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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

Graduação em Engenharia Civil. Instituto Politécnico – IPUC

Laura Cristina Rodrigues da Silva Tavares

RELATÓRIO DE HIDRÁULICA DOS CONDUTOS FORÇADOS:

Construção de Curvas de Bombas

Belo Horizonte

2018
Lista de Figuras

Figura 1- Esquema de uma bomba centrífuga ___________________________________ 7


Figura 2-Bomba centrifuga _________________________________________________ 10
Figura 3- Bancada do ensaio- Puc Minas ______________________________________ 11
Sumário

I. INDRODUÇÃO _________________________________________________ 6

II. OBJETIVO ___________________________________________________ 6

III. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA _________________________________ 6

IV. PROCEDIMENTOS ___________________________________________ 10

V. RESULTADOS OBTIDOS ______________________________________ 3

VI. DISCUSSÕES ________________________________________________ 3

VII. CONCLUSÕES _______________________________________________ 3

VIII. REFERÊNCIAS _____________________________________________ 4


I. INDRODUÇÃO
As bombas centrífugas são uma subclasse de turbomáquinas de absorção. São
utilizadas para o transporte de fluidos através da conversão de energia cinética de rotação
para a energia hidrodinâmica do fluxo de fluido. A energia rotacional normalmente vem de
um motor elétrico. Os usos mais comuns incluem a sucção de água, esgoto, petróleo,
bombeamento na petroquímica, e alguns ventiladores centrífugos são comumente usados
para implementar um aspirador de pó. A função inversa da bomba centrífuga é uma turbina
de água a conversão de energia potencial de pressão da água em energia mecânica de
rotação.

II. OBJETIVO
Este trabalho tem como base apresentar os resultados obtidos na aula de laboratório
sobre curvas características de bomba centrífuga, as quais são máquinas geradoras. Onde
podemos evidenciar na prática dados como a força, a vazão, a altura útil, a potência
exercida no eixo da bomba, assim como a potência hidráulica da mesma e seu rendimento,
todos em função da rotação variável da bomba utilizando a bancada de testes do
laboratório.

III. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA


O fluido entra na bomba por um bocal de sucção. Neste bocal a pressão
manométrica pode ser superior (positiva) ou inferior (pressão negativa, vácuo) à
atmosférica. Do bocal de sucção o fluido é encaminhado a um ou mais rotores que cedem
energia ao fluido, seguindo-se um dispositivo de conversão de energia cinética em energia
potencial de pressão. O fluido sai da bomba pelo bocal de recalque. A energia cedida ao
fluido se apresenta sob a forma de diferença de pressão entre a sucção e o recalque da
bomba. Esta energia específica (energia por unidade de massa) é conhecida como altura
manométrica total (Hman). Em função desta transferência de energia é que podemos elevar,
pressurizar ou transferir fluidos.

O rotor de uma bomba centrífuga é uma turbina que cede energia para o fluido à
medida que este escoa continuamente pelo interior de suas palhetas. Embora a força
centrífuga seja uma ação particular das forças de inércia, ela da o nome a esta classe de
bombas. A potência a ser fornecida é externa à bomba, seja um motor elétrico, um motor
a diesel, uma turbina a vapor, etc. A transferência de energia é efetuada por um ou
mais rotores que giram dentro do corpo da bomba, movimentando o fluido e transferindo a
energia sob a forma de energia cinética - aumento de velocidade - e esta pode ser
convertida em energia de pressão.

Uma bomba centrífuga trabalha transferindo energia cinética para o fluido e


transformando-a em energia potencial, seja esta de posição ou, mais frequentemente, de
pressão no bocal de descarga da bomba. Esta ação é realizada empregando os conceitos do
Princípio de Bernoulli.

Acionada mecanicamente por um eixo rotativo, a rotação do rotor da bomba


transfere energia para o fluido através das palhetas do rotor. O fluido presente na sucção
entra no olho do rotor - uma cavidade de diâmetro menor, interna - a partir de onde escoa
em direção ao diâmetro externo pelos canais formados entre as palhetas do rotor. O fluido
deixa o rotor com considerável velocidade absoluta a parcela de energia cinética - que deve
ser convertida em energia potencial de pressão. Isto é realizado nas partes não rotativas.

