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Líquidos Serosos

1. São fluidos situados entre as duas membranas, a cavidade parietal e visceral que fazem a sua
lubrificação na medida em que as superfícies se movimentam.

2. Coleta: Aspiração com agulha

3. Citologia: frasco com anticoagulante(Citrato de Sódio ou EDA)

4. Bioquímica: Frasco sem anticoagulante

5. Microbiologia: Frasco estéril sem anticoagulante ou frasco de hemocultura.

Classificação

1. Transudatos: acúmulo de líquido secundário a doenças sistêmicas (EX: Insuficiência Cardíaca


Congestiva, Hipoproteinemia e Cirrose Hepática)

2. Exsudatos: Acometimento direto do mesotélio por processos infecciosos ou neoplasias.

Análise Bioquímica Diferenciação entre Transudatos e Exsudatos

1. Exsudatos

2. Relação proteína líquido pleural/proteína sérica >0,5

3. Proteína no líquido pleural > 3,0g/dL

4. Relação LDH líquido pleural/LDH sérica > 0,6

5. LDH líquido pleural >2/3 do limite superior do valor sérico normal.

CITOLOGIA NÃO NEOPLÁSICA

Pleural

1. FISIOLOGIA:

2. A pleura é uma membrana envoltória intra-torácica, em cujo interior há um espaço laminar


(espaço pleural), também denominado de cavidade pleural.

3. A função do líquido seroso que é segregado pela pleura é a lubrificação e facilitação dos
movimentos dos pulmões durante a mecânica da ventilação pulomonar

PATOLOGIAS:

1. Derrame Pleural
2. É o excesso de líquido no espaço pleural.O líquido tem composição semelhante ao soro,
exceto pela ß concentração de proteína (ß 1,5g/dL).

3. Os derrames pleurais são classificados em transudatos e exsudatos; os primeiros são devido


a pressão microvascular ou ß pressão oncótica; os últimos são devido à inflamação da pleura
com permeabilidade da superfície pleural à proteína.

Diagnostico

1. Os Raio X tórax são a forma mais precisa de se confirmar os achados físicos e demonstrar a
presença de líquido pleural.

2. A toracocentese pleural deve ser sempre realizada para confirmar a presença de líquido e
determinar suas características, incluindo cor e consistência.

3. As amostras devem ser feitas para exame químico, bacteriológico e citológico.

4. O exame microscópico de sedimento de líquido corado pelo Gram é essencial com todos os
líquidos purulentos.

5. Fungos ou actinomicetos podem também ser detectados durante o desenvolvimento deste


exame..

É importante determinar se um líquido seroso é um exsudato ou um transudato

1. É importante determinar se um líquido seroso é um exsudato ou um transudato

2. Exsudatos:

3. 1. proporção de proteína do líquido pleural para o soro 0,5 (a proteína no líquido pleural
é 3,0g/dL)

4. 2.proporção entre LDH do líquido pleural para o soro 0,6

5. 3. LDH do líquido pleural 2/3 do limite superior do valor sérico normal

6. Transudatos

7. não preenchem nenhum destes critérios e apresentam ß 1.000 leucócitos/mL, glicose 60mg/dL
e proporções entre a glicose do líquido pleural e do soro 1,0.

Contagens totais e diferenciais de células

1. Contagens totais e diferenciais de células

2. A presença de muitos linfócitos pequenos e maduros, particularmente com algumas células


mesoteliais sugere fortemente Tuberculose;
3. O líquido pleural, comumente é sanguinolento no infarto pulmonar e carcinomatose pleural.

4. A presença de células malignas em esfregaços de líquido pleural corados para Papanicolaou é


Diagnóstico de carcinomatose pleural.

Biópsia pleural

1. Biópsia pleural

2. A combinação de exame microscópico e cultura do tecido pleural fornece um Diagnóstico em


90% dos pacientes com derrame pleural por TB.

3. Broncoscopia

4. Se achados clínicos e Raio X sugerirem a presença de doença pulmonar importante


(neoplasia), o foco inicial deve ser sobre os pulmões, e a broncoscopia deve ser feita
precocemente na investigação.

Líquido Pericárdico

1. FISIOLOGIA

2. O pericárdio é um saco constituído de duas camadas flexíveis e distensíveis que envolve o


coração;

3. Em condições normais, encontram-se cerca de 10 a 50 mL de líquido no espaço pericárdico. É


um filtrado plasmático produzido por um processo transudativo.

