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Engenharia de Estruturas

Turma: 2016/2
Disciplina: EC - Estruturas de Contenção
TERRA ARMADA
1. TERRA ARMADA - INTRODUÇÃO

1.1. Definição (NBR – 9286/86)

- “Sistema constituído pela associação do solo de aterro com propriedades


adequadas, armaduras (tiras metálicas ou não) flexíveis, colocadas,
horizontalmente em seu interior, à medida que o aterro vai sendo construído, e
por um paramento flexível externo fixado às armaduras, para limitar o aterro”

1.2. Generalidades

- Consiste na colocação de elementos de reforço no solo, que resistem às forças


de tração que o solo não pode suportar;

- As propriedades mecânicas do solo são melhoradas pelo reforço colocado


paralelamente à direção da tensão principal para compensar a falta de
resistência do solo à tração;
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1. TERRA ARMADA - INTRODUÇÃO

Figura 1.1. Esquema básico de um muro de terra armada (Silva, 2012)

Figura 1.2. Esquema de paramentos duplos (Silva, 2012)

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1. TERRA ARMADA - INTRODUÇÃO

1.3. Elementos de Reforços (Armadura)

- As principais funções dos reforços de um maciço de terra armada são a


mobilização por atrito de tensões tangenciais ao longo da sua superfície e a
resistência aos esforços de tração;

- O material utilizado deve ter uma grande resistência à tração, ductilidade,


durabilidade e excelente coeficiente de atrito com o solo;

- Os reforços devem atender aos seguintes requisitos:


- boa resistência à tração
- baixa deformabilidade às cargas de serviço
- bom coeficiente de atrito com o solo
- serem flexíveis para adaptação da estrutura
- boa durabilidade
- ser econômico

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1. TERRA ARMADA - INTRODUÇÃO

- Os elementos de reforço em termos da deformabilidade podem ser considerados


inextensíveis (pouco deformáveis) ou extensíveis (deformáveis), sendo os
inextensíveis os de tipo metálico e os extensíveis do tipo polimérico;

1.4. Material de Aterro

- O solo apenas suporta compressão e forças cisalhantes, sendo o objetivo dos


reforços resistir as tensões tangenciais induzidas no solo quando este se
deforma;

- Os solos devem ser granulares de modo a cumprir os requisitos de transferência


de tensões dos reforços, de durabilidade e de drenagem;

1.5. Painéis (Escamas)

- Os painéis destinam-se a reter o solo na zona do paramento do muro, impedindo


a ruptura ou a erosão do solo compreendido entre os reforços, tendo também
uma componente estética;

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1. TERRA ARMADA - INTRODUÇÃO

- São constituídos por placas pré-moldadas de concreto armado interligadas entre


si com diferentes tipos de acabamento e diferentes formatos;

- A montagem é feita juntamente com a execução do aterro compactado

Figura 1.3. Formato dos painéis pré-fabricados (Silva, 2012)

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1. TERRA ARMADA - INTRODUÇÃO

Figura 1.4. Detalhes típicos de um painel (Silva, 2012)


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1. TERRA ARMADA - INTRODUÇÃO

Figura 1.5. Esquema geral (construironline.dashofer.pt)


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1. TERRA ARMADA - INTRODUÇÃO

Figura 1.6. Aspectos construtivos (www.terraarmada.com.br)


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1. TERRA ARMADA - INTRODUÇÃO

Figura 1.7. Aspectos construtivos (www.terraarmada.com.br)


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1. TERRA ARMADA - INTRODUÇÃO

1.6. Disposições Construtivas

- O processo construtivo de muros de terra armada é semelhante, tanto para a


utilização de reforços inextensíveis, como extensíveis:
- implantação topográfica do alinhamento do muro
- implantação e nivelamento sobre uma soleira de concreto simples
- quando os maciços em terra armada são implantados sobre terrenos
inclinados, deve-se deixar uma banqueta com largura superior a 1,0m
junto ao paramento

Figura 1.8. Implantação da estrutura sobre terrenos inclinados (NBR 9286)

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1. TERRA ARMADA - INTRODUÇÃO

