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FACULDADE ANHANGUERA DE JOINVILLE

CONSERVAÇÃO DE ENERGIA EM SISTEMAS DE REFRIGERAÇÃO

THIAGO DE FREITAS RA: 6246223746

BRUNO BUTTKE RA: 4617724019

IGOR DE MELLO RA: 4200054858

ELIEZÉR ZIMERMMANN RA: 3730731896

JOINVILLE
2016
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RESUMO

Estudos referentes a conservação de energia em sistemas de refrigeração


fazem parte crescente no dia a dia. Pois equipamentos com esta finalidade ocupam
uma grande fatia do mercado logo a necessidade de otimizar estes sistemas para
que desempenhem suas funções destinadas com o menor custo se fazem
necessárias. Este trabalho tem por finalidade esboçar os princípios da
termodinâmica, transferência de calor e economia em sistemas de refrigeração.
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SUMÁRIO

1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ...................................................................................... 4


1.1 INTRODUÇÃO À TRANSFERÊNCIA DE CALOR .................................................................. 4
1.2 CONSERVAÇÃO DE ENERGIA ........................................................................................... 4
1.3 CIRCUITOS TÉRMICOS ........................................................................................................... 6
2 CONSERVAÇÃO DE ENERGIA EM SISTEMAS DE REFRIGERAÇÃO ................................... 9
2.1 ISOLAMENTO TÉRMICO .................................................................................................... 12

2.1.1 MATERIAIS BASICOS PARA ISOLAMENTO ............................................................................ 12

2.2 TANQUE DE TERMOACUMULAÇÃO ....................................................................................... 13


2.3 DEMAIS FATORES QUE AUXILIAM NA CONSEVAÇÃO DE ENERGIA ................................................ 13

CONCLUSÃO .................................................................................................................... 17
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................ 18
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INTRODUÇÃO

Neste trabalho será apresentado um breve conhecimento sobre o significado


de transferência de calor seja ela por condução, convecção ou radiação. Assim na
termodinâmica que nos leva a entender com base em estudos a conservação de
energia. Ao analisar as camadas por assim dizer existentes em um sistema de
isolamento pode-se ver separadamente cada uma delas, a fim de, se obter a
transferência de calor de um meio maior temperatura para o de menor como
exemplo externo no caso a temperatura ambiente para o interno sua casa quando
climatizada.
Todo o estudo que é feito em transferência de calor nos leva a compreender
como se pode aumentar a eficiência de determinados equipamento e
consequentemente aumentar a possibilidade na conservação de energia em
sistemas de refrigeração.
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1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

1.1 INTRODUÇÃO À TRANSFERÊNCIA DE CALOR

A termodinâmica estuda a transferência de energia devido às interações entre


um sistema e sua vizinhança, estas interações são conhecidas como trabalho e
calor.
A transferência de calor esta relacionada a estender a análise realizada na
termodinâmica através da avaliação de como calor é transferido nos mecanismos
que estão envolvidos.
O calor é o nome dado à energia que esta se transferindo entre um sistema
ou volume de controle e sua vizinhança, quando se tem uma diferença de
temperatura, existe uma transferência de calor. E esta transferência ocorre sempre
do meio de maior temperatura para o meio de menor temperatura. A transferência de
calor pode ocorrer de três formas:
 Condução: quando existe uma gradiente (diferença) de temperatura em um meio
estacionário, que pode ser um sólido ou um fluido em repouso;
 Convecção: quando um fluido em movimento e uma superfície se encontram a
diferentes temperaturas;
 Radiação: quando duas superfícies estão a diferentes temperaturas.

1.2 CONSERVAÇÃO DE ENERGIA

Temos que a lei da conservação de energia (1ª Lei da Termodinâmica),


quando aplicada a um sistema ou volume de controle tem-se duas opções:

1. Em um intervalo de tempo (∆t) como na figura 1 e demonstrado na


equação 1:
5

Figura 1 Balanço de Energia num Intervalo de Tempo (∆T)

Fonte: UFSC 2015

𝐄𝐞 + 𝐄𝐠 − 𝐄𝐬 = ∆𝐄𝐚𝐜 (1)

Em um determinado instante (t) como na figura 2 e demonstrado na equação 2:

Figura 2 Balanço de Energia num Determinado Instante (T)

Fonte: UFSC 2015

𝑬𝒆̇ + 𝑬𝒈̇ − 𝑬𝒔̇ = 𝑬𝒂𝒄


̇ (2)

