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Pulsão – do original TRIEB – traduzida para inglês e depois para português pela
palavra instinto, contudo, a palavra TRIEB vai um pouco (ou muito) além do conceito
de instinto (comportamento pré-determinado). Ex. Se a fome humana fosse apenas um
instinto, como explicar a bulimia, anorexia, obesidade, entre outras?
O texto começa a abordar as pulsões pela via fisiológica onde ela seria um
estímulo psíquico interno e por isso, não teria como fugir deste assim como se foge de
um estímulo externo (a luz, por exemplo).
Os destinos das pulsões seriam:
- Recalque
- Sublimação
- Retorno ao próprio eu
- Reversão ao oposto
Destinos são modalidades de defesa – dominar as pulsões – canalização da energia
As características das pulsões seriam:
- Fonte endógena (de dentro)
- Força constante
- Satisfação*
- Impossibilidade de fuga
*Essa satisfação nem sempre vem pela via do prazer (ex. sintoma) – insatisfação que
guarda uma satisfação em si. A satisfação é uma ação psíquica.
Os quatro elementos das pulsões:
- Fonte
- Impulso
- Alvo/Fim
- Objeto
A fonte seriam as zonas erógenas – da onde surgem as necessidades
Alvo/Fim – é por conta do fim que se descobre a fonte (ex. sintoma) – o fim é
sempre a satisfação
Impulso – é o elemento motor, medida de trabalho – a pulsão é sempre ativa;
mesmo que o fim pareça passivo (ex. melancolia, angústia, recalque) existe um
investimento de libido ali.
Objeto – é o que menos importa (não dá conta da pulsão); é através dele que a
pulsão se satisfaz; existe a necessidade do outro para possibilitar a satisfação
(ex. o professor precisa do outro para “dizer” se sua aula é boa).