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Caderno

de
Atividades
ENSINO MÉDIO
LIVRO DO PROFESSOR

física
2 . série
a
Dados Internacionais para Catalogação na Publicação (CIP)
(Maria Teresa A. Gonzati / CRB 9-1584 / Curitiba, PR, Brasil)

M637 Milano, Jackson.


Física : ensino médio, 2ª. série : caderno de atividades / Jackson
Milano ; ilustrações Cesar Stati e Roberto Corban. – Curitiba : Positivo,
2012.
: il.
Sistema Positivo de Ensino
ISBN 978-85-385-5502-5 (Livro do aluno)
ISBN 978-85-385-5503-2 (Livro do professor)
1. Física. 2. Ensino médio – Currículos I. Stati, Cesar. II. Corban,
Roberto. III. Título.
CDU 530

© Editora Positivo Ltda., 2012

Diretor-Superintendente Ruben Formighieri


Diretor-Geral Emerson Walter dos Santos
Diretor Editorial Joseph Razouk Junior
Gerente Editorial Maria Elenice Costa Dantas
Gerente de Arte e Iconografia Cláudio Espósito Godoy
Autoria Jackson Milano
Edição Alysson Ramos Artuso
Ilustração Cesar Stati
Roberto Corban
Projeto gráfico e capa Roberto Corban
Editoração Expressão Digital
Pesquisa iconográfica Tassiane Aparecida Sauerbier
© Shutterstock/hf

Produção
Editora Positivo Ltda.
Rua Major Heitor Guimarães, 174
80440-120 – Curitiba – PR
Tel.: (0xx41) 3312-3500 – Fax: (0xx41) 3312-3599

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81310-000 – Curitiba – PR
Fax: (0xx41) 3212-5452
E-mail: posigraf@positivo.com.br
2012

Contato
editora.spe@positivo.com.br
física

sumário

Estática..........................................................................5
Unidades e ordens de grandeza....................................20
Hidrostática..................................................................22
Termologia — termometria e dilatometria.......................35
Termologia — calometria e propagação de calor..............51
Termologia — estudo dos gases e termodinâmica..........64
Óptica...........................................................................81
física
estática

1. Sobre os conceitos básicos da estática do ponto 5. Nas figuras a seguir, encontre a intensidade da(s)
material, complete as frases abaixo para que sejam força(s) faltante(s), sabendo que as partículas repre-
fisicamente corretas: sentadas encontram-se em equilíbrio:
a) A 1.ª Lei de Newton afirma que, quando um a)
equilíbrio F2 F1 = 5 N
corpo está em , é por-
que a resultante das forças que atuam sobre ele F2 = 5 N
deve ser nula .
b) Existem dois tipos de equilíbrio, o b)
estático dinâmico F3 F1 = 5 N
eo . F2 = 2 N

c) O equilíbrio é chamado estático


F3 = 7 N
quando a velocidade vetorial da partícula for
nula.
d) O equilíbrio é chamado dinâmico , c) F2 = 8 N

quando a velocidade vetorial da partícula se man-


tiver constante em intensidade, direção e sentido.
2. Defina fisicamente ponto material ou partícula. F1 = 6 N

Um corpo é considerado ponto material ou partícula quando


F3
suas dimensões podem ser consideradas desprezíveis no
F32 = F12 + F22 = 62 + 82 = 100
problema em questão.
F32 = 100 = 10 N

6. Dado o sistema de forças F1, F2 e F3, aplicadas ao


ponto material P, obtenha graficamente o módulo
3. Qual o objetivo da estática? da força resultante, dizendo se a partícula está ou
não em equilíbrio:
A estática estuda os corpos em equilíbrio estático.

4. Qual a condição de equilíbrio de um ponto mate-


rial? O que deve ser feito para satisfazer a condição?
1N
A força resultante deve ser nula. Caso haja uma força resultante 1N
Ftx Fty F2 FRy FR
diferente de zero, deve ser aplicada uma força de mesmo mó- F1
F2x
dulo e sentido oposto ao da força resultante. Fts F3 FRx
F2x 1N
1N
1N 1N
FR = 5 N, portanto, não está em equilíbrio pois FR ≠ 0.

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Caderno de Atividades
7. (FMTM – MG) Um corpo de massa m e peso P está suspenso por barbantes da maneira mostrada na figura da
esquerda:

1 2 F1
F2 Ftx
F2x
0
Ftx F2x
0
m

Escala: Direção
1N de P
1N

A figura da direita mostra, em escala, as forças F1 e F2 que os barbantes 1 e 2, respectivamente, aplicam ao


ponto 0.
a) A partir da figura da direita, determine o módulo de P.
P = F1y + F2y
P = 5 N P=3+2
P=5N

b) Considerando o módulo da aceleração da gravidade igual a 10 m/s2, determine o valor de m em kg.


P=m∙g
5 = m ∙ 10
m = 0,5 kg

8. Nas figuras abaixo, utilize o método da decomposição de vetores para encontrar as componentes ortogonais das
forças representadas, calculando os valores e representando-as no desenho original:
a)
y

y
F1 = 10 N
F1 = 10 N F1y
3
F1x = F1 ⋅ cos 30° = 10 =5 3N
2
30º 1
30º F1y = F1 ⋅ sen 30° = 10 = 5 N
F1y x 2

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física
b)
y

y
F1 = 10 N
F1 = 10 N

F1y 2
F1x = F1 ⋅ cos 45° = 10 =5 2N
45º 45º
2
2
F1y = F1 ⋅ sen 45° = 10 =5 2N
y F1x x 2

c)
y
y
F1 = 10 N
F1 = 10 N

F1y

1
60º
60º F1x = F1 ⋅ cos 60° = 10 = 5 N
2
3
F1x x F1y = F1 ⋅ sen 60° = 10 =5 3N
y 2

d)
F1 = 10 N y

y 1
F1x = F1 ⋅ sen 30° = 10 = 5N
30° 2
F1 = 10 N
3
F1y = F1 ⋅ cos 30° = 10 =5 3N
2
F1y

x F1x x

e)
y
y
F1 = 20 N

F2 = 1 N
F1 = 20 N
F2 = 10 N F1y

30º F2x
30º 30º
30º
F1y
x F1x x

3 3
F1x = F1 ⋅ cos 30° = 20 = 10 3 N F2x = F2 ⋅ cos 30° = 10 = 5 3N
2 2
1 1
F1y = F1 ⋅ sen 30° = 20 = 10 N F2y = F2 ⋅ sen 30° = 10 = 5 N
2 2

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Caderno de Atividades
9. Um ponto material P encontra-se submetido a um De acordo com os valores fornecidos, determine:
sistema de forças, conforme ilustra a figura abaixo: a) A intensidade da componente horizontal da for-
F1y ça F.
F1 = 10 N
Fx = F ⋅ cos θ = 80 ⋅ 0,8 = 64 N
F3 = 10 N P 60º F1x
b) A intensidade da força T.
F2x
60º
T = Fx (equilíbrio) → T = 64 N

F2 = 10 N
F2y c) A intensidade da componente vertical da for-
Utilizando o método da decomposição, determine ça F.
a intensidade da força resultante sobre o ponto ma-
Fy = F ⋅ sen θ = 80 ⋅ 0,6 = 48 N
terial, concluindo se está ou não em equilíbrio.
1
F1x = F1 ⋅ cos 60° = 10 = 5 N
d) A intensidade da força Q.
2
Q = Fy (equilíbrio) → T = 48 N
3
F1y = F1 ⋅ sen 60° = 10 =5 3N
2
11. A figura abaixo ilustra um corpo P de massa igual a
1 1 kg, em equilíbrio, sustentado por fios ideais.
F2x = F2 ⋅ cos 60° = 10 = 5 N
2
A
3 θ
F2y = F2 ⋅ sen 60° = 10 =5 3N
2
FRx = F1x + F2x – F3 B
FRx = 5 + 5 – 10
C
FRx = 0 P
FRy = F1y – F2y
FRy = 5 3 – 5 3 Considerando sen θ = 0,8 e cos θ = 0,6, utilizando o
FRy = 0 método da poligonal, determine:
Como FR = 0, o ponto está em equilíbrio.
a) a tração no fio AB.
10. Três forças coplanares (mesmo plano), agem em θ P = m ⋅ g = 1 ⋅ 10 = 10 N
uma partícula P, que se encontra em equilíbrio, P 10
TAB sen θ = TAB =
como mostra a figura abaixo: P TAB 0, 8
F θ 10
0, 8 = TAB = 12, 5 N
TAB
TBC

T P θ

F = 80 N Fy F
sen θ = 0,6
cos θ = 0,8 Q

T P θ b) a tração no fio BC.


Fx TBC TBC
cos θ = 0, 6 = TBC = 0, 6 ⋅ 12, 5 = 7, 5 N
TAB 12, 5

8
física
12. Uma pequena esfera de chumbo, que pode ser considerada uma partícula, encontra-se suspensa por meio de
dois fios leves e inextensíveis, como mostra a figura abaixo.
T T
α = 30º α = 30º
30º 30º
Fios
120º 120º 120º
T T
Esfera de chumbo (P = 20 N) P

Com base nos valores fornecidos na figura:


a) represente todas as forças que atuam sobre a esfera;
Ver desenho acima.

b) determine a resultante entre todas as forças que atuam sobre a esfera;


FR = 0 (equilíbrio)

c) represente o ângulo que cada força forma com sua adjacente.


Ver desenho acima.

13. A figura abaixo ilustra um corpo suspenso por meio de cabos inextensíveis e de pesos desprezíveis. Conside-
rando o corpo uma partícula, determine, utilizando um dos métodos aprendidos, a intensidade das forças que
tracionam os cabos:

45º 45º

1 2
T T

45º 45º

P 135º 135º

200 2 N

2
T1 = 200 2 ⋅ = 200 N
T1 P 2
=
sen 135° sen 90° T2 T1
 = → T2 = T1 = 200 N
= sen 45° sen 135° sen 135°

T1 P
=
2 1
2

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Caderno de Atividades
14. (PUC – RS) O sistema da figura encontra-se em 16. Qual a diferença existente entre ponto material e
equilíbrio. Determine as trações T1 e T2 nos fios AB corpo extenso?
e AC, respectivamente. O peso do corpo P é 200 N: Consideramos um corpo como um ponto material quando
Use: sen 45º = cos 45º = 0,707
suas dimensões são desprezíveis no problema em questão. Do

45º B contrário consideramos corpo extenso.

90º 17. Dê exemplos práticos de objetos de nosso cotidia-


no que podem ser considerados corpos extensos.
C A
Um trem em relação a um túnel, uma caneta em relação a um
P
caderno, uma cadeira em relação a uma sala.
Usando poligonal:
18. Defina fisicamente momento de uma força (M).
45º
Momento de uma força é uma grandeza física que mede a
45º
TAB tendência de rotação de um corpo extenso em torno de um
P
ponto pertencente a ele.

19. Quais as grandezas físicas envolvidas para poder-


TAC
mos determinar o módulo do momento de uma
P força? Qual a relação existente entre elas?
cos 45° =
TAB TAC
tg 45° =
200 P Força aplicada e distância até o polo. Se considerarmos o mo-
0, 707 = T
TAB 1= AC mento constante, força e distância são inversamente propor-
200 200
TAB = ≈ 283 N TAC = 200 N
0, 707 cionais.

15. (PUC – SP) Um lustre, de massa 0,5 kg é sustentado 20. Sobre a grandeza física momento de uma força (M),
por dois fios que formam entre si um ângulo de 60°: complete as frases abaixo, para que sejam fisica-
mente corretas:
a) Entende-se por momento de uma força, em
30º 30º
T T relação a um ponto, a grandeza que mede a
tendência causada pela força em fazer o corpo
60º girar
60º 60º em torno dele.
150º 150º b) A intensidade do momento de uma força em re-
lação a um ponto, pode ser determinada através
P
do produto da intensidade da força
Considerando g = 10 m/s2, cos 30º = sen 60º = 0,86 (F) pela distância (d) de sua reta suporte ao pon-
e sen 150º = 0,5, determine o módulo da tração em to considerado.
cada fio.
P = m ⋅ g = 0,5 ⋅ 10 = 5 N
c) O momento gerado por uma força em relação
a um ponto será nulo quando o
T1 P 5 ⋅ 0, 5 referido ponto estiver contido na reta suporte da
= T= = 2, 91 N (em ambos os fios)
sen 60° sen 150°

  
0, 86 força.
= sen 30°
d) No Sistema Internacional, a unidade de mo-
5 T
=
0, 86 0, 5
mento de uma força em relação a um ponto é
newton vezes menos .

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física
21. As figuras abaixo, representam uma régua fixa por intermédio de um prego colocado no ponto O e submetida
a ação de uma força F:

0 0 F
F

Figura I Figura I

a) Se na figura I, F = 2 N e d = 0,5 m e a força faz o objeto girar no sentido horário, calcule o momento produzido
pela força em relação ao ponto O:
M = –2 ⋅ 0,5 = –1 N ⋅ m

b) Se na figura II, F = 2 N, d = 0,5 m e a força faz o objeto girar no sentido anti-horário, calcule o momento pro-
duzido pela força em relação ao ponto O:
M = 2 ⋅ 0,5 = 1 N ⋅ m

c) Se ambas as forças fossem aplicadas simultaneamente na régua, qual seria o momento resultante?
Seria nulo MFR = 0

22. Quando temos um pneu furado no carro e não conseguimos retirar o parafuso da
roda, usando uma chave de rodas comum, podemos aumentar o braço da chave de
roda, adaptando um cano e, assim, conseguimos retirar o parafuso, como ilustra a
figura.
Responda corretamente ao que se pede, lembrando o conceito físico de momento
de uma força:
a) Qual a grandeza física que varia com o aumento do braço da chave de rodas? Que
relação de proporcionalidade existe entre elas?
O momento de uma força. O momento é diretamente proporcional à distância de aplicação da

força, neste caso, o braço da chave de rodas.

b) As figuras abaixo, ainda falando sobre pneu furado, mostram outra situação em que novamente conhecer um
pouco de Física pode ser muito útil:

(a) (b)
Imagine que na “letra a”, a força necessária para girar o parafuso seja 100 N e a distância 30 cm. Se na “letra b”, au-
mentarmos esta distância para 120 cm, qual será o valor da força necessária para fazer o mesmo parafuso girar?
em (a) em (b)
M = F ⋅ d = 100 ⋅ 0,3 = 30 N ⋅ m M=F⋅d
30 = F ⋅ 1,2
F = 30 = 25 N
1, 2

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Caderno de Atividades
23. Para retirar um parafuso ou uma porca, além de utilizar a ferramenta adequada, é muito interessante lembrar do
conceito de momento de uma força, para saber com exatidão onde devemos aplicar a força e qual sua intensi-
dade. A figura abaixo, ilustra várias forças aplicadas sobre uma porca, com a utilização de uma chave de bocas.
F3 = 10 N
F2 = 10 N

F1 = 10 N

P 0m
0,1

5m
0,1

Determine:
a) o momento de cada uma das forças mostradas, em relação ao eixo de rotação, situado no centro da porca,
onde está o ponto P.
M1 = 10 ⋅ 0,15 = 1,15 N ⋅ m
M2 = 0
M3 = –10 ⋅ 0,10 = –1 N ⋅ m

b) o momento resultante de todas as forças se forem aplicadas simultaneamente na chave, bem como o sentido
de rotação.
MR = M1 + M2 + M3 = 0,5 N ⋅ m (anti-horário)

24. Um pedaço de madeira é fixo no ponto O e submetido à ação das forças indicadas na figura abaixo:

F3
d
30º
F2
O

F1
Dados: sen 30º = 0,50 e cos 30º = 0,86
Sabendo que a distância d = 0,5 m e que o módulo das forças são: F1 = 10 N, F2 = 8 N, F3 = 8 N, determine:
a) o momento gerado pela força F1 em relação ao ponto O.
M1 = –F1 ⋅ d1 = –10 ⋅ 0,5 = –5 N ⋅ m
b) o momento gerado pela força F2 em relação ao ponto O.
M2 = 0
c) o momento gerado pela força F3 em relação ao ponto O.
M3 = F3 ⋅ sen 30º ⋅ d3 = 8 ⋅ 0,5 ⋅ 0,5 = 2 N ⋅ m
d) o momento resultante, gerado por todas as forças simultaneamente, em relação ao ponto O.
MR = M1 + M2 + M3 = –3 N ⋅ m

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física
25. Um operário para retirar um parafuso de uma máquina, utiliza uma chave de boca, como mostra a figura:

30 cm
A

Sabendo que para afrouxar o parafuso, a intensidade do momento mínimo necessário é igual a 30 N ⋅ m, deter-
mine a mínima força que deverá ser aplicada no ponto A para que consiga realizar a tarefa.
M=F⋅d
30 = F ⋅ 0,3
30
F= = 100 N
0, 3

26. Os aparelhos ortodônticos exercem forças controladas sobre os dentes, com o objetivo de movê-los para posi-
ções mais adequadas. Um desses movimentos é o de rotação, que ocorre quando uma força é aplicada fora do
centro de resistência. Centro de resistência é um termo usado em biomecânica ortodôntica no lugar de centro
de massa ou centro de gravidade.
O potencial para rotação é chamado momento e é medido como o produto da força e da distância perpendicu-
lar da linha de ação até o centro de resistência, conforme a figura abaixo, que faz um comparativo com um corpo
sólido livre:

d
F F

Observando a figura abaixo, que mostra um dente com uma única raiz, submetido a uma força, determine o
momento produzido, em unidades do S.I., sabendo que a força está expressa em newtons e a distância em milí-
metros.

Centro de resistência

8 raiz
F = 50 N

M=F⋅d
M = –50 ⋅ 8 ⋅ 10–3 = –400 ⋅ 10–3 = –4 ⋅ 10–1 N ⋅ m

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Caderno de Atividades
27. (UNIFOR – CE) Uma tábua homogênea, de 1,00 m de comprimento, tem 10 divisões de 10 cm, marcadas por 9
traços numerados de 1 a 9. A tábua, de massa 1,0 kg, foi pendurada por um fio ligado ao traço número 4 como
está indicado no esquema.
0,2 m 0,1 m

1 2 3 4 5 6 7 8 9

P Ptábua = 10 N

Para mantê-la na posição horizontal foi pendurado um massor exatamente sobre o traço número 2. A massa
desse massor é, em kg, igual a:
ΣMH = ΣMAH P=m⋅g
10 ⋅ 0,1 = P ⋅ 0,2 5 = m ⋅ 10
1
P= = 5 N m = 0,5 kg
0, 2
28. Sobre as condições de equilíbrio de um corpo extenso, complete as frases abaixo, para que se tornem fisicamen-
te corretas:
a) Para que um corpo extenso esteja em equilíbrio é necessário verificar tanto seu movimento de translação
quanto de rotação .
b) O equilíbrio de translação ocorre somente se a resultante das forças aplicadas no corpo extenso for
nula .
c) O equilíbrio de rotação ocorre somente se o momento resultante das forças em relação a qual-
quer ponto do corpo extenso for nulo .
d) O centro de gravidade é o ponto de um corpo extenso no qual deve ser marcado o peso total desse
corpo.
e) Em casos de barras de formato uniforme e massa igualmente distribuída por todo o seu volume, o
centro de gravidade fica exatamente no meio da barra.
29. As figuras abaixo ilustram uma barra horizontal de peso desprezível, submetida em cada caso, a um sistema de
forças coplanares. Analise se a barra está em equilíbrio tanto de translação como de rotação, em relação à extre-
midade esquerda da barra, justificando com cálculos quando for necessário:
F1 = 20 N F2 = 30 N

a) 3m 2m 2m
0

F3 = 25 N F4 = 25 N

— Translação — Rotação (em relação ao ponto O)


FR = 0 → equilíbrio ΣMH = 30 ⋅ 7 = 210 N ⋅ m
(50 N p/ cima e 50 N p/ baixo) ΣMAH = 25 ⋅ 3 + 25 ⋅ 5 = 200 N ⋅ m

A barra não está em equilíbrio de rotação, pois


MR = ΣMH – ΣMAH = 10 N ⋅ m, portanto diferente de zero.

14
física
b) F1 = 40 N F2 = 20 N F4 = 20 N

0 1m 2m 2m 2m

F3 = 48 N

— Translação — Rotação
FR = 80 – 48 = 32 ΣMH = 40 ⋅ 1 + 20 ⋅ 3 + 20 ⋅ 7 = 240 N ⋅ m
Não está em equilíbrio de translação ΣMAH = 48 ⋅ 5 = 240 N ⋅ m
MR = ΣMH – ΣMAH = 0 → equilíbrio

c) F1 = 20 N F4 = 30 N

0 1m 4m 2m
F2 = 10 N F3 = 40 N

— Translação — Rotação
FR = 50 – 50 = 0 → equilíbrio ΣMH = 30 ⋅ 7 = 210 N ⋅ m
ΣMAH = 10 ⋅ 1 + 40 ⋅ 5 = 210 N ⋅ m
MR = ΣMH – ΣMAH = 0 → equilíbrio

30. Suponha uma barra homogênea de ferro, de peso desprezível, submetida a um sistema de forças coplanares,
como ilustra a figura abaixo:
F
F1 = 10 N

0 2m 3m 2m
F2 = 14 N F3 = 10 N

Determine a intensidade da força F para que a barra esteja em equilíbrio de translação.


FR = 0 10 + F = 14 + 10
F1 + F = F2 + F3 F = 14 N

15
Caderno de Atividades
31. O equilíbrio dos corpos extensos é fundamental em 32. Suponha que duas crianças brincam em uma gan-
uma série de aplicações práticas do cotidiano. Para gorra constituída por uma prancha de madeira de
isso é necessário a análise de um ou mais pontos de peso 20 kgf. A prancha tem forma regular, constitui-
apoio do corpo extenso. ção homogênea e encontra-se apoiada em seu cen-
Em cada ponto de contato entre o corpo e o apoio, tro geométrico. O peso da criança A é igual a 50 kgf:
teremos uma força exercida pelo apoio sobre o cor-
po, como ilustra a figura abaixo:
O O A B

F
2m 1m 1m
A B PA PP PB
FA FB Sabendo que o sistema está em equilíbrio na situa-
A aplicação mais comum para o equilíbrio do corpo ção apresentada, determine:
extenso com um único ponto de apoio é a gangor- a) O peso da criança B.
ra, onde pode ou não ser considerado seu peso. MR = 0 PB ⋅ 1 = 50 ⋅ 2
A figura abaixo ilustra um pai e seu filho brincan- ΣMH = ΣMAH PB = 100 kgf
do em uma gangorra, que se encontra apoiada no
ponto O.
São mostradas as distâncias de cada um até o pon- b) A intensidade da força exercida pelo apoio sobre
to O bem como seus pesos (expressos em kgf ). a prancha (reação normal do apoio).
Desprezando o peso da gangorra, determine o mo- F = PA + PB + PP = 50 + 100 + 20 = 170 kgf
mento gerado pelo peso do pai (P1 = 80 kgf ) e do
filho (P2 = 40 kgf ).
O que podemos concluir sobre o comportamento 33. (UFPE) A gangorra da figura abaixo está equili-
da gangorra? brada em torno do ponto C por efeito das massas
mA = 20 kg e mB = 40 kg:
P1 = 80 kgf P2 = 40 kgf
A 6m C d B
O

1m 1m 2m mA mB

Mpai = 80 ⋅ 1 = 80 kgf ⋅ m
Mfilho = 40 ⋅ 2 = 80 kgf ⋅ m PA = 200 N PB = 400 N

Como MR = ΣMH – ΣMAH = 80 – 80 = 0 Determine o comprimento total AB, em metros, su-


a gangorra está em equilíbrio de rotação. pondo que AC = 6,0 m. Despreze a massa da gan-
gorra.
 
ΣMH = ΣMAH   d = 3 m
 
400 ⋅ d = 200 ⋅ 6 
AB = 6 + d = 6 + 3 = 9 m

16
física
34. (PUCPR) Para arrancar uma estaca do solo é neces- 36. (PUCPR) Considere o sistema mostrado na figura a
sário que atue sobre ela uma força vertical de 600 N. seguir. Os fios são ideais e os pesos das roldanas e
Com este objetivo foi montado o arranjo abaixo, da barra, assim como as forças de atrito, são despre-
com uma viga de peso desprezível, como represen- zíveis. Estando o sistema em equilíbrio e conside-
tado na figura. rando g = 10 m/s2, o valor do peso P e a tração no
3m
fio AB, são, respectivamente:
1m
600 N
A
F
2m B 4m
O
A

estaca

A força mínima necessária que deve ser aplicada 240 kg


em A é:
Na figura está representada a força que a estaca exerce na viga. A
T
A força que a viga exerce na estaca tem mesma intensidade e 2m B 2m
sentido oposto.
600 N
Σ MH = Σ MAH FA = 150 N P
1 200 N
FA ⋅ 4 = 600 ⋅ 1
2 400 N
P
35. (PUC – MG) A tábua da figura está na posição ho-
rizontal, tem massa desprezível e mede 6,0 m de
240 kg
uma ponta à outra. A polia A tem atrito desprezível.
O sistema estará em equilíbrio quando x for igual a: ΣMH = ΣMAH
P ⋅ 4 = 600 ⋅ 2
1200
P= = 300 N
A 4 T
FR = 0
30 kg 600 N 300 N

T = 600 + 300 = 900 N


x

6m

10 kg
A 6–x

30 kg
100 N

300 N
x
10 kg

P = 100 N

ΣMH = ΣMAH
100 ⋅ 6 = 300 ⋅(6 – x) 300x = 1 200
600 = 1 800 – 300x x=4m

17
Caderno de Atividades
37. Um aluno ao fazer experiências sobre equilíbrio 39. (PUCPR) A barra homogênea e uniforme figurada
do corpo extenso, utilizou uma barra homogênea abaixo tem peso igual a 2 000 N e está em equilíbrio
AB, de comprimento total igual a 0,5 m e massa sobre dois apoios:
1 kg, apoiada em um ponto O. No ponto A, distan- FA FA
te 0,1 m do apoio, colocou uma massa M1 = 5 kg,
10 m
como indica a figura abaixo: 5m 3m
0,1m 0 0,4 – x x
A B
A B 200 N
8m
10 N 10 N
50 N
0,25 m
2 Determine a força de reação no apoio B.
1 0,4 m
ΣMH = ΣMAH FB = 10 000/8
Determine a distância x até o ponto B, onde deverá 2 000 ⋅ 5 = FB ⋅ 8 FB = 1 250 N
colocar uma massa M2 = 1 kg para que obtenha o 10 000 = FB ⋅ 8
equilíbrio.
ΣMH = ΣMAH 10 ⋅ 0,15 + 10 ⋅ (0,4 – x) = 50 ⋅ 0,1
1,5 + 4 – 10x = 5
0,5 = 10x
0, 5
x= = 0,05 m
10

38. É muito comum na construção civil dois operários 40. (FUVEST – SP) Dois homens estão carregando uma
carregarem um bloco utilizando uma barra rígida, viga de madeira nas posições A e B indicadas na
como ilustra a figura abaixo: figura:
FA FB
FA FB
4m 1m
0,5 m 1m

A B
A 900 N B
Se a viga é homogênea e pesa 40 kgf, qual a carga
Suponha que o bloco pesa 900 N e a barra AB de suportada por cada um?
1,5 m de comprimento tem peso desprezível, e que
as extremidades apoiam-se nos respectivos om- ΣMH = ΣMAH
  FA + FB = 40
bros. 40 ⋅ 2,5 = FB ⋅ 4  FA + 25 = 40

Sabendo que o bloco está a 0,5 m da extremidade FA = 15 kgf
= 25 kgf  
100
FB =
A, determine a força aplicada pela extremidade B, 4
ao ombro do carregador.
 
