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COGNITIVO-COMPORTAMENTAL
São Paulo
2013
PILAR PIÑEIRO RIVAS CORATOLO
São Paulo
2013
“Concede-me, Senhor, a serenidade necessária para
aceitar as coisas que não posso modificar, coragem
para modificar as que eu posso e sabedoria para
distinguir uma da outra.”
Reinhold Niebuhr
DEDICATÓRIA
Primeiramente agradeço a Deus pelo dom da vida e seu amor infinito, por
estar presente em todos os momentos da minha vida, iluminando sempre a minha
jornada.
Aos meus amados filhos Juliana, Gabriela, Lucas e ao meu querido neto
Miguelzinho que são para mim infinita fonte de motivação na medida em que posso,
através dos estudos, transmitir a importância do conhecimento.
The aim of this study is to investigate the scientific literature which interventions are
used in guiding the family group of drug users, emphasizing cognitive-behavioral
techniques. Methods: Perform review of scientific articles found in the SciELO,
LILACS, BIREME and academic books. Results: The techniques that appeared in
the interventions were: "Identifying automatic thoughts", "Socratic questioning" and
"Survey of advantages and disadvantages". Four other techniques were found: the
Beck Depression Inventory (BDI), CES-D, the Beck Anxiety Inventory (BAI) and Trait
Anxiety Inventory - State (STAI). Conclusion: The group therapy with an emphasis
on cognitive-behavioral techniques has brought positive results, increase self-efficacy
of family and stimulation of commitment to new, more adaptive behaviors. However
there was a difficulty finding research on the techniques used in interventions with
families of addicts.
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 9
2 OBJETIVO.......................................................................................................... 20
3 METODOLOGIA ................................................................................................. 21
4 RESULTADOS ................................................................................................... 22
5 DISCUSSÃO ...................................................................................................... 28
6 CONCLUSÃO ..................................................................................................... 31
ANEXOS ................................................................................................................... 35
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1 INTRODUÇÃO
A dependência química vem se tornando cada vez mais uma referência como
base de modelo para estudos e pesquisas pelos profissionais de saúde, educadores,
gerenciadores de políticas públicas, legisladores e entre outros. Isto vem ocorrendo
devido ao imenso impacto social, econômico e para a saúde na sociedade como um
todo (DIEHL, 2011).
desestruturadas são fatores de riscos que podem levar o individuo ao uso de drogas
(BERNARDY et al, 2011).
A família também pode ser vista como um fator de risco ou proteção diante
dos problemas causados pelo abuso de substâncias psicoativas. Ou seja, os
dependentes químicos inseridos no contexto familiar são influenciados pelos valores,
crenças, emoções e comportamentos dos mesmos (DIEHL ET AL, 2011).
Neste trabalho, o fator a ser estudado será o social o qual, segundo Oliveira
et al (2006), engloba: a estrutura familiar disfuncional (violência doméstica,
abandono, carências básicas), exclusão e violência social, baixa escolaridade,
11
1.1 Família
Minayo, Schenker (2003) cita a família como uma das três fontes primarias de
socialização (família, amigos e escola). A família constrói normas sociais saudáveis
aos seus membros, porém em famílias disfuncionais a construção dessas normas
pode tornar-se desviante a partir de comportamentos dos pais para com os filhos. O
estilo de educação dos pais refere-se à relação emocional com os filhos. Alguns pais
são autoritários outros mais liberais, porém a maioria dos adolescentes procura sua
independência em relação aos genitores. Estes, com frequência, confundem o
desejo de independência com rebeldia, pois os filhos tendem a questionar seus
valores e opiniões na fase da adolescência.
Crenças Intermediárias
Se eu não entendo algo perfeitamente, então eu sou burro.
Comportamental
Fecha o livro
Fisiológica
Peso no abdômen
_______________________________________________________________
Fonte: Beck (1997)
Diehl et al (2011) cita algumas técnicas mais utilizadas da TCC. Enfatiza que
quanto mais técnicas forem utilizadas melhor será o desenvolvimento nas sessões
de terapia e a melhora do paciente, pois permitem obter mais empatia com as
dificuldades do mesmo. Abaixo estão as técnicas mais utilizadas segundo Diehl et al
(2011).
2 OBJETIVO
3 METODOLOGIA
4 RESULTADOS
temas com os familiares para a obtenção dos resultados. O primeiro tema abordou
sobre as expectativas dos familiares quanto ao Grupo de Orientação Familiar. O
segundo tema traz os sentimentos dos familiares antes do grupo de orientação
familiar. O terceiro tema trata do significado e das motivações da dependência
química. O quarto tema aborda sobre o tratamento da dependência química (auxílio
da família) e por fim, o quinto tema refere-se à opinião dos familiares a respeito do
grupo de orientação familiar realizado (grau de satisfação). O resultado da pesquisa
trouxe a importância do tratamento de familiares. Esse tratamento é fundamental
para a melhora do relacionamento do dependente químico com o familiar, aumenta a
possibilidade de motivação de iniciar e manter-se em um tratamento contra as
drogas. Houve uma melhora quanto aos sentimentos dos familiares e no
entendimento do conceito de dependência química. Concluiu-se então que o Grupo
de Orientação Familiar com caráter informativo e educativo pode ser eficiente e
capaz de atender às demandas familiares em dependência química.
5 DISCUSSÃO
o qual foi tratado com questionamentos socráticos conforme explicado por Diehl
(2011). Este estudo mostrou um aumento da autoeficácia dos familiares quanto à
aderência no grupo. Quanto maior o número de familiares participantes do grupo de
terapia multifamiliar e quanto mais cedo o familiar iniciar a inclusão no grupo, melhor
é a adesão ao tratamento, ou seja, mais pessoas da mesma família aderem.
6 CONCLUSÃO
O trabalho teve como objetivo identificar quais eram as técnicas utilizadas nas
intervenções com famílias de dependentes químicos. Sendo assim, este foi feito de
forma dedutiva e comparativa (com a teoria) através das análises de detalhes dos
resultados apresentados nos artigos estudados. Além disso, foram encontradas nas
pesquisas algumas técnicas que não estavam na teoria pesquisada. Desta forma
não possível fazer uma análise teórica de quais técnicas são as mais eficazes em
intervenções com familiares de dependentes químicos, o que abre a possibilidade de
futuras pesquisas.
7 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
ANEXOS
Eu, Pilar Piñeiro Rivas Coratolo, afirmo que o presente trabalho e suas devidas
partes são de minha autoria e que fui devidamente informado da responsabilidade autoral