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Natação

História
Apesar de não ser um exercício tão natural para o ser humano como caminhar ou correr, a
natação existe há milênios. Praticada na Grécia Antiga e pelos romanos, entre outros povos, a
natação, embora popular, demorou muito para se transformar em uma competição organizada,
tendo seus estilos se desenvolvido de diferentes formas ao longo da história.

Um dos primeiros registros data de 1696, quando o francês M. Thevenal descreveu uma
maneira singular de nadar, semelhante ao nado de peito praticado atualmente, que consistia
em movimentos de pernas e braços parecidos com os de uma rã. O nado de costas teve sua
primeira forma criada em 1794, pelo italiano Bernardi. Ele sugeriu um movimento com os dois
braços sendo jogados para trás simulaneamente, que, a partir de 1912, foi aperfeiçoado,
tornando-se bem parecido com o nado de costas praticado atualmente.

Em 1873, o inglês John Trudgen desenvolveu uma nova técnica, que consistia em rotações
laterais do corpo, tendo a movimentação dos dois braços sobre a água como principal fonte de
deslocamento. Essa técnica, batizada de Trudgen ou “over-arm-stroke”, foi aperfeiçoada pelo
australiano Richard Cavill e, posteriormente, transformou-se no nado crowl (livre) que
conhecemos hoje.

Finalmente, na década de 1930, nadadores norte-americanos, já durante competições,


atentaram para o fato de que as regras do nado de peito não impediam que o movimento dos
braços fosse realizado sobre a superfície da água, o que permitia um deslocamento mais
rápido. Essa manobra conviveu com a técnica do nado peito por quase 20 anos até que, em
1948, um nadador húngaro a transformou no nado borboleta, reconhecido oficialmente pela
Federação Internacional em 1953 como um estilo da natação.

Os primeiros torneios remontam ao século 19, tendo ocorrido na Austrália, em 1858, no


Campeonato Mundial de 440 jardas. Em 1869, a Inglaterra realizou o 1º Campeonato Nacional
e, finalmente, em 1877, os Estados Unidos adotaram a forma de competições organizadas,
inicialmente, pelo New York Athletic Club. Aos poucos, a modalidade ganhou força e, em 1908,
durante as Olimpíadas de Londres, foi fundada a Federação Internacional de Natação (Fina),
que comanda não só as provas da modalidade, mas as de nado sincronizado, polo aquático e
saltos ornamentais.

No Brasil, o esporte surgiu, oficialmente, em 31 de julho de 1897, com a fundação da União de


Regatas Fluminense. Um ano depois, o Clube de Natação e Regatas organizou o primeiro
Campeonato Brasileiro, que consistia em uma distância de 1.500 metros, entre a Fortaleza de
Villegaignon e a praia de Santa Luzia, no Rio de Janeiro.

Curiosidades

Piscinas? Só em na década de 1930


Se a prática da natação é milenar, o hábito de competir em piscinas é recente. As piscinas
exclusivas para competições de natação só passaram a ser utilizadas entre os anos de 1930 e
1940. Coube à Federação Internacional de Natação (Fina) determinar as medidas oficiais das
piscinas de competição. Atualmente, as provas são disputadas em piscinas longas (de 50
metros), utilizadas nas Olimpíadas, ou curtas (de 25 metros).
Polo Aquático

História
A paixão dos britânicos pelo futebol acabou inspirando a criação de uma modalidade
completamente diferente, disputada dentro de uma piscina e utilizando apenas as mãos: o polo
aquático. Antes de virar modalidade olímpica, o “futebol aquático”, como era conhecido no
começo, teve a primeira partida oficial disputada em 1876 – apenas seis anos depois de seu
surgimento como uma brincadeira para hóspedes de um hotel.

A evolução foi meteórica. Em 1880, já foi disputada a primeira competição internacional. Em


1888, veio uma mudança drástica: a criação dos gols. Até então, os pontos eram marcados
quando a bola passava da linha de fundo. Esse detalhe, por sinal, ajuda a desvendar o mistério
por trás do nome do esporte. O polo tradicional também se caracterizava pela marcação de
pontos após a bola passar pela linha de fundo.

Mesmo tendo sido regulamentado oficialmente apenas em 1911, o polo aquático marcou
presença já na segunda edição dos Jogos Olímpicos, em Paris-1900. Por muitos anos, a
modalidade foi dominada pela truculência e pela força física de seus praticantes. Mas, aos
poucos, a técnica foi ganhando espaço e acabou prevalecendo. Algumas regras ajudaram no
processo, como o aumento da profundidade das piscinas e a limitação de tempo por posse de
bola para 35 segundos.