O termo de geração de energia nas equações 1 e 2 estão associados à


conversão de outra forma de energia, sendo um fenômeno volumétrico.
Nos casos em que o controle compreende uma superfície, a qual não delimita
volume ou massa e, não possui geração ou acúmulo de energia, os balanços de
energia apresentados nas equações 1 e 2 se resumem, respectivamente, as
equações 3, 4 e 5:
6

𝑬𝒆 + 𝟎 − 𝑬𝒔 = 𝟎 → 𝑬𝒆 = 𝑬𝒔 (3)

𝑬𝒆̇ + 𝟎̇ − 𝑬𝒔̇ = 𝟎 → 𝑬𝒆̇ = 𝑬𝒔̇ (4)


𝒒" 𝒄𝒐𝒏𝒅 = 𝒒" 𝒄𝒐𝒏𝒗 + 𝒒" 𝒓𝒂𝒅 (5)

Na figura 3 é mostrado um exemplo de balanço de energia numa superfície.

Figura 3 Balanço De Energia Numa Superfície

Fonte: FMSA (2015)

1.3 CIRCUITOS TÉRMICOS

Uma maneira alternativa de analisar um problema de transferência de calor é


utilizando o conceito de resistência térmica.
Da mesma forma que uma resistência elétrica equação 6, a condução de
calor esta associada a eletricidade, por base da resistência térmica que pode ser
associada à condução de calor equação 7:

∆V = R.I (6)

∆T = 𝑹𝒕 .q (7)

Comparando a equação 7 com as equações de cálculo das taxas de


7

transferência de calor, respectivamente temos que:

 Resistência Térmica por Condução (equação 8):

𝑳
𝑹𝒄𝒐𝒏𝒅 = 𝑲.𝑨 (para parede plana) (8)

 Resistência Térmica por Convecção (equação 9):


𝟏
𝑹𝒄𝒐𝒏𝒗 = 𝒉.𝑨 (9)

 Resistência Térmica por Radiação (equação 10):

𝟏 𝟏
𝑹𝒓𝒂𝒅 = 𝒉 = (10)
𝒓 .𝑨 𝜺.𝝈.(𝑻𝒔𝒖𝒑 +𝑻𝒗𝒊𝒛 ).(𝑻𝒔𝒖𝒑 𝟐 +𝑻𝒗𝒊𝒛 𝟐 ).𝑨

Utiliza-se de circuitos térmicos para esquematizar uma análise por


resistências térmicas. Vejamos o exemplo mostrado na figura 4:

Figura 4 Transferência De Calor Representada Por Um Circuito Térmico

Fonte: FMSA (2015)


8

Considerações:

 Regime permanente;
 𝑻𝒗𝒊𝒛 = 𝑻∞,𝟏 ;
 𝑻∞,𝟏 > 𝑻𝒔𝒖𝒑,𝟏 > 𝑻𝒔𝒖𝒑,𝟐 > 𝑻∞,𝟐 .

A análise das resistências térmicas equivalentes em circuitos térmicos é feita


da mesma maneira que em circuitos elétricos:

 Resistências em Série (equação 11):

𝑹𝒆𝒒 = 𝑹𝟏 + 𝑹𝟐 + ⋯ + 𝑹𝒏 (11)

 Resistências em Paralelo (equação 12):

𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
= 𝑹 + 𝑹 + ⋯+ 𝑹 (12)
𝑹𝒆𝒒 𝟏 𝟐 𝒏

Logo, com base no circuito térmico anterior descrito na figura 4, temos como
analise um circuito sério paralelo como descrito na equação 13:

𝟏 𝟏 𝟏
=𝑹 +𝑹 (13)
𝑹𝒆𝒒,𝟏 𝒓𝒂𝒅 𝒄𝒐𝒏𝒗,𝟏

𝑹𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 = 𝑹𝒆𝒒,𝟏 + 𝑹𝒄𝒐𝒏𝒅 + 𝑹𝒄𝒐𝒏𝒗,𝟐

