- O NAD+ é o NAD oxidado, e o NADH é o NAD reduzido. O NADH é utilizado como
doador de elétrons no complexo I da CTE. - A única exceção é a succinato desidrogenase que utiliza FAD ligado covalentemente ao aceptor de elétrons. - Ciclo do ácido cítrico ou ciclo de Krebs ou ciclo do ácido tricarboxílico. - No catabolismo da glicose, a glicose é transformada, quebrada em dois compostos. A glicose (6C) na glicólise é quebrada em dois compostos de 3C, esse composto é chamado de piruvato, então o piruvato é composto com 3C. Cada quebra de glicose, cada glicólise produz, então dois piruvatos. Ai, o produto da glicólise entra como substrato do ciclo de Krebs. - Antes de entrar no ciclo de Krebs, existe uma descarboxilação do piruvato que vai a Acetil CoA (composto com 2C). Então, antes mesmo do ciclo de Krebs acontecer, já ouve uma descarboxilação, piruvato foi a acetil CoA. - Da glicólise, o produto final é piruvato. - Quem é responsável pela descarboxilação? É uma enzima chamada piruvato desidrogenase. Então, essa enzima catalisa uma reação de descarboxilação onde há uma saída de CO2 e também a redução de um NAD+. Além de descarboxilar, há a produção de poder redutor de uma coenzima que tem poder redutor que é o NADH que é uma enzima muito importante na CTE. - Além de sair um CO2, e um NAD+ ser reduzido a NADH, há a adição de uma coenzima A nesse composto e o produto é acetil CoA que é o substrato. - Então a entrada de uma coenzima A virando então, uma acetil CoA. - Toda a beta oxidação de ácidos graxos gera acetil CoA. - Porque o ciclo de Krebs é a via central do metabolismo? Todos os outros catabolismos geram intermediários do ciclo do acido cítrico. - Tanto os aminoácidos quanto os ácidos graxos quando são quebrados, os produtos finais desse catabolismo são intermediários do ciclo do acido cítrico - A piruvato desidrogenase que é responsável por transformar piruvato em acetil coa, na verdade, é um complexo enzimático. Participam da piruvato desidrogenase múltiplas copias de 3 enzimas (a primeira é a piruvato desidrogenase, a segunda, dihidrolipoil transacetilase e a terceira, dihidrolipoil desidrogenase) e participam dessas enzimas,5 diferentes coenzimas - coenzima: é uma molécula orgânica que é ligada a uma proteína que tem função enzimática. Toda enzima é uma proteína e nem toda proteína é uma enzima, então, toda enzima tem uma parte proteica e pode ter ou não coisas ligadas a ela, então pode ser uma coenzima, cofator ou até um grupo prostético. A diferença entre grupo prostético e coenzima, é que o GP faz uma ligação covalente e uma coenzima faz uma ligação mais fraca (como por exemplo, uma ponte de hidrogênio). - Nessas 3 enzimas existem 5 diferentes tipos de coenzimas, tiamina pirofosfato (TPP), tem um FAD, uma coenzima A, um NAD e um ácido lipóico. - O piruvato quando é catalisado pelo complexo do piruvato desidrogenase, tem a adição de uma coenzima A, existe a redução de um NAD+ a um NADH e o produto final é um Acetil CoA mais um CO2; Pq o piruvato é um composto de 3C e a Acetil CoA é um composto de 2C, então, tem uma descarboxilaçao e adição de um CoA. Além disso, reduz um NAD+ a um NADH. - então, um NADH que entra lá no complexo I na CTE, vem desse processo. - A CoA é grande (apesar de ter diferentes tamanho em organismos diferentes), tem um grupo Tiol reativo que ela se liga ao acetil que vem dessa reação da piruvato desidrogenase. -Pq são 3 enzimas ligadas a esse processo? Pq quando o piruvato ele começa a ser catalisado por essa enzima, ele na