, ne l ouditoiro
munecipal, adonde nun se coubo,
26
tanta era la giente. Amadeu Ferreira
abriu la sesson cun la declamaçon
de l poema de Fracisco Niebro
Ua Lhéngua Cunfessa-se, talbeç
Pormessa, quaije Jura, que deixou la
assemblé agarrada a las cadeiras cula
sue fuorça, de tal modo que nien l
resfuolgo s’oubie. Grande antrada para
ua nuite bien rica an acontecimientos.
Toda la sesson fui apersentada
de modo mui animado por Carlos
Ferreira, an mirandés, i por Sónia
Alves, an pertués, las dues lhénguas
de ls mirandeses. La nuite cuntinou
mui bien cun ua grande atuaçon de l
Grupo Coral de ninos de las scuolas
de Miranda, derigido por Paulo
Meirinhos, que cantórun bárias modas
mirandesas, stando todos eilhes de
parabienes i tamien ls pais de ls ninos.
Seguiu-se l salimiento de Ls
Lusíadas, traduzidos para mirandés
por Fracisco Niebro. Nesse salimiento
falórun l eiditor dr. António Batista
Lopes, de la Editora Âncora, l
porsor doutor Ernesto Rodrigues,
de la Faculdade de Lhetras de la
Ounibersidade de Lisboua, natural
de Torre de D. Chama, que fizo
ua análze de la traduçon i falou de
ls sous tiempos de Bergáncia cun
muitos mirandeses que eilhi stában
persentes, antre eilhes Amadeu
Ferreira, Júlio Meirinhos, Alcides
Meirinhos, António Neto i l saudoso
Domingos Neto. Lhembrou a José
Leite Vasconcelos i al Padre António
Mourinho cumo grandes oubreiros
de de la lhéngua mirandesa, aca­
bando a dezir que l Pertués tubo l
sou arranque an 1572, preguntando
“será que l Mirandés bai a tener l sou
grande arranque cun la publicaçon
de Ls Lusíadas?” Apuis falou l
tradutor, Fracisco Niebro (Amadeu
Ferreira), que a todos agradeciu, an
special al persidente de la Cámara,
falando subre l camino que seguiu
pa la traduçon de la obra i de l sou
senificado pa la lhéngua mirandesa.
Cerrou esta parte l Persidente de la
Cámara que a todos agradeciu, an
special als amigos de l mirandés que
benírun de Lisboa i doutros lhugares
çtantes d’aperpósito para dezir
persente neste die tan amportante pa
la lhéngua mirandesa.
Houmenaige als
fundadores de l
mirandês moderno
La nuite cuntinou cun Duarte
Martins a apersentar la cuonta
“Miranda”, screbida pul Padre Zé
Fernandes, de Cicuiro, traduzida por
Alcides Meirinhos i pulicada ne l
lhibro ‘’La Mona L Maio’’, salido na
Âncora Editora, na 2010, cun zeinhos
de Ana Afonso.
Apuis fui la beç de l Persidente
de la Cámara dr. Artur Nunes fazer
l sou çcurso, an mirandês, l que le
eisigiu un grande sfuorço puis nun
ye falante de la lhéngua. Falou de
l senificado deste die i de ls muitos
oubreiros que premitírun que todo
se tubira dado para chegarmos a este
die, fazendo ua síntese de la stória de
la lhéngua i de la muita giente que
por eilha fizo cousas amportantes, an
termos de ambestigaçon, an termos
de ansino i an termos políticos i so­
ciales. Por todo l sou trabalho i cumo
repersentantes de muita outra giente,
atrebuiu la Medalha de Honra de la
Cidade de Miranda de l Douro, a três
pessonas que stubírun na ourige i son
ls repersentantes mássimos de todo
aquel trabalho: la doutora Manuela
Barros Ferreira, ambestigadora ouni­
bersitária i cordenadora científica
de la Cumbençon Ourtográfica de la
Lhéngua Miarndesa, l dr. Do­mingos
Raposo, purmeiro por­sor de mirandês
i cordenador de la Cumbençon Our­
tográfica de la Lhéngua Mirandesa, i
l dr Jú­lio Meirinhos, pul sou trabalho
re­bolucionário anquanto Persidente
de la Cámara i al apersentar na As­
semblé de la República l porjeto de
lei de reoincimiento de la lhéngua
mirandesa. Apuis falou cada un
de ls galardonados, agradecendo i
lhembrando l que fui feito i dezindo ls
nomes de muita de la giente que cun
eilhes trabalhou i que bénen subretodo
na Cumbençon Ourtográfica, cumo
Ivo de Castro, Rita Marquilhas, Cris­ti­
na Martins, António Maria Mourinho,
Moisés Pires, António Bárbolo Alves,
Marcolino Fernandes, José Augusto i
Valdemar Fernandes.
La Fundaçon de Lhéngua
i Cultura Mirandesas
Apuis de Emílio Martins, l dr.
Caçcárria, a todos haber anchido de
risadas culas sues lhonas, falou outra
beç l Persidente de la Cámara subre
l feturo de la Lhéngua Mirandesa,
dezindo que se bolbie ua nuoba
fuolha na stória de la lhéngua i que
la Cámara habie decidido cuntratar l
dr. Alfredo Cameirão, cumo técnico
de la Cámara, para assegurar que
la lhéngua stubira persente an todo
l sou trabalho. Por fin, anunciou la
Comisson Anstaladora pa la criaçon
de la Fundaçon de la Lhéngua i
la Cultura Mirandesas que será
custituída puls seguintes nomes:
Artur Nunes, Alfredo Cameirão,
Amadeu Ferreira, Carlos Ferreira,
Domingos Raposo, Duarte Martins,
Júlio Meirinhos, Mário Correia i
Paulo Meirinhos. La Cámara dará las
anstalaçones pa la sede i assegurará
todo l sou funcionamento i quier que
deiqui a un anho steia l l trabalho
cuncluído i que neilha béngan a
partecipar ls menistérios de la Culrura
i de la Eiducaçon, yá que l Stado ten
que assumir las sues repunsablidades
an relaçon a la lhéngua mirandesa,
assi cumo grandes ampresas
que trabálhan ne l cunceilho de
Miranda cumo la EDP i la REN.
La nuite yá iba alta, mas naide
arredaba pie, yá que inda staba
para benir ua de las atraçones de la
nuite, ls Galandun Galundaina que,
cun la grande música mirandesa,
cerrórun modo brilhante ua nuite tan
memorable que nunca le salirá de la
mimória als que tubírun l perbileijo
de neilha partecipar.
Francisco Domingues
21 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE
 NORDESTE DESPORTIVO

Nacional de Iniciados 5 LIMIANOS

G. D. BRAGANÇA 0 Nacional de Iniciados 4 SPORTING DE BRAGA
S. C. MIRANDELA 0
Campo do Cruzeiro Ponte de Lima Campo da Ponte (Braga)

O golo mais rápido Árbitro: Pedro Barbosa (Porto)

E Q U I PA S
Klemente evi- Árbitro: Humberto Teixeira (Porto)
E Q U I PA S

O que se pretende desta

Pedro Soares
André
Mário Capelas
Vinhas
tou derrocada Danilo
Rui
Klemente
Francisco
equipa é aprender, ganhar (Diogo 36) Jorge (Gomes 36”) Pepe
poder físico e jogar no campo Alpoim Esteves Victor Patata
todo, ao passo que as classifi- (Lima 36”) João Henrique Ricardo Costa (Mário Andrade
Bernardo (Miguel Brás 40”) Luís 36”)
cações deixam de ser impor-
(Leandro 60”) Kika M Soares Nuno
tantes nesta fase.
Pimenta Edu (Coelho 36”) Fernando
Não se trata de defender Tiago Alves (Rui 42”) Almendra Ricardo
ninguém, mas é esta a rea- (Cunha 36”) Nuno (Chico 36”) Roberto
lidade, visto que o leque de Rodrigo Hugo Alves Castro (Morgado 59”)
escolhas está lá e não se pode Lourenço Fábio (Pinto 50”) Cris
pedir mais a quem se levanta Neiva (Freixo 36”) Bonjardim (Dani 36”)
(Araújo 65”) Vilela Peixe
às 5 da manhã para ir jogar ao
Marco Bruno (Vasques 59”)
Minho. Esta é a primeira vez
que muitos miúdos o fazem TREINADORES TREINADORES

z Hugo, uma das promessas do GDB
O GD Bragança voltou a
perder por 5-0, desta vez em
Ponte de Lima, sofrendo um
golo de grande penalidade lo­
go aos 20 segundos de jogo.
Nacional de Juvenis: Diogo Cão, 2 – Bragança, 1
e precisam de se habituar,
aprendendo a jogar e a cor-
rer num campo com mais de
100 metros. Pena é que esta
equipa desça aos distritais e
quando voltar a subir já mui-
tos deles serão juvenis. Neste
Ricardo Gomes Betinho Antas Sérgio Cristiano Ricardo Gomes
Golos: Tiago Alves 20 seg”, (gp), Pimenta Golos: Castro 23”,25”,Vilela 49”,Coelho 58”
16”, Marco 40”, 46”, Cunha 56”.
história, a não ser a exibição
do jovem guardião visitante,
jogo, o resultado foi justo e o
com os adeptos a delirarem
futebol está de parabéns.
com defesas de outro mundo.
A prova mostra a diferença
entre uma grande cidade e
z Ricardo Gomes em dia não outra que, apesar da boa for-
Uma grande prestação de
mação, não tem um leque de
escolha. O resultado traduz o

Há que ter vergonha!

O Bragança perdeu com a
Escola Diogo Cão para o Na-
cional de Juvenis por 2-1.
O resultado, neste caso,
foi o menos importante. O
que não se podia, nem devia
ter passado, foram as vergo-
nhosas agressões a uma se-
nhora adepta do Bragança e
ameaças a outros elementos
da comitiva que foram ver os
seus filhos jogar.
Tudo aconteceu ao minu-
to 70, num livre a favorecer a
turma de Vila Real, barreira
formada pelos jogadores do
Bragança e uma agressão ao
jogador canarinho Luís Trigo.
z Teixeira Alves enfrentou dificuldades
Deitado no chão, foi, de novo,
agredido, saiu do campo para
ser assistido, viu o vermelho
e ficou estupefacto. O mesmo
aconteceu ao jo­gador da equi-
pa da Escola. No entanto, os
Klemente na baliza da turma
da Terra Quente evitou que
os bracarenses construíssem
um resultado mais volumo-
so. A partida não teve grande
dirigentes foram obrigados a
entrar em campo para serenar
os ânimos, perante três agen-
tes da autoridade. Depois de
tudo mais calmo, veio outra
parte, ainda, mais caricata.
O juiz interrompeu o jogo du­
rante 10” e, incrivelmente,
deu 3 de compensação. Ora,
então, como ficamos? Qual
o significado desta atitude?
Medo? Insegurança? Ou falta
de poder? Mais: como podem
que se passou no campo da
Ponte e, acima de tudo, ga-
rante que, este ano, a transi-
ção será um factor importan-
te para o Mirandela.
os jogadores de uma Escola
ou mesmo os espectadores
chegar a este ponto?
Os golos ficam registados:
João 1-0 de (gp) 6”, Zé Pedro
25” (gp) e o tal golo de livre
que despoletou toda esta si-
tuação lamentável.
De salientar, a grave lesão
de um jogador da casa que
caiu sozinho e uma triste ar-
bitragem de P. Pinheiro (AF
Braga), para mal do futebol.

17 27 29 38 50 1 3

23 27 30 36 41 49 22

21 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE 27

 NORDESTE DESPORTIVO
Taça de Portugal
Futebol de alta
competição
FERNANDO CORDEIRO
Ambas as equipas en-
traram muito bem no jogo,
proporcionando um período
inicial de parada resposta
naquela fase dita de estudo
mútuo. Uma precipitação de
maior virilidade do jovem de-
fensor local dá o castigo má-
ximo que Rodas converte no
0-1 aos 6’ de jogo. Iniciando-
se aqui a primeira suprema-
cia do jogo, com o Mirandela
a ter mais posse de bola e vo-
lume atacante, construindo
algumas situações privilegia-
das para empatar. O que viria
z Futebol espectáculo no S. Sebastião
a acontecer aos 41’ por Ron-
dinele de cabeça, a excelente
solicitação de Jonas. Um ver-
dadeiro meio golo com passe
milimétrico.
No regresso do descanso,
os alvi-negros entraram com
atitude para desfazer o empa-
te, conseguindo 10’ muito in-
tensos e rasgando excelentes
diagonais com aproximações
de ruptura. Mas Rui brilha-
va na baliza. Entrou-se num
período mais equilibrado até
aos 70’, altura em que ambas
as equipas, apesar de não bai-
xarem o ritmo nem amolece-
rem tacticamente, jogavam
mais pela certa, enquanto se
estudavam com muita aten-
ção. Tratou-se da gestão do
resultado dos forasteiros, e
o retemperar local para novo
assalto à eliminatória.
Aos 70’, os pupilos de
Luís Guerreiro iniciaram um
excelente período que os le-
varia ao golo da vantagem,
marcado pelo melhor golea-
dor da equipa, Paulo Rober-
to, com uma média de 1,25
golos por jogo. Houve, ainda,
outras situações, até aos 73’,
que serviriam para matar o
jogo . Não o fizeram e os ho-
28
2 S. C. MIRANDELA
MOURA A. CLUBE 1 Taça de Portugal 1 BRAGANÇA
Vendas Novas 2
Estádio de S. Sebastião (Mirandela) Estádio Municipal Bragança
Ceifeira do Alentejo
Árbitro: Ricardo Ferreira (AF Braga) Árbitro: Albano Correia (AF Braga)
E Q U I PA S E Q U I PA S
Armando (cap) Rui Ximena Bonifácio
Jonas Mário Pedrinha Portela
Carlão Mário Vilaça Ronaldo
Vaz Tê J. António (Ivo 67’) Xavier Ricardo
Tijane Kata Jaime Siribé
Maktar Bruno Gomes (cap.) (Daniel 28”) Marco Fadista
(Rui Borges 58’) Filipe Toni Miguel Pimenta
Vicente, Renato Tó Miguel Fabien Capello José Ribeiro
(Paulo Roberto 58) Rodas (Marco móbil 80”) (Cissé 68”)
Carlos Borges Amaral (Jorge Tiago André Bruno
Rondinele Monteiro 57´) (Valadares 60”) João Fadista
Dally Ricardo Filipe Mesquita (Fábio 46”)
(Rui Lopes 82’) Chiquinho Badará Traoré
Bacari (Jair 80”)
TREINADORES
Luís Guerreiro Fernando Piçarra
TREINADORES
Carlitos Carlos Vitorino
Disciplina: Carlão 5’, J. António 36´,
Vicente 52’, Mário 58’, Rui 73’, Ricardo Disciplina: Marco Fadista 45”, Traoré 48”,
82’, Kata 83’, Vaz Tê 84’ z GDB arredado da Taça de Portugal Toni 56”, Ricardo 59”, Capello 61”, Bruno
Golos: 1-1 ao intervalo – 0-1 Rodas 6’, 1-1 61”e 62”( seguido de vermelho),Portela 79”
Rondinele 41’, 2-1 Paulo Roberto78’. Golos: Traoré 47”, Bacari 66”, Fábio 76”.
O Bragança não tinha for- tudo porque não conseguiu
ma de pegar no jogo, em parte sair da teia montada pela tur-
devido à forma como os joga- ma alentejana. mas e viu o vermelho. Mesmo
dores da equipa do distrito de Na 2.ª parte, Traoré cei- com 10 jogadores, o treinador
Évora jogaram. Tacticamente fou toda a defesa da casa com do Estrela arriscou e ganhou,
perfeitos, fruto de uma gran- um remate de cabeça, que pois Fábio apanhou a bola na
de entreajuda de todos os mais parecia uma pedrada. meia esquerda, sentou toda
sectores, muita ligação entre Depois de uma jogada indi- a defesa do Bragança e casti-
a defesa, meio campo e dois vidual de Bruno pela esquer- gou Ximena com um golo de
poderosos avançados que, na da, um golo justíssimo e mais antologia. Reposta a justiça,
primeira parte, justificavam que isso já se justificava há o Bragança ainda lutou, mas
já a vantagem. Uma equipa muito. Mesmo assim, o Bra- faltou energia, criatividade e,
da terceira divisão Série F gança reagiu com muita garra acima de tudo, velocidade.
que, provavelmente, será can- e, de bola parada, empatou o Ganhou o justo vencedor,
didata a subir, e que muito jogo por Bacari. Antes, Bruno num jogo magnífico do Es-
justamente seguiu para a ter- fez uma asneira das grandes, tela de Vendas Novas. O juiz
ceira eliminatória da festa do na altura da sua substituição, participou na partida até ao
futebol. viu o amarelo por demora na minuto 90”, depois, abusou
Na primeira parte, o Bra- saída de campo. O juiz bem na compensação de 6”. Um
mens de Moura acreditaram, gança não criou, sequer, uma que tentou apressá-lo, mas o exagero que, felizmente, não
até porque não tinham nada a única oportunidade de golo, jogador alentejano bateu pal- interferiu no resultado.
perder, e fizeram um forcing
final muito bom, obrigando
Armando a mostrar serviço,
embora deixando linhas de
penetração para o perigosís-
simo contra ataque alvi-ne-
gro.
Taça de Portugal 0 AMARES
Macedo 1
Estádio José Carlos Macedo
Proporcionaram, assim,
Macedo de Cavaleiros
Árbitro: Rui Fernandes (Viana Castelo)
na recta final, grande emoti- E Q U I PA S
vidade baseada na incerteza
vinga Chaves
Simão Cleiton
sobre se os transmontanos
Zé Pedro Adriano
matariam o jogo ou não. Gel Corunha
Nelson Cláudio
O Macedo entrou mui-
Luís Guerreiro to concentrado e acabou por
(Igra 35”)
Tiago Silva
(Luciano 64”)
Eurico
Técnico do Mirandela marcar cedo, pelo central Martinho Toninho
Didácio. O jogo tinha muito Pedro Reis (Wivisson 34”)
Tivemos várias (Diego 69) (B. Mendes 85”)
para dar, mas foi sempre a
ocasiões de Bispo Luís Carlos
equipa visitante a comandar
golo para ma- Francês Didácio
as operações. Já as reacções (Pintas 46”) Ricardo Costa
tar o jogo mas
minhotas ficaram entregues Hélder Rambé
não matámos,
ao grande guarda-redes Clei- Ginho Nuno Meia
e depois as coi-
ton e a toda uma defesa forte TREINADORES
sas complicam-se. Na parte
que jogou muito na antecipa- Rogério Amorim Rui Vilarinho
final era o ultimo fôlego do
ção. Daí, a vitória pecar por
Moura, não tinha nada a Disciplina: Didácio 35”, Tiago Silva 45”,
números escassos. Houve
perder e apostou tudo. Não Pintas 58”, Martinho 60”, Cláudio 62”, Euri-
períodos de domínio do Ama-
defrontámos uma equipa co 64”, Nuno Meia (vermelho 90”)
res, mas estes não correspon- pa transmontana foi, apenas,
qualquer. Tem jogadores Golo: Didácio 15”
deram com oportunidades de uma sombra daquilo que o
aguerridos e muito fortes
golo. O Macedo foi mais céle- treinador pretende.
no contacto físico, apesar
re na posse de bola e viu um Depois de vencerem o ram pela frente outra equipa
da baixa estatura, e sabem
golo mal anulado a Rambé na Chaves na primeira elimi- transmontana, que soube vin-
aquilo que querem…
fase final da partida. A equi- natória, os minhotos tive- gar os flavienses.
21 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE
 NORDESTE DESPORTIVO

Futebol Distrital

Lamas quer 6. lugar O

A equipa do Lamas vai aparecer
um pouco remodelada esta época,
que está quase a começar. Para já,
a estreia oficial fica para Vinhais na
Taça da AF Bragança. Para o presi-
dente do clube, Leonel Pires, é pre-
ciso “fazer melhor e ser mais compe-
titivo”. Houve quatro aquisições e o
treinador Maçaira pode contar com
muita juventude. Kaka retirou-se,
mas o plantel oferece garantias.
O campo tem excelentes condi-
ções e o clube quer dar passos certos.
Poderia haver mais aquisições, mas
com um orçamento a rondar os 10 mil
euros não é possível fazer mais. Com
a saída de quatro equipas, duas delas
a disponibilizar muitos jogadores,
casos do Vila Flor e Mogadourense,
pode haver ainda alguma surpresa.
Para já, o plantel está assim:
Guarda-redes – Bruno (ex-Mogadou-
ro) e Sérgio; Defesas – Areias e André
(ex-Macedo), Edu, Ventura e Edra;
Médios – Sarmento, Marco, Radar,
Dani, Luzinhas, Tino (ex-Milhão);
Avançados – Manteigas, Nene, César
Miguel, Tiago (ex-Macedo) e Daniel.

