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CENTRO UNIVERSITÁRIO – UNINTA

CURSO DE BACHAREL EM DIREITO


DIREITO CIVIL II – TURMA 13N
PROFA. GABRIELLE APOLIANO
RESPOSTA AO EXERCÍCIO DA AP2
ALUNO: MÁRCIO RODOLFO TORRES CATUNDA

FUNDAMENTAÇÃO

01. ALTERNATIVA C.

Como se sabe, se um dos credores falecer, em uma


obrigação solidaria, e este deixar herdeiros, nenhum destes
será obrigado a pagar senão a quota que responder ao seu
quinhão hereditário. Conforme dispõe o Art. 276 do CC/02:

Art. 276. Se um dos devedores solidários falecer


deixando herdeiros, nenhum destes será obrigado a pagar
senão a quota que corresponder ao seu quinhão
hereditário, salvo se a obrigação for indivisível; mas
todos reunidos serão considerados como um devedor
solidário em relação aos demais devedores.

(Destaquei)

Ou seja, se o credor falecer e deixar dois filhos,


por exemplo, e seu credito for R$ 10.000,00 (dez mil reais),
cada um dos filhos poderá exigir apenas a quota que lhe cabe,
ou seja 50% (cinquenta por cento) do valor, qual seja R$
5.000,00 (cinco mil reais). Desta feita, nenhum herdeiro é
obrigado a pagar importância que supere a quota que
corresponde a seu quinhão.

02. ALTERNATIVA A.

Nesse caso, como a perda do cômodo do imóvel foi por


culpa (negligência) de Pedro, assim dispõem os arts. 236 e 239
do CC/02:

Art. 236. Sendo culpado o devedor, poderá o credor


exigir o equivalente, ou aceitar a coisa no estado em
que se acha, com direito a reclamar, em um ou em outro
caso, indenização das perdas e danos.

Art. 239. Se a coisa se perder por culpa do devedor,


responderá este pelo equivalente, mais perdas e danos.

(Destaquei)

Ou seja, Luiz poderá exigir dele o valor equivalente


à perda do cômodo, acrescido de perdas e danos.

03. ALTERNATIVA C.

Nessa modalidade de obrigação de fazer infungível


(intuito personae) a pessoa do devedor é essencial para o
cumprimento da obrigação, não pode ser substituída por outra.
Neste caso, o advogado é um sujeito que tem capacidade de
postular uma ação, ou seja, aqui ele é essencial, não podendo
ser substituído.
Ademias, o Código Civil assevera que se o devedor não
cumprir com a obrigação só a ele imposta ou só a ele
exequível, o incorrerá indenização por perdas e danos. Veja-
se:
Art. 247. Incorre na obrigação de indenizar perdas e
danos o devedor que recusar a prestação a ele só
imposta, ou só por ele exequível.

Portanto, o item está correto em sua afirmação.

04. ALTERNATIVA D.
O item I traz uma forma de que se cumprindo uma
prestação, dentro de tantas anteriores, a última acarreta que
todas foram pagas. Contudo, assim dispõe o art. 322 do CC/02:
Art. 322. Quando o pagamento for em quotas periódicas, a
quitação da última estabelece, até prova em contrário, a
presunção de estarem solvidas as anteriores.
(Destaquei)

Dessa forma, a assertiva do item I é incorreta, pois


se assenta a regra de uma presunção absoluta, não levando em
conta de que não é natural o credor receber a última prestação
sem haver recebido as anteriores. Tratando-se, portanto, de
presunção relativa de pagamento e não absoluta, como cita a
questão.

O Item II traz a concepção de que o pagamento feito a


credor menor (incapaz), ciente o pai deste, ou seja, seu
representante legal, será invalido. Contudo, assim dispõe o
art. 310 do CC/02:

Art. 310. Não vale o pagamento cientemente feito ao


credor incapaz de quitar, se o devedor não provar que em
benefício dele efetivamente reverteu.

Portanto se ficar provado que reverteu em benefício


do credor menor (incapaz) o pagamento será considerado válido,
e neste caso, o pagamento foi revertido ao menor, pois foi
feito por seu pai. Dessa forma, o item está incorreto.

O Item III pontua a questão do principio do


nominalismo monetário, ou seja, o qual se considera como valor
da moeda o valor nominal que lhe atribui o Estado, no ato da
emissão ou cunhagem. Assim, o devedor de uma quantia em
dinheiro libera-se entregando a quantidade de moeda mencionada
no contrato ou título da dívida, e em curso no lugar do
pagamento, ainda que desvalorizada pela inflação. Assim dispõe
o art. 315 do CC/02 ratificando tal informação:

Art. 315. As dívidas em dinheiro deverão ser pagas no


vencimento, em moeda corrente e pelo valor nominal,
salvo o disposto nos artigos subsequentes.

Ademais, quanto à possibilidade de se convencionar


cláusulas de escala móvel, assim dispõe o art. 316 do CC/02:

Art. 316. É lícito convencionar o aumento progressivo de


prestações sucessivas.

Ou seja, é lícito convencionar o aumento progressivo,


assim é lícito modificar o princípio do nominalismo. É
possível praticar um preço à vista e um preço a prazo e no
preço a prazo acrescentar correção monetária.

Portanto, o item está correto em sua afirmação, pois


o Código adota o supracitado princípio e traz a possibilidade
de se convencionar cláusula de escala móvel.