Atualmente, o polo aquático é comandado pela Federação Internacional de Natação (Fina). O


primeiro Campeonato Mundial da modalidade foi disputado em 1973 e conquistado pela
Hungria, seleção que domina o cenário do esporte. Na última edição dos Jogos, no entanto, os
húngaros ficaram apenas com a quinta colocação no masculino e a quarta no feminino. Os
campeões foram Croácia e Estados Unidos, respectivamente.
Curiosidades

O dream team das águas

Nas piscinas do pólo aquático, nenhuma seleção é tão respeitada e temida quanto a da Hungria.
Com 15 medalhas olímpicas na bagagem, os húngaros só são superados por uma equipe entre
todos os esportes: a Seleção Norte-Americana de basquete. Os Estados Unidos conquistaram
14 medalhas de ouro nas quadras. A Seleção Húngara de polo aquático vem em segundo lugar,
com nove títulos.

A Hungria chegou a Londres-2012 com a possibilidade de igualar um feito que apenas os


britânicos tinham no currículo: vencer quatro títulos olímpicos consecutivos. Campeões em
Sydney-2000, Atenas-2004 e Pequim-2008, os húngaros tiveram a chance de igualar o que a
Seleção Britânica fez nas quatro primeiras edições dos Jogos em que o polo aquático foi
disputado. Mas o sonho virou decepção, com o quinto lugar em Londres. Foi apenas a sexta vez,
em 21 participações, que a Hungria não subiu ao pódio no masculino.

Conquistas em família
Com tantas conquistas, a Hungria tem em sua história alguns dos maiores jogadores da história
do polo aquático. Um deles é Dezsö Gyarmati, considerado por muitos o melhor de todos os
tempos. Como jogador, Gyarmati participou de cindo edições dos Jogos, entre 1948 e 1964.
Nesse período, ajudou os húngaros a conquistarem três ouros, uma prata e um bronze. Para
completar a carreira espetacular, ele foi o técnico da Hungria que faturou o ouro em Montreal-
1976.

A família de Gyarmati seguiu o mesmo caminho. Em 1952, ele se casou com Éva Székely,
campeã olímpica nos 200m costas em Helsinque-1952. Do casamento, nasceu Andrea
Gyarmati, que também dedicou sua vida à natação. Nos Jogos de Munique-1972, Andrea
acrescentou duas medalhas para a coleção da família: prata nos 100m costas e bronze nos
100m borboleta, prova na qual ela chegou a deter o recorde mundial. Para completar o
sucesso, Andrea se casou com Mihály Hesz, dono de mais duas medalhas olímpicas — um ouro
e uma prata — na canoagem.
Ginástica Artística
História

A prática de movimentos semelhantes aos realizados hoje na ginástica artística conta com
relatos no Egito Antigo. Mas os historiadores apontam a Grécia como o berço da ginástica. A
busca pelo corpo perfeito para praticar esportes e para aperfeiçoar o desempenho militar
estão na gênese da modalidade.
Durante a Idade Média, após o declínio do Império Romano, o culto ao corpo perdeu força e a
ginástica viveu um período de ostracismo, ficando restrita praticamente aos acrobatas. O
resgate só se deu no início do século 19, quando, em 1811, o alemão Friedrich Ludwig
Christoph Jahn fundou a primeira escola para a prática de ginástica ao ar livre.

Embora o objetivo de Jahn não fosse esportivo e, sim, preparar fisicamente os jovens alemães
para enfrentar o exército de Napoleão Bonaparte, a idéia se difundiu por outros países
europeus, que passaram a adotar os exercícios de ginástica. Ludwig Jahn criou os aparelhos
cavalo com alças, barras horizontais, trave e barras paralelas, além das modalidades de saltos.
Ele é considerado o “pai da ginástica”, mesmo tendo sido perseguido e preso depois que a
prática do esporte foi considerada perigosa e de alto teor revolucionário.

Mas a semente plantada por Jahn já tinha crescido e dado frutos. Muitos ginastas alemães
trataram de disseminar o esporte por outras nações, entre elas o Brasil. Depois de décadas de
proibição, em 1881 foi fundada, em Liege, na Bélgica, a Federação Europeia de Ginástica (FEG).
O esporte ganhou um novo status, arrebatando cada vez mais fãs fascinados pela força,
precisão e destreza dos ginastas.

As provas

A ginástica artística engloba várias provas, no masculino e no feminino. São elas:

Masculino
- Solo
- Cavalo com alças
- Argolas
- Salto sobre o cavalo
- Barras paralelas
- Barra fixa

Feminino
- Solo
- Salto sobre o cavalo
- Barras assimétricas
- Trave
Curiosidades
Tradição olímpica
A ginástica é um dos quatro esportes disputados desde a primeira edição das Olimpíadas da
Era Moderna, em 1896, em Atenas. Os outros são atletismo, esgrima e natação.

