Sie sind auf Seite 1von 26

N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o

CURSO ON-LINE – ECONOMIA - ANALISTA DO BACEN 1


PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI

Economia para Analista do Bacen

Aula Demonstrativa

Caros (as) alunos (as),

Apresentamos a vocês o curso de Economia voltado à preparação de


candidatos para a prova do BACEN.

Diante mão gostaria apenas de me apresentar para aqueles que não me


conhecem. Sou servidor do Banco Central do Brasil, exercendo minhas atividades
no Departamento de Supervisão de Bancos e Conglomerados Bancários em Porto
Alegre -RS.

Leciono em cursos preparatórios para concursos desde 2005, já tendo dado


aulas em cursos preparatórios presenciais além, deste famoso e único Ponto dos
Concursos. Nossa atuação se deu em disciplinas como Economia, Finanças
Públicas, Finanças e matérias afins, em cursos para a Receita Federal, Tesouro
Nacional, Polícia Federal, MPOG, CGU, Fiscal dos Estados, dentre outros.

Falando um pouquinho sobre o Bacen, da mesma maneira que fizemos nos


cursos de macroeconomia e de Finanças, digo que o Banco Central é uma
instituição muito interessante de se trabalhar nela. Possui uma série de atribuições,
tendo como pilares bases a manutenção do poder de compra da moeda nacional, no
jargão popular chamado de controle da inflação, e a manutenção de um sistema
financeiro forte. Entrando um pouquinho mais a fundo na função do Banco Central,
posso dizer que ele trabalha de forma integrada, realizando a chamada política
monetária, que é a própria ferramenta para controle do poder de compra da moeda
nacional, e a supervisão do sistema financeiro, consubstanciada na atuação efetiva
sobre as instituições financeiras responsáveis pela intermediação dos recursos entre
poupadores e devedores. Já no decorrer desta nossa aula demonstrativa teremos a
oportunidade de conhecer um pouco mais das atribuições do BACEN.

www.pontodosconcursos.com.br
N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o

CURSO ON-LINE – ECONOMIA - ANALISTA DO BACEN 2


PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI

Em retorno ao nosso curso, gostaria de informá-los que o curso ora oferecido


abordará todos as matérias pertencentes ao bloco de economia disposto na parte da
parte de conhecimentos gerais, ou seja, será válido para todas as áreas do
concurso, englobando as disciplinas de Macroeconomia, Microeconomia e os tópicos
de Economia brasileira. Destaco que neste curso só não será abordado o ponto
referente ao item 6 e sua subdivisão, qual seja aquele relacionado ao Sistema
Financeiro Nacional, objeto de curso específico, uma vez que esta matéria é parte
constante do próprio programa de Sistema Financeiro Nacional destacado em
separado no edital.

As aulas serão dispostas seqüencialmente, sendo feita a intercalação entre o


um ponto do conteúdo programático de Microeconomia e um ponto do conteúdo
programático de Macroeconomia (com exceção das aulas entre os dias 29 de
dezembro e 5 de janeiro de 2010). Essa metodologia de ensino visa dar aos alunos
o crescimento do conhecimento da matéria econômica de forma conjunta, de tal
forma que ao final do curso vocês tenham solidificado o entendimento da ciência
como um todo. Até com este mesmo objetivo é que destacamos que a parte da
matéria referente à Economia Brasileira será a última a ser abordada, dado que
assim vocês já terão adquirido o conhecimento necessário para realizar uma
adequada análise do contexto econômico brasileiro.

A Cesgranrio nunca realizou provas para o concurso do Banco Central, o que


a princípio é uma variável desconhecida para a adequada preparação dos
candidatos, uma vez que não temos histórico de questões. Não obstante, esta
mesma banca tem sido a principal examinadora das provas para o cargo de
economista da Petrobrás e do Bndes, motivo pelo qual tiraremos também destas
provas exemplos de questões a serem cobradas em provas. Dizemos também
porque não deixaremos de utilizar o histórico de questões provenientes dos
certames anteriores para o Bacen, elaborados pela Fundação Carlos Chagas – FCC
e pela ESAF.

www.pontodosconcursos.com.br
N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o

CURSO ON-LINE – ECONOMIA - ANALISTA DO BACEN 3


PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI

Sendo assim, destacamos abaixo o calendário prévio das aulas bem como a
distribuição do conteúdo programático.