A taxa de transferência de calor pode ser determinada pela equação 14 em


que é considerando cada elemento do circuito como um todo:

|𝑻𝒔𝒖𝒑,𝟏 − 𝑻𝒗𝒊𝒛 |
|𝑻𝒔𝒖𝒑,𝟏 − 𝑻𝒗𝒊𝒛 | = 𝑹𝒆𝒒,𝟏 . 𝒒 → 𝒒 =
𝑹𝒆𝒒,𝟏
9

|𝑻∞,𝟐 − 𝑻𝒗𝒊𝒛 |
|𝑻∞,𝟐 − 𝑻𝒗𝒊𝒛 | = 𝑹𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 . 𝒒 → 𝒒 =
𝑹𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍

|𝑻𝒔𝒖𝒑,𝟐 −𝑻𝒔𝒖𝒑,𝟏 |
|𝑻𝒔𝒖𝒑,𝟐 − 𝑻𝒔𝒖𝒑,𝟏 | = 𝑹𝒄𝒐𝒏𝒅 . 𝒒 → 𝒒 = 𝑹𝒄𝒐𝒏𝒅

|𝑻∞,𝟐 −𝑻𝒔𝒖𝒑,𝟏 |
|𝑻∞,𝟐 − 𝑻𝒔𝒖𝒑,𝟏 | = (𝑹𝒄𝒐𝒏𝒅 + 𝑹𝒄𝒐𝒏𝒗,𝟐 ). 𝒒 → 𝒒 = 𝑹 (15)
𝒄𝒐𝒏𝒅 +𝑹𝒄𝒐𝒏𝒗,𝟐

A utilização de circuito térmico é particularmente interessante em sistemas


que envolvem diversas camadas compostas por diferentes materiais, sendo estas
camadas representadas por resistência em série ou em paralelo.
Nestes sistemas compostos, é conveniente a utilização de um coeficiente
global de transferência de calor (U), o qual é definido através da seguinte equação
16:
q = U.A.∆T (16)

Este coeficiente está relacionado à equação 17 para a resistência térmica total:

∆𝑻 ∆𝑻 𝟏 𝟏
𝒒= 𝑹𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 } 𝑹 = 𝑼. 𝑨. ∆𝑻 → 𝑼 = 𝑹 𝒐𝒖 𝑹𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 = 𝑼.𝑨 (17)
𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 .𝑨
𝒒=𝑼.𝑨.∆𝑻

2 CONSERVAÇÃO DE ENERGIA EM SISTEMAS DE REFRIGERAÇÃO

Existem várias formas de se conservar energia quando se trata de sistemas


de refrigeração, pois o custo para se climatizar determinado ambiente é muito alto
logo qualquer perda de eficiência por menor que seja acaba tornando o sistema com
custos maiores. Em um sistema de climatização não se deve observar somente o
custo da energia ao ver que o conforto térmico foi atingido pois fatores como:

 Instalação do sistema;
 Conservação do sistema;
 Custo de energia elétrica
10

 Projeto adequado para cada planta.

Dados como os descritos acima devem ser levado em consideração afinal


cada um deles compõem o valor do sistema mês.
Diante disso, temos que a transferência de calor é algo fundamental quando
se trata de sistemas de refrigeração, pois os princípios como a condução, convecção
e radiação estão constantemente sendo aplicados.
Para que seja aumentado itens pertinentes a conservação de energia
otimizando custos inerentes a estes sistemas são utilizados meios com os quais o
rendimento é aumentado.

2.1 ISOLAMENTO TÉRMICO

Um dos meios utilizados na conservação de energia são materiais isolantes


que protegem a parte superficial que deve ser mantida o máximo de tempo possível
de forma aquecida ou resfriada, por exemplo: um forno ou refrigerador.
Os isolantes tem como objetivo diminuir o fluxo de calor evitando
condensação, perda de energia e gerar conforto. Ao utilizar substancias cujo as
características apresentam um nível baixo de condutividade(k).
Normalmente devido a sua baixa condutividade térmica utiliza-se o ar. Pois
este por sua vez possui baixa condutividade quando devidamente utilizado. Seu
modo de utilização é feita acomodando em pequenas cavidades propositalmente
colocadas em um material sólido de tal forma a dificultar o máximo sua
movimentação. Os materiais que contém poros e os que possuem valores de K
baixos, como ilustrados na figura 5, são mais indicados para serem isolamentos
térmicos.
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Figura 5 Importância De Poros Em Isolantes

Fonte: IFSC 2009

Ao se projetar características de extrema relevância como a condutividade


(K), massa especifica, durabilidade e a estabilidade química são importantes.
Quanto mais baixo a condutividade, a espessura será menor para uma
mesma quantidade de isolar. A figura 06, apresenta características de materiais
relacionando mesma capacidade de isolamento com espessuras diferentes.