A energia transferida pela bomba centrífuga ao fluido é função do diâmetro do


rotor, da rotação de acionamento e do projeto do rotor. Se a descarga requer uma energia
ainda mais alta que a fornecida pela bomba ao fluido, não há escoamento: o fluido é
somente pressurizado.

Figura 1- Esquema de uma bomba centrífuga


Uma bomba centrífuga necessita ser selecionada com vistas a uma aplicação: a
simples instalação de uma bomba centrífuga qualquer em uma instalação hidráulica não
garante o funcionamento da instalação. A aplicação requer adequação entre a bomba
instalada, o sistema de tubulações empregado e do manancial supridor do fluido bombeado.

Os seguintes parâmetros caracterizam uma bomba centrífuga:

• A vazão bombeada Q
• A altura manométrica total H
• A potência absorvida P
• A eficiência, ou rendimento, η
• O diâmetro externo do rotor, D
• A carga positiva na sucção, ou NPSH requerido
• A velocidade de acionamento n

Na aplicação de bombas centrífugas, empregamos essencialmente duas curvas


características:

• a curva característica da bomba, que representa a energia cedida pela bomba


ao fluido em função da vazão bombeada; e
• a curva característica do sistema hidráulico, que representa a energia
requerida do fluido pelo sistema hidráulico - composto por desníveis,
diferenças de pressão, canais, tubos, válvulas ou registros - em função da
vazão que atravessa o sistema.

Empregam-se curvas características para as bombas porque o comportamento das


bombas centrífugas é complexo e geralmente representada sob a forma de uma curva
apresentando a altura manométrica total em função da vazão bombeada. Por vezes a curva
característica da bomba é chamada de curva H-Q. Frequentemente é apresentada na forma
gráfica pelos fabricantes, mas algumas vezes a relação é apresentada sob forma de uma
tabela, que nada mais é que uma seleção de pontos sobre a curva característica da bomba.

O comportamento do sistema hidráulico de bombeamento é composto por:

• desníveis
• diferenças de pressão
• atrito entre o fluido e o sistema de bombeamento
• mudanças de velocidade do fluido

Este comportamento pode ser representado, da mesma forma, em um diagrama onde


apresentamos a energia requerida do fluido em função da vazão dentro do sistema
hidráulico. Fazendo-se isto para diversos valores da vazão bombeada e representando a
altura manométrica total requerida em função da vazão, obtemos a curva característica do
sistema. Além da denominação curva característica do sistema, é frequente a menção
à curva do sistema.

Em um dos diagramas à direita, o deslocamento da curva vermelha do eixo


horizontal representa o desnível geométrico, geralmente uma diferença de cotas que é o
objetivo da instalação de bombeamento vencer. Pode, no entanto, ser uma diferença de
pressões a ser vencida pela instalação de bombeamento, como ocorre em uma instalação de
alimentação de uma caldeira. O aumento da energia requerida para o fluido passar pelo
sistema, à medida que a vazão aumenta, é devido ao atrito entre o fluido e as paredes ou a
mudanças de velocidade ocorridas dentro do sistema.

A vazão e a altura manométrica total na qual a bomba centrífuga e o sistema


hidráulico encontram o equilíbrio permanente - enquanto a bomba estiver ligada - é o ponto
onde a curva da bomba, em azul, intercepta a curva do sistema (em vermelho). Este ponto é
denominado ponto de operação.

Com frequência os fabricantes publicam curvas impressas apresentando as curvas


H-Q para uns poucos diâmetros do rotor em uma rotação próxima à dos motores elétricos
comerciais existentes no mercado. Pode-se empregar qualquer diâmetro entre os valores
máximo e mínimo, cobrindo assim uma quantidade maior de aplicações.
Figura 2-Bomba centrifuga

IV. PROCEDIMENTOS

• Antes de LIGAR a unidade, ZERAR o controle de rotação. Uma chave especial


impede a partida sempre que o mesmo não estiver zerado.

