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SLIDE TOXICOLOGIA- ESCORPIÃO

SLIDE 1: HISTÓRICO
A origem dos escorpiões remonta a mais de 400 milhões de anos. A
notória capacidade evolutiva e adaptativa permitiu que esses animais
resistissem a todos os grandes cataclismos. Para sobreviver por
milênios, os escorpiões se adaptaram aos mais variados tipos de habitat,
dos desertos às florestas tropicais e do nível do mar a altitudes de até
4.400 metros. Entretanto, a maioria das espéciestem preferência por
climas tropicais e subtropicais.
Atualmente, os escorpiões possuem exigências específicas tanto em relação
ao habitat e micro-habitat que ocupam, quanto em relação às condições do
meio ambiente. Dessa maneira, a maioria das espécies apresenta padrões
ecológicos e biogeográficos previsíveis e localizados. Porém, existem
exceções, em particular, na família Buthidae, em que existem espécies dentro
dos gêneros Tityus, Centruroides e Isometrus, que apresentam alta capacidade
de adaptação, acarretando padrões irregulares de distribuição geográfica. Por
isso, podem ser encontrados em ambientes modificados pelo homem,
principalmente em áreas urbanas.
Todos os escorpiões atuais são terrestres. Podem ser encontrados nos mais
variados ambientes, em esconderijos junto às habitações humanas,
construções e sob os dormentes das linhas dos trens. Procuram locais escuros
para se esconder. O hábito noturno é registrado para a maioria das espécies.
São mais ativos durante os meses mais quentes do ano (em particular no
período das chuvas). Devido às alterações climáticas do globo, em algumas
regiões, estes animais têm se apresentado ativos durante o ano todo. São
carnívoros, alimentam-se principalmente de insetos e aranhas, tornando-os um
grupo de eficientes predadores de um grande número de outros pequenos
animais, às vezes nocivos ao homem. Entre osseus predadores estão
camundongos, quatis, macacos,sapos, lagartos, corujas,seriemas, galinhas,
algumas aranhas, formigas, lacraias e os próprios escorpiões.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_controle_escorpioes.pdf

SLIDE 2:
CARACTERÍSTICAS
O escorpião é um artrópode quelicerado, pertencente ao Filo Arthropoda
(arthro: articuladas/podos: pés), classe Arachnida (por terem oito pernas)
e ordem Scorpiones. A denominação escorpião é derivada do latim
scorpio/scorpionis. Em certas regiões do Brasil, também é chamado de
lacrau. A fauna escorpiônica brasileira é representada por cinco famílias:
Bothriuridae,Chactidae, Liochelidae e Buthidae.
Esta última representa 60% do total, incluindo as espécies de interesse em
saúde pública.
Os escorpiões são animais vivíparos. O período de gestação é variado mas,
em geral, dura três meses para o gênero Tityus. Os escorpiões são animais
carnívoros, alimentando-se principalmente de insetos, como grilos ou baratas .
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_controle_escorpioes.pdf
SLIDE 3:
CLASSIFICAÇÃO
Das 1.600 espécies conhecidas no mundo, apenas cerca de 25 são
consideradas de interesse em saúde. No Brasil, onde existem cerca de
160 espécies de escorpiões, as responsáveis pelos acidentes graves
pertencem ao gênero Tityus que tem como característica, entre outras, a
presença de um espinho sob o ferrão.
No Brasil, o gênero de escorpião mais importante é o Tityus, onde se encontra
o escorpião amarelo, um dos mais perigosos, podendo causar acidentes
graves e inclusive a morte de pessoas e animais. O objetivo desta revisão é
relatar os principais aspectos da biologia dos escorpiões, além de ressaltar
dados importantes sobre os acidentes com estes animais.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_controle_escorpioes.pdf

SLIDE 4:
ESPÉCIE TITYUS SERRULATES
Conhecido como escorpião amarelo, é a principal espécie que causa
acidentes graves, com registro de óbitos, principalmente em crianças.
Também conhecida como “escorpião amarelo”, é a mais peçonhenta da
América Latina. Podem chegar a medir de 6 a 7 cm e apresenta coloração
amarelo-claro. O tronco, dedos e a parte final do último segmento da
cauda são escuros. O nome desta espécie refere-se a uma serrilha de 3 a
5 dentes que possuem no quarto segmento da cauda.
Esta espécie é encontrada em Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Rio de
Janeiro, São Paulo, Paraná e Goiás.
http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/HGzGjQ85fds83B
H_2013-5-29-10-20-49.pdf

SLIDE 5:
EPIDEMIOLOGIA
Dos acidentes com animais peçonhentos, os envolvendo escorpiões tem
um número crescente de notificações, passando de 51.576 em 2010 para
88.435 em 2014.
http://www.jaypeejournals.com/eJournals/ShowText.aspx?ID=12910&Type
=FREE&TYP=TOP&IN=~/eJournals/images/JPLOGO.gif&IID=1004&isPDF=
YES
SLIDE 6:
EPIDEMIOLOGIA