Simplesmente perfeita
A romena Nadia Comaneci protagonizou um feito histórico nas Olimpíadas de Montreal-1976.
Após uma apresentação de gala nas barras assimétricas, ela se tornou a primeira ginasta da
história (incluindo homens e mulheres) a receber nota máxima de todos os sete jurados.
Naquela edição, ela conquistou cinco medalhas, sendo três de ouro (barras assimétricas, trave
e individual geral), uma de prata (por equipe) e uma de bronze (solo).
Ginástica de Trampolim
História

O uso de camas elásticas para execução de exercícios físicos foi transformado em esporte pelo
norte-americano George Nissen, que baseou sua invenção na cama elástica usada em circos.
Em 1936, George, que era ginasta, construiu um aparelho desmontável e, com ele, percorreu os
Estados Unidos organizando torneios esportivos e aproveitando para vender sua invenção.

O que George jamais poderia imaginar era que, cerca de uma década depois, após a Segunda
Guerra Mundial, sua invenção, aliada aos exercícios que proporcionava, seria amplamente
usada com fins militares pelos exércitos norte-americano, soviético e francês. À época, os
exercícios em camas elásticas eram usados para o treinamento de paraquedistas, pilotos de
avião e até mesmo astronautas. O aparelho permitia preparar os militares para os loopings que
poderiam ocorrer em aviões ou em casos de quedas de aeronaves. O uso das camas elásticas
com esse fim continuou por muitos anos e só foi abandonado na década de 1980, com a
introdução de simuladores.

As camas elásticas se popularizaram pelo mundo na década de 1950, tanto que a prática da
ginástica de trampolim só não fez parte das Olimpíadas de 1980, em Moscou, por conta de uma
tragédia ocorrida à época, quando uma ginasta sofreu uma queda e ficou tetraplégica. A
influência negativa do acidente e o medo de que algo parecido pudesse afetar a imagem das
Olimpíadas fez com que o Comitê Olímpico Internacional (COI) adiasse durante anos a
admissão da modalidade no programa olímpico.

Em 2000, finalmente a ginástica de trampolim passou a integrar o programa olímpico, em


Sydney. Para isso ocorrer, no entanto, a Federação Internacional de Trampolim, nascida em
1964, teve que ser absorvida pela Federação Internacional de Ginástica (FIG), o que aconteceu
em 1999.

Curiosidades

De meias?
Os atletas da ginástica de trampolim não podem competir descalços. Durante as apresentações,
eles devem usar meias ou sapatilhas de ginástica.
Ginástica Rítmica

História

Ao contrário da ginástica artística, a ginástica rítmica é uma prática recente na história da


humanidade, tendo sido criada no início do século 20 como um novo conceito, exclusivo para
as mulheres. Inicialmente chamado de ginástica moderna, o esporte nasceu de uma
combinação de técnicas de movimentos, terapia respiratória, terapia de relaxamento e dança,
entre outros.

As primeiras décadas do século 20 serviram para desenvolver o novo esporte. Em 1952, foi
fundada a Liga Internacional de Ginástica Moderna, cujo objetivo era disseminar a modalidade
por meio de competições e demonstrações. Mas o movimento de divulgação já vinha ganhando
força antes da fundação da liga. Em 1948, durante as Olimpíadas de Londres, os países que
disputaram as competições de ginástica artística tiveram que participar de dois eventos da
ginástica moderna por equipes: em um aparelho escolhido livremente e de mãos livres, com
acompanhamento musical. Na edição seguinte dos Jogos, em 1952, em Helsinque, a ginástica
moderna foi incluída como esporte de demonstração.
Dez anos depois disso, o 41º Congresso da Federação Internacional de Ginástica reconheceu,
em 1962, a ginástica moderna como modalidade independente. Em 1963, foi realizado em
Budapeste, na Hungria, o 1º Campeonato Mundial. Naquele mesmo ano e até 1972, o esporte
foi rebatizado de ginástica rítmica moderna. Então, no 53º Congresso da Federação
Internacional de Ginástica, adotou-se a nomenclatura ginástica rítmica desportiva (GRD).
Finalmente, em 2003, o nome foi reduzido para ginástica rítmica.

As provas

A modalidade tem seis competições:


- Exercícios em conjunto
- Corda
- Arco
- Bola
- Maças
- Cinta

Curiosidades

Só quatro nas Olimpíadas


Apesar de a ginástica rítmica contar com cinco materiais para as apresentações (corda, arco,
bola, maças e cinta), apenas quatro podem ser escolhidos para a disputa das Olimpíadas. Nos
Jogos de Londres-2012, por exemplo, não houve disputas de corda.

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