  400
ΣMH = ΣMAH  900 ⋅ 0,5 = FB ⋅ 1,5 → FB = = 300 N
  1, 5
 

18
física
41. (UFCE) Uma prancha uniforme de comprimento 8,0 m está apoiada sobre dois suportes distantes 6,0 m um do
outro, como mostra a figura:
F1 F2
8m
8m
4m
1 2
6,0 m
1 6m 2
120 N

Supondo que a massa da prancha seja 12 kg, determine, em newtons, a força exercida por cada suporte sobre
a barra. Considere g = 10 m/s2.
ΣMH = ΣMAH   F1 + F2 = 120
 
120 ⋅ 4 = F2 ⋅ 6   F1 + 80 = 120
F2 = 480  
= 80 N F1 = 40 N
 
6

42. O fato, a seguir, ocorreu há alguns anos numa festa de igreja numa cidadezinha do interior do Estado: Tia
Gertrudes estava muito alegre nesse dia. Na hora do almoço, a família reuniu-se em torno de uma mesa com-
prida para saborear um delicioso frango assado, um dos pratos prediletos de tia Gertrudes. Titia, cuja massa era
de 120 kg, sentou bem na extremidade de um banco homogêneo, de massa igual a 20 kg. O almoço esteve bem
animado e tia Gertrudes, entretida numa conversa com tia Anastácia, sua irmã, sentada num banco do outro
lado da mesa, não percebeu que os outros membros da família estavam se levantando e que apenas Pedrinho,
de massa igual a 50 kg, permanecia sentado no mesmo banco que ela. Quando Pedrinho se levantou, o banco
girou e a coitada da titia foi estatelar-se no chão. Foi aquele corre-corre para ajudar a titia a levantar-se e durante
a semana seguinte o assunto mais comentado na cidadezinha foi o tombo da tia Gertrudes.
A figura abaixo mostra as dimensões do banco fatídico e os lugares em que estavam sentados Pedrinho, P, e tia
Gertrudes, G.
2,25 m G
P
1,75 m

0
200 N x B
A
1200 N x
4m
500 N
0,5 m 4m 0,5 m

Suponha que a força normal que o piso exercia sobre o apoio A do banco era igual a zero, quando apenas
Pedrinho e tia Gertrudes estavam sentados no banco.
Pode-se afirmar que nessa situação, a distância x, em metros, entre Pedrinho e o apoio B do banco era de:
ΣMB = 0
1 200 ⋅ 0,5 – 500 ⋅ x – 200 ⋅ 2 = 0
600 – 500 ⋅ x – 400 = 0
500 ⋅ x = 200
x = 14 m

19
Caderno de Atividades
unidades e ordens de grandeza

1. Efetue as operações abaixo, expressando a resposta g) Massa:


final em Notação Científica: grama, quilograma, tonelada.
a) 2 ⋅ 103 ⋅ 4 ⋅ 105 = 8 ⋅ 108
3. Efetue as trocas de unidades abaixo, expressando a
b) 2 ⋅ 10–3 ⋅ 4 ⋅ 105 = 8 ⋅ 102
resposta final em Notação Científica:
c) 2 ⋅ 103 ⋅ 4 ⋅ 10–5 = 8 ⋅ 10–2
5 ⋅ 102
a) 5 m = cm
d) 2 ⋅10 ⋅ 4 ⋅ 10 =
–3 –5 8 ⋅ 10–8 2 ⋅ 10 –2
b) 2 cm = m
e) (8 ⋅ 107)/(2 ⋅ 102) = 4 ⋅ 10 5
4 ⋅ 103
c) 0,4 m2 = cm2
f ) (8 ⋅ 10–7)/(2 ⋅ 102) = 4 ⋅ 10–9 2,5 ⋅ 10–3
d) 25 cm2 = m2
g) (8 ⋅ 107)/(2 ⋅ 10–2) = 4 ⋅ 109 5,12 ⋅ 107
e) 51,2 m3 = cm3
h) (8 ⋅ 10–7)/(2 ⋅ 10–2) = 4 ⋅ 10–5 2,1 ⋅ 10–7
f ) 0,21 cm3 = m3
i) 5 ⋅ 103 + 4 ⋅ 103 = 9 ⋅ 103 9,3 ⋅ 10–3
g) 9,3 L = m3
j) 5 ⋅ 104 + 4 ⋅ 103 = 5 ⋅ 104 + 0,4 ⋅ 104 = 5,4 ⋅ 104 5 ⋅ 10–1
h) 500 g = kg
k) 5 ⋅ 105 – 2 ⋅ 104 = 5 ⋅ 10 + 0,2 ⋅ 10 = 4,8 ⋅ 10
5 5 5
4. Se uma sala em forma de paralelepípedo retângulo
2. Cite pelo menos duas unidades, usadas com fre- possui 500 cm de comprimento, 300 cm de largu-
qüência em sua vida diária, para medir as seguintes ra e 250 cm de altura, determine, em unidades do
grandezas: Sistema Internacional, a área do piso e o volume da
respectiva sala.
a) Comprimento:
A = 500 cm ⋅ 300 cm
metro, centímetro, polegada, milha A = 5 m ⋅ 3 m = 15 m2 = 1,5 ⋅ 101 m2
V = 500 cm ⋅ 300 cm ⋅ 250 cm
b) Área:
V = 5 m ⋅ 3 m ⋅ 2,5 m = 37,5 m3
metro quadrado, centímetro quadrado, hectare V = 3,75 ⋅ 101 m3

c) Volume: ou 37,5 m3

litro, centímetro cúbico, metro cúbico.

d) Tempo:
segundo, minuto, hora.
5. Calcule quantos metros estão contidos em:
e) Velocidade:
a) 108 km 10 m
11

metro por segundo, quilômetro por hora, milha por hora.


b) 103 cm 10 m
1

f ) Temperatura:
c) 10–2 mm 10 m
–5
grau Celsius, grau Fahrenheit, Kelvin

20
física
6. Calcule quantos gramas estão contidos em: formariam uma linha de mais de 160 000 km, capaz
7,5 ⋅ 104 g
de dar quatro vezes a volta na Terra. Através de sua
a) 75 kg superfície, esses glóbulos vermelhos absorvem e
b) 0,8 mg 8 ⋅ 10–4 g espalham oxigênio. Por serem tão pequenos, vão
a toda parte no corpo humano; e por serem tão
c) 10– 5 kg 1 ⋅ 10–2 g
numerosos, cobrem uma área muito maior do que
7. Se adicionarmos 1,74 ⋅ 105 cm3 de água com esse corpo.”
2,3 ⋅ 103 cm3 deste mesmo líquido, qual será o volu- Relacione na tabela abaixo, as grandezas encontra-
me total obtido? das com suas respectivas unidades e transforme-as
com seus módulos para o Sistema Internacional de
V T = 1,74 ⋅ 105 + 2,3 ⋅ 103 = 1,74 ⋅ 105 + 0,023 ⋅ 105 =
Unidades.
1,763 ⋅ 105 cm3

Grandezas encontradas Unidades no Sistema


com unidades: Internacional:
8. No corpo humano encontramos medidas extrema- 5 L, 6 L 5 . 10–3 m3 e 6 . 10–3 m3
mente pequenas e extremamente grandes. O arti-
go seguinte mostra isso: 5 . 106 mm3 e 6 . 106 mm3 5 . 10–3 m3 e 6 . 10–3 m3
“Um adulto possui de 5 a 6 L de sangue, ou seja,
de 5 a 6 milhões de milímetros cúbicos, que vão 0,007 mm 7 . 10–6 m3
dar 25 trilhões de glóbulos vermelhos. Colocados
lado a lado, em seus infinitesimais 0,007 mm de di- 160 000 km 1,6 . 108 m
âmetro, esses glóbulos vermelhos de uma pessoa

Anotações

21
Caderno de Atividades
Hidrostática

1. Como podemos definir um fluido? e) Condensado Bose-Einstein:


Qualquer substância no estado líquido ou gasoso. Átomos de rubídio foram resfriados a apenas 170 bilionési-

mos de grau acima do zero absoluto (0 K ou –273ºC).

2. Descreva as principais características das fases da


matéria relacionadas abaixo: f ) Gás Fermiônico:
a) Sólido:
Um gás com muitos átomos de potássio resfriado até 50
A substância apresenta forma e volume muito bem defini-
bilionésimos de grau acima do zero absoluto. Após isso,
dos. As partículas constituintes estão muito próximas e
submeteram o gás a um campo magnético que fez com
fortemente ligadas entre si.
que os “férmions” se juntassem aos pares.

b) Líquido:
3. Sabendo que a densidade da água é 1 g/cm3, a 4ºC,
A substância tem a forma do recipiente que contém o indique no S.I.:
volume bem definido. As partículas constituintes não estão a) sua massa específica:
muito próximas e nem tão fortemente ligadas entre si. µ = 1 ⋅ 103 kg/m3

b) seu significado físico:


Significa que 103 kg de água ocupam um volume de 1 m3.

c) Gasoso:
A substância tem a forma do recipiente que a contém e 4. Um bloco de madeira maciço, cujo volume é de
ocupa todo o seu volume. As partículas constituintes estão 500 cm3, tem massa igual a 0,3 kg. Determine a
massa específica da madeira no S.I.
muito distantes entre si e praticamente inexiste a força de
m 300 g
µ= = = 0,6 g/cm3 = 0,6 ⋅ 103 kg/m3
atração entre elas. v 500 cm3

µ = 6 ⋅ 102 kg/m3

5. Um cubo maciço de alumínio com aresta 10 cm


d) Plasma: tem massa 2 700 g. Determine a massa específica
do cubo em unidades do Sistema Internacional.
Gás ionizado, normalmente, com altas temperaturas, é en- V = 103 cm3
contrado nas estrelas como o sol, na ionosfera, em lâminas m = 2,7 ⋅ 103 g

de sódio e neon.
m 2, 7 . 103 = 2,7 g/cm3 = 2,7 ⋅ 103 kg/m3
µ= =
v 1. 103

22
física
6. Um tijolo tem massa de 2 kg e volume de 1 000 cm3. 10. Misturam-se 100 g e 200 g, respectivamente, de
Calcule a densidade do tijolo em unidades do Siste- dois líquidos A e B, obtendo-se uma mistura ho-
ma Internacional. mogênea, com 400 cm3 de volume total. Calcule a
m = 2 000 g densidade da mistura.
V = 1 000 cm3
100 + 200 300
dmist = = = 0, 75 g / cm3
m 2 000 400 400
d= = = 2 g/cm3 = 2 ⋅ 103 kg/m3
v 1 000

11. Um líquido X, de densidade dX = 0,4 g/cm3, é


7. Qual é a massa de um corpo, cuja densidade é igual misturado com um líquido Y cuja densidade
3
a 0,6 kg/m e o volume vale 20 cm ? 3 dY = 0,2 g/cm3. Sabendo que os volumes dos líqui-
V = 20 ⋅ 10–6 m3
dos são iguais, calcule a densidade obtida após a
mistura.
d = 0,6 kg/cm3
Líquido X: Líquido Y:
m = d ⋅ V = 0,6 ⋅ 20 ⋅ 10–6 = 12 ⋅ 10–6 = 1,2 ⋅ 10–5 kg
dx = 0,4 g/cm 3
dy = 0,2 g/cm3
Vx = V Vy = V
8. Um objeto maciço de ferro, possui o formato de um mx = 0,4 ⋅ V my = 0,2 ⋅ V
tijolo, com as seguintes dimensões: 20 cm, 40 cm 0, 4 . V + 0, 2 . V
e 0,5 m. dmist =
V+V
Sabendo que a massa específica do ferro é igual a
7,6 g/cm3 e considerando a aceleração da gravida- dmist =
0, 6 V
= 00,3 / cm33
, 3 gg/cm
de no local igual a 10 m/s2, determine: 2, 0 V

a) a massa do objeto em quilogramas.


V = 0,04 m3 = 4 ⋅ 10–2 m3
µ = d = 7,6 ⋅ 103 kg/m3
m = d ⋅ V = 7,6 ⋅ 103 ⋅ 4 ⋅ 10–2 = 304 kg

12. Um líquido X, de densidade dX = 0,4 g/cm3, é


misturado com um líquido Y cuja densidade
b) qual a massa de um outro objeto, de ferro maci-
dY = 0,6 g/cm3. Sabendo que as massas dos líqui-
ço mas com o dobro das dimensões.
dos são iguais, calcule a densidade obtida após a
V = 0,32 m3
mistura.
m = d ⋅ V = 7,6 ⋅ 103 ⋅ 0,32 = 2 432 kg
Líquido X: Líquido Y:
9. Um bloco cúbico e maciço de chumbo, possui dx = 0,4 g/cm3 dy = 0,6 g/cm3
aresta igual a 30 cm. Sabendo que a massa espe- mx = m my = m
cífica do chumbo vale 11,3 g/cm3 e consideran- Vx = m/0,4 Vy = m/0,6
do g = 10 m/s2, determine a massa em toneladas m+m
dmist =
m m
desse bloco. +
0, 4 0, 6
V = 2,7 ⋅ 10–2 m3
2m
d = 11,3 ⋅ 103 kg/m3 dmist =
3m + 2m
12
,
m = d ⋅ V = 11,3 ⋅ 103 ⋅ 2,7 ⋅ 10–2 = 305,1 kg 12
,
dmist = 2 m ⋅ = 0, 48 g / cm3
5
m = 0,305 ton.

23
Caderno de Atividades
13. Um cubo homogêneo e maciço, feito de material
de massa específica 4,0 g/cm3, tem sua aresta me-
dindo 20 cm. Considerando g = 10 m/s2, determine:
16. Uma pessoa de peso igual a 600 N se equilibra num
só pé, cuja área de contato com o solo é de 150 cm2.
Determine a pressão exercida no solo em pascal.
A = 150 cm2 = 150 ⋅ 10–4 m2
a = 20 cm
peso
peso 400
600
pp== == = 5=⋅ 410⋅ 510
Pa4 Pa
area ⋅ 10⋅ −10
area 8150 4 −4

a) o volume do cubo:
V = 20 ⋅ 20 ⋅ 20 = 8 000 cm3 = 8 ⋅ 103 cm3
17. Um carro de combate com massa 10 toneladas,
movimenta-se através de esteiras cuja área de con-
b) a massa do cubo: tato com o solo é 2,5 m2. Adotando g = 10 m/s2,
m = d ⋅ V = 4,0 ⋅ 8 ⋅ 103 = 32 ⋅ 103 g = 32 kg determine a pressão média em N/m2, exercida pelo
carro de combate no solo.
m = 10 000 kg
c) a pressão que o cubo exerce sobre o plano em Peso = 100 000 N
que se apoia: peso 100400000
peso 320 45
pp = = ==4 5⋅ ⋅1010 Pa
Pat
P = m ⋅ g = 32 ⋅ 10 = 320 N p= = = 8 ⋅ 103 Pa 5 −4
area 8 2⋅ ,10
area 0, 04
A = 0,2 ⋅ 0,2 = 0,04 m2

14. Uma força de intensidade 2 N é aplicada perpen-


dicularmente a uma superfície através de um pino
cilíndrico de 1 cm2 de área da base, que está em 18. O corpo prismático mostrado na figura tem massa
contato com a superfície. Determine a pressão em 12 kg. Adotando g = 10 m/s2, determine, em pascal,
unidades do S.I., exercida pelo pino sobre a super- a pressão exercida sobre a superfície de apoio hori-
fície. zontal quando o corpo se apóia:
A = 1 cm2 = 1 ⋅ 10–4 m2
2
F 2 3
p= = = 2 ⋅ 10 4 Pa 10 cm 1 30 cm
A 1 ⋅ 10 −4
20 cm
Peso = 120 N

a) sobre a face 1
15. Uma bailarina de massa igual a 40 kg, apoia-se so- A1 = 0,1 ⋅ 0,2 = 0,02 m2
bre a ponta de um único pé. Considerando a área
peso 120 400
de contato com o solo igual a 8 cm2, determine a pp == = = 6 ⋅=10 105 Pa
5 3⋅ Pa
⋅ 10 −4
area 08, 02
pressão exercida sobre o solo, em unidades do Sis-
tema Internacional. Adote g = 10 m/s2.
P = m ⋅ g = 40 ⋅ 10 = 400 N
b) sobre a face 2
A = 8 cm2 = 8 ⋅ 10–4 m2
A2 = 0,1 ⋅ 0,6 = 0,06 m2
peso 400
p= = = 5 ⋅ 105 Pa peso
peso 120 400
area 8 ⋅ 10 −4 pp == = = 2 ⋅=10 3 5
Pa Pa
5 ⋅ 10
⋅ 10 −4
area 08, 06
area

24
física
c) sobre a face 3 Dados:
A3 = 0,1 ⋅ 0,3 = 0,03 m 2
• Densidade da água 1 000 kg / m3
p=
peso 120
=
400
Pa5 Pa
5 ⋅3 10
= 4 =⋅ 10
• Aceleração local da gravidade 10 m/s2
⋅ 10 −4
area 80, 03
• Pressão atmosférica local 1 atm.
Ptotal = Patm + µ ⋅ g ⋅ h
Ptotal = 1 ⋅ 105 + 1 ⋅ 103 ⋅ 101 ⋅ 20 ⋅ 101
Ptotal = 1 ⋅ 105 + 20 ⋅ 105
Ptotal = 21 ⋅ 105 = 2,1 ⋅ 106 Pa
19. Considerando patm = 1 atm, g = 10 m/s2 e densida-
de da água igual a 1 g/cm³, determine a pressão
total, em pascal, no fundo de um lago de 1 500 cm
de profundidade. 22. Um submarino de pesquisa, está trabalhando a
h = 15 m 300 m de profundidade no mar. Considerando a
patm = 1 . 105 Pa pressão atmosférica local igual a 1 atm, determine
µ = 1 . 103 kg/m3 a pressão total a que o casco do submarino está
ptotal = 1 . 105 + 1 ⋅ 103 ⋅ 10 ⋅ 1,5 ⋅ 10 sendo submetido. Expresse sua resposta em atm e
ptotal = 1 . 105 + 1,5 . 105 = 2,5 . 105 Pa em Pa.
Ptotal = 1 ⋅ 105 + 1 ⋅ 103 ⋅ 101 ⋅ 30 ⋅ 101
Ptotal = 1 ⋅ 105 + 30 ⋅ 105
Ptotal = 31 ⋅ 105 = 3,1 ⋅ 106 Pa = 31 atm

20. Um tambor cilíndrico, cheio de gasolina, cuja den-


sidade é 0,7 g/cm3, possui área da base de 0,75 m2 23. A construção de grandes barragens para as usinas
e altura de 200 cm. Sendo g = 10 m/s2, determine: hidrelétricas exigem conhecimentos da Hidrostá-
a) a massa de gasolina contida no tambor: tica, como o conceito de pressão exercida por um
V = A ⋅ h = 0,75 m2 ⋅ 2 m = 1,5 m3 líquido ou pressão hidrostática. A usina de Itaipu
m = d ⋅ V = 0,7 ⋅ 103 kg possui uma barragem com aproximadamente 7 km
d = 0,7 ⋅ 103 km/m3 de extensão e 196 m de profundidade.
Adotando patm = 1 atm, g = 10 m/s2 e a densidade
da água igual a 1 g/cm3, determine, em unidades
do S.I.:
b) a pressão exercida, pela gasolina, no fundo do a) a pressão hidrostática no fundo da represa.
Phid = µ ⋅ g ⋅ h
tambor:
Phid = 1 ⋅ 103 ⋅ 101 ⋅ 19,6 ⋅ 101
peso 105 4
, 400 ⋅ 10 Phid = 19,6 ⋅ 105 Pa
p= = = =5 1⋅, 410⋅ 510
Pa4 Pa
, 75−4
area 8 ⋅ 010

b) A pressão total no fundo da represa.


Ptotal = Patm + Phid = 1 ⋅ 105 + 19,6 ⋅ 105
Ptotal = 20,6 ⋅ 105
21. Se o seu relógio registrar no marcador que é resis-
Ptotal = 2,06 ⋅ 106 Pa
tente até 200 m, quando mergulhado em água,
determine qual é a pressão total exercida sobre ele
quando estiver operando em sua condição limite
(Resposta no S.I. e em notação científica).

25
Caderno de Atividades
24. Uma tarefa de rotina em depósitos de combus- do aquário e sempre a uma determinada altura fixa
tíveis consiste em retirar uma amostra de líquido se a experiência for realizada em um mesmo local.
dos tanques e colocar em provetas para análise. Este equilíbrio é estabelecido pela igualdade de
Ao inspecionar o conteúdo de um dos tanques de pressão entre a base da coluna líquida do tubo e a
um certo depósito, observou-se na parte inferior da pressão atmosférica.”
proveta uma coluna de 20 cm de altura de água e, Por exemplo; se o líquido for a água (d = 1 g/cm3),
flutuando sobre ela, uma coluna com 80 cm de al- ao nível do mar, a pressão exercida pela atmosfera
tura de óleo. Considere a densidade da água igual a no local é equivalente a uma altura de 10,33 m.c.a.
1,00 g/cm3, a do óleo igual a 0,80 g/cm3, a acelera- (metros de coluna de água), pois essa é a altura
ção da gravidade igual a 10 m/s2 e a pressão atmos- de equilíbrio do líquido no tubo. Se o líquido for o
férica igual a 1,01 ⋅ 105 Pa. Determine, em unidades mercúrio (d = 13,6 g/cm3), a pressão atmosférica
do Sistema Internacional de unidades: equivale a uma coluna 13,6 vezes menor pois ele é
a) a pressão hidrostática em um ponto da superfí- 13,6 vezes mais denso que a água. Assim, quando
cie de separação entre a água e o óleo: em equilíbrio, a altura da coluna de mercúrio é de
Phid óleo = µ ⋅ g ⋅ h 0,76 m. Utilizando a equação e/ou a explicação que
Phid óleo = 0,8 ⋅ 103 ⋅ 101 ⋅ 0,8 for pertinente ao assunto, determine qual seria a al-
Phid óleo = 6,4 ⋅ 103 Pa
tura de equilíbrio se este líquido tivesse densidade
Óleo h = 80 cm d = 6,8 g/cm3.
H = 1,52 m

Água h = 20 cm

b) a pressão hidrostática no fundo do recipiente:


Págua = µ ⋅ g⋅ h Phid = Póleo + Págua 26. Na reprodução da experiência de Torricelli em um
Págua = 1 ⋅ 10 ⋅ 10 ⋅ 0,2
3 1
Phid = 6,4 ⋅ 10 + 2,0 ⋅ 10
3 3 determinado dia, em Curitiba, o líquido mano-
Págua = 2,0 ⋅ 103 Pa Phid = 8,4 ⋅ 103 Pa métrico utilizado foi o mercúrio, cuja densidade é
13,6 g/cm3, tendo-se obtido uma coluna com al-
tura igual a 70 cm, conforme a figura. Se o líquido
utilizado tivesse densidade de 8,5 g/cm3, qual teria
sido a altura da coluna líquida? Justifique sua res-
c) a pressão total no fundo do tubo: posta:
Ptotal = 1,01 ⋅ 105 + 8,4 ⋅ 103 Pa
Ptotal = 1,094 ⋅ 105 Pa
vácuo

70 cm
25. A experiência que Torricelli desenvolveu, para pro-
h = 1,12 m = 112 cm,
var que o ar exercia pressão, era, de forma simplifi-
pois a altura é inversamente
cada, o seguinte:
Mercúrio
proporcional a densidade
“Um tubo preenchido totalmente por um líquido, do líquido.
é emborcado em um aquário contendo o mesmo
líquido. Após alguns instantes, a coluna líquida que
está dentro do tubo entra em equilíbrio. Observa-se
que parte dela, ou em alguns casos toda a coluna,
continua dentro do tubo, acima do nível do líquido

26
física
27. Água e óleo são colocados em um tubo em forma 29. (UEL) Um tubo em U contém um líquido de massa
de U e o equilíbrio ocorre como indica a figura. Sa- específica d2, desconhecida. Uma pequena quanti-
bendo que a massa específica da água é 1 g/cm3, a dade de um segundo líquido, de massa específica
massa específica do óleo é 0,8 g/cm3 e que a altura d1 = 1,5 g/cm3, não miscível com o primeiro, é co-
da coluna de água é 16 cm, determine a altura da locado em um dos ramos do tubo. A situação de
coluna de óleo, em relação à superfície de separa- equilíbrio é mostrada na figura a seguir:
ção dos líquidos:

d1 h1 = 8 cm
ho
d2
hA = 16 cm 15 cm 20 cm
12 cm

Determine a massa específica d2, em g/cm3.


d1 ⋅ h1 = d2 ⋅ h2
dA ⋅ hA = d0 ⋅ h0
1,5 ⋅ 8 = d2 ⋅ 3
1 ⋅ 16 = 0,8 ⋅ h0
d2 = 4 g/cm3 = 4 ⋅ 103 kg/m3
h0 = 20 cm

30. (UFRJ) Um tubo em U, aberto em ambos os ramos,


contém dois líquidos não miscíveis em equilíbrio
hidrostático. Observe, como mostra a figura, que a
altura da coluna do líquido (1) é de 34 cm e que a
28. O desenho abaixo ilustra um tubo aberto em for- diferença de nível entre a superfície livre do líquido
ma de U, que contém água e óleo. Sabendo que a (2), no ramo da direita, e a superfície de separação
massa específica da água é 1 g/cm3, que a massa dos líquidos, no ramo da esquerda, é de 2,0 cm:
específica do óleo é 0,8 g/cm3, determine a altura x,
que corresponde à altura da coluna de óleo:

x Óleo
34 cm (1)
8 cm
6 cm Água

2,0 cm

x Óleo hA = 2 cm

8 cm (2)
6 cm
Água
Considere a densidade do líquido (1) igual a
dA ⋅ hA = d0 ⋅ h0
0,80 g/cm3.
Calcule a densidade do líquido (2).
1 ⋅ 2 = 0,8 ⋅ x
d1 ⋅ h1 = d2 ⋅ h2
x = 2,5 cm
0,8 ⋅ 34 = d2 ⋅ 2
d2 = 13,6 g/cm3

27
Caderno de Atividades
31. (MACK) Num tubo em U, de extremidades aber- 33. (PUC – MG) Um manômetro de mercúrio, de tubo
tas, encontram-se em equilíbrio três líquidos não aberto, é ligado a umtanque de gás. O mercúrio fica
miscíveis, conforme a figura a seguir. Os líquidos 40 cm mais alto no ramo da direita, em relação ao
A e B têm densidades respectivamente iguais a da esquerda, quando a pressão atmosférica é de
0,80 g/cm³ e 1,0 g/cm3: 74 cm de Hg:

h A

h = 40 cm

B Gás
3h
2h

C Sendo 1 atm = 76 cm de Hg, determine a pressão


do gás em atm e em N/m2.
Pgás = Patm + Phid
Pgás = 74 cmHg + 40 cmHg
A densidade do líquido C, em unidades do Sistema Pgás = 114 cmHg
Internacional vale:
dC ⋅ hC = dB ⋅ hB + dA ⋅ hA
76 cmHg – 1 atm
dC ⋅ 2h = 1 ⋅ 3h + 0,8h
114 cmHg – x atm
dC = 3,8/2 = 1,9 g/cm3 = 1,9 ⋅ 103 kg/m3
x = 1,5 atm = 1,5 ⋅ 105 Pa

32. (UFG) A instalação de uma torneira num edifício se-


gue o esquema ilustrado na figura abaixo.
34. (UNIFOR) O manômetro de mercúrio tem ao lado
esquerdo uma régua centimetrada:
1,0 m

46
2,0 m
H = 0,38 m
P
Gás
1,0 m
8
Hg
0
Considere:
Densidade da água: 1 ⋅ 103 kg/m3 Considerando a pressão atmosférica = 1,0 ⋅ 105 N/m2,
Aceleração da gravidade: 10 m/s2 a densidade do mercúrio = 1,36 ⋅ 104 kg/m3 e
Pressão atmosférica: 1,01 ⋅ 105 N/m2 g = 10 m/s2, determine aproximadamente, a pres-
Considerando que a caixa d’água está cheia e des- são do gás, em N/m2.
tampada, a pressão no ponto P, em N/m2, onde será Ptotal = Patm + µ ⋅ g ⋅ h
instalada a torneira, é: Ptotal = 1 ⋅ 105 + 1,36 ⋅ 104 ⋅ 101 ⋅ 0,38
Ptotal = Patm + µ ⋅ g ⋅ h
Ptotal = 1 ⋅ 105 + 0,5168 ⋅ 105 = 1,5168 ⋅ 105 Pa
Ptotal = 1,01 ⋅ 105 + 1 ⋅ 103 ⋅ 101 ⋅ 3
Ptotal = 1,01 ⋅ 105 + 3 ⋅ 104 = 1,31 ⋅ 105 Pa

28
física
35. Sobre o princípio de Pascal, complete as frases abai- mA mB
xo, para que fiquem fisicamente corretas: horizontal
A B

a) O acrécimo de pressão, em um
ponto de um líquido incompressível e em equi-
líbrio, é transmitido integralmente
para todos os outros pontos desse líquido.
b) A mais conhecida aplicação do princípio de
Pascal é a prensa hidráulica .
c) Em uma prensa hidráulica, podemos constatar O sistema está em equilíbrio. Despreze os pesos dos
que o êmbolo que recebe uma força de menor êmbolos e os atritos. Se mA = 4,0 kg, determine qual
intensidade, sempre sofre um deslocamento o valor de mB.
maior do que o outro êm- FA F
= B
bolo. A A AB
40 FB
d) Analisando as equações da prensa hidráulica, =
80 20
podemos constatar que é apenas um dispositivo
multiplicador de forças . A
energia FB = 800/80
se mantém constante.
FB = 80 N
e) Analisando as equações da prensa hidráulica,
podemos constatar que os deslocamentos d1 e mB = 1 kg
d2 são inversamente proporcionais
às suas respectivas áreas.
38. (UFRS) A figura mostra três tubos cilíndricos interli-
36. Os ramos de uma prensa hidráulica têm áreas de gados entre si e contendo um líquido em equilíbrio
20 cm2 e 6 cm2, respectivamente. Aplicando uma fluido estático. Cada tubo possui um êmbolo, sen-
força de 90 N sobre o êmbolo menor, qual a força do a área da secção reta do tubo 1 a metade da área
que o líquido exercerá sobre o êmbolo maior? da secção reta do tubo 2 e da do tubo 3; os êmbo-
F1 F2 los se encontram todos no mesmo nível (conforme
=
A1 A2 a figura a seguir):
90 F2 Êmbolo 1 Êmbolo 2 Êmbolo 3
=
6 20
F2 = 300 N Horizontal

Líquido

O líquido faz uma força de 200 N no êmbolo 1. De-


termine as forças que os êmbolos 2 e 3, respectiva-
mente, fazem no líquido.
F1 = 200 N
37. (FUVEST) Considere o arranjo da figura a seguir, F2 = F3 = 400 N
onde um líquido está confinado na região delimi-
tada pelos êmbolos A e B, de áreas a = 80 cm2 e
b = 20 cm2, respectivamente:

29
Caderno de Atividades
39. Na prensa hidráulica mostrada na figura, o sistema 41. Uma prensa hidráulica é constituída de dois ramos
se mantêm em equilíbrio se a força F1 for de 2 N e a cilíndricos de diâmetros 10 cm e 20 cm. Calcule a
força F2 de 10 N. intensidade da força que deve ser aplicada no êm-
bolo de menor diâmetro para que seja equilibrado
F1 um corpo de massa 20 kg no êmbolo de maior di-
âmetro. Considere a aceleração da gravidade igual
A1 A2 a 10 m/s2.
F2 R1 = 5 cm R2 = 10 cm
A1 = πR12 = π ⋅ (5 ⋅ 10–2)2 A2 = πR22 = π ⋅ (10 ⋅ 10–2)2
A1 = 25π ⋅ 10–4 m2 A2 = 100π ⋅ 10–4 m2

Para este caso, determine:


F1 A1
a) a relação entre as áreas dos êmbolos maior e =
F2 A2
menor: F1 25π ⋅ 10 −4
F1 F2 =
= 200 100π ⋅ 10 −4
A1 A2
F1 = 50 N
A1 F1 10
= = =5
A2 F2 2

42. Uma das aplicações mais importantes do Teorema


de Pascal é, sem dúvida, os elevadores hidráulicos,
que são capazes de multiplicar forças:
Compressor
b) a pressão, em N/m2, exercida pelo êmbolo me- de ar
nor sobre o líquido, se sua área for igual a 2 cm2:
êmbolo A2
A = 2 cm2 = 2 ⋅ 10–4 m2
F1 2N
P1 = = = 10 ⋅ 10 4 N / m2 êmbolo A1
A1 2 ⋅ 10 −4 m2 F2
líquido

Suponha que o elevador hidráulico, mostrado na


figura, sustenta um carro de peso 20 000 N, sobre
um êmbolo de área 60 cm2. Sabendo que o êmbolo
40. Na prensa hidráulica em equilíbrio, representada menor possui área de 0,3 cm2, determine:
abaixo, as áreas dos êmbolos são A1 e A2, tais que a) A intensidade da força F1.
A1 = 2A2. A relação F1/F2 entre as intensidades das F1 A1 6000
= F1 =
forças exercidas nos êmbolos, quando situados no F2 A2 60
mesmo nível, vale: F1
=
0, 3
F1 = 100 N
2 000 60

1 2
b) O deslocamento teórico do êmbolo maior, se o
menor se deslocar 20 m.
A1 d1
d2 = ? =
A2 d2
0, 3 d2
F1 A1 2A2 d1 = 20 N =
= = =2 60 20
F2 A2 A2
6
d2 = d2 = 0,1 m = 10 cm
60

30
física
43. (CESGRANRIO – RJ) O esquema a seguir apresenta 45. O grego Arquimedes, além de inventar a roda den-
uma prensa hidráulica composta de dois reserva- tada, as roldanas móveis, a alavanca e as catapultas,
tórios cilíndricos de raios R1 e R2. Os êmbolos desta também foi muito importante dentro do estudo
prensa são extremamente leves e podem mover-se da Hidrostática. A famosa história da coroa do Rei
praticamente sem atrito e perfeitamente ajustados Hierão, tornou Arquimedes ainda mais famoso.
a seus respectivos cilindros. O fluido que enche Descreva fisicamente o que é a força de empuxo.
os reservatórios da prensa é de baixa densidade e É a resultante de todas as forças que são exercidas sobre um
pode ser considerado incompressível:
F1 F2 = 100 F1 corpo que encontra-se total ou parcialmente mergulhado em

um fluído.