- de forma sequencial a montagem é executada de acordo com a


numeração dos painéis constante no projeto

- cada execução de um nível é acompanhada da colocação das camadas


de aterro, cuja compactação deverá ser executada e aprovada antes da
aplicação de cada nível de reforço;

Figura 1.9. Esquema de montagem dos painéis (Silva, 2012)


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1. TERRA ARMADA - INTRODUÇÃO

- os acessórios de escoramento (vertical e outros) deverão acompanhar a


sequência de montagem dos painéis, garantindo uma execução ideal da
escama, devendo a evolução da geometria do muro sistematicamente
acompanhada

Figura 1.10. Esquema de montagem dos painéis (Silva, 2012)


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2. TERRA ARMADA - DIMENSIONAMENTO

2.1. Pré-dimensionamento

- Inicialmente deve ser feito um pré-dimensionamento e depois a verificação da


estabilidade interna e externa do maciço. Se necessário, o processo seguirá, por
iterações sucessivas, com a fixação de novos pré-dimensionamentos, até que as
condições de estabilidade sejam satisfeitas

Figura 2.1. Notações de projeto (NBR 9286)


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2. TERRA ARMADA - DIMENSIONAMENTO

2.2. Ficha

- O risco de ruptura do solo de fundação na região junto ao paramento (possibilidade


de posterior descalçamento da obra por pequenas escavações adjacentes, eventual
fuga de finos, etc.), impõe a adoção de uma ficha para os maciços em terra armada;

- Em condições normais, adota-se o seguinte critério para o comprimento da ficha


(D):
a) D = 0,1 H, quando o terreno a jusante do maciço for horizontal;
b) D = 0,2 H, quando o terreno a jusante do maciço for inclinado;
c) Dmín = 0,40 m

- A ficha (D) pode ser dispensada no caso de assentamento em maciço rochoso

2.3. Comprimento de Armadura

- Para fins de pré-dimensionamento, deve-se prever comprimentos de armadura


iguais ou superiores a 0,5.H (obras simples) e 0,7.H (obras especiais: encontro de
pontes, barramentos, etc.);

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2. TERRA ARMADA - DIMENSIONAMENTO

Para os encontros portantes, deve-se também atender às seguintes condições


- L ≥ 7,0m
- L ≥ 0,6.H + 2,0m (para valores de H ≥ 20,0m)

Figura 2.2. Aplicações típicas (NBR 9286)


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2. TERRA ARMADA - DIMENSIONAMENTO

2.4. Obras de Seção não Retangular

- Nos casos de maciços em encostas, os comprimentos das armaduras podem ser


escalonados, desde que o comprimento mínimo superior a 0,4.H (Lmín > 0,4.H)

Figura 2.3. Execução da estrutura em encostas (NBR 9286)


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2. TERRA ARMADA - DIMENSIONAMENTO

2.5. Verificação da Estabilidade Interna

Atrito solo-armadura

- Devido ao atrito que se desenvolve entre o solo e as armaduras, estas são


solicitadas à tração, conferindo à estrutura uma coesão aparente na direção das
armaduras e proporcional a sua densidade e a sua resistência;

Distribuição dos esforços de tração das armaduras

a) Em qualquer nível, a tração máxima não ocorre no ponto de fixação da


armadura ao paramento, mas sim no interior do maciço;

b) O lugar geométrico dos pontos de tração máxima nos diversos níveis de


armadura, passa pelo pé do paramento e atinge o topo do maciço a uma
distância do paramento de, aproximadamente, 0,3.H;

c) O lugar geométrico das trações máximas separa duas zonas no interior do


maciço: uma zona ativa na qual as tensões tangenciais sobre as armaduras, no
contato com o solo, estão orientadas para o exterior do maciço, e uma zona
resistente na qual estas tensões estão orientadas para dentro do maciço.
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2. TERRA ARMADA - DIMENSIONAMENTO

Figura 2.4. Distribuição das zonas tracionadas (NBR 9286)

Características dos materiais

a) Peso específico

b) Atrito interno (coeficiente de atrito aparente solo-armadura)

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2. TERRA ARMADA - DIMENSIONAMENTO

Onde: tmáx = tensão tangencial máxima mobilizada no contato solo-armadura;


