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Memória Sensorial

INTRODUÇÃO

A Memória é o processo cognitivo que envolve as seguintes fases: Aquisição /


codificação – entrada da informação e formatação da mesma num determinado código.
Retenção /armazenamento – registo da codificação no sistema mental no qual é
armazenada e conservada de forma mais ou menos permanente para posterior utilização.
(Retenção da informação). Recuperação – a recordação propriamente dita, que consiste
na extracção de um traço mnésico, de entre todos os que foram armazenados.

Este trabalho de investigação da cadeira de Psicologia debruça-se sobre o tema:


memória sensorial, de um modo resumido e a altura de um estudo universitário iremos
mostrar como funciona a memória sensorial, sua localização e usos da memória,
evidências da memória sensorial, dados da memória sensorial, processo de
esquecimento da memória sensoriais.
Para se chegar ao conhecimento se guiu-se o métoto qualitativo, próprio das
ciências sociais e traçou-se determinados objectivos que achamos ter conseguido com a
realização do presente trabalho.
Como objectivo geral, pretende-se conhecer a memória sensorial e o seu
funcionamento;
Os objectivos específico, conhecer e demostrar a acção da memoria sensorial
sobre o ser humano.
Desde já aconselha-se uma leitura cuidada para melhor entendimento dos
conteúdos aqui ministrados.

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Memória Sensorial

MEMÓRIA SENSORIAL
A memória foi durante muito tempo associada apenas à conservação do passado, mas
considera-se hoje que está subjacente a todas as funções psíquicas e
comportamentos.Dá-nos o sentimento da identidade pessoal.Permite-nos realizar
múltiplas tarefas no quotidiano (memória do saber-fazer).

Como já definido no exórdio a memória é o processo cognitivo que envolve as


seguintes fases:

 Aquisição / codificação: entrada da informação e formatação da mesma num


determinado código.Retenção;
 Armazenamento: registo da codificação no sistema mental no qual é
armazenada e conservada de forma mais ou menos permanente para posterior
utilização. (Retenção da informação).
 Recuperação: a recordação propriamente dita, que consiste na extracção de um
traço mnésico, de entre todos os que foram armazenados.

Feita uma breve apresentação, já se está em condições de apresentar um conceito ou


definição sobre a memória sensorial, assim, a Memória sensorial – é aquela que através
dos sentidos capta informações e entram no sistema da memória. As entradas sensoriais
são armazenadas durante fracções de segundo.

Outros conceitos também aceitem pelos Psicologos são:

Memória Sensorial, Corresponde ao armazenamento de informações de todo tipos que


chegam até os nossos sentidos. Podem ser estímulos visuais, auditivos, tácteis, olfativos,
gustativos e proprioceptivos. Uma vez processadas, as informações são transferidas para
memória de curto prazo. O traço de memória sensorial permanecerá no sistema se
receber atenção e interpretação.

Memória Sensorial é um tipo de memória que tem origem nos órgãos dos sentidos.

Os Sentidos São:
 Visual;
 Auditiva;
 Olfativa;
 Táctil;
 Gustativa.

A memória visual ou icónica – permite-nos percepcionar o movimento, quando vemos


um filme, pois retemos durante um curto espaço de tempo as imagens, ligando os
diferentes fotogramas.

A memória auditiva ou ecóica – permite-nos compreender o que ouvimos,


relacionando os vários sons. A memória sensorial visual é conhecida como memória
icônica, e seu registro elétrico fica retido até cerca de apenas meio segundo (500
milissegundos). Já a memória sensorial auditiva é conhecida como memória ecoica e
seu registro dura até 20 segundos (bem mais que a memória icônica).

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Memória Sensorial

LOCALIZAÇÃO E USOS DAS MEMÓRIAS SENSORIAIS

Estudos de Frenologia no século XIX tentaram mapear onde a memória era armazenada
no cérebro. Novos estudos constatam que apenas determinadas áreas são ativadas em
certos tipos de memória. A assimilação é o primeiro processo da memória.

A informação é recebida e captada pelos sentidos e, assim, os neurônios passam a se


comunicar para os dados serem entendidos pelo cérebro.

A informação é enviada para a memória de curta duração e, em seguida, se for


considerada importante, para a memória de longo prazo. Nesta etapa, em que converte
memória de curto em longo prazo, o hipocampo (vide anexo) é a área atuante e da
mesma forma que o córtex, o hipocampo é lateralizado (temos dois dele, cada um sobre
uma parte das orelhas).

