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UNIDADE: Expressões Idiomáticas / PORTUGAL

SITUAÇÃO DE USO
Reconhecimento de expressões idiomáticas

MARCADORES
Cultura; Comunicação; Conhecimento.

EXPETATIVAS DE APRENDIZAGEM
- Conhecer expressões idiomáticas;
- Distinguir expressões idiomáticas de provérbios;
- Compreender textos (literários e não literários);
- Reconhecer recursos estilísticos (metáfora).

ATIVIDADE DE PREPARAÇÃO

Observe os cartazes A, B e C e responda às questões:

A B

1
a. O que promove cada um dos cartazes?
b. Explique a utilização da expressão "É preciso ter lata" em cada um
deles.

BLOCO DE ATIVIDADES

Atividade 1: É preciso ter lata é uma expressão idomática. Observe a


frase que se segue e indique o seu significado:

Tenho consulta marcada para as 18h. São 18h45 e o médico ainda não
chegou, é preciso ter lata!

Atividade 2: Ouça o programa Fantástica Aventura, da RTP, e responda


às perguntas.
a. Qual é a origem dos provérbios?
b. Quais os exemplos dados do livro de provérbios Salomão?
c. Qual é a diferença entre provérbios e expressões
idiomáticas/populares?
d. O que caracteriza as frases idiomáticas?
e. Quais as expressões apresentadas e qual a história associada à sua
origem?

Atividade 3: Leia a crónica Roma: "Não faças de português!", de Cátia


Castro e responda às perguntas.

No início foi engraçado, mas logo se tornou numa associação irritante. Após uma centena de vezes a
ouvir “Non fai il portoghese!" dei por mim a pensar que não gozamos de boa fama, uma vez que para
a maioria dos italianos a expressão está ligada a “mau pagador” ou “aquele que quer alguma coisa à
borla”.

Um pensamento que me acompanhou durante estes dois anos em que estou a viver em Itália. Se não
era o Cristiano Ronaldo vs. Mourinho, era a famigerada expressão. Seria eu que regateava
demasiado? Mas afinal quem não gosta de borlas? E porquê apenas os portugueses e não outras
nacionalidades? Ninguém, novos e velhos, me deu até ao dia de hoje uma resposta convincente.
Apenas um encolher de ombros e um sistemático: “É o que se costuma dizer”.

Era uma espécie de inquietação. Uma necessidade de limpar a imagem de um povo que não sabe
outra coisa senão pagar. Pagar à "troika", pagar pelos erros dos governos, pagar cada vez mais
impostos, pagar para trabalhar. E nós, povo obediente e cumpridor, pagamos. Tudo e mais alguma
coisa.

Face a este facto, e graças à pesquisa de uma amiga, foi possível devolver a verdade, ou pelo menos,
a boa fama aos portugueses. Assim, é preciso recuarmos à Roma do século XVIII. O embaixador de
Portugal convidou os portugueses aí residentes a assistirem gratuitamente a um espetáculo teatral, a
ter lugar no Teatro Argentina, onde para entrar bastava declarar a nacionalidade portuguesa. Não era
necessário convite formal. Ora, aproveitando-se desta situação muitos romanos fizeram-se passar por
portugueses, usufruindo de um serviço para o qual não tinham título. Daí nasceu a expressão ainda
hoje usada, embora por vezes incorretamente, “fazer de português”.

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Mistério desvendado! Nesta história verídica os italianos foram os chicos-espertos, mas nós,
portugueses, continuamos a ser os melhores pagadores da Europa.

http://p3.publico.pt/vicios/em-transito/11642/roma-quotnao-facas-o-portuguesquot (adaptado)

a. Por que motivo a expressão é considerada irritante?


b. Para além da expressão, que figuras são associadas a Portugal?
c. O que leva a autora a querer saber a origem da expressão?
d. Qual a verdadeira origem da expressão?
e. No seu país, quais são as associações mais frequentes a Portugal?
f. O que significa "querer à borla"?

EXTENSÃO DA UNIDADE

Atente nas expressões sublinhadas e substitua-as por outras com sentido


equivalente, fazendo as devidas alterações.

Ele foi-se aos arames com o que eu lhe disse, mas eu estava pelos
ajustes. Chegou-me aos ouvidos que andou a dizer raios e coriscos sobre
mim. Não lhe vou pedir desculpa, não quero dar parte de fraco. Não foi nada
de grave, é certo, mas decidi mandá-lo pentear macacos. Pode ser que não
volte a pôr a pata na poça.

Preencha os espaços em branco, utilizando as expressões do retângulo.

Ele (a) com o que eu lhe disse, mas eu (b)____________.


Chegou-me aos ouvidos que andou a (c) sobre mim. Não lhe
vou pedir desculpa, não quero (d) Não foi nada de grave, é
certo, mas decidi mandá-lo (e) . Pode ser que não volte a
(f)___ .

fazer asneira ficar muito zangado mostrar receio estar no


limite
incomodar outra pessoa falar mal ouvir dizer

Leia a afirmação do escritor português António Lobo Antunes. Explique


a expressão sublinhada.

Se um escritor não agarra o leitor pelas tripas logo nas primeiras páginas,
está feito ao bife. Céline é um desses, agarra-nos logo.

ATIVIDADE DE AVALIAÇÃO

Associe as expressões ao significado correspondente.

Expressões Significado
A miúda não para quieta, tem bichos carpinteiros. ser irrequieto

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O jantar foi uma barrigada de riso. ficar irritado
Quando ele disse aquilo, chegou-me a mostar ao estudar muito
nariz e disse-lhe poucas e boas!
O Sr. Antunes deve-me dinheiro, diz que este mês enganar
não pode pagar, garanto-te que comigo não faz
ninho atrás da orelha.
Vi o teu pai com a D. Rosa, fiquei logo com a ter fome
pulga atrás da orelha.
Ele queimou as pestanas a estudar! estar alerta
Ela não estudou nada, anda à nora. ficar solteira
Já tenho 40 anos, vou ficar para tia. não estar a par
Já são 13h00, tenho a barriga a dar horas. ser muito
divertido
Abre a pestana! desconfiar

Quais as expressões correspondentes na sua sua língua? Ou noutras


línguas que conheça?

Escreva um pequeno texto cujo título seja: Queimar as pestanas afinal já


não compensa... ou A sorte de não viver com a corda ao pescoço.

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