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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
ESTRUTURAS DE MADEIRA (6946 - T004)

ENSAIO DE CLASSIFICAÇÃO MECÂNICA E FLEXÃO ESTÁTICA

ACADÊMICOS RA
Luana Herpich 69227
Natália Fávaro Picoli 84070
Thaís Fernanda de Freitas Cardoso 82383

PROFESSOR
Leonardo Martins e Silva

MARINGÁ
2017
SUMÁRIO
1. OBJETIVOS............................................................................................................................. 2
2. MATERIAIS E MÉTODOS ....................................................................................................... 2
2.1. MATERIAIS: ................................................................................................................... 2
2.2. METODOLOGIA: ............................................................................................................ 2
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES ................................................................................................. 3
4. CONCLUSÃO .......................................................................................................................... 6
5. REFERÊNCIAS ........................................................................................................................ 6
1. OBJETIVOS
Determinação da resistência e da rigidez da madeira à flexão de um lote considerado
homogêneo, para classifica-lo mecanicamente.

2. MATERIAIS E MÉTODOS

2.1. Materiais
Para o ensaio foram utilizados os seguintes materiais:

 Garra magnética;
 Suporte para estabilidade lateral da amostra;
 Relógio comparador;
 Paquímetro;
 Trena;
 Apoio fixo e móvel;
 Pesos de 8 kgs calibrados;
 Pesos de 10 kgs calibrados;
 Peça de madeira Tauarí;

2.2. Metodologia

Este ensaio foi realizado em duas etapas, primeiramente posicionou-se a viga sobre um
apoio fixo e um apoio móvel, afim de evitar tensões adicionais. A distância entre os apoios, foi
aferida com a trena, a fim de obter a medida do vão livre.

Abaixo da viga, no centro do vão, foi colocado o relógio comparador, que foi ajustado e
zerado com o peso próprio da viga. Então tomaram-se as medidas da seção transversal, utilizando
o paquímetro, foram realizadas três medições, uma próxima de cada a apoio e uma no centro, para
obter a média das medidas da seção transversal.

A seguir, cargas concentradas e conhecidas – 8 kg, 10 kg – foram aplicadas no meio do vão


de modo crescente para simular cargas pontuais. Através do relógio comparador foi possível medir
as flechas (deslocamento) para cada carregamento em centésimos de milímetros.

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Para uma boa manutenção do relógio comparador, evitou-se deslocamentos muito elevados
(superiores a 30 mm) e as leituras foram feitas rapidamente após a aplicação de cada carga para os
efeitos da fluência não interferirem nos resultados.

Retirou-se então a carga adicionada. A direção da seção foi então invertida, sendo agora a
base a menor dimensão. Zerou-se novamente o relógio, e foram realizados os acréscimos de peso,
anotando-se as medidas lidas, como citado acima.

Ao fim do experimento foi deixada a viga carregada por alguns minutos para poder observar
o efeito da fluência na peça.

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Inicialmente foi realizada a medida das dimensões do corpo de prova, com a utilização do
paquímetro. Para o corpo de prova ensaiado, as dimensões e área da seção foram determinadas e
apresentadas na tabela 01:

Tabela 01 - Geometria da peça


Seção Posição 1 (cm) Posição 2 (cm)
1 5,395 11,325
2 5,349 11,227
3 5,345 11,397
Média 5,363 11,316

Primeiramente, a peça de madeira foi colocada sob dois suportes na posição horizontal, em
que a base da peça em contato com os dois suportes é aquela de maior dimensão, neste caso 11,316
cm. A peça utilizada possui comprimento de 2,515 e os resultados dos deslocamentos estão
apresentados na tabela 02 abaixo.

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Tabela 02 - Resultados do ensaio de flexão para base de maior seção

VIGA TAUARI VERTICAL


Dimensões médias I
L(cm)= 251,5 (cm)= 11,316 x 5,363 (cm4)= 145,4572
∆p ∆f
[kgf] p acum. [Kgf] f acum. (cm) (cm) Em [kgf/cm²] Em [Mpa]
8,0 8,0 0,118 0,118 154470,527 15447,05265
8,0 16,0 0,235 0,117 155790,787 15579,07874
10,0 26,0 0,385 0,15 151896,018 15189,60177
10,0 36,0 0,532 0,147 154995,936 15499,59365
10,0 46,0 0,682 0,15 151896,018 15189,60177
10,0 56,0 0,83 0,148 153948,667 15394,86666
10,0 66,0 0,977 0,147 154995,936 15499,59365
MÉDIA 153999,077 15399,90775

Os valores da 3ª coluna da Tabela 02 foram obtidos a partir da análise do valor do relógio


comparador, que marcava um deslocamento diferente cada vez em que a peça era submetida a um
peso adicional. Já os valores da 4ª coluna são aqueles referentes a cada peso de 8kg colocado sobre
a peça, ou seja, a influência que cada peso separadamente possui sobre a flecha da peça. As flechas
totais observadas, por seus carregamentos acumulados podem ser observadas no Gráfico 01.