46. Sobre a força de empuxo, complete as frases abaixo,


para que fiquem fisicamente corretas.
a) A intensidade da força de empuxo aplica-
da por um fluido, em um corpo, é igual ao
R1 R2 peso do fluido deslocado.
Quando em equilíbrio, a força F2 suportada pelo
b) Na equação que representa o Teorema de
êmbolo maior é de 100 vezes superior à força F1 su-
Arquimedes, o empuxo depende da aceleração
portada pelo menor. Assim, a razão R2/R1 entre os massa específica
da gravidade, da do
raios dos êmbolos vale aproximadamente: submerso
F1 A1
fluido e do volume
= do corpo.
F2 A2
F1 π ⋅ R12 c) No sistema internacional de unidades, o empuxo
=
100 ⋅ F1 π ⋅ R22 é expresso em newtons ; fato
R1
=
100
= 10
este que obriga a aceleração da gravidade estar
R2 1 em m/s2 ; a massa especí-
fica em kg/m3
e o volume
44. (UP – PR) Quando Pascal criou a prensa hidráuli-
submerso em m 3
.
ca, provavelmente ele não imaginava que quase
quatro séculos depois sua invenção continuaria a d) Quando qualquer corpo estiver imerso(parcial ou
ser usada, por exemplo, numa oficina mecânica ou totalmente) em um fluido, seu peso aparente
num posto de gasolina para levantar um carro. será menor que o módulo de
I. O princípio que garante o funcionamento desta seu peso real.
máquina é o fato de, ao se provocar uma variação
de pressão num ponto qualquer de um fluido, 47. Um pequeno bloco de madeira, de volume igual a
em todos os demais pontos desse fluido ocorre 500 cm3, foi mergulhado totalmente em um reci-
uma mesma variação de pressão. piente contendo água.
Adotando g = 10 m/s2 e a densidade da água igual
II. Ao receber trabalho no êmbolo menor, esta má-
a 1 g/cm3, determine a intensidade da força de em-
quina multiplica a energia, transferindo-a para o
puxo que será exercida sobre o bloco.
êmbolo maior.
Vs = 500 cm3 = 500 ⋅ 10–6 m3 E = µ1 ⋅ Vs ⋅ g
III. O princípio da conservação da energia pode ex-
µ1 = 1 ⋅ 10 kg/m
3 3
E = 1 ⋅ 103 ⋅ 1 ⋅ 10–4 ⋅ 101
plicar a razão pela qual, no êmbolo em que atua a
E=5N
maior força, seu deslocamento deverá ser maior.
São verdadeiras:
A afirmativa I.

31
Caderno de Atividades
48. Um objeto maciço de massa igual a 500 g, é total- 50. Um corpo homogêneo e maciço pesa 100 N no ar e
mente mergulhado em água, onde apresenta um ao ser totalmente mergulhado na água, verifica-se
peso de 3 N. Considerando que a densidade da que o seu peso aparente é de 60 N. Sendo a acele-
água é igual a 1 g/cm3 e adotando g = 10 m/s2, cal- ração da gravidade no local de 10 m/s2 e a massa
cule: específica da água de 1 g/cm3, calcule:
a) A força de empuxo (E), exercida pela água sobre a) a intensidade da força de empuxo que esse cor-
o objeto. po recebe da água:
m = 0,5 kg → P = 5 N E = P – Pap
Pap = 3 N E = 100 – 60 = 40 N
E = P – Pap
E=5–3=2N

b) a densidade do corpo:
b) O volume total (V) do objeto. E = µ1 ⋅ Vs ⋅ g
E = µ1 ⋅ Vs ⋅ g 4 ⋅ 101 = 1 ⋅ 103 ⋅ Vs ⋅ 101
2 = 1 ⋅ 103 ⋅ Vs ⋅ 101 Vs = 4 ⋅ 10–3 m3
m 10
2 dc = = = 2, 5 ⋅ 103 kg / m3
Vs = = 2 ⋅ 10 −4 m3 v 4 ⋅ 10 −4
1 ⋅ 10 4

49. (UFSM – RS) Um corpo de peso igual a 5 N aparenta


ter somente 2 N de peso quando completamente
mergulhado na água, cuja densidade é de 1 g/cm3.
Sabendo que g = 10 m/s2, determine: 51. Um local onde g = 10 m/s2, verifica-se que o peso
a) o empuxo recebido pelo corpo. de uma esfera no ar é de 15 N e, totalmente mer-
E = P – Pap gulhado na água, seu peso aparente é de 10 N. Se
E=5–2=3N a massa específica da água é de 1 g/cm3, calcule a
massa específica da esfera.
E = P – Pap

b) o volume do corpo. E = 15 – 10

E = µ1 ⋅ Vs ⋅ g E=5N

3 = 1 ⋅ 103 ⋅ Vs ⋅ 101
3 E = µ1 ⋅ Vs ⋅ g
Vs = = 3 ⋅ 10 −4 m3
1 ⋅ 10 4 5 = 1 ⋅ 103 ⋅ Vs ⋅ 101
Vs = 5 ⋅ 10–4 m3
m 15 kg
µ= = = 0, 3 ⋅ 103 kg / m3
v 5 ⋅ 10 −4 m3

c) a densidade do corpo.
m 3 ⋅ 10 −1
dc = = , ⋅ 103 kg / m3
= 166
v 3 ⋅ 10 −4

32
física
52. Um corpo, no ar, pesa 100 N. Determine seu peso 55. Sabemos que empuxo é a resultante de todas as
aparente quando mergulhado num líquido de forças aplicadas por um líquido em um corpo nele
massa específica 800 kg/m3, sendo 4 000 kg/m3 a mergulhado, que sua direção é sempre vertical
massa específica do material desse corpo. com sentido de baixo para cima. Foi graças ao seu
m 10 entendimento que o desenvolvimento tecnológico
Vc = = = 2, 5 ⋅ 10 −3 kg / m3
d 4 ⋅ 103 na área de flutuação dos sólidos permitiu a cons-
E = µ1 ⋅ Vs ⋅ g trução de navios, hidroaviões, sondas de perfuração
E = 8 ⋅ 102 ⋅ 2,5 ⋅ 10–3 ⋅ 101 submarina e submarinos.
E = 20 N Conhecendo a relação entre a intensidade da força
E = P – Pap
de empuxo e o peso do corpo, podemos estabele-
20 = 100 – Pap
cer as condições de flutuação. Se o objeto perma-
necer onde foi abandonado, significa que P = E; se
Pap = 100 – 20
subir, quer dizer que P < E e se descer P > E.
Pap = 80 N
Suponha que um submarino de massa 6 ⋅ 104 kg,
53. Um corpo de massa 5 kg se encontra num local em completamente submerso, sem tocar o fundo do
que g = 10 m/s2 e no fundo de um recipiente cheio mar.
de água, cuja massa específica é de 1 g/cm3. Saben- Sabendo que o empuxo que está sofrendo no mo-
do que o volume do corpo é de 2 000 cm3 e que ele mento é igual a 8 . 105 N e que a aceleração da gra-
se encontra totalmente submerso, calcule: vidade é 10 m/s2, qual a massa de água que deve
a) a intensidade da força de empuxo que o corpo entrar nos tanques para que o submarino mante-
recebe da água: nha a atual profundidade?
(Ps + Págua) = E
VC = 2 000 ⋅ 10–6 = 2 ⋅ 10–3 m3
6 ⋅ 105 + Págua = 8 ⋅ 105
E = µ1 ⋅ Vs ⋅ g
Págua = 2 ⋅ 105 N
E = 1 ⋅ 103 ⋅ 2 ⋅ 10–3 ⋅ 10
Págua = mágua ⋅ g
E = 20 N
2 ⋅ 105 = mágua ⋅ 10
b) a intensidade da força normal que o corpo troca
mágua = 2 ⋅ 104 kg
com o fundo do recipiente: N E
N+E=P 56. (VUNESP – SP) Um bloco de madeira, quando pos-
N + 20 = 50 to a flutuar livremente na água, cuja massa especí-
N = 30 N fica é 1,00 g/cm3, fica com 44% de seu volume fora
d’água. A massa específica média dessa madeira,
em g/cm3, é:
P Vemerso = 44% Vc
54. Num líquido de massa específica igual a 2 g/cm3 Vsubmerso = 56% Vc
flutua um corpo com 25% do seu volume emerso
E = PC
(fora do líquido). Calcule a densidade desse corpo.
µ1 . Vs . g = dc . Vc . g
Vemerso = 25% Vc
56 Vc
Vsubmerso = 75% Vc 1= ⋅ g = dc ⋅ Vc
100
E = PC
dc = 0,56 g/cm3
µ1 ⋅ Vs ⋅ g = dc ⋅ Vc ⋅ g
75Vc
2⋅ = dc ⋅ Vc
100
dc = 1,5 g/cm3
dc = 1,5 ⋅ 103 kg/cm3

33
Caderno de Atividades
57. (FUVEST – SP) Uma pequena bola de borracha está presa por um fio leve ao fundo de um recipiente cheio com
água, como mostra a figura adiante:

E = µ1 ⋅ Vs ⋅ g
E E = 1 ⋅ 103 ⋅ 5 ⋅ 10–4 ⋅ 101
E=5N
P=m⋅g
P = 1 ⋅ 10–1 ⋅ 10

T P
P=1N

Se o volume da bola submersa for 5,0 ⋅ 10– 4 m3 e sua massa for 1,0 ⋅ 10–1 kg, qual será a tensão no fio?
(Considere a aceleração da gravidade local igual a 10 m/s2 e a massa específica da água 103 kg/m3).
T+P=E
T+1=5
T=5–1
T=4N

58. Um bloco de madeira, cuja massa específica é de 0,6 g/cm3 é colocado num recipiente contendo água de massa
específica 1,0 g/cm3 num local onde g = 10 m/s2. Calcule a razão entre o volume submerso e o volume total do
bloco.
E = PC
µ1 . VS . g = dC . VC . g
VS 0,6 g/cm3
= = 0,6
VC 1,0 g/cm3

Anotações

34
física
termologia — termometria e dilatometria

1. Explique do ponto de vista microscópico o conceito 5. O que são substâncias e grandezas termométricas?
físico de temperatura. Substâncias termométricas são substâncias utilizadas para se
Temperatura é a grandeza física associada ao grau médio de
avaliar alterações em uma grandeza termométrica. Grandezas
agitação das partículas que compõem um corpo ou substân-
termométricas são propriedades dos corpos que se modifi-
cia.
cam de acordo com a temperatura e podem ser usadas para

avaliar a temperatura de um corpo e construir um termôme-


2. Explique o conceito de calor. tro. Ex.: pressão de um gás, volume de um líquido, cor de um
É energia em “trânsito” de um corpo para outro, devido a dife- corpo.
rença de temperatura entre eles.

3. O que se entende por equilíbrio térmico? Exempli- 6. As lâmpadas elétricas mais comuns existentes para
fique. comercialização são chamadas de incandescentes
Quando dois corpos em temperaturas diferentes são coloca- e possuem atualmente o filamento feito de tungs-
tênio, que atinge a temperatura de 2 773 K. Deter-
dos próximos ou em contato, o corpo mais quente se esfria e o
mine o valor desta temperatura nas escalas:
mais frio se aquece até que suas temperaturas sejam iguais. a) Celsius:
C K − 273
Nesse momento eles atingiram o equilíbrio térmico. =
5 5
C = 2 773 – 273
C = 2 500ºC

4. Como podemos proceder para construir um termô-
metro?
Escolher uma substância termométrica como o mercúrio e b) Fahrenheit:
F − 32 K − 273
uma grandeza termométrica como o volume de um líquido. =
9 5
F − 32 2 773 − 273
Efetuar duas marcações de referência, utilizando os dois pon- =
9 5
tos fixos (PG e PV). Atribuir valores arbitrários aos pontos, esco-
F – 32 = 4 500
lher um nome para a escala, dividir o espaço entre as marca- F = 4 500 + 32

ções em n partes iguais. F = 4 532ºF

35
Caderno de Atividades
7. Dois termômetros, um Celsius e outro Fahrenheit, 9. Uma escala arbitrária de temperaturas adota os va-
foram utilizados para a medida da temperatura de lores –20ºX no ponto do gelo e 180ºX no ponto do
um corpo. Ao atingirem o equilíbrio térmico, veri- vapor. Determine:
ficou-se que os dois indicavam a temperatura do a) a relação de conversão entre as escalas termo-
corpo através do mesmo valor numérico. Determi- métricas X e Celsius:
ne esta temperatura.
C F − 32 ºX ºC
= 180 100
5 9
x x − 32
=
5 9

9x = 5x – 160 X C
4x = –160
x = –40

C = –40ºC -20 0
F = –40ºF X − 20 C−0 X + 20 C
= ∴ =
180 − ( −20 ) 100 − 0 2 1
X + 20 C
=
200 100

b) a temperatura, em ºX, correspondente a 60ºC:

Se C = 60ºC X = 120 – 20
8. Uma temperatura é indicada na escala Fahrenheit X + 20 60 X = 100ºX
=
por um número que é o dobro da correspondente 2 1
indicação na escala Celsius. Determine esta tempe-
ratura.
C F − 32 10. (FEI – SP) Em uma escala termométrica X, a tem-
=
5 9 peratura da água em ebulição à pressão normal é
C 2C − 32 60oX e a temperatura de fusão do gelo à pressão
=
5 9 normal é –20ºX. Sabendo-se que uma liga metálica
funde a 500ºC, determine sua temperatura de fusão
9C = 10C – 160 na escala X.
–1C = –160
C = 160
ºX ºC
X − ( −20 ) C−0
60 100 =
C = 160ºC 60 − ( −20 ) 100 − 0
F = 320ºF X + 20 C
=
80 100
X + 20 C
X C =
8 10
X + 20 500
=
8 10
x + 200 = 400
-20 0 x = 380°X

36
física
11. (UERJ) – Numa escala termométrica, a temperatura do gelo fundente corresponde a –80º e a temperatura da
água em ebulição, a 120º. Calcule a temperatura absoluta que corresponde a 0o dessa escala.

ºX K X − ( − 80) K − 273
120 373 =
120 − ( − 80) 373 − 273
X + 80 K − 273
=
200 100
X + 80 K − 273
X C =
2 1
0 + 80 K − 273
=
2 1
K = 40 + 273
–80 273
K = 313 K

12. (UEL – PR) Uma escala termométrica arbitrária X está relacionada com a escala Celsius, conforme o gráfico abaixo.
ºX ºC 50 X−0 C − 30
100 =
100 − 0 50 − 30
ºX
X C − 30
100 =
100 20
X C X C − 30
=
5 1
0
30 50 ºC
0 30
Sob pressão normal, para a escala X, determine:
a) a temperatura de fusão do gelo:
Fusão do gelo: C = 0º C
X C − 30
=
5 1
X 0 − 30
=
5 1
X = –150ºX

b) a temperatura de ebulição da água:


Ebulição da água: C = 100ºC
X C − 30
=
5 1
X 100 − 30
=
5 1
X = 70 ⋅ 5
X = 350ºX

37
Caderno de Atividades
13. (U. UBERABA – MG) Duas escalas termométricas es- 15. (OSEC – SP) O gráfico abaixo representa a relação
tão relacionadas de acordo com o diagrama abaixo: entre uma escala X e a escala Celsius:
ºA ºX
100

50 60

0
100 ºB
Sabendo que no ponto de vapor a escala A indica 0
20 ºC
200°A, qual será a indicação na escala B? –60
ºA ºB
100 100 A − 50 B−0 Os dados do gráfico permitem concluir que existe
=
100 − 50 100 − 0 uma temperatura que é representada pelo mesmo
A − 50 B valor nas duas escalas. Determine esse valor.
A B =
50 100 ºX ºC
60 20
A − 50 B
=
1 2 x − ( −60) C−0
50 0 =
60 − ( −60) 20 − 0
X C
Se A = 200ºA: 200 − 50 B x + 60 C
= =
1 2 120 1
B = 150 ⋅ 2
–60 0
B = 300ºB X + 60 X
Se X = C  =
120 1
14. O gráfico a seguir representa a relação entre duas
escalas termométricas arbitrárias lineares, X e Y. X + 60 = 6 X
ºY
5X = 60
150 X = 12ºX e C = 12ºC
16. Complete as frases abaixo, para que fiquem fisica-
mente corretas:
a) Quando pontes, prédios e grandes obras de en-
0 genharia são projetadas, devem ser previstos al-
20 X ºX
–50 guns espaçamentos entre partes dessas estrutu-
ras. São as chamadas juntas
De acordo com o gráfico, a temperatura, em graus
X, correspondente a 150ºY é igual a: de dilatação.
ºA
150 ºB X
b) O líquido existente dentro dos termômetros
aumenta de volume quando
0 − ( −50) 20 − 0 este instrumento é colocado em contato com
=
150 − ( −50) X − 0
0 20 corpos quentes e sobe no capilar, indicando a
50 20
200 X
= temperatura que se deseja medir.

–50 0
c) Temperatura é a grandeza física que mede o
grau de vibração das partículas que
1 20
= compõem um corpo ou substância.
4 X
X = 4 ⋅ 20 d) Costumamos analisar somente a dilatação linear
X = 80ºX quando o comprimento de um cor-
po é muito maior que sua altura e largura.

38
física
17. No estudo da dilatação linear, utilizamos um coeficiente de dilatação linear, representado pela letra grega α. Do
que esse coeficiente depende e quais são suas unidades de medida?
O coeficiente de dilatação linear (α) depende do tipo de material do qual o corpo é feito. Suas unidades de medida são: ºC–1, ºF–1 e K–1.

18. Um fio de metal, à temperatura de 0ºC possui um comprimento de 100 m. O material de que é feito o fio apre-
senta um coeficiente de dilatação linear igual a 1,7 ⋅ 10–5 ºC–1. Para este caso, determine:
a) o quanto varia o comprimento do fio, quando ele é aquecido até 50ºC.
Dados:
θ0 = 0ºC L = L0 ⋅ α ⋅ θ
L0 = 100 m L = 1 ⋅ 102 ⋅ 1,7 ⋅ 10–5 ⋅ 5 ⋅ 101
α = 1,7 ⋅ 10–5 ºC–1 L = 8,5 ⋅ 10–2 m
θ = 50ºC L = 0,085 m

b) o comprimento final do fio na temperatura de 50ºC.


L = L – L0
0,085 = L – 100
L = 100 + 0,085
L = 100,085 m

19. Uma barra de cobre tem comprimento de 250 m a 30°C. Sabendo que o coeficiente de dilatação linear do cobre
é igual a 1,7 ⋅ 10–5 °C–1, determine o comprimento final dessa barra, quando a temperatura subir para 150°C.
Dados:
L0 = 250 m θ = θ − θ0 L = L0 ⋅ α ⋅ θ
θ0 = 30ºC θ = 150 – 30 L = 2,5 ⋅ 102 ⋅ 1,7 ⋅ 10-5 ⋅ 1,2 ⋅ 102
α = 1,7 ⋅ 10–5 ºC–1 θ = 120ºC L = 5,1 ⋅ 10–1 m
θ = 150ºC L = 0,51 m
L = L – L0
0,51 = L – 250
L = 250,51 m

20. Um fio que possui um comprimento inicial de 3 m quando a temperatura mede 50°C. Sabendo que, quando a
temperatura é triplicada, o fio sofre uma dilatação linear igual a 0,0015 m, determine o coeficiente de dilatação
linear do material do qual o fio foi feito, expressando sua resposta em unidades de 10–6 ºC–1.
Dados:
L0 = 3 m L = L0 ⋅ α ⋅ θ
θ0 = 50ºC 1,5 ⋅ 10–3 = 3 ⋅ α ⋅ 1 ⋅ 102
θ = 3 ⋅ 50ºC 1, 5 . 10 −3
α=
3 . 102
θ = 150ºC α = 0,5 ⋅ 10–5
∆L = 0,0015 m α = 5 ⋅ 10–6 ºC–1

39
Caderno de Atividades
21. (PUCCAMP – SP) A figura abaixo representa o com- 23. Uma barra metálica, cujo coeficiente de dilatação
primento de uma barra metálica em função da sua linear é igual a 1 . 10–5 °C–1 apresenta uma dilatação
temperatura. igual a 0,1% de seu comprimento inicial. Determi-
L (cm) ne a variação de temperatura a que foi submetida
a barra.
Dados:
100,2 α = 1 ⋅ 10–5 ºC–1 0,1 ⋅ 10–2 = 0,1 ⋅ 10–5 ⋅ θ
L = 0,1% L0 θ = 1 ⋅ 102
100,0 θ = ? θ = 100ºC
L = L0 ⋅ α ⋅ θ
0,1 ⋅ 10–2 ⋅ L0 = L0 ⋅ 1 ⋅ 10–5 ⋅ θ

T (°C)
0 50
24. Uma plataforma é horizontal por estar apoiada em
A análise dos dados permite concluir que o coefi- colunas, uma de alumínio (A) e outra de ferro (B).
ciente de dilatação linear do metal que constitui a O desnível entre os pontos 1 e 2 é de 30 cm, como
barra vale, em °C–1: ilustra a figura:
Dados:
L0 = 100 cm L = L0 ⋅ α ⋅ θ P

L = 100,2 cm 2 ⋅ 10–1 = 1 ⋅ 102 ⋅ α ⋅ 5 ⋅ 101


θ = 50ºC 2 . 10 −1
α=
L = L – L0 5 . 103

L = 100,2 – 100 α = 0,4 ⋅ 10–4


A B
L = 0,2 cm α = 4 ⋅ 10–5 ºC-1

22. Uma barra de ouro de 20 m, inicialmente a 20°C, é


aquecida até que seu comprimento final seja igual
(1)
a 20,003 m.
Sabendo que o coeficiente de dilatação linear do 30 cm

ouro é igual a 1,5 . 10–5 °C–1, determine a tempera-


tura final atingida pela barra. (2)
Dados: θ = 30ºC Calcule os comprimentos das barras a 0°C para que
L0 = 20 cm L = L – L0 P permaneça horizontal a qualquer temperatura.
θ0 = 20ºC L = 20,003 – 20 Dados:
L = 20,003 m L = 0,003 m αal = 2,4 ⋅ 10–5 °C–1
α = 1,5 ⋅ 10–5 ºC–1 L = 3 ⋅ 10–3 m
αfe = 1,2 ⋅ 10–5 °C–1
Alumínio: x ⋅ 2,4 ⋅ 10–5 = (x + 30) ⋅ 1,2 ⋅ 10–5

L = L0 ⋅ α ⋅ θ L0 = x cm x ⋅ 2,4 = 1,2x + 36

3 ⋅ 10–3 = 2 ⋅ 101 ⋅ 1,5 ⋅ 10–5 ⋅ θ Ferro: 1,2x = 36

∆θ = 3 ⋅ 10–4 L0 = (x + 30) cm x = 30 cm
–3

3 ⋅ 10 Para que a plataforma L0al = 30 cm


θ = 10ºC
permaneça horizontal: L0fe = 60 cm
θ = θ – θ0
Lal = Lfe
10 = θ – 20
L0 ⋅ αal ⋅ θ = L0 ⋅ αfe ⋅ θ
θ = 20 + 10
L0al ⋅ αal = L0Fe ⋅ αFe

40
física
25. As lâminas bimetálicas são utilizadas em ferro de c) O coeficiente de dilatação superficial β,
passar roupa e nos disjuntores elétricos tradicionais e pode ser obtido pela seguinte relação:
são aplicações práticas da dilatação linear. Nos ferros, β=2⋅α
a lâmina funciona como termostato, isto é, um regu-
lador de temperatura, para que esta permaneça pra- d) Para o cálculo da dilatação superficial de
ticamente inalterada. Seja a lâmina bimetálica mos- uma chapa, utilizamos a relação matemática
trada abaixo, constituída de cobre (α = 14 ⋅ 10–6 °C–1) A = A0 ⋅ β ⋅ ∆θ, na qual as unidades no S.I. são,
respectivamente: m2, k-1 e k
e de alumínio (α = 24 ⋅ 10–6 ºC–1), soldadas uma na
outra e presas em uma das extremidades. 27. Uma experiência muito comum sobre dilatação
consiste em se utilizar uma lata de leite em pó e
Aℓ uma moeda. Deve-se fazer um furo no fundo da
lata, de maneira que a moeda passe, mas sem apre-
sentar nenhuma folga; em seguida, aquecer o fun-
Cu
do da lata e passar novamente a moeda pelo furo.
Na temperatura t0(°C), a lâmina permanece reti- Verifica-se que agora ela passa com certa folga. Ex-
línea. Descreva, justificando sua resposta, o que plique por que razão isto ocorre.
ocorrerá com a lâmina quando: Isto acontece porque o furo se dilata como se possuísse o mes-
a) for levada a uma temperatura t(°C) > t0(°C). mo coeficiente de dilatação do material que constitui a lata.
A lâmina se curvará para baixo, pois a lâmina de alumínio Microscopicamente, quando aquecemos um objeto, há uma
dilatará mais que a lâmina de cobre uma vez que o coefi- vibração maior de seus átomos, que consequentemente se
ciente de dilatação do alumínio é maior que o do cobre. afastam uns dos outros. Se os átomos da borda interna do furo

se afastam, haverá um aumento no perímetro do furo.