21 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE 29

 publicidade

J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão
n .º 724 d e 21 d e S e t e m b ro d e 2010
Com o arquivo do antigo
CARTÓRIO NOTARIAL
DE BRAGANÇA
EXTRACTO / JUSTIFICAÇÃO
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura
lavrada no dia quinze de Setembro de dois mil e dez no Cartório Notarial
a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida
Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de vinte a folhas vin-
te e dois do livro de notas para escrituras diversas número “TREZE-G”,
“AVELINO DO NASCIMENTO AFONSO, e mulher MARIA DE LUR-
DES DIAS SALVADOR AFONSO, casados sob o regime da comunhão de
adquiridos, ele natural da freguesia de Espinhosela, concelho de Bragança e
ela da freguesia de Mesquitela, concelho de Mangualde, e residentes na Av.
Abade Baçal Porta 2, 1º direito, edifício São Pedro, em Bragança, NIFS 177
458 895 e 177 458 909, fizeram as declarações constantes desta certidão,
que com esta se compõe de três laudas e vai conforme o original.
Bragança, Cartório Notarial, quinze de Setembro de dois mil e dez.
A Colaboradora,
Bernardete Isabel C. Simões Afonso
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem dos se-
guintes bens:
1 – METADE do prédio rústico, sito em Pontões, freguesia de Espinosela,
concelho de Bragança, composto por pastagem, com a área de três mil me-
tros quadrados, a confrontar do norte com Sebastião da Ressurreição Afon-
so, do nascente com José Manuel Rodrigues Júnior, do sul com estrada e
do poente com Alípio Augusto Afonso e outros, não descrito na Conserva-
tória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob
o artigo 5084, sendo de 1,89 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem
o valor de vinte euros.
2 – METADE do prédio rústico, sito em Guerras, freguesia de Espinho-
sela, concelho de Bragança, composto por pastagem com quinze castanhei-
ros, com a área de quatro mil oitocentos e setenta metros quadrados, a con-
frontar do norte com Jeremias Edra do Vale, do nascente com José Graciano
Morais, do sul com Luís Carlos Lousada e do poente com Amadeu de Jesus
Afonso, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas
inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1822, sendo de 10,68 euros o seu
valor patrimonial, a que atribuem o valor de vinte euros.
Que entraram na posse e composse dos referidos prédios, em mil nove-
centos e oitenta e seis, por partilha verbal da herança aberta por óbito de Lu-
zia de Jesus Afonso, residente que foi na referida freguesia de Espinhosela,
no lugar de Cova de Lua, sem que no entanto ficassem a dispor de título for-
mal que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Pre-
dial; mas, desde logo, entraram na posse, composse e fruição dos identifica-
dos prédios, em nome próprio, posse e composse que assim detêm há mui-
to mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.
Que essa posse e composse foi adquirida e mantida sem violência e sem
oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome pró-
prio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente,
amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e colhendo os seus frutos, agindo
sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer
usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos,
quer suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas
contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade.
Que esta posse e composse em nome próprio, pacífica, contínua e públi-
ca, conduziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justifi-
cando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta
forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título for-
mal extrajudicial.

J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão tros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do nascente com Luís

n .º 724 d e 21 d e S e t e m b ro d e 2010
Com o arquivo do antigo
CARTÓRIO NOTARIAL
DE BRAGANÇA
EXTRACTO / JUSTIFICAÇÃO
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura la-
vrada no dia dezassete de Setembro de dois mil e dez no Cartório Notarial a
cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr.
Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de sessenta folhas sessen-
ta e um verso, do livro de notas para escrituras diversas número “Treze-G”
“DAVID MARCELINO TOMÉ e mulher MARIA DOS ANJOS ORTEGA,
casados sob o regime de comunhão adquiridos, ambos naturais da freguesia
de Parada, concelho de Bragança, onde residem, NIFS 184 909 988 e 189
143 517”, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se
compõe de duas laudas e vai conforme o original.
Bragança, Cartório Notarial, dezassete de Setembro de dois mil e dez.
A Colaboradora Autorizada,
Bernardete Isabel C. Simões Afonso
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem do pré-
dio rústico, sito em Campo Redondo, freguesia de Parada, concelho de Bra-
gança, composto por cultura e oito castanheiros, com a área de doze mil me-
António Geraldes, do sul com caminho e do poente com António Bernardi-
no Jarra, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas
inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1227, sendo de 19,23 euros o seu
valor patrimonial, a que atribuem o valor de vinte euros.
Que entraram na posse do referido prédio, em mil novecentos e oitenta
e quatro por partilha verbal da herança aberta por óbito de António Manuel
Ortega, residente que foi na referida freguesia de Parada, sem que no entan-
to ficassem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na
Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e frui-
ção do identificado prédio, em nome próprio, posse que assim detêm há mui-
to mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.
Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, os-
tensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com
aproveitamento de todas as utilidades do prédio, nomeadamente, amanhan-
do-o, adubando-os, cultivando-o e colhendo os seus frutos, agindo sempre
por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usu-
fruindo como tal o imóvel, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer su-
portando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contri-
buições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade.
Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu
à aquisição do imóvel, por usucapião, que invocam, justificando o seu direi-
to de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição
não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão ga”, com a área de cinco mil e novecentos metros quadrados, a confrontar

n .º 724 d e 21 d e S e t e m b ro d e 2010
NOTÁRIO
MANUEL JOÃO
SIMÃO BRAZ
EXTRACTO
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de
hoje, exarada de folhas oito a dez do respectivo livro número cento e setenta e
sete, FLÁVIO HENRIQUE VARA, NIF 101 691 289, casado com Elsa Maria
Carvalho de Almeida Vara, NIF 120 186 063, sob o regime da separação, natu-
ral da freguesia de Rio Frio, concelho de Bragança, residente na Rua Leopol-
do Almeida, n.º 13, 7º A, freguesia do Lumiar, concelho de Lisboa, declarou:
Que, com exclusão de outrem, é dono e legítimo possuidor dos imóveis
a seguir identificados, todos localizados na freguesia de Rio Frio, conce-
lho de Bragança:
número um – prédio urbano composto de casa de um piso com logradou-
ro, com a superfície coberta de setenta e dois metros quadrados e descober-
ta, correspondente a logradouro, de cem metros quadrados, sito em “Rua da
Caroçeira”, a confrontar de norte com caminho, sul com Tiago de Barros,
nascente com Cândido Augusto Pires e poente com Guilhermina Lopes e fi-
lhos, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 479, com o valor patrimonial
tributário de €2344,75 e idêntico atribuído.
número dois – prédio rústico, composto de lameiro com freixos, sito em
“Veiga”, com a área de dois mil e trinta metros quadrados, a confrontar de
norte com Junta de Freguesia, sul com Ramiro Santos Miranda, nascente
com Maria Rosa Costa e poente com António Augusto Ferreira, inscrito na
respectiva matriz sob o artigo 3756, com o valor patrimonial tributável de
€18,10 e o atribuído de vinte euros;
número três – prédio rústico, composto de lameiro com freixos e terra de
cultura, sito em “Veiga”, com a área de sete mil trezentos e setenta metros
quadrados, a confrontar de norte com Junta de Freguesia, sul com Manuel
Anjos Afonso, nascente com caminho e poente com Olema de Lurdes Pires
e outro, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 3757, com o valor patri-
monial tributável de €57,57 e o atribuído de vinte euros;
número quatro – prédio rústico, composto de lameiro com freixos, sito
em “Veiga”, com a área de quatro mil trezentos e cinquenta metros quadra-
dos, a confrontar de norte com Maria Rosa Costa, sul com Francisco Ma-
nuel Miranda, nascente com caminho e poente com Francisco António Fer-
nandes, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 3762, com o valor patri-
monial tributável de €38,84 e o atribuído de vinte euros; e
número cinco – prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Vei-
J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão
n .º 724 d e 21 d e S e t e m b ro d e 2010
NOTÁRIO
MANUEL JOÃO
SIMÃO BRAZ
EXTRACTO
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de
hoje, exarada de folhas catorze a dezasseis do respectivo livro número cento
e setenta e sete, DOMINGOS DOS REIS FERNANDES, NIF 145 346 161,
e mulher ERMELINDA DOS SANTOS MORAIS, NIF 181 036 037, casa-
dos sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de
Ervedosa, onde residem no Lugar de Falgueiras, concelho de Vinhais, ela da
freguesia de Murçós, concelho de Macedo de Cavaleiros, declararam:
Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do pré-
dio urbano, composto de edifício de um piso com logradouro, com a superfí-
cie coberta de cinquenta e três vírgula vinte metros quadrados e descoberta,
correspondente a logradouro, de dois mil duzentos e oitenta e cinco metros
quadrados, sito em “Cachão”, Lugar de Falgueiras, freguesia de Ervedosa,
concelho de Vinhais, a confrontar de norte e nascente com Estrada Nacional
206, sul com herdeiros de Manuel dos Santos Fernandes e poente com Julie-
ta Afonso, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vinhais, con-
forme certidão que apresentam, mas inscrito na respectiva matriz sob o arti-
go 509, com o valor patrimonial tributário de €3710, 00 e idêntico atribuído.
Que o identificado prédio foi-lhes vendido no ano de mil novecentos e oi-
de norte com extremo da Freguesia de Milhão, sul com Maria Georgina Vaz
Ferreira, nascente com Estrada Nacional 218-77 e poente com caminho, ins-
crito na respectiva matriz sob o artigo 3765, com o valor patrimonial tributá-
vel de €5,53 e o atribuído de vinte euros;
não descritos na Conservatória do Registo Predial de Bragança, conforme
certidão que da mesma apresenta.
Que os identificados prédios foram-lhes vendidos no ano de mil novecen-
tos e oitenta, ainda no estado de solteiro, pela forma seguinte:
a) o primeiro, por Maria Alice Miranda e Luísa Augusto Vara Miranda,
ambas solteiras, ao tempo residente na aludida freguesia de Rio Frio;
b) o segundo, por Olema Lurdes Pires, viúva, residente na mesma fre-
guesia de Rio Frio;
c) o terceiro e quinto, por Flávio Luís Vara Miranda, casado, residente na
cidade de Mafra, em morada que não pode precisar; e
d) o quarto, por Ester de Jesus Lopes, viúva, já falecida, residente que foi
na dita freguesia de Rio Frio.
Que, assim, não é detentor de qualquer título formal que legitime o domí-
nio dos mencionados prédios.
Que, não obstante isso, logo desde meados desses anos de mil novecentos
e oitenta, passou a utilizar o referido prédio urbano, gozando de todas as uti-
lidades por ele proporcionadas, guardando nele seus haveres, efectuando re-
gularmente obras de conservação e reparação, como substituição de elemen-
tos danificados e de benfeitorização, bem como a usufruir os referidos terre-
nos, gozando de todas as suas utilidades, começando por ocupá-los, limpan-
do-os, cultivando-os, colhendo os seus frutos e produtos, e efectuando diver-
sas benfeitorias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agin-
do assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção
de tais prédios lhe pertencerem e de ser o seu verdadeiro dono, como tal sen-
do reconhecido por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorar lesar direi-
to alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à
vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.
Que dadas as enunciadas características de tal posse, que, da forma in-
dicada vem exercendo há mais de vinte anos, adquiriu o domínio dos ditos
prédios por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de
ser comprovado por meios normais.
Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins
de primeira inscrição no registo predial.
Está conforme.
Bragança, 15 de Setembro de 2010.
A Colaboradora Autorizada,
Elisabete Maria C. Melgo
tenta e nove, por Filipe Luís Fernandes e mulher Ana Maria Reis Fernandes,
residentes na cidade do Porto, em morada que não conseguem precisar, nun-
ca tendo chegado a realizar a necessária escritura pública.
Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legitime o
domínio do mencionado prédio.
Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecentos
e oitenta e nove, passaram a usufruir o referido prédio, gozando de todas as
utilidades por ela proporcionadas, guardando nele seus haveres, efectuan-
do regularmente obras de conservação e reparação, como substituição de
elementos danificados e de benfeitorização, colhendo ainda os seus frutos
e produtos, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce direito pró-
prio, na convicção de tal prédio lhes pertencerem e de serem os seus verda-
deiros donos, como tal sendo reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de
boa fé por ignorarem lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violên-
cia, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem
oposição de ninguém.
Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indica-
da vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domínio do dito pré-
dio por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser
comprovado por meios normais. Que para suprir tal título fazem esta decla-
ração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial.
Está conforme.
Bragança, 15 de Setembro de 2010.
A Colaboradora Autorizada,
Elisabete Maria C. Melgo
J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão
n .º 724 d e 21 d e S e t e m b ro d e 2010
CARTÓRIO NOTARIAL
DE MIRANDA DO DOURO
Certifico narrativamente, para efeitos de publicação, que no dia de hoje,
neste Cartório Notarial, foi lavrada uma escritura de Justificação, exarada de
folhas 82 a 83 v.° do respectivo livro n.º 104-C, em que foram justificantes:
Abílio Augusto Guedes, N.I.F. 141 930 071 e mulher Delfina Rosa Marcos,
N.l.F. 141 930 080, casados sob o regime da comunhão geral, os dois natu-
rais da freguesia de Vila Chã de Braciosa, concelho de Miranda do Douro,
residentes na Rua dos Bicheiros, n.º 412, freguesia de Valadares, concelho
de Vila Nova de Gaia e disseram: Que são donos e legítimos possuidores,
com exclusão de outrem, dos seguintes bens imóveis, situados na freguesia
de Vila Chã de Braciosa, concelho de Miranda do Douro: Um: Prédio urba-
no, sito no Toural, composto de casa destinada a habitação com uma facha-
da sobre a rua, com a superfície coberta de vinte e oito vírgula cinquenta me-
tros quadrados e um curral com a área de cento e dezanove vírgula cinquenta
metros quadrados, a confrontar do norte com Alfredo Sardinha, do sul e do
poente com José Ortega e do nascente com rua, inscrito na respectiva matriz
sob o artigo 135, com o valor patrimonial tributário e atribuído de €70,86.
Dois: Prédio rústico, sito na Torre de Menagem, composto de lameiro, com
a área de nove mil e trezentos metros quadrados, a confrontar do norte com
João Bernardo Moreno, do sul com José Francisco Afonso, do nascente com
caminho e do poente com Francisco Fernandes Igreja, inscrito na respecti-
va matriz sob o artigo 808, com o valor patrimonial tributário e atribuído de
€105,91. Três: Prédio rústico, sito no Vale de Resina, composto de terra de
centeio, com a área de cinco mil e setecentos metros quadrados, a confron-
J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão
n .º 724 d e 21 d e S e t e m b ro d e 2010
NOTÁRIO
MANUEL JOÃO
SIMÃO BRAZ
EX T R AC TO
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura
de hoje, exarada de folhas trinta e nove a quarenta e uma do respectivo li-
vro número cento e setenta e sete, ANA MARIA AFONSO DO NASCI-
MENTO, NIF 108 678 415, e marido TELMO DO NASCIMENTO, NIF
143 725 971, casados sob o regime da comunhão geral, naturais, ela da fre-
guesia de Parâmio, onde residem no Lugar de Maçãs, concelho de Bragan-
ça, ele da freguesia de Vilarinho de Agrochão, concelho de Macedo de Ca-
valeiros, declararam:
Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos
imóveis a seguir identificados, todos localizados na freguesia de Paramio,
concelho de Bragança:
número um – prédio urbano, composto de edifício de dois pisos e logra-
douro, com a superfície coberta de trinta metros quadrados e descoberta de
dez metros quadrados, sito EM “Eira Velha-Maçãs”, a confrontar de norte
e nascente com Amélia Anjos Afonso, sul com Manuel António Alvaredo e
poente com caminho público, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 362,
pendente de avaliação fiscal ao qual atribuem o valor de mil euros;
número dois – prédio rústico, composto de pastagem com castanheiros,
com a área de setecentos e cinquenta metros quadrados, sito em “Regedou-
ro”, a confrontar de norte com José David Condado, sul e poente com João
Filipe Gomes e nascente com Domingos Barreira, inscrito na respectiva ma-
triz sob o artigo 4920, com o valor patrimonial tributável de €10,39 e atri-
buído de dez euros; e
número três – prédio rústico, composto de pastagem com castanheiros,
com a área de setecentos metros quadrados, sito em “Regedouro”, a con-
frontar de norte com José Guilherme Martins, sul com Jaime Nascimento
tar do norte e poente com Limite de Picote, do nascente com Lázaro Pires e
do sul com caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 5906, com o
valor patrimonial tributário e atribuído de €6,36.
Que os mencionados prédios estão omissos na Conservatória do Regis-
to Predial de Miranda do Douro e inscritos na respectiva matriz em nome
do justificante marido. Que os mencionados prédios foram adquiridos, no
ano de mil novecentos e oitenta, por doação verbal feita pela mãe do justi-
ficante marido, Catarina dos Anjos Guedes, viúva, já falecida e foi residen-
te na mencionada freguesia de Vila Chã de Braciosa, mas não dispõem de
qualquer titulo formal para os registar na conservatória. Que, desde essa da-
ta, sempre têm usado e fruído, os referidos prédios, nomeadamente no ur-
bano, habitando-o, guardando seus haveres, efectuando regularmente obras
de conservação e reparação, substituição de elementos danificados e reali-
zando benfeitorias, nos rústicos, cultivando-os e colhendo os seus frutos,
pagando todas as contribuições por eles devidas, fazendo essa exploração,
sem interrupção e de forma ostensiva, com a convicção de serem os úni-
cos donos, exercendo um direito próprio, à vista de todo e qualquer inte-
ressado e por isso ignorando lesar qualquer direito de outrem, sem violên-
cia e oposição de quem quer que seja há mais de vinte anos, de forma cor-
respondente ao exercício do direito de propriedade, o que confere à referi-
da posse a natureza de pública, pacífica, contínua e de boa fé, razão pela
qual adquiriram o direito de propriedade sob os indicados prédios por usu-
capião, que expressamente invocam para justificar o seu direito de proprie-
dade para fins de registo.
Esta conforme o original o que certifico.
Miranda do Douro, 17 de Setembro de 2010.
A Segunda Ajudante,
Maria Helena Andrade
Fernandes, nascente com caminho e poente com João Miguel Dinis, inscri-
to na respectiva matriz sob o artigo 4944, com o valor patrimonial tributável
de €2,89 e o atribuído de vinte euros; não descritos na Conservatória do Re-
gisto Predial deste concelho, conforme certidão que da mesma apresentam.
Que os identificados prédios foram-lhes vendidos no ano de mil novecen-
tos e oitenta e nove, já no estado de casados, por António Manuel, casado,
residente que no aludido Lugar de Maçãs, freguesia de Parâmio, por contra-
to de compra e venda meramente verbal, nunca tendo chegado a realizar a
necessária escritura pública.
Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legitime o
domínio dos mencionados prédios.
Que, não obstante isso, desde meados desse ano de mil novecentos e oi-
tenta e nove, passaram a utilizar a referida casa, guardando nela alguns ha-
veres, efectuando pequenas intervenções de conservação, como substituição
de elementos danificados, bem como a usufruir os terrenos, gozando de to-
das as utilidades por eles proporcionadas, começando por ocupá-los, lim-
pando-os, cultivando-os, colhendo os seus frutos e produtos e efectuando
diversas benfeitorias, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce di-
reito próprio, na convicção de tais prédios lhes pertencerem e de serem os
seus verdadeiros donos, como tal sendo reconhecidos por toda a gente, fa-
zendo-o de boa fé por ignorarem lesar direito alheio, pacificamente, porque
sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de
todos e sem oposição de ninguém.
Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indi-
cada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domínio dos ditos
prédios por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de
ser comprovado por meios normais.
Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins
de primeira inscrição no registo predial.
Está conforme.
Bragança, 16 de Setembro de 2010.
A Colaboradora Autorizada,
Elisabete Maria C. Melgo

30 21 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE

 NORDESTE DESPORTIVO

Escola de Futsal Arnaldo Pereira

Depois da sede, chega o pavilhão

Sábado, 19 de Setembro, foi um
dia muito importante para a direcção
da Escola Arnaldo Pereira, que viu
inaugurada a sua sede social.
Situada numa pequena garagem
do Loteamento do Plantório, a sede
colectividade é mais um feito nestes
dois anos de actividade. E há outros
motivos para festejar, pois Arnaldo
Pereira regressou no passado fim-de-
semana à competição, após dois me-
ses de lesão.
“Houve muita luta e trabalho.
Depois da sede, posso garantir que
vamos ter o nosso espaço desportivo
na freguesia de Santa Maria”, revelou
o presidente da direcção, Fernando
Saldanha.
O pavilhão é uma garantia do ve-
reador da Câmara Municipal de Bra-
gança, Hernâni Dias, em colaboração
com a Junta de Freguesia de Santa
Maria. “É um dado adquirido. O pa-
vilhão vai servir a Escola Arnaldo Pe-
z Um dia histórico na vida da Escolinha Arnaldo Pereira
reira e estaremos sempre atentos, não
só a esta colectividade, como a outras
instituições. Mas este trabalho não
é só da autarquia. Esta direcção fez
tudo, sem pedir quase nada e isso tem
muito valor”, salientou o vereador.
Fernando Saldanha estava ra-
diante. “O polidesportivo de Santa
Maria vai ser coberto e dotado de
bancadas. Devagar se vai ao longe”,
defende o dirigente.
Depois de uma pequena visita
guiada à nova sede, houve a bênção
das instalações pelo padre Bento, na-
quele que foi um dos momentos mais
marcantes da Escola Arnaldo Pereira.
Na hora dos discursos, Fernando
Saldanha não se esqueceu de focar o
contributo do presidente da Junta de
Freguesia da Sé, Paulo Xavier, que
esteve representado por duas jovens
do executivo.
No final, um pequeno lanche a
dar cor a muitos olhos com água. Fei-
to o brinde, as emoções ficaram es-
tampadas na boa vontade dos muitos
que ajudaram a instituição com três
viaturas para futuras deslocações. E
assim nasceu uma grande escola para
os pequenos craques do futuro.

