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343/06
jusbrasil - 01/02/2017
NOTAS DO AUTOR
Com o advento da Le nº 11.343/06 (lei de drogas ou de tóxicos)
surgiram controvérsias acerca de pontos importantes que devem ser
analisados minuciosamente. Eis o presente estudo, escrito com base
nos conhecimentos advindos das aulas de Pós Graduação Lato Sensu
em direito penal e na constante busca pelo aperfeiçoamento técnico-
teorico, a fim de examinar de modo objetivo e sem deixar dúvidas os
dispositivos mais importantes da referida legislação. O intuito é
fornecer um material esquematizado auxiliando estudantes,
concurseiros e operadores do direito
SUMÁRIO
I-Introdução
II-Do crime do art.28- Uso de drogas
Princípio da insignificância Despenalização ou descriminalização
Transação penal
I-INTRODUÇÃO
A lei nº 11.343/06, comumente chamada de Lei de Drogas ou Lei de
Tóxicos, foi instituída com o escopo de estabelecer novas medidas de
prevenção ao uso indevido de entorpecentes. Alem de instituir o
Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas – SISNAD, traz
em seu corpo os novos crimes relativos às drogas, bem como
despenaliza o consumo de entorpecentes.
Acusado primário
Bons antecedentes
VI-AUMENTO DE PENA
As causas de aumento de pena estão previstas nos incisos de I a VII
do art. 40. Nesses dispositivos surge o tráfico transnacional de
drogas, o tráfico de drogas praticado por função pública ou pelo
pátrio poder, o tráfico praticado com corrupção de menores, o tráfico
de drogas interestadual, entre outras modalidades de tráfico.
VIII-COLABORAÇÃO PREMIADA
Diferente do que ocorre no crime de organização criminosa, na lei de
drogas não há a figura do perdão judicial ao colaborador e sim
apenas redução da pena.
c) concurso de pessoas;
1. Fiança
X-INIMPUTABILIDADE E SEMI-IMPUTABILIDADE
Inimputável: inteiramente incapaz = isenção de pena
XI-PROCEDIMENTO DO ART. 28
È importante analisarmos cuidadosamente o procedimento do art. 28
(uso de drogas para consumo próprio) Isto porque, no preceito
primário temos a descrição de um tipo penal, porém sem a atribuição
de pena privativa de liberdade no preceito secundário em função do
caráter despenalizador. Claro, consequência da política criminal
brasileira a cerca do uso de drogas, assunto qual não há intenção de
debater ao longo do presente trabalho.
I- Admoestação verbal
II- Mullta
XII-PROCEDIMENTO DO ART. 33 A 37
Competência no rito dos artigos 33 a 37:A competência em
regra é da Justiça Estadual, inclusive, em se tratando de tráfico
interestadual. Com efeito, diz a Súmula 522 do STF:"Salvo
ocorrência de tráfico com o exterior, quando, então, a competência
será da Justiça Federal, compete à justiça dos Estados o processo e o
julgamento dos crimes relativos a entorpecentes".
BIBLIOGRAFIA UTILIZADA
NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de processo penal e execução
penal. 8 ed. Rev., atual. E ampl. São Paulo: Editora Revista dos
Tribunais, 2011.