Segundo dados do ministério da saúde, em 2015 o número de casos


reportados de picadas de escorpião chegou a 74,5 mil — um crescimento de 600% ao
comparar com 2000. Dessas,119 pessoas morreram, um número maior que de
mortes por cobras (107) e aranhas (30).
SLIDE 7:
O VENENO
O veneno dos escorpiões tem sido largamente estudado, particularmente
em como é a sua ação no humano, é uma mistura química complexa que
destroem as células quando as penetram.
Porém a toxicidade dos venenos varia de gênero para gênero e de
espécie para espécie.
A picada provoca dor imediata e, muitas vezes, intensa, com sensação de
ardor, queimação ou agulhadas.
Nos casos graves, que ocorrem geralmente com crianças, e principalmente nos
acidentes causados por T. serrulatus, pode haver sudorese intensa, enjôos,
vômitos, diarréia e dor abdominal, agitação, aumento da pressão arterial,
arritmias cardíacas, edema pulmonar, alterações neurológicas e choque.
O envenenamento por escorpião pode levar a um complexo conjunto de sinais
clínicos. O primeiro deles é a dor local que, nos envenenamentos mais graves,
pode não ser observada devido às manifestações sistêmicas.
http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/HGzGjQ85fds83B
H_2013-5-29-10-20-49.pdf
http://www.scielo.br/pdf/abmvz/v63n6/15.pdf

SLIDE 8:
PRODUTOS A PARTIR DO VENENO ESCORPIÔNICO
Inspirados nesse animal, os cientistas estão desenvolvendo pesticidas,
tratamentos de câncer, analgésicos e muito mais. Uma das mais
promissoras é usar as toxinas do veneno como pesticidas para proteger
as culturas agrícolas de insetos.
Outro benefício das toxinas do veneno de escorpião é que elas podem ajudar a
curar as pessoas. Algumas delas afetam apenas células de mamíferos. Estes
compostos provavelmente fornecem ao escorpião defesa contra predadores,
como coiotes e esquilos. Mas eles também funcionam em seres humanos.
Compostos tóxicos que matam células, por exemplo, podem ser injetados em tumores
para combater o câncer. Compostos que paralisam células poderiam combater a dor.
https://hypescience.com/os-segredos-do-veneno-dos-escorpioes/

SLIDE 9:
TOXICOCINÉTICA:
EXPOSIÇÃO
Recomenda-se manter limpos quintais, jardins, sótãos, garagens e evitar
acúmulo de folhas secas, lixo e demais materiais como entulho, telhas,
tijolos, madeiras e lenha;
Ao manusear materiais de construção, usar luvas de raspa de couro e
calçados;
Rebocar paredes e muros para que não apresentem vãos e frestas; vedar
soleiras de portas com rolos de areia;
Usar telas em ralos do chão, pias e tanques;
Acondicionar o lixo em recipientes fechados para evitar baratas e outros
insetos, que servem de alimento aos escorpiões;
Realizar roçagem de terrenos;
Manter berços e camas afastados das paredes;
Examinar calçados, roupas e toalhas antes de usá-los;

SLIDE 10:
ABSORÇÃO E DISTRIBUIÇÃO
O veneno escorpiônico é de natureza complexa e atua de modo sistêmico
no organismo.
A avaliação hematológica faz parte do perfil traçado em pacientes acidentados
e auxilia na determinação de alterações importantes como leucocitose por
liberação de hormônios, ação de mediadores farmacológicos nas células
sanguíneas, alterações no hematócrito redução de volume circulante, entre
outras.
http://www.scielo.br/pdf/abmvz/v63n6/15.pdf

SLIDE 11:
TOXICODINÂMICA
Mecanismo de Ação
Os efeitos fisio-farmacológicos induzidos pelas toxinas escorpiônicas
são devido à ação específica nos canais de sódio, seguido da
despolarização da membrana das células excitáveis e posterior liberação
de catecolaminas e acetilcolina pelas terminações nervosas dos sistemas
simpático e parassimpático e zona medular adrenal.
Dessa forma, as toxinas agem em diferentes sítios do organismo, levando ao
aparecimento do quadro clínico. O agravamento dessas alterações pode levar
à insuficiência cardiocirculatória, edema pulmonar agudo, choque e morte
(Cupo e Hering, 2002), o que revela a importância de se avaliar o quadro
clínico apresentado pelo indivíduo envenenado.
http://www.scielo.br/pdf/abmvz/v63n6/15.pdf

SLIDE 12:
EXCREÇÃO:
A Principal forma de excreção das toxinas do veneno escorpiônico é
através da urina.
http://www.scielo.br/pdf/abmvz/v63n6/15.pdf

SLIDE 13:
SINAIS E SINTOMAS
Dor local, edema, sudorese intensa, enjôos, vômitos, diarréia, dor
abdominal,agitação, aumento da pressão arterial, arritmias cardíacas,
edema pulmonar, alterações neurológicas e choque.
http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/HGzGjQ85fds83B
H_2013-5-29-10-20-49.pdf

SLIDE 14: TRATAMENTO


O tratamento soroterápico é indicado naqueles pacientes que
apresentem, além do quadro local, manifestações de envenenamento
sistêmico. Nesta situação, aplicar o soro específico em doses adequadas
o mais precocemente possível.
Para tratar os sintomas apresentados, analgésicos locais e sistêmicos
são suficientes para reverter o quadro (em casos menos graves).
http://www.vacinas.org.br/novo/soros_heter_logos/antiescorpi_nico.htm

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