Veteranos
Marquito de peso agarra resultado Futsal sufocante
O Clube de Bragança con­
seguiu recuperar de uma des-
vantagem de 2-0. Toni, da
equipa da casa, fez dois golos
de rajada, aos 23” e 25”, co-
locando justiça no marcador,
o que deu mesmo para irritar
o treinador Scolari, que não
anda contente com a forma
de jogar da sua defesa. Feitas
algumas alterações tácticas,
Marquito seria o homem do
jogo, por parte do Bragan-
ça. O pesado avançado fez o
mesmo que o seu adversário e
conseguiu dois golos, aos 58”
e 81”. Mais tarde, já no decli-
nar do jogo, muita emoção
com o 3-2 para o Rates, por
Quim, e, na compensação,
Luís Audi acelerou e acabou
por empatar o jogo. A partida
foi disputada, com muito bom
futebol para algumas idades.
Já na mesa, as coisas aque-
ceram e o convívio esteve em
primeiro plano, com golos por
demais. O Clube de Bragança
pensa, agora, em preparar o
seu centésimo aniversário,
com um torneio de categoria.
GDB triplex
O Grupo Desportivo de
Bragança venceu o Torneio
Ibérico de Bembibre, uma
competição que inaugurou o
sintético daquela região de
Léon-Espanha. Foram 3 jo-
gos, de 45”, com o Bragança
a ser muito mais forte à custa
de Assis, um ponta de lança à
moderna, que marcou 3 golos
e todos eles decisivos.
No primeiro jogo, Bembi­
z Luís Parente, treinador do GDB
bre, 1 - Benavente, 2, depois
Bragança, 0 - Bembibre, 0 e
já na final os bragançanos go-
learam o Benavente por 4-1.
Veio o troféu da amizade da
equipa mais internacional de
veteranos da região e partida
para Fão, onde houve tempo
para jogar e empatar a um go­
lo, em mais uma partida que
acabou numa mesa recheada
de amigos.
Futsal
Num jogo que só teve o
sentido da baliza dos trans-
montanos, começou, logo,
com os leões a fazerem o 1-0.
Mas a turma de Artur Pereira
respondeu e, aos 10”, marcou
o golo do empate. Rapida-
mente, os campeões nacio-
nais se aperceberam que não
poderiam entregar o jogo e
vai daí, vieram mais 6 golos,
praticamente uns atrás dos z Artur Parreira
outros e o marcador chegou
aos 7-1. Foi o resultado mais mais por parte da equipa leo­
fácil do Sporting em Moga- nina que chegou mesmo a
douro, desde que esta equipa praticar um futsal sufocante
do Planalto está na divisão para os transmontanos.
maior. Para a turma da casa, Resta esperar pela autori-
as soluções são, de momento, zação dos atletas que estão já
muito fracas. A prova fica na em fase de inscrição, para ver
pouca ou nenhuma reacção o seu valor e tirar ilações do
ao avolumar do marcador. que se poderá fazer durante a
Aliás, os golos poderiam ser época.

Churrascaria.–.Restaurant

Ô.’.ARGOSELO
Grillades au feu de bois   Spécialités de la Maison:
Poulpe grillé • Morue   Leitão • Churrasco • Posta • Bacalhau

Tél/Fax: 01 43 80 70 09 • www.o-argoselo.net • 2, Rue Gustave Doré

75017 PARIS (Fait le coin avec le 157 Av. Wagram)

21 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE 31

 rodas & motores
Rali
Coutinho com título na mira Bragança a pedalar
z Coutinho e Babo foram segundo em Gondomarf
Manuel Coutinho e Manuel Babo
cumpriram na íntegra os objectivos a
que se propuseram no início do Rali
de Gondomar. A conquista do 2.º lu­
gar da geral permite à MCoutinho
Rallye Team estar cada vez mais pró-
xima do título do Open 2010.
Encarando a prova do Gondomar
Automóvel Sport com grande tran-
quilidade, Coutinho e Babo desde ce­
do assumiram que, apenas com um
deslize dos seus principais adversá-
rios, poderiam aspirar à vitória. Não
32
BTT
correndo qualquer Foram 80 os cicloturistas que an-
risco, a estratégia teontem aderiram à iniciativa “Bra-
seria a de segurar o gança a Pedalar”, enquadrado na Se-
2.º posto do Rali, o mana da Mobilidade.
que daria preciosos O percurso, que durou cerca de 45
pontos rumo ao tí- minutos, começou no Eixo Atlântico
tulo. e terminou na Pousada da Juventu-
“Tentamos fazer de, após percorrer várias artérias da
uma prova inteli- cidade.
gente e sem cair na A Associação Mãe Alto, sedeada
tentação de lutar na Mãe D`Água, deixou uma bela com o ano passado estiveram presen-
pela vitória. Este imagem de organização. Muitos dos tes 150 bicicletas. Mesmo assim, não
resultado represen- participantes nem sequer se inscreve- há que desanimar, até porque esta
tou mais um gran- ram, pois a ideia não residia nos nú- não é propriamente a nossa área”,
de passo rumo ao meros, mas sim na atitude. Depois de salientou.
título final, e seria terminado o passeio, muitos foram, João Gonçalves diz, ainda, que
imprudente atacar a ainda, os cicloturistas que decidiram esta Associação não tem sede, mas
liderança. Penso que fazer outros tantos quilómetros. sim um grupo de 5 ou 6 amigos que
trabalha muito pela cidade. A prová-
fizemos a prova que No entanto, o presidente da co-
necessitávamos, não podendo deixa lectividade, João Gonçalves deixou lo estiveram algumas iniciativas ra-
de congratular os vencedores, que um recado: “É certo que tudo correu dicais, os jogos de tabuleiro e outras
se apresentaram em Gondomar com muito bem, mas se compararmos relacionadas com música.
um ritmo muito forte”, explicou o pi-
loto do Marco de Canavezes.
Também Manuel Babo se mos-
trava muito satisfeito com as actuais
contas do Campeonato: “com este re-
sultado conseguimos uma vantagem
Alerta da GNR
significativa na liderança do Open
2010, o que nos permite encarar as
provas em falta com um grande op-
Transportar crianças
timismo”.
em segurança
A GNR realizou uma série de Douro e Mirandela.
acções junto das escolas para sensi- Nas referidas acções foram distri-
bilizar alunos e pais para questões buídos folhetos com diversos conse-
relacionadas com a segurança no lhos dirigidos à comunidade escolar,
transporte rodoviário. dando particular atenção ao transpor-
A operação decorreu a nível te de crianças menores de 12 anos em
nacional, designada «Regresso às veículo automóvel. “Uma das maiores
Aulas em Segurança», à qual o Co- preocupações está relacionada com o
mando Territorial de Bragança se transporte correcto das crianças nos
associou. automóveis, nomeadamente a neces-
De 13 a 17 de Setembro, os agen- sidade de usar cadeirinhas e sistemas
tes daquela força militar realizaram de retenção”, explicou Rui Pousa,
diversas acções de sensibilização jun- major da GNR em Bragança.
to dos estabelecimentos de ensino do O objectivo da acção passou, as-
distrito situados na sua área de res- sim, por potenciar um sentimento de
ponsabilidade. No arranque do ano segurança na comunidade escolar e
lectivo foram visitadas as escolas de criar um clima de confiança e de em-
Macedo de Cavaleiros, Miranda do patia com a mesma.
Rastreio
ao índice de massa corporal
gratuito
na Natur House.
Natur House.
Cuidamos do seu peso, cuidamos de si.
21 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE

J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão
n .º 724 d e 21 d e S e t e m b ro d e 2010
Com o arquivo do antigo
CARTÓRIO NOTARIAL
DE BRAGANÇA
EXTRACTO / JUSTIFICAÇÃO
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura la-
vrada no dia dezassete de Setembro de dois mil e dez no Cartório Notarial a
cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr.
Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de quarenta e cinco a fo-
lhas cinquenta, do livro de notas para escrituras diversas número TREZE-G
“JUSTINO AUGUSTO PEREIRA e mulher MARIA DE LURDES MAR-
QUES, casados sob o regime da comunhão geral de bens, ambos naturais e
residentes na freguesia de Serapicos, concelho de Bragança, NIFS 144 215
969 e 144 215 977, fizeram as declarações constantes desta certidão, que
com esta se compõe de oito laudas e vai conforme o original.
Bragança, Cartório Notarial, dezassete de Setembro de dois mil e dez.
A Colaboradora Autorizada,
Bernardete Isabel C. Simões Afonso
Que é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem, dos seguin-
tes bens:
1 – Prédio rústico, sito em Abelheira, freguesia de Serapicos, concelho de
Bragança, composto por cultura, com a área de dois mil e cem metros qua-
drados, a confrontar do norte com caminho, do nascente com Francisco An-
tónio Pires, do sul e do poente com Maria do Céu Lazaro, não descrito na
Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz res-
pectiva sob o artigo 1032, sendo de 4,90 euros o seu valor patrimonial a que
atribui o valor de cinco euros.
2 – Prédio rústico, sito em Abelheira, freguesia de Serapicos, concelho de
Bragança, composto por cultura com quatro carvalhos, com a área de cinco
mil quatrocentos e setenta metros quadrados, a confrontar do norte com An-
tónio do Nascimento de Sousa, do nascente com Jeremias das Graças Gon-
çalves, do sul com Maria do Céu Lazaro e do poente com Silvestre dos San-
tos Marreiro, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança,
mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 1036, sendo de 13,33 euros o
seu valor patrimonial a que atribui o valor de vinte euros.
3 – Prédio rústico, sito em Vale de Grula, freguesia de Serapicos, conce-
lho de Bragança, composto por pastagem e cultura, com a área de cinquenta
e oito mil metros quadrados, a confrontar do norte com António Maria Sen-
das, do nascente com Estrada, do sul com José António Miranda e do poen-
te com Daniel Vaz, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bra-
gança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 1219, sendo de 26,90
euros o seu valor patrimonial a que atribui o valor de trinta euros.
4 – Prédio rústico, sito em Vilar, freguesia de Serapicos, concelho de Bra-
gança, composto por cultura, com a área de sete mil metros quadrados, a
confrontar do norte e do sul com Camilo Augusto de Sá Morais, do nascen-
te com José Augusto Paradinha e do poente com Caminho, não descrito na
Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz res-
pectiva sob o artigo 1380, sendo de 16,47 euros o seu valor patrimonial a
que atribui o valor de vinte euros.
5 – Prédio rústico, sito em Camanas, freguesia de Serapicos, concelho
de Bragança, composto por cultura com catorze castanheiros, com a área
de cinco mil e seiscentos metros quadrados, a confrontar do norte com Ma-
ximino do Sacramento, do nascente com Beatriz Oliveira, do sul com For-
tunato Augusto Bartolo e do poente com Patrocínio Gonçalves, não descri-
to na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz
J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão
n .º 724 d e 21 d e S e t e m b ro d e 2010
Com o arquivo do antigo
CARTÓRIO NOTARIAL
DE BRAGANÇA
EXTRACTO / JUSTIFICAÇÃO
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura
lavrada no dia quinze de Setembro de dois mil e dez no Cartório Notarial
a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida
Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de trinta e nove a fo-
lhas quarenta verso, do livro de notas para escrituras diversas número TRE-
ZE- G “MARIA DA LUZ MEDEIROS e marido MANUEL ANTÓNIO DA
COSTA, casados sob o regime de comunhão geral de bens, ambos naturais
da freguesia de Torre de D. Chama, concelho de Mirandela e residentes em
Bragança, na rua Eng. Adolfo Ramires, nº 19, NIFS 104 461 667 e 157 706
222, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se com-
põe de duas laudas e vai conforme o original.
Bragança, Cartório Notarial, quinze de Setembro de dois mil e dez.
A Colaboradora Autorizada,
Bernardete Isabel C. Simões Afonso
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem do pré-
dio rústico, sito em Cruzinha, freguesia de Torre de D. Chama, concelho
de Mirandela, composto por terra para centeio, com a área de mil oitocen-
J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão
n .º 724 d e 21 d e S e t e m b ro d e 2010
CARTÓRIO NOTARIAL
DE MIRANDA DO DOURO
Certifico narrativamente, para efeitos de publicação, que no dia de ho-
je, neste Cartório Notarial, foi lavrada uma escritura de Justificação, exara-
da de folhas 71 a 71v do respectivo livro n.º 104-C, intervindo como justi-
ficante Sofia da Conceição Pires Afonso, solteira, maior, natural da fregue-
sia de Genísio, concelho de Miranda do Douro, onde reside na Rua do Ga-
to, Especiosa. E declarou: Que, é dona e legítima possuidora, com exclu-
são de outrem, do prédio rústico, sito em Campanário, freguesia de Genísio,
concelho de Miranda do Douro, composto de terra de centeio, com a área
de trezentos e quarenta e oito metros quadrados, a confrontar do norte com
rua pública, do sul com Alcino Martins, do nascente com Júlio Fernandes e
do poente com Isabel Irene Fernandes, não descrito na Conservatória do Re-
gisto Predial de Miranda do Douro e inscrito na respectiva matriz em nome
da justificante sob o artigo 4916, com o valor patrimonial tributário e atri-
buído €90,41. Que o mencionado prédio foi por ela adquirido, em data que
J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão
n .º 722 d e 7 d e S e t e m b ro d e 2010
CARTÓRIO NOTARIAL
DE MIRANDA DO DOURO
Certifico narrativamente, para efeitos de publicação, que no dia de ho-
je, neste Cartório Notarial, foi lavrada uma escritura de Justificação, exara-
da de folhas 62 a 63 v.º do respectivo livro n.º I04-C, em que foram justifi-
cantes: Elisa dos Santos Carvalhino Ramos N.I.F. 199 531 129 e marido Jo-
sé Francisco dos Ramos Souto, N.I.F, 179 804 103, casados sob o regime da
comunhão geral, naturais, ele da freguesia de Águas Frias, concelho de Cha-
ves, ela da freguesia de Vila Chã de Braciosa, concelho de Miranda do Dou-
ro, onde residem na Rua das Eiras, n.º 9, Fonte de Aldeia e disseram: Que,
são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio rús-
tico, sito em Carro Quebrado, freguesia de Vila Chã de Braciosa, concelho
de Miranda do Douro, composto de terra de vinha, com a área de quatro mil
oitocentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com José Au-
gusto Monteiro, do sul com Manuel Maria Patalão, do nascente José Anjos
Meirinhos e do poente com Manuel de São Pedro, não descrito na Conserva-
tória do Registo Predial de Miranda do Douro e inscrito na respectiva matriz
em nome da justificante mulher, sob o artigo 2261, com o valor patrimonial
21 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE
respectiva sob o artigo 1479, sendo de 11,69 euros o seu valor patrimonial a
que atribui o valor de vinte euros.
6 – Prédio rústico, sito em Camanas de Baixo, freguesia de Serapicos, con-
celho de Bragança, composto por pastagem com dez castanheiros, com a área
de cinco mil metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do nas-
cente com Manuel Joaquim Vila, do sul com Jeremias das Graças Gonçalves e
do poente com Olinda Augusta Martins, não descrito na Conservatória do Re-
gisto Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 1515,
sendo de 6,79 euros o seu valor patrimonial a que atribui o valor de dez euros.
7 – Prédio rústico, sito em Camanas de Baixo, freguesia de Serapicos, con-
celho de Bragança, composto por cultura com dezassete castanheiros e pasta-
gem, com a área de quatro mil e seiscentos metros quadrados, a confrontar do
norte e do sul com caminho, do nascente e do poente com António José Capi-
tão, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas ins-
crito na matriz respectiva sob o artigo 1540, sendo de 19,23 euros o seu valor
patrimonial a que atribui o valor de vinte euros.
8 – Prédio rústico, sito em Sapão, freguesia de Serapicos, concelho de Bra-
gança, composto por cultura e pastagem, com a área de dezanove mil oito-
centos e noventa metros quadrados, a confrontar do norte com Olinda Au-
gusta Martins, do nascente com Fortunato Augusto Bartolo, do sul com Je-
remias das Graças Gonçalves e do poente com Estrada, não descrito na Con-
servatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva
sob o artigo 1603, sendo de 24,64 euros o seu valor patrimonial a que atribui
o valor de trinta euros.
9 – Prédio rústico, sito em Boavista, freguesia de Serapicos, concelho de
Bragança, composto por mata de carvalhos, com a área de novecentos e no-
venta metros quadrados, a confrontar do norte com Silvestre dos Santos Mar-
reiro, do nascente e do Sul com José Inácio Fernandes e do poente com Ma-
nuel Bernardo Xavier, não descrito na Conservatória do Registo Predial de
Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 1674, sendo de 1,51
euros o seu valor patrimonial a que atribui o valor de cinco euros.
10 – Prédio rústico, sito em Boavista, freguesia de Serapicos, concelho de
Bragança, composto por vinha com quatro oliveiras e pastagem, com a área de
mil e duzentos metros quadrados, a confrontar do norte com António do Nasci-
mento de Sousa, do nascente com Maria Antónia Pereira, do sul com José Maria
de Sá Morais e do poente com Caminho, não descrito na Conservatória do Re-
gisto Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 1688,
sendo de 3,65 euros o seu valor patrimonial a que atribui o valor de cinco euros.
11 – Prédio rústico, sito em Boavista, freguesia de Serapicos, concelho de
Bragança, composto por pastagem, com a área de mil e seiscentos metros qua-
drados, a confrontar do norte com José Maria de Sá Morais, do nascente com
Carlos Miguel Dias, do sul com Silvestre dos Santos Marreiro e do poente
com Sebastião Venceslau, não descrito na Conservatória do Registo Predial de
Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 1690, sendo de 0,63
euros o seu valor patrimonial a que atribui o valor de cinco euros.
12 – Prédio rústico, sito em Veiga, freguesia de Serapicos, concelho de Bra-
gança, composto por cultura, com a área de cento e setenta metros quadrados,
a confrontar do norte com António Gralhós, do nascente com David Augus-
to Moura, do sul com Maria do Céu Lazaro e do poente com Adérito do Nas-
cimento Rodrigues, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bra-
gança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 1779, sendo de 1,01 eu-
ros o seu valor patrimonial a que atribui o valor de cinco euros.
13 – Prédio rústico, sito em Lagar, freguesia de Serapicos, concelho de
Bragança, composto por vinha e cultura, com a área de seis mil e quatrocen-
tos e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com Gilberto Joaquim
Lopes, do nascente com Fortunato Augusto Bartolo, do sul com José Ma-
nuel Miranda e do poente com Manuel Pereira, não descrito na Conservató-
ria do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o
tos e setenta e dois metros quadrados, a confrontar do norte com Artur Au-
gusto Morais, do nascente com caminho, do sul com Afonso José M.S Bo-
telho e do poente com Afonso José M.S Botelho, não descrito na Conser-
vatória do Registo Predial de Mirandela, mas inscrito na matriz respectiva,
sob o artigo 2141, sendo de 1,65 euros o seu valor patrimonial, a que atri-
buem o valor de cinco euros.
Que entraram na posse do referido prédio, em mil novecentos e oitenta e
quatro por doação verbal que dele lhes fez José de Jesus, residente que foi no
lugar de Mosteiró, da referida freguesia de torre de D. Chama, sem que no en-
tanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo
na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e
fruição do identificado prédio, em nome próprio, posse assim detêm há mui-
to mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.
Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, os-
tensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com
aproveitamento de todas as utilidades do prédio, nomeadamente, amanhan-
do-o, adubando-os, cultivando-o e colhendo os seus frutos, agindo sempre
por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usu-
fruindo como tal o imóvel, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer su-
portando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contri-
buições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade.Que
esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à aqui-
sição do imóvel, por usucapião, que invocam, justificando o seu direito de
propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não
pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.
não sabe precisar mas do ano de mil novecentos e oitenta e quatro, por do-
ação meramente verbal de seus pais, Aquilino da Conceição Afonso e mu-
lher, Ana dos Ramos Pires, residentes na indicada freguesia de Genísio, Es-
peciosa, mas não dispõe de qualquer título formal para o registar na conser-
vatória. Que, no entanto, desde essa altura entrou na posse e fruição do mes-
mo, nomeadamente, limpando-o, desbastando-o, cultivando-o, colhendo os
seus frutos e pagando os respectivos impostos, com ânimo de quem exerci-
ta direito próprio, de boa fé, por ignorar lesar direito alheio. Que, esta pos-
se tem sido exercida sem interrupção, de forma ostensiva, à vista de toda a
gente e sem violência ou oposição de quem quer que seja, de forma corres-
pondente ao exercício do direito de propriedade. Que, assim, a posse públi-
ca, pacífica, contínua e em nome próprio do citado imóvel, desde o ano de
mil novecentos e oitenta e quatro, conduziu à aquisição do mencionado pré-
dio por usucapião, que expressamente invoca para justificar o seu direito de
propriedade para fins de registo.
Está conforme o original o que certifico.
Miranda do Douro, 6 de Setembro de 2010
A Conservadora, em exercício de funções notariais,
Carla Maria Ferreira da Silva
tributário e atribuído €90,40. Que o mencionado prédio foi por eles adquiri-
dos, já no estado de casados, em data que não sabem precisar mas do ano de
mil novecentos e oitenta e seis, por compra meramente verbal feita a Pedro
Maria Preto e mulher Arminda do Nascimento Paulo, ele já falecido, ela re-
sidente na indicada freguesia de Vila Chã de Braciosa, em Fonte de Aldeia,
mas não dispõem de qualquer título formal para o registar na conservatória.
Que, no entanto, desde essa altura entraram na posse e fruição do mesmo,
nomeadamente, limpando-o, desbastando-o, cultivando-o, colhendo os seus
frutos e pagando os respectivos impostos, com ânimo de quem exercita di-
reito próprio, de boa fé, por ignorar lesar direito alheio. Que, esta posse tem
sido exercida sem interrupção, de forma ostensiva, à vista de toda a gente e
sem violência ou oposição de quem quer que seja, de forma correspondente
ao exercício do direito de propriedade. Que, assim, a posse pública, pacífi-
ca, contínua e em nome próprio do citado imóvel, desde o ano de mil nove-
centos e oitenta e seis, conduziu à aquisição do mencionado prédio por usu-
capião, que expressamente invocam para justificar o seu direito de proprie-
dade para fins de registo.
Esta conforme o original o que certifico.
Miranda do Douro, 26 de Agosto de 2010
A Conservadora,
Carla Maria Ferreira da Silva
artigo 1945, sendo de 37,34 euros o seu valor patrimonial a que atribui o va-
lor de quarenta euros.
14 – Prédio rústico, sito em Cibairo, freguesia de Serapicos, concelho de
Bragança, composto por pastagem, com a área de mil e quatrocentos metros
quadrados, a confrontar do norte e do poente com Camilo Augusto Sá, do nas-
cente com Patrocínio Gonçalves e do sul com caminho, não descrito na Con-
servatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva
sob o artigo 2060, sendo de 0,63 euros o seu valor patrimonial a que atribui
o valor de cinco euros.
15 – Prédio rústico, sito em Ribeira Abaixo, freguesia de Serapicos, conce-
lho de Bragança, composto por lameiro com dois freixos, com a área de no-
venta metros quadrados, a confrontar do norte e do nascente com João Mon-
teiro Lisboa, do sul com José Augusto Paradinha e do poente com caminho,
não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na
matriz respectiva sob o artigo 2347, sendo de 1,39 euros o seu valor patrimo-
nial a que atribui o valor de cinco euros.
16 – Prédio rústico, sito em Ribeira Abaixo, freguesia de Serapicos, con-
celho de Bragança, composto por lameiro com seis freixos e cultura, com a
área de mil e cem metros quadrados, a confrontar do norte e do sul com José
Augusto Paradinha, do nascente com João Monteiro Lisboa e do poente com
caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas
inscrito na matriz respectiva sob o artigo 2349, sendo de 5,53 euros o seu va-
lor patrimonial a que atribui o valor de dez euros.
17 – Prédio rústico, sito em Ribeira Abaixo, freguesia de Serapicos, conce-
lho de Bragança, composto por cultura, com a área de quatro mil e quatrocen-
tos metros quadrados, a confrontar do norte com José Augusto Paradinha, do
nascente e do sul com João Monteiro Lisboa e do poente com caminho, não
descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na ma-
triz respectiva sob o artigo 2351, sendo de 10,31 euros o seu valor patrimonial
a que atribui o valor de quinze euros.
18 – Prédio rústico, sito em Bouçadão, freguesia de Serapicos, concelho de
Bragança, composto por pastagem com seis castanheiros, com a área de qua-
tro mil metros quadrados, a confrontar do norte com José da Cruz, do nascen-
te com António Gralhós, do sul com José Vicente e do poente com Junta de
Freguesia, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas
inscrito na matriz respectiva sob o artigo 2570, sendo de 4,78 euros o seu va-
lor patrimonial a que atribui o valor de cinco euros.
19 – Prédio rústico, sito em Bouçadão, freguesia de Serapicos, concelho de
Bragança, composto por pastagem com um castanheiro, com a área de duzen-
tos e noventa metros quadrados, a confrontar do norte com José da Cruz Al-
ves, do nascente com Cândida da Conceição, do sul e do poente com José Vi-
cente, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas ins-
crito na matriz respectiva sob o artigo 2597, sendo de 0,63 euros o seu valor
patrimonial a que atribui o valor de cinco euros.
20 – Prédio rústico, sito em Jainça, freguesia de Calvelhe, concelho de Bra-
gança, composto por vinha, olival com doze oliveiras, três nogueiras e uma
macieira, com a área de quatro mil e quatrocentos metros quadrados, a con-
frontar do norte com Adelaide da Conceição Bartolo, do nascente com Maria
Fabia Barroso, do sul com António Gralhós e do poente com José da Cruz Al-
ves, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas ins-
crito na matriz respectiva sob o artigo 2233, sendo de 4,90 euros o seu valor
patrimonial a que atribui o valor de cinco euros.
21 – Prédio rústico, sito em Rego do Amieiro, freguesia de Serapicos, con-
celho de Bragança, composto por horta, com a área de vinte metros quadra-
dos, a confrontar do norte com Quintino Morais, do nascente e do poente com
António da Ressurreição Garrido e do sul com Elvira Bártolo, não descrito na
Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respec-
tiva sob o artigo 204, sendo de 0,38 euros o seu valor patrimonial a que atri-
J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão
n .º 724 d e 21 d e S e t e m b ro d e 2010
CARTÓRIO NOTARIAL
DE MIRANDA DO DOURO
Certifico narrativamente, para efeitos de publicação, que no dia de hoje,
neste Cartório Notarial, foi lavrada uma escritura de Justificação, exarada de
folhas 80 a 81 v do respectivo livro n.º 104-C, intervindo como justificantes:
Nazaré dos Santos João Richerioux, N.I.F. 223 685 496 e marido Jean Clau-
de Lionel Didier Rieherioux, N.I.F. 250 089 343, casados sob o regime da
comunhão de adquiridos, ela natural da freguesia e concelho de Miranda do
douro e ele de França, de nacionalidade francesa, residentes em Les Cote-
aux, Artannes-sur-indre (37), França. E declararam: Que, são donos e legíti-
mos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio urbano, sito em Carras-
cal, freguesia e concelho de Miranda do Douro, composto de edifício de rés-
do-chão com a superfície coberta de cem metros quadrados e um logradouro
com a área de trezentos e setenta e cinco metros quadrados, a confrontar do
norte com caminho, do sul com Isabel Maria João, do nascente com Manuel
Joaquim Valentim c do poente com Lázaro Augusto João, não descrito na
Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro e inscrito na respec-
tiva matriz em nome da justificante mulher sob o artigo 522, com o valor pa-
J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão
n .º 724 d e 21 d e S e t e m b ro d e 2010
CARTÓRIO NOTARIAL
DE MIRANDA DO DOURO
Certifico narrativamente, para efeitos de publicação, que no dia de hoje,
neste Cartório Notarial, foi lavrada uma escritura de Justificação e Compra e
Venda, exarada de folhas 84 a 86v do respectivo livro n.º 104-C, em que ou-
torgou: António Córdova, viúvo, natura, da freguesia de Silva, concelho de
Miranda do Douro, residente na Rua Vale de Angueiras, n.º 5, freguesia de
Malhadas, concelho de Miranda do Douro, na qualidade de procurador e em
representação dos justificantes; Manuel José Córdova. N.I.F, 167 707 841 e
mulher Isabel Maria Esteves Córdova, N.I.F. 200 685 325, casados sob o re-
gime da comunhão de adquiridos, os dois naturais da dita freguesia de Sil-
va, residentes na Rua Primeiro de Maio, n.º 35, Miranda do Douro. E de-
clarou: Que os seus representados, são donos e legítimos possuidores, com
exclusão de outrem, dos seguintes bens imóveis, todos situados na fregue-
sia de Silva, concelho de Miranda do Douro: Verba um; um quarto indiviso
do prédio rústico, sito em Vale de Carvalho, composto de lameiro, pastagem
e mata de freixos, com a área de vinte e seis mil metros quadrados, a con-
frontar do norte e poente com caminho, do sul com Domingues Silva e do
nascente com Manuel Santos Anes, inscrito na respectiva matriz sob o arti-
go 115, com o valor patrimonial tributário correspondente de €34,83; Verba
dois: Prédio rústico, sito em Vale, composto de terra de trigo e centeio, com
a área de quatro mil, setecentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do
norte com António Augusto Fernandes, do sul com Francisco Manuel Preto,
do nascente com caminho e do poente com Abílio Martins Marcos, inscri-
to na respectiva matriz sob o artigo 308, com o valor patrimonial tributário
€11,64; Que os identificados prédios estão omissos na Conservatória do Re-
gisto Predial de Miranda do Douro e inscritos na respectiva matriz em no-
me do justificante marido.
Que os mencionados prédios foram pelos seus representados adquiridos,
já no estado de casados, em data que não sabem precisar do ano de mil nove-