verdade, caminha por essa enzima sem se desgrudar até formar o acetil CoA. - Na enzima E1, o piruvato desidrogenase, que tem uma enzima TPP ligada, reage com essa TPP há descarboxilação aqui na enzima E1 e há a formação de um complexo enzima-substrato que é uma ligação hidroxi-etil TPP. Então, já ouve a descarboxilação mais essa molécula de 2C n não saiu da enzima, ela ficou ligada aqui na coenzima TPP. A enzima E1 já fez a sua função de descarboxilação. - A lipoil lisina é responsável por levar esse complexo TPP até a enzima 3. Esse “braço” de lipoil lisina que tem uma ponte di-sulfeto reage com esse TPP, ai quebra essa ponte e forma um grupo Tiol e fica ligado pelo outro enxofre. - Então, existe a ligação do acetil com o enxofre, então ele também não saiu da enzima. Quando a enzima vai fazer a adição da CoA, aí então, o acetil ligado a CoA se desliga do complexo enzimático. - O substrato se desligo, mas o “braço” de lipoil lisina ta com duas ligações Tio éster e para reagir com a enzima E1, ele passa pela enzima 3 e volta a ser uma ponte di- sulfeto. Quando ele volta a ser uma ponte di-sulfeto, ele reduz um FAD (esse FAD é a coenzima da enzima 3) e do momento que ele reduz o FAD, vira FADH2. Porém, para ele reagir com outro lipoil-lisina ele precisa ser oxidado de novo. Por isso que por fora da enzima, então, ele reduz um NAD+ e vai a um NADH. Por isso que, nessa reação, há a formação de um NADH. - Então, eu peguei o piruvato que veio da glicólise, a piruvato desidrogenase ela catalisou a reação de piruvato para a formação de um acetil CoA, e acetil CoA, então, pode entrar no ciclo de Krebs. - Reações que acontecem no ciclo de Krebs: *O acetil CoA (um composto de 2C) entra no ciclo de Krebs reage com o Oxaloacetato (um composto de 4C) e vira um composto de 6C carbono, o Citrato. (Acetil CoA + Oxaloacetato Citrato) * O composto de 6C inicial, ele no final do ciclo vai a Oxaloacetato, então passa por todas as reações, e vira um composto de 4C (Oxaloacetato). *Citrato quando passa pelas reações do ciclo (8 no total) forma um composto de 4C que se chama Oxaloacetato. Então, entrou um acetil CoA de 2C, se ligou a um composto de 4C, virou um composto de 6C, mas no final do ciclo ele ainda é um composto de 4C. então quer dizer que ele perdeu os dois carbonos do acetil Coa que entraram durante as reações do ciclo * então, eu regenerei o Oxaloacetato no final de todas as reações. * esse composto de 6C sofreu 2 descarboxilações, quando esse composto sofreu isso, houve uma oxidação. * O estado mais oxidado de um composto de carbono é CO2 então, você quer, constantemente, oxidar a glicose para virar CO2 e tirar elétrons. Então, esses elétrons precisam ir para algum lugar, logo, eles vão para os aceptores de elétrons (NAD e FAD). * onde houver oxidação, há também a formação de coenzimas reduzidas, que receberam elétrons dessa oxidação. * Quantos NADs eu formo no ciclo do ácido cítrico? 3 NADH e 1 FADH2. Além disso, há formação de um GTP (equivalente ao ATP). * No geral: eu tenho a descarboxilação, saindo dois CO2. Se entrou dois carbonos, e saiu dois, eu regenerei o Oxaloacetato. * A duas descarboxilações, forma 3 ATP, um FADH2, e um GTP. * 1° reação: a formação do Citrato é uma reação de condensação. O acetil CoA que se junta com o Oxaloacetato, há a saída da coenzima A e a formação do Citrato. Podemos ver que, os dois carbonos da acetil CoA, reagem com o primeiro carbono do Oxaloacetato e então, grupo acetil reage com o Oxaloacetato, quebra a dupla ligação, e se liga ao