O hipocampo usa e desfaz das informações de curto prazo e as envia para o córtex
cerebral. No córtex cerebral ocorre uma alteração química mais intensa realizada pelos
neurônios, logo, o hipocampo deixa de agir e a área atuante passa a ser o lobo frontal.
“O lobo frontal coordena as diversas memórias e é a parte do cérebro que o ser humano
tem mais desenvolvida em relação aos animais”, diz o psicólogo Orlando Bueno, da
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

O lobo frontal é responsável pela recordação das informações, ou seja, quando nos
lembramos de fatos ocorridos no passado (memória de longo prazo). Quando as
diferentes memórias (memórias de curto e longo prazo) se completam no lobo frontal
origina-se o raciocínio.

A existência desta primeira fase de memória foi descoberta por George Sperling. O
depósito sensorial consiste em memória de muito curto prazo. A aquisição de
informação acontece nesta primeira fase. Informação que entra neste depósito entra na
forma de entradas sensoriais de todos orgãos dos sentidos. Este depósito pode segurar
grandes quantias de informação; virtualmente toda informação que entra nas sensações.
Tecnicamente, existe um depósito sensorial diferente para cada sensação, mas a maioria
dos diagramas do processamento de memória, como o de cima, simplificam estes
depósitos sensorials separados para um depósito sensorial genérico que representa todas
as sensações. Informação armazenada aqui é informação crua, sensorial, e não tendo
sido analisada para algum significado. Informação de depósito sensorial decai
rapidamente em questão de alguns segundos. Então, uma decisão deve ser tomada
depressa sobre que informação será transferida para o próximo depósito de memória
para ser analisada e de que informação será esquecida.

O depósito de memória a curto prazo, também definida como depósito de memória


primária, por William James, consiste em informação do depósito sensorial. Este
depósito também é comparado com informação que nós estamos conscientemente
informados. Informação registrada na depósito a curto prazo é um reflexo do incentivo
original. Estudos feitos para determinar a natureza de informação armazenada em
memória a curto prazo descobriram aquela informação é principalmente acústica em
natureza.

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Memória Sensorial

Reaprendizagem: funciona através da revisão de informações previamente vistas.


Como assim? Basicamente, quando vemos algo pela primeira vez é mais difícil guardar
todos os detalhes, necessitando-se de mais tempo. Porém, ao revisar o conteúdo, é
perceptivelmente mais fácil e leva menos tempo para armazená-lo, já que já existe
algum conhecimento sobre o assunto, mesmo que nada seja lembrado.
Reconhecimento: familiaridade e identificação estão ligadas ao reconhecimento, pois
ela funciona de modo a realizar ligações com algo que já foi visto anteriormente. Isso
ocorre seguidamente ao nos depararmos com pessoas que provavelmente nós
conhecemos, mas não temos certeza de quem são então fazemos ligações de suas
aptidões físicas com a de outras pessoas para tentarmos descobrir quem é ela.
Recordação: é controlada pela memória e funciona em três passos, reunimos indícios
para a pergunta, depois utilizamos esses indícios para gerar possíveis opções e por fim,
selecionamos a que melhor se enquadra. Por exemplo, quando passamos por alguém e
ela nos cumprimenta, mas não nos lembramos quem era ela. Primeiro levantamos as
informações da pessoa que nos cumprimentou, depois comparamos essas informações a
outras pessoas a fim de encontrar alguma que se encaixe que o perfil levantado até que
encontramos a resposta.

A duração da memória a curto prazo não excede UM MINUTO.


Permite a codificação, no máximo, entre 2 a 7 itens (números, palavras, imagens, sons).

Memória a Longo Prazo: contém dados que têm origem na memória a curto
prazo.Permite-nos ler, reconhecer trajectos, identificar pessoas conhecidas, recordar
episódios da infância, ...A sua duração é ilimitada.A sua capacidade é
ilimitada.Processos cognitivos - A Memóri

Memória e Esquecimento:
O esquecimento não é uma lacuna da memória, como uma doença; pelo contrário, é
porque esquecemos que continuamos a reter, afastando materiais que não são úteis ou
necessários.Processos cognitivos - A Memória

OS TIPOS DE MEMÓRIAS

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Memória Sensorial

DADOS DA MEMÓRIA SENSORIAL

O processo de ensaio é usado para registrar informação do depósito a curto prazo no


depósito a longo prazo. Estudos por Donald Hebb (veja outra página) demonstraram que
aquela recuperação melhora em informação se aquela informação é ensaiada e repetida.
São usados dois tipos de ensaio para armazenar informação em memória.