centos e setenta e oito, por doação verbal de seus pais e sogros, Tomé Pereira
Córdova e mulher Maria da Ressurreição Matos, já falecidos, e ao tempo re-
sidentes na mencionada freguesia de Silva, mas não dispõem de qualquer tí-
tulo formal para os registar na conservatória. Que, no entanto, os seus repre-
sentados desde essa altura, quanto à fracção indivisa de um quarto, sempre
estiveram na composse com os restantes compossuidores e com aqueles sem-
pre praticaram actos concretos de posse em relação ao direito possuído, par-
ticipando nas vantagens e encargos na proporção das suas quotas, gozando a
partir desse momento em conjunto com todos eles, de todos os poderes que
lhe pertenceram e quanto ao restante prédio entraram na posse e fruição do
mesmo, nomeadamente, limpando-o, desbastando-o, cultivando-o, colhen-
do os seus frutos e de todos pagando os respectivos impostos, com ânimo de
PUBLICIDADE
bui o valor de cinco euros.
22 – Prédio rústico, sito em Vilar, freguesia de Serapicos, concelho de Bra-
gança, composto por pastagem, com a área de oitocentos metros quadrados, a
confrontar do norte com Camilo Augusto de Sá, do nascente com Gilberto Jo-
aquim Lopes, do sul com caminho e do poente com António da Ressurreição
Pereira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas
inscrito na matriz respectiva sob o artigo 1379, sendo de 0,38 euros o seu va-
lor patrimonial a que atribui o valor de cinco euros.
23 – Prédio rústico, sito em Ribeira Abaixo, freguesia de Serapicos, conce-
lho de Bragança, composto por lameiro com três freixos, com a área de noven-
ta metros quadrados, a confrontar do norte e do sul com António da Ressur-
reição Pereira, do nascente com João Monteiro Lisboa e do poente com cami-
nho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas ins-
crito na matriz respectiva sob o artigo 2348, sendo de 0,88 euros o seu valor
patrimonial a que atribui o valor de cinco euros.
24 – Prédio rústico, sito em Ribeira Abaixo, freguesia de Serapicos, con-
celho de Bragança, composto por cultura, com a área de trezentos e cinquen-
ta metros quadrados, a confrontar do norte e do sul com António da Ressur-
reição Pereira, do nascente com João Monteiro Lisboa e do poente com cami-
nho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas ins-
crito na matriz respectiva sob o artigo 2350, sendo de 0,88 euros o seu valor
patrimonial a que atribui o valor de cinco euros.
25 – Prédio rústico, sito em Batocos freguesia de Serapicos, concelho de
Bragança, composto por cultura, com a área de dois mil novecentos e noventa
metros quadrados, a confrontar do norte com Luísa Rita Bordalo, do nascente
e do sul com caminho e do poente com Maria da Graça Gonçalves, não des-
crito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz
respectiva sob o artigo 117, sendo de 6,91 euros o seu valor patrimonial a que
atribui o valor de cinco euros.
26 – Prédio rústico, sito em Rego do Amieiro, freguesia de Serapicos, con-
celho de Bragança, composto por horta, com a área de trezentos e vinte me-
tros quadrados, a confrontar do norte com Quintino Morais, do nascente com
Carlos Miguel Dias, do sul com António Pedro Bartolo e do poente com José
Augusto Paradinha, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bra-
gança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 203, sendo de 4,90 euros
o seu valor patrimonial a que atribui o valor de cinco euros.
Que entraram na posse dos referidos prédios, em mil novecentos e oitenta e
quatro, os identificados nas verbas vinte e um, vinte e dois, vinte e três e vinte
e quatro, por compra verbal que deles fizeram a José Augusto Paradinha, resi-
dente que foi na referida freguesia de Serapicos e os restantes por partilha ver-
bal da herança aberta por óbito de António da Ressurreição Pereira, que foram
residente na referida freguesia de Serapicos, sem que no entanto ficassem a
dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória
do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição dos identifi-
cados prédios, em nome próprio, posse que assim detêm há muito mais de vin-
te anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.
Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, os-
tensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com
aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, amanhan-
do-os, adubando-os, cultivando-os e colhendo os seus frutos, agindo sempre
por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usu-
fruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer
suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contri-
buições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade.
Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à
aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o seu direito
de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não
pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.
trimonial tributário e atribuído € 12.510,00. Que o mencionado prédio foi por
eles adquirido, em data que não sabe precisar mas do ano de mil novecentos
e oitenta e quatro, por doação meramente verbal dos pais e sogros dos justi-
ficantes, Lázaro Augusto João e mulher, Adelina Augusta Torrado, já faleci-
dos e residentes que foram em Vale de Águia já referida, mas não dispõem
de qualquer título formal para o registar na conservatória. Que, no entanto,
desde essa altura entraram na posse e fruição do mesmo, nomeadamente, ha-
bitando-o, nele guardando seus haveres, efectuando regularmente obras de
conservação e reparação, realizando benfeitorias e pagando os respectivos
impostos, com ânimo de quem exercita direito próprio, de boa fé, por igno-
rar lesar direito alheio. Que, esta posse tem sido exercida sem interrupção, de
forma ostensiva, à vista de toda a gente e sem violência ou oposição de quem
quer que seja, de forma correspondente ao exercício do direito de proprie-
dade. Que, assim, a posse pública, pacífica, contínua e em nome próprio do
citado imóvel, desde o ano de mil novecentos e oitenta e quatro, conduziu à
aquisição do mencionado prédio por usucapião, que expressamente invocam
para justificar o seu direito de propriedade para fins de registo.
Está conforme o original o que certifico.
Miranda do Douro, 16 de Setembro de 2010
A Conservadora, em exercício de funções notariais,
Carla Maria Ferreira da Silva
quem exercita direito próprio, de boa fé, por ignorar lesar direito alheio. Que,
esta posse tem sido exercida, por eles, sem interrupção, de forma ostensiva, à
vista de toda a gente e sem violência ou oposição de quem quer que seja, de
forma correspondente ao exercício do direito de propriedade. Que, assim, a
posse pública, pacífica, contínua e em nome próprio dos citados imóveis, de-
signadamente da referida fracção indivisa de um quarto, desde o ano de mil
novecentos e setenta e oito, conduziu à aquisição dos mencionados prédios,
por usucapião, que em nome dos seus representados, expressamente invoca
para justificar o seu direito de propriedade para fins de registo.
Está conforme o original o que certifico.
Miranda do Douro, 20 de Setembro de 2010
A Conservadora, em exercício de funções notariais,
Carla Maria Ferreira da Silva
Empresa em expansão especiali-
zada no ramo de projecto, comerciali-
zação e montagem de sistemas e equi-
pamentos de Energias Renováveis e
Climatização em todo o país, preten-
de recrutar delegado comercial para a
zona de Bragança e Trás-os-Montes.
Requisitos: Disponibilidade ime-
diata, ambição e atitude vencedora,
dinâmico, boa apresentação, boa flu-
ência verbal, apetência comercial com
ou s/ experiência na área.
Oferecemos: Gabinete de traba-
lho com showroom, formação, exce-
lente renumeração e integração num
projecto inovador.
Resposta para:
recrut102@gmail.com
33
 PUBLICIDADE
J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l de I n f o r m aç ão n .º 724
MUNICÍPIO DE ALFÂNDEGA DA FÉ
S. R.
C Â M A R A   M U N I C I PA L
ANÚNCIO DE PRORROGAÇÃO DE PRAZO
Concurso Público para Alienação de Capital Social, com
Cláusula Resolutiva ou Cessão de Exploração da ALFANDEGATUR, E.M.
1 – Identificação e contactos da entidade adjudicante:
Designação da entidade adjudicante:
Município de Alfândega da Fé; Alfandegatur – Empresa Municipal de Desenvolvimento
Turístico de Alfândega da Fé, E.M.
Serviço/órgão/pessoa de contacto: Gabinete de Apoio Pessoal
Endereço: Rua Camilo de Mendonça, 5350-045, Alfândega da Fé
Telefone: 279468120 – Fax: 279463132
Endereço electrónico: gabinetepresidencia.cmaf@gmail.com
2 – Objecto do contrato: Designação do contrato:
Opção I: contrato de alienação total ou parcial do capital social detido pelo município
de Alfândega da Fé na empresa ALFANDEGATUR – EMPRESA DE DESENVOLVIMENTO
TURÍSTICO DE ALFÂNDEGA DA FÉ, E.M.; Opção II: contrato de cessão de exploração de
um estabelecimento turístico propriedade da entidade adjudicante ALFANDEGATUR – EM-
PRESA DE DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO DE ALFÂNDEGA DA FÉ, E.M.
Descrição sucinta do objecto do contrato:
Opção I: A definição dos termos em que se procede à celebração de um contrato de alie-
nação total ou parcial do capital social detido pelo município de Alfândega da Fé na empresa
ALFANDEGATUR – EMPRESA DE DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO DE ALFÂNDEGA
DA FÉ, E.M., sujeitando essa alienação à cláusula resolutiva de cumprimento, por parte da
entidade adjudicatária, de obrigações constantes do caderno de encargos e do contrato a
celebrar;
Opção II: A definição dos termos em que se procede à celebração de um contrato de
cessão de exploração de um estabelecimento turístico propriedade da entidade adjudicante
ALFANDEGATUR – EMPRESA DE DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO DE ALFÂNDEGA
DA FÉ, E.M..
Tipo de contrato:
Opção I: contrato de alienação de capital social;
Opção II: contrato de locação de estabelecimento.
Classificação CPV: Não aplicável.
3 – Indicações adicionais:
O concurso destina-se à celebração de um acordo quadro? Não
O concurso destina-se à instituição de um sistema de aquisição dinâmico? Não
É utilizado um leilão electrónico? Não
É adoptada uma fase de negociação? Sim
4 – Admissibilidade da apresentação de propostas variantes? Sim.
5 – Local da execução do contrato: Alfândega da Fé.
6 – Prazo de execução do contrato: A definir de acordo com o constante no caderno
de encargos, na proposta, e o que resultar da fase de negociação.
7 – Documentos de habilitação:
a) Declaração emitida conforme modelo constante do anexo II ao Código dos Contratos
Públicos;
b) Documentos comprovativos de que não se encontra nas situações previstas nas
alíneas b), d), e) e i) do artigo 55. do Código dos Contratos Públicos;
8 – Acesso às peças do concurso e apresentação das propostas:
8.1 – Consulta das peças do concurso:
Designação do serviço da entidade adjudicante onde se encontram disponíveis as pe-
ças do concurso para consulta dos interessados: GAP/Serviço de Aprovisionamento do Mu-
nicípio de Alfândega da Fé.
Endereço desse serviço: Rua Camilo de Mendonça
Código postal: 5350-045, Alfândega da Fé
Telefone: 279468120
Fax: 279463132
Endereço electrónico: gabinetepresidencia.cmaf@gmail.com
8.2 – Meio electrónico de fornecimento das peças do concurso e de apresentação das
propostas:
Plataforma electrónica utilizada pela entidade adjudicante: N/A
Preço a pagar pelo fornecimento das peças do concurso: A aquisição pelos interessados
de cópia (autenticada) das peças do processo depende do prévio pagamento de 5,00 € (cinco
euros) pela 1.ª folha (certidão) e de 1,00 € (um euro) por “lauda”, a favor do Município de Alfân-
dega da Fé, a efectuar em numerário, depósito, ou transferência bancária, ou cheque visado.
9 – Prazo para apresentação das propostas ou das versões iniciais das propostas sem-
pre que se trate de um sistema de aquisição dinâmico: Até às 17h00 do 15º dia a seguir à
publicação do anúncio no Diário da República.
10 – Prazo durante o qual os concorrentes são obrigados a manter as respectivas pro-
postas: 180 dias a contar do termo do prazo para a apresentação das propostas.
11 – Critério de adjudicação: Proposta economicamente mais vantajosa
a) Experiência na área de hotelaria, eventos e áreas conexas.
b) Assunção do passivo existente na Banca, Fundo de Turismo e outras dívidas.
c) Percentagem do capital social que pretende adquirir.
d) N.º de trabalhadores assumidos pelos proponentes.
e) Investimento previsto na área do hotel SPA com o objectivo de tornar o equipamento
mais rentável.
f) Preço mensal proposto, no caso de cessão de exploração.
Os critérios supra referidos serão apreciados na sua globalidade, devendo os concor-
rentes apresentar toda a informação pertinente que permita valorizar a sua proposta.
12 – Dispensa de prestação de caução: Não
13 – Outras informações
Paços do Concelho de Alfândega da Fé, 15 de Setembro de 2010, A Presidente da Câ-
mara Municipal de Alfândega da Fé, Dr.ª Berta Ferreira Milheiro Nunes
A Presidente da Câmara,
Dr.ª Berta Ferreira Milheiro Nunes
34
de 21 de S e t e m b ro de 2010
J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão
n .º 724 d e 21 d e S e t e m b ro d e 2010
NOTÁRIO
MANUEL JOÃO
SIMÃO BRAZ
EX T R AC TO
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de
hoje, exarada de folhas noventa e oito a cem do respectivo livro número cen-
to e setenta e cinco, LUÍS JORGE RODRIGUES FIGUEIREDO, NIF 150
330 561, divorciado, natural da freguesia de França, onde reside quando em
Portugal, concelho de Bragança, residente habitualmente na Calle Embaja-
dores, n.º 146, Portal 4, 3º B, Madrid, declarou:
Que, com exclusão de outrem, é dono e legítimo possuidor dos prédios a seguir
identificados, todos localizados na freguesia de França, concelho de Bragança:
número um – prédio rústico, composto de vinha, sito em “Escairo”, com a
área de cento e quarenta metros quadrados, a confrontar de norte com Teresa
Augusta Garcia, sul com Marcolino Rodrigues Júnior, nascente comAna Maria
Prada e poente com António Alves, inscrito na respectiva matriz sob o artigo
1915, com o valor patrimonial tributável de €1,01 e o atribuído de dez euros;
número dois – prédio rústico, composto de vinha, sito em “Escairo”, com
a área de quarenta metros quadrados, a confrontar de norte com Ana Maria
Prada, sul com Angelina Diegues, nascente com António Condado e poente
com Adriano Augusto Pires, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1918,
com o valor patrimonial tributável de €0,38 e o atribuído de dez euros;
número três – prédio rústico, composto de vinha, sito em “Escairo”, com
a área de duzentos e vinte metros quadrados, a confrontar de norte com Ana
Maria Prada, sul com José Joaquim, nascente com Avelino António Delga-
do e poente com Manuel dos Santos Costa, inscrito na respectiva matriz sob
o artigo 1919, com o valor patrimonial tributável de € 1,64 e o atribuído de
dez euros; assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de
número quatro – prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em
“Escairo”, com a área de cento e vinte metros quadrados, a confrontar de
norte com Adriano Augusto Pires, sul com Angelina Diegues, nascente com
Marcolino Rodrigues e poente com herdeiros de Aníbal Augusto Ramos,
inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1929, com o valor patrimonial tri-
butável de €0,63 e o atribuído de dez euros;
número cinco – prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Es-
cairo”, com a área de cento e vinte metros quadrados, a confrontar de nor-
te com Adriano Augusto Pires, sul com Angelina Diegues, nascente com Jo-
sé Joaquim e poente com Marcolino Rodrigues Júnior, inscrito na respecti-
va matriz sob o artigo 1930, com o valor patrimonial tributável de €0,63 e
o atribuído de dez euros;
número seis – prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Es-
J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão
n .º 724 d e 21 d e S e t e m b ro d e 2010
Maria do Céu Mourão
Solicitadora de Execução
Cédula N.º 3452
ANÚNCIO – Citação de Ausente em Parte Incerta
(artigos 244.º e 248.º do CPC) – (2.ª e Última Publicação)
A CITAR: MANUEL JOSÉ DOS SANTOS, UNIPESSOAL, LDA.
Tribunal Judicial de Peso da Régua    Execução Comum
   n.º 845/05.5 TBPRG
Valor: 30.182,65 € 2.º Juízo
Exequente: Amândio Machado & C.ª., Lda.
Executado: Manuel José dos Santos, Unipessoal, Lda.
OBJECTO E FUNDAMENTO DA CITAÇÃO
Nos termos e para os efeitos do disposto no art.º 248.º e ss. do Código
do Processo Civil (C.P.C.), correm éditos de 30 (trinta) dias, contados da
data de afixação deste edital, citando o ausente Manuel José dos Santos,
na qualidade de legal representante da Executada MANUEL JOSÉ DOS
SANTOS, UNIPESSOAL, LDA., com última residência conhecida na Rua
Dr. Francisco Sá Carneiro, n.º 31, Carrazeda de Ansiães, que nos termos
do disposto no artigo 812.º, n.º 6 do C.P.C., (artigos 812.º-A, à contrário
e 813.º do mesmo diploma), tem o prazo de 20 dias para pagar ou para se
J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão
n .º 724 d e 21 d e S e t e m b ro d e 2010
CARTÓRIO NOTARIAL
da Notária Lic. Ana Maria Gomes dos Santos Reis
Alameda N.ª Sr.ª de Fátima, N.º 8 em Macedo de Cavaleiros
Certifico para efeitos de publicação que, por escritura de Justificação No-
tarial lavrada neste Cartório Notarial no dia dez de Setembro de dois mil
e dez, com início a folhas quarenta e nove do livro de notas CENTO E
OITENTA E QUATRO TRAÇO A. FERNANDO LOPES BRAZ e mulher
ADRIANA DA CONCEIÇÃO ATAÍDE FERNANDES, casados, sob o re-
gime da comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de Argozelo, do con-
celho de Vimioso, residentes em Argozelo, que se declaram com exclusão
de outrem, donos e legítimos possuidores do seguinte:
Prédio rústico composto de pastagem e vinha, sito no lugar de “Vale de
Argoselo” na freguesia de Argozelo, do concelho de Vimioso, inscrito na
matriz sob o artigo 47, com o valor patrimonial de 276,79 €, com a área de
oito mil e oitocentos metros quadrados, a confrontar de norte com a estra-
da, do sul com Augusto Oliveira Nanho, do nascente com Teófilo Viriato Te-
les e do poente com Manuel Alves Pais, omisso na Conservatória do Regis-
cairo”, com a área de cento e dez metros quadrados, a confrontar de norte
com herdeiros de Aníbal Augusto Ramos, sul com Estrada Nacional, nas-
cente com angelina Diegues e poente com Marcolino Rodrigues, inscrito na
respectiva matriz sob o artigo 1934, com o valor patrimonial tributável de
€0,63 e o atribuído de dez euros;
não descritos na Conservatória do Registo Predial deste concelho, confor-
me certidão que da mesma apresenta.
Que os identificados prédios foram-lhe vendidos no ano de mil novecen-
tos e oitenta e dois, ainda no estado de solteiro, maior, tendo posteriormen-
te casado com Maria da Costa Prada sob o regime da comunhão de adquiri-
dos, actualmente dela divorciado, pela forma seguinte:
a) o primeiro por Manuel dos Santos Costa, residente na aludida fregue-
sia de França; e
b) o segundo por Avelino António Delgado, já falecido, residente na alu-
dida freguesia de França;
c) o terceiro e o sexto, por Fernanda Augusta Diegues, residente que foi
na mesma freguesia de França;
d) o quarto por José Joaquim Rodrigues, residente na citada freguesia
de França; e
e) o quinto por António Augusto Ramos, também residente na dita fre-
guesia de França;
todos por contratos de compra e venda meramente verbais, nunca tendo
chegado a realizar as necessárias escrituras públicas.
Que, assim, não é detentor de qualquer título formal que legitime o domí-
nio dos mencionados prédios.
Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecentos
e oitenta e dois, passou a usufruir os referidos terrenos, gozando de todas
as utilidades por eles proporcionadas, começando por ocupá-los, limpando-
os, cultivando-os, colhendo os seus frutos e produtos, e efectuando diversas
benfeitorias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo
tais prédios lhe pertencerem e de ser o seu verdadeiro dono, como tal sendo
reconhecido por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorar lesar direito
alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vis-
ta e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.
Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indica-
da vem exercendo há mais de vinte anos, adquiriu o domínio dos ditos pré-
dios por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser
comprovado por meios normais. Que para suprir tal título fazem esta decla-
ração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial.
Está conforme.
Bragança, 9 de Setembro de 2010.
A Colaboradora Autorizada,
Elisabete Maria C. Melgo
opor à execução.
O duplicado do requerimento executivo e a cópia dos documentos encon-
tram-se à disposição do citando na Secretaria do Tribunal de Peso da Régua.
MEIOS DE OPOSIÇÃO
Nos termos do disposto no artigo 60.º do C.P.C. e tendo em consideração
o valor do processo, para se opor à execução (que terá de ser apresentada no
Tribunal supra identificado), é obrigatória a constituição de Advogado.
COMINAÇÃO EM CASO DE REVELIA
Caso não se oponha à execução no prazo supra indicado e não pagar
ou caucione a quantia exequenda, seguem-se os termos do artigo 832.º do
C.P.C., sendo promovida a penhora dos bens necessários para garantir o pa-
gamento da quantia exequenda, acrescido de 10%, nos termos do disposto no
n.º 3 do artigo 821.º do C.P.C.
PAGAMENTO, DESPESAS E HONORÁRIOS
Poderá efectuar o pagamento da quantia exequenda no escritório da sig-
natária (dias e horas constantes do rodapé) em dinheiro ou cheque visado.
Pode igualmente solicitar, a qualquer momento, na secretaria do Tribu-
nal, ainda que verbalmente, guias para depósito da parte líquida ou já liqui-
dada do crédito do exequente que não estejam solvidos pelo produto da ven-
da ou adjudicação de bens.
À quantia exequenda acrescem, para além dos juros calculados nos ter-
mos do pedido, a taxa de justiça no montante de €44,50 e os honorários e
despesas do solicitador de execução, que nesta data ascendem a €350,00.
Os prazos começam a contar-se a contar da publicação do último anún-
cio.
A Solicitadora de Execução,
Maria do Céu Mourão
to Predial de Vimioso.
O referido prédio veio à posse e domínio dos justificantes por compra
verbal a Augusto Granjo Vaz e mulher residentes em Macedo de Cavalei-
ros, aquisição esta que ocorreu por volta do ano de mil novecentos e oi-
tenta e oito, não tendo sido formalizada por documento autêntico a refe-
rida aquisição.
Que desde então, portanto há mais de vinte anos. têm possuído o referido
prédio, em nome próprio, retirando as utilidades pelos mesmos proporcio-
nadas, cultivando-o, vindimando, com o ânimo de quem exerce direito pró-
prio, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente, fazendo-o de
boa-fé, por ignorarem lesar direito alheio, pacificamente porque sem violên-
cia, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de toda a gente
e sem oposição de ninguém.
Que dadas as características de tal posse, os justificantes adquiriram o
prédio referido por usucapião, título esse que pela sua natureza, não é sus-
ceptível de ser comprovado pelos meios extrajudiciais normais.
Está conforme o original, Macedo de Cavaleiros, dez de Setembro de
dois mil e dez.
O Colaborador da Notária por expressa delegação,
André Miguel Alves Loureiro
21 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE

J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão
n .º 724 d e 21 d e S e t e m b ro d e 2010
CPN 4009
Alexandra Gomes
Solicitadora de Execução
ANÚNCIO DE VENDA (2.ª e Última Publicação)
Processo 100/05.0TBMDR    Execução Ref. Interna:
Tribunal Judicial de Miranda    Comum PE-36/2005
do Douro – Secção Única Data: 23-08-2010
Exequente: José Maria Pêra
Executado(s): Jaime Rodrigues Martins e outros.
Agente de Execução, Solicitadora de Execução, Alexandra Gomes, CP
N.º 4009, com endereço profissional em Av. João da Cruz, n.º 70, Edifício S.
José, 2.º Esq. Frente, 5300-178 Bragança.
Nos termos do disposto no artigo 890.º do Código de Processo Civil,
anuncia-se a venda dos bens adiante designados:
BENS EM VENDA
Lote I – TIPO DE BEM: Imóvel
ARTIGO MATRICIAL: art.º 3102 Rústico – Finanças de Miranda do Douro.
DESCRIÇÃO: Artigo Matricial n.º 3102, concelho de Miranda do Douro, fre-
guesia de Vilã Chã da Braciosa, localizado em Canhas. Confronta a norte Jun-
ta de Freguesia de Vila Chã da Braciosa, Sul Abílio Rodrigues, Nascente Jo-
sé Maria Mendes e poente Abílio de São Pedro. Área total: 5780 m2. Compo-
sição: Pastagem. Descrito na Conservatória do Registo Predial de Miranda do
Douro sob o n.º 773. PENHORADO EM: 06.05.2009.
INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM:
EXECUTADOS: Adérito Rodrigues Martins, NIF:180834410, Solteiro,
Maior, com morada em Vila Chã da Braciosa – Miranda do Douro; Isabel
Rodrigues, NIF:162999925, Viúva, com morada em Freixiosa – Miranda do
Douro; Jaime Rodrigues Martins, NIF:155774093, Solteiro, Maior, com mo-
rada em Freixiosa – Miranda do Douro; Otília de Fátima Rodrigues Martins
NIF:145060330, casada com Virgílio Esteves no regime da comunhão de ad-
quiridos, com morada na Rua José Inácio Pinto – Miranda do Douro.
MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante proposta em carta fechada, a
serem entregues na Secretaria do supra mencionado Tribunal, pelos interessa-
dos na compra, ficando como data para abertura das propostas o dia 14 de Ou-
tubro de 2010, pelas 09:00 Horas. VALOR BASE DA VENDA: 150,00 €
Será aceite a proposta de melhor preço, acima do valor de 105,00 €, corres-
pondente a 70% do valor base.
Lote II – TIPO DE BEM: Imóvel
ARTIGO MATRICIAL: art.º 3334 Rústico – Finanças de Miranda do Douro.
DESCRIÇÃO: Artigo Matricial rústico 3334, concelho de Miranda do Dou-
ro, freguesia da Vila Chã de Braciosa, localizado em Cabeço do Prado, con-
frontações do prédio a norte Francisco Afonso, sul Abílio Rodrigues, Nascen-
te Jaime Verde, Poente Estrada. Área total: 2250 m2. Composição: Terra de
Centeio e Vinha. Descrito na Conservatória do Registo Predial de Miranda do
Douro sob o n.º 775. PENHORADO EM: 06.05.2009
INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM:
EXECUTADOS: Adérito Rodrigues Martins, NIF:180834410, Solteiro,
Maior, com morada em Vila Chã da Braciosa – Miranda do Douro; Isabel
Rodrigues, NIF:162999925, Viúva, com morada em Freixiosa – Miranda do
Douro; Jaime Rodrigues Martins, NIF:155774093, Solteiro, Maior, com mo-
rada em Freixiosa – Miranda do Douro; Otília de Fátima Rodrigues Martins
NIF:145060330, casada com Virgílio Esteves no regime da comunhão de ad-
quiridos, com morada na Rua José Inácio Pinto – Miranda do Douro.
MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante proposta em carta fechada, a
serem entregues na Secretaria do supra mencionado Tribunal, pelos interessa-
dos na compra, ficando como data para abertura das propostas o dia 14 de Ou-
tubro de 2010, pelas 09:00 Horas. VALOR BASE DA VENDA: 1020,00 €
Será aceite a proposta de melhor preço, acima do valor de 714,00 €, corres-
pondente a 70% do valor base.
Lote III – TIPO DE BEM: Imóvel
ARTIGO MATRICIAL: art.º 3506 Rústico – Finanças de Miranda do Douro.
DESCRIÇÃO: Artigo Matricial Rústico 3506, concelho de Miranda do Douro,
freguesia de Vila Chã de Braciosa, localizado em Fonte do Fresno, confronta-
ções do prédio a norte Luciano Martins, sul Abílio Rodrigues, Nascente Ribeiro,
Poente Francisco Afonso. Área total: 3900 m2. Composição: Pastagem. Des-
crito na Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro sob o n.º 776.
PENHORADO EM: 06.05.2009.
INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM:
EXECUTADOS: Adérito Rodrigues Martins, NIF:180834410, Solteiro,
Maior, com morada em Vila Chã da Braciosa – Miranda do Douro; Isabel
Rodrigues, NIF:162999925, Viúva, com morada em Freixiosa – Miranda do
Douro; Jaime Rodrigues Martins, NIF:155774093, Solteiro, Maior, com mo-
rada em Freixiosa – Miranda do Douro; Otília de Fátima Rodrigues Martins
NIF:145060330, casada com Virgílio Esteves no regime da comunhão de ad-
quiridos, com morada na Rua José Inácio Pinto – Miranda do Douro.
MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante proposta em carta fechada, a
serem entregues na Secretaria do supra mencionado Tribunal, pelos interessa-
dos na compra, ficando como data para abertura das propostas o dia 14 de Ou-
tubro de 2010, pelas 09:00 Horas. VALOR BASE DA VENDA: 65 €
Será aceite a proposta de melhor preço, acima do valor de 45,50 €, correspon-
dente a 70% do valor base.
Lote IV – TIPO DE BEM: Imóvel
ARTIGO MATRICIAL: art.º 3586 Rústico – Finanças de Miranda do Douro.
DESCRIÇÃO: Artigo Matricial Rústico 3586, concelho de Miranda do Dou-
ro, freguesia de Vila Chã de Braciosa, localizado em Lagonicas, confronta-
ções norte: Jaime Verde, sul e nascente António Brás, poente Estrada. Área to-
tal: 525 m2. Composição: Terra de Centeio. Descrito Na Conservatória do Re-
gisto Predial sob o n.º 777. PENHORADO EM : 06.05.2009.
INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM:
EXECUTADOS: Adérito Rodrigues Martins, NIF:180834410, Solteiro,
Maior, com morada em Vila Chã da Braciosa – Miranda do Douro; Isabel
Rodrigues, NIF:162999925, Viúva, com morada em Freixiosa – Miranda do
Douro; Jaime Rodrigues Martins, NIF:155774093, Solteiro, Maior, com mo-
rada em Freixiosa – Miranda do Douro; Otília de Fátima Rodrigues Martins
NIF:145060330, casada com Virgílio Esteves no regime da comunhão de ad-
quiridos, com morada na Rua José Inácio Pinto – Miranda do Douro.
MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante proposta em carta fechada, a
serem entregues na Secretaria do supra mencionado Tribunal, pelos interessa-
dos na compra, ficando como data para abertura das propostas o dia 14 de Ou-
tubro de 2010, pelas 09:00 Horas. VALOR BASE DA VENDA: 55,00 €
Será aceite a proposta de melhor preço, acima do valor de 38,50 €, correspon-
dente a 70% do valor base.
Lote V – TIPO DE BEM: Imóvel
ARTIGO MATRICIAL: art.º 4276 Rústico – Finanças de Miranda do Douro.
DESCRIÇÃO: Artigo Matricial Rústico 4276, concelho de Miranda do Dou-
ro, freguesia de Vila Chã da Braciosa, localizado em Macieira, confrontações a
norte com Angélica Valentim, Sul Eurico Antão, Nascente Rosália Arribas, Po-
ente: Adérito Martins. Área total: 2200 m2. Composição Terra de Centeio. Des-
crito na Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro sob o n.º 774.
PENHORADO EM : 06.05.2009.
INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM:
EXECUTADOS: Adérito Rodrigues Martins, NIF:180834410, Solteiro,
Maior, com morada em Vila Chã da Braciosa – Miranda do Douro; Isabel
Rodrigues, NIF:162999925, Viúva, com morada em Freixiosa – Miranda do
Douro; Jaime Rodrigues Martins, NIF:155774093, Solteiro, Maior, com mo-
rada em Freixiosa – Miranda do Douro; Otília de Fátima Rodrigues Martins
NIF:145060330, casada com Virgílio Esteves no regime da comunhão de ad-
quiridos, com morada na Rua José Inácio Pinto – Miranda do Douro.
MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante proposta em carta fechada, a
21 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE
serem entregues na Secretaria do supra mencionado Tribunal, pelos interessados
na compra, ficando como data para abertura das propostas o dia 14 de Outubro
de 2010, pelas 09:00 Horas. VALOR BASE DA VENDA: 106,00 €
Será aceite a proposta de melhor preço, acima do valor de 74,20 €, correspon-
dente a 70% do valor base.
Lote VI – TIPO DE BEM: Imóvel
ARTIGO MATRICIAL: art.º 4467 Rústico – Finanças de Miranda do Douro.
DESCRIÇÃO:. Artigo Matricial Rústico 4467, concelho de Miranda do Douro,
freguesia de Vila Chã da Braciosa, localizado em Carvalho, confrontações a nor-
te Caminho, sul e poente Adelina da Conceição Raposo, nascente Paulo Mendes.
Área total: 3600 m2. Composição – Pastagem. Descrito na Conservatória do Regis-
to Predial de Miranda do Douro sob o n.º 778. PENHORADO EM : 06.05.2009.
INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM:
EXECUTADOS: Adérito Rodrigues Martins, NIF:180834410, Solteiro, Maior,
com morada em Vila Chã da Braciosa – Miranda do Douro; Isabel Rodrigues,
NIF:162999925, Viúva, com morada em Freixiosa – Miranda do Douro; Jaime
Rodrigues Martins, NIF:155774093, Solteiro, Maior, com morada em Freixiosa
– Miranda do Douro; Otília de Fátima Rodrigues Martins NIF:145060330, ca-
sada com Virgílio Esteves no regime da comunhão de adquiridos, com morada
na Rua José Inácio Pinto – Miranda do Douro.
MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante proposta em carta fechada, a se-
rem entregues na Secretaria do supra mencionado Tribunal, pelos interessados
na compra, ficando como data para abertura das propostas o dia 14 de Outubro
de 2010, pelas 09:00 Horas. VALOR BASE DA VENDA: 75,00 €
Será aceite a proposta de melhor preço, acima do valor de 52,50 €, correspon-
dente a 70% do valor base.
Lote VII – TIPO DE BEM: Imóvel
ARTIGO MATRICIAL: art.º 4474 Rústico – Finanças de Miranda do Douro.
DESCRIÇÃO: Artigo Matricial rústico 4474, concelho de Miranda do Dou-
ro, freguesia de Vila Chã da Braciosa, localizado em Carvalho. Confrontações a
norte de Canada Publica, sul Caminho, nascente Canada Publica, poente Antó-
nio Joaquim Rodrigues. Área total: 720 m2. Composição: Pastagem. Descrito na
Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro sob o n.º 779.
PENHORADO EM : 06.05.2009.
INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM:
EXECUTADOS: Adérito Rodrigues Martins, NIF:180834410, Solteiro, Maior,
com morada em Vila Chã da Braciosa – Miranda do Douro; Isabel Rodrigues,
NIF:162999925, Viúva, com morada em Freixiosa – Miranda do Douro; Jaime
Rodrigues Martins, NIF:155774093, Solteiro, Maior, com morada em Freixiosa
– Miranda do Douro; Otília de Fátima Rodrigues Martins NIF:145060330, ca-
sada com Virgílio Esteves no regime da comunhão de adquiridos, com morada
na Rua José Inácio Pinto – Miranda do Douro.
MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante proposta em carta fechada, a se-
rem entregues na Secretaria do supra mencionado Tribunal, pelos interessados
na compra, ficando como data para abertura das propostas o dia 14 de Outubro
de 2010, pelas 09:00 Horas. VALOR BASE DA VENDA: 30,00 €
Será aceite a proposta de melhor preço, acima do valor de 21,00 €, correspon-
dente a 70% do valor base.
Lote VIII – TIPO DE BEM: Imóvel
ARTIGO MATRICIAL: art.º 4550 Rústico – Finanças de Miranda do Douro.
DESCRIÇÃO: Artigo Matricial Rústico 4550, concelho de Miranda do Douro,
freguesia de Vila Chã de Braciosa, localizado em Portelo. Confrontações do pré-
dio a norte Junta de Freguesia, sul e poente Ângelo Arribas, Nascente Abílio Ro-
drigues. Área total: 2900 m2. Composição: Pastagem. Descrito na Conservatória
do Registo Predial de Miranda do Douro sob o n.º 780.
PENHORADO EM : 06.05.2009.
INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM:
EXECUTADOS: Adérito Rodrigues Martins, NIF:180834410, Solteiro, Maior,
com morada em Vila Chã da Braciosa – Miranda do Douro; Isabel Rodrigues,
NIF:162999925, Viúva, com morada em Freixiosa – Miranda do Douro; Jaime
Rodrigues Martins, NIF:155774093, Solteiro, Maior, com morada em Freixiosa
– Miranda do Douro; Otília de Fátima Rodrigues Martins NIF:145060330, ca-
sada com Virgílio Esteves no regime da comunhão de adquiridos, com morada
na Rua José Inácio Pinto – Miranda do Douro.
MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante proposta em carta fechada, a se-
rem entregues na Secretaria do supra mencionado Tribunal, pelos interessados
na compra, ficando como data para abertura das propostas o dia 14 de Outubro
de 2010, pelas 09:00 Horas. VALOR BASE DA VENDA: 30,00 €
Será aceite a proposta de melhor preço, acima do valor de 21,00 €, correspon-
dente a 70% do valor base.
Lote IX – TIPO DE BEM: Imóvel
ARTIGO MATRICIAL: art.º 4593 Rústico – Finanças de Miranda do Douro.
DESCRIÇÃO: Artigo Matricial Rústico 4593, concelho de Miranda do Dou-
ro, freguesia de Vila Chã de Braciosa, localizado em Pedreiras. Confrontações a
Norte Francisco Afonso, Sul Junta de Freguesia, Nascente Manuel Miguel, Po-
ente Luciano Martins. Área total: 5000 m2. Composição: Pastagem. Descrito na
Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro sob o n.º 781.
PENHORADO EM : 06.05.2009.
INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM:
EXECUTADOS: Adérito Rodrigues Martins, NIF:180834410, Solteiro, Maior,
com morada em Vila Chã da Braciosa – Miranda do Douro; Isabel Rodrigues,
NIF:162999925, Viúva, com morada em Freixiosa – Miranda do Douro; Jaime
Rodrigues Martins, NIF:155774093, Solteiro, Maior, com morada em Freixiosa
– Miranda do Douro; Otília de Fátima Rodrigues Martins NIF:145060330, ca-
sada com Virgílio Esteves no regime da comunhão de adquiridos, com morada
na Rua José Inácio Pinto – Miranda do Douro.
MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante proposta em carta fechada, a se-
rem entregues na Secretaria do supra mencionado Tribunal, pelos interessados
na compra, ficando como data para abertura das propostas o dia 14 de Outubro
de 2010, pelas 09:00 Horas. VALOR BASE DA VENDA: 80,00 €
Será aceite a proposta de melhor preço, acima do valor de 56,00 €, correspon-
dente a 70% do valor base.
Lote X – TIPO DE BEM: Imóvel
ARTIGO MATRICIAL: art.º 4925 Rústico – Finanças de Miranda do Douro.
DESCRIÇÃO: Artigo Matricial rústico 4925, concelho de Miranda do Dou-
ro, freguesia de Vila Chã da Braciosa, localizado em Malhado. Confrontações a
norte Adelina Conceição Raposo, sul Manuel Arribas, nascente Abilio Marcos,
Poente Jaime Rodrigues. Área total: 140 m2. Composição Vinha. Descrito na
Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro sob o n.º 782.
PENHORADO EM : 06.05.2009.
INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM:
EXECUTADOS: Adérito Rodrigues Martins, NIF:180834410, Solteiro, Maior,
com morada em Vila Chã da Braciosa – Miranda do Douro; Isabel Rodrigues,
NIF:162999925, Viúva, com morada em Freixiosa – Miranda do Douro; Jaime
Rodrigues Martins, NIF:155774093, Solteiro, Maior, com morada em Freixiosa
– Miranda do Douro; Otília de Fátima Rodrigues Martins NIF:145060330, ca-
sada com Virgílio Esteves no regime da comunhão de adquiridos, com morada
na Rua José Inácio Pinto – Miranda do Douro.
MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante proposta em carta fechada, a se-
rem entregues na Secretaria do supra mencionado Tribunal, pelos interessados
na compra, ficando como data para abertura das propostas o dia 14 de Outubro
de 2010, pelas 09:00 Horas. VALOR BASE DA VENDA: 55,00 €
Será aceite a proposta de melhor preço, acima do valor de 38,50 €, correspon-
dente a 70% do valor base.
Lote XI – TIPO DE BEM: Imóvel
ARTIGO MATRICIAL: art.º 4926 Rústico – Finanças de Miranda do Douro.
DESCRIÇÃO: Artigo Matricial Rústico 4926, concelho de Miranda do Douro,
freguesia de Vila Chã da Braciosa, localizado em Malhada. Confrontações a norte
Adelina da Conceição Raposo, sul Manuel Arribas, nascente Hermínio Augusto
Rodrigues, poente Domingos Martins. Área total: 180 m2. Composição: Vinha.
Descrito na Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro sob o n.º 783
PENHORADO EM : 06.05.2009.
INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM:
EXECUTADOS: Adérito Rodrigues Martins, NIF:180834410, Solteiro, Maior,
com morada em Vila Chã da Braciosa – Miranda do Douro; Isabel Rodrigues,
NIF:162999925, Viúva, com morada em Freixiosa – Miranda do Douro; Jaime
Rodrigues Martins, NIF:155774093, Solteiro, Maior, com morada em Freixiosa
– Miranda do Douro; Otília de Fátima Rodrigues Martins NIF:145060330, ca-
sada com Virgílio Esteves no regime da comunhão de adquiridos, com morada
na Rua José Inácio Pinto – Miranda do Douro.
MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante proposta em carta fechada, a se-
rem entregues na Secretaria do supra mencionado Tribunal, pelos interessados
na compra, ficando como data para abertura das propostas o dia 14 de Outubro
de 2010, pelas 09:00 Horas. VALOR BASE DA VENDA: 120,00 €
Será aceite a proposta de melhor preço, acima do valor de 84 €, corresponden-
te a 70% do valor base.
Lote XII – TIPO DE BEM: Imóvel
ARTIGO MATRICIAL: art.º 5007 Rústico – Finanças de Miranda do Douro.
DESCRIÇÃO: Artigo Matricial Rústico 5007, concelho de Miranda do Douro,
freguesia de Vila Chã da Braciosa, localizado em Malhada. Confrontações a nor-
te António Alberto Fernandes, sul Albino S. Pedro, nascente Luciano dos Anjos
Martins, poente Miquelina Rosa Porto. Área total: 120 m2. Composição Vinha.
Descrito na Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro sob o n.º 784.
PENHORADO EM : 06.05.2009.
INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM:
EXECUTADOS: Adérito Rodrigues Martins, NIF:180834410, Solteiro, Maior,
com morada em Vila Chã da Braciosa – Miranda do Douro; Isabel Rodrigues,
NIF:162999925, Viúva, com morada em Freixiosa – Miranda do Douro; Jaime
Rodrigues Martins, NIF:155774093, Solteiro, Maior, com morada em Freixiosa
– Miranda do Douro; Otília de Fátima Rodrigues Martins NIF:145060330, ca-
sada com Virgílio Esteves no regime da comunhão de adquiridos, com morada
na Rua José Inácio Pinto – Miranda do Douro.
MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante proposta em carta fechada, a se-
rem entregues na Secretaria do supra mencionado Tribunal, pelos interessados
na compra, ficando como data para abertura das propostas o dia 14 de Outubro
de 2010, pelas 09:00 Horas. VALOR BASE DA VENDA: 80,00 €
Será aceite a proposta de melhor preço, acima do valor de 56 €, corresponden-
te a 70% do valor base.
Lote XIII – TIPO DE BEM: Imóvel
ARTIGO MATRICIAL: art.º 5153 Rústico – Finanças de Miranda do Douro.
DESCRIÇÃO: Artigo Matricial Rústico 5153, concelho de Miranda do Douro,
freguesia de Vila Chã de Braciosa, localizado em S. Miguel. Confrontações a norte
Caminho, Sul Servidão Particular, nascente e poente Lázaro Martins. área total:
160 m2. Composição: Terra de Batata e Trigo. Descrito na Conservatória do Regis-
to Predial de Miranda do Douro sob o n.º 785. PENHORADO EM : 06.05.2009.
INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM:
EXECUTADOS: Adérito Rodrigues Martins, NIF:180834410, Solteiro, Maior,
com morada em Vila Chã da Braciosa – Miranda do Douro; Isabel Rodrigues,
NIF:162999925, Viúva, com morada em Freixiosa – Miranda do Douro; Jaime
Rodrigues Martins, NIF:155774093, Solteiro, Maior, com morada em Freixiosa
– Miranda do Douro; Otília de Fátima Rodrigues Martins NIF:145060330, ca-
sada com Virgílio Esteves no regime da comunhão de adquiridos, com morada
na Rua José Inácio Pinto – Miranda do Douro.
MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante proposta em carta fechada, a se-
rem entregues na Secretaria do supra mencionado Tribunal, pelos interessados
na compra, ficando como data para abertura das propostas o dia 14 de Outubro
de 2010, pelas 09:00 Horas. VALOR BASE DA VENDA: 25,00 €
Será aceite a proposta de melhor preço, acima do valor de 17,50 €, correspon-
dente a 70% do valor base.
Lote XIV – TIPO DE BEM: Imóvel
ARTIGO MATRICIAL: art.º 5192 Rústico – Finanças de Miranda do Douro.
DESCRIÇÃO: Artigo Matricial Rústico 5192, concelho de Miranda do Douro,
freguesia de Vila Chã da Braciosa, localizado em S. Miguel. Confrontações a
norte Caminho, sul Fábia Martins, Nascente Margarida A. Martins, Poente: Pau-
lo Mendes. Área total: 460 m2. Composição Terra de Trigo e Batata. Descrito na
Conservatória do Registo Predial de Miranda do douro sob o n.º 787.
PENHORADO EM : 06.05.2009.
INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM:
EXECUTADOS: Adérito Rodrigues Martins, NIF:180834410, Solteiro, Maior,
com morada em Vila Chã da Braciosa – Miranda do Douro; Isabel Rodrigues,
NIF:162999925, Viúva, com morada em Freixiosa – Miranda do Douro; Jaime
Rodrigues Martins, NIF:155774093, Solteiro, Maior, com morada em Freixiosa
– Miranda do Douro; Otília de Fátima Rodrigues Martins NIF:145060330, ca-
sada com Virgílio Esteves no regime da comunhão de adquiridos, com morada
na Rua José Inácio Pinto – Miranda do Douro.
MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante proposta em carta fechada, a se-
rem entregues na Secretaria do supra mencionado Tribunal, pelos interessados
na compra, ficando como data para abertura das propostas o dia 14 de Outubro
de 2010, pelas 09:00 Horas. VALOR BASE DA VENDA: 110,00 €
Será aceite a proposta de melhor preço, acima do valor de 77,00 €, correspon-
dente a 70% do valor base.
Lote XV – TIPO DE BEM: Imóvel
ARTIGO MATRICIAL: art.º 297 Urbano – Finanças de Miranda do Douro.
DESCRIÇÃO: Artigo Matricial Urbano 297, concelho de Miranda do Dou-
ro, freguesia de Vila Chã de Braciosa, localizado na Rua Principal – Freixio-
sa. Confrontações a norte José Maria Mendes, sul Domingos Martins, nascen-
te Luciano Martins, poente Rua. Descrição do prédio – tipo de prédio: prédio
em Prop. Total sem Andares nem Div. Susc. De Utiliz. Independente, afectação:
prédios não licenciados, em condições muito deficientes de habitabilidade, n.º
de pisos: 1, tipologia/Divisões: 1, áreas: área total do terreno: 35 m2. Descrito na
Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro sob o n.º 788. PENHO-
RADO EM : 06.05.2009.
INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM:
EXECUTADOS: Adérito Rodrigues Martins, NIF:180834410, Solteiro, Maior,
com morada em Vila Chã da Braciosa – Miranda do Douro; Isabel Rodrigues,
NIF:162999925, Viúva, com morada em Freixiosa – Miranda do Douro; Jaime
Rodrigues Martins, NIF:155774093, Solteiro, Maior, com morada em Freixiosa
– Miranda do Douro; Otília de Fátima Rodrigues Martins NIF:145060330, ca-
sada com Virgílio Esteves no regime da comunhão de adquiridos, com morada
na Rua José Inácio Pinto – Miranda do Douro.
MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante proposta em carta fechada, a se-
rem entregues na Secretaria do supra mencionado Tribunal, pelos interessados
na compra, ficando como data para abertura das propostas o dia 14 de Outubro
de 2010, pelas 09:00 Horas. VALOR BASE DA VENDA: 6500,00 €
Será aceite a proposta de melhor preço, acima do valor de 4550,00 €, correspon-
dente a 70% do valor base.
Lote XVI – TIPO DE BEM: Imóvel
ARTIGO MATRICIAL: art.º 304 Urbano – Finanças de Miranda do Douro.
DESCRIÇÃO: Penhora do Artigo Matricial Urbano 304, concelho de Miranda
do Douro, freguesia da Vila Chã de Braciosa, localizado no Bairro da Igreja –
Vila Chã da Braciosa. Confrontações a norte Adérito Martins, sul e poente An-
tónio Brás, nascente Albina Pedro. Tipo de prédio: prédio em Prop. Total sem
Andares nem Div. Susc. De Utiliz. Independente, Descrição: Casa destinada a
palheiro com fachada sobre o norte, afectação: prédios não licenciados, em con-
dições muito deficientes de habitabilidade, n.º de pisos: 1, tipologia/Divisões:1.
Áreas: área total do terreno: 33 m2. Descrito na Conservatória do Registo pre-
dial de Miranda do Douro sob o n.º 789.
PENHORADO EM : 06.05.2009.
INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM:
EXECUTADOS: Adérito Rodrigues Martins, NIF:180834410, Solteiro, Maior,
com morada em Vila Chã da Braciosa – Miranda do Douro; Isabel Rodrigues,
NIF:162999925, Viúva, com morada em Freixiosa – Miranda do Douro; Jaime
Rodrigues Martins, NIF:155774093, Solteiro, Maior, com morada em Freixiosa
– Miranda do Douro; Otília de Fátima Rodrigues Martins NIF:145060330, ca-
sada com Virgílio Esteves no regime da comunhão de adquiridos, com morada
na Rua José Inácio Pinto – Miranda do Douro.
MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante proposta em carta fechada, a se-
rem entregues na Secretaria do supra mencionado Tribunal, pelos interessados
na compra, ficando como data para abertura das propostas o dia 14 de Outubro
de 2010, pelas 09:00 Horas. VALOR BASE DA VENDA: 6000,00 €
Será aceite a proposta de melhor preço, acima do valor de 4200,00 €, correspon-
dente a 70% do valor base.
Lote XVII – TIPO DE BEM: Imóvel
ARTIGO MATRICIAL: art.º 317 Urbano – Finanças de Miranda do Douro.
publicidade
DESCRIÇÃO: Artigo Matricial Urbano 317, concelho de Miranda do Douro, fre-
guesia de Vila Chã de Braciosa, localizado no Bairro da Igreja – Freixiosa. Con-
frontações a norte e poente Lazaro Martins, sul Manuel António Afonso, nascen-
te Rua. Tipo de prédio: prédio em Prop. Total sem Andares nem Div. Susc. De Uti-
liz. Independente, descrição: Casa de habitação com 1 fachada sobre a rua, afec-
tação: prédios não licenciados, em condições muito deficientes de habitabilida-
de, n.º de pisos: 1, tipologia/Divisões: 1, áreas: área total do terreno: 100 m2. Des-
crito na Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro sob o n.º 790.
PENHORADO EM : 06.05.2009.
INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM:
EXECUTADOS: Adérito Rodrigues Martins, NIF:180834410, Solteiro, Maior,
com morada em Vila Chã da Braciosa – Miranda do Douro; Isabel Rodrigues,
NIF:162999925, Viúva, com morada em Freixiosa – Miranda do Douro; Jaime Ro-
drigues Martins, NIF:155774093, Solteiro, Maior, com morada em Freixiosa – Mi-
randa do Douro; Otília de Fátima Rodrigues Martins NIF:145060330, casada com
Virgílio Esteves no regime da comunhão de adquiridos, com morada na Rua José
Inácio Pinto – Miranda do Douro.
MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante proposta em carta fechada, a serem
entregues na Secretaria do supra mencionado Tribunal, pelos interessados na com-
pra, ficando como data para abertura das propostas o dia 14 de Outubro de 2010, pe-
las 09:00 Horas. VALOR BASE DA VENDA: 7000,00 €
Será aceite a proposta de melhor preço, acima do valor de 4900,00 €, correspon-
dente a 70% do valor base.
Lote XVIII – TIPO DE BEM: Imóvel
ARTIGO MATRICIAL: art.º 854 Urbano – Finanças de Miranda do Douro.
DESCRIÇÃO: Artigo Matricial Urbano 854, concelho de Miranda do Douro, fre-
guesia de Vila Chã da Braciosa, localizado na Rua da Igreja – Freixiosa. Confron-
tações a norte Manuel António Afonso, sul Curral, nascente António Alberto Fer-
nandes, poente Adérito Martins. Afectação: prédios não licenciados, em condições
muito deficientes de habitabilidade, tipologia/Divisões: 2. Áreas: área total do ter-
reno: 36 m2. Descrito na Conservatória do Registo Predial de Miranda do Dou-
ro sob o n.º 791.
PENHORADO EM : 06.05.2009.
INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM:
EXECUTADOS: Adérito Rodrigues Martins, NIF:180834410, Solteiro, Maior,
com morada em Vila Chã da Braciosa – Miranda do Douro; Isabel Rodrigues,
NIF:162999925, Viúva, com morada em Freixiosa – Miranda do Douro; Jaime Ro-
drigues Martins, NIF:155774093, Solteiro, Maior, com morada em Freixiosa – Mi-
randa do Douro; Otília de Fátima Rodrigues Martins NIF:145060330, casada com
Virgílio Esteves no regime da comunhão de adquiridos, com morada na Rua José
Inácio Pinto – Miranda do Douro.
MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante proposta em carta fechada, a serem
entregues na Secretaria do supra mencionado Tribunal, pelos interessados na com-
pra, ficando como data para abertura das propostas o dia 14 de Outubro de 2010, pe-
las 09:00 Horas. VALOR BASE DA VENDA: 2500,00 €
Será aceite a proposta de melhor preço, acima do valor de 1750,00 €, correspon-
dente a 70% do valor base.
Lote XIX – TIPO DE BEM: Imóvel
ARTIGO MATRICIAL: art.º 855 Urbano – Finanças de Miranda do Douro.
DESCRIÇÃO: Artigo Matricial Urbano 855, concelho de Miranda do Douro, fre-
guesia de Vila Chã da Braciosa, localizado na Rua da Igreja – Freixiosa. Confron-
tações a norte e nascente Isabel Martins, sul Adérito Martins, poente Curral Tipo de
prédio: prédio em Prop. Total sem Andares nem Div. Susc. De Utiliz. Independente,
afectação: prédios não licenciados, em condições muito deficientes de habitabilida-
de, n.º de pisos: 2, tipologia/Divisões: 2. Áreas: área total do terreno: 45 m2. Descrito
na Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro sob o n.º 792.
PENHORADO EM : 06.05.2009.
INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM:
EXECUTADOS: Adérito Rodrigues Martins, NIF:180834410, Solteiro, Maior,
com morada em Vila Chã da Braciosa – Miranda do Douro; Isabel Rodrigues,
NIF:162999925, Viúva, com morada em Freixiosa – Miranda do Douro; Jaime Ro-
drigues Martins, NIF:155774093, Solteiro, Maior, com morada em Freixiosa – Mi-
randa do Douro; Otília de Fátima Rodrigues Martins NIF:145060330, casada com
Virgílio Esteves no regime da comunhão de adquiridos, com morada na Rua José
Inácio Pinto – Miranda do Douro.
MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante proposta em carta fechada, a serem
entregues na Secretaria do supra mencionado Tribunal, pelos interessados na com-
pra, ficando como data para abertura das propostas o dia 14 de Outubro de 2010, pe-
las 09:00 Horas. VALOR BASE DA VENDA: 2300,00 €
Será aceite a proposta de melhor preço, acima do valor de 1610,00 €, correspon-
dente a 70% do valor base.
Lote XX – TIPO DE BEM: Imóvel
ARTIGO MATRICIAL: art.º 856 Urbano – Finanças de Miranda do Douro.
DESCRIÇÃO: Artigo Matricial Urbano 856, concelho de Miranda do Douro, fre-
guesia de Vila Chã de Braciosa, localizado na Rua da Igreja – Freixiosa. Confronta-