σV = tensão efetiva vertical média do nível considerado

Obs.:

a) O coeficiente f* deve sempre ser suposto constante ao longo de uma


determinada armadura;

b) Para os aterros compactados cuja granulometria atenda aos critérios definidos


para os solos tipo A e B da Tabela 1 (armaduras nervuradas), o valor de f* varia
em função da profundidade z, medida a partir do nível de altura mecânica:

Onde:
Z0 = 6,0m
ϕ0 = ângulo de atrito interno mínimo de solos que atendam aos critérios
estabelecidos para os tipos A e B

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2. TERRA ARMADA - DIMENSIONAMENTO

c) O coeficiente f0* pode ser avaliado pela equação

Onde:
Cu = coeficiente de uniformidade do aterro
D60 = diâmetro correspondente à 60% de material passante na curva granulométrica
D10 = diâmetro correspondente à 10% de material passante na curva granulométrica

d) Na falta de dados, adota-se o valor de f0* = 1,5. Para os solos que se enquadrem
no tipo D e para o caso de utilização de armaduras lisas, não deve ser
considerado o efeito de dilatância;

e) O trecho inclinado da reta representativa de f* = f(Z) é decorrente da influência


da dilatância do material de aterro nas vizinhanças da armadura. Esta influência
decresce com a profundidade e é desprezível a partir de Z=6,0m.

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2. TERRA ARMADA - DIMENSIONAMENTO

Figura 2.5. Efeito da dilatância em função da profundidade (NBR 9286)

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2. TERRA ARMADA - DIMENSIONAMENTO

Tabela 2.1. Critérios mecânicos para seleção do material de aterro para armaduras nervuradas (NBR 9286)

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2. TERRA ARMADA - DIMENSIONAMENTO

- ϕ = ângulo de atrito interno do solo (tensões totais)


- ϕ' = ângulo de atrito interno do solo (tensões efetivas)
- ϕ'' = ângulo de atrito interno do solo, determinado, para efeitos de correlação
apenas, por ensaio de cisalhamento sobre uma amostra deformada, moldada na
umidade correspondente ao limite de liquidez e depois comprimida a 200kPa
- Dn = diâmetro correspondente à porcentagem passante de n% na curva
granulométrica

Tabela 2.2. Critérios mecânicos para seleção do material de aterro para armaduras lisas (NBR 9286)

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2. TERRA ARMADA - DIMENSIONAMENTO

Cálculo

- Consiste em calcular a força de tração máxima nas armaduras (Tmáx) a partir das
tensões que ocorrem dentro do maciço. No ponto M, de tração máxima, é nula a
tensão tangencial entre o solo e a armadura, e as tensões horizontal e vertical são
principais;

- Força de tração máxima nas armaduras (Tmáx)

Onde: ΔH = espaçamento vertical entre duas camadas de armaduras


N = unidades por metro linear horizontal de paramento
Δσ3 = acréscimos de tensões horizontais (cargas distribuídas, etc.)
k = coeficiente de empuxo

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2. TERRA ARMADA - DIMENSIONAMENTO

Figura 2.6. Distribuição das forças de tração na armadura (NBR 9286)

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2. TERRA ARMADA - DIMENSIONAMENTO

Critério de resistência à tração das armaduras (Ruptura)

- Deve-se considerar que duas seções são críticas para as armaduras: a seção
submetida a Tmáx e a seção de fixação (furo) da armadura ao paramento (redução de
seção). Nesta última ocorre uma força de tração nunca superior a a.Tmáx (verificação
experimental)

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2. TERRA ARMADA - DIMENSIONAMENTO

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2. TERRA ARMADA - DIMENSIONAMENTO

2.6. Verificação da Estabilidade Externa

- Quanto à estabilidade externa, os maciços de terra armada são semelhantes às


obras de contenção por gravidade, exceto no que se refere a sua capacidade de
tolerar deformações sensivelmente maiores do que aquelas suportadas pelas
estruturas convencionais:
- Segurança contra o escorregamento
- Segurança contra o tombamento
- Capacidade de carga da fundação
- Estabilidade global (Métodos das fatias)