Gráfico 01 - Flecha x Carregamento Acumulado para Madeira Tauari em posição horizontal

1.2

0.8
Flecha (cm)

0.6

0.4

0.2

0
8 16 26 36 46 56 66
Carregamento acumulado (kgf)

Observa-se pelo gráfico que o comportamento da dos deslocamentos foi linear ao decorrer dos
carregamentos. Por fim, os valores do Módulo de Elasticidade são obtidos a partir da equação
abaixo.

1 ∆𝑃 × 𝐿³
𝐸=
48 ∆𝑓 × 𝐼

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Desse modo, depois de calculado os Módulos de Elasticidade de cada peso adicionado à madeira
foi possível calcular um Módulo de Elasticidade médio da madeira.
O momento de inércia da peça foi possível ser calculado considerando a geometria da peça
retangular e a partir da equação abaixo:
𝑏 × ℎ³
𝐼=
12
Onde b: valor da base que entra em contato com os apoios;
h: valor da altura da peça.

Da mesma maneira que ocorreu o ensaio com a peça na horizontal, foi possível ensaiar a
madeira na posição vertical, ou seja, o valor de menor seção, neste caso 5,363 cm é a base da peça
que entra em contato com os apoios. Os resultados foram apresentados na tabela 03.

Tabela 03 - Resultados do ensaio de flexão para base de menor seção

VIGA TAUARI HORIZONTAL


Dimensões médias
L(cm)= 251,5 5,363 X 11,316 I (cm4)= 647,5978
(cm)=
∆p [kgf] p acum. [Kgf] f acum. (cm) ∆f (cm) Em [kgf/cm²] Em [Mpa]
8,0 8,0 0,081 0,081 50544,317 5054,431722
8,0 16,0 0,181 0,1 40940,897 4094,089695
10,0 26,0 0,326 0,145 35293,877 3529,387668
10,0 36,0 0,474 0,148 34578,460 3457,846026
10,0 46,0 0,62 0,146 35052,138 3505,21378
10,0 56,0 0,769 0,149 34346,390 3434,639005
10,0 66,0 0,917 0,148 34578,460 3457,846026
MÉDIA 37904,934 3790,493417

Os valores da tabela acima foram encontrados a partir da metodologia aplicada ao ensaio com
a peça na posição horizontal. As flechas totais observadas, por seus carregamentos acumulados
podem ser observadas no Gráfico 02.

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Gráfico 02 - Flecha x Carregamento Acumulado para madeira Tauari em posição vertical

1
0.9
0.8
0.7

Felcha (cm)
0.6
0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
0
8 16 26 36 46 56 66
Carregamento acumulado (kgf)

Através do gráfico, observa-se um comportamento linear da flecha sofrida pelos carregamentos.


Observa-se um desvio ocorrido no 2o ponto da medição. Tal fato pode ser devido ao comportamento
da peça quanto ao carregamento ou então a um erro pode ser devido a uma diferença na
centralização da carga ou de uma medição incorreta.

4. CONCLUSÃO
Pode-se observar que no primeiro posicionamento a peça apresenta deslocamentos maiores
que a segunda e consequentemente módulo de elasticidade maior.

Além disso no carregamento da madeira Tauari, os valores do módulo de Elasticidade na


primeira posição – base como maior eixo, de cada aplicação de carga diverge pouco em relação ao
valor médio (10951 Mpa – segundo a o instituto IPT) 28% a mais, no entanto, na segunda posição
os valores variam muito quando comparados com o Módulo de Elasticidade médio, desvio de 46%
a menos. É possível justificar o erro discrepante através da má colocação das cargas em relação ao
eixo central da peça de Tauari.

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 7190: Projeto de Estruturas de


Madeira. Rio de Janeiro: ABNT, 1997.
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