28. Quando na construção civil os operários executam


b) for levada a uma temperatura t(°C) < t0(°C). a concretagem de uma laje, durante muito tempo,
é necessário ficar molhando para evitar rachaduras
A lâmina se curvará para cima, pois a lâmina de alumínio con-
devido às variações na temperatura. Suponha uma
trairá mais que a lâmina de cobre uma vez que o coeficiente laje, exposta ao Sol, inicialmente pela manhã quan-
do a temperatura está 20°C. Sabendo que sua área
de dilatação do alumínio é maior que o do cobre.
é de 100 m², que o coeficiente de dilatação linear
do concreto vale 10 ⋅ 10–6 °C–1 e que a temperatura
medida diretamente no concreto, ao meio-dia atin-
ge 50°C, determine a dilatação superficial sofrida.
26. Complete as frases abaixo para que fiquem fisica-
Dados: β = 2 ⋅ 10 ⋅ 10–6
mente corretas.
θ0 = 20ºC β = 20 ⋅ 10–6 ºC–1
a) Quando analisamos a dilatação superficial de A0 = 100 m2 A = A0 ⋅ β⋅ θ
um corpo, desejamos conhecer a variação da α = 10 ⋅ 10 ºC
–6 -1
A = 1 ⋅ 102 ⋅ 2 ⋅ 10–5 ⋅ 3 ⋅ 101
área de uma de suas faces. A = 6 ⋅ 10–2 m2
θ = 50ºC
superficial θ = θ – θ0
b) O estudo da dilatação
prioriza a análise de chapas de placas metálicas, θ = 50 – 20

pois são estes os materiais que sofrem as maiores θ = 30ºC


dilatações. β=2⋅α

41
Caderno de Atividades
29. Uma placa metálica feita de ferro puro possui uma 31. (UEBA) Uma peça de zinco é construída a partir de
área inicial de 100 cm², quando a temperatura está uma chapa quadrada de lado 30 cm, da qual foi re-
a 10°C. Sabendo que o coeficiente de dilatação li- tirado um pedaço de área de 500 cm2. Elevando-se
near do ferro é igual a 1,2 ⋅ 10–5 °C–1, determine a de 50°C a temperatura da peça restante e sabendo
área final da placa quando sua temperatura subir que o coeficiente de dilatação linear do zinco vale
para 90°C. 2,5 ⋅ 10–5 ºC–1, determine sua área final, em cm².
Dados: ∆A = A0 ⋅ β ⋅ ∆θ Dados: ∆A= 100 ⋅ 10–2
A0 = 100 cm2 ∆A = 1 ⋅ 102 ⋅ 2,4 ⋅ 10–5 ⋅ 8 ⋅ 101 Atotal = 900 cm 2
∆A = 1 cm2
θ0 = 10ºC ∆A = 19,2 ⋅ 10–2 A0 = 400 cm2 ∆A = A – A0
α = 1,2 ⋅ 10 ºC
–5 –1
∆A = 192 ⋅ 10 –1 ∆θ = 50ºC 1 = A − 400
θ = 90ºC ∆A = 0,192 cm 2 α = 2,5 ⋅ 10–5 ºC–1 A = 400 + 1
β = 2 ⋅ α = 2 ⋅ 1,2 ⋅ 10–6 ∆A = A – A0 β = 5,0 ⋅ 10 ºC
–5 –1
A = 401 cm2
β = 2,4 ⋅ 10–5 ºC–1 0,192 = A – 100 ∆A = A0 ⋅ β ⋅ ∆θ
∆θ = θ – θ0 A = 100 + 0,192 ∆A = 4 ⋅ 102 ⋅ 5,0 ⋅ 10–5 ⋅ 5 ⋅ 101
∆θ = 90 – 10 A = 100,192 cm2 32. (MACK – SP) Uma chapa de alumínio
∆θ = 80ºC (α = 2,2 ⋅ 10–5 °C–1), inicialmente a 20°C, é utiliza-
da numa tarefa doméstica no interior de um forno
30. Uma placa metálica mede 1 m × 1 m quando a aquecido a 270°C. Determine, após o equilíbrio tér-
temperatura é de 10°C. Após ser aquecida até 60°C, mico, sua dilatação superficial, em porcentagem,
observa-se uma dilatação superficial igual a 0,8 cm² em relação à sua área inicial.
Dados: β = 2 ⋅ 2,2 ⋅ 10–5
em sua área. Neste caso, determine:
α = 2,2 ⋅ 10 ºC
–5 –1
β = 4,4 ⋅ 10–5 ºC–1
a) o coeficiente de dilatação superficial médio do θ0 = 20ºC ∆A = A0 ⋅ β ⋅ ∆θ
material que constitui a placa.
θ = 270ºC ∆A = A0 ⋅ 4,4 ⋅ 10–5 ⋅ 2,5 ⋅ 102
Dados:
∆θ = θ – θ0 ∆A = A0 ⋅ 11 ⋅ 10–3
A0 = 1 m2 ∆A= 8 ⋅ 10–5 m2
∆θ = 270 – 20 ∆A = 1,1 ⋅ 10–2 ⋅ A0
θ0 = 10ºC ∆θ = θ – θ0
∆θ = 250ºC ∆A = 11% A0
θ = 60ºC ∆θ = 60 – 10
β=2⋅α
∆θ = 50ºC
∆A = A0 ⋅ β ⋅ ∆θ 33. Uma chapa de metal sofre um aquecimento de 20°C
8 ⋅ 10 = 1 ⋅ β ⋅ 5 ⋅ 10
–5 1 até 120°C ao ser colocada em um forno doméstico.
8 ⋅ 10 −5 Sabendo que essa chapa sofreu uma dilatação su-
β=
5 ⋅ 101 perficial correspondente a 0,06% em relação à sua
β = 1,6 ⋅ 10–6 ºC–1 área inicial, determine o coeficiente de dilatação li-
near do material do qual a chapa foi feita.
Dados: ∆A = A0 ⋅ β ⋅ ∆θ

b) o coeficiente de dilatação linear médio do mate- θ0 = 20ºC 0,06 ⋅ 10–2 A0 = A0 ⋅ β ⋅ 1 ⋅ 102


rial que constitui a placa. θ = 120ºC 6 ⋅ 10 −4
β=
β=2⋅α ∆A = 0,06% ⋅ A0 1 ⋅ 102
1,6 ⋅ 10–6 = 2 ⋅ α ∆θ = θ – θ0 β = 6 ⋅ 10–6 ºC–1
, ⋅ 10 −6
16 ∆θ = 120 – 20 β=2⋅α
α=
2 ∆θ = 100ºC 6 ⋅ 10–6 = 2 ⋅ α
α = 0,8 ⋅ 10–6
α = 3 ⋅ 10–6 ºC–1
α = 8 ⋅ 10–7 ºC–1

42
física
34. Seja uma placa de cobre, cujo coeficiente de dila- c) O coeficiente de dilatação volumétrica γ
tação linear é igual a 17 ⋅ 10 °C . Determine qual
–6 –1
pode ser obtido pela seguinte relação:
deve ser a variação da temperatura para que a placa γ=3⋅α .
sofra uma dilatação superficial igual a 1% em rela- d) Para o cálculo da dilatação volumétrica de
ção à sua área inicial. um sólido, utilizamos a relação matemática
Dados: ∆V = V0 ⋅ γ ⋅ ∆θ, na qual as unidades no S.I. são,
α = 1,7 ⋅ 10–6 ºC–1 respectivamente: m3: k–1 e k .
β = 3,4 ⋅ 10–5 ºC–1
∆A = 1% ⋅ A0
37. O coeficiente de dilatação superficial de um metal
vale 20 ⋅ 10–6 °C–1. Para este metal, determine:
∆A = A0 ⋅ β ⋅ ∆θ
1 ⋅ 10–2 A0 = A0 ⋅ 3,4⋅ 10–5 ⋅ ∆θ
a) seu coeficiente de dilatação linear.
β = 20 ⋅ 10–6 ºC–1 α = 10 ⋅ 10–6 ºC–1
1 ⋅ 10 −2 3
∆θ = −5
= 0,294 ⋅ 10 β=2⋅α
3, 4 ⋅ 10
20 ⋅ 10–6 = 2 ⋅ α
∆θ = 2,94 ⋅ 102
∆θ = 294ºC 20 ⋅ 10 −6
α=
2
35. (UFPR) Um cilindro maciço de aço tem diâmetro b) seu coeficiente de dilatação volumétrica.
5,004 cm e um anel de latão tem diâmetro inter- β = 20 ⋅ 10–6 ºC–1
no 5,000 cm, ambos a 20 ºC. O coeficiente de di-
α = 10 ⋅ 10–6 ºC–1
latação linear do aço é 1,2 ⋅ 10–5 °C–1 e o do latão é
γ=3⋅α
2,0 ⋅ 10–5 °C–1.
γ = 3 ⋅ 10 ⋅ 10–6
01) Para que se possa encaixar o cilindro no anel, γ = 30 ⋅ 10–6 ºC–1
ambos à mesma temperatura, é necessário
aquecê-los. 38. Um cubo de alumínio (α = 2,4 ⋅ 10–5 °C–1) possui
02) O anel não se encaixará no cilindro, qualquer arestas iguais a 10 cm. Se sua temperatura for ele-
que seja a temperatura. vada de 20°C para 120°C, determine:
04) Pode-se encaixar o anel apenas resfriando o ci- a) a variação no volume sofrida pelo cubo.
lindro. Dados:
08) O anel se soltará se, após encaixado à mesma α = 2,4 ⋅ 10–5 °C–1
temperatura, o conjunto for resfriado. a = 10 cm
16) Se, após encaixados à mesma temperatura, o
θ0 = 20ºC
conjunto for aquecido suficientemente, o anel
θ = 120ºC
se soltará.
∆θ = 100ºC
32) Aquecendo somente o anel, será possível en-
γ = 3 ⋅ α = 3 ⋅ 2,4 ⋅ 10–5
caixá-lo no cilindro.
γ = 7,2 ⋅ 10–5 °C–1
36. Complete as frases abaixo, de forma que fiquem fi- V = a3 = 103 cm3
sicamente corretas. ∆V = V0 ⋅ γ ⋅ ∆θ
a) Quando analisamos a dilatação ∆V = 1 ⋅ 103 ⋅ 7,2 ⋅ 10–5 ⋅ 1 ⋅ 102
volumétrica de um corpo, esta- ∆V = 7,2 cm3
mos interessados em considerar a variação de b) o volume final do cubo.
todas as dimensões desse sólido. ∆V = V – V0
b) O coeficiente de dilatação volumétrica de um 7,2 = V – 1 000
sólido depende do tipo de material
V = 1 000 + 7,2
do qual o corpo é feito. V = 1 007,2 cm3

43
Caderno de Atividades
39. O sólido ilustrado pela figura abaixo é conhecido na 41. Os tubos de ensaio utilizados frequentemente nos
matemática como paralelepípedo. Observe que as laboratórios de Química são feitos de vidro e tam-
três dimensões possuem valores distintos: bém sofrem dilatações devido às variações de tem-
peratura a que são submetidos. Considere um tubo
de ensaio que apresenta a 0°C um volume interno
20 cm igual a 20 cm3. Sabendo que o coeficiente de dila-
tação linear do vidro é igual a 8,2 ⋅ 10–6 °C–1, deter-
mine o novo volume interno do tubo se o mesmo
10 cm sofrer um aumento de 100°C em sua temperatura.
40 cm Dados:
Sabendo que o material do qual é constituído θ0 = 0ºC
possui um coeficiente de dilatação linear igual a V0 = 20 cm3
5 . 10–6 °C–1, determine sua dilatação volumétrica α = 8,2 ⋅ 10–6 °C–1
quando sofrer uma variação de temperatura igual a
∆θ = 100ºC
100°C.
γ = 3 ⋅ α = 3 ⋅ 8,2 ⋅ 10–6
Dados:
γ = 24,6 ⋅ 10–6
α = 5 ⋅ 10–6 °C–1
γ = 2,46 ⋅ 10–5 °C–1
∆θ = 100ºC
∆V = V0 ⋅ γ ⋅ ∆θ
V0 = 40 ⋅ 10 ⋅ 20
∆V = 2 ⋅ 101 ⋅ 2,46 ⋅ 10–5 ⋅ 1 ⋅ 102
V0 = 8 000 cm3
∆V = 4,92 ⋅ 10–2
γ=3⋅α
∆V = 0,0492 cm3
γ = 3 ⋅ 5 ⋅ 10–6
∆V = V – V0
γ = 15 ⋅ 10–6 °C–1
0,0492 = V – 20
∆V = V0 ⋅ γ ⋅ ∆θ
V = 20 + 0,0492
∆V = 8 ⋅ 103 ⋅ 1,5 ⋅ 10–5 ⋅ 1 ⋅ 102
V = 20,0492 cm3
∆V = 12 cm3
42. O ouro é um dos metais mais nobres existentes na
40. Um bloco maciço feito de chumbo (α = 2,7 ⋅ 10–5 °C–1)
natureza, mas apesar disto não está livre das impla-
possui a 10°C um volume de 100 litros. Necessita-
cáveis leis da dilatação. Seja uma peça de ouro puro
mos aquecer o bloco até que seu volume sofra um
(α = 14,5 ⋅ 10–6 °C–1) que, em função de um aque-
acréscimo de 0,405 litros. Determine a que tempe-
cimento, tenha seu volume aumentado em 0,87%
ratura final o bloco deverá ser aquecido.
em relação ao volume inicial. Determine a variação
Dados:
4,05 ⋅ 10 −1 de temperatura a que a peça foi submetida.
α = 2,7 ⋅ 10–5 °C–1 ∆θ = −3
8,1 ⋅ 10 Dados:
θ0 = 10ºC
α = 14,5 ⋅ 10–6 oC–1
V0 = 100 L ∆θ = 0,5 ⋅ 102
∆V = 0,87% ⋅ V0
∆V = 0,405 L ∆θ = 50ºC
γ = 3 ⋅ α = 3 ⋅ 14,5 ⋅ 10–6
γ = 3 ⋅ α = 3 ⋅ 2,7 ⋅ 10–5 ∆θ = θ – θ0
γ = 43,5 ⋅ 10–6 °C–1
γ = 8,1 ⋅ 10–5 °C–1 50 = θ – 10
∆V = V0 ⋅ γ ⋅ ∆θ
∆V = V0 ⋅ γ ⋅ ∆θ θ = 50 + 10
0,87 ⋅ 10–2 ⋅ V0 = V0 ⋅ 4,35 ⋅ 10–5 ⋅ ∆θ
4,05 ⋅ 10–1 = 1 ⋅ 102 ⋅ 8,1 ⋅ 10–5 ⋅ ∆θ θ = 60ºC
8,7 ⋅ 10 −3
∆θ = −5
4,35 ⋅ 10
∆θ = 2 ⋅ 102
∆θ = 200ºC

44
física
43. (UEL – PR) Uma peça sólida tem uma cavidade cujo 45. Um cubo maciço, feito de um material puro e ho-
3
volume vale 8 cm , a 20°C. A temperatura da peça mogêneo, é submetido a uma variação de tempe-
varia para 920°C e o coeficiente de dilatação line- ratura, como ilustra o gráfico abaixo.
ar do sólido (12 ⋅ 10–6 °C–1) pode ser considerado V (m3)
constante. Supondo que a pressão interna da cavi-
dade seja sempre igual à externa, calcule a variação
8,008
percentual do volume da cavidade.
Dados:
V0 = 8 cm3
θ0 = 20ºC 8,000
θ = 920ºC
α = 12 ⋅ 10–6 °C–1 θ (°C)
γ = 36 ⋅ 10–6 °C–1
20 70
∆V = V0 ⋅ γ ⋅ ∆θ
Analisando o gráfico, responda:
∆V = V0 ⋅ 3,6 ⋅ 10–5 ⋅ 9 ⋅ 102
a) Qual a dilatação volumétrica do cubo ao ser
∆V = V0 ⋅ 32,4 ⋅ 10–3
aquecido de 20°C até 70°C?
∆V = 3,24 ⋅ 10–2 ⋅ V0
Dados:
∆V = 3,24% ⋅ V0
V0 = 8 m3 ∆V = 0,008 m3
V = 8,008 m3 ∆V = 8 ⋅ 10–3 m3
∆V = V0 – V0
∆V = 8,008 – 8
b) Qual o coeficiente de dilatação volumétrica do
44. Um sólido feito com uma liga metálica sofre um material que constitui o cubo?
aumento de temperatura de 1 000°C. Em conse- ∆V = V0 ⋅ γ ⋅ ∆θ
quência deste fato, seu volume foi elevado de 1% 8 ⋅ 10–3 = 8 ⋅ γ ⋅ 5 ⋅ 101
em relação ao seu volume inicial. Sabendo que não 1 ⋅ 10 −3
γ=
houve mudança de fase da substância que compõe 5 ⋅ 10
1

o sólido, determine o valor do coeficiente de dilata- γ = 0,2 ⋅ 10 –4

ção linear da liga metálica. γ = 2 ⋅ 10–5 ºC–1


Dados: c) Qual o coeficiente de dilatação linear do material
∆θ = 1 000ºC que constitui o cubo?
∆V = 1% ⋅ V0 γ=3⋅α
∆V = V0 ⋅ γ ⋅ ∆θ 2 ⋅ 10–5 = 3 ⋅ α
1 ⋅ 10 V0 = V0 ⋅ γ ⋅ 1 ⋅ 10
–2 3 2 ⋅ 10 −5
α=
1 ⋅ 10 −2 3
γ= 3 α = 0,666 ⋅ 10–5
1 ⋅ 10
α = 6,66 ⋅ 10–6 ºC–1
γ = 1 ⋅ 10–5 ºC–1
γ=3⋅α d) Qual a dilatação volumétrica do cubo se a tem-
1 ⋅ 10–5 = 3 ⋅ α peratura fosse elevada de 20°C para 45°C?
α = 3,33 ⋅ 10–6 ºC–1 ∆V = V0 ⋅ γ ⋅ ∆θ
∆V = 8 ⋅ 2⋅ 10–5 ⋅ 2,5 ⋅ 101
∆V = 40 ⋅ 10–4
∆V = 4 ⋅ 10–3 m3

45
Caderno de Atividades
46. Complete as frases abaixo para que fiquem fisica- 49. Um recipiente, de capacidade máxima igual a 50 L
mente corretas: a uma temperatura de 20°C, é feito de um mate-
rial cujo coeficiente de dilatação volumétrica vale
a) Com exceção da dilatação na haste de um ter- 2 ⋅10–3 °C–1. Um líquido, cujo coeficiente de dilata-
mômetro, que pode ser analisado pela dilatação ção volumétrica é igual a 3 ⋅ 10–3 °C–1, é derramado
linear, costumamos estudar apenas a dilatação no recipiente, de modo a preenchê-lo totalmente.
volumétrica dos líquidos. Após longo tempo de repouso, o conjunto é aque-
b) Como os líquidos possuem cido até a temperatura de 50°C. Para este caso, de-
volume definido, mas não forma própria, sempre termine:
são colocados em um recipiente. a) a dilatação sofrida pelo recipiente.
V0 = 50 L ∆Vrecip = 5 ⋅ 101 ⋅ 2 ⋅ 10–3 ⋅ 3 ⋅ 101
c) No estudo da dilatação dos líquidos, de-
θ0 = 20ºC ∆Vrecip = 30 ⋅ 10–1
vemos levar em consideração, além da di-
γ = 2 ⋅ 10–3 °C–1 ∆Vrecip = 3,0 L
latação sofrida pelo líquido, a dilatação do
recipiente θ = 50ºC
que o contém.
∆Vrecip = V0 ⋅ γrecip ⋅ ∆θ
d) Se um frasco totalmente cheio de um líquido é b) a capacidade final do recipiente quando atingir
aquecido, caso haja um extravasamento do lí- 50°C.
quido, o volume extravasado corresponde à di- ∆Vrecip = V – V0
latação aparente do líquido. 3,0 = V – 50
47. Explique o que é, para que serve e como pode ser ∆Vrecip = 53,0 L
calculado o coeficiente de dilatação aparente.
O coeficiente de dilatação aparente é um número que serve c) a dilatação real sofrida pelo líquido.
V0 = 50 L ∆Vliq = 5 ⋅ 101 ⋅ 3 ⋅ 10–3 ⋅ 3 ⋅ 101
para determinar a dilatação aparente de um líquido e pode ser
θ0 = 20ºC ∆Vliq = 45 ⋅ 10–1
obtido pela subtração entre o coeficiente da dilatação real do γrecip = 3 ⋅ 10–3 °C–1 ∆Vliq = 4,5 L
θ = 50ºC
líquido e o coeficiente de dilatação volumétrico do recipiente
∆Vliq = V0 ⋅ γliq ⋅ ∆θ
que o contém.
d) o volume final do líquido quando atingir 50°C.
∆Vliq = V – V0
4,5 = V – 50
Vliq = 54,5 L

48. Suponha um recipiente, completamente cheio com e) a dilatação aparente do líquido.


um líquido. Sobre a relação entre os coeficientes de ∆Vliq= ∆Vrecip + ∆Vaparente
dilatação do líquido e do recipiente, complete a ta- 4,5 = 3,0 + ∆Vaparente
bela abaixo, com as expressões: transbordamento, ∆Vaparente = 1,5 L
o nível abaixa ou o nível não muda.

Hipótese Aquecimento Resfriamento f ) o coeficiente de dilatação aparente do líquido.


γliq = γrecip + γap
γaparente > 0 transbordamento o nível abaixa
3 ⋅ 10–3 = 2 ⋅ 10–3 + γap
γaparente < 0 o nível abaixa transbordamento γap = 1 ⋅ 10–3 ºC–1

γaparente = 0 o nível não muda o nível não muda

46
física
50. São colocados 100 cm³ de álcool à temperatura de 51. Um aluno, lembrando-se das aulas de Física sobre
20°C em um recipiente de metal, o que faz com que dilatação de líquidos, deseja colocar certo volume
este fique completamente cheio. Após atingirem o de mercúrio, inicialmente a 0°C em um recipiente
equilíbrio térmico, o conjunto é aquecido até 60°C. de ferro, de capacidade máxima igual a 100 cm3
Sabendo que o coeficiente de dilatação linear do também a 0°C. Na sua experiência, o conjunto de-
metal é igual a 1,2 ⋅ 10–5 °C–1 e o coeficiente de di- verá ser aquecido até a temperatura final de 50°C,
latação volumétrica do álcool é de 1,1 ⋅ 10–3 °C–1, mantendo-se a diferença entre os volumes cons-
determine: tantes. Sabendo que o coeficiente de dilatação li-
a) o coeficiente de dilatação volumétrico do metal. near do ferro vale 1,2 ⋅ 10–5 °C–1 e o do mercúrio
α = 1,2 ⋅ 10–5 °C–1 1,8 ⋅ 10–4 °C–1, determine o volume inicial de mer-
y=3⋅α cúrio que foi colocado no recipiente.
Mercúrio:
y = 3 ⋅ 1,2 ⋅ 10–5
θ0 = 0ºC
y = 3,6 ⋅ 10–5 °C–1
θ = 50ºC
γliq = 1,8 ⋅ 10–4 °C–1
Ferro:
θ0 = 0ºC
b) a dilatação volumétrica do recipiente.
θ = 50ºC
∆Vrecip = V0 ⋅ γrecip ⋅ ∆θ
V0 = 100 cm3
∆Vrecip = 1 ⋅ 102 ⋅ 3,6 ⋅ 10–5 ⋅ 4 ⋅ 101
α = 1,2 ⋅ 10–5 °C–1
∆Vrecip = 14,4 ⋅ 10–2
γrecip = 3,6 ⋅ 10–5 °C–1
∆Vrecip = 0,144 cm3
∆VHg = ∆VFe
V0 ⋅ γHg ⋅ ∆θ = V0 ⋅ γFe ⋅ ∆θ
V0 ⋅ γhg = V0 ⋅ γFe
V0 ⋅ 1,8 ⋅ 10–4 = 1 ⋅ 102 ⋅ 3 ,6 ⋅ 10–5
c) a dilatação real do líquido.
∆Vliq = V0 ⋅ γliq ⋅ ∆θ 3, 6 ⋅ 10 −3
V0 = −4
∆Vliq = 1 ⋅ 102 ⋅ 1,1 ⋅ 10–3 ⋅ 4 ⋅ 101 1,8 ⋅ 10
V0 = 20 cm3
∆Vliq = 4,4 cm3
52. Um recipiente de metal, de 200 cm3, está comple-
tamente cheio com um líquido e ambos se encon-
tram em equilíbrio térmico a 10°C. Quando o con-
d) a dilatação aparente do líquido. junto é aquecido até 80°C transbordam 20 cm3 do
∆Vliq = ∆Vrecip + ∆Vaparente líquido. Para esta situação, calcule o coeficiente de
4,4 = 0,144 ⋅ ∆Vaparente dilatação aparente do líquido.
Dados:
∆Vaparente = 4,256 cm3
V0 = 200 cm3
θ0 = 10ºC
θ = 80ºC
e) o coeficiente de dilatação aparente. ∆Vap = 20 cm3
γliq = γrecip + γap ∆Vaparente = V0 ⋅ γap ⋅ ∆θ
1,1 ⋅ 10–3 = 3,6 ⋅ 10–5 + γap 2 ⋅ 101 = 2 ⋅ 102 ⋅ γap ⋅ 7 ⋅ 101
γap = 1,064 ⋅ 10 °C –3 –1
2 ⋅ 101
γap =
3
14 ⋅ 10
γap = 1,43 ⋅ 10–3 ºC–1

47
Caderno de Atividades
53. Sobre a dilatação anômala da água, complete as 56. (UFU – MG) Uma ponte de aço tem 1 000 m de
frases abaixo, para que fiquem fisicamente corretas: comprimento. O coeficiente de dilatação linear do
aço é 11 ⋅ 10–6 °C–1. Determine a expansão da pon-
a) O comportamento anômalo da água ocorre ape- te, quando a temperatura sobe de 0 para 30°C.
nas entre as temperaturas de 0°C
4°C Dados:
até .
L0 = 1 ⋅ 103 m
b) A água quando aquecida a partir de 0°C, sob α = 1,1 ⋅ 10–5 °C–1
pressão de 1 atm, ao invés de dilatar, sofre θ0 = 0ºC
diminuição de volume, até atingir θ = 30ºC
a temperatura de 4°C, onde o volume da água ∆L = L0 ⋅ α ⋅ ∆θ
será mínimo . ∆L = 1 ⋅ 103 ⋅ 1,1 ⋅ 10–5 ⋅ 3 ⋅ 101
∆L = 3,3 ⋅ 10–1 m
c) Se continuarmos aquecendo a água a partir de
4°C, seu volume irá aumentar . 57. (UEL – PR) Uma barra metálica, inicialmente à tem-
d) Como a densidade é a razão entre a massa e o peratura de 20°C, é aquecida até 260°C e sofreu
volume, se o volume da água é mínimo a 4°C, uma dilatação igual a 0,6% do seu comprimento
sua densidade será máxima inicial. Determine o coeficiente de dilatação linear
nessa temperatura. médio do metal, nesse intervalo de temperatura.
Dados:
54. (UFGO) Justifique, de modo sucinto, a afirmação θ0 = 20ºC 0,6 ⋅ 10–2 L0 = L0 ⋅ α ⋅ 2,4 ⋅ 102
“Um corpo flutua em água a 20°C. Quando a tem- θ = 260ºC 0,6 ⋅ 10–2 = α ⋅ 2,4 ⋅102
peratura da água subir para 40°C, o volume sub- ∆L = 0,6% ⋅ L0 6 ⋅ 10 −3
merso do corpo aumentará”. α=
∆θ = θ – θ0 2, 4 ⋅ 102
No intervalo considerado a densidade da água diminui com o ∆θ = 260 –20 α = 2,5 ⋅ 10–5 ºC–1
aumento da temperatura. Então, relativamente à água, o cor- ∆θ = 240ºC
∆L = L0 ⋅ α ⋅ ∆θ
po torna-se mais denso e afunda.
58. (MACK – SP) Uma barra metálica de coeficiente
55. O tanque de gasolina de um automóvel é feito com
de dilatação linear médio de 2 ⋅ 10–5 °C–1 a 20°C é
uma liga metálica cujo coeficiente de dilatação vo-
colocada no interior de um forno. Após a barra ter
lumétrica é igual a 1,0 ⋅ 10–5 °C–1. A 10°C, a capaci-
atingido o equilíbrio térmico, verifica-se que seu
dade do tanque é de 50 L e, a esta temperatura, ele
comprimento é 1% maior. Determine qual a tem-
se encontra totalmente preenchido com gasolina
peratura do forno, em °C.
cujo coeficiente de dilatação volumétrica pode ser
Dados:
estimado em 1,0 ⋅ 10–3 °C–1. Caso a temperatura seja
α = 2 ⋅ 10–5 °C–1 ∆θ = 0,5 ⋅ 103
elevada para 50°C, determine o volume de gasolina
θ0 = 20ºC ∆θ = 5 ⋅ 102 ºC
que extravasa.
Recipiente: Líquido: ∆L = 1% ⋅ L0 ∆θ = θ – θ0
∆Vrecip = V0 ⋅ γrecip + ∆θ ∆Vlíq = V0 ⋅ γliq + ∆θ θ = ? 500 = θ –20
∆Vrecip = 5 ⋅ 10 ⋅ 1 ⋅ 10 ⋅ 4 ⋅ 10
1 –5 1
∆Vlíq = 5 ⋅ 10 ⋅ 1 ⋅ 10 ⋅ 4 ⋅ 10
1 –3 1 ∆θ = ? θ = 500 + 20
∆Vrecip = 2 ⋅ 10 L –2
∆Vlíq = 2,0 L ∆L = L0 ⋅ α ⋅ ∆θ θ = 520ºC
1 ⋅ 10 ⋅ L0 = L0 ⋅ 2 ⋅ 10 ⋅ ∆θ
–2 –5

