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INTRODUÇÃO

Hoje na atualidade, se usa diversos tipos de solda. Assim o processo de


soldagem ocorre quando se faz união de materiais (particularmente os metais)
mais importante do ponto de vista industrial sendo extensivamente utilizada na
fabricação e recuperação de peças, equipamentos e estruturas. A sua
aplicação atinge desde pequenos componentes eletrônicos até grandes
estruturas e equipamentos (pontes, navios, vasos de pressão, etc.).
Portanto para se utilizar a melhor forma de soldagem, é preciso
conhecer todo o processo que a acompanha, para que assim possa se obter
um melhor resultado.
Assim existem vários e diferentes processos, mas se faz então
necessário a seleção do processo (ou processos) adequado para uma dada
aplicação.
Nesse trabalho serão analisados os processos TIG; MIG/MAG e
Eletrodo Revestido.
OS PROCESSOS DE SOLDAGEM

De acordo com a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo


(2003), a soldagem é união de materiais na zona de soldagem mediante o
emprego de calor e/ou força com ou sem material de adição. Pode ser
facilitada através do emprego de materiais auxiliares., p. Ex.: gases de
proteção, pós ou pastas de soldagem. A energia necessária para a soldagem é
fornecida externamente.

Soldagem é união de materiais na zona de soldagem mediante o


emprego de calor e / ou força com ou sem material de adição.
Podendo ser facilitada pelo emprego de materiais auxiliares, como
por Ex.: gases de proteção, pós ou pastas de soldagem. Sendo a
energia necessária para a soldagem fornecida externamente
(BATALHA, 2003, p. 16).

Dessa forma, os processos de soldagem podem ser classificados de


acordo com o tipo de fonte de energia ou de acordo com a natureza da união.
Industrialmente.
Os processos de soldagem mais empregados são os que utilizam a
eletricidade como geração de energia para realizar a união. A soldagem por
resistência envolve as seguintes variantes de processo: soldagem a ponto,
soldagem com costura, soldagem topo-a-topo e soldagem com ressalto.
Assim, a soldagem com arco elétrico pode ser subdividida entre
soldagem com eletrodo consumível e soldagem com eletrodo não consumível.
Já no primeiro caso estão englobados os processos de soldagem com eletrodo
revestido, processo de soldagem MIG/MAG, processo de soldagem com
eletrodo tubular e processo de soldagem com arco submerso. Os processos
que utilizam eletrodo não consumível são soldagem TIG e soldagem com
plasma.

Soldagem TIG
Para se entender esse processo, é preciso compreender primeiramente
a sigla TIG, pois esta corresponde às iniciais das palavras inglesas "Tungsten
Inert Gas", que indica uma soldagem com gás inerte e eletrodo de tungstênio.
Sendo assim, o processo TIG ( TIG = tungstênio + inerte + gás) utiliza-se
de um eletrodo de tungstênio não consumível. Este processo pode ser
automático ou semi-automático com ou sem metal de adição.
A soldagem TIG pode ser utilizada em uniões que requeiram peças
soldadas de altíssima qualidade e na soldagem de metais altamente sensíveis
a oxidação (como p. ex.: titânio e alumínio). Seu uso mais freqüente é em aços
resistentes ao calor, aços inoxidáveis e alumínio.
As maiores vantagens do processo TIG são estabilidade e concentração
do arco elétrico, o que significa poder utilizá-lo em todas as posições de
soldagem e tipos de junta, além do bom aspecto do cordão de solda
(acabamento suave e liso). Além disso, este método de soldagem se
caracteriza também pela ausência de respingos e escórias (o que evita
trabalhos posteriores de limpeza) e por sua aplicabilidade em espessuras mais
finas (a partir de 0,3 mm). A soldagem TIG pode ser utilizada com ou sem
material de adição.
Portanto, a soldagem TIG produz uma solda limpa e de alta qualidade.
Como não é gerada escória, a chance de inclusão da mesma no metal de solda
é eliminada, e a solda não necessita de limpeza no final do processo.
A soldagem TIG pode ser usada para quase todos os metais e o
processo pode ser manual ou automático. A soldagem TIG é largamente
utilizada para solda com alumínio e com ligas de aço inoxidável onde a
integridade da solda é de extrema importância. É também utilizada para juntas
de alta qualidade em indústrias nucleares, químicas, aeronáuticas e de
alimentos.