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SOLO REFORÇADO
1. SOLO REFORÇADO – INTRODUÇÃO

Figura 1.1. Apresentação esquemática do solo reforçado (www.mpz.com.br)

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1. SOLO REFORÇADO – INTRODUÇÃO

Figura 1.2. Esquema sintetizado de uma estrutura reforçada com geogrelha (Macafferri)

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1. SOLO REFORÇADO – INTRODUÇÃO

1.1. Introdução

- A técnica de solo reforçado consiste em se introduzir no maciço de solo, elementos


que possuem resistência à tração relativamente elevadas, que aumentam a
resistência do solo e diminuem a deformabilidade do solo;

- As principais vantagens são: fácil adaptação a vários tipos de taludes e condições


de solos, não exigem mão de obra especializada, estrutura relativamente flexível e
variações de acabamento da face;

- Duas etapas de dimensionamento: estabilidade externa e estabilidade interna da


estrutura;

 Estabilidade externa
- verificação contra deslizamento (a);
- verificação contra tombamento (b);
- verificação da capacidade de carga da fundação (c);
- estabilidade global (d).

DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 34


1. SOLO REFORÇADO – INTRODUÇÃO

Figura 1.3. Mecanismos potenciais de ruptura para análise de estabilidade externa (Vieira, 2008)

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1. SOLO REFORÇADO – INTRODUÇÃO

 Estabilidade interna
- verificação ruptura do reforço por falta de resistência à tração (a);
- verificação ao arranque do reforço por falta de atrito (b);
- verificação quanto ao deslizamento entre reforços (c).

Figura 1.4. Mecanismos potenciais de ruptura para análise de estabilidade interna (Vieira, 2008)

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1. SOLO REFORÇADO – INTRODUÇÃO

1.2. Princípio básico do comportamento do solo reforçado

- Os solos possuem em geral alta resistência à compressão, porém baixa resistência


à tração;

- Quando uma massa de solo é carregada verticalmente, sofre deformações


verticais de compressão e deformações laterais de extensão (tração);

Figura 1.5. Comportamento básico dos solos reforçados: (a) solo sem reforço; (b) solo reforçado (Maccaferri, 2009)

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1. SOLO REFORÇADO – INTRODUÇÃO

1.3. Acabamentos de face

(a)

(b)

Figura 1.6. (a) Vista frontal da face durante a construção e (b) acabamento da face com blocos de segmento

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1. SOLO REFORÇADO – INTRODUÇÃO

1.3. Acabamentos de face

(c)

(d)
Figura 1.6. (c) Acabamento da face com proteção vegetal e (d) acabamento da face com concreto projetado

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1. SOLO REFORÇADO – INTRODUÇÃO

1.4. Propriedades relevantes

- Resistência à tração, T (kN/m);

- Elongação sob tração, ε (%);

- Taxa de deformação, ε’ (%/s);

- Módulo de rigidez à tração, J (kN/m);

- Comportamento em fluência;

- Resistência a esforços de instalação;

- Resistência à degradação ambiental;

- Interação mecânica com o solo envolvente;

- Fatores de redução.
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2. SOLO REFORÇADO – CASOS DE OBRA (MACAFFERRI)

2.1. Aterro São João – São Paulo/SP (2008)

 Problema: necessidade de construção de platôs para a alocação dos


equipamentos utilizados no processo de bioenergia no Aterro Sanitário de São
João/SP;

 Dificuldades: as principais dificuldades encontradas foram sobrecarga elevada,


falta de espaço e curto prazo;

 Solução: construção de uma estrutura de solo reforçado com paramento


praticamente vertical com a utilização de geogrelhas que se estendiam por toda a
região do aterro. O acabamento foi feito com aplicação do concreto projetado;

DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 41


2. SOLO REFORÇADO – CASOS DE OBRA (MACAFFERRI)

Figura 2.1. Durante a execução da obra


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2. SOLO REFORÇADO – CASOS DE OBRA (MACAFFERRI)

Figura 2.2. Execução e conclusão da obra


DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 43
2. SOLO REFORÇADO – CASOS DE OBRA (MACAFFERRI)

Figura 2.3. Detalhes típicos de projeto

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2. SOLO REFORÇADO – CASOS DE OBRA (MACAFFERRI)