ções a norte Curral, sul Jaime Verde, nascente Adão Afonso, poente Margarida Mar-
tins. Tipo de prédio: prédio em Prop. Total sem Andares nem Div. Susc. De Utiliz.
Independente, afectação: prédios não licenciados, em condições muito deficientes
de habitabilidade, n.º de pisos: 1, tipologia/Divisões: 1. Área total: 87,75 m2. Descri-
to na Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro sob o n.º 794.
PENHORADO EM : 06.05.2009.
INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM:
EXECUTADOS: Adérito Rodrigues Martins, NIF:180834410, Solteiro, Maior,
com morada em Vila Chã da Braciosa – Miranda do Douro; Isabel Rodrigues,
NIF:162999925, Viúva, com morada em Freixiosa – Miranda do Douro; Jaime Ro-
drigues Martins, NIF:155774093, Solteiro, Maior, com morada em Freixiosa – Mi-
randa do Douro; Otília de Fátima Rodrigues Martins NIF:145060330, casada com
Virgílio Esteves no regime da comunhão de adquiridos, com morada na Rua José
Inácio Pinto – Miranda do Douro.
MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante proposta em carta fechada, a serem
entregues na Secretaria do supra mencionado Tribunal, pelos interessados na com-
pra, ficando como data para abertura das propostas o dia 14 de Outubro de 2010, pe-
las 09:00 Horas. VALOR BASE DA VENDA: 7500,00 €
Será aceite a proposta de melhor preço, acima do valor de 5250,00 €, correspon-
dente a 70% do valor base.
Lote XXI – TIPO DE BEM: Imóvel
ARTIGO MATRICIAL: art.º 5154 Rústico – Finanças de Miranda do Douro.
DESCRIÇÃO: Artigo Matricial rústico 5154, concelho de Miranda do Douro, fre-
guesia de Vila Chã de Braciosa, localizado em S. Miguel. Confrontações a norte Eli-
sabete Fernandes, sul Servidão Particular, Nascente Abel Martins, Poente Manuel
António Afonso. Área total: 132 m2. Composição: Terra de Trigo e Batata. Descrito
na Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro sob o n.º 786.
PENHORADO EM : 06.05.2009.
INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM:
EXECUTADOS: Adérito Rodrigues Martins, NIF:180834410, Solteiro, Maior,
com morada em Vila Chã da Braciosa – Miranda do Douro; Isabel Rodrigues,
NIF:162999925, Viúva, com morada em Freixiosa – Miranda do Douro; Jaime Ro-
drigues Martins, NIF:155774093, Solteiro, Maior, com morada em Freixiosa – Mi-
randa do Douro; Otília de Fátima Rodrigues Martins NIF:145060330, casada com
Virgílio Esteves no regime da comunhão de adquiridos, com morada na Rua José
Inácio Pinto – Miranda do Douro.
MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante proposta em carta fechada, a serem
entregues na Secretaria do supra mencionado Tribunal, pelos interessados na com-
pra, ficando como data para abertura das propostas o dia 14 de Outubro de 2010, pe-
las 09:00 Horas. VALOR BASE DA VENDA: 20,00 €
Será aceite a proposta de melhor preço, acima do valor de 14,00 €, corresponden-
te a 70% do valor base.
Nos termos do n.º 1 do art.º 897.º C.P. Civil “os proponentes devem juntar à
sua proposta, como caução, um cheque visado, à ordem do Agente de Execu-
ção ou, na sua falta, da secretaria, no montante correspondente a 20% do va-
lor base do bem, ou garantia bancária no mesmo valor”.
A sentença que se executa está pendente de recurso ordinário Não
Está pendente oposição à execução Não
Está pendente oposição à penhora Não
Solicitadora de Execução,
Alexandra Gomes
35
 PUBLICIDADE
J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão
n .º 724 d e 21 d e S e t e m b ro d e 2010
NOTÁRIO
MANUEL JOÃO
SIMÃO BRAZ
EXTRACTO
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de
hoje, exarada de folhas oitenta e nove a noventa e três do respectivo livro nú-
mero cento e setenta e cinco, MARIA ANTÓNIA PEREIRA, NIF 126 285
837, e marido AFONSO DANIEL PEREIRA, NIF 126 285 829, casados
sob o regime da comunhão geral, naturais da freguesia da Serapicos, conce-
lho de Bragança, residentes na Praceta Teixeira Gomes, n.º 8, 1.º Dto., Ca-
sal de São Brás, Amadora, declararam:
Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores e com-
possuidores dos bens a seguir identificados, todos localizados na freguesia
de Serapicos, concelho de Bragança:
número um – prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Vinha
dos Chãos”, com a área de mil cento e setenta metros quadrados, a confrontar de
norte com Assedio Monteiro Lisboa, sul com Estrada, nascente e poente com
Amadeu Caetano, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 152, com o cor-
respondente valor patrimonial tributável de €2,77 e o atribuído de dez euros;
número dois – prédio rústico, composto de lameiro com castanheiros,
mata de carvalho e pastagem, sito em “Confurcos”, com a área de dezoito
mil trezentos e oitenta metros quadrados, a confrontar de norte com Lavinia
Candida Vaz, sul com Domicilia da Assunção, nascente com Gilberto Joa-
quim Lopes e poente com Manuel Joaquim Vila, inscrito na respectiva ma-
triz sob o artigo 346, com o correspondente valor patrimonial tributável de
€32,56 e o atribuído de cinquenta euros;
número três – prédio rústico, composto de terra de cultura com castanhei-
ros, sito em “Confurcos”, com a área de dois mil e setenta metros quadra-
dos, a confrontar de norte com António Maria, sul com Camilo Augusto Sá
Morais, nascente com José da Cruz Alves e poente com António Gralhós,
inscrito na respectiva matriz sob o artigo 399, com o correspondente valor
patrimonial tributável de €7,67 e o atribuído de dez euros;
número quatro – prédio rústico, composto de mata de carvalhos e terra de
pastagem, sito em “Vale de Porco”, com a área de seiscentos metros quadra-
dos, a confrontar de norte com António Manuel Venâncio, sul com Ernestino
Augusto Gonçalves, nascente com Patrocínio Gonçalves e poente com Fran-
cisco Américo Dias, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 696, com o cor-
respondente valor patrimonial tributável de €0,50 e o atribuído de dez euros;
número cinco – metade indivisa do prédio rústico, composto de terra de
cultura, sito em “Coutada”, com a área de nove mil metros quadrados, a con-
frontar de norte e nascente com Jeremias das Graças Gonçalves, sul com Es-
trada e poente com António Maria, inscrito na respectiva matriz sob o artigo
790, com o correspondente valor patrimonial tributável de €10,62 e o atribuí-
do de vinte euros, sendo compossuidora da restante parte indivisa Adelaide da
Conceição bártolo Touças, casada, residente na aludida freguesia de Serapi-
cos, pessoa com que têm vindo a exercer a composse sobre o referido prédio;
número seis – prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Co-
rujo de Baixo”, com a área de mil e oitocentos metros quadrados, a confron-
tar de norte com Estrada, sul com Fortunato Bártolo, nascente com José An-
tónio Gonçalves e poente com Humberto Augusto Silva, inscrito na respec-
tiva matriz sob o artigo 892, com o correspondente valor patrimonial tribu-
tável de €4,27 e o atribuído de dez euros;
número sete – prédio rústico, composto de terra de cultura com castanhei-
ros, sito em “Pradinhos”, com a área de dois mil metros quadrados, a con-
frontar de norte com Fortunato Augusto Bártolo, sul com Alberto Augusto
Pires, nascente com Belmiro de Oliveira e poente com Corina Venâncio, ins-
crito na respectiva matriz sob o artigo 1066, com o correspondente valor pa-
trimonial tributável de €13,58 e o atribuído de vinte euros;
número oito – prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Pe-
nedo”, com a área de onze mil quinhentos e cinquenta metros quadrados, a
confrontar de norte com Abílio Maria Benites, sul com Corina Venâncio,
nascente com Beatriz Oliveira e poente com caminho, inscrito na respectiva
matriz sob o artigo 1311, com o correspondente valor patrimonial tributável
de €27,28 e o atribuído de cinquenta euros;
número nove – metade indivisa do prédio rústico, composto de lameiro
com freixos e pastagem, sito em “Vilar”, com a área de seis mil oitocentos
e quarenta metros quadrados, a confrontar de norte com caminho, sul com
António Perro Gralhós, nascente com José Manuel Miranda e poente com
Luís dos ramos Benites, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1402, com
o correspondente valor patrimonial tributável de €25,84 e o atribuído de trin-
ta euros, sendo compossuidora da restante parte indivisa Adelaide da Con-
ceição Bártolo Touças, casada, residente na aludida freguesia de Serapicos,
pessoa com que têm vindo a exercer a composse sobre o referido prédio;
número dez – prédio rústico, composto de terra de cultura com castanhei-
ros, sito em “Camanas” ou “Çamarras”, com a área de três mil duzentos e cin-
quenta metros quadrados, a confrontar de norte com António do Nascimento
de Sousa, sul com Cândida da Conceição, nascente e poente com Francis-
co Marcelo, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1503, com o corres-
pondente valor patrimonial tributável de €13,83 e o atribuído de vinte euros;
número onze – prédio rústico, composto de terra de pastagem com casta-
nheiros, sito em “Camanas de Baixo” ou “Çamarras de Baixo”, com a área
de seiscentos e oitenta metros quadrados, a confrontar de norte com David
Augusto Moura, sul com Engrácia Maria Venâncio, nascente com António
do Nascimento de Sousa e poente com Denérida de Sousa, inscrito na res-
pectiva matriz sob o artigo 1526, com o correspondente valor patrimonial
tributável de €2,26 e o atribuído de vinte euros;
número doze – prédio rústico, composto de terra de cultura com casta-
nheiro, sito em “Camanas de Baixo” ou “Çamarras de Baixo”, com a área
de oito mil e cinquenta metros quadrados, a confrontar de norte com cami-
nho, sul com Manuel Joaquim Vila, nascente com João Manuel Caetano e
poente com Maria Sofia de Sá Morais, inscrito na respectiva matriz sob o
artigo 1531, com o correspondente valor patrimonial tributável de €19,86 e
o atribuído de vinte euros;
número treze – prédio rústico, composto de terra de pastagem com casta-
nheiros, sito em “Camanas de Baixo” ou “Çamarras de Baixo”, com a área
J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão
n .º 724 d e 21 d e S e t e m b ro d e 2010
NOTÁRIO
MANUEL JOÃO
SIMÃO BRAZ
EXTRACTO
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de
hoje, exarada de folhas doze a treze do respectivo livro número cento e se-
tenta e cinco, ANTÓNIO NUNO PIRES, NIF 188 075 992, e mulher LÚ-
CIA BENIGNA BORGES PIRES, NIF 189 526 947, casados sob o regime
da comunhão de adquiridos, ambos naturais da freguesia de Grijó de Parada,
onde residem na Rua D’Oirol, n.º 39, concelho de Bragança, declararam:
Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do pré-
dio urbano, composto de casa para habitação de dois pisos e logradouro,
sito na Rua D´Oirol, freguesia de Grijó de Parada, concelho de Bragan-
ça, com a superfície coberta de cento e dez metros quadrados e descoberta,
correspondente a logradouro, de mil trezentos e vinte e seis vírgula noven-
ta metros quadrados, a confrontar de norte e poente com caminho particu-
lar e Pedro Afonso, sul com Egídio Xavier Afonso Pires e nascente com es-
trada, não descrito na Conservatória do Registo Predial deste concelho, con-
forme certidão que da mesma apresentam, mas inscrito na respectiva ma-
triz sob o artigo 215, com o valor patrimonial tributário de €28.320,00 e
idêntico atribuído.
Que essa casa foi por eles construída, a expensas suas, em terreno que
lhes foi doado no ano de mil novecentos e oitenta e quatro, já no estado de
casados, pelos pais do justificante marido, António Afonso Pires e mulher
Leopoldina de Jesus Afonso, residentes que na aludida freguesia de Grijó de
Parada, por contrato de doação meramente verbal, nunca tendo chegado a
36
de três mil duzentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar de norte
com José da Cruz Alves, sul com António Félix, nascente com Estrada e po-
ente com António do Nascimento Sousa, inscrito na respectiva matriz sob o
artigo 1553, com o correspondente valor patrimonial tributável de €3,65 e
o atribuído de vinte euros;
número catorze – prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em
“Boavista”, com a área de oitocentos e vinte metros quadrados, a confrontar
de norte com António Pereira, sul com caminho, nascente com Justino Au-
gusto Pereira e poente com José Alberto Martins, inscrito na respectiva ma-
triz sob o artigo 1632, com o correspondente valor patrimonial tributável de
€2,02 e o atribuído de vinte euros;
número quinze – metade indivisa do prédio rústico, composto de terra de
cultura e pastagem, sito em “Fonte Caldeira de Baixo”, com a área de nove-
centos metros quadrados, a confrontar de norte com Adelaide da Conceição
Bartolo, sul com Luzia Augusta Pereira, nascente com rio e poente com es-
trada, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1730, com o corresponden-
te valor patrimonial tributável de €1,26 e o atribuído de vinte euros,, sen-
do compossuidora da restante parte indivisa Adelaide da Conceição bárto-
lo Touças, casada, residentes na aludida freguesia de Serapicos, pessoa com
que têm vindo a exercer a composse sobre o referido prédio;
número dezasseis – metade indivisa do prédio rústico, composto de vi-
nha e terra de cultura, sito em “Lagar”, com a área de mil trezentos e se-
tenta metros quadrados, a confrontar de norte e sul com caminho, nascente
com Guilhermina Bártolo e poente com Silvestre dos Santos Marreiro, ins-
crito na respectiva matriz sob o artigo 1991, com o correspondente valor pa-
trimonial tributável de €2,71 e o atribuído de vinte euros, sendo compossui-
dora da restante parte indivisa Adelaide da Conceição bártolo Touças, casa-
da, residentes na aludida freguesia de Serapicos, pessoa com que têm vindo
a exercer a composse sobre o referido prédio;
número dezassete – prédio rústico, composto de terra de pastagem com
castanheiros, sito em “Vale da Bouça de Baixo”, com a área de oito mil me-
tros quadrados, a confrontar de norte com Abílio Martins Benites, sul com
Luis Maria Benites, nascente com João de Deus Gonçalves e poente com
António Maria Sendas, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2266, com
o valor patrimonial tributável de €7,92 e o atribuído de vinte euros;
número dezoito - prédio rústico, composto de terra de pastagem com frei-
xos, sito em “Ribeira Abaixo”, com a área de três mil e quinhentos metros
quadrados, a confrontar de norte e nascente com Maria do Céu Lazaro, sul
com António Maria Sendas e poente com caminho, inscrito na respectiva
matriz sob o artigo 2431, com o valor patrimonial tributável de €1,64 e o
atribuído de vinte euros;
número dezanove – metade indivisa do prédio rústico, composto de terra de
cultura com macieiras e terra de pastagem, sito em “Fonte Caldeira de Baixo”,
com a área de dois mil e oitocentos metros quadrados, a confrontar de norte
com Desiderio Gralhos, sul com Denérida de Sousa, nascente com rio e poente
com António de Nascimento de Sousa, inscrito na respectiva matriz sob o arti-
go 1729, com o correspondente valor patrimonial tributável de €8,67 e o atri-
buído de vinte euros, sendo compossuidores da restante parte indivisa os her-
deiros de David Augusto Moura, residentes na aludida freguesia de Serapicos,
pessoas com que têm vindo a exercer a composse sobre o referido prédio; e
número vinte – metade indivisa do prédio rústico, composto de terra de
cultura, sito em “Vale de Grula”, com a área de dois mil setecentos e setenta
metros quadrados, a confrontar de norte com Junta, sul e poente com Antó-
nio Maria Sendas e nascente com estrada, inscrito na respectiva matriz sob o
artigo 1218, com o correspondente valor patrimonial tributável de €6,66 e o
atribuído de vinte euros, sendo compossuidores da restante parte indivisa os
herdeiros de David Augusto Moura, residentes na aludida freguesia de Serapi-
cos, pessoas com que têm vindo a exercer a composse sobre o referido prédio;
não descritos na Conservatória do Registo Predial de Bragança, conforme
três certidões que da mesma apresentam.
Que os identificados bens vieram à sua posse no ano de mil novecentos e
oitenta e nove, pela forma seguinte:
a), os identificados sob os números um, dois, seis, onze e doze, por parti-
lha efectuada com os demais interessados por óbito dos avós da justificante
mulher, António da Ressurreição Pereira e Maria Constância Paradinha, re-
sidentes que foram na aludida freguesia de Serapicos;
b) os identificados sob os números quatro, cinco, oito, nove, catorze,
quinze, dezasseis, dezassete e dezoito, por doação do pai da justificante mu-
lher, já falecido, residente que foi na aludida freguesia de Serapicos; e
c) os identificados sob os números três, sete, dez, treze, dezanove, e vinte,
por partilha efectuada com os demais interessados por óbito dos pais do jus-
tificante marido, Sebastião dos Santos Pereira e Maria da Assunção Pereira,
residentes que foram na aludida freguesia de Serapicos;
por contratos de partilha e doação meramente verbais, nunca tendo che-
gado a realizar as necessárias escrituras públicas.
Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legitime o
domínio dos mencionados bens.
Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecentos
e oitenta e nove, passaram a usufruir os referidos terrenos, alguns deles em
situação de composse, gozando de todas as utilidades por eles proporcio-
nadas, começando por ocupá-los, limpando-os, cultivando-os, colhendo os
seus frutos e produtos, e efectuando diversas benfeitorias, designadamente
o melhoramento das suas vedações, agindo assim, sempre na aludida pro-
porção com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tais bens
lhes pertencerem e de serem os seus verdadeiros donos, como tal sendo re-
conhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar direito
alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vis-
ta e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.
Que dadas as enunciadas características de tal posse e composse que, da
forma indicada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domínio
dos ditos bens por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é suscep-
tível de ser comprovado por meios normais.
Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins
de primeira inscrição no registo predial.
Está conforme.
Bragança, 9 de Setembro de 2010.
A Colaboradora Autorizada,
Elisabete Maria C. Melgo
realizar a necessária escritura pública.
Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legitime o
domínio do mencionado prédio.
Que, não obstante isso, logo desde meados de mil novecentos e oitenta
e quatro, começaram a usufruir o terreno, gozando de todas as suas utilida-
des, começando por ocupá-lo, cultivando-o, nele efectuando benfeitorias,
colhendo os frutos ali produzidos e, posteriormente, ali depositando os mais
diversos materiais de construção, como cimento, areia, ferro e tijolos, agin-
do assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção
de tal prédio lhes pertencer e de serem os seus verdadeiros donos, como tal
sendo reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem le-
sar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publica-
mente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.
Após a construção da casa, que concluíram em meados do ano de mil no-
vecentos e oitenta e oito, passaram a habitá-la e a efectuar nela obras de con-
servação e reparação, como pinturas, substituição de elementos danificados
e de benfeitorização, e isto também com ânimo de quem exerce direito pró-
prio, na convicção de serem seus verdadeiros donos, como tal sendo consi-
derados por toda a gente, fazendo-o de boa fé, pacificamente, contínua e pu-
blicamente, à vista de todos e sem oposição de ninguém.
Que dadas as enunciadas características de tal posse, que, da forma indi-
cada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domínio do dito
prédio por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de
ser comprovado por meios normais. Que para suprir tal título fazem esta de-
claração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial.
Está conforme.
Bragança, 10 de Setembro de 2010.
A Colaboradora Autorizada,
Elisabete Maria C. Melgo
J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l de I n f o r m aç ão n .º 724 de 21 de S e t e m b ro de 2010
MUNICÍPIO DE BRAGANÇA
ASSEMBLEIA MUNICIPAL
E D I T A L N.º 1 1 / 2 0 1 0
LUÍS MANUEL MADUREIRA AFONSO, PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA MUNI-
CIPAL DE BRAGANÇA:
Torna público que, em cumprimento do disposto no número três do artigo 84.º da Lei número
5-A/2002, de 11 de Janeiro, terá lugar no dia 24 de Setembro (Sexta-feira), a quinta sessão
ordinária da Assembleia Municipal de Bragança, com início às 09h30, no Auditório «Paulo
Quintela» de Bragança, sito na Rua Abílio Beça n.º 75/77, com a seguinte
ordem de trabalhos
1 – ACTAS: Leitura, discussão e votação da acta da Terceira Sessão Ordinária da Assembleia
Municipal de Bragança / Quadriénio 2009/2013, realizada em 30 de Abril de 2010.
2 – PÚBLICO – Período de Intervenção
3 – PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA
4 – PERÍODO DA ORDEM DO DIA:
4.1 – Apreciação da informação escrita do Senhor Presidente da Câmara sobre o Estado e
Vida do Município
4.2 – Discussão e deliberação sobre as seguintes propostas da Câmara Municipal de Bragança:
4.2.1 – Tribunal Central Administrativo Norte: Recurso Jurisdicional – n.º 13/05.6BEMDL
Recorrente: Câmara Municipal de Bragança
Recorridos: David dos Santos Pimentel e esposa.
– Declaração de Utilidade Pública da expropriação de uma parcela de terreno para construção
urbana, sita na estrada de Vale de Álvaro;
4.2.2 – Concurso Público Internacional – Aquisição de Serviços para Tratamento de
Águas (ASTAII) – Relatório Final;
4.2.3 – Proposta de Alteração dos Estatutos da Comunidade Intermunicipal de Trás-os-Montes;
4.2.4 – Adesão à Associação “Agência de Energia de Trás-os-Montes”.
4.2.5 – Fixação das Taxas do Imposto Municipal de Imóveis para o Ano de 2011;
4.2.6 – Majoração e Minoração da Taxa do Imposto Municipal de Imóveis Aplicável a Prédios
Urbanos degradados;
4.2.7– Décima Modificação – Segunda Proposta de Revisão ao Orçamento de Receita, Segun-
da Proposta de Revisão ao Orçamento de Despesa e Segunda Proposta de Revisão ao Plano
Plurianual de Investimento;
4.3 – Discussão e tomada de conhecimento sobre a proposta da Câmara Municipal de Bra-
gança -Auditoria Externa às Contas do Município de Bragança - Relatório de Análise Económico-
Financeira, reportados a 30 de Junho de 2010.
Mais torna público que a mesma Agenda de Trabalhos com a respectiva documentação poderá
ser consultada, nos termos e para os efeitos definidos na Lei, em qualquer dia útil, das 9h00 às
12h30 e das 14h00 às 17h30 na Secção de Apoio Administrativo da Assembleia Municipal, sita na
Rua Abílio Beça n.º 75/77 – Bragança.
Para conhecimento geral se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser
afixados nos lugares públicos de estilo.
Assembleia Municipal de Bragança, 14 de Setembro de 2010
J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão o atribuído de dez euros;
n .º 724 d e 21 d e S e t e m b ro d e 2010 não descritos na Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro,
NOTÁRIO conforme certidão que da mesma apresentam.
MANUEL JOÃO Que os identificados prédios foram-lhes doados no ano de mil novecen-
SIMÃO BRAZ tos e oitenta e cinco, já no estado de casados, o primeiro, pelos pais da jus-
tificante mulher, Francisco Manuel Branco de Castro e Maria da Felicidade
EX T R AC TO Marcos, ela já falecida, ele a residir na aludida freguesia de Duas Igrejas, e
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de o segundo e terceiro, pela mãe do justificante marido, Isabel Martins Lhano,
hoje, exarada de folhas dez a onze do respectivo livro número cento e seten- já falecida, residente que foi na mesma freguesia de Duas Igrejas, por con-
ta e cinco, JOSÉ SILVESTRE RODRIGUES, NIF 177 703 121, e mulher tratos de doação meramente verbais, nunca tendo chegado a realizar as ne-
ROSA DO NASCIMENTO BRANCO DE CASTRO RODRIGUES, NIF cessárias escrituras públicas.
177 703 113, casados sob o regime da comunhão geral, naturais da fregue- Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legitime o
sia de Duas Igrejas, onde residem na Estrada Nacional 211, n.º 79, concelho domínio dos mencionados prédios.
de Miranda do Dou, declararam: Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecentos e
Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos pré- oitenta e cinco, passaram a usufruir os referidos terrenos, gozando de todas
dios a seguir identificados, todos localizados na freguesia de Duas Igrejas, as utilidades por eles proporcionadas, começando por ocupá-los, limpando-
concelho de Miranda do Douro: os, cultivando-os, colhendo os seus frutos e produtos, e efectuando diversas
número um – prédio rústico, composto de terra de centeio, sito em “Olgas”, benfeitorias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo as-
com a área de dois mil e oitocentos metros quadrados, a confrontar de norte sim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tais
com José Gonçalo, sul com Estrada, nascente com Maria da Cruz Ramos e prédios lhes pertencerem e de serem os seus verdadeiros donos, como tal
poente com Manuel Paulo S. Pedro, inscrito na respectiva matriz sob o artigo sendo reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem le-
1804, com o valor patrimonial tributável de €6,90 e o atribuído de vinte euros; sar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publica-
número dois – prédio rústico, composto de lameiro, sito em “Lagoa dos mente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.
Bichos”, com a área de treze mil quinhentos e oitenta e dois metros quadra- Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indi-
dos, a confrontar de norte, nascente e poente com caminho e sul com Albino cada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domínio dos ditos
Augusto Marcos, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1696, com o valor prédios por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de
patrimonial tributável de €228,95 e o atribuído de duzentos e trinta euros; e ser comprovado por meios normais. Que para suprir tal título fazem esta de-
número três - prédio rústico, composto de terra de pastagem, sito em “Ca- claração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial.
beço do Perro”, com a área de quatro mil e oitocentos metros quadrados, a Está conforme.
confrontar de norte e poente com António Augusto Trindade, sul com Es- Bragança, 10 de Setembro de 2010.
trada e nascente com Eduardo do Nascimento Galego, inscrito na respecti- A Colaboradora Autorizada,
va matriz sob o artigo 1528, com o valor patrimonial tributável de €4,63 e Elisabete Maria C. Melgo
J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão tenta e nove, já no estado de casados, por José Manuel Delgado e mulher
n .º 724 d e 21 d e S e t e m b ro d e 2010 Isilda da Conceição Mogadouro Alves Delgado, residentes que na aludida
NOTÁRIO freguesia de Miranda do Douro, à Rua Manuel Inácio Pinto, por contrato de
MANUEL JOÃO compra e venda meramente verbal, nunca tendo chegado a realizar a neces-
SIMÃO BRAZ sária escritura pública.
Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legitime o
EX T R AC TO domínio do mencionado prédio.
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecentos e
de hoje, exarada de folhas sessenta a sessenta e uma do respectivo livro nú- oitenta e nove, passaram a utilizar a referida casa, gozando de todas as utili-
mero cento e setenta e cinco, CARLOS MANUEL DE PINHO RIBEIRO, dades por ela proporcionada, guardando nelas seus haveres, efectuando re-
NIF 115 532 250, e mulher MARIA ALICE DAS NEVES FERREIRA RI- gularmente obras de conservação e reparação, como substituição de elemen-
BEIRO, NIF 124 972 560, casados sob o regime da comunhão de adquiri- tos danificados e de benfeitorização, agindo assim, sempre com ânimo de
dos, naturais, ele da freguesia de Alcabideche, concelho de Cascais, ela da quem exerce direito próprio, na convicção de tal prédio lhes pertencer e de
freguesia de Esgueira, concelho de Aveiro, residente na Rua Direita, n.º 36, serem os seus verdadeiros donos, como tal sendo reconhecidos por toda a
Salgueiral, freguesia de S. João de Loure, concelho de Albergaria- A-Ve- gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar direito alheio, pacificamen-
lha, declararam: te, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conheci-
Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do pré- mento de todos e sem oposição de ninguém.
dio urbano, composto de casa de um piso, sito na “Rua do Vale de Cima”, Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indica-
com a superfície coberta de vinte e oito metros quadrados, freguesia de Du- da vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domínio do dito pré-
as Igrejas, concelho de Miranda do Douro, a confrontar de norte com rua, dio por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser
sul com Paulo Afonso, nascente com Fortunato Afonso e poente com José comprovado por meios normais. Que para suprir tal título fazem esta decla-
Manuel Afonso, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Miran- ração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial.
da do Douro, conforme certidão que da mesma apresentam, mas inscrito na Está conforme.
respectiva matriz sob o artigo 452, com o valor patrimonial tributário de € Bragança, 14 de Setembro de 2010.
45,83 e idêntico atribuído. A Colaboradora Autorizada,
Que o identificado prédio foi-lhes vendido no ano de mil novecentos e oi- Elisabete Maria C. Melgo
21 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE
 PUBLICIDADE