05. ALTERNATIVA A.

O item I fala da questão do local do pagamento, neste


caso fala-se de uma Obrigação quesível ou quérable, ou seja,
situação em que o pagamento deverá ocorrer no domicílio do
devedor, conforme demonstra o entendimento legal previsto no
art. 327 do CC/02:
Art. 327. Efetuar-se-á o pagamento no domicílio do
devedor, salvo se as partes convencionarem diversamente,
ou se o contrário resultar da lei, da natureza da
obrigação ou das circunstâncias.

Portanto, o item está correto em sua afirmação,


devendo o credor buscar ao devedor para efetuar o cumprimento
da obrigação.

O item II fala da questão das obrigações


indivisíveis. Comenta que a obrigação se mantém indivisível
mesmo resultando em perdas e danos e que se a culpa do
perecimento do seu objeto seja de um devedor, todos devem
responder. O entendimento lega pátrio do Código Civil, em seu
art. 263, § 2, assim preleciona:

Art. 263. Perde a qualidade de indivisível a obrigação


que se resolver em perdas e danos.

§ 1o Se, para efeito do disposto neste artigo, houver


culpa de todos os devedores, responderão todos por
partes iguais.

§ 2o Se for de um só a culpa, ficarão exonerados os


outros, respondendo só esse pelas perdas e danos.

(Destaquei)

Todavia, o item encontra-se inteiramente incorreto,


pois dita algo totalmente contrário ao expresso no ordenamento
legal, ou seja, a obrigação perde a qualidade de indivisível
quanto resolver-se em perdas e danos e se a culpa do
perecimento do seu objeto for de um devedor, apenas este
responderá pelas perdas e danos, e não todos, conforme
destacado acima.

O item III fala da questão do o terceiro não


interessado pagar a dívida em seu próprio nome. O entendimento
legal assim assevera no caput do art. 305 do CC/02:

Art. 305. O terceiro não interessado, que paga a dívida


em seu próprio nome, tem direito a reembolsar-se do que
pagar; mas não se sub-roga nos direitos do credor.

(Destaquei)

Contudo, o item está errado em virtude de o terceiro


não poder sub-rogar-se nos direitos do credor. E o item fala
que se pode.
06. ALTERNATIVA C.

Nesse caso, como não houve culpa do devedor no


cumprimento da obrigação alternativa, sendo esta esquiar em
uma montanha, a obrigação, consoante preceitua a Doutrina e o
Código Civil, concentra-se na prestação remanescente, ou seja,
passar um dia em uma fábrica de chocolate. Veja-se o que
dispõe o art. 253 do CC/02:

Art. 253. Se uma das duas prestações não puder ser


objeto de obrigação ou se tornada inexequível,
subsistirá o débito quanto à outra.

Dessa forma, o sujeito deverá acatar que seja cumprida


a prestação de visita à fábrica de chocolates.

07. ALTERNATIVA C.

Nessa questão a alternativa se encontra correta tendo


em vista que havendo litigio sobre o objeto, o devedor pode
sim valer-se do expediente em pagamento. Conforme dispõe o
art. 335 do CC/02:
Art. 335. A consignação tem lugar:

(...)

V - se pender litígio sobre o objeto do pagamento.

Portanto, a questão encontra-se totalmente correta.

08. ALTERNATIVA C.

Na obrigação alternativa, caso não se tenha


estipulado, a escolha cabe ao devedor, conforme demonstra o
art. 252 do CC/02:

Art. 252. Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao


devedor, se outra coisa não se estipulou.

Ou seja, o item II está incorreto em virtude de


propor que a escolha cabe ao credor.

A cessão de débito ou assunção de dívida consiste em


um negócio jurídico por meio do qual o devedor, com o expresso
consentimento do credor, transmite a um terceiro a sua
obrigação. Conforme dispõe o art. 253 do CC/02:
Art. 299. É facultado a terceiro assumir a obrigação do
devedor, com o consentimento expresso do credor, ficando
exonerado o devedor primitivo, salvo se aquele, ao tempo
da assunção, era insolvente e o credor o ignorava.

Parágrafo único. Qualquer das partes pode assinar prazo


ao credor para que consinta na assunção da dívida,
interpretando-se o seu silêncio como recusa.

(Destaquei)

Dessa forma, o item III está incorreto porque não


houve consentimento do credor, neste caso, Jonas.

09. ALTERNATIVA D.

Neste caso, como houve remissão por parte de Elena em


relação a Ricardo, Eugenio e Mauro responderão pelo resto da
divida, ou seja, R$ 10.000,00 (dez mil reais).

Art. 277. O pagamento parcial feito por um dos devedores


e a remissão por ele obtida não aproveitam aos outros
devedores, senão até à concorrência da quantia paga ou
relevada.

Dessa forma, a questão se encontra totalmente


correta.

10. ALTERNATIVA D.
A questão fala do o terceiro não interessado pagar a
dívida em seu próprio nome antes do vencimento. O entendimento
legal assim assevera expressamente no art. 305 do CC/02:

Art. 305. O terceiro não interessado, que paga a dívida


em seu próprio nome, tem direito a reembolsar-se do que
pagar; mas não se sub-roga nos direitos do credor.

Parágrafo único. Se pagar antes de vencida a dívida, só


terá direito ao reembolso no vencimento.

(Destaquei)

Portanto, o item satisfaz-se em seu comentário,


estando totalmente correto.

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