Soldagem MIG/MAG

Esse processo de soldagem é o mais utilizado atualmente em muitos


lugares do mundo, como Europa Ocidental, Estados Unidos e Japão, em
virtude da sua elevada produtividade e facilidade de automação.
Portanto, pode-se afirmar que a flexibilidade é a principal característica
do processo MIG/MAG, pois permite soldar aços de baixa liga, aços inoxidáveis
e alumínio, em espessuras a partir de 0,5 mm, em todas as posições de
soldagem. O MIG/MAG é um processo de soldagem compatível com todos os
requisitos de proteção ambiental.
Já o processo de soldagem MIG utiliza-se de um eletrodo consumível
com proteção de gás inerte enquanto que o processo AG utiliza-se da proteção
de um gás ativo. Depois do processo de eletrodo revestido o processo
NHG/MAG é o mais universal (QUITES; DUTRA, 1979).
Assim, as principais vantagens desse processo são as possibilidades de
automação para produção em larga escala e a elevada velocidade de fusão em
função das altas densidades de corrente admissíveis.
Assim sendo, o arco e a poça de solda são protegidos por um gás inerte
ou um ativo. O processo é adequado para muitos materiais e os fios do metal
de adição são utilizáveis em uma extensa gama de metais.
A soldagem MIG/MAG é definitivamente mais produtiva que a soldagem
MMA, onde perdas da produtividade ocorrem cada vez que o soldador pára
para substituir o eletrodo consumido. Perdas de material também resultam da
soldagem MMA quando o fragmento de cada eletrodo é descartado. Para cada
quilograma de eletrodo revestido comprado, cerca de 65 % será incorporado na
solda (o restante será descartado). O uso de arame sólido e de fluxo
aglomerado aumenta essa eficiência para 80 – 95 %. Soldagem MIG/MAG é
um processo versátil, no qual é pode-se obter uma alta taxa de deposição do
metal de solda em qualquer posição. O processo é amplamente utilizado na
fabricação de peças em aço de espessuras pequenas e médias e em
estruturas de liga de alumínio, particularmente onde uma alta taxa de operação
é requerida.

Soldagem por Eletrodo Revestido

Esse processo de soldagem consiste, basicamente, na abertura e


manutenção de um arco elétrico entre o eletrodo revestido e a peça a ser
soldada. O arco funde simultaneamente o eletrodo e a peça. O metal fundido
do eletrodo é transferido para a peça, formando uma poça fundida que é
protegida da atmosfera (O2 e N2) pelos gases de combustão do revestimento.
Assim, o metal depositado e as gotas do metal fundido que são ejetadas,
recebem uma proteção adicional através do banho de escória, que é formada
pela queima de alguns componentes do revestimento.
Portanto, os fenômenos de oxidação dependem basicamente das
condições operatórias e do comprimento do arco. Um arco longo (tensão
elevada) conduzirá a reações de oxidação mais importantes do que um arco
curto. Além disto, as características da fonte de alimentação elétrica (corrente
contínua ou alternada), desde que forneçam condições para um arco estável,
não terão grande influência sobre estes fenômenos.
Além destas reações químicas, o Oxigênio do ar pode ter uma ação
direta sobre o Ferro. Ele pode, durante a sua transferência para o metal de
base e ao nível do banho de fusão, formar sobre as gotas uma película de
óxidos.
Este óxido formado tem a solubilidade muito baixa (0,05%) no metal. As
partículas de óxido serão postas em evidência em metalografia, devido a
precipitarem entre os cristais sobre a forma de FeO quando o grão é saturado
de óxido. O Oxigênio dissolvido no aço sob a forma de óxido, é muito difícil de
dosar pelos métodos de análise tradicionais.
Embora nas operações normais o Nitrogênio não tenha grande afinidade com o
Ferro, nas altas temperaturas do arco elétrico há a possibilidade de formação
de nitrato de Ferro.
Mesmo que, a quantidade deste nitrato formado seja normalmente muito
pequena, ele tem graves consequências porque tornará a solda frágil,
diminuindo a resiliência do metal depositado.
O Nitrogênio combinado, é difícil de identificar principalmente porque
não aparece sobre a forma de nitrato, e sim sob a falsa aparência de perlita
não identificavel ao microscópio. Diversos trabalhos mostram que a presença
destes nitratos aumenta substancialmente a dureza, aumenta em menor
quantidade a resistência à tração, mas diminui rapidamente o alongamento a
ruptura e a estricção, a resistência à fadiga e a resiliência. Em suma, quando o
teor de Nitrogênio ultrapassa o valor de 0,03% há uma diminuição nos valores
das propriedades mecânicas.
Para além dos eletrodos revestidos e das fontes de energia, são essenciais
para o funcionamento do processo a presença dos cabos para transporte da
energia e do porta eletrodos.
É conveniente lembrar que as recomendações de segurança na
utilização destes componentes.
Os porta-eletrodos servem para a fixação e energização do eletrodo. É
fundamental a correta fixação e boa isolação dos cabos para que os riscos de
choque sejam minimizados. As garras devem estar sempre em bom estado de
conservação, o que ajudará a evitar os problemas de superaquecimento e má
fixação do eletrodo, podendo vir a soltar-se durante a soldagem.
Um porta-eletrodo é dimensionado para trabalhar em uma determinada
faixa de diâmetros. Esta limitação vem não só da abertura máxima nas garras
para encaixar o eletrodo, como também, e principalmente, pela corrente
máxima que pode conduzir.
Um porta-eletrodo para ser utilizado em valores de corrente mais
elevados, necessita ser mais robusto, o que fará com que seu peso aumente.
Como o peso é um fator determinante na fadiga do soldador, deve-se sempre
procurar especificar o menor porta- eletrodo possível, para a faixa de corrente
que se pretende trabalhar.
Os cabos transportam a corrente elétrica da fonte de energia ao porta-
eletrodo (cabo de soldagem), e da peça de trabalho para a fonte de energia
(cabo de retorno) para possibilitar a soldagem.
Os cabos podem ser de Cobre ou de Alumínio, devem apresentar
grande flexibilidade de modo a facilitar o trabalho em locais de difícil acesso. É
necessário que os cabos sejam cobertos por uma camada de material isolante,
que deve resistir entre outras coisas à abrasão, sujeira e um ligeiro
aquecimento que será normal devido a resistência à passagem da corrente
elétrica.
Os diâmetros dos cabos dependem basicamente dos seguintes
aspectos:
 Corrente de soldagem,
 Ciclo de trabalho do equipamento,
 comprimento total dos cabos do circuito e
 fadiga do operador
Pode-se afirmar que estes quatro itens atuam de maneira antagônica.
Enquanto que para os três primeiros seria ideal o cabo com o maior diâmetro
possível, (menor chance de superaquecimento para os dois primeiros e menor
perda de corrente para o terceiro) no último item é exatamente o oposto, pois
ocorre aqui o mesmo que com os porta- eletrodos, um cabo resistente a
maiores valores de passagem de corrente é consequentemente mais robusto e
por sua vez mais pesado causando com isto maior fadiga ao soldador.
Assim, entende-se que os eletrodos revestidos são constituídos de uma
alma metálica rodeada de um revestimento composto de matérias orgânicas
e/ou minerais, de dosagens bem definidas.
Portanto, o material da alma metálica depende do material a ser
soldado, podendo ser da mesma natureza ou não do metal de base, uma vez
que há a possibilidade de se utilizar revestimentos que complementem a
composição química da alma.
Através da tabela abaixo pode-se identificar os materiais utilizados e a
diferença entre eles em cada processo de solda:

