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“A pulsão e seus destinos” ou “Os instintos e suas vicissitudes” (1915)

Pulsão – do original TRIEB – traduzida para inglês e depois para português pela
palavra instinto, contudo, a palavra TRIEB vai um pouco (ou muito) além do conceito
de instinto (comportamento pré-determinado). Ex. Se a fome humana fosse apenas um
instinto, como explicar a bulimia, anorexia, obesidade, entre outras?
O texto começa a abordar as pulsões pela via fisiológica onde ela seria um
estímulo psíquico interno e por isso, não teria como fugir deste assim como se foge de
um estímulo externo (a luz, por exemplo).
Os destinos das pulsões seriam:
- Recalque
- Sublimação
- Retorno ao próprio eu
- Reversão ao oposto
Destinos são modalidades de defesa – dominar as pulsões – canalização da energia
As características das pulsões seriam:
- Fonte endógena (de dentro)
- Força constante
- Satisfação*
- Impossibilidade de fuga
*Essa satisfação nem sempre vem pela via do prazer (ex. sintoma) – insatisfação que
guarda uma satisfação em si. A satisfação é uma ação psíquica.
Os quatro elementos das pulsões:
- Fonte
- Impulso
- Alvo/Fim
- Objeto
 A fonte seriam as zonas erógenas – da onde surgem as necessidades
 Alvo/Fim – é por conta do fim que se descobre a fonte (ex. sintoma) – o fim é
sempre a satisfação
 Impulso – é o elemento motor, medida de trabalho – a pulsão é sempre ativa;
mesmo que o fim pareça passivo (ex. melancolia, angústia, recalque) existe um
investimento de libido ali.
 Objeto – é o que menos importa (não dá conta da pulsão); é através dele que a
pulsão se satisfaz; existe a necessidade do outro para possibilitar a satisfação
(ex. o professor precisa do outro para “dizer” se sua aula é boa).

Os quatro objetos privilegiados:


- Seio – oral
- Fezes – anal
- Olhar
- Voz
A divisão pulsional inicial (pulsão do eu – de conservação – e pulsão sexual) não
se sustenta. Nova divisão:
- Pulsão de vida (P. do eu + P. sexual como um só)
- Pulsão de Morte

Cronologia do conceito de pulsão em Freud:


1894 – “Rascunho E” – Como se origina a angústia – introdução do conceito de
sexualidade
1895 – “Projeto para uma psicologia cientifica” – Estímulos internos e externos
1905 – “Três ensaios...” – Fonte, objeto e finalidade da pulsão; sexualidade infantil;
perversão polimorfa (energia pulsional plástica que ganha contorno na relação sujeito-
objeto). Poli=várias, morfa=formas.
1910 – “A concepção psicanalítica da perturbação psicogênica da visão” – pulsão do eu
(conservação)
1910 – “Sublimação”
1915 – “O narcisismo” – Libido objetal e libido do eu (saiu ou saiu e retornou)
1915 – “A pulsão e seus destinos” – primeira dualidade pulsional
1915 – “O ics” representação da pulsão
1920 – “Mais além...” – Fim da primeira dualidade pulsional; 2ª teoria – nova dualidade
– P. de vida (eu + sexual) e P. de morte
1923 – “O problema econômico do masoquismo” – Eros e Tânatos

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