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VOLTA REDONDA
2016
FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Alunos:
André Abreu Guimarães Santos
Taynan Gomes Teixeira de Andrade
Orientador:
Prof, M. Sc. André da Silva Freitas
VOLTA REDONDA
2016
FOLHA DE APROVAÇÃO
Alunos:
André Abreu Guimarães Santos
Taynan Gomes Teixeira de Andrade
Orientador:
Prof, M. Sc. André da Silva Freitas
Banca Examinadora:
___________________________________________________
Prof, M. Sc. André da Silva Freitas
___________________________________________________
Prof. Érika Fraga
___________________________________________________
Prof. Rogério Nogueira
Dedicamos este trabalho aos nossos
amigos e familiares.
AGRADECIMENTOS
1. INTRODUÇÃO........................................................................................17
1.1. Objetivos...........................................................................................18
1.2. Objetivo Geral...................................................................................18
1.3. Objetivos Específicos.......................................................................18
2. MECÂNICA DOS SOLOS.......................................................................19
2.1. Origem e formação dos solos...........................................................19
2.2. Classificação dos Solos....................................................................20
2.3. Análise Granulométrica....................................................................21
2.4. Limites de Atterberg..........................................................................22
2.5. Tipos de Solos..................................................................................23
2.6. Solos Granulares..............................................................................23
2.7. Solos Finos (Argilas e Siltes)............................................................25
2.8. Compressibilidade do Solo...............................................................25
2.9. Ensaio de Adensamento dos Solos..................................................27
2.10. Tensões no Solo...............................................................................28
2.10.1 Tensões Devido ao Peso Próprio do Solo......................................29
2.11. Investigação Geotécnica..................................................................31
2.12. Ensaio SPT.......................................................................................32
3. FUNDAÇÕES..........................................................................................34
3.1. Tipos de Fundação...........................................................................35
3.1.1 Fundação Direta..............................................................................36
3.1.1.1 Blocos..........................................................................................36
3.1.1.2 Sapatas........................................................................................37
3.1.1.3 Radier...........................................................................................44
3.1.2. Fundação Profunda.........................................................................45
3.1.2.1 Estacas........................................................................................46
3.1.2.2 Tubulões........................................................................................48
4. PATOLOGIAS EM FUNDAÇÕES............................................................51
4.1. Recalques em Fundações................................................................52
4.2. Recalque Admissível........................................................................55
4.3. Recalque por Adensamento.............................................................56
4.4. Recalque por Escoramento Lateral..................................................56
5. POSSÍVEIS CAUSAS DAS PATOLOGIAS.............................................57
5.1. Problemas em Relação ao Comportamento do Solo.......................58
5.1.1. Identificação incorreta ou não identificação dos movimentos do solo
..............................................................................................................................59
5.1.2. Ausência, insuficiência ou falha de investigação geotécnica..........60
5.1.3. Casos especiais...............................................................................63
5.2. Desconhecimento do Comportamento das Fundações...................63
5.2.1. Fundações diferentes na mesma estrutura...................................63
5.2.2 Carregamentos assimétricos numa estrutura:.................................64
5.3. Estrutura da Fundação.....................................................................65
5.3.1 Equívoco na determinação das solicitações:...................................65
5.4. Patologias Decorrentes de Falhas no Projeto Executivo.................66
5.4.1. Dimensionamento incorreto:.........................................................66
5.4.2. Efeitos Térmicos:...........................................................................67
5.5. Falha na execução de fundações.....................................................68
5.5.1. Falha de execução em fundações superficiais.............................68
5.5.2. Falha na execução de fundações profundas................................72
5.6. Fundações Sobre Aterros.................................................................78
5.6.1. Aterros recentes............................................................................78
5.6.2. Aterros de espessura variável.......................................................80
5.6.3. Aterros sobre terrenos compressíveis ou instáveis (inclinados)...81
5.6.3.1. Aterros sobre terrenos compressíveis.......................................81
5.6.3.2. Aterros sobre terrenos instáveis (inclinados).............................82
5.7. Efeitos Pós-Conclusão da Fundação...............................................82
5.7.1. Modificações no carregamento da superestrutura........................83
5.7.1.1. Modificação da função das estruturas.......................................83
5.7.1.2. Modificação ou ampliação não prevista.....................................84
5.7.2. Movimentação do maciço de terra devido à ações externas........85
5.7.2.1. Alteração no uso de terrenos vizinhos.......................................85
5.7.2.2. Instabilidade de taludes..............................................................86
5.7.2.3. Rebaixamento do lençol freático................................................86
5.8. Casos Especiais...............................................................................87
5.8.1. Influência da vegetação nas fundações........................................87
5.8.2. Solos Expansivos..........................................................................89
5.8.3. Colapsibilidade dos solos..............................................................92
6. METODOLOGIA......................................................................................94
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................95
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................97
LISTA DE QUADROS
LISTA DE TABELAS
1. INTRODUÇÃO
Dito isto, este TCC visa facilitar o trabalho de profissionais que atuem na área
da construção civil mostrando de forma simples, as principais patologias que
ocorrem em fundações e suas conseqüências nas estruturas.