• Fechar o registro de recalque antes da partida e antes do desligamento, a fim de


evitar sobrecarga no motor.

• Verificar se os indicadores do painel digital estão ZERADOS.

• Verificar se o braço do motor-dinamométrico está corretamente assentado sobre o


topo da célula de carga.

• Antes de começar qualquer teste, assegurar-se de que a unidade esteja


corretamente nivelada.

• Ligado o conjunto, girar o controle de rotações até que o motor adquira a rotação
desejada.

• Com o REGISTRO FECHADO, fazer as leituras no painel digital, da força (F) em


N, da Pressão (M) em Bar e rotação (n) em rpm. A vazão (Q’) será lida na escala do
vertedor em m3/min sendo, nesse caso, Q’ = zero. Obtidas as leituras, fazer a anotação na
folha de teste.
• Abrir um pouco o registro para que haja a fluência de uma pequena vazão. Antes
de fazer as leituras de F, Hman e Q’, CORRIGIR A ROTAÇÂO que sofreu uma pequena
variação ao ser alterada a carga mecânica da bomba.

• CORRIGIDA A ROTAÇÂO fazer as novas leituras de F, Hman e Q’ e anotar os


resultados na folha de teste.

• Repetir a operação para diversas posições de abertura do registro e anotar os


resultados sem se esquecer de CORRIGIR para cada operação a rotação.

• Repetir a operação para os resultados duvidosos.

• Procedendo de maneira análoga à descrita efetuar os testes para diversas rotações.

Figura 3- Bancada do ensaio- Puc Minas


V. RESULTADOS OBTIDOS

Tabela de dados obtidos


VI. DISCUSSÕES

Gráfico Altura Manométrica x Vazão :

Quando se aumenta a vazão, se tem um crescimento da elevação útil que se pode


conseguir com a bomba, ou seja, quando se tem restrições da altura no projeto, pode-se
compensá-la aumentando ou diminuindo a vazão. O gráfico não representa uma reta
crescente constante devido a erros de medição, que devem ser desconsiderados.

Gráfico Rendimento x Vazão:

Assim como para a rotação, temos uma faixa de vazão que pode ser considerada de
melhor desempenho da bomba. Se esta trabalhar sob vazões menores ou maiores que esta
faixa, seu rendimento tende a cair. A curva tem seus picos devido aos erros encontrados nos
dados experimentais retirados do processo.

Gráfico Altura Manométrica x Rendimento:

Este mostra as duas grandezas relacionadas a vazão. Foi uma tentativa para se obter
as curvas de isorendimento que baseiam-se em plotar sobre a curva de Q x H de cada rotor,
o valor do rendimento comuns para todos os demais; posteriormente unem-se os pontos de
mesmo rendimento, formando assim as curvas de rendimento das bombas.

VII. CONCLUSÕES

Praticando os conhecimentos obtidos em sala de aula, podem-se ampliar os


conhecimentos anteriormente obtidos. Com a realização da aula prática, aumentou-se o
entendimento com relação às grandezas analisadas no processo. Estas puderam ser vistas
experimentalmente, analiticamente e graficamente. Foram obtidos relações de altura útil,
potência de eixo ou efetiva, potência hidráulica e rendimento correlacionados com a
rotação e a vazão sujeitas para a bomba.
Portanto, a prática é de suma importância para poder conhecer o funcionamento e os
cálculos de rendimento de uma bomba centrífuga utilizando diferentes vazões, dessa forma
é necessário considerar seu rendimento para a sua utilização em uma instalação de
bombeamento, pois essas bombas são muito utilizadas na engenharia.

VIII. REFERÊNCIAS

HCF. Caderno de Atividades de Laboratório. Belo Horizonte,2018. Apostila do curso de


Engenharia Civil da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Disponível em: https://www.mecanicaindustrial.com.br/135-tipos-de-bombas-hidraulicas/.


Acesso em: 13 de maio 2018.

KSB, Manual de Treinamento: Seleção e Aplicação de Bombas Centrífugas.Centro de


Treinamento da KSB, 2003. .

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