carbono 1. Então, os carbonos vindos do acetil estão no começo da molécula. * 2°: formação de isocitrato via cis-aconitato. De Citrato para isocitrato ocorreu uma isomerização. Quem faz essa reação é a enzima se chama aconitase. O Citrato perde uma molécula de H2O, vira um composto que se chama cis-aconitato e ganha outra molécula de H20, logo, eu só estou re-organizando a molécula. * 3°: Oxidação do isocitrato a alfa-cetoglutarato. É a primeira reação de oxidação, são 4 reações de oxidação dentro dessas 8 reações do ciclo do acido cítrico. Quando acontece oxidação também há a formação de coenzimas reduzidas. - Pra que essas coenzimas são importantes? Essas coenzimas que alimentam a CTE, quando falamos que o complexo I recebe elétrons do NADH e o complexo II recebe do succinato é do ciclo de Krebs que vem, não somente, mas a maioria vem do ciclo. A isocitrato que vira alfa-cetoglutarato, então há a formação de uma coenzima reduzida (pode ser um NADH ou pode ser um NADPH) e há uma descarboxilação, olhando o alfa- cetoglutarato, o carbono que tem a dupla ligação é o mais oxidado. Pq o carbono compartilha dois elétrons com um oxigênio que é mais eletronegativo que o carbono. Então, esse oxigênio puxa os elétrons. Houve a formação de uma coenzima reduzida e uma descarboxilação, então, de um composto de 6C, formou agora um alfa- cetoglutarato. - as reações exergônicas do ciclo, acabam por puxar o sentido da reação, do ciclo. São essas reações que puxam! - então, eu tinha um composto de 6C, e agora tenho um de 5C. *4°: Oxidação do α-cetoglutarato a succinil-CoA. Quando eu tenho oxidação, eu tenho formação de coenzimas reduzidas. Além disso, ela sai de alfa-cetoglutarato e adicionei uma coenzima A. Eu adiciono uma coenzima A, tem a redução de um NAD e uma descarboxilação. Essa reação enzimática é semelhante à piruvato desidrogenase. A alfa-cetoglutarato virou succinil-CoA + CO2, então, eu descarboxilei, perdi mais um CO2. Então de um composto de 5C, regenerei um composto de 4C. Além disso, já tenho duas coenzimas NAD reduzidas. * 5°: Conversão do succinil-CoA a succinato (fosforilação). Succinil CoA um composto de 4C. Eu já tenho um composto de 4C e ai faço uma série de reações para regenerar o oxaloacetato. Nessa reação de conversão, eu tenho que extrair a coenzima A, além disso, tenho a formação de GTP. Sai a uma coenzima A pela ação da succinil CoA sintetase e há a formação de um GTP. O GTP, energeticamente, é equivalente ao ATP. GTP pode ser convertido a ATP, isso é uma reação reversível. Quem catalisa essa reação nucleosídeo difosfato-cinase. * 6°: Oxidação do succinato a fumarato (desidrogenação). A succinato desidrogenase está na membrana mit. Interna, participando da CTE. Além de ser uma enzima do ciclo de Krebs, ela é um complexo da CTE. Succinato vai à fumarato, o que houve com a molécula? Ocorre uma ligação dupla. Além da dupla, há a formação de um FADH2. - Dependendo da porção proteica em que o FAD está covalentemente ligado, o potencial de redução dele varia. - A succinato desidrogenase catalisa a reação de succinato para fumarato. *7°: Hidratação do fumarato a malato. A enzima que atua nessa reação é a fumarase.
*8°: Oxidação do malato a oxaloacetato (desidrogenação). É uma desidrogenação, eu
perco os dois H e reduzo a coenzima NAD+ e vira outro NADH (essa coenzima que é importante para a CTE); Regenero o oxaloacetato. A enzima é a L – malato desidrogenase. O ∆G é muito alto, muito endergônico.
- O que além do ∆G, o que desloca a reação? As concentrações.