1.1. Objetivos
Todo projeto de fundações deve conter as cargas aplicadas pela obra, e para
isso, necessita que o solo resista a estas solicitações por um longo período de
tempo, atendendo as variações que possam ocorrer.
“São diversas as formas para classificação dos solos, como pela sua origem,
pela sua evolução, pela presença ou não de matéria orgânica, pela estrutura, pelo
preenchimento dos vazios”. (HACHICH et al., 1998, pg.37)
Para distinguir argilas e siltes na prática, é feita uma análise táctil-visual, onde
o solo que apresentar um comportamento plástico na presença da água, formando
torrões ao secar, é considerado um solo argiloso e seu estado é representado pelo
índice de consistência, estabelecido por Terzaghi e Peck (1948). Quando o solo é
mais suave e apresenta pouca plasticidade quando molhado, e quando secos, se
esfarelam com mais facilidade, denomina-se como solo siltoso e é indicado pela sua
compacidade. (HACHICH et al. 1998)
Caputo (1988) diz que este ensaio tem como finalidade determinar as
propriedades de adensamento do solo, podendo assim prever os recalques devido
ao adensamento conforme mostra a Figura 2.
28
Entretanto, o solo pode ser composto por camadas horizontais, ou seja, pode
ser estratificado, sendo assim, pode-se considerar que a tensão vertical é resultante
do somatório do efeito das camadas. (Figura 4)
30
3. FUNDAÇÕES
Segundo Capello, et al. (2010), fundação é a parte da estrutura que tem como
objetivo transferir os esforços gerados por uma determinada estrutura ao terreno
onde esta se apóia, visando garantir o devido suporte as tensões transmitidas pelos
esforços da estrutura.
Segundo Milito (2009), pode ser feita uma analogia com a Figura 6 para
definir o tipo de fundação a ser utilizada.
Se:
Df ≤ B, a fundação é considerada rasa;
Df > B, a fundação é considerada profunda.
3.1.1.1 Blocos
(1)
3.1.1.2 Sapatas
(2)
Condições econômicas:
A–a=B–b
A–B=a–b
Onde:
ap é a altura do pilar;
a é a dimensão da sapata na direção analisada;
h é a altura da sapata.
Sapata rígida:
40
Sapata flexível:
Seguindo o que foi proposto por Bastos (2016) para as sapatas flexíveis,
entende-se que quando a sapata não atende à equação de rigidez para uma de
suas dimensões, ela é considerada uma sapata flexível. Sapata essa que apresenta
altura relativamente menor a da sapata rígida.
Este tipo de sapata não é tão utilizada quanto as sapatas rígidas. Ela é mais
utilizada em fundações que irão suportar pequenas cargas.
Sapata isolada:
Sapata corrida:
Este tipo de sapata é utilizado quando dois ou mais pilares estão muito
próximos entre si, impossibilitando a execução de sapatas isoladas. Normalmente o
centro de gravidade desse tipo de sapata coincide com o centro de aplicação das
cargas dos pilares. Quando os pilares atuantes na sapata apresentarem
características similares como forma e carregamento, o resultado é uma sapata
corrida simples, de base retangular. As sapatas associadas (Figura 13) costumam
ser projetadas com uma viga de rigidez com seu eixo passando pelo centro de cada
pilar. (ALVA, 2007)
3.1.1.3 Radier
Segundo Hachich et al. (1998), se a área total da fundação for maior que 50%
da área a ser construída, é indicado o uso de radier.
3.1.2.1 Estacas
Estacas de madeira:
A ABNT (NBR 6122/2010) define que as estacas de madeira têm sua carga
admissível estrutural calculada em função da seção transversal mínima. Sua tensão
admissível é adotada a partir do tipo e da qualidade da madeira, de acordo com o
que é previsto na NBR 7190/1997.
Caputo (1988) diz que estacas metálicas devem resistir à corrosão pela sua
própria constituição ou por algum tratamento adequado. Quando não há tratamento
nas estacas metálicas, Caputo (1988) sugere considerar uma redução de 1,5 mm
em cada face da espessura da estaca para fins de cálculo da capacidade de carga.
