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Modelos de Investigação

Matheus Pereira Costa

Referência: Amadeo, J. Identidade, Reconhecimento e Redistribuição: uma análise crítica do


pensamento de Charles Taylor, Axel Honneth e Nancy Fraser.

0) Questões gerais: A Teoria política contemporânea tem se ocupado com as questões:


política de identidade e conceito de reconhecimento; Reconhecimento, como conceito,
significa que um indivíduo ou grupo social reivindica o direito de ter sua identidade
reconhecida, de forma direta ou através da mediação de um conjunto de instituições;
Direito de minorias; Reinvidicações de autodeterminação nacional; Sociedade mais
multiculturais; Argumentos centrais de Taylor, honneth fraser; Problema da injustiça
baseada na identidade e o problema da injustiça econômica; Implicações teóricas e
poiliticas do discurso da diferença e das treorias do reconhecimento

1) Temas centrais
Reconhecimento, como conceito, significa que um indivíduo ou grupo social reivindica
o direito de ter sua identidade reconhecida, de forma direta ou através da mediação de
um conjunto de instituições

A noção de reconhecimento é central para a teoria política porque conecta dois planos
centrais de análise, a teoria e a prática, uma vez que vincula as questões filosóficas
sobre a identidade e o valor do estima social e da autorrealização com as questões
políticas do multiculturalismo, direito das minorias e da autodeterminação dos povos.

Anos 1990: questão cultural x questões econômicas. Justiça distributiva ou


reconhecimento das identidades?

Charles Taylor (A política do reconhecimento: 1992): política de reconhecimento


– como os cidadão são considerados socialmente, necessidade humana de ser
reconhecido como portador de uma identidade distintiva. Liberalismo é cego para as
diferenças e não reponde adequadamente ao desafio das políticas de identidade. Política
liberal: reconhece somente as características que podem ser universalmente
compartilhada.
Axel Honneth (A luta pelo reconhecimento 2003) : reconhecimento como categoria
fundamental para a reconstrução da teoria crítica. A injustiça social resulta da negação
do reconhecimento intersubjetivo, perturbando violentamente a relação do indivíduo
com ele mesmo – isso acontece como resultado de violência física, recusa à proteção
legal ou negativa do reconhecimento individual ou coletivo.

Nancy Fraser: conflitos entre a política do reconhecimento e a política de redistribuição.


Na luta contra as injustiças sociais, a PR busca reafirmar as identidades sociais, ao
tempo que a PR busca construir uma perspectiva mais universalista que implique a
desaparição das diferenças. Fraser introduz uma distinção transversal entre dois tipos
de solução para as injustiças sociais, dependendo se estas são culturais ou econômicas.
Honneth e Fraser (Reconhecimento ou distribuição? Uma troca político-filosófica
2003): entender qual é a relação entre demandas de reconhecimento e de redistribuição.
Necessidade de problematizar a relação entre Reco e Red.

2) A Política do reconhecimento (PR)


Taylor teórico do multiculturalismo; principais preocupações é a questão da identidade.
Exigência de reconhecimento, essa necessidade é uma das forças propulsoras
de movimentos políticos nacionalistas, mas também em grupos minoritários ou
“subalternos”, feministas e naquilo que se chama de política do multiculturalismo.
Necessidade de reconhecimento assume caráter de urgência. Reconhecer a identidade
significa algo como uma compreensão de quem somos, de nossas características
definidoras fundamentais como seres humanos.

Premissa ontológica: a formação da identidade depende do reconhecimento dos outros.


Identidades não possuem existência por si mesmas, o indivíduo ou grupo se não
reconhecido pelos outros terá a formação de sua identidade em condições
desfavoráveis.
A= a ^ a ≠ a à a = ~a ^ ~a = b
A = a à a = v(a), se a ≠ a à a ≠ v(a)
A ≠ a à a= b (sendo b algo diferente e negativo)
A ≠ v(a) à a = v(b)
Reconhecer a = a à a = v(a)

Taylor – 1º igual dignidade dos indivíduos, princípio regente (categoria universal)>


exigência de status igual entre culturas e gêneros; 2º ideal de autenticidade =def ser fiel
a mim mesmo e à minha própria maneira particular de ser.
Construção da minha própria identidade não é realizada isoladamente, mas pelo diálogo
com outros. Portanto: reconhecimento coletivo estava estruturado em uma identidade
socialmente derivada do resultado de uma hierarquia social aceita por todos à mas na
modernidade o reconhecimento não é mais algo dado como certo, os planos íntimo e o
social foram moldados a partir do ideal de autenticidade e o reconhecimento passou a
desempenhar papel fundamental na sociedade. O Diálogo aberto como processo de
construção das identidades colocou a política de reconhecimento como central na
discussão no espaço público.
Esfera íntima (formação da identidade e do self em diálogo com outros) e esfera
pública (reconhecimento social de grupos em diálogos com outros)
Dignidade e diferença: política de dignidade e política de diferença,
universalismo e particularismo. Para conciliar: reconhecimento do que é
universalmente presente em todos – uma identidade – por meio do reconhecimento do
que há de particular em casa um.

3) Reconhecimento e redistribuição
(demandas de reconhecimento v tipo cultural ^ demandas de redistribuição v tipo
econômico)
Desigualdades materiais e desigualdades de identidade ou status.

Lutas econômicas foram dominaram parte da modernidade, mas isso mudou. Perdido
legitimidade como a principal demanda social. Porque crescente complexidade da
sociedade moderna tem criado demandas de reconhecimento entre diferentes grupos
sociais; mundo mais interconectado > hibridização e, assim, percepção das diferenças
entre grupos e indivíduos.

Concepção adequada de justiça, 2 grupos de preocupações: lutas de distribuição de bens


econômicos e lutas de reconhecimento.
Honneth reconhecimento fundamento da redistribuição
Fraser dualismo ambas as dimensões como fundamentais e irredutíveis. Movimentos
que lutam pela identidade fizeram acentuar as diferenças econômicas.

4) Redistribuição e reconhecimento: justiça dualista

Tema do grupo

Autoridade: a formação da identidade dos jovens e o processo de identificação com Grupos

No decorrer deste século as pautas identitárias se tornaram assuntos de primeira


ordem, desde os grupos LGBTTQI+, feministas, movimento negro, movimentos animalistas,
até movimentos nacionalistas. Nesse sentido, o processo de formação de identidade do jovem
passa pela identificação com grupos como esses. Essa identificação tem promovido mudanças
nos hábitos socioeconômicos, pois agora se consome, por exemplo, literatura, filme e moda
associados com os respectivos grupos, além disso há uma emergência de discussões temáticas
sobre esses assuntos.
Diante disso, buscamos entender como a juventude processa essas questões da
sociedade. Paralelamente ao processo de formação identitária procuramos responder se o grau
de adesão a grupos decorreria da força de figuras de autoridade e assim como funcionaria a
relação de obediência, consentimento e reprodução pelo jovem dos ideais e da ideologia dos
grupos sociais com os quais ocorrem a identificação.

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