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a z
√
Seja z = a + bi um número complexo não nulo. E seja r = a2 + b2 o
módulo de z, que representa a distância do ponto (a, b) à origem do plano
cartesiano, e por θ o ângulo formado pelo segmento de reta unindo (0, 0) a
1
−
→
(a, b) e o semi-eixo positivo 0x, medido em sentido anti-horario, chamado de
argumento de z e designado por arg(z), com 0 ≤ θ ≤ 2π.
Dessa forma temos :
a = r cos θ
b = r sin θ
z = r(cos θ + i sin θ)
O resultado seguinte deixará claro o motivo da representação polar ter
sido introduzida.
Teorema: Sejam z e w números complexos e suponha que
z = r(cos θ + i sin θ)
w = R(cos φ + i sin φ)
sejam suas representações polares. Então:
agora,
2
π π
imaginaria é; i = cos + i sin . Portanto , quando multiplicamos um com-
2 2
plexo por i não alteramos seu módulo, posto que |i| = 1, mas o argumento
π
fica adicionado de provocando a rotação de igual ângulo.
2
Vamos ver agora uma aplicação dos números complexos à geométria.
A ilha do tesouro
3
A pergunta é: esse pirata era sortudo ou um matemático?
a-b
b
A
a
4
A figura abaixo ilustra a situação do problema. Sendo A a árvore, e P
e Q as pedras, o tesouro será enterrado no ponto T médio dos pontos P’ e
Q’. Considerando os pontos pertencentes o plano conplexo, não importando
onde esteja a origem.
Q P
A
Q' T P'
5
P 0 + Q0
Como T está no ponto médio de P 0 e Q0 então temos que T =
2
Por outro lado i(A − P ) = P 0 − P . Basta observar a figura, onde P − 0 =
→
− −
→
p , P 0 − 0 = p0 e A − 0 = −→
a
P
a-p
A
i(a-p)=p'-p
a p
p' P'
6
Por outro lado A−Q = i(Q0 −Q). Basta observar a figura onde Q−0 = −
→
q,
0
−
→0 −
→
Q −0= q e A−0= a
Q i(q'-q)=a-q
A
q'-q
q
a
Q'
q'