2.2. Mina Casa de Pedra – Congonhas/MG

 Problema: necessidade de contenção com 13,0m de altura e 102,0m de


extensão para ampliação do britador primário, além de suportar um guindaste de
montagem com 250 toneladas, que trabalharia muito próximo ao paramento de
contenção;

 Dificuldades: solução inicial em estrutura de concreto convencional não atendia


ao cronograma para o início de operação do britador;

 Solução: construção de uma estrutura de solo reforçado com a utilização de


geogrelhas e paramento vertical construído com o sistema Terramesh®;

DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 45


2. SOLO REFORÇADO – CASOS DE OBRA (MACAFFERRI)

Figura 2.4. Antes e durante a execução da obra


DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 46
2. SOLO REFORÇADO – CASOS DE OBRA (MACAFFERRI)

Figura 2.5. Obra concluída


DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 47
2. SOLO REFORÇADO – CASOS DE OBRA (MACAFFERRI)

Figura 2.5. Seção típica do projeto


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2. SOLO REFORÇADO – CASOS DE OBRA (MACAFFERRI)

2.3. Rodovia RJ-142 – Lumiar/RJ (2005)

 Problema: ruptura do talude de aterro com total destruição da rodovia RJ-142


com uma extensão aproximada de 90m. Aterro construído sem controle
tecnológico, sistema de drenagem insuficiente e falta de manutenção;

 Dificuldades:
- solo mole na base do aterro;
- prazo de execução;
- dificuldades de acesso;
- presença de várias nascentes;
- exigências ambientais proibiam a exploração de solos;

 Solução: construção de uma estrutura de solo reforçado com a utilização do


sistema Terramesh®, onde a recomposição do maciço foi feita com pó de pedra
em 1/3 de sua altura em função da condicionante ambiental, sendo o restante do
aterro compactado com o próprio solo que escorregou;

DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 49


2. SOLO REFORÇADO – CASOS DE OBRA (MACAFFERRI)

Figura 2.6. Antes e durante a execução da obra


DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 50
2. SOLO REFORÇADO – CASOS DE OBRA (MACAFFERRI)

Figura 2.7. Obra finalizada


DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 51
2. SOLO REFORÇADO – CASOS DE OBRA (MACAFFERRI)

Figura 2.8. Detalhe típico de projeto


DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 52
2. SOLO REFORÇADO – CASOS DE OBRA (MACAFFERRI)

2.4. YAMANA – Alto Horizonte/GO (2010)

 Problema: necessidade de execução de uma estrutura de contenção para a


construção de aterro que serviria de acesso para veículos e equipamentos de
grande porte (fora-de-estrada);

 Dificuldades: altura elevada da plataforma/platô;

 Solução: construção de uma estrutura de solo reforçado com a utilização do


sistema Terramesh®;

DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 53


2. SOLO REFORÇADO – CASOS DE OBRA (MACAFFERRI)

Figura 2.9. Antes e durante a execução da obra


DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 54
2. SOLO REFORÇADO – CASOS DE OBRA (MACAFFERRI)

Figura 2.10. Execução da obra


DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 55
2. SOLO REFORÇADO – CASOS DE OBRA (MACAFFERRI)

Figura 2.11. Execução da obra


DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 56
2. SOLO REFORÇADO – CASOS DE OBRA (MACAFFERRI)

Figura 2.12. Execução da obra


DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 57
2. SOLO REFORÇADO – CASOS DE OBRA (MACAFFERRI)

Figura 2.13. Obra finalizada


DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 58
2. SOLO REFORÇADO – CASOS DE OBRA (MACAFFERRI)

Figura 2.14. Seção típica de projeto


DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 59
2. SOLO REFORÇADO – CASOS DE OBRA (MACAFFERRI)

Figura 2.15. Detalhes típicos de projeto


DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 60
3. SOLO REFORÇADO – CRITÉRIOS DE PROJETO

3.1. Principais elementos

- Reforços;

- Paramento ou face;

- Solo de aterro.