Aparente:
1 ⋅ 10 −2
∆Vap = ∆Vlíq – ∆Vrec ∆θ = −5
2 ⋅ 10
∆Vap = 2,0 – 0,02
∆Vap = 1,98 L

48
física
59. (UFF – RJ) O dono de um posto de gasolina consul- 61. (UCSal – BA) Ao aquecer uma esfera metálica ma-
ta uma tabela de coeficientes de dilatação volumé- ciça de 30°C a 70°C, seu volume sofre um aumento
trica obtendo γálcool = 1 ⋅ 10–3 °C–1. Assim, ele verifica de 0,6%. Determine o coeficiente de dilatação line-
que se comprar 14 000 litros de combustível em ar médio do metal, expressando sua resposta em
um dia em que a temperatura do álcool é de 20°C °C–1.
e revendê-los num dia mais quente, em que a tem- Dados:
peratura seja de 30ºC, estará ganhando. Determine θ0 = 30ºC
qual o ganho, em litros, do dono do posto. θ = 70ºC
Dados: ∆V = 0,6% ⋅ V0
γálcool = 1 ⋅ 10–3 °C–1 ∆V = V0 ⋅ γ ⋅ ∆θ
V0 = 14 000 L 6 ⋅ 10–3 V0 = V0 ⋅ γ ⋅ 4 ⋅ 101
θ0 = 20ºC 6 ⋅ 10 −3
γ=
θ = 30ºC 4 ⋅ 10
1

∆V = V0 ⋅ γ ⋅ ∆θ γ = 1,5 ⋅ 10–4 °C–1


∆V = 1,4 ⋅ 104 ⋅ 1 ⋅ 10–3 ⋅ 1 ⋅ 101 γ=3⋅α
∆V = 1,4 ⋅ 102 L 1,5 ⋅ 10 −4
∆V = 140 L α=
3
α = 0,5 ⋅ 10–4
α = 5 ⋅ 10–5 ºC–1

60. (UFRGS) Um sólido homogêneo apresenta, a 5°C, 62. (FATEC – SP) Uma barra de aço de 5 m, quando
um volume igual a 4,00 dm3. Aquecido até 505°C, submetida a uma variação de 100°C, sofre uma
seu volume aumenta de 0,06 dm3. Determine o co- variação de comprimento de 6 mm. O coeficiente
eficiente de dilatação linear aproximado do mate- de dilatação linear do alumínio é o dobro do aço.
rial deste sólido. Determine a dilatação linear sofrida por uma barra
Dados: de alumínio de 5 m, submetida a uma variação de
θ0 = 5ºC 50°C, expresse sua resposta em mm.
V0 = 4 dm3 Aço: Alumínio:
θ = 505ºC L0 = 5 m ∆L = L0 ⋅ α ⋅ ∆θ
∆V = 0,06 dm3 ∆θ = 100ºC ∆L = 5 ⋅ 2,4 ⋅ 10–5 ⋅ 5 ⋅ 101
∆V = V0 ⋅ γ ⋅ ∆θ ∆L = 6 ⋅ 10–3 m ∆L = 60 ⋅ 10–4
6 ⋅ 10 = 4γ ⋅ 5 ⋅ 10
–2 2
Alumínio: ∆L = 6 ⋅ 10–3 m
6 ⋅ 10 −2 ∆AL = 2,4 ⋅ 10–5 °C–1
γ= 3
2 ⋅ 10 L0 = 5 m
γ = 3 ⋅ 10–5 °C–1 ∆θ = 50ºC
γ=3⋅α Aço:
−5 ∆L = L0 ⋅ α ⋅ ∆θ
3 ⋅ 10
α=
3 6 ⋅ 10–3 = 5 ⋅ α ⋅ 1 ⋅ 102
α = 1 ⋅ 105 ºC–1 6 ⋅ 10 −3
α= 2
5 ⋅ 10
αaço = 1,2 ⋅ 10–5 °C–1

49
Caderno de Atividades
63. (UFBA) Duas lâminas, uma de aço e outra de bronze, têm comprimentos de 20 cm a uma temperatura de 15°C.
Sabendo que os coeficientes de dilatação linear valem, respectivamente, 12 ⋅ 10–6 °C–1 e 18 ⋅ 10–6 °C–1, calcule a
diferença de comprimento quando as lâminas atingem uma temperatura de –5°C.
Aço: ∆L = –4,8 ⋅ 10–3
L0 = 20 cm ∆L = L – L0
θ0 = 15ºC –0,0048 = L – 20
α = 12 ⋅ 10–6 °C–1 Laço = 19,9952 cm
θ = –5ºC Bronze:
Bronze: ∆L = L0 ⋅ α ⋅ ∆θ
L0 = 20 cm ∆L = 2 ⋅ 101 ⋅ 1,8 ⋅ 10–5 ⋅ (–2 ⋅ 101)
θ0 = 15ºC ∆L = –7,2 ⋅ 10–3
α = 18 ⋅ 10–6 °C–1 ∆L = L – L0
θ = –5ºC –0,0072 = L – 20
Aço: Lbronze = 19,9928 cm
∆L = L0 ⋅ α ⋅ ∆θ ∆L = 2,4 ⋅ 10–3 cm
∆L = 2 ⋅ 101 ⋅ 1,2 ⋅ 10–5 ⋅ (–2 ⋅ 101)

64. (FUNREI – MG) A figura mostra uma ponte apoiada sobre dois pilares feitos de materiais diferentes:

40 m 30 m

Como se vê, o pilar mais longo, de comprimento L1 = 40 m, possui coeficiente de dilatação linear α1 = 18 ⋅ 10–6 °C–1.
O pilar mais curto tem comprimento L2 = 30 m. Para que a ponte permaneça sempre na horizontal, o material
do segundo pilar deve ter um coeficiente de dilatação linear α2 igual a:
∆L1 = ∆L2
L01 ⋅ α1 ⋅ ∆θ = L02 ⋅ α2 ⋅ ∆θ
40 ⋅ 1,8 ⋅ 10–5 = 30 ⋅ α2
α2 = 72 ⋅ 10–5/30
α2 = 2,4 ⋅ 10–5 °C–1

65. (FEI – SP) Um recipiente cujo volume é de 1 000 cm3 a 0°C contém 980 cm3 de um líquido à mesma temperatura.
O conjunto é aquecido e, a partir de uma certa temperatura, o líquido começa a transbordar. Sabendo-se que o
coeficiente de dilatação volumétrica do recipiente vale 2 ⋅ 10–5 °C–1 e o do líquido 1 ⋅ 10–3 °C–1, qual a temperatura
em que ocorre o início de transbordamento do líquido?
Vrecip = Vliq ∆θ = 20/0,96
V0 + V0 ⋅ γrecip ⋅ ∆θ = V0 + V0 ⋅ γliq ⋅ ∆θ ∆θ = 20,83ºC
1 000 + 1 ⋅ 103 ⋅ 2 ⋅ 10–5 ⋅ ∆θ = 980 + 9,8 ⋅ 102 ⋅ 1 ⋅ 10–3 ⋅ ∆θ ∆θ = θ – θ0
20 = 0,98 ⋅ ∆θ – 0,02 ⋅ ∆θ 20,83 = θ – 0
20 = 0,96 ⋅ ∆θ θ = 20,83ºC

50
física
termologia — calometria e propagação de calor

1. Complete as frases abaixo, de maneira que fiquem 3. Um corpo recebe 100 cal de energia e sofre uma va-
fisicamente corretas: riação de temperatura igual a 20°C. Determine a ca-
pacidade térmica deste corpo, expressa em cal/°C.
a) A Calorimetria é uma parte da Termologia que es-
Dados:
tuda as formas de se medir ou calcular a grande-
calor Q = 100 cal
za física denominada .
∆θ = 20ºC
b) Quando um corpo mais quente é colocado em C=
Q
contato com um mais frio, flui energia térmi- ∆θ
ca entre eles, até que suas temperaturas sejam 100
C=
iguais, isto é, até que se estabeleça entre eles o 20
equilíbrio térmico . C = 5 cal/ºC

c) A grandeza física calor está associada à ener- 4. Um objeto maciço, cuja capacidade térmica é igual
gia térmica transferida entre corpos com a 200 cal/°C, sofre uma variação de temperatura
diferentes temperaturas. igual a 50°C. Determine a quantidade de energia
d) Dois corpos de massas diferentes postos em recebida pelo corpo, expressando sua resposta em
contato estão na temperatura de 80°C. Portan- kcal.
to, podemos concluir que não há calor, pois não Dados:

existe diferença de temperatura C = 200 cal/ºC


entre eles. ∆θ = 50ºC
Q = C ⋅ ∆θ
2. É muito comum neste momento confundir dois Q = 200 ⋅ 50
conceitos físicos que apesar de estarem relaciona- Q = 10 000 cal
dos são conceitualmente distintos. Defina:
Q = 10 kcal
a) temperatura:
5. Um objeto maciço, cuja capacidade térmica é igual
Mede o grau de agitação térmica das moléculas ou partí-
a 200 cal/°C, inicialmente a 10ºC, recebe 20 kcal de
culas de um corpo. energia de uma fonte térmica. Determine a tempe-
ratura final do objeto.
Dados:
C = 200 cal/ºC ∆θ = 100ºC

b) calor: θ0 = 10ºC ∆θ = θ – θ0
Q = 20 kcal 100 = θ – 10
É energia “em trânsito” entre dois corpos, devido exclusiva-
Q θ = 110ºC
∆θ =
mente à diferença de temperatura entre eles. C
20 000
∆θ =
200

51
Caderno de Atividades
6. Um objeto a 30°C, cuja capacidade térmica é igual a 9. Uma fonte de calor fornece 20 cal/min a um corpo
200 cal/°C, recebe energia de uma fonte de calor e que durante 0,5 horas ficou em contato direto com
sua temperatura é elevada para 130°C. Determine, essa fonte de calor. Sabendo que a temperatura do
expressando sua resposta em joules a quantidade corpo que inicialmente era de 50°C foi elevada para
de calor recebida pelo corpo. Adote 1 cal = 4,2 J. 130°C. Desprezando qualquer perda de calor para o
Dados: meio ambiente, determine:
θ0 = 30ºC a) a quantidade de calor total recebida pelo corpo
C = 200 cal/ºC durante o intervalo de tempo considerado.
θ = 130ºC Dados:
∆θ = θ – θ0 Pot = 20 cal/min
∆θ = 130 – 30 ∆t = 0,5h = 30 min
∆θ = 100ºC θ0 = 50ºC
Q = C ⋅ ∆θ θ = 130ºC
Q = 200 ⋅ 100 Q = 20 cal → ∆t = 1 min
Q = 20 000 cal x → ∆t = 30 min
1 cal – 4,2 J Qtotal = 600 cal
20 000 cal – x
x = 84 000 J

7. O calor específico da água é um valor tabelado e


igual a 1,000 cal/g °C. Qual o significado físico desse b) a capacidade térmica do corpo.
∆θ = θ – θ0
valor?
∆θ = 130 – 50
Significa que se tivermos 1 g de águia e elevarmos sua tem-
∆θ = 80ºC
peratura em apenas 1ºC, será necessário fornecer à água uma Q
C=
∆θ
quantidade de calor igual a 1 cal. 600
C=
80
C = 7,5 cal/ºC
8. O calor específico da substância prata é igual a
0,056 cal/g°C. Suponha um objeto maciço, feito
100% de prata e que possui uma capacidade térmi-
ca de 168 cal/°C. Qual a massa do objeto? Expresse
c) se a massa do corpo é igual a 0,1 kg, determine o
sua resposta em unidades do S.I.
calor específico da substância da qual o corpo é
Dados:
feito, expressando sua resposta em cal/g°C.
c = 0,056 cal/g°C
m = 0,1 kg
C = 168 cal/g°C
m = 100 g
C=m⋅c
C=m⋅c
168 = m ⋅ 0,056
7,5 = 100 ⋅ c
m = 168/0,056 7,5
C=
m = 3 000 g 100
C = 0,075 cal/g°C
m = 3 Kg

52
física
10. Um objeto maciço e constituído de uma única b) a quantidade de calor que deverá ceder para que
substância pura, possui uma capacidade térmica sua temperatura diminua de 15°C.
igual a 100 cal/°C. Responda: ∆θ = –15ºC
a) Se esse objeto receber de uma fonte térmica Q = m ⋅ c ⋅ ∆θ
600 cal, qual será o aumento de sua temperatura? Q = 200 ⋅ 0,4 ⋅ (–15)
Dados: Q = –1 200 cal
C = 100 cal/ºC
Q = 600 cal
Q c) sua capacidade térmica.
C=
∆θ
C=m⋅c
Q
∆θ = C = 200 ⋅ 0,4
C
C = 80 cal/ºC
600
∆θ =
100
∆θ = 6ºC

12. Um sólido de ferro possui massa igual a 200 g e


b) Se sua temperatura diminuir 20°C, quantas calo- encontra-se a 10°C quando é submetido a uma
rias ele deverá ceder? fonte térmica de potência constante. Após o in-
C = 100 cal/ºC tervalo de tempo de 5 minutos, verificou-se no-
∆θ = –20 ºC vamente a temperatura do bloco encontrando-se
Q = C ⋅ ∆θ 70°C. Sabendo que o calor específico do ferro vale
Q = 100 ⋅ (–20) 0,1 cal/g°C, determine a potência térmica da fonte,
Q = –2 000 cal expressando sua resposta em cal/s.
Dados:
m = 200 g
11. Um corpo de massa igual a 200 g é constituí-
θ0 = 10ºC
do por uma substância cujo calor específico vale
∆t = 5 min
0,4 cal/g°C. Para este corpo, determine:
θ = 70ºC
a) a quantidade de calor que deverá receber para
c = 0,1 cal/g°C
que sua temperatura mude de 20°C para 50°C,
∆θ = θ – θ0
sem que ocorra mudança de fase.
∆θ = 70 – 10
Dados:
∆θ = 60ºC
m = 200 g
Q = m ⋅ c ⋅ ∆θ
c = 0,4 cal/g°C
Q = 200 ⋅ 0,1 ⋅ 60
θ0 = 20ºC
Q = 1 200 cal
θ = 50ºC
Q = 1 200 cal → ∆t = 300s
∆θ = θ – θ0
x → ∆t = 1s
∆θ = 50 – 20
x = 1 200/300
∆θ = 30ºC
Pot = 4 cal/s
Q = m ⋅ c ⋅ ∆θ
Q = 200 ⋅ 0,4 ⋅ 30
Q = 2 400 cal

53
Caderno de Atividades
13. Um corpo de massa igual a 400 g absorve calor de 15. Um calorímetro ideal contém 200 g de água à tem-
uma fonte térmica de potência constante, à razão peratura inicial de 10°C. É colocado no calorímetro
de 600 calorias por minuto. O gráfico abaixo ilustra um bloco de ferro de massa igual a 500 g, cuja tem-
a variação de temperatura do corpo em função do peratura é de 110°C. Sabendo que o calor específi-
tempo: co do ferro vale 0,1 cal/g°C e considerando que a
θ (°C) troca de calor ocorre apenas entre a água e o ferro,
determine a temperatura de equilíbrio térmico.
Dados:
40 m1 = 200 g m2 = 500 g
θ01 = 10ºC θ02 = 110ºC
c1 = 1 cal/g°C c2 = 0,1 cal/g°C

10
Q1 + Q2 = 0
m1 ⋅ m2 (θ – θ01) + m2 ⋅ c2 (θ – θ02) = 0
t (min)
200 ⋅ 1 ⋅ (θ – 10) + 500 ⋅ 0,1⋅ (θ – 110) = 0
10 200 ⋅ θ = 200 + 50 ⋅ θ – 5 500 = 0
Analisando o gráfico e os dados, determine o calor 250 ⋅ θ = 7 500
específico da substância que constitui o corpo. θ = 7 500/250
Dados: ∆θ = 30ºC θ = 30ºC
m = 400 g 600 cal → 1 min
Pot = 600 cal/min Qtotal → 10 min
θ0 = 10ºC Qtotal = 6 000 cal
θ = 40ºC Q = m ⋅ c ⋅ ∆θ
16. A massa de 800 g de água a 20°C é colocada em um
∆t = 10 min 6 000 = 400 ⋅ c ⋅ 30
calorímetro cuja capacidade térmica vale 40 cal/°C.
Em seguida, um pedaço de ferro de massa igual a
∆θ = θ – θ0 c = 6 000/12 000
1 600 g e a 300°C é colocado no interior do calorí-
∆θ = 40 – 10 c = 0,5 cal/gºC
metro. Determine a temperatura de equilíbrio tér-
mico do sistema.
Dados:
14. A massa de 60 g de um determinado líquido, à tem- m1 = 800 g
peratura de 10°C foi misturada com a massa de 40 g θ01 = 20ºC
do mesmo líquido a uma temperatura de 50°C. De- c1 = 1 cal/g°C
termine a temperatura final de equilíbrio da mistura c2 = 40 cal/g°C
após atingir o equilíbrio térmico.
θ02 = 20ºC
Dados: Q1 + Q2 = 0 m3 = 1 600 g
m1 = 60 g m1 ⋅c1 ⋅(θ– θ0)1 +m2 ⋅c2 ⋅(θ–θ0)2 =0 θ03 = 300ºC
θ01 = 10ºC 60 ⋅ (θ – 10) + 40 ⋅ (θ –50) = 0 c3 = 0,1 cal/g°C
60 ⋅ θ – 600 + 40 ⋅ θ – 2 000 = 0 Q1 + Q2 + Q3 = 0
m2 = 40 g 100 ⋅ θ = 2 600 m1 ⋅ c1 ⋅ (θ – θ01) + m2 ⋅ c2 ⋅ (θ – θ02) + m3 ⋅ c3 ⋅ (θ – θ03) = 0
θ02 = 50ºC θ = 2 600/100 800 ⋅ 1 ⋅ (θ – 20) + 40 ⋅ (θ – 20) + 1 600 ⋅ 0,1 ⋅ (θ – 300) = 0
θ = 26ºC 800 ⋅ θ – 16 000 + 40 ⋅ θ – 800 + 160 ⋅ θ – 48 000 = 0
1 000 ⋅ θ = 64 800
θ = 64,8ºC

54
física
17. No interior de um calorímetro de capacidade térmi- 19. (VUNESP – SP) Na cozinha de um restaurante há
ca 6 cal/°C encontram-se 85 g de um líquido desco- dois caldeirões com água, um a 20°C e o outro a
nhecido a 18°C. Um bloco de cobre de massa 120 g 80°C. Quantos litros se deve pegar de cada um para
e calor específico 0,094 cal/g°C, aquecido a 100°C, é resultarem, após a mistura, 10 L de água a 26°C?
colocado no interior do calorímetro. Sabendo que o Dados:
equilíbrio térmico ocorre a 42ºC, determine o calor θ01 = 20ºC V1 + V2 = 10 L
específico do líquido desconhecido. θ = 26ºC m1 + m2 = 10 kg
Dados: θ02 = 80ºC m2 = 10 – m1 (1)
c1 = 6 cal/goC c2 = ? Q1 + Q2 = 0
θ = 42ºC θ03 = 100ºC m1 ⋅ c1 ⋅ (26 – 80) + m2 ⋅ c2 ⋅ (26 – 20) = 0
θ01 = 18ºC m3 = 120 g –54m1 + 6m2 = 0 (2)
m2 = 85 g c3 = 0,094 cal/g°C Substituindo (1) em (2):
θ02 = 18ºC –54m1 + 6 ⋅ (10 – m1) = 0
–54m1 + 60 – 6 m1 = 0
Q1 + Q2 + Q3 = 0 60m1 = 60
m1 ⋅ c1 ⋅ (θ – θ01) + m2 ⋅ c2⋅ (θ – θ02) + m3 ⋅ c3 ⋅ (θ – θ03) = 0 m1 = 1 kg e m2 = 9 kg
6 ⋅ (42 – 18) + 85 ⋅ c2 ⋅ (42 – 18) + 120 ⋅ 0,094 ⋅ (42 – 100) = 0 V1 = 1 L e V2 = 9 L
144 + 2 040 ⋅ c2 – 654,24 = 0
2 040 ⋅ c2 = 510,24
20. (UNICAMP – SP) Um rapaz deseja tomar um banho
c2 = 0,25 cal/gºC
de banheira com água à temperatura de 30°C, mis-
turando água fria e quente. Inicialmente, ele coloca
na banheira 100 L de água fria a 20°C. Desprezando
a capacidade térmica da banheira e a perda de ca-
lor da água, pergunta-se:
18. (MACK – SP) Um calorímetro de capacidade térmi- a) Quantos litros de água quente, a 50°C, ele deve
ca 40 cal/°C contém 110 g de água (calor específico colocar na banheira?
= 1 cal/g°C) a 90°C. Que massa de alumínio (calor Dados: Q1 + Q2 = 0
específico = 0,2 cal/gºC), a 20ºC, devemos colocar V1 = 100 L m1 . c1 ⋅ (θ – θ0) + m2 . c2 ⋅ (θ – θ0) = 0
nesse calorímetro para esfriar a água a 80°C? m1 = 100 kg 100 . (30 – 20) + m2 . (30 – 50) = 0
Dados: θ01 = 20ºC 1 000 – 20m2 = 0
c1 = 40 cal/goC m3 = ? θ = 30ºC m2 = 1 000/20
θ = 80ºC c3 = 0,2 cal/g°C θ02 = 50ºC m2 = 50 kg
m2 = 110 g θ03 = 20ºC θ = 30ºC V2 = 50 L
c2 = 1 cal/g°C V2 = ? → m2 = ?
v02 = 90ºC

b) Se a vazão da torneira de água quente é de


0,2 L/s, durante quanto tempo a torneira deverá
Q1 + Q2 + Q3 = 0 ficar aberta?
m1 ⋅ c1 ⋅ (θ – θ01) + m2 ⋅ c2 ⋅ (θ – θ02) + m3 ⋅ c3 ⋅ (θ – θ03) = 0 0,2 L — 1s
40 ⋅ (80 – 90) + 110 ⋅ 1 ⋅ (80 – 90) + m3 ⋅ 0,02 ⋅ ⋅ (80 – 20) = 0 50 L — x
–400 – 1 100 + 12 ⋅ m3 = 0 50
x=
12 ⋅ m3 = 1 500 0,2
x = 250 s
m3 = 125 g
∆t = 4 min 10s

55
Caderno de Atividades
21. Complete as frases abaixo, para que fiquem fisica- 23. Um aluno, ao realizar uma experiência no laborató-
mente corretas. rio de Física com um bloco de 10 g de gelo, inicial-
mente à temperatura de –10°C, até transformá-lo
a) O nome dado à mudança da fase sólida para a em vapor-d’água a 120°C, resolveu calcular cada
fase líquida é fusão . etapa da mudança e, posteriormente, construir um
b) O nome dado à mudança da fase líquida para a gráfico que representasse toda a experiência.
fase gasosa é vaporização . Dados:
cgelo = 0,5 cal/g°C
c) O nome dado à mudança da fase gasosa para cágua = 1,0 cal/g°C
a fase líquida é condensação ou cvapor = 0,5 cal/g°C
liquefação . LFusão = 80 cal/g
LVaporização = 540 cal/g
d) O nome dado à mudança da fase líquida para a
fase sólida é solidificação .
Analisando os dados acima e o objetivo da
e) O nome dado à mudança da fase sólida para a fase experiência, determine:
gasosa ou vice-versa é sublimação . a) a quantidade de calor necessária para que o gelo
a –10°C chegue a 0°C, classificando o calor como
22. A vaporização pode ser classificada em três casos
sensível ou latente.
distintos. Explique cada um dos casos, dando pelo
Q = m ⋅ c ⋅ ∆θ
menos um exemplo.
Q = 10 ⋅ 0,5 ⋅ 10
a) Ebulição:
Q = 50 cal
Mudança turbulenta de fase líquida para a fase gasosa a Calor sensível
uma temperatura bem definida, denominada temperatura b) a quantidade de calor necessária para que o gelo
a 0°C sofra fusão completa, classificando o calor
de ebulição.
como sensível ou latente.
Q=m⋅L
Q = 10 ⋅ 80
Q = 800 cal
b) Evaporação: Calor latente
Mudança de fase líquida para a fase gasosa que ocorre a c) a quantidade de calor necessária para que a
qualquer temperatura. água a 0°C chegue a 100°C, classificando o calor
como sensível ou latente.
Ex.: roupa molhada secando no varal.
Q = m ⋅ c ⋅ ∆θ
Q = 10 ⋅ 1 ⋅ 100
Q = 1 000 cal
c) Calefação:
Calor sensível
Mudança extremamente rápida da fase líquida para a fase d) a quantidade de calor necessária para que a água
gasosa. a 100°C sofra completa ebulição, classificando o
calor como sensível ou latente.
Ex.: gotículas de água sendo jogadas sobre uma chapa
Q=m⋅L
super-aquecida. Q = 10 ⋅ 540
Q = 5 400 cal
Calor latente

56
física
e) a quantidade de calor necessária para que o va- e) o calor específico da substância da qual o corpo
por-d’água a 100°C chegue a 120°C, classifican- é feito na fase líquida.
do o calor como sensível ou latente. C=m⋅c
Q = m ⋅ c ⋅ ∆θ 3,33 = 50 ⋅ c
Q = 10 ⋅ 0,5 ⋅ 20 C = 0,066 cal/gºC
Q = 100 cal f ) a quantidade total de calor total necessária na
Calor sensível experiência.
Qtotal = 50 + 800 + 1 000 + 5 400 + 100
24. Um corpo, inicialmente na fase líquida, cuja massa
Qtotal = 7 350 cal
é igual a 50 g, recebe calor de uma fonte térmica,
conforme ilustra o gráfico abaixo:
θ (°C) g) Faça um gráfico da temperatura da substância
em função da quantidade de calor para toda a
60 experiência.
θ (°C)

30
120

10 100
Q (10 cal)
2

3 32 33
Analisando o gráfico, determine: Q (cal)
a) o calor latente de mudança de fase ocorrida. –10 50 850 1850 7250 7350

Q=m⋅L
25. Um recipiente de capacidade térmica desprezível
29 ⋅ 102 = 50 ⋅ L e isolado termicamente contém 200 g de água a
L = 58 cal/g 30°C. Um bloco de gelo a 0°C é colocado no inte-
rior do recipiente. Sabendo que o equilíbrio térmico
b) a capacidade térmica do corpo na fase líquida. ocorre a 20°C e considerando o calor específico da
C = Q/∆θ água de 1,0 cal/g°C, o calor latente de fusão do gelo
C = 300/20 de 80 cal/g, determine a massa do bloco de gelo.
C = 15 cal/ºC Água:
mA = 200 g
θ0 = 30ºC
c) a capacidade térmica do corpo na fase gasosa.
θ = 20ºC
C = Q/∆θ
Gelo:
C = 100/30
θ0 = 0ºC
C = 3,33 cal/ºC
θ = 20ºC
LF = 80 cal
d) o calor específico da substância da qual o corpo Agua Gelo Gelo derretido
é feito na fase líquida. Q1 + Q2 + Q3 = 0
C=m⋅c
200 ⋅ 1 ⋅ (20 – 30) + m ⋅ 80 + m ⋅ 1 ⋅ (20 – 0) = 0
15 = 50 ⋅ c
–2 000 + 80 ⋅ m+ 20 ⋅ m = 0
C = 0,3 cal/gºC
100 ⋅ m = 2 000
m = 20 g

57
Caderno de Atividades
26. (FCMSP – SP) Um cientista, passando férias numa e) A irradiação térmica é o processo de transmissão
casa à beira do mar, resolveu comer três ovos du- do calor por meio de ondas eletromagnéticas,
ros, à temperatura de 40°C. Infelizmente ele não sendo, portanto, o único que pode ocorrer no
dispunha de termômetro, mas apenas de uma ba- vácuo .
lança. Verificou que cada um dos ovos tinha massa
de 100 g, e sabia que seu calor específico era de 28. Uma placa é atravessada por uma quantidade de
0,2 cal/g°C. Cozinhou-os longamente em água fer- calor igual a 3,0 ⋅ 103 cal em um intervalo de tempo
vente e, assim que os retirou, colocou-os num reci- de 5 minutos. Determine o fluxo de calor através
piente de isopor (que pode ser considerado adia- dessa placa, expresso em cal/s.
Dados:
bático, com capacidade térmica desprezível) com
gelo fundente (Lfusão = 80 cal/g). Determine a massa Q = 3 ⋅ 103 cal
de gelo utilizado para que finalmente a temperatu- ∆t = 5 min = 300 s
Q
ra dos ovos seja seguramente de 40°C. ∅=
∆t
Qgelo + Qágua + Qovos = 0 3
3 ⋅ 10
m ⋅ L + m ⋅ c ⋅ (θ – θ0) + m ⋅ c (θ – θ0) = 0 ∅= 2
3 ⋅ 10
m ⋅ 80 + m ⋅ 1 ⋅ (40 – 0) + 300 ⋅ 0,2 ⋅ (40 – 100) = 0
∅ = 1 ⋅ 101
80 m + 40 ⋅ m = 3 600
∅ = 10 cal/s
120 ⋅ m = 3 600
3 600
m=
120
29. Um cobertor possui uma área de 1 m2, espessura
m = 30 g igual a 2,5 cm e coeficiente de condutibilidade de
8 ⋅ 10-5 cal/s ⋅ cm ⋅ oC. Sabendo que o meio ambien-
27. Sobre a transferência de calor, complete as frases te está a 3°C e a pele da pessoa que é envolvida
abaixo, para que fiquem fisicamente corretas. pelo cobertor apresenta uma temperatura de 36ºC,
condução determine a quantidade de calor perdida pela pes-
a) A térmica é o proces-
soa, através do cobertor, durante um intervalo de
so de transmissão em que o calor passa de par-
tempo de 1 hora.
tícula para partícula, sem que haja transporte de
Dados:
matéria de uma região para outra.
A = 1 m2 = 1 ⋅ 104 cm2
b) O fluxo de calor através de um corpo depende de L = 2,5 cm
vários fatores. Um deles é uma constante, carac- K = 8 ⋅ 10–5 cal/s ⋅ cm ⋅ °C⋅
terística da substância da qual o corpo é feito, que θ0 = 3ºC
é chamada de coeficiente de condutibilidade térmica θ = 36ºC
témica, representada pela letra K. ∆θ = 33ºC
c) O fluxo de calor é diretamente proporcional ∆t = 1h = 3 600 s
à área da secção transversal do corpo, à di- K ⋅ A ⋅ ∆θ
θ=
ferença de temperatura a que é submetido L
−5
e ao coeficiente de condutibilidade térmi- 8 ⋅ 10 ⋅ 1⋅ 10 4 ⋅ 3,3 ⋅ 101
θ=
ca, porém é inversamente proporcional ao 2,5
comprimento do corpo , representado pela ∅ = 10,56 cal/s
Q
letra L. ∅=
∆t
Q = ∅ ⋅ ∆t
d) A convecção térmica é o processo de
Q = 10,56 ⋅ 3 600
transmissão do calor que ocorre em
fluidos Q = 38,016 cal
, havendo sempre
transporte de matéria de uma região para outra.