PROCESSO FONTE DE CARACTERÍSTICAS APLICAÇÕES


CALOR
Soldagem Arco Elétrico Automática mecanizada ou Soldagem de aços de
MIG/MAG semi automática. O arame é carbono, baixa, e alta liga,
sólido não ferrosos, com espessura
≥ 1 mm. Soldagem de tubos,
chapas etc, qualquer posição
Soldagem Arco Elétrico Manual ou Automática. Soldagem de todos os metais,
Eletrodo não consumível de exceto Zn, Be e suas ligas,
TIG
Tungstênio. O arame é espessuras entre 1 e 6 mm.
adicionado separadamente. Soldagem de não ferrosos e
aço inox. Passe de raiz de
soldas em tubulações.
Soldagem com Arco Elétrico Manual. Vareta Metálica Soldagem de todos os metais,
Eletrodo recoberta por camada de exceto cobre puro, metais
Revestido fluxo. preciosos, reativos e de baixo
ponto de fusão. Usado na
soldagem em geral.

PORTILHO, 2006, p. 11

Esse processo é identificado o mais antigo e o mais versátil dentre os


vários processos de soldagem a arco.
Um arco elétrico é mantido entre a ponta do eletrodo e a peça de
trabalho. Como as gotas de metal fundidas do eletrodo são transferidas através
do arco para a poça de fusão, eles são protegidos por uma atmosfera de gases
produzida a partir da decomposição do recobrimento. A escória derretida flutua
no topo da poça de fusão protegendo o metal soldado da atmosfera durante a
solidificação. A escória pode ser removida depois de cada passe de solda.
Diferentes tipos de eletrodos são produzidos, geralmente contendo ligas para
adicionar durabilidade, força e ductibilidade à solda.
O processo é utilizado principalmente para ligas de ferro em estruturas
de aço, indústria naval e indústrias de transformação em geral. Reparos e
manutenção são outras importantes aplicações do MMA. Apesar da baixa
velocidade relativa do processo, devido à substituição dos eletrodos e à
necessidade de remoção da escória, essa continua a ser uma das técnicas
mais flexíveis e apresenta vantagens em áreas de acesso restrito.
Pode-se então entender todos os processo de solda, suas diferenças e
montagem.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através desse trabalho pode-se conhecer os processos TIG, MIG/MAG e


Eletrodo revestido, reconhecendo assim o valor de cada um.
Não existe resposta para qual método de soldagem deverá ser utilizado,
pois cada técnica e cada equipamento são adequados a algumas aplicações e
não adequados para outras. No entanto, os métodos e os equipamentos devem
ser cuidadosamente selecionados, tomando todos os fatores envolvidos na
montagem em consideração.
REFERENCIAS

PORTILHO, M. Soldagem I. 2006. Disponível em:


http://www.ebah.com.br/soldagem-i-introducao-aos-processos-de-soldagem-
pdf-pdf-a1263.html. Acesso em: 15/11/2010.

Quites, A.M., Dutra, J.C. Tecnologia da Soldagem a Arco Voltáico. Edeme,


Florianópolis, 1979.

SOLDAGEM. 2010 Disponível em:


http://professorbertholdo.br.tripod.com/bertholdo22.html. Acesso em:
15/11/2010.

SOLDAGEM E CORTE. 2006. Disponível em:


http://www.esab.com.br/br/por/Instrucao/MMA.cfm. Acesso em: 15/11/2010.

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