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EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO

DA ____ VARA DO TRABALHO DE GOVERNADOR


VALADARES-MG

LEANDRO DA NAVE, nacionalidade,


estado civil, enfermeiro, nascido em ..., filho de
...(nome da mãe), portador do documento de
identidade RG nº ..., inscrito no CPF sob o nº ..., CTPS
nº ..., série nº ..., PIS nº ..., residente e domiciliado na
..., CEP ..., por seu advogado que esta subscreve
(procuração anexa), com escritório professional
localizado na ..., CEP ..., vem, a presença de Vossa
Excelência, com fulcro no artigo 840, §1º, da CLT,
combinado com o artigo 319 do CPC, aplicado
subsidiária e supletivamente ao processo do trabalho,
por força do artigo 769 da CLT e do artigo 15 do CPC,
propor a presente

RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
Pelo procedimento ordinário, em face
do HOSPITAL ANJOS LTDA, pessoa jurídica de direito
privado, inscrita no CNPJ sob o nº ..., com sede
localizada na ..., CEP ..., pelos fundamento de fato e de
direito a seguir explanados:

I - DOS FATOS

O reclamante Leandro da nave


trabalhou para a reclamada hospital anjos ltda,
exercendo a função de enfermeiro na ala de infectologia
do hospital. Foi admitido na empresa em 16/06/2012,
recebendo mensalmente o importe de R$ 4.200,00
(quatro mil e duzentos reais), sem qualquer adicional
trabalhista, laborava de segunda a sexta-feira, das
09:00 às 17:30, com meia hora de intervalo para
refeição e descanso, e sem fazer uso de nenhum
equipamento de proteção individual (EPI) em suas
atividades.

Em 16/12/2016, na vigência de seu


contrato de trabalho, o reclamante foi informado que
seu horário para refeição e descanso seria reduzido
para 20 (vinte) minutos, haja visto a ineficiência de
empregados em tal período, bem como pela
autorização de acordo coletivo firmado com o sindicato
representante de categoria profissional.

Diante da situação, Leandro da nave


reclamou com seu superior hierárquico, e por tal
motivo foi dispensado sem justa causa, com o
pagamento de todos as verbas rescisórias.

II - DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS

a) DO ADICIONAL DE
INSALUBRIDADE
o reclamante exercia função de enfermeiro, bem
como da possibilidade de manter contato com
pacientes portadores de doenças
infectocontagiosas, restando plenamente cabível
o adicional de insalubridade, ora pleiteado, com
fulcro o artigo º, XXIII da CF/88 e artigos 189,
192 e 195, §2º, da CLT, c/c norma
regulamentadora 15 do MTE.

Ademais, resta salientar que o fato de o


enfermeiro trabalhar em condições insalubres de
maneira intermitente não afastará o seu direito à
percepção do devido adicional de insalubridade,
conforme previsão na súmula 47 do TST.
Assim o reclamante faz jus ao recebimento de
adicional de insalubridade a ser apurado em
regular perícia e respectivos reflexos

b) DO INTERVALO
INTRAJORNADA
o reclamante tinha um intervalo de 30 (trinta)
minutos para alimentação e repouso, durante a
jornada de trabalho, e, posteriormente, houve a
redução para um lapso de 20 (vinte) minutos,
sob a alegação do empregador de que tal
conduta é possível com base em acordo coletivo
celebrado.
inicialmente, deve-se constatar que, conforme
entendimento sumulado, súmula 437, II, TST,
torna-se inválido qualquer acordo coletivo de
trabalho que contemple a supressão ou redução
do intervalo intrajornada. Isso por que, tal
entendimento de consubstancia no fato de o
repouso constituir uma medida de higiene, saúde
e segurança do trabalho, sendo ainda garantido
por norma de ordem pública, conforme artigo 71
da CLT e artigo 7º, XXII, CF/88.
outrossim, de acordo com o artigo 611-A, III, da
CLT, a convenção coletiva e o acordo coletivo de
trabalho têm prevalência sobre a lei quando,
entre outros, dispuserem sobre intervalo
intrajornada, respeitando o limite de 30 (trinta)
minutos para jornadas superiores a 6 (seis)
horas, como o caso em tela.
ademais, com fulcro no artigo 71,§ 4º, da CLT,
verifica-se que a não convenção total ou parcial
do intervalo intrajornada mínimo para repouso e
alimentação, implica o pagamento, de natureza
indenizatória, apenas do período suprimido, com
acréscimo de 50% (cinquenta) por cento sobre o
valor da remuneração da hora normal de
trabalho.
nesse contexto, o reclamante faz jus ao
recebimento do período suprimido para repouso
e alimentação.
III - DOS PEDIDOS

Diante do exposto, o reclamante


requer a procedência dos pedidos veiculados na
presente reclamação trabalhista, com a condenação da
reclamante no pagamento dos seguintes haveres
trabalhistas:

a)o pagamento do adicional de


insalubridade, de acordo com a perícia, a se realizar, e
seus reflexos.

b)o pagamento do período total


suprimido para repouso e alimentação, uma hora por
dia trabalhados e seus reflexos.

IV - DOS REQUERIMENTOS FINAIS

Requer, também a notificação da


reclamada para que, querendo, compareça em
audiência e apresente a sua defesa, sendo que o não
comparecimento importará na revelia e confissão
quanto a matéria de fato.
Protesta provar o alegado por todos
os meios de provas em direito admitidos, em especial
prova documental, testemunhal, pericial e outros mais
que se fizerem necessários e que desde já ficam
requeridas.

Dar-se á causa o valor de R$


__________.

Nesses termos,

Pede deferimento.

Local e data.

_____________________________
Advogado
OAB Nº ....

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