3.1.2.2 Tubulões
Este tipo de tubulão, quando está sob a ação apenas de cargas verticais,
dispensa armadura. Sendo necessário que seja feita apenas uma armação de topo
para ligação com o bloco de coroamento* (ALONSO, 1983). Caso existam cargas
48
Tubulões a ar comprimido:
4. PATOLOGIAS EM FUNDAÇÕES
Com o passar dos anos, diversas falhas naturais e até humanas foram
surgindo na construção civil. Com isso, veio a necessidade de designar um novo
estudo no ramo da engenharia, conhecido como Patologias em Estruturas. Este
novo campo tem como objetivo identificar a origem destas anomalias, assim como
suas causas e conseqüências para a estrutura.
Os problemas patológicos podem ser classificados como simples ou
complexos, sendo que podem ser identificados com um diagnóstico mais simples e
outros somente através de uma análise mais especializada, respectivamente.
Os problemas decorrentes de patologias mais simples são geralmente
padronizados, sem que haja um profissional altamente especializado para tal
resolução. Já as patologias mais complexas necessitam de uma análise mais
detalhada e individualizada do problema, sendo feita por um profissional com alto
conhecimento em patologias, de fundações, já que a mesma apresenta um nível de
complexidade elevado. (SOUZA, RIPPER, 2009)
Schnaid et al. (2015) afirmam que qualquer fundação tem como principal
função receber as cargas oriundas da estrutura e transmiti-las ao solo sem que haja
maiores deformações na estrutura em geral. Entretanto, é bastante comum vermos
que diversas estruturas apresentam comportamento distinto do que seria o ideal,
sendo vários fatores contribuintes para que ocorram patologias em fundações, como
estudos preliminares insuficientes e até mesmo fatos ocorrentes na fase pós-
construção.
(SANTOS, 2014)
Santos (2014), afirma que assim como ocorre na estrutura de uma obra, nas
fundações também podem haver uma margem aceitável para o recalque, ou seja, há
uma tolerância em relação aos recalques nas estruturas, sem que este possa
interferir de forma acintosa na construção como um todo. Entretanto, se deve
analisar uma série de fatores que estão relacionados a estes recalques, tais como:
Graves patologias podem ser causadas por pequenos detalhes que muitas
das vezes passam despercebidos aos olhos dos responsáveis pela obra. Isto
geralmente ocorre quando em uma obra, o proprietário opta por modificar várias
vezes o responsável. Com isso, modificam-se detalhes importantes para um projeto,
tais como: lista de materiais que serão utilizados (na maioria das vezes, acaba-se
optando pelo improviso na execução da fundação), informações e detalhes sobre
algum ponto específico da obra (modifica-se, por exemplo, os pontos onde serão
feitos as sondagens), etc. (CAPELLO, 2010)
Segundo Capello (2010) e Carvalho (2010) a segunda maior causa que levam
a patologias nas fundações são as falhas decorrentes a execução das fundações.
Pré-requisitos como os materiais e procedimentos que serão empregados na obra
deverão ser especificados de forma coerente e detalhada, assim como
equipamentos e mão de obra a ser utilizada, a fim de que a fundação seja executada
de forma adequada e segura.
Schnaid et al. (2005) afirma que quanto aos tipos de patologias que poderão
ser encontradas devido a falha na sua execução, podemos dividi-las em duas
partes:
1) Quanto a problemas encontrados devido a execução de fundações
diretas;
2) Quanto a problemas encontrados devido a execução de fundações
profundas.
Carvalho (2010) diz que existem vários problemas envolvendo o solo que
poderão causar patologias na execução de fundações superficiais. Problemas
relacionados a escavação preliminar e aterros mal executados, a substituição do
solo por outro material inadequado para exercer tal função, sapatas que são
executadas em cotas diferentes.
Carvalho (2010 apud Guerra et al. 2006) pondera que a estacas de madeiras
não possuem grande resistência quando há variação de umidade no solo, se
tornando um objeto com maior fragilidade. Sendo assim, é recomendável o emprego
deste tipo de estaca quando o terreno apresenta-se permanentemente seco ou com
baixo teor de umidade. É importante ressaltar que a cravação da estaca é realizada
através de um equipamento estático e/ou equipamento dinâmico.
74
Carvalho (2010 apud ASEFA 2009) pondera que além das patologias
relacionadas aos problemas citados acima, há outras causas que também podem
ser destacadas:
Variações de umidade;
Patologias de origem orgânica, como:
Ataque de fungos na parte exposta da madeira, podendo deteriorar
parcialmente a estaca e conseqüentemente causar danos a estrutura;
Ataque bacteriano, que acontece da mesma forma que a invasão de
fungos, porém a diferença é que as bactérias são capazes de
desenvolver-se debaixo da água, podendo assim, deteriorar a estaca
por completo.