Figura 06 Relação Espessura x Mesma Capacidade de Isolação

Fonte: IFSC 2009

Quando a água entra nos poros, esta retira o ar, elevando o quanto k, vale.
Quando tem-se isolamento em ambientes que a temperatura for menor que,10 oC,
pode ocorrer que água absorvida entrar em mudança de fase e passar de uma forma
liquida para sólido, consequentemente aumentando o volume, causando rachaduras
no isolante. Deste modo quanto mais resistir a estas mudanças de fase maior será a
durabilidade do isolante.
Para certas finalidades, o bom isolante deve ter pouco peso para não
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sobrecarregar sem necessidade o equipamento devera ser isolado, como exemplo


de equipamento que deve-se ter cuidado temos o caso de: aviões, barcos,
automóveis, em casos como os forros ou outras partes de uma fabrica ou edifícios
pois nestes lugares o material costuma ficar de forma suspensa.
O material utilizado nos isolamentos deve ser fabricado de modo que não seja
inflamável e aliado a isso que tenha uma estabilidade química, além de outros
fatores que varias de projeto para projeto.

2.1.1 Materiais Basicos Para Isolamento

Temos no vácuo o mais eficiente material para isolamento, mas devido as


grandes dificuldades para que sejam obtidas as condições necessárias para se
manter o vácuo, faz com que este seja utilizado em poucas ocasiões.
Utiliza-se materiais com alta condutividade térmica em dissipadores e com
baixa condutividade térmica utilizados em isolantes térmicos. Na prática se utiliza o
ar como adicional ao material isolante que será utilizado por ter baixa condutividade.
Boa parte dos isolantes possuem características próprias que os tornam
adequados para uma determinada função. Diante disso, nos isolantes utilizados
industrialmente temos os mais comuns fabricados, que são:

 Amianto;
 Carbonato de magnésio;
 Vermiculita;
 Lã de rocha;
 Cortiça;
 Plásticos expandidos.

Pode-se adquirir isolantes com várias formas, e características o que


depende da escolha é a estrutura e o fim ao qual será utilizado. Segue abaixo
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modelos mais comuns no mercado:

 Tipo Calha: Seu uso de uma maneira geral é sobre materiais


cilíndricos;
 Mantas: Quando se quer revestir e com isso isolar áreas superficiais planas
ou curvas;
 Placas: Utilizadas mais comumente para isolar áreas planas;
 Flocos: Comumente utilizados em superfícies de acesso restrito;
 Cordas: Utilizados sobre peças de grande complexidade como válvulas,
juntas, etc;
 Pulverizados ou Granulados: Semelhante às cordas indicado para isolar
áreas com características não regulares

2.2 TANQUE DE TERMOACUMULAÇÃO

A termoacumulação geralmente é utilizada em sistemas de ar condicionado


para atender aos objetivos abaixo:

 Suprir a demanda de resfriamento de uma instalação, substituindo os


equipamentos de resfriamento de água, no período em que o custo da energia
elétrica é mais alto;
 Complementar a capacidade dos resfriadores durante todo o ciclo de operação,
excetuando o período de ponta, reduzindo, assim, a capacidade desses
equipamentos.

Para se armazenar a água gelada ou uma substancia em temperatura baixa,


exitem enumeras maneiras. Porém as mais populares são os sistema que
armazenam gelo ou água gelada as quais são acumuladas em tanque denominados
tanques de termo-acumulação. Tanto uma quanto a outra é acompanha de
vantagens ou desvantagens, que devem ser consideradas para a aplicação em cada
planta(projeto).
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Segundo Asharae (2003), quando se tem um sistema de termo-acululação:


 Que utilizada gelo o calor latente de fusão é aproximadamente 33
KJ/Kg;
 Para água gelada o calor utilizado é o sensível, 4,18KJ/Kg. Em ambos
os casos os valores informados são pertinentes a substação água.
Assim, analisando outos fatores importantes na determinação do tipo de
sistema, temos:
 O custo de uma máquina que produz gelo é mais elevado quando
comparado ao sistema que utiliza água gelada;
 Já quando se observa o tanque de termo acumulação o tamanho deste
quando se utiliza gelo é menor do que os de água gelada. O que indica
em fatores como: grande area para construção e valores mais
elevados.