J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão
n .º 724 d e 21 d e S e t e m b ro d e 2010

Com o arquivo do antigo

CARTÓRIO NOTARIAL
DE BRAGANÇA
EXTRACTO / JUSTIFICAÇÃO
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritu-
ra lavrada no dia quinze de Setembro de dois mil e dez no Cartório No-
tarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na
Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de vin-
te a folhas vinte e dois do livro de notas para escrituras diversas núme-
ro “TREZE-G” MARIA CAROLINA AFONSO, e marido MANUEL
DOS SANTOS BORGES, casados sob o regime da comunhão de adqui-
ridos, ela natural da freguesia de Espinhosela e ele da freguesia de Car-
ragosa, ambas do concelho de Bragança, e residentes na referida fregue-
sia de Espinhosela, no lugar de Cova de Lua, NIFS 102 604 444 e 102
604 436, fizeram, as declarações constantes desta certidão, que com es-
ta se compõe de três laudas e vai conforme o original.
Bragança, Cartório Notarial, dez de Setembro de dois mil e dez.
A Colaboradora,
Bernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem dos

seguintes bens:
1 – METADE do prédio rústico, sito em Facho, freguesia de Espinho-
sela, concelho de Bragança, composto por pastagem, com a área de oito
mil e setecentos metros quadrados, a confrontar do norte com Augusto
Nascimento Gil, do nascente com João dos Reis Fernandes, do sul com
Albino Gomes e do poente com Joaquim dos Santos Esteves, não des-
crito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na
matriz respectiva, sob o artigo 1270, sendo de 5,53 euros o seu valor pa-
trimonial, a que atribuem o valor de vinte euros.
2 – METADE do prédio rústico, sito em Barreiro, freguesia de Espi-
nhosela, concelho de Bragança, composto por pastagem com três cas-
tanheiros, com a área de duzentos e oitenta metros quadrados, a con-
frontar do norte com Domingos António Afonso, do nascente com jun-
ta de Freguesia, do sul com Junta de Freguesia e do poente com Augus-
to do Nascimento Gil e outros, não descrito na Conservatória do Regis-
to Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo
208, sendo de 25,52 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o va-
lor de trinta euros.
3 – METADE do prédio rústico, sito em Vale Vilarinho, freguesia de
Espinhosela, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área
de mil quatrocentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte
com António Afonso, do nascente e do sul com caminho e do poente com
José Maria e outros, não descrito na Conservatória do Registo Predial de
Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 439, sendo de
3,90 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de trinta euros.
Que entraram na posse e composse dos referidos prédios, em mil no-
vecentos e oitenta e seis, por partilha verbal da herança aberta por óbito
de Luzia de Jesus Afonso, residente que foi na referida freguesia de Es-
pinhosela, no lugar de Cova de Lua, sem que no entanto ficassem a dis-
por de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conserva-
tória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse, composse
e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse e composse
que assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocul-
tação de quem quer que seja.
Que essa posse e composse foi adquirida e mantida sem violência e
sem oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em
nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios,
nomeadamente, amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e colhendo
os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do
direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer bene-
ficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos,
quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-
o sempre na sua inteira disponibilidade.
Que esta posse e composse em nome próprio, pacífica, contínua e pú-
blica, conduziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam,
justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado
que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer ou-
tro título formal extrajudicial.

PRECISA-SE
ESTETICISTA
C/ FORMAÇÃO
E
EXPERIÊNCIA
Contactar:

961 939 563

21 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE 37

 lazer
HORÓSCOPO de
CARNEIRO
Mago
AMOR – “A paz que procuramos
está no silêncio que não fazemos”.
Neste momento tem vontade de se
divertir, de não ter tanta responsabi-
lidade, mais precisamente sentir-se
livre. Convém parar pois não é, pelo
facto de fugir ás situações, que tudo
se resolverá. Antes pelo contrá-
rio!!! Só aumentará as dificuldades
e desse modo nunca mais consegui-
rá encontrar a paz que tanto anseia.
Plano Material e Profis-
sional – Gastos excessivos po-
derão fazer abanar o seu orçamento.
SAÚDE – Saia divirta-se, aproveite
estes dias para se aproximar dos seus
amigos, de quem andava afastado.
TOURO
Morte
AMOR – “É no meio das difi-
culdades que se encontram as
oportunidades”. É bem possível
que tenha de curar uma ferida do
passado se quiser progredir na sua
vida. Um ressentimento antigo po-
derá mesmo interpor-se entre aqui-
lo que provavelmente será uma boa
relação sentimental para si. Feche
o ciclo, saiba superar dificuldades,
e aproveite as oportunidades que o
universo lhe ofereçe.
Plano Material e Profis-
sional – Sente-se mais confiante
para iniciar um novo projecto, que
será benéfico para si.
SAÚDE – Esteja atento á tendência
para os excessos, evite acidentes.
Cursos
e
saltos
de
pára-quedismo
Venha sentir
uma experiência única!
Aeródromo de Bragança
Fim-de-semana de 25 e 26 de Set embro
Informações e inscrições pelo telefone 933 516 402
38
22 a 28 de S e t e mbro
GÉMEOS
Amantes
AMOR – “Há quem passe pelo bos-
que, e só veja lenha para a fogueira”.
Neste momento está preparado para
deixar entrar o amor como se fosse
uma magia. O cúpido já fez das suas.
Esta mais confiante quanto ás suas in-
tenções e pronto para declarar os seus
sentimentos. Finalmente verificou que
andar sempre na roda viva em que tem
vivido não o levaria a nada, antes pelo
contrário, só lhe trazia solidão.
Plano Material e Profis-
sional – Sentir-se-á recompensado
pelo trabalho que tem vindo a fazer.
SAÚDE – Poderá sentir-se emocio-
nalmente instável, e essa situação ter
repercussões na sua saúde.
CARANGUEJO
Roda Fortuna
AMOR – “A felicidade não é um ideal
da razão, mas sim da imaginação”.
Tudo á sua volta ultimamente tem an-
dado numa roda viva. Talvez sinta um
sentimento de inconformismo, porque,
“tem o não quer, e quer o que não tem”.
Esta roda representa o tempo o destino
o karma. Tudo isto parece uma desor-
dem, mas não é, apenas lhe dá indica-
ções para que avance em direcção ao
centro do ciclone e relaxe, sabendo que
esse estado passará, e com ele virá, a
orientação para o caminho a seguir.
Plano Material e Profis-
sional – Os investimentos poderão
dar dividendos.
SAÚDE – Escolha uma actividade des-
portiva que aumente a sua resistência
fisica.
LEÃO
Imperador
AMOR – “Não existem factos eternos,
assim como não há verdades absolu-
tas”. Os seus sentimentos neste momen-
to estão em transformação. Tem vontade
de definir situações, e como tem ideias
mais claras, sobre o que pretende da sua
relação, logo não deixará nada ao acaso.
Mas cuidado, não pense só em si, quem
tem ao seu lado também tem ideias for­
madas, sobre o que quer e pretende.
Plano Material e Profissio-
nal – A comunicação a nível laboral,
poderá ser algo confusa, mais parecen-
do um teste á sua paciência.
SAÚDE – Cuidado com o stress em
que anda, a continuar poderão surgir
problemas.
VIRGEM
justiça
AMOR – “É melhor estar triste com
amor, do que alegre sem ele”. Neste
momento para si era preferível estar
triste mas ter alguém a seu lado. Mes-
mo tendo a noção de que não era o seu
ideal, mas.. era uma companhia. Talvez
tenha que começar a pensar de modo
diferente, já foi, é passado, á que dar
volta á situação, e... sorrir, sair, fazer
algo por si.
Plano Material e Profis-
sional – Cuidado com os mal enten-
didos, esclareça logo as situações.
SAÚDE – Procure ter algum equilibrio
na sua saúde, pois se cometer excessos
poderá pagar a factura.
BALANÇA
Força
AMOR – “Se não poder destacar-
‑se pelo talento, vença pelo esforço”.
Nesta longa batalha que é a vida, é
importante que lute pelos seus ideias,
no entanto, procure fazê-lo de forma
consciente, e sobretudo saiba controlar
a impulsividade de modo a não fazer
estragos á sua volta.
Plano Material e Profis-
sional – Não baixe os braços perante
situações, mais adversas.
SAÚDE – Controle o melhor que poder
e souber o seu estado emocional.
ESCORPIÃO
Julgamento
AMOR – “A experiência é coisa que
ninguém consegue de graça”. E você
melhor que ninguém sabe como isso é
verdade. Mas também tem a noção se
neste momento, iniciar uma relação, é
como agarrar a cauda de um cometa.
Vontade não lhe falta de passar por uma
atracção magnética e poderosa, seria de
facto magnifico, mas..se analisar a situ-
ação, será mais gratificante para si quan-
do estiver um pouco mais equilibrado.
Plano Material e Profis-
sional – Certos projectos que tinha
em mente poderão necessitar de mais
tempo do que imaginava.
SAÚDE – Altere o sua postura em rela-
ção a dietas ou rotinas diárias.
SAGITÁRIO
Lua
AMOR – “Ambição é o ultimo recur-
so do fracassado”. O seu desejo de
intimidade poderá crescer mais inten-
samente, como resultado da transfor-
mação dos seus sentimentos. Embora
não tenha a certeza se é correspondido,
uma coisa sabe, é que se libertou das
barreiras, das inibições e agora o seu
coração anseia por uma experiência de
amor incondicional.
Plano Material e Profis-
sional – Falsas promessas poderão
provocar-lhe dúvidas a nível laboral.
SAÚDE – Um certo cansaço fisico po-
derá tornar-se incomodativo.
CAPRICÓRNIO
Papisa
AMOR – “Na busca desesperada do
ter, o homem esquece de ser”. Tudo na
vida tem que ter um meio termo. Em-
bora se sinta sozinho, tem consciência
que nada pode fazer, apenas examinar
e meditar sobre as situações que sur-
giram, tirando ilações, procurando
compreende-las, e ao mesmo tempo,
adquirir conhecimentos para as poder
ultrapassar.
Plano Material e Profis-
sional – Novas propostas poderão
surgir a nível laboral, convém ler com
atenção.
SAÚDE – O descanso é essencial neste
momento.
21 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE
Por Maysa
AQUÁRIO
Temperança
AMOR – “A única coisa a fazer
com os bons conselhos, é passá-los
a outros; pois nunca têm utilidade
para nós próprios”. Tudo aquilo
que parece fácil aos nossos olhos
poderá, ser bem dificil, quando
somos confrontados com situações
imprevistas. Por vezes essa calma e
harmonia, em que procuramos vi-
ver, poderá tornar-se numa tormen-
ta. É aqui que reside a sabedoria,
fazendo uso dos conselhos que tan-
to apregoamos. E chegou a sua vez!
Plano Material e Profis-
sional – Alguma tranquilidade
nas suas finanças.
SAÚDE – Procure ingerir bastantes
liquidos. (De preferência água).
PEIXES
Louco
AMOR – “Ter problemas na vida
é inevitável, ser derrotado por eles
é opcional”. Embora passe por
momentos dificeis, e esteja a ser
testado acima daquilo que pensa
poder suportar, mas... não será bem
assim!!. Nada é por acaso. A vida
apenas lhe quer oferecer novas
oportunidades. Aceite, faça surf
com as situações, e deixe que as
coisas aconteçam.
Plano Material e Profis-
sional – Talvez se encontre num
momento de desorientação a nível
material, mas tudo se irá compor.
SAÚDE – A saúde poderá ser lesa-
da senão tiver alguma calma.
 inzonices

I NCLI NÓM ETRO

POSIT
IVO
Pelourinho
Compras – Sábado, 18 de Setembro, de manhã, Mota Andrade enchia o
carrinho de compras num hipermercado da cidade. “Bem, já que o Manuel Ale-
TIVO
NEGA gre não veio a Freixo de Espada à Cinta, como estava previsto, aproveito para
fazer umas comprinhas”, terá pensado o
deputado socialista. O mesmo sentimento
terá movido o director do Centro de For-
mação de Bragança, Fernando Calado,
que também andava por ali às compras.

Professora Bruna – A mediática

José Fernandez Blanco
Alcalde de Puebla
de Sanábria
Rota do Vinho do Porto
A paragem do comboio
Quem olhar para o cartaz de Alta Velocidade em Puebla
da Festa das Vindimas fica de Sanábria é uma questão
a pensar que o Douro acaba de tempo. Só falta que o Go-
no Pinhão. Moncorvo, Frei- verno português saiba tirar
xo de Espada à Cinta e Vila partido desta oportunidade e
Flor fazem parte da Região construa, de uma vez por to-
Demarcada do Douro, mas das, uma ligação rápida entre
não têm direito a actividades. Bragança e aquela vila espa-
E, em Carrazeda de Ansiães, nhola, tal como ambicionam
as populações e os autarcas
professora de Mirandela partiu para Lis-
boa, para bem perto do namorado. É ali
que vai exercer a docência, para sorte dos
alunos da capital, que certamente não fa-
rão gazeta às aulas da Prof. Bruna...
Agricultura – O ministro da Agricul-
tura encontrou-se com os olivicultores da
Terra Quente Transmontana. “Ainda bem
que assim foi, porque há muito que eu não
via por cá o Director Regional da Agricultura, António Ramalho”, comentava o
meu primo Tonho, que tem uns olivais lá para os lados de Vale Salgueiro.
Agora é

foto
só mesmo a apresentação do
que vai ser dar
evento... de ambos os países.
à ‘lhéngua’!

Novela
Isto do
Mirandês e Sendinês
faz-me cá uma dor
de cabeça!...

Se for preciso
um Presidente para
a Fundação, já sabem
Raio da capa
que pica que se que estou aqui
para as curvas!
farta!!!

21 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE 39

 Última Hora
Mirandela
Obstetra com
pena suspensa
O Tribunal de Mirandela con-
denou a três anos de prisão, com
pena suspensa por igual período,
a obstetra que realizou o parto de
Gonçalo, o menino que, em Feve-
reiro de 2003, ficou com paralisia
cerebral e uma incapacidade de
95 por cento.
O acórdão foi conhecido on-
tem à tarde. O colectivo de juízes
condenou a médica por um crime
de recusa de assistência médica
agravada com dolo eventual, cuja
moldura penal contempla uma
pena de prisão com um intervalo
entre os 40 dias e os cinco anos.
O juiz presidente do colecti-
vo justificou a medida aplicada,
dizendo que a pena de “três anos
não é tão longa, nem tão leve que
possa pôr em causa a finalidade
deste tribunal”. Recorde-se que o
Ministério Público havia pedido
uma pena de cinco anos, com exe-
cução suspensa por 80 meses.
O advogado de defesa, António
Pimentel, referiu que a sua cons-
tituinte “está de consciência tran-
quila”, pelo que vai interpor re-
curso da decisão. “É ainda preciso
fazer uma análise mais aprofunda-
da, uma vez que não nos podemos
conformar com esta decisão na
sua globalidade e, muito menos,
com a condenação”, justificou.
O causídico não concorda
“que tenham sido referidos al-
guns procedimentos a nível mé-
dico completamente erróneos”,
e deu o exemplo de um feto ficar
encravado num canal e não con-
seguir respirar. “Como todos sa-
bemos o feto só respira a partir do
momento que é cortado o cordão
umbilical”, afirmou.
A família estava satisfeita com
a medida da pena aplicada. Isabel
Bragada, a mãe de Gonçalo, con-
sidera que se fez justiça. “Depois
de sete anos estou satisfeita. Per-
der perdemos sempre porque o
Gonçalo está a sofrer, perdeu a
capacidade, isso não podemos al-
terar. Mas a arguida foi condena-
da e isso significa toda a verdade,
porque nós sempre dissemos a
verdade”, explicou. DOMUSCAR AUTOMÓVEIS, S.A. – Tel. 273 312 403 • Fax: 273 312 891
Glória Lopes Av. das Cantarias, s/n • Zona Industrial • 5300-107 – BRAGANÇA

40 21 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE