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Medicina da Família e Comunidade V

ATENÇÃO DOMICILIAR

Prof. Esp. Maiky José de Oliveira


2017
Disposições Gerais

 OBJETIVO

 Reorganização do processo de trabalho das equipes que


prestam cuidado domiciliar;

 Redução da demanda por atendimento hospitalar;

 Redução do período de internação;


Disposições Gerais

 ATENÇÃO DOMICILIAR

 Modalidade de atenção à saúde, substitutiva ou


complementar;

 Ações de promoção, prevenção, tratamento de doenças e


reabilitação prestadas em domicílio.
Disposições Gerais

 SERVIÇO DE ATENÇÃO DOMICILIAR (SAD)

 Serviço substitutivo ou complementar à internação


hospitalar ou ao atendimento ambulatorial;

 Equipes Multiprofissionais de Atenção domiciliar (EMAD);

 Equipes Multiprofissionais de Apoio (EMAP)


Organização da Atenção Domiciliar

 Requisitos para que o município tenha um SAD:

 População ≥ a 20.000 mil habitantes (isolado ou


agrupado);

 SAMU

 Hospital de referência no município ou região;

 EMAD é pré-requisito para constituição de um SAD;


Organização da Atenção Domiciliar

 EMAD

 Principal responsável pelo cuidado do paciente


domiciliado;

 Organizadas a partir de uma base territorial;

 Referência em atenção domiciliar para uma população


definida;
Organização da Atenção Domiciliar

 EMAD

 Relacionamento com os demais serviços de saúde que


compõem a rede de atenção à saúde, em especial com a
atenção básica;

 Cada EMAD atenderá uma população adstrita de 100.000


(cem mil) habitantes;
Organização da Atenção Domiciliar

 EMAD (Composição)

 Profissionais médicos (1 ou 2);

 Profissionais enfermeiros (1 ou 2);

 Profissional fisioterapeuta e/ou assistente social;

 Auxiliares/técnicos de enfermagem (3 ou 4).


Organização da Atenção Domiciliar

 EMAP

 Apoio à EMAD e equipes de atenção básica;

 Composição mínima de 3 profissionais de nível superior;

o Assistente Social; o Odontólogo;


o Fisioterapeuta; o Psicólogo;
o Fonoaudiólogo; o Farmacêutico;
o Nutricionista; o Terapeuta Ocupacional;
Modalidades de Atenção Domiciliar

 Atenção Domiciliar tipo 1 (AD1);

 Atenção Domiciliar tipo 2 (AD2);

 Atenção Domiciliar tipo 3 (AD3);


Modalidades de Atenção Domiciliar

 Atribuições Gerais

 Trabalhar em equipe;

 Identificar e treinar o(s) cuidador(es);

 Acolher demanda de dúvidas e queixas dos usuários e/ou


familiares;

 Elaborar reuniões com os familiares;


Modalidades de Atenção Domiciliar

 Atribuições Gerais

 Utilizar linguagem acessível;

 Promover treinamento pré e pós-desospitalização para os


cuidadores;

 Participar da educação permanente promovida pelos gestores;

 Assegurar, em caso de óbito, que o médico assistente emita o


atestado de óbito;
Modalidades de Atenção Domiciliar
 Atenção Domiciliar tipo 1 (AD1);
Modalidade Perfil do Usuário Equipe prestadora

- problemas de saúde controlados/compensados;

- dificuldade ou impossibilidade física de


locomoção até uma unidade de saúde;
- necessitam de cuidados de menor complexidade, Equipe da
AD1
incluídos os de recuperação nutricional, de menor
frequência, com menor necessidade de recursos de Atenção
saúde;
Básica
- frequência das visitas, a partir da avaliação
clínica, de 1 visita/mês
- dentro da capacidade de atendimento das
Unidades Básicas de Saúde (UBS).
- não se enquadrem nos critérios previstos para as
modalidades AD2 e AD3
- Apoio do NASF
Modalidades de Atenção Domiciliar

 Atenção Domiciliar tipo 1 (AD1);

Critérios de Inclusão:

 Alta de AD2 ou AD3;

 Ter consentimento do usuário/cuidador;

 Impossibilidade de se deslocar até o serviço de saúde;

 Necessitar de cuidados numa frequência de visitas e


atividades de competência da Atenção Básica;
Modalidades de Atenção Domiciliar

 Atenção Domiciliar tipo 1 (AD1);

Principais condições:

 Situação ou problema crônico agravado;

 Problemas de imobilidade (idoso, acamados, saúde mental,


etc.);

 Problemas de acesso à unidade (estrada, transporte, etc);

 Ausência no atendimento programado


Modalidades de Atenção Domiciliar

 Atenção Domiciliar tipo 1 (AD1);

Principais condições:

 Portadores de doenças transmissíveis de notificação


compulsória;

 Pacientes não aderentes ao tratamento;

 Crianças: atraso no crescimento, amamentação, vacinas,


puericultura;

 Gestantes: ausência nas consultas de pré-natal e puerpério;


Modalidades de Atenção Domiciliar

 Atenção Domiciliar tipo 1 (AD1);

Desligamento:
 Inclusão em AD2 ou AD3;

 Mudança de área de abrangência;

 Recusa do acompanhamento;

 Recuperação da acessibilidade à UBS;

 Cura;

 Óbito.
Modalidades de Atenção Domiciliar

 Atenção Domiciliar tipo 1 (AD1);

Processo de trabalho em atenção básica:


 Primeiro passo:

É a identificação dos pacientes elegíveis para a AD na


territorialização;
Modalidades de Atenção Domiciliar

 Atenção Domiciliar tipo 1 (AD1);

Processo de trabalho em atenção básica:


 Segundo passo:

 Classificar a complexidade destes pacientes;


 Identificar qual modalidade de AD se enquadram;
 Em caso de AD2 o u AD3 comunicar EMAD;
Modalidades de Atenção Domiciliar

 Atenção Domiciliar tipo 1 (AD1);

Processo de trabalho em atenção básica:


 Terceiro passo:

 Elaborar um plano de cuidados/projeto terapêutico;


Modalidades de Atenção Domiciliar

 Atenção Domiciliar tipo 1 (AD1);

Pactuação com a família:


 As responsabilidades devem ser pactuadas entre todos os
envolvidos, para que os objetivos terapêuticos sejam alcançados;
Modalidades de Atenção Domiciliar

 Atenção Domiciliar tipo 1 (AD1);

Planejamento das ações em equipe:


 Para que as atividades da atenção domiciliar atendam às
necessidades do usuário/família é necessário que a equipe
sistematize um planejamento de ações integrado, dinâmico,
flexível e adaptável ao domicílio.
Modalidades de Atenção Domiciliar

 Atenção Domiciliar tipo 1 (AD1);

Atribuições da equipe saúde no domicílio:

 Respeitar os princípios da assistência domiciliar;

 Compreender o indivíduo como sujeito e corresponsável;

 Abordagem familiar considerando o contexto


socioeconômico e cultural;

 Fornecer esclarecimentos e orientações à família;


Modalidades de Atenção Domiciliar

 Atenção Domiciliar tipo 1 (AD1);

Atribuições da equipe saúde no domicílio:

 Monitorizar o estado de saúde do usuário/família;

 Desenvolver grupos de suporte aos cuidadores;

 Realizar reuniões com usuário e família;

 Orientar a família sobre sinais de gravidades e condutas a


serem adotadas;
Modalidades de Atenção Domiciliar

 Atenção Domiciliar tipo 1 (AD1);

Atribuições da equipe saúde no domicílio:

 Revisão de plano terapêutico;

 Dar apoio emocional à família;

 Avaliar condições de epidemiologia e infraestrutura do domicílio;