Figura 3.1. Apresentação esquemática do muro de solo reforçado (MSR)

DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 61


3. SOLO REFORÇADO – CRITÉRIOS DE PROJETO

3.2. Metodologia básica

- Determinação da geometria do muro e do arranjo dos reforços (comprimento e


espaçamento) de forma a garantir a estabilidade do muro quanto às rupturas interna
e externa;

3.3. Geometria do muro e parâmetros de projeto

- Altura do muro;

- Inclinação da face;

- Parâmetros geotécnicos do solo e do geossintético;

- Condições da linha freática.

DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 62


3. SOLO REFORÇADO – CRITÉRIOS DE PROJETO

Figura 3.2. Esforços atuantes e suas aplicações

DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 63


3. SOLO REFORÇADO – CRITÉRIOS DE PROJETO

3.4. Pré-dimensionamento

- Embutimento do muro no terreno de fundação;

- Definição do comprimento inicial dos reforços (igual ou maior que 0,7H ou 2,5m,
sendo H a altura de projeto do muro);

- Desconsiderar a contribuição do empuxo passivo (possibilidade de remoção do


solo na parte frontal do muro);

DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 64


3. SOLO REFORÇADO – CRITÉRIOS DE PROJETO

Figura 3.3. Forças atuantes e seus respectivos pontos de aplicação em terraplenos horizontais
DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 65
3. SOLO REFORÇADO – CRITÉRIOS DE PROJETO

Figura 3.4. Forças atuantes e seus respectivos pontos de aplicação em terraplenos inclinados
DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 66
3. SOLO REFORÇADO – CRITÉRIOS DE PROJETO

Figura 3.5. Forças atuantes e seus respectivos pontos de aplicação em terraplenos inclinados e paramentos com
inclinação superior a 8º
DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 67
3. SOLO REFORÇADO – CRITÉRIOS DE PROJETO

3.5. Análise da estabilidade externa

 Deslizamento pela base;

 Tombamento da estrutura;

 Capacidade de carga da fundação;

 Estabilidade global (geotecnia).

- É praticamente inviável a possibilidade de tombamento do muro. Entretanto, o


critério é comumente aplicado no sentido de garantir a limitação das deformações
laterais;

DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 68


3. SOLO REFORÇADO – CRITÉRIOS DE PROJETO

 Análise da estabilidade global

Figura 3.6. Superfície crítica da estabilidade global

DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 69


3. SOLO REFORÇADO – CRITÉRIOS DE PROJETO

 Deslizamento ao longo da base do muro

Figura 3.7. Fator de segurança contra o deslizamento pela base

DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 70


3. SOLO REFORÇADO – CRITÉRIOS DE PROJETO

 Tombamento do muro

Figura 3.8. Fator de segurança contra o deslizamento pela base

DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 71


3. SOLO REFORÇADO – CRITÉRIOS DE PROJETO

 Tensões atuantes na base do muro

Figura 3.9. Diagrama de tensões atuantes na base

DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 72


3. SOLO REFORÇADO – CRITÉRIOS DE PROJETO

 Capacidade de carga na fundação do muro

DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 73


5. SOLO REFORÇADO – ESQUEMA CONSTRUTIVO

DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 74


3. BIBLIOGRAFIA:

[1] NBR 9286/86. Terra Armada. Associação Brasileira de Normas Técnicas, Rio de
Janeiro, 1986;

[2] SILVA, N. H. Muros de Terra Armada: Verificação da Segurança. Dissertação de


Mestrado. Faculdade de Ciências e Tecnologia – Universidade Nova de Lisboa, 2012.
140p.

[3] VIEIRA, C. F. S. Muros e Taludes de Taludes de Solos Reforçados com


Geossintéticos: Comportamento Sísmico e Metodologias de Dimensionamento. Tese de
Doutorado. Faculdade de Engenharia – Universidade do Porto, 2008. 635p.

[4] VERTEMATTI, J. C. Manual Brasileiro de Geossintéticos. Editora Edgar Blucher. São


Paulo, 2004. 413p

[5] GOMES, R. C. Notas de aula – Curso Geotecnia. Universidade Federal de Ouro


Preto, UFOP – Ouro Preto/MG. Disponível em www.nugeo.ufop.br

[6] MOTTA, L. C. S. Arquivo pessoal de obras e empreendimentos Macafferri.

DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 75

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