Aula 1 - Dia 08 de dezembro de 2009

Conteúdo Programático: Fundamentação para análise microeconômica: Oferta e


Demanda, Elasticidade e revisão de cálculo matemático. (microeconomia)

Aula 2 – Dia 11 de dezembro de 2009

Conteúdo Programático: Macroeconomia: Fundamentação da análise


macroeconômica. 1. Contas nacionais, contas nacionais no Brasil. Balanço de
Pagamentos. (macroeconomia)

Aula 3 – Dia 15 de dezembro de 2009

Conteúdo Programático: Teoria do consumidor. (microeconomia)

Aula 4 – Dia 18 de dezembro de 2009

Conteúdo Programático: Agregados Monetários, criação e destruição de moeda e


multiplicador monetário. (macroeconomia)

Aula 5 – Dia 22 de dezembro de 2009

Conteúdo Programático: Teoria da Firma. Estruturas de mercado e formação de


preço. Análise de concentração. (microeconomia)

Aula 6 – Dia 29 de dezembro de 2009 (excepcionalmente em função do Natal)

Conteúdo Programático: Principais modelos macroeconômicos (parte 1): modelo


keynesiano. (macroeconomia)

www.pontodosconcursos.com.br
N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o

CURSO ON-LINE – ECONOMIA - ANALISTA DO BACEN 4


PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI

Aula 7 – Dia 05 de janeiro de 2010

Conteúdo Programático: Principais modelos macroeconômicos (parte 2): Modelo


clássico, política anticíclica de curto prazo (oferta e demanda agregadas). A
economia no longo prazo. Produto Potencial e Produto Efetivo. Curva de Phillips,
expectativas racionais e inflação. Regime de metas para a inflação.
(macroeconomia)

Aula 8 – Dia 08 de janeiro de 2010

Conteúdo Programático: Teoria dos jogos. (microeconomia – último ponto)

Aula 9 – Dia 12 de janeiro de 2010

Conteúdo Programático:. Modelo de determinação da renda em economia fechada.


(macroeconomia)

Aula 10 – Dia 15 de janeiro de 2010

Conteúdo Programático: Regimes Cambiais e taxa de cambio de equilíbrio. Termos


de troca. Modelos de Determinação da Renda em economias abertas.
(macroeconomia)

Aula 11 – Dia 19 de janeiro de 2010

Conteúdo Programático: Crescimento Econômico. Poupança. Investimento e papel


do Sistema Financeiro. (macroeconomia – último ponto)

Aula 12 – Dia 22 de janeiro de 2010

Conteúdo Programático: Tópicos de Economia Brasileira: II PND. A crise da dívida


externa na década de 1980. Planos heterodoxos de estabilização. O Plano Real e a

www.pontodosconcursos.com.br
N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o

CURSO ON-LINE – ECONOMIA - ANALISTA DO BACEN 5


PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI

economia brasileira pós-estabilização. Transformações do sistema financeiro


brasileiro. (Tópicos de Economia Brasileira)

Dadas as informações iniciais sobre o curso, passamos agora a introdução do


conteúdo da disciplina, essencial para um bom desenvolvimento do aprendizado da
matéria. Ressalto que se trata apenas de conceitos introdutórios, sendo as aulas
constantes do curso mais extensas e com a aplicação de uma serie de exercícios
resolvidos.

www.pontodosconcursos.com.br
N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o

CURSO ON-LINE – ECONOMIA - ANALISTA DO BACEN 6


PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI

Origens da Economia - Escassez, eficiência produtiva e alocativa, curva de


possibilidade de produção, custos de oportunidade.

De acordo com Vasconsellos (2002, pág. 21), a economia pode ser definida
como a ciência social que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem utilizar
recursos produtivos escassos, na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-
los entre as várias pessoas e grupos da sociedade com o objetivo de satisfazer as
necessidades humanas.

Conforme verificamos pela própria interpretação da definição da economia, a


sociedade encontra-se na responsabilidade de decidir como utilizar os recursos
produtivos escassos. Esta questão é abordada porque os indivíduos possuem
necessidades ilimitadas, renovadas pelo crescimento populacional e pelo desejo de
melhoria dos padrões de vida.

A escassez é a variável que traz o contexto de todo o estudo econômico. Se


não existisse a escassez, não haveria a necessidade de se estudar fenômenos
econômicos como a inflação, que é a subida de preços ocasionada ou pelo excesso
de demanda sobre a oferta ou pela própria falta de oferta de bens e serviços
escassos.

A disponibilidade de bens limitados na economia está também relacionada


aos chamados fatores de produção econômicos, que são aqueles representados
pela mão-de-obra dos trabalhadores, pela terra (espaço para a produção) e pelo
capital, que é o recurso utilizado para a realização de investimentos.

A Eficiência Produtiva

A eficiência produtiva refere-se à mobilização dos fatores de produção


presentes em uma economia, independentemente do seu estágio de
desenvolvimento e de seus padrões culturais - seja uma tribo indígena da região

www.pontodosconcursos.com.br
N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o

CURSO ON-LINE – ECONOMIA - ANALISTA DO BACEN 7


PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI

amazônica que ainda não tenha entrado em contato com o que convencionamos
chamar de civilização, seja uma moderna nação industrializada. Todas os países
dispõem dos mesmos recursos, mesmo em estágios diferenciados de
desenvolvimento. Estes países ainda defrontam-se com a exigência de mobilizá-los
segundo os máximos padrões possíveis de eficiência.

A busca por eficiência produtiva decorre, conforme vimos, devido à escassez


dos recursos, no sentido de que o suprimento de todos eles é finito ou limitado. Além
disso, o conceito econômico de escassez tem a ver com as ilimitáveis necessidades
sociais. Estas superam a dotação de recursos: os agentes buscam sempre ampliar
seus níveis de satisfação, através de maior suprimento e de maior variedade de
bens e serviços. Mais ainda: buscam produtos de qualidade cada vez mais apurada
e de desempenho cada vez mais avançado. Ao mesmo tempo, procuram aprimorar
os recursos e empregá-los de tal forma que se minimizem as taxas ocorrentes de
ociosidade (que é a má utilização dos recursos) e o desemprego (mão-de-obra não
empregada), maximizando assim os retornos com a produção de bens e serviços

.Em resumo, podemos dizer que a busca pela eficiência produtiva pressupõe
as seguintes condições:

• A utilização de todos os recursos disponíveis, no sentido de que não se


observe a indesejável ocorrência de quaisquer formas de subemprego ou de
desemprego. Esta condição acaba por implicar na ausência de capacidade
ociosa. Entre os chamados economistas clássicos é conceitualmente
chamado de pleno-emprego dos recursos produtivos;

• A existência de mobilização e a combinação dos recursos disponíveis sob


padrões ótimos de desempenho e de organização do processo produtivo, de
forma que não seja observado o subaproveitamento do potencial máximo
disponível de recursos escassos.

De forma conceitual, a eficiência produtiva é alcançada quando, além de


estarem plenamente empregados e não ociosos, os recursos escassos estão

www.pontodosconcursos.com.br
N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o

CURSO ON-LINE – ECONOMIA - ANALISTA DO BACEN 8


PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI

operando no limite máximo de seus potenciais. Assim somente se considera que


uma economia está operando na plenitude de sua eficiência produtiva quando as
possibilidades de produção são mobilizadas em seus níveis mais elevados.

Uma vez alcançado este limite, não é possível aumentar a produção pela
utilização de recursos que tenham permanecido ociosos (posto que se encontram
plenamente empregados) nem pela reorganização do modo pelo qual os recursos
estão sendo utilizados (uma vez que o sistema está operando nos limites mais
avançados da capacitação técnica conhecida).

Eficiência (eficácia) Alocativa

A eficácia alocativa está também relacionada à escassez de recursos e às


ilimitáveis necessidades sociais. Dado o conflito entre a escassa disponibilidade de
meios e a multiplicidade crescente de necessidades a atender, não basta que os
recursos estejam empregados segundo padrões de máxima eficiência produtiva:
este é um requisito necessário, mas não suficiente. Além dele, coloca-se a questão
da