PATOLOGIAS

1. pericardite bacteriana;

2. viral;

3. tuberculosa e fúngica;

4. infecções por micoplasma e relacionada à AIDS;

5. lúpus eritematoso sistêmico;

6. carcinomas metastáticos ;

7.
Diagnóstico:

1. O líquido pericárdico normal é amarelo claro e límpido. Apresenta-se hemorrágico em:

EXAME BIOQUÍMICO
1. Proteínas A determinação de proteínas possui pequeno valor para o diagnóstico diferencial
das efusões pericárdicas.

2. Glicose Sua avaliação tem pouco valor para o diagnóstico diferencial.

3. Exame Citológico A análise citológica é composta de duas etapas distintas: a citometria, em


que é feita a análise quantitativa das células, e a citologia, em que é feita a contagem
diferencial em lâmina corada.

A presença de células de aspecto morfológico suspeito determina a indicação de citopatologia


para células neoplásicas. As metástases dos carcinomas de pulmão e de mama são as mais
freqüentemente observados.

1. A presença de células de aspecto morfológico suspeito determina a indicação de citopatologia


para células neoplásicas. As metástases dos carcinomas de pulmão e de mama são as mais
freqüentemente observados.

Líquido Peritonial

1. É um ultrafiltrado do plasma que ocupa a cavidade peritoneal, e sua produção depende da


permeabilidade vascular e da pressão oncótica, sendo portanto um transudato.

2. No espaço revestido por mesotélio, existem cerca de 50 mL de líquido presente.

3. Aumentos acima desse nível já são considerados alterações e podem ocorrer em patologias
peritoneais, primárias ou não.

4. Pacientes com volumes aumentados são considerados portadores de ascite, e o líquido é


chamado de líquido ascítico.

EXAME BIOQUÍMICO

1. Amilase Os níveis de amilase são similares aos níveis séricos. Nível superior a três vezes o
valor sérico é:

2. como pancreatite aguda,

3. pseudocisto pancreático ou traumatismo.

4. A presença de úlcera péptica perfurada, perfuração intestinal,

5. trombose mesentérica

6. necrose de alças intestinais também pode produzir níveis elevados.

Glicose Os níveis de glicose são similares aos séricos, apresentando-se diminuídos em 30% a
60% dos casos de peritonite tuberculosa e
1. Glicose Os níveis de glicose são similares aos séricos, apresentando-se diminuídos em 30% a
60% dos casos de peritonite tuberculosa e

2. Os pacientes hiperglicêmicos cursam com valores de glicose aumentados no líquido ascítico.

Proteínas

1. Proteínas

2. A determinação dos níveis de proteínas é um dos dados utilizados para diferenciar os


exsudatos dos transudatos.

3. Entretanto, no líquido ascítico, esse parâmetro não funciona de forma satisfatória. Não é raro
que as amostras infectadas ou relacionadas com processos malignos apresentem
concentrações de proteínas na faixa do transudato.

4. O Índice obtido pela relação da albumina no soro-albumina do líquido ascítico é considerado


um bom parâmetro na diferenciação da cirrose das outras formas de efusão peritoneal.

TRANSUDATOS

1. TRANSUDATOS

2. Insificiência cardíaca congestiva, cirrose hepática, hipoproteínas (síndrome nefrótica) . . . . . . . .


. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . EXUDATOS

3. Peritonites bacterianas primárias e secundárias, tuberculose, hepatomas, carcinoma metástico,


linfomas e mesomielomas, traumas, pancreatite e peritonite biliar.

EXAME CITOLÓGICO

1. É composto de duas etapas distintas: a citometria e a citologia.

2. A presença de células de aspecto morfológico suspeito determina a indicação de citopatologia


para células neoplásicas

Outras Avaliações

1. O colesterol tem um valor moderado na diferenciação entre a ascite de origem maligna e a


ascite por cirrose, utilizando-se como valor limite 45 a 48 mg/dL.

2. Níveis elevados de LDH freqüentemente são encontrados nas ascites malignas.

3. O achado de valores de bilirrubina superiores a 6,0 mg/dL e uma proporção de bilirrubina


líquido/soro superior a 1,0 sugerem ruptura da vesícula biliar, causando coliperitonite

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