 Orientar cuidados de higiene pessoal, alimentos, ambiente e


água;
Modalidades de Atenção Domiciliar

 Atenção Domiciliar tipo 1 (AD1);

Atribuições da equipe saúde no domicílio:

 Buscar garantir uma assistência integral, resolutiva e livre


de danos ao usuário;

 Garantir o registro das atividades no prontuário domiciliar;

 Se necessário solicitar avaliação da equipe de referência


(NASF, EMAD);
Modalidades de Atenção Domiciliar
 Atenção Domiciliar tipo 2 (AD2);

Modalidade Perfil do Usuário Equipe prestadora

- Problemas de saúde e dificuldade ou


impossibilidade física de locomoção até uma
unidade de saúde;

EMAD /
AD2
- Necessidade
visita/semana;
de, pelos menos, 1 EMAP

- Que necessitem de maior frequência de


cuidado, recursos de saúde e acompanhamento
contínuo, até a estabilização do quadro;
Modalidades de Atenção Domiciliar

 Atenção Domiciliar tipo 2 (AD2);

Critérios de Inclusão:

 Demanda por procedimentos de maior complexidade


(curativos complexos, drenagem de abscesso, etc.);

 Dependência de monitoramento frequente dos sinais vitais;


Modalidades de Atenção Domiciliar

 Atenção Domiciliar tipo 2 (AD2);

Critérios de Inclusão:

 Adaptação do usuário/cuidador ao uso de traqueostomia;

 Adaptação do usuário ao uso de próteses;

 Adaptação do usuário ao uso de sondas e ostomias;

 Acompanhamento domiciliar em pós-operatório;


Modalidades de Atenção Domiciliar

 Atenção Domiciliar tipo 2 (AD2)

 Necessidade de medicação endovenosa, muscular ou


subcutânea, por tempo pré-estabelecido;

 Necessidade de cuidados paliativos;


Modalidades de Atenção Domiciliar

 Atenção Domiciliar tipo 2 (AD2)

 Uso de aspirador de vias aéreas para higiene brônquica;

 Reabilitação de pessoas com deficiência permanente ou


transitória, até apresentarem condições de frequentarem
outros serviços de reabilitação.
Modalidades de Atenção Domiciliar
 Atenção Domiciliar tipo 3 (AD3);

Modalidade Perfil do Usuário Equipe prestadora

- semelhantes aos da AD2, mas que façam uso


de equipamentos/procedimentos especiais;

- pacientes de maior complexidade, exigindo EMAD /


AD3
abordagem multiprofissional sistematizada e
freqüente;
EMAP

-Necessidade de, pelos menos, 1 visita/semana;

- habitualmente de caráter crônico.


Modalidades de Atenção Domiciliar

 Atenção Domiciliar tipo 3 (AD3);


Critérios de Inclusão:

I – Existência de pelo menos uma das situações admitidas como


critério de inclusão para AD2; e

II – Necessidade do uso de, no mínimo, um dos seguintes


equipamentos/procedimentos:
a) Suporte ventilatório não invasivo: Pressão positiva contínua
nas vias aéreas (CPAP);
b) Diálise peritoneal;

c) Paracentese.
Referências Bibliográficas

 BRASIL. Portaria nº 2029 de 24 de Agosto de 2011. Ministério da Saúde.


Disponível em:http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/
2011/prt2029_24_08_2011.html.

 BRASIL. Portaria nº 2527 de 27 de Outubro de 2011. Ministério da Saúde.


Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/
2011/prt2527_27_10_2011.html.

 BRASIL. Portaria nº 963 de 27 de Maio de 2013. Ministério da Saúde.


Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/
prt0963_27_05_2013.html.

 BRASIL. Melhor em casa. A Segurança do Hospital no Conforto do seu Lar.


Caderno de Atenção Domiciliar. Ministério da Saúde. Volume 2. Brasilia,
2013.

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