A termoacumulação atingiu nos últimos tempos um papel importante nos


processos de ar condicionado de ambientes. É por isso, que seu estudo e
conhecimento tornaram-se indispensáveis aos processos de condicionamento de ar
ou de refrigeração. O meio de termoacumulação pode ser água gelada, gelo, ou
uma solução salina de comportamento eutético.
A termoacumulação surge como consequência da necessidade de reduzir o
consumo de energia nas horas de ponta, cujo custo é relativamente elevado. Além
disso, obtém-se uma redução na demanda contratada.
O desempenho dos sistemas de termoacumulação depende do modo como
se desliga o resfriador (chiller) nas horas de ponta. Normalmente a economia
propiciada pelo desligamento, compensa a diferença do custo inicial entre sistemas
com e sem termoacumulação.
Para se classificar as perdas de capacidade do tanque é analisado de duas
formas:
 Perdas externas: As perdas externas são aquelas que acarretam
aumento da carga térmica da instalação. É representada principalmente
pela transferência de calor das vizinhanças para a água armazenada,
através das paredes, base e topo do tanque. Essa carga deve ser somada
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à carga térmica da instalação. Um bom isolamento térmico das superfícies


do tanque torna essas perdas desprezíveis.
 Perdas internas: As perdas internas são as que diminuem a capacidade
do tanque de absorver energia, sem aumentar a carga térmica da
instalação. São elas:
a) Mistura das massas de água quente e fria;
b) Condução de calor entre as massas de água através das
paredes do tanque;
c) Condução de calor entre as massas de água, em certos casos
de escoamento laminar.

2.3 DEMAIS FATORES QUE AUXILIAM NA CONSEVAÇÃO DE ENERGIA

Os isolamentos térmicos e o tanque de térmoacumulação são produtos


dimensionados para que seja obtido a melhor conservação possível e com isso
melhor economia. Em se tratando de economia qualquer atividade por menor que
seja implica gradativamente em uma redução considerável quando se observa todas
somadas. Desta forma algumas recomendações são:

 Verificar a possibilidade de elevar os níveis de temperatura utilizados nos


ambientes servidos por ar condicionado, em função da época do ano;
 Procurar operar os compressores e chillers a plena carga em vez de dois ou mais
com carga parcial;
 Não usar ar condicionado em ambientes não ocupados;
 Eliminar penetração de ar falso nos dutos e ventiladores;
 Proceder uma limpeza periódica dos ventiladores;
 Operar somente as torres de refrigeração e as bombas essenciais à operação do
sistema;
 Verificar a relação BTU/h/watt dos equipamentos de ar condicionado, procurando
eliminar ou substituir aqueles em que esta relação é baixa;
 Verificar o alinhamento e tensão de todas as correias, ajustando-as quando
necessário;
 Lubrificar mancais dos motores e todas as partes móveis de acordo com as
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recomendações do fabricante;
 Manter limpa a torre de refrigeração para minimizar as quedas de pressão de ar e
de água;
 Manter limpas todas as partes dos aparelhos de janela, se possível, evitar deixar
áreas refrigeradas expostas diretamente ao sol, colocando cortinas ou persianas
nas janelas;
 Verificar se não existem vazamentos de fluido refrigerante em torno de vedações,
visores, tampas de válvulas, conexões, válvula de segurança de condensador e
nas ligações da tubulação;
 Observar as operações irregulares do compressor, como funcionamentos
contínuos ou parados e partidas frequentes, que podem indicar operação
ineficiente;
 Verificar as perdas em todas as juntas do compressor, vedar se necessário,
isolar os tubos, ligações e válvulas de água quente e refrigerada nos locais não
condicionados, para minimizar as perdas e a absorção de calor;
 Ligar o aparelho de ar condicionado uma hora após o início do expediente e
desligue uma hora antes do seu término;
 Verificar se o tratamento de água gelada e de condensação está sendo
adequado;
 Limpe periodicamente os filtros, trocando-os quando necessário.

Acima foram expostas algumas considerações que auxiliam na economia


sendo para equipamentos residenciais como split, High Wall ou em escala industrial
como chillers, torres de arrefecimento entre outros.
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CONCLUSÃO

Quando nos referimos a sistemas de refrigeração o tema economia sempre


assume o topo da lista, pois manter um local ou os equipamentos em uma
temperatura inferior a ambiente envolve uma série de cuidados que tornam o custo
elevado. Assim medidas de controle que minimizem estas despesas se fazem
necessárias em cada etapa do processo.
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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

INCROPERA, Franl P.; Fundamento de Transferência de Calor e Massa; 6°


edição; Rio de Janeiro: LTC, 2008.

Eduardo Emery Cunha Quites, Luiz Renato Bastos Lia; Introdução a Transferência
de Calor. Universidade Federal de Santa Catarina, 2006.

CREDER Hélio; Instalações de Ar Condicionado; LTC; 6° edição; Rio de Janeiro;


2004

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