Um tipo está chamado ensaio de manutenção. Este processo acontece no buffer de


ensaio de memória a curto prazo. É armazenada informação em baixo nível, acústica e
pode ser mantida indefinidamente aí, mas nunca entra na depósito a longo prazo. O
outro tipo de ensaio é ensaio elaborativo. Neste tipo de ensaio, é levada informação e
são criados códigos ou meios de se lembrar disto. Estes códigos armazenam a
informação no depósito a longo prazo e fazem isto recuperável em algum momento
futuro.

Ensaiando e armazenando informação em memória a longo prazo, nós tentamos


organizar a informação de um modo significativo. Isto é feito tentando ajustar a
informação nova para um preexistente categoria lógica, ou criando uma armação lógica
nova que segurará a informação em uma unidade coesa. Um modo que nós organizamos
informação em unidades significativas é usando mnemônicos. Mnemônicos são
truques de memória ou técnicas que nós usamos, como imagem, histórias, etc., isso
organiza informação e faz isto mais fácil se lembrar. Nós também organizamos
informação em agrupamentos ou pedaços baseados em uma categoria semelhante, ou
baseados em um contexto subjetivo ou significativo para nós mesmos.

Capacidade da Memória a curto prazo:

Determinar a capacidade do depósito de memória a curto prazo, um procedimento de


amplitudememória é usado. Este procedimento consiste em leitura e teste da
recuperação de vários tipos diferentes de cadeias de informação. Estudos feitos por
George Miller usando um procedimento como este determinram que o depósito a curto
prazo pode segurar 7 ítens de informação mais ou menos 2. Um ítem de informação
consiste em um pedaço de informação como uma carta, número, formula, ou frase. Um
pedaço é qualquer coisa que o cérebro armazena como uma representação unitária.
Então, o cérebro pode registrar e segurar mais informação em memória a curto prazo se
é organizado em alguns pedaços de informaçãode alto nível, como agrupar letras em
palavras.

São armazenados dois tipos de memória no depósito a longo prazo; episódico e


semântico. O primeiro tipo é memória de episodico, ou um registro de experiências de
vida pessoais e eventos. Informação em memória episodica é associada com um lugar
e/ou tempo particular. O segundo tipo de memória é memória semântica, ou
informação que não é associado com um tempo particular ou lugar. Memória semântica
inclui conhecimento nós temos sobre palavras, idioma, e símbolos; os significados
deles/delas; relações entre eles; e regras por usar e o manipular. Estudos feitos para
determinar o tipo de informação armazenado em memória a longo prazo revelaram
aquela informação são principalmente semântica em natureza, ou relacionada a
significando.

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Memória Sensorial

O processo de ensaio é usado para registrar informação do depósito a curto prazo no


depósito a longo prazo. Estudos por Donald Hebb (veja outra página) demonstraram que
aquela recuperação melhora em informação se aquela informação é ensaiada e repetida.
São usados dois tipos de ensaio para armazenar informação em memória.

Um tipo está chamado ensaio de manutenção. Este processo acontece no buffer de


ensaio de memória a curto prazo. É armazenada informação em baixo nível, acústica e
pode ser mantida indefinidamente aí, mas nunca entra na depósito a longo prazo. O
outro tipo de ensaio é ensaio elaborativo. Neste tipo de ensaio, é levada informação e
são criados códigos ou meios de se lembrar disto. Estes códigos armazenam a
informação no depósito a longo prazo e fazem isto recuperável em algum momento
futuro.

Ensaiando e armazenando informação em memória a longo prazo, nós tentamos


organizar a informação de um modo significativo. Isto é feito tentando ajustar a
informação nova para um preexistente categoria lógica, ou criando uma armação lógica
nova que segurará a informação em uma unidade coesa. Um modo que nós organizamos
informação em unidades significativas é usando mnemônicos. Mnemônicos são
truques de memória ou técnicas que nós usamos, como imagem, histórias, etc., isso
organiza informação e faz isto mais fácil se lembrar. Nós também organizamos
informação em agrupamentos ou pedaços baseados em uma categoria semelhante, ou
baseados em um contexto subjetivo ou significativo para nós mesmos.

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Memória Sensorial

ESQUECIMENTO DA MEMÓRIA SENSORIAL

Segundo Freud, o sujeito esquece acontecimentos traumatizantes ocorridos, ou


seja, inibe as recordações dolorosas, mantendo-as recalcadas no inconsciente.Um
grande número de episódios ocorridos na infância são esquecidos devido aos traumas
inerentes à sexualidade infantil – amnésia infantil.Actos Falhados – pequenos
esquecimentos que atravessam o nosso quotidiano (palavras, nomes, datas, ...)
relacionados com motivos inconscientes.Só através do tratamento psicanalítico, o
indivíduo torna consciente o material “esquecido”, ou melhor, recalcado.

Normalmente, associa-se o esquecimento a uma falha mental ou ate uma


patologia, mas sem o esquecimento é ser-nos-ia impossível continuar memorizar
informação. Portanto, neste caso, o esquecimento serve como que um filtro daquilo que
ainda nos é importante, a este processo designa-se por função seletiva e adaptativa. A
própria memória também tem um carater adaptativo pois ela não memoriza tudo a que
estamos expostos no dia-a-dia (a informação é transformada). Habitualmente falamos de
esquecimento ligado apenas à memória de longo prazo pois como já disse a memória a
curto prazo apaga-se para dar lugar a novas informações ou então passa à memória de
longo prazo.

Mas o esquecimento pode ser também mau quando é um esquecimento


regressivo ou seja quando surgem dificuldades em reter novos materiais e em recordar
conhecimento, nomes ou fatos aprendidos recentemente. Este tipo de esquecimento
pode ser devido à degenerescência dos tecidos cerebrais e ataca sobretudo pessoas de
certa idade. E existe tres tipos de esquecimento: por interferencia de aprendizagem
(como que uma reciclagem de informação), regressivo, e motivado utilizado quando se
quer esquecer algo negativo na nossa vida.

Falar do processo de esquecimento da memória sensorial é realmente muito


sério, porque as informações obtidas pelos sentidos são retidas por um curto espaço de
tempo – entre 0,2 e 2 segundos.

Se a informação não for processada perde-se, e se for processada passa para a


memória de curto prazo.

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Memória Sensorial

CONCLUSÃO
Finalmente, devemos mencionar que estudar a memória é algo extremamente
difícil em virtude de dois problemas de ordem metodológica. Em primeiro lugar, não há
como estudar a memória de maneira "pura", pois os processos de memória estão
totalmente ligados a outros processos cognitivos, tais como função executiva, atenção,
emoção, motivação, linguagem, nível de estresse etc. Além disso, as inúmeras baterias
de testes psicométricos que se propõem a avaliar a memória apresentam um grande
inconveniente prático: em todas elas o examinador escolhe o que e quando o paciente
deve guardar e evocar uma dada informação. Acontece que, na vida real, não é isso o
que ocorre, pois, na realidade, é o sujeito quem decide o que, quando e como deve
lembrar de algo, e isso não é passível de ser medido por meios objetivos (Luria, 1981).

De um modo geral conseguimos atingir os objectivos traçados iniciais sobre o


conhecimento eficaz da memória sensorial e seu funcionamento.

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Memória Sensorial

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Andrade, V. M., Santos, F. H., & Bueno, O. F. A. (2004). Neuropsicologia hoje. São
Paulo, SP: Artes Médicas.

Baddeley, A. (2007). Working memory, thought and action. New York: Oxford
University Press. [

Baddeley, A. D., & Hitch, G. J. (1974). Working memory. The Psychology of Learning
and Motivation, 8, 47-89.

Bear, M. F., Connors, B. W., & Paradiso, M. A. (2008). Neurociências: Desvendando o


sistema nervoso (3. ed.). Porto Alegre, RS: Artmed. [ Links ]

Bennett, M. R., & Hacker, P. M. S. (2013). Philosophical foundations of neuroscience.


Malden, MA: Blackwell.

Chan, R. C., Shum, D., Toulopoulou, T., & Chen, E. Y. (2008). Assessment of
executive functions: Review of instruments and identification of critical issues.
Archives of Clinical Neuropsychology, 23(2), 201-216. doi:10.1016/j.acn.2007.08.010

Flavel, J. H., Miller, P. H., & Miller, S. A. (1999). Desenvolvimento cognitivo (3. ed.).
Porto Alegre, RS: Artmed.

Internet:

https://oficinadepsicologia.com/memorias-perceber-o-processo-parte-i/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Memória_humana

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