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Guerra et al. (2006 apud Carvalho 2010) destaca a função das estacas
metálicas em diversos modelos de obras, podendo ser utilizada de forma definitiva
ou temporária, como por exemplo em contenção de taludes e proteção de paredes,
respectivamente.
A) B)
Figura 34: A) Deformação da estaca devido a inclinação da camada
resistente e B) devido a presença de um bloco de rocha.
Fonte: Adaptado de Carvalho, 2010.
Esta abordagem irá tratar sobre os fatores que levam uma fundação
executada de forma adequada e segura a apresentar patologias após a conclusão ,
comprometendo seu funcionamento e pondo em risco a estabilidade da estrutura.
Alguns itens que serão analisados a seguir podem ser prognosticado na fase
de concepção do projeto e assim serem tomadas as medidas cabíveis para que os
mesmos não venham a comprometer futuramente. Entretanto, por se tratar de uma
81
Figura 38: Alteração no uso da estrutura, onde o projeto que era previsto para
uma escola, tornou-se uma biblioteca.
Fonte: Schnaid et al., 2005 apud Carvalho 2010
São situações que ocorrem com certa freqüência em prédios que são
reformados e prédios comerciais que ampliam seu espaço comercial, sem que haja
qualquer reforço estrutural. Sendo assim, estes eventos não previstos no projeto
provocam um aumento de cargas sob a fundação (diferente da solicitação para a
qual foi projetada), impossibilitando a mesma de resistir aos esforços que irão surgir
no decorrer do tempo, ocasionando em fissuras, assentamentos, etc. (CARVALHO,
2010)
83
Reinert, et al. (2008), diz que as raízes do solo absorvem água do solo e
desse modo alteram consideravelmente o teor de umidade do solo em comparação
a umidade que esse mesmo solo teria caso não houvessem raízes. Essa alteração
no teor de umidade do solo acarreta alterações no volume de solo e é relacionado
com sua permeabilidade.
Carvalho (2010) lista alguns problemas que podem ser ocasionados pela
influência da vegetação nas fundações:
Figura 42: I) Ação das raízes infligindo cargas sobre a fundação. II)
Ação das raízes alterando o teor de umidade, provocando o movimento dos
solos.
Fonte: Elaborado pelos autores.
Ainda de acordo com Carvalho (2010), algumas medidas podem ser tomadas
para evitar danos causados pela vegetação, como:
Solos expansivos são solos não saturados que sofrem considerável variação
em seu volume quando estão sujeitos a variações do teor de umidade, dito isto
admite-se seu comportamento como sendo variável. Durante períodos de seca,
esses solos encontram-se com alto grau de retração, o que aumenta
consideravelmente sua resistência, tornando mais difícil sua escavação. Durante os
períodos de chuva, ou quando há alguma infiltração de água decorrente de
vazamentos ou outras fontes, o teor de umidade aumente e o solo tende a se
expandir e aumentar seu volume de forma considerável. (CAVALCANTE ET AL.,
2006)
Schnaid et al. (2005) cita três de técnicas para controlar a expansibilidade dos
solos:
7. METODOLOGIA
A princípio, foi estabelecido um tema para estudo bem como seus objetivos.
Com o intuito de alcançar os resultados esperados deste projeto, foi realizada uma
pesquisa bibliográfica sobre os conceitos envolvidos na elaboração do projeto. A
revisão bibliográfica baseou-se, em sua totalidade, em monografias, livros, artigos e
textos de fontes nacionais e internacionais, tanto em mídia digital, quanto impressa.
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVA, Gerson Moacyr Sisniegas. Projeto Estrutural de Sapatas. Santa Maria, Rio
Grande do Sul, 2007.
BASTOS, Paulo Sérgio dos Santos. Sapatas de Fundação. Bauru, São Paulo -
2009.
BASTOS, Prof. Dr. Paulo Sérgio dos Santos. Sapatas de Fundação. Bauru: UNESP
– Universidade Estadual Paulista, Campus Bauru, 2016. 125 p. Notas de Aula –
Curso de Engenharia Civil, UNESP – Universidade Estadual Paulista, Campus
Bauru, São Paulo, 2016.
CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos Solos e Suas Aplicações. 6º Edição. Rio
de Janeiro: Editora LTC, 1988.
HACHICH, Waldemar; FALCONI, Frederico F.; SAES, José Luiz; FROTA, Régis G.
Q.; CARVALHO, Celso S.; NIYAMA, Sussumu. Fundações – Teoria e Prática. São
Paulo: Editora Pini, 2ª ed., 1998.
LOGEAIS, Louis. Patologia das Fundações. Traduzido por Antonio de Borja Araújo,
1971.