58
física
30. (IME – RJ) Um vidro plano, com coeficiente de con- 33. Sobre o diagrama de fases, complete as frases abai-
dutibilidade térmica 0,00183 cal/s ⋅ cm ⋅ °C, tem xo para que fiquem fisicamente corretas:
uma área de 1 000 cm2 e espessura de 3,66 mm.
Sendo o fluxo de calor por condução através do vi- a) Basicamente, existem apenas dois tipos de
dro de 2 000 cal/s, determine a diferença de tempe- diagramas de fases: o das substâncias que se
expandem na fusão e o das subs-
ratura entre suas faces. contraem
Dados:
tâncias que se na fu-
∅ ⋅L
K = 1,83 ⋅ 10–3 cal/s ⋅ cm ⋅ °C
∆θ = são.
K⋅A
A = 1 ⋅ 103 cm2 b) A curva da fusão é formada pelos pontos (pres-
2 ⋅ 103 ⋅ 3,66 ⋅ 10 −1
∆θ =
L = 3,66 mm = 0,366 cm
1,83 ⋅ 10 −3
⋅ 1⋅ 10
3 são e temperatura) em que coexistem em
θ = 2 ⋅ 103 cal/s equilíbrio as fases sólida e
−1
7,32 ⋅ 10 líquida
∆θ = da substância.
1,83 ⋅ 10 −3
∆θ = 4 ⋅ 102 c) A curva da vaporização é formada pelos pontos
∆θ = 400ºC (pressão e temperatura) em que coexistem em
equilíbrio as fases líquida e
31. Uma das extremidades de uma barra de cobre, com gasosa da substância.
100 cm de comprimento e 5 cm2 de secção trans-
versal, está situada num banho de vapor-d’água d) A curva da sublimação é formada pelos pon-
sob pressão normal e a outra extremidade, numa tos (pressão e temperatura) em que coe-
mistura de gelo fundente e água. Despreze as per- xistem as fases sólida e
das de calor pela superfície lateral da barra. Sendo gasosa da substância.
0,92 cal/s.cm.°C o coeficiente de condutibilidade ponto triplo
térmica do cobre, determine o fluxo de calor atra- e) O corresponde à in-
vés da barra. tersecção das curvas de fusão, vaporização e su-
blimação. O ponto crítico é o pon-
K ⋅ A ⋅ ∆θ to da curva de vaporização caracterizado pela
∅=
L temperatura acima da qual a substância só pode
−1 2
∅=
9,2 ⋅ 10 ⋅ 5 ⋅ 10 existir na forma de gás.
2
1⋅ 10
∅ = 4,6 cal/s
34. Qual a diferença entre o gás e vapor?
Um gás pode ser liquefeito por redução de temperatura à
32. Uma barra metálica sujeita a um fluxo de calor ∅1
possui um coeficiente de condutibilidade K, área pressão constante, mas não somente por compressão iso-
de secção transversal A e comprimento L e ainda térmica, enquanto que um vapor pode ser condensado por
está sujeita a uma diferença de temperatura ∆θ
entre as suas duas extremidades. Se triplicarmos compressão à temperatura constante ou por resfriamento à
a área e reduzirmos o comprimento pela metade, pressão constante.
qual será o novo fluxo de calor ∅2 a que estará su-
jeita a nova barra metálica?
∅1 =
K ⋅ A ⋅ ∆θ 35. Qual a diferença entre liquefação e condensação?
L/2
Ambos os termos são utilizados para a mudança da fase ga-
K ⋅ 3 A ⋅ ∆θ
∅2 =
L/2 sosa para a fase líquida de uma substância, porém, os gases
3 ⋅ 2 ⋅ K ⋅ A ⋅ ∆θ
∅2 = sofrem liquefação enquanto os vapores sofrem condensação.
L
∅2 = 6 ⋅ ∅1

59
Caderno de Atividades
36. (UFPA) A figura abaixo representa o diagrama de fases de uma substância simples.

Pressão
A
B

ponto crítico
ponto tríplice

Temperatura


Responda ao que se pede:
a) Se a substância for expandida isotermicamente a partir do estado B, qual mudança de fase ela poderá sofrer?
Vaporização.

b) Qual o nome que se dá à mudança de fase do estado A para o estado B?


Fusão.

37. O diagrama de fase abaixo representa uma substância que sofre dilatação durante a fusão.

P
F
A B
G

E
C
D

0 θ °C


Analisando o diagrama, responda:
a) Que mudança de fase ocorre quando a substância passa do estado A para o estado B?
Fusão.

b) Que mudança de fase ocorre na passagem do estado B para o estado C?


Vaporização.

c) Em que fase pode encontrar-se a substância no estado representado pelo ponto D?


Sólido + gasoso.

d) Em que fase pode encontrar-se a substância no estado representado pelo ponto G?


Líquido + gasoso.

e) Qual dos pontos assinalados no diagrama é o ponto triplo?


Ponto E.

60
física
38. (UEL – PR) O gráfico abaixo representa o diagrama de fases da água. A linha A corresponde à pressão na
cidade de Paranaguá, no litoral paranaense. A linha B, na cidade de Londrina, e a linha C, no pico Paraná
(ponto culminante do estado do Paraná).

Pressão

A
B
C

Temperatura

Com base nesse gráfico, são feitas as seguintes afirmativas:


I – Utilizando-se sistemas de aquecimento idênticos, para aquecer massas iguais de água, com as mesmas
temperaturas iniciais, até o ponto de vapor, gasta-se mais energia na cidade de Londrina que no pico Paraná.
II – Nas três localidades, o gasto de energia para aquecer quantidades iguais de água, do ponto do gelo até o
ponto do vapor, é o mesmo.
III – A temperatura do ponto de gelo em Paranaguá é maior que a temperatura do ponto de gelo em Londrina.
Assinale a alternativa correta.
a) Apenas a afirmativa I é correta.
b) Apenas a afirmativa II é correta.
c) Apenas as afirmativas I e III são corretas.
d) Apenas as afirmativas II e III são corretas.
e) Todas as afirmativas são corretas.
39. (UFPR) Pode-se atravessar uma barra de gelo, usando-se um arame com peso adequado, conforme a figura, sem
que a barra fique dividida em duas partes:

Qual é a explicação para tal fenômeno?


O acréscimo de pressão no contato fio-gelo diminui a temperatura de fusão e produz derretimento do gelo sob o fio. O fio se desloca

através da água formada pelo derretimento do gelo que, logo após sua passagem se solidifica novamente ao voltar à pressão normal.

61
Caderno de Atividades
40. (UNISINOS – RS) Uma criança aperta dois cubinhos de gelo um contra o outro e observa que eles ficam “gruda-
dos”. Isso ocorre porque o aumento de pressão diminui a temperatura de fusão e a volta às
condições de pressão normal provoca a solidificação .
As lacunas são corretamente preenchidas, respectivamente, por:
a) aumenta; fusão.
b) aumenta; solidificação.
c) não modifica; fusão.
d) diminui; solidificação.
e) diminui; fusão.
41. (CESCEA – SP) A água aumenta o seu volume quando é solidificada a partir do estado líquido. O CO2 diminui seu
volume quando é solidificado a partir do estado líquido. O que pode ser dito sobre os pontos de fusão dessas
substâncias?
O ponto de fusão da água diminui, enquanto o do CO2 aumenta com o aumento da pressão.

42. (UNICAMP – SP) No Rio de Janeiro (ao nível do mar), uma certa quantidade de feijão demora 40 minutos em
água fervente para ficar pronta. A tabela abaixo fornece o valor da temperatura de fervura da água em função da
pressão atmosférica, enquanto o gráfico fornece o tempo de cozimento dessa quantidade de feijão em função
da temperatura. A pressão atmosférica ao nível do mar vale 760 mmHg e ela diminui 10 mm de mercúrio para
cada 100 m de altitude:
TEMPERATURA DE FERVURA DA ÁGUA EM FUNÇÃO DA PRESSÃO
Pressão em mmHg 600 640 680 720 760 800 840 880 920 960 1 000 1 040
Temperatura em ºC 94 95 97 98 100 102 103 105 106 108 109 110
Tempo de cozimento versus temperatura
160

140

120
Tempo de cozimento (min)

100

80

60

40

20

0
90 92 94 96 98 100 102 104 106 108 110 112
Temperatura (°C)

a) Se o feijão fosse colocado em uma panela de pressão a 880 mmHg, em quanto tempo ele ficaria pronto?
p = 880 mmHg corresponde na tabela a T = 105ºC
T = 105ºC no gráfico corresponde ao tempo de 20 min.
∆t = 20 min

62
física
b) Em uma panela aberta, em quanto tempo o fei- c) Em que altitude o tempo de cozimento do feijão
jão ficará pronto na cidade de Gramado (RS) na (em uma panela aberta) será o dobro do tempo
altitude de 800 m? de cozimento ao nível do mar?
Cidade de Gramado h = 800 m, que corresponde a uma Ao nível do mar
pressão p = 680 mmHg. ∆t = 40 min
p = 680 mmHg corresponde na tabela à temperatura Dobro do tempo
T = 97ºC ∆t = 80 min
T = 97ºC no gráfico corresponde ao tempo de 60 min ∆t = 80 min corresponde à T = 95ºC
∆t = 60 min T = 95ºC no gráfico corresponde à pressão 640 mmHg
p = 640 mmHg corresponde à h = 1 200 m
h = 1 200 m

Anotações

63
Caderno de Atividades
termologia — estudo dos gases e termodinâmica

1. Sobre o estudo dos gases, complete as frases abai- 3. Sobre a transformação gasosa chamada de isobá-
xo, para que fiquem fisicamente corretas: rica,
a) Quando estudamos o comportamento de um a) escreva a relação existente entre o volume e a
gás, é necessário analisarmos as variações que temperatura do gás.
ocorrem nas variáveis de estado que são a
pressão volume São grandezas diretamente proporcionais.
,o
ea temperatura . b) faça um gráfico volume × temperatura que re-
b) A equação de Clapeyron, além de relacionar presente esta transformação.
as variáveis de estado também apresenta uma V
constante denominada R, que representa a
constante universal dos gases e o n,
que representa o nº de mols de
certa massa de um gás.
c) Na transformação isotérmica de
um gás perfeito, a variável de estado que perma-
nece constante é a temperatura. T
d) Na transformação isobárica de
um gás perfeito, a variável de estado que perma- 4. Sobre a transformação gasosa chamada de isocó-
nece constante é a pressão. rica,
e) Na transformação isocórica de a) escreva a relação existente entre a pressão e a
um gás perfeito, a variável de estado que perma- temperatura do gás.
nece constante é o volume.
São grandezas diretamente proporcionais.
2. Sobre a transformação gasosa chamada de isotér-
mica, b) faça um gráfico pressão × temperatura que re-
a) escreva a relação existente entre a pressão e o presente esta transformação.
volume do gás. P

São grandezas inversamente proporcionais.

b) faça um gráfico pressão X volume que represen-


te esta transformação.
P
hipérbole
T

64
física
5. Um gás ideal, à temperatura de 27°C, encontra-se 8. Um gás supostamente ideal encontra-se submeti-
contido em um recipiente de volume 3 L e subme- do a uma temperatura de 27°C, quando sua pressão
tido a uma pressão de 3 atm. Quando sua tempe- vale p1 e seu volume V1. Se durante uma transfor-
ratura diminuir para –23°C e sua pressão for para mação gasosa, o volume final duplicar em relação
2 atm, qual deverá ser o novo volume do recipiente ao inicial e a temperatura atingir 127°C, determine
para conter o gás? a pressão final a que o gás estará submetido em re-
Dados: p1 ⋅ V1 p2 ⋅ V2
lação à inicial.
= Dados:
T1 = 27ºC = 300 K T1 T2
V1 = 3 L 3⋅3 2 ⋅ V2 T1 = 27ºC = 300 K
= p1
p1 = 3 atm 300 125
T2 = –23°C = 250 K 3 V2 V1
=
p2 = 2 atm 100 125 V2 = 2V1
V2 = ? 100 ⋅ V2 = 3 ⋅ 125 T2 = 127°C = 400 K
375 p2 = ?
V2 =
100 p1 ⋅ V1 p2 ⋅ V2
V2 = 3,75 L =
T1 T2
6. Um volume de 20 L de O2, quando submetidos a p1 ⋅ V1 p2 ⋅ V2
uma pressão de 5 atm encontra-se a uma tempera- =
300 400
tura de 27°C. Determine a nova pressão a que o gás
P1 ⋅ V1 P2 ⋅ 2V1
estará submetido quando o volume aumentar para =
3 4
150 L e a temperatura subir até 627°C. 6 ⋅ p2 = 4 ⋅ p1
Dados: p1 ⋅ V1 p2 ⋅ V2 p2 = 4 ⋅ p1/6
=
V1 = 20 L T1 T2 p2 = 2 ⋅ p1/3
p1 = 5 atm 5 ⋅ 20 p2 ⋅ 150
=
T1 = 27ºC = 300 K 300 900
p2 = ? 1 p2 ⋅ 1
9. Submetido a uma temperatura de 50°C, um volu-
= me de 10 L de um gás suposto ideal, encontra-se
V2 = 150 L 3 6
sob pressão de 6 atm. Ao sofrer uma expansão iso-
T2 = 627°C = 900 K 3 ⋅ p2 = 6
térmica, seu volume atingiu 15 L. Determine a nova
p2 = 6
3 pressão a que o gás estará submetido.
p2 = 2 atm
Dados:
T1 = 50ºC = 323 K
7. (VUNESP – SP) A que temperatura se deveria elevar
V1 = 10 L
certa massa de um gás ideal, inicialmente a 300 K,
para que tanto a pressão como o volume dupli- p1 = 6 atm

quem? Expansão isotérmica

Dados: T2 = 50°C = 323 K


p1 ⋅ V1 p2 ⋅ V2
= V2 = 15 L
T1 = 300 K T1 T2
p1 = p p2 = ?
p⋅V 2p ⋅ 2V
= p1 ⋅ V1 p2 ⋅ V2
V1 = V 300 T2 =
T2 = ? T1 T2
1 4
= 6 . 10 = p2 . 15
p2 = 2p 300 T2
V2 = 2V 60 = 15 ⋅ p2
T2 = 1 200 K
p2 = 60
15
p2 = 4 atm

65
Caderno de Atividades
10. Em uma transformação isotérmica, o diagrama 11. (UC – MT) O gráfico representa a transformação
pressão em função do volume é sempre represen- de uma certa quantidade de gás ideal do estado A
tado por uma hipérbole, pois a pressão e o volume para o estado B.
do gás variam de maneira inversamente proporcio- V (L)
nais.
O gráfico abaixo ilustra uma transformação isotér-
mica sofrida por certa massa de um gás ideal.
p (atm) 60

20

VA
10

T (K)
p3
360 540
2 V2 10 V (m3) Determine o valor de VA:
Analisando o gráfico, determine:
a) o volume V2. Dados: VA VB
=
Dados: Transf. isobárica TA TB
V1 = 2 m 3 TA = 360 K VA 60
=
p1 = 20 atm VA = ? 360 540
V2 = ? TB = 540 K VA 1
=
p2 = 10 atm VB = 60 K 360 9
9 . VA = 360
p1 ⋅ V1 = p2 ⋅ V2
VA = 360/9
20 ⋅ 2 = 10 ⋅ V2
VA = 40 L
40 = 10 ⋅ V2
V2 = 40/10
V2 = 4 m3 12. (FAAP – SP) Um gás, inicialmente a 0°C e à pressão
atmosférica normal, deve ter seu volume duplicado
enquanto a pressão permanece a mesma. A que
temperatura absoluta isso ocorrerá?
Dados: p1 ⋅ V1 p2 ⋅ V2
=
T1 = 0°C = 273 K T1 T2
b) a pressão p3.
p1 = 1 atm V 2V
Dados: =
V1 = V 273 T2
V3 = 10 m3
V2 = 2V
p3 = ? T2 = 2 ⋅ 273
p2 = 1 atm
p2 ⋅ V2 = p3 ⋅ V3 T2 = 546 K
T2 = ?
10 ⋅ 4 = p3 ⋅ 10
p3 = 4 atm

66
física
13. (FUVEST – SP) Um recipiente indeformável, herme- peratura final atingida pelo ar no interior do pneu,
ticamente fechado, contém 10 L de um gás perfeito expressando sua resposta em °C.
a 30°C, suportando uma pressão de 2 atmosferas. A T1 = 17°C = 290 K
temperatura do gás é elevada até atingir 60°C. p1 = 25 ibf/pol2
a) Calcule a pressão final do gás. p2 = 27,5 ibf/pol2
Dados: Transformação isocórica
Transf. isocórica T2 = ?
V1 = 10 L T2 = 60ºC = 333 K p1 ⋅ V1 p2 ⋅ V2
=
T1 = 30°C = 303 K p2 = ? T1 T2
p1 = 2 atm p1 p2
=
T1 T2
p1 ⋅ V1 p2 ⋅ V2 25 27,5
= =
T1 T2 290 T2
2 p2
= 25 ⋅ T2 = 290 ⋅ 27,5
303 333
25 ⋅ T2 = 7 975
303 ⋅ p2 = 666
T2 = 319 K
p2 = 666
303 T2 = 46ºC
p2 = 2,19 atm
15. Sobre o conceito de trabalho termodinâmico, com-
plete as frases abaixo para que fiquem fisicamente
corretas.
a) Para o cálculo matemático do trabalho termo-
dinâmico de um gás, além do valor da pressão
b) Esboce o gráfico pressão X temperatura da trans- (p) do gás, é necessário levar em consideração
formação descrita. a variação do volume sofrido
p (atm) pelo gás.

2,19
b) Quando o trabalho realizado por um gás é posi-
tivo, o gás sofre expansão e for-
nece energia para o meio externo na forma de
trabalho.
2,00
T (K)
c) Quando o trabalho é negativo, o gás sofre
compressão e recebe energia do
303 333
meio externo na forma de trabalho.
d) Quando o trabalho é nulo, a transformação sofri-
da pelo gás é isocórica e o gás
não fornece nem recebe energia do meio exter-
14. (MACK – SP) O motorista de um automóvel calibrou no na forma de trabalho.
os pneus, à temperatura de 17°C, em 25 libras-força
por polegada quadrada (lbf/pol²). Verificando a e) A unidade de trabalho no Sistema Internacional
pressão dos pneus, após ter percorrido certa distân- éo joule [J] . Para que isso seja
cia, encontrou o valor de 27,5 lbf/pol². Admitindo- possível, a unidade da pressão do gás deve estar
se o ar como gás perfeito e que o volume interno expressa em Pa e a varia-
dos pneus não sofre alteração, determine a tem- ção do volume, em m3
.

67
Caderno de Atividades
16. Sobre o conceito de energia interna, complete as 18. Uma amostra de gás perfeito, contido em um reci-
frases abaixo para que fiquem fisicamente corretas. piente que apresenta um êmbolo móvel, com volu-
me inicial de 5 L, sofre uma transformação isobárica
a) Determinada massa gasosa pode fornecer ou (p = 2 atm), tendo seu volume final diminuído para
receber energia do meio externo na forma de apenas 2 L. Para esse caso, calcule o trabalho ter-
calor ou trabalho . modinâmico e diga se ele é realizado ou recebido
b) A energia interna de uma massa gasosa (U) cor- pelo gás.
V0 = 5 L = 5 ⋅ 10–3 m3
responde ao somatório das energias de todas as
V = 2 L = 2 ⋅ 10–3 m3
partículas componentes da massa gasosa. Para
gases perfeitos, a energia interna é fruto exclusi- p = 2 atm = 2 ⋅ 105 N/m2

vo da energia cinética de translação de suas † = p ⋅ ∆V

partículas. † = 2 ⋅ 105 (–3 ⋅ 10–3)


† = –6 ⋅ 102 J → recebido pelo gás
c) Quando a temperatura de uma massa gaso-
sa aumenta , sua energia in-
terna final (U) é maior que a inicial (U0), logo, 19. Um certo gás, considerado perfeito, com volume
∆U > 0. de 10 m3, sofre uma transformação isocórica. Sa-
bendo que sua pressão que inicialmente era de
d) Quando a temperatura de uma massa gaso- 2 ⋅ 105 N/m2 passou para 5 ⋅ 105 N/m2, determine
sa diminui , sua energia in- o trabalho termodinâmico e diga se ele é realizado
terna final (U) é menor que a inicial (U0), logo, ou recebido pelo gás.
∆U < 0. V = 10 m3
p0 = 2 ⋅ 105 N/m3
e) Quando a temperatura de uma massa gasosa
não varia p = 5 ⋅ 105 N/m2
, sua energia interna
† = p ⋅ ∆V
final (U) é igual à inicial (U0), logo, ∆U = 0.
† = 0 J → transf. isocórica
17. Um gás perfeito, ao sofrer uma transformação iso- ∆V = 0 ∴ † = nulo
bárica sob pressão de 1 ⋅ 10 N/m , tem seu volume
5 2

aumentado de 2 m3 para 5 m3. Calcule o trabalho


termodinâmico e diga se ele é realizado ou recebi-
do pelo gás.
20. Dentro de um cilindro que tem um êmbolo móvel,
p = 1 . 105 N/m2
estão 10 mols de um gás perfeito, submetidos a
V0 = 2 m3
uma pressão de 1 ⋅ 104 N/m2 e à temperatura de
V = 5 m3
327°C. Submetido a uma transformação isobárica,
† = p ⋅ ∆V o gás teve seu volume inicial duplicado. Adotando
† = 1 ⋅ 105 ⋅ 3 R = 8,4 J/K ⋅ mol, faça o que se pede.
† = 3 ⋅ 105 J → realizado pelo gás a) Determine o volume inicial ocupado pelo gás.
p ⋅ V0 = n ⋅ R ⋅ T
1 ⋅ 104 ⋅ V0 = 10 ⋅ 8,4 ⋅ 600
V0 = 5,04 m3

68
física
b) Determine a temperatura ao final da transforma- 22. (FUVEST – SP) Um mol de um gás ideal dobra seu
ção. volume num processo de aquecimento isobárico
(ver figura).
V1 V2
=
T1 T2 p (N/m2)
5,04 2 ⋅ 5,04
=
600 T2 5 ⋅ 106
T2 = 1 200 K
T2 = 927ºC

c) O que ocorreu com a energia interna do gás? 5 ⋅ 10–3 10–2 V (m3)


Justifique sua resposta. Calcule o trabalho mecânico realizado pelo gás.
Aumentou, pois a temperatura subiu. † = p ⋅ ∆V
† = 5 ⋅ 105 ⋅ 5 ⋅ 10–3
† = 2,5 ⋅ 104 J
d) Faça um diagrama p × V, que representa a trans-
formação sofrida pelo gás.
P

23. Certa massa de um gás ideal sofreu uma transfor-


mação conforme ilustra o diagrama abaixo.
p (N/m2)

12
e) Calcule o trabalho trocado pelo gás durante a
transformação, dizendo se foi recebido ou reali- 10
zado pelo gás.
† = p ⋅ ∆V
† = 1 ⋅ 104 ⋅ 5,04 20 40 V (m3)
† = 5,04 ⋅ 104 J → Trabalho realizado pelo gás. Calcule o trabalho realizado sobre o gás.
† A
(B + b) ⋅ h
21. (UFPE) Durante a contração de massa de gás, man- A=
2
teve-se a pressão de 6 ⋅ 105 N/m2. Desse modo, con- (12 +10)
seguiu-se reduzir o volume do gás de 10 L para 5 L. A= ⋅ 20
2
Determine a quantidade de energia que foi transfe- A = 22 ⋅ 10
rida para o gás nessa operação. A = 220
† = p ⋅ ∆V † = –220 J
† = 6 ⋅ 105 ⋅ (–5 ⋅ 10–3)
† = –3 ⋅ 103 J
Energia recebida = 3 ⋅ 103 J.

69
Caderno de Atividades
24. O gráfico pressão em função do volume, ilustrado 26. Sobre a 1.ª Lei da Termodinâmica, complete os es-
abaixo, representa as transformações experimenta- paços abaixo para que as frases fiquem fisicamente
das por um gás ideal. corretas.
p (N/m2)
a) A 1.ª Lei da Termodinâmica é uma aplicação do Prin-
cípio da Conservação da Energia, segundo o qual, a
B C energia não pode ser criada
30
nem destruída , mas somente
A transformada.
15
A1 A2
b) Na 1.ª Lei da Termodinâmica, três grandezas físi-
V (m3)
ca são envolvidas, trabalho , a
1 5 10 energia interna do sistema gasoso e a
Calcule o trabalho mecânico realizado pelo gás du- quantidade de calor recebida ou fornecida pelo gás.
rante a expansão de A até C.
(B + b) ⋅ h
c) Pelo Princípio da Conservação da Energia,
A1 = podemos afirmar que a variação da Ener-
2
(30 +15) gia Interna de um gás pode ocorrer por
A1 = ⋅ 4 trocas de calor ou pela realização de
2
trabalho mecânico.
A1 = 90
A2 = b ⋅ h
d) Quando um gás recebe calor, se não houver
A2 = 5 ⋅ 30
realização de trabalho, sua energia interna
A2 = 240 aumenta .
Atotal = 240
†total = 240 J e) Quando um gás sofre expansão e fornece ener-
gia ao meio externo, se não houver troca de calor,
25. (UNICAMP – SP) O volume de 1 mol de um gás sua energia interna diminui .
ideal varia linearmente em função da temperatura,
conforme o gráfico abaixo. 27. Determinada massa gasosa passa por uma trans-
V (L)
formação durante a qual recebe do meio externo
500 J de energia sob a forma de calor, enquanto se
B expande e realiza um trabalho de 200 J.
a) Calcule a variação na energia interna dessa mas-
A sa gasosa.
V0
Q = † + ∆U
T (K) 500 = 200 + ∆U
T0 2 ⋅ T0 ∆U = 300 J
Calcule o trabalho realizado pelo gás ao passar do
estado A para o estado B.
Dados: V0 = 15 L; T0 = 300 K e R (constante dos ga-
ses) = 8,3 J/K ⋅ mol.
p0 = V0 ⋅ n ⋅ R ⋅ T0 † = p ⋅ ∆V b) O que ocorreu com a temperatura da massa ga-
p0 = 15 ⋅ 10–3 = 1 ⋅ 8,3 ⋅ 300 † = 1,66 ⋅ 105 ⋅ 15 ⋅ 10–3 sosa?
p0 = 1,66 ⋅ 105 N/m2 † = 2,49 ⋅ 103 J
A temperatura subiu, pois ∆U > 0.
V = 30 L = 30 ⋅ 10–3 m3

70
física
28. (COPERVE – BA) Ao ser aquecido, um gás se expan- 30. Certa quantidade de um gás considerado perfeito
de realizando um trabalho de 42 J, enquanto sua é colocada na presença de uma fonte térmica de
energia interna aumenta em 5 cal. Determine, em 1
potência constante e igual a 200 W por hora. Du-
calorias, a quantidade de calor fornecida ao gás. 2
rante esse aquecimento, o gás expande-se e realiza
(Considere 1 cal = 4,2 J.)
um trabalho de 100 000 J. Para esse processo, de-
† = 42 J = 10 cal
termine:
Q = † + ∆U
Q = 10 + 5
a) a quantidade de calor recebida pelo gás durante
esse intervalo de tempo;
Q = 15 cal
Q
Pot =
∆t
Q = Pot ⋅ ∆t
Q = 200 ⋅ 1 800
29. (UFGO) Suponha que um sistema passe de um es- Q = 360 000 J
tado a outro trocando energia com sua vizinhança.
(Dado: 1 cal = 4,18 J.)
Calcule a variação de energia interna do sistema
nos seguintes casos:
a) o sistema absorve 1 000 cal de calor e realiza um
b) a variação da energia interna sofrida pelo gás du-
trabalho de 2 000 J;
rante o aquecimento.
Q = 4 180 J
Q = † + ∆U
† = 2 000 J
360 000 = 100 000 + ∆U
Q = † + ∆U
∆U = 260 000 J
4 180 = 2 000 + ∆U
∆U = 2 180 J

b) o sistema absorve 1 000 cal de calor e um traba-


lho de 2 000 J é realizado sobre ele; 31. (UFMG) Em uma transformação isobárica de um
Q = 4 180 J gás perfeito, mantido a 2 ⋅ 105 N/m2 de pressão,
† = –2 000 J forneceram-se 1 500 J de calor e provocou-se um
Q = † + ∆U aumento de volume de 3 L. Em joules, qual foi a
4 180 = –2 000 + ∆U variação de energia interna do gás?
∆U = 6 180 J † = p ⋅ ∆V
† = 2 ⋅ 105 ⋅ 3 ⋅ 10–3
† = 600 J
c) o sistema libera 1 000 cal para a vizinhança e um Q = † + ∆U
trabalho de 2 000 J é realizado sobre ele. 1 500 = 600 + ∆U
Q = –4 180 J ∆U = 900 J
† = –2 000 J
Q = † + ∆U
–4 180 = –2 000 + ∆U
∆U = –2 180 J

71
Caderno de Atividades
32. (UFMS) Um cilindro, fechado por um êmbolo, encerra o volume de 0,02 m3 de um gás ideal, à pressão de 2 ⋅ 105 Pa.
O sistema recebe de uma fonte quente 5 000 J de calor. O êmbolo desloca-se de modo que o volume do gás seja
duplicado num processo isobárico. Ao final do processo pode-se afirmar que:
01) Não houve qualquer variação de energia interna do sistema.
02) O trabalho realizado pelo sistema sobre o meio foi de 2 000 J.
04) O calor fornecido pela fonte quente foi totalmente armazenado sob a forma de energia interna do sistema.
08) O aumento da energia interna do sistema foi de 3 000 J.
16) O calor fornecido pela fonte quente foi totalmente transformado em trabalho realizado sobre o meio.
Dê como resposta a soma dos números associados às afirmativas corretas.
V0 = 2 ⋅ 10–2 m3 V = 4 ⋅ 10–2 m3 † = p ⋅ ∆V = 2 ⋅ 105 ⋅ 2 ⋅ 10–2 = 4 ⋅ 103 J
01) Incorreta — ∆U = 1 000 J Q = † + ∆U
02) Incorreta — † = 4 000 J 5 000 = 4 000 + ∆U
04) Incorreta — ∆U = 1 000 J ∆U = 1 000 J
08) Incorreta — ∆U = 1 000 J
16) Incorreta — Q = 5 000 J e ? = 4 000 J

33. Um gás, considerado ideal, sob uma pressão de 100 N/m2, é submetido a uma transformação isobárica, como
ilustra o gráfico abaixo.
V (m3)

B
V

A
5

T (K)
50 100

a) Determine o volume final do gás.


V1 V2
=
T1 T2
5 V2
=
50 100
500
V2 =
50
3
V2 = 10 m

b) Determine o trabalho termodinâmico realizado pelo gás.


† = p ⋅ ∆V
† = 100 ⋅ 5
† = 500 J
c) Se durante a transformação o gás recebeu 500 J de energia sob a forma de calor, determine a variação da
energia interna do gás.
Q = † + ∆U
500 = 500 + ∆U
∆U = 0 J

72
física
34. O gráfico abaixo ilustra como varia a pressão de certa massa de um gás perfeito, em função do volume ocupado,
durante uma transformação.
p (N/m2)

C
300

A B
200

A1 A2

0,4 0,8 1,2 V (m3)


Sabendo que durante o processo o gás recebeu 1 000 J de calor de uma fonte térmica, determine:
a) O trabalho termodinâmico realizado pelo gás.
A1 = b ⋅ h = 0,4 ⋅ 200 = 80 J
(B + b) ⋅ h (300 + 200) ⋅ 0, 4
A2 = = = 100 J
2 2
Atotal = 180
† = 180 J
b) A variação ocorrida na energia interna do gás durante o processo.
Q = † + ∆U
1 000 = 180 + ∆U
∆U = 1 000 – 180
∆U = 820 J

35. (UCBA) Uma amostra de um gás perfeito passa do estado X para o estado Y, sob pressão constante de 50 N/m2,
absorvendo 1 500 joules de calor. O volume V e a temperatura T dessa amostra estão representados no gráfico.
V (m3)

Y
30

X
10

T (K)
10 30
Calcule o aumento da energia interna, durante a transformação, em joules.
† = p ⋅ ∆V
† = 50 ⋅ 20
† = 1 000 J
Q = † + ∆U
1 500 = 1 000 + ∆U
∆U = 500 J

73
Caderno de Atividades
36. Sobre a 1.ª Lei da Termodinâmica nas transforma- b) o trabalho termodinâmico realizado pelo gás;
ções gasosas, complete as frases abaixo, para que † = 0 pois ∆V = 0
fiquem fisicamente corretas.
a) Em uma transformação isocórica, o volume c) a variação da energia interna do gás.
fica constante, logo, o gás não troca energia com Q = † + ∆U
o meio sob a forma de trabalho . 1 000 = 0 + ∆U
Nesse caso, a 1.ª Lei da Termodinâmica pode ser ∆U = 1 000 J
escrita como: Q = ∆U .
b) Em uma
transformação isotérmica, a
temperatura 38. Cinco mols de um gás sofre a transformação gasosa
de uma massa gasosa permanece
ilustrada no gráfico abaixo.
constante. Com isso, a energia interna do gás
não varia. Nesse caso, a 1.ª Lei da Termodinâmica p (N/m2)
pode ser escrita como: Q=† .
B
2000
c) Uma transformação é considerada adiabática
quando o gás não troca calor com o meio exter-
no. Como Q = 0, aplicando a 1.ª Lei da Termodi- A
nâmica, teremos: ∆U = – † .
800

d) Em transformações isobáricas, a pressão 200 500 T (K)


do gás permanece constante. Em casos assim, Adotando R = 8,31 J/K ⋅ mol e considerando que
o gás troca energia com o meio externo nas o gás recebe durante a transformação 18 700 J de
formas de calor e de trabalho e ainda sofre va- energia sob a forma de calor, determine:
riação na sua energia interna . Apli- a) qual é a transformação sofrida pelo gás;
cando a 1.ª Lei da Termodinâmica, teremos:
∆U = Q – † . Isocórica.

e) Em uma transformação cíclica , b) qual é o volume de gás durante o processo;


após sofrer várias transformações, a massa gaso- p⋅V=n⋅R⋅T
sa retorna a seu estado inicial. A temperatura ini- 2 000 ⋅ V2 = 5 ⋅ 8,31 ⋅ 500
cial é igual à final, logo, não ocorre variação da V2 = 10,4 m3
energia interna do gás. Nesse caso, a c) qual é a variação da energia interna do gás du-
1.ª Lei da Termodinâmica, pode ser escrita como: rante essa transformação.
Q=† . Como: † = 0 → Q = ∆U
37. Dois mols de um gás considerado perfeito, con- ∆U = 18 700 J
tido em um recipiente indilatável, sob pressão de
39. (FEI – SP) Um gás sofre uma transformação isotér-
1 ⋅ 105 N/m2 e à temperatura de 200 K, é aquecido
mica recebendo do meio ambiente 3 000 J de calor.
até atingir a temperatura de 400 K. Sabendo que
Sendo n = 4, o número de mols do gás, determine,
durante o processo o gás recebeu da fonte térmica
em joules:
1 000 J de calor, determine:
a) a pressão final do gás; a) a variação de sua energia interna;
Transformação isotérmica T = cte
p1 p2
= ∆U = 0
T1 T2
1 ⋅ 10
5
P2
b) o trabalho realizado na transformação;
= Q=†
200 400
p2 = 2 ⋅ 105 N / m
2 † = 3 000 J

74
física
40. Durante uma compressão isotérmica, um trabalho 43. Em uma transformação adiabática de um gás per-
de 1 000 J é recebido por um gás. Para esse caso, feito, observa-se que sua energia interna aumentou
determine: 1 000 J. Responda:
a) a variação da energia interna do gás; a) O que ocorreu com a temperatura do gás?
Transformação isotérmica: T = constante Subiu, pois ∆U > 0.
∆U = 0
b) o calor cedido pelo gás durante o processo. b) Qual é o trabalho termodinâmico trocado com o
† = –1 000 J Q=† meio externo?
(recebido pelo gás) Q = –1 000 J † = –1 000 J

41. Um gás perfeito, ocupando um volume de 2,49 m3,


sob pressão de 1 ⋅ 105 N/m2, encontra-se à tempe- c) Esse trabalho é recebido ou realizado pelo gás?
Trabalho recebido.
ratura de 227°C. Sabendo que o gás recebe sob a
forma de calor 500 J de energia e que se expande
isotermicamente e considerando R = 8,3 J/K ⋅ mol, 44. (UFG – GO) Um gás sofre a transformação cíclica
determine: ABCA indicada no gráfico.
a) o número de mols do gás que sofre o processo;
p (N/m2)
p⋅V=n⋅R⋅T
1 ⋅ 105 ⋅ 2,49 = n ⋅ 8,3 ⋅ 500 B
600
n = 60 mols
b) o trabalho termodinâmico realizado pelo gás
durante a transformação; A
200 C
Transformação isotérmica
†=Q 0,1 0,5 V (m3)
† = 500 J Determine:
c) a variação ocorrida na energia interna do gás a) a variação de energia interna;
nessa transformação. ∆U = 0 → transformação cíclica.
∆U = 0 → transformação isotérmica
b) o trabalho realizado pelo gás;
42. Um gás, considerado perfeito, contido em um reci-
piente móvel, encontra-se submetido a uma tem- b ⋅h 0, 4 ⋅ 400
A= = = 80
peratura de 300 K. Sofre, em seguida, um processo 2 2
adiabático, realizando um trabalho termodinâmico Como † A
igual a 500 J. Para esse caso, responda: † = 80 J
a) Quanto vale a energia que o corpo está trocando
com o meio externo sob a forma de calor?
Q = 0, pois o processo é adiabático.
b) Qual é a variação da energia interna do gás após
o processo? c) A quantidade de calor trocada em cada ciclo.
∆U = –500 J Q=†
c) O que deve ter ocorrido com a temperatura do Q = 80 J
gás?
Diminui, pois ∆U < 0.

75
Caderno de Atividades
45. (FUVEST – SP) Certa quantidade de gás, considerado perfeito, sofre um ciclo de transformações representado no
diagrama.
p (105 Pa)

B
4

1 A
C

2 6 V (m3)

Calcular o trabalho realizado pelo gás ao descrever o ciclo ABCA, em joules, e o calor Q trocado entre o gás e o
meio, em calorias.
Dado: 1 cal = 4,18 J.
b ⋅h
A=
2
−6
4 ⋅ 10 ⋅ 3 ⋅ 105
A= = 6 ⋅ 10 −1
2
† = 6 ⋅ 10–1 J
Como ∆U = 0 → Q = 6 ⋅ 10–1 J
Q = 0,143 cal

46. (ITA – SP) Um recipiente de volume ajustável contém n mols de moléculas de um gás ideal. Inicialmente, o gás
está no estado A, ocupando um volume V à pressão p. Em seguida, o gás é submetido à transformação indicada
na figura.
P

C
2⋅p

A
p B
V
V 2⋅V
Calcule o calor absorvido pelo gás na transformação cíclica ABCA.
b ⋅h p ⋅ V
A= =
2 2
−p ⋅ V −p ⋅ V
= log o : Q =
2 2

76
física
47. Sobre a 2.ª Lei da Termodinâmica, complete as frases b) a potência útil da máquina;
abaixo para que fiquem fisicamente corretas. †útil = 20 ⋅ 1 500
†útil = 30 000 J
a) Apesar de não ser impossível, é bastante imprová-
vel que calor seja transmitido de forma espontâ- Pot = †util
∆t
nea de um corpo mais frio
30 000
para outro mais quente . Pot =
1
b) Lord Kelvin enunciou a 2.ª Lei da Termodinâ- Pot = 30 000 W
mica da seguinte forma: “É impossível cons- Pot = 30 kW
truir uma máquina que, operando em ciclos,
retire calor de uma única fonte e o transforme c) o rendimento dessa máquina térmica.
integralmente em trabalho”.
η= †
rendimento Q1
c) O de uma máquina
térmica pode ser obtido pela razão entre a ener- 1500
η=
gia que ela realmente aproveita, isto é, o traba- 5 000
lho, e a energia total que ela recebe de uma fon- η = 0,3
te quente. η = 30%

d) O físico francês Nicolas Leonard Sadi Carnot


descobriu que o rendimento de uma máquina
térmica está relacionado com a diferença de 49. Uma máquina térmica realiza, por ciclo, um traba-
temperatura entre a fonte quente
lho de 5 000 J e rejeita para a fonte fria 1 500 cal.
ea fonte fria , entre as quais a Considerando que 1 cal = 4,2 J, determine:
máquina opera. a) a quantidade de calor rejeitada para a fonte fria,
e) No ciclo de Carnot, um fluido de trabalho sofre em joules;
duas transformações adiabáticas 1 cal 4,2 J
alternadas com duas transformações 1 500 cal x
isotérmicas , todas elas reversíveis, x = 4,2 ⋅ 1 500
sendo o ciclo também reversível. x = 6 300
Q2 = 6 300 J
48. Uma máquina térmica que realiza 20 ciclos por
segundo recebe por ciclo de uma fonte quente
5 000 J de calor e realiza um trabalho útil de 1 500 J. b) a quantidade de calor recebida da fonte quente;
Determine: Q1 = † + Q2
Q1 = 5 000 + 6 300
a) a quantidade de calor, por ciclo, rejeitada para a
fonte fria; Q1 = 11 300 J

Q1 = † + Q2 c) o rendimento, em percentual, da máquina térmi-


5 000 = 1 500 + Q2 ca.
Q2 = 3 500 J η= †
Q1
5 000
η=
11300
η = 0,44
η = 44%

77
Caderno de Atividades
50. Uma máquina térmica que opera em ciclos, apresenta um rendimento de 20% e a cada ciclo realiza um trabalho
útil igual a 2 000 J. Para essa máquina, determine:
a) a quantidade de calor, por ciclo, recebida da fonte quente;

η=
Q1

Q1 =
η
2 000
Q1 =
0, 2

Q1 = 10 000 j

b) a quantidade de calor, por ciclo, cedida para a fonte fria.


Q1 = † + Q2
10 000 = 2 000 + Q1
Q2 = 8 000 J

51. (PUC – MG) O rendimento de uma máquina térmica é a razão entre o trabalho realizado e o calor absorvido, por
ciclo.
Calcule o rendimento η de uma máquina térmica que segue o ciclo descrito pelo diagrama, sabendo que ela
absorve 8,0 ⋅ 104 J de energia térmica por ciclo.
P (105 Pa)

0,1 0,2 V (m3)


Resolução
† = Aretângulo
A = 1 ⋅ 105 ⋅ 0,1 = 1 ⋅ 104
† = 1 ⋅ 104 J
η = †/Q
η = 1 ⋅ 104/8 ⋅ 104
η = 0,125
η = 12,5%

78
física
52. Máquinas frigoríficas são dispositivos que, durante b) o trabalho útil realizado pela máquina térmica a
seu funcionamento, realizam a transformação de cada ciclo;
trabalho em calor. Os refrigeradores são máquinas Q1 = † + Q2
frigoríficas que, ao funcionarem, transferem calor 4 000 = † + 3 000
de um sistema em menor temperatura (congela- † = 1 000 J
dor) para o meio exterior, que se encontra a uma
temperatura mais elevada.
A eficiência (e) de uma máquina frigorífica é expres-
c) o rendimento da máquina térmica.
sa pela relação entre a quantidade de calor retirada
da fonte fria (Q2) e o trabalho externo envolvido η= †
Q1
nessa transferência (†). 1 000
η
η==
Considere uma máquina frigorífica cuja eficiência é 4 000
igual a 4,0 e que, a cada ciclo de funcionamento, η = 0,25
retira 120 J do congelador. Determine: η = 25%
a) o trabalho realizado, a cada ciclo, pelo compres-
sor da máquina frigorífica;
Q2
†= 54. (MACK – SP) Um motor térmico funciona segundo
e
120
o ciclo de Carnot. A temperatura da fonte quente
†= é 400 K e a da fonte fria é 300 K. Em cada ciclo o
4
† = 30 J motor recebe 600 cal da fonte quente. Determine:
a) o rendimento desse motor;
b) a quantidade total de energia que é transferida
para o meio exterior, por ciclo. T2
η = 1−
Q1 = † + Q2 T1

Q1 = 30 + 120 300
η = 1−
Q1 = 150 J 400
η = 0,25
53. Uma máquina térmica, que opera em ciclos, funcio- η = 25%
na obedecendo ao ciclo de Carnot. Sabendo que,
a cada ciclo, a máquina recebe da fonte quente,
a 127 °C, 4 000 J de calor, determine:
a) a quantidade de calor rejeitada para a fonte fria
b) a quantidade de calor rejeitada para a fonte fria
que se encontra a 27 °C;
Q1 Q2 em cada ciclo.
=
T1 T2 η= †
Q1
4 000 Q2
=
400 300 † = η ⋅ Q1

Q2 =
4 000 ⋅ 300 † = 0,25 ⋅ 600
400 † = 150 cal
Q2 = 3 000 J
Q2 = 3 000 J Q1 = † + Q2
600 = 150 + Q2
Q2 = 600 – 150
Q2 = 450 cal

79
Caderno de Atividades
55. (PUC – RJ) Uma máquina de Carnot é operada en- 56. (PUC – SP) Um inventor afirmou ter construído uma
tre duas fontes, cujas temperaturas são, respectiva- máquina térmica cujo desempenho atinge 90%
mente, 100°C e 0°C. Admitindo-se que a máquina daquele de uma máquina de Carnot. Sua máqui-
recebe da fonte quente uma quantidade de calor na, que trabalha entre as temperaturas de 27°C e
igual a 1 000 cal por ciclo, pede-se: 327°C, recebe, durante certo período, 1,2 ⋅ 104 cal
a) o rendimento térmico da máquina; e fornece, simultaneamente, um trabalho útil de
T2 1 ⋅ 104 J.
η = 1−
T1 a) A afirmação do inventor é verdadeira? Justifique.
273 (Dado: 1 cal = 4,186 J.)
η = 1−
373 T2
ηcarnot = 1−
η = 1 – 0,7319 T1

η = 0,268 300
ηcarnot = 1−
600
b) o trabalho realizado pela máquina em cada ciclo ηcarnot = 0, 5
(expresso em joules);
´ = 90% ⋅ ηcarnot
ηmaq
η= † ´ = 0, 45
ηmaq
Q1

† = η ⋅ Q1 Q1 = 12 000 cal = 50 232 J

† = 0,268 ⋅ 4 180 †útil = 10 000 J

† = 1 120,6 J Não, pois tendo rendimento de 45%, o †úti deveria ser igual
a †útil = 2,26 ⋅ 104 J.
b) Se o trabalho útil à máquina térmica do item an-
c) a quantidade de calor rejeitada para a fonte fria.
terior fosse exercido sobre um êmbolo móvel de
(Use: 1 cal = 4,18 J.) uma ampola contendo um gás ideal à pressão
Q1 = † + Q2 de 200 Pa, qual seria a variação de volume sofri-
4 180 = 1 120,6 + Q2 da pelo gás caso a transformação fosse isobári-
Q2 = 4 180 – 1 120,6 ca?
Q2 = 3 059,35 J † = p ⋅ ∆V
10 000 = 200 ⋅ ∆V
10 000
∆V =
200
∆V = 50 m3

Anotações

80
física
óptica

1. A Óptica é a parte da Física que tem como objeto 4. Como podemos definir uma fonte secundária de
de estudo a luz e os fenômenos associados a ela. luz? Dê exemplos.
Explique as três divisões possíveis da Óptica. Uma fonte de luz é chamada de secundária quando emite
a) Óptica Geométrica:
parte da luz recebida de uma fonte primária. Significa que fon-
Estuda os fenômenos associados à luz e que estão relacio-
tes secundárias não são capazes de produzir luz, mas apenas
nados ao princípio de Fermat, segundo o qual a luz per-
refleti-la. Ex.: a Lua, os planetas, uma caneta, etc.
corre o trajeto entre dois pontos no mínimo intervalo de

tempo. Reflexão e refração são exemplos.


5. As fontes primárias podem ser incandescentes ou
fluorescentes. Explique cada uma delas exemplifi-
cando.
b) Óptica Física:
a) Incandescentes:
Estuda os fenômenos associados à natureza da luz: interfe-
Emitem luz própria somente quando submetidas a eleva-
rência, polarização, etc.
das temperaturas. Ex.: filamento de tungstênio de lâmpa-

das incandescentes, as estrelas.


c) Óptica Fisiológica:
Estuda todo o processo envolvido na visão, ou seja, desde
b) Fluorescentes:
o instante em que a luz passa pela pupila até o momento
Emitem luz própria até em temperaturas baixas, mas de-
em que se forma uma imagem na retina.
pendem de um elemento excitador, como os gases pre-

sentes nas lâmpadas fluorescentes. Ex.: lâmpadas fluores-


2. Como podemos definir uma fonte de luz? centes.
Tudo aquilo que podemos ver está emitindo luz e, portanto,

pode ser considerado uma fonte de luz.


6. Como podemos diferenciar a luz monocromática
da policromática? Dê exemplos.
Luz monocromática é a luz de uma única cor, como a luz ama-

3. Como podemos definir uma fonte primária de luz? rela emitida por uma lâmpada de vapor de sódio. A luz policro-

Dê exemplos. mática é a resultante da combinação de luzes monocromáti-

Uma fonte de luz é chamada de primária quando emite luz cas diferentes. Ex.: luz emitida pelo Sol.

própria. Ex.: o Sol, uma lâmpada acesa, uma fogueira, etc.

81
Caderno de Atividades
7. (UFGO) Suponha que a bandeira do Brasil seja co- 9. Os diferentes meios materiais apresentam com-
locada em um quarto escuro e iluminada com luz portamentos distintos ao serem atravessados pela
monocromática amarela. Diga, justificando suas luz. Explique os três meios de propagação da luz,
respostas, com que cor se apresentarão as seguin- exemplificando-os.
tes partes da bandeira: a) Meio transparente:
a) o círculo central; O meio de propagação é transparente quando a luz atra-
O círculo central, originalmente azul, parecerá preto, pois vessa o meio, permitindo que seja perfeitamente nítida a
absorverá a luz amarela. visualização da fonte que a emitiu. Ex.: vidro liso de fina es-

pessura, pequena camada de ar ou água pura.

b) o losango;
O losango (amarelo) parecerá amarelo, pois irá refletir difu- b) Meio translúcido:
samente essa luz. O meio de propagação é translúcido quando a luz atraves-

sa o meio, permitindo porém, que seja perfeitamente níti-

da a visualização da fonte que a emitiu. Ex.: vidros utilizados

c) a faixa do círculo central e as estrelas; no box dos banheiros.

A faixa central e as estrelas brancas, parecerão amarelas,

pois refletem a luz amarela. c) Meio opaco:


O meio de propagação é opaco quando a luz não conse-

gue atravessar um meio, não permitindo a visualização da

d) o restante da bandeira. fonte que a emitiu. Ex.: paredes de tijolos.

O restante da bandeira (retângulo e lema, verdes) parecerá

preto, pois absorve o amarelo. 10. Para compreender perfeitamente a Óptica Geomé-
trica, é necessário fazer algumas representações
geométricas da luz. Responda, exemplificando com
um desenho:
a) O que são raios de luz?
8. (UFRN) Ana Maria, modelo profissional, costuma fa-
zer ensaios fotográficos e participar de desfiles de Raio de luz é um segmento de reta orientado que repre-
moda. Em trabalho recente, ela usou um vestido senta a direção e o sentido de propagação da luz.
que apresentava cor vermelha quando iluminado
pela luz do Sol. Ana Maria irá desfilar novamente
usando o mesmo vestido. b) O que é feixe ou pincel de luz?
Sabendo-se que a passarela onde Ana Maria vai
Pincel de luz é um conjunto de raios de luz, delimitando
desfilar será iluminada agora com luz monocromá-
tica verde, como o público perceberá seu vestido? uma região do espaço em que há propagação da luz.

Negro, porque o vestido só reflete a cor vermelha.

82
física
11. O estudo da óptica geométrica baseia-se no conceito de raio de luz, em considerações geométricas e em três
princípios ou leis. Explique os princípios da óptica geométrica.
a) Princípio da propagação retilínea:
Em um meio transparente, em que a luz tenha velocidade igual em qualquer direção (isotrópico) e que apresente propriedades

idênticas em todos os seus pontos (homogêneo), a luz se propaga em linha reta.

b) Princípio da independência dos raios luminosos:


Mesmo que dois raios de luz se interceptem, suas trajetórias e propriedades não se alteram, ou seja, continuam sendo as mesmas,

ainda que não tenha havido o cruzamento entre eles.

c) Princípio da reversibilidade dos raios de luz:


A trajetória seguida por um raio de luz é reversível, ou seja, ocorre com trajetória igual nos dois sentidos da direção de propagação

da luz.

12. O princípio da propagação retilínea da luz é capaz de explicar os eclipses do Sol e da Lua.
a) Explique como ocorre o eclipse solar e faça um desenho dele:
eclipse total

Sol Terra
Lua
eclipse parcial

Quando a sombra e a penumbra da Lua, determinadas pela luz do Sol, são projetadas sobre a Terra, temos a ocorrência de eclipses

do Sol.

b) Explique como ocorre o eclipse lunar e faça um desenho dele:


cone de sombra

Terra
Sol Lua

cone de penumbra

O eclipse lunar ocorre quando a Lua, em seu movimento de translação ao redor da Terra, penetra o cone de sombra da Terra, onde a

Lua não recebe luz do Sol e um observador, na Terra, deixa de vê-la.

83
Caderno de Atividades
13. (UNESP – SP) No dia 3 de novembro de 1994, no 15. (FCC – SP) Na figura seguinte estão representados
período da manhã, foi observado, numa faixa ao um morro, uma árvore e um observador (O). A al-
sul do Brasil, o último eclipse solar total do milênio. tura da árvore é de 50 m e a distância entre ela e o
Supondo-se retilínea a trajetória da luz, um eclipse observador, de 300 m. A distância entre o observa-
pode ser explicado pela participação de três corpos dor e o ponto M é de 800m.
alinhados: um anteparo, uma fonte e um obstáculo.
a) Quais são os três corpos do Sistema Solar envol-
vidos nesse eclipse? H
0
Sol, Lua e Terra.
M

Qual é, aproximadamente, a altura (H) do morro se,


b) Desses três corpos, qual deles faz o papel de an- do ponto de vista do observador, o topo da árvore
teparo, de fonte e de obstáculo? e o topo do morro estão alinhados?
H hh
=
=
O anteparo é a Terra, a fonte é o Sol e o obstáculo é a Lua. LL ℓ
H 50
=
800 300
14. (ITA – SP) Um edifício iluminado pelos raios solares H = 40 000 / 300
H = 40 000
projeta uma sombra de comprimento L = 72,0 m. H = 133300
,3 m
Simultaneamente, uma vara vertical de 2,50 m de H = 133,3 m
altura, colocada ao lado do edifício, projeta uma
sombra de comprimento ℓ = 3,00 m. Qual é a altu-
ra do edifício?

16. (PUC – SP) A um aluno foi dada a tarefa de medir a


altura do prédio da escola que frequentava. O alu-
H
h = 2,5 m no, então, pensou em utilizar seus conhecimentos
de óptica geométrica e mediu, em determinada
L = 72 m l=3m hora da manhã, o comprimento das sombras do
H h
H == h prédio e dele próprio projetadas na calçada (L e ℓ,
L ℓ
H 2, 5
respectivamente). Facilmente chegou à conclusão
= de que a altura do prédio da escola era de cerca de
72 3
H = 60 m
22,1 m. As medidas por ele obtidas para as sombras
L = 10,4 m e ℓ = 0,8 m. Qual era a altura do aluno?
H
H == hh
LL ℓ
22,1 h
=
10, 4 0, 8
h = 17, 68 / 10, 4
h = 17,68/10,4
h = 17
, m
h = 1,7 m

84
física
17. Uma câmara de orifício, cuja profundidade é de 19. Sobre os sistemas ópticos, complete as frases abaixo
50 cm, foi utilizada para visualizar integralmente para que fiquem fisicamente corretas.
um poste cuja altura real é de 3,0 m e encontra-se a) Ponto objeto é o vértice do
a 15 m do orifício. Determine a altura da imagem pincel incidente em um sistema óptico, poden-
observada no fundo da câmara escura. do ser do tipo real, virtual ou impróprio.
di i
= b) Quando o ponto objeto for resultado de raios
do o
divergentes, ele será chamado de ponto objeto
0, 5 i real .
=
15 3
i = 0,1 m c) Quando o ponto objeto for resultado de raios
convergentes, ele será chamado de ponto obje-
to virtual .
18. (FUVEST – SP) Um aparelho fotográfico rudimentar
é constituído por uma câmara escura com um ori- d) Quando o ponto objeto for resultado de raios
fício em uma face e um anteparo de vidro fosco na paralelos, ele será chamado de ponto objeto
impróprio .
face oposta. Um objeto em forma de L encontra-se
a 2 m do orifício e sua imagem no anteparo é 5 ve- e) Ponto imagem é o vértice do
zes menor que seu tamanho natural. pincel emergente de um sistema óptico, poden-
do ser do tipo real, virtual ou impróprio.
f ) Quando o ponto imagem for resultado de raios
d convergentes, ele será chamado de ponto ima-
gem real e quando for re-
a) Esboce a imagem vista pelo observador O indi- sultado de raios divergentes, ele será chamado
cado na figura. de ponto imagem virtual .
20. Quando um raio de luz atinge uma superfície, di-
versas situações podem ocorrer com ele. Cada uma
dessas situações é considerada um fenômeno ópti-
co. Explique os fenômenos listados abaixo.
a) Reflexão da luz:
b) Determine a altura d da câmara.
A reflexão regular ocorre quando a luz incide em uma su-
do = 2 m
0 = 5 cm perfície de separação entre dois meios e volta a se propa-
i = 1 cm
gar no meio incidente. Ocorre em superfícies como espe-
di = h
lhos e os raios emergentes são similares aos incidentes.
di i
=
do 0
h 1
= b) Difusão da luz:
2 5
h = 0, 4 m A reflexão difusa ou difusão da luz ocorre em superfícies

que não são perfeitamente polidas. Os raios de luz emer-

gentes não apresentam organização, isto é, são refletidos

em várias direções.

85
Caderno de Atividades
c) Refração da luz: b) 2.ª Lei:
A refração da luz ocorre quando ela passa de um meio de O ângulo de incidência (i) e o ângulo de reflexão (r) são

propagação para outro diferente, havendo mudança de sempre iguais.

velocidade. 23. Um raio de luz incide sobre uma superfície polida,


que pode ser utilizada como um espelho plano,
conforme ilustra a figura abaixo.
d) Absorção da luz:
RI
A absorção da luz ocorre quando raios luminosos incidem

em uma superfície e não são refletidos, difundidos ou re-

fratados.

21. Observe o desenho abaixo, que ilustra um raio de


60°
luz incidindo sobre um espelho plano.
E
RI N RR

Para esse caso, determine:


a) o ângulo de incidência;
i r
i = 30º

E b) o ângulo de reflexão;
r = 30º
Descreva o significado de cada elemento da figura.
c) o ângulo formado entre o raio refletido e o raio
a) E: Representação do espelho plano.
incidente;
b) RI: Raio de luz incidente. 60º

c) RR: Raio de luz refletido.


d) o ângulo formado entre o raio refletido e o espe-
d) N: Reta normal (perpendicular à superfície do espelho). lho.
60º
e) i: Ângulo de incidência (é formado entre RI e N).
24. Um raio de luz, após ser refletido por um espelho
f ) r: Ângulo de reflexão (é formado entre RR e N).
plano, forma um ângulo de 40o com o raio inciden-
22. Para a formação de imagens em espelhos, é funda- te. Nesse caso, determine:
mental que se apliquem as Leis da Reflexão. a) o ângulo de incidência;
Descreva, no espaço abaixo, as duas leis. i = 20º
a) 1.ª Lei:
b) o ângulo de reflexão;
A reta normal ao espelho (N) e os raios de luz incidente
r = 20º
(RI) e refletido (RR) estão sempre contidos em um mesmo
c) o ângulo entre o espelho e o raio refletido.
plano.
70º

86
física
25. (FUVEST – SP) Pelo espelho (plano) retrovisor, um motorista vê um caminhão que viaja atrás do seu carro. Obser-
vando certa inscrição pintada no pára-choque do caminhão, o motorista vê a seguinte imagem:

SORRIA
Pode-se concluir que a inscrição pintada naquele pára-choque foi escrita da seguinte forma:
AI O

26. (ESPM – SP) Olhando um relógio cujo mostrador é desprovido de números, por um espelho plano, vêem-se os
ponteiros numa posição correspondente a 9 horas e 15 minutos. Qual a hora marcada pelo relógio?
2 h e 45 min.

27. (EFOA – MG) Um observador O e dois objetos P e Q posicionam-se em relação a um pequeno espelho plano E,
como ilustra a figura. Nessas condições, responda e justifique:

O
P
Q

a) Existem as imagens de O, P e Q?
Sim, pois raios de luz provenientes de O, P e Q sofrem reflexão no espelho.

b) Se existirem, o observador O poderá vê-las da posição em que se encontra?


Não. O observador O verá apenas a imagem do objeto P.

28. (PUC – RJ) Quais dos objetos A, B, C, D e E são vistos pelo observador P ao olhar para o espelho plano esque-
matizado?
Anteparo

A
P
B

E
D

Espelho

São vistos apenas B, C e D.

87
Caderno de Atividades
29. (VUNESP – SP) A figura representa um espelho plano, um objeto O, sua imagem, I, e cinco observadores em
posições distintas, A, B, C, D e E.

D
C

O
B E

Espelho

Entre as posições indicadas, a única posição da qual o observador poderá ver a imagem I é: Posição B.

30. (ESPM – SP) Uma foto de um casal é tirada entre dois espelhos planos verticais que formam um ângulo de 60º
entre si. Qual a quantidade de indivíduos que aparecerá na fotografia?
360
n= ⋅ 1= 6 − 1= 5
60
Aparecerão na foto 12 indivíduos, sendo 10 imagens e 2 reais.

31. (FAAP – SP) Com três bailarinas colocadas entre dois espelhos planos fixos, um diretor de cinema consegue uma
cena onde são vistos no máximo 24 bailarinas. Qual o ângulo entre os espelhos?
24 bailarinas no total com 3 reais: n = 7
360
n= −1
α
8 ⋅ α = 360 ∴ α = 45°

32. Os decoradores de interiores utilizam espelhos nas paredes e no teto com a intenção de ampliar os espaços e
muitas vezes proporcionam cenas interessantes do ponto de vista físico. Em uma sala, existe um lustre com 4
lâmpadas, pendurado no teto espelhado, ao lado de uma parede também espelhada. Quando uma pessoa, ao
entrar no ambiente, olhar para cima verá:
a) Quantos lustres?
360
Ângulo a = 90º n= − 1 = 4 − 1 = 3 imagens de cada objeto
90

1 lustre real + 3 imagens = 4 lustres

b) Quantas lâmpadas?
4 lâmpadas reais + 12 imagens = 16 lâmpadas

88
física
33. Para uma cena de um filme, deverão aparecer 18 Principais elementos:
borboletas dentro de um quarto. Porém, antes de a) Centro de curvatura:
rodar a cena, várias borboletas escaparam da gaio-
É o centro geométrico da esfera da qual foi recortada a ca-
la de proteção, restando apenas 3. O diretor então,
mandou buscar dois grandes espelhos planos e lota esférica que deu origem ao espelho.
colocando-os corretamente conseguiu o efeito de-
b) Vértice do espelho:
sejado. Qual foi o ângulo que os espelhos formaram
entre si? É o ponto central do espelho.
n=5
c) Foco:
360 É aproximadamente o ponto médio do segmento CV.
n= −1
α
6α = 360 ∴ α = 60° d) Raio de curvatura:
É o raio da esfera da qual foi recortada a calota esférica.

e) Eixo principal:
34. Sobre os espelhos esféricos, responda: É a reta que passa pelo centro de curvatura e pelo vértice
a) Quando um espelho esférico é côncavo? do espelho.
Um espelho esférico é côncavo quando a camada refletora
f ) Distância focal:
for depositada na parte interna da calota esférica.
É a distância do vértice ao foco do espelho.

36. Assim como fizemos com os espelhos planos, para


b) Quando um espelho esférico é convexo? obter a imagem de um objeto colocado diante de
um espelho esférico, precisamos conhecer a pro-
Um espelho esférico é convexo quando a camada refletora
priedade dos raios luminosos. Complete as figuras
for depositada na parte externa da calota esférica. abaixo desenhando os raios incidentes e refletidos
em um espelho esférico côncavo.
a) Raio de luz que incide paralelamente ao eixo
35. Para construir a imagem de um objeto colocado principal do espelho:
próximo de um espelho esférico, é necessário co-
nhecer os principais elementos geométricos desse
tipo de sistema óptico. Complete a figura abaixo C F V
com a nomenclatura dos elementos de um espelho
esférico côncavo e escreva, em seguida, o significa-
do de cada elemento.
b) Raio de luz que incide passando pelo foco princi-
pal do espelho:

C F V
ep C F V
f
R

89
Caderno de Atividades
c) Raio de luz que incide no vértice do espelho: c) Raio de luz que incide no vértice do espelho:

V F C
C F V

d) Raio de luz que incide na direção do centro de


curvatura do espelho:
d) Raio de luz que incide passando pelo centro de
curvatura do espelho.
V F C

C F V

38. Explique o que são as duas condições de nitidez de


Gauss e desenhe cada uma delas.
Os raios luminosos devem incidir próximo do eixo principal e
37. Assim como fizemos com os espelhos planos, para
obter a imagem de um objeto colocado diante de praticamente paralelos a ele.
um espelho esférico, precisamos conhecer a pro-
priedade dos raios luminosos. Complete as figuras
abaixo desenhando os raios incidentes e refletidos
em um espelho esférico convexo.
a) Raio de luz que incide paralelamente ao eixo
0
principal do espelho:

V F C O ângulo de abertura do espelho deve ser pequeno (me-

nor que 10º). Assim, para que o espelho apresente uma área

razoável, seu raio de curvatura deve ser bastante grande.

b) Raio de luz que incide na direção do foco princi-


pal do espelho:
0

V F C

90
física
39. Desenhe a imagem formada pelo espelho côncavo 40. Desenhe a imagem formada pelo espelho convexo
quando o objeto é colocado nas posições a seguir, quando o objeto é colocado nas posições a seguir,
classificando a imagem como real/virtual, direita/ classificando a imagem como real/virtual, direita/
invertida, menor/maior/igual ou imprópria. invertida, menor/maior/igual ou imprópria.
a) a)

C F V

V F C

Real, invertida e menor.


b)
Virtual, direita e menor.

b)
C F V

V F C
Real, invertida e igual.
c)

Virtual, direita e menor.


C F V
41. Um objeto é colocado a 40 cm de um espelho côn-
cavo de distância focal igual a 20 cm. Determine a
posição da imagem, dizendo se ela é real ou virtual.
Real, invertida e maior. Côncavo:
p = 40 cm
d)
f = 20 cm

1 1 1
C F V = +
f p p’
1 1 1
− =
20 40 p’
2 −1 1
=
Imprópria. 40 p’
e) 1 1
=
40 p’
p ’ = 40 cm
C F V
Real

Virtual, direita e menor.

91
Caderno de Atividades
42. Um objeto de 4 cm de altura é colocado a 30 cm 45. Um espelho esférico convexo tem distância focal
de um espelho côncavo cujo raio de curvatura é de de módulo igual a 30 cm. Um objeto luminoso é
60 cm. Determine as características da imagem, jus- colocado a 30 cm do vértice do espelho, perpendi-
tificando sua resposta. cularmente ao eixo principal. Determine:
Côncavo: a) a posição da imagem;
o = 4 cm Convexo:
p = 30 cm f = –30 cm
R = 60 cm p = 30 cm
f = R = 60 = 30 cm 1 1 1
2 2 = +
1 1 1 f p p’
= +
f p p’ −1 1 1
− =
1 1 1 30 30 p’
− =
30 30 p’ −2 1
=
p’ = ∞ → Imagem imprópria objeto sobre o foco principal 30 p’

p' = – 30
43. Um objeto real tem sua imagem direita e ampliada 2
duas vezes por um espelho côncavo. Sabendo que p'= –15 cm
o objeto foi colocado a 20 cm do espelho, qual é a b) o aumento linear transversal;
distância focal desse espelho? −p ’
A=
Côncavo: p
A=2 −( −15)
A=
p = 20 cm 30
A = 15 / 30
1 1 1 A = 15
= +
f p p’ A = 130
/2
1 1 1 A= 1
= − 2
f 20 40
c) as características da imagem.
1 2 −1
=
f 40 Virtual, direita e menor.
1 1
f
=
40
∴ f = 40 cm 46. Um objeto real tem sua imagem projetada numa
tela e ampliada três vezes. Sabendo que a distância
44. Um espelho convexo de distância focal 40 cm for- do objeto ao espelho é de 60 cm, determine o tipo
nece, de um objeto real, uma imagem direita e qua- de espelho utilizado e seu raio de curvatura.
tro vezes menor. Determine a posição da imagem. A = –3 → Imagem projetada = maior e invertida.
Côncavo: Côncavo:
f = –40 cm p = 60 cm
−p ’
A = 1/4 A=
p
1 1 1
= + −p ’
f p p’ −3 =
60
−1 −1 4
= + p ’ = 180 cm
40 4p ’ 4p ’
1 1 1
−1 3 = +
= f p p’
40 4p ’ 4f = 180 ∴ f = 45 cm
1 1 1
p ’ = −30 cm = +
f 60 180 R = 2 ⋅ f = 2 ⋅ 45
1 3+1 R = 90 cm
=
f 180

92
física
47. Sobre o conceito de refração da luz, complete as 49. Sabendo que o índice de refração absoluto de um
frases abaixo para que fiquem fisicamente corretas. meio material é igual a 5/3 e que a velocidade da
luz no vácuo é igual a 3 ⋅ 108 m/s, determine a velo-
a) Refração é o nome dado ao fenômeno que ocorre cidade da luz nesse meio material.
quando a luz passa de um meio para outro e sofre
uma variação em sua velocidade c
n=
de propagação; podendo ou não ser acompanha- v
do de um desvio na direção 5 3 ⋅ 108
=
de propagação da luz. 3 v
9 ⋅ 108
b) Define-se o índice de refração absoluto v=
5
(n) de um meio, para dada luz monocromática, v = 1, 8 ⋅ 10 m / s
8
como o quociente entre a velocidade de propa-
gação dessa luz no vácuo (c) e sua velocidade de
propagação no meio considerado (v).
50. Sabe-se que, em um meio A, a velocidade da luz mo-
c) O índice de refração absoluto (n) de um meio é nocromática amarela é 200 000 km/s. Em um meio
um número adimencional associa- B, a velocidade da mesma luz vale 250 000 km/s.
do à dificuldade que a luz encontra para atraves- Considere que a velocidade da luz no vácuo é igual
sar esse meio. a 3 ⋅ 108 m/s. Para a referida radiação:
d) Quanto maior for o índice de refração absolu- a) calcule o índice de refração absoluto da luz ama-
to de um meio para dada luz monocromática, rela no meio A;
menor será a velocidade de 300 000
nA =
propagação dessa cor de luz nesse meio. 200 000
3
e) Como a velocidade de uma luz monocro- nA =
2
mática em um determinado meio é sem- nA = 1, 5
pre menor ou igual à velocidade da luz no
vácuo, o índice de refração absoluto de um b) calcule o índice de refração absoluto da luz ama-
meio é sempre maior ou rela no meio B;
igual a 1.
300 000
nB =
48. A velocidade de uma luz monocromática em de- 250 000
terminado meio material é igual a 200 000 km/s. nB =
3
Sabendo que a velocidade de propagação da luz no 2
vácuo vale 300 000 km/s, calcule o índice de refra- nB = 1, 2
ção absoluto desse meio material.
c) calcule o índice de refração relativo da luz ama-
c 300 000 rela do meio A em relação ao meio B.
n= =
v 200 000
n
n = 1, 5 nA , B = A
nB
1, 5
nA , B =
1, 2
nA , B = 1, 25

93
Caderno de Atividades
d) Complete o desenho abaixo, que representa um d) o índice de refração do ar em relação ao vidro.
raio dessa radiação ao passar do meio A para o
meio B. nar 1 3 3
nar , vidro = = ⋅ =
nvidro 3 3 3
RI

i
A 52. Ao passar de um meio A para um meio B, um raio
B luminoso forma com a normal à superfície de sepa-
r
RR
ração ângulos de 30º (incidência) e 60º (refração).
Considerando c = 300 000 km/s e sabendo que o
meio B é o ar, cujo índice de refração absoluto vale
1, determine:
51. Um raio de luz que incide em uma interface ar- a) o índice de refração do meio A;
vidro, fazendo um ângulo de 60° com a normal, é
sen i nB
refratado segundo um ângulo de 30°. =
sen r nA
a) Represente numa figura o trajeto do raio de luz 1/ 2 1
nos dois meios. =
3/2 na
N
R.I 1 3
⋅ na =
i = 60° 2 2
na = 3
ar n = 1

vidro n = 3
r

R.R
b) a velocidade de propagação da luz no meio A.
b) a velocidade da luz no vidro, sabendo que no ar
a velocidade da luz é de 300 000 km/s; nB vA
=
sen i v1 nA vB
= 1 vA
sen r v2 =
sen 60° 300 000 3 300 000
=
sen 30° v2 v a ⋅ 3 = 300 000

3 300 000 3
vA = ⋅
2 = 300 000 3 3
1 v2
vA = 100 000 3 km/s
2
v 2 = 100 000 3 km / s

c) o índice de refração absoluto do vidro;


c
nVidro =
v vidro
300 000 3
n = ⋅
Vidro 100 000 3 3
nVidro = 3

94
física
53. A figura abaixo representa um raio de luz mono- 54. A figura a seguir representa três meios homogêne-
cromática ao passar de um meio X para um meio os e transparentes, A, B e C, e um raio de luz mo-
Y, que é o ar. nocromática sofrendo duas refrações ao passar ini-
cialmente de A para B e, em seguida, de B para C.
RI

30°
N1
X
Y 45°
r
A

N2
30°
B
Considerando que a velocidade de propagação da
luz no meio Y é igual a 3 ⋅ 108 m/s e sendo o índice
de refração absoluto do meio X de 2 , determine: C
60°
a) o ângulo de refração r;
sen i n2
=
sen r n1 Analisando a trajetória do raio de luz, responda:
1/ 2 1 a) Qual dos meios é o mais refringente?
=
sen r 2
No meio B o raio de luz está mais próximo da normal, sen-
2
sen r =
2 do o mais refringente.
r = 45°

b) A velocidade de propagação do raio de luz mo-


nocromática é maior em qual meio?
No meio C, pois é o menos refringente.

55. (UFPEL – RS) Um raio luminoso monocromático


b) a velocidade de propagação da luz no meio X.
passa do vácuo para um meio material de índice
n2 v1 de refração igual a 4/3. Sendo a velocidade de pro-
=
n1 v2 pagação da luz no vácuo igual a 3,00 ⋅ 105 km/s,
1 v1 determine a velocidade da luz no meio material.
= 8
2 3 ⋅ 10
n2 v1
8 =
2 ⋅ v1 = 3 ⋅ 10 n1 v2
8
3 ⋅ 10 2 4/3 3 ⋅ 10
5
v1 = ⋅ =
2 2 1 v2
8
v1 = 1, 5 2 ⋅ 10 m / s 4
⋅ v2 = 3 ⋅ 105
3
4
v2 = 9 ⋅ 10 / 4
5
v2 = 2, 25 ⋅ 10 km / s

95
Caderno de Atividades
56. (MACK – SP) O índice de refração da água em relação ao vidro é 8/9. Sabendo que o índice de refração absoluto
da água é 4/3 e que a velocidade da luz no vácuo é 3 . 108 m/s, determine a velocidade da luz no vidro.
ηagua
´
´ ,vidro = η
ηagua
vidro
4
8 3
=
9 ηvidro
36
8 ⋅ ηvidro =
3
ηvidro = 1, 5
c
ηvidro =
v vidro
8
3 ⋅ 10
1, 5 =
v vidro
8
v vidro = 2 ⋅ 10 m / s

57. (FEI – SP) Um raio luminoso propaga-se no ar com velocidade c = 3 ⋅ 108 m/s e com um ângulo de 30° em rela-
ção à superfície de um líquido. Ao passar para o líquido, o ângulo muda para 60°, conforme a figura.

30°
Ar
Líquido
60°

Qual é o índice de refração do líquido?


sen i n2
=
sen r n1
sen 60° nliq
´
=
sen 30° nAr
3/2nliq
= ´
1/ 2 1

´ = 3
nliq

96
física
58. As lentes esféricas são classificadas em função do tipo de curvatura de suas faces, podendo ser de bordos finos
ou de bordos grossos. Desenhe corretamente nos espaços abaixo os vários tipos de lentes em função de seus
nomes.

a) Bordos finos: b) Bordos grossos:

Côncavo-convexa Convexo-côncava

Plano-convexa Plano-côncava

Biconvexa Bicôncava

59. O comportamento de uma lente depende do índice de refração do material do qual ela é feita, bem como do
índice de refração do meio onde a lente está mergulhada. Complete a tabela abaixo, com as palavras conver-
gente ou divergente.

Lentes de bordos finos Lentes de bordos grossos

nLente > nMeio convergente divergente

nLente < nMeio divergente convergente

60. Desenhe nos espaços abaixo a representação gráfica das lentes:


a) Convergente b) Divergente

97
Caderno de Atividades
61. Os desenhos abaixo, que representam lentes convergentes e divergentes, respectivamente, estão incompletos.
Utilize a própria figura para colocar todos os elementos geográficos das lentes.

ep 0 ep 0
A0 F0 FI AI AI FI F0 A0

62. Para podermos construir as imagens de objetos próximos de lentes, é necessário o conhecimento das pro-
priedades de alguns raios especiais, chamados de notáveis. Complete os desenhos das lentes convergentes e
divergentes para esses raios.
a) Todo raio de luz incidente paralelo ao eixo principal é refratado passando (ou seu prolongamento) pelo foco
imagem (Fi).

0 0
Fi Fi

b) Todo raio de luz incidente (ou seu prolongamento) que passe pelo foco objeto (F0) de uma lente esférica é
refratado paralelo ao eixo principal.

0 0
F0 F0

c) Todo raio de luz incidente, numa lente esférica delgada, passando sobre o centro óptico da lente não sofre
desvio ao ser refratado.

0 0

98
física
d) Todo raio de luz incidente numa lente esférica que passe (ou seu prolongamento) pelo ponto antiprincipal
objeto (Ao) é refratado passando (ou seu prolongamento) pelo ponto antiprincipal imagem (Ai).

0 0
Ai Fi F0 A0
A0 F0 Fi Ai

63. Sobre o eixo principal de uma lente convergente de distância focal de 20 cm, é colocado um objeto de pequenas
dimensões e a 60 cm do centro óptico da lente.
a) A que distância do centro óptico se formará a c) Se o objeto tivesse 4 cm de altura, qual seria o
imagem? tamanho da imagem formada?
1 1 1 i
= + A=
f p p’ o
1 1 1 −1 i
− = =
20 60 p’ 2 4
3 −1 1 −4
= i=
60 p’ 2
2 1 i = −2 cm
=
60 p’
p ’ = 30 cm
d) Dê as características da imagem formada.
b) Determine o aumento linear transversal.
Real, invertida e menor.
−p ’ −30
A= =
p 60
−1
A=
2

64. Perpendicularmente em relação ao eixo principal de uma lente divergente de distância focal igual a 25 cm,
encontra-se um objeto de 5 cm de altura e a 75 cm do centro óptico da lente.
a) A que distância do centro óptico se formará a imagem?
1 1 1
= +
f p p’
−1 1 1
− =
25 75 p’
−3 − 1 1
=
75 p’
75
p’ = −
4
p ’ = −18, 75 cm

99
Caderno de Atividades
b) Qual é o tamanho da imagem formada? b) a distância focal da lente.
i −p ’
= 1 1 1
o p = +
f p p’
i 18, 75
= 1 1 1
5 75 = −
f 60 15
93, 75
i= 1 1− 4
75 =
f 60
i = 1, 25 cm
1 −3
=
f 60
f = −20 cm

c) Determine o aumento linear transversal.


i 66. (FATEC – SP) Uma lente é utilizada para projetar em
A=
o uma parede a imagem de um slide, ampliada 4 ve-
1, 25 zes em relação ao tamanho original do slide. A dis-
A=
5 tância entre a lente e a parede é de 2 m. Determine:
A = 0, 25
a) o tipo de lente utilizada;
Convergente – imagem real e invertida.

b) a distância focal da lente.


A = −4
d) Dê as características da imagem formada.
−p ’
Virtual, direita e menor. A=
p
−2
65. Uma lente delgada divergente fornece de um obje- −4 =
p
to situado a 60 cm de seu centro óptico uma ima-
1
gem 4 vezes menor. Determine: 4p = 2 ∴ p = m
2
a) a distância da lente à imagem formada;
1 1 1
−p ’ = +
A= f p p’
p
1 1 1
1 −p ’ = +
= f 0, 5 2
4 60
1 4 +1
60 =
− p’ = f 2
4
1 5 2
p ’ = −15 cm = ∴ f= = 0, 4 m
f 2 5

100
física
67. Analise a tirinha abaixo.

Suponha que Bidu, para resolver o problema da formiga, que só tem 4 mm de altura, tenha utilizado uma lente
de distância focal 10 cm, colocada a 5 cm dela. Com base em seus estudos sobre lentes esféricas, responda:
a) Qual o tipo de lente utilizada? c) Qual é o tamanho da imagem em cm? A ima-
gem formada é direita ou invertida?
Convergente.
i −p ’
b) Qual a distância em cm da imagem da formiga =
o p
até a lente? Qual é a natureza da imagem forma-
i 10
da? =
4 5
1 1 1 5i = 40
= +
f p p’ i = 8 mm
1 1 1 i = 0,8 cm → direita
− =
10 5 p’
1− 2 1
=
10 p’
−1 1
=
10 p’
p ’ = −10 cm → virtual

68. Um objeto de 6 cm de altura é colocado na frente de uma lente esférica. Observa-se que sua imagem é real,
invertida com 10 cm de altura e forma-se a 10 cm da lente.
a) Qual o tipo de lente utilizada? c) Qual a distância focal da lente?
Convergente. 1 1 1
= +
f p p’
b) Qual a distância do objeto à lente?
1 1 1
o = 6 cm = +
f 6 10
real e invertida 1 10 + 6
i = –10 cm =
f 60
p’ = 10 cm
16 ⋅ f = 60
i −p ’
= 60
o p f=
16
−10 −10 f = 3, 75 cm
=
6 p
p = 6 cm

101
Caderno de Atividades
d) Qual a vergência da lente em dioptrias? 70. (UFPR – adaptada) Uma lente plano-convexa pos-
sui distância focal de 50 cm quando imersa no ar. O
1
V= raio de curvatura da face convexa mede 20 cm, e o
f
1
material de que a lente é feita tem índice de refra-
V= ção igual a 1,4. Considere um objeto situado sobre
0, 0375
V = 26, 67 di
o eixo principal da lente, a uma distância de 60 cm
dela. Se o sistema lente-objeto descrito for trans-
posto para um meio com índice de refração igual a
1,5, responda o que se pede a seguir:
69. Uma lente biconvexa feita de vidro (n = 1,5) encon- a) A lente será convergente ou divergente?
tra-se imersa no ar (n = 1). Se os raios de curvatura
Divergente.
das faces são iguais a 20 cm e 40 cm, determine:
a) a distância focal da lente em cm; b) Qual será a distância focal da lente?
nL = 1,5
1  nL   1 1
nmeio = 1,0 V= = −1 ⋅ +
f  nmeio   R1 R2 
R1 = 0,2
R2 = 0,4 1  1, 4   1 1 
= − 1  + 
f  1, 5   ∞ 0, 2 
1  nL   1 1
= − 1  +  f = –3 m = –300 cm → divergente
f  nmeio   R1 R2 
1  1, 5   1 1 
c) Qual será a posição em que a imagem se formará
=  − 1  +  em relação à lente?
f  1   0, 2 0, 4 
1 1 1 1
= (0, 5) ⋅ (5 + 2, 5) = +
f f p p’
1 −1 1 1
= 3, 75 = +
f 300 60 p’
f = 0, 266 m = 26, 6 cm −1 1 1
− =
300 60 p’
−60 − 300 1
=
18 000 p’
18 000
p’ = −
360
p ’ = −50 cm

b) a vergência da lente. d) Qual será o aumento linear transversal da ima-


gem?
1
V= −p ’
f A=
1 p
V= −( −50 )
0, 266 A=
V = 3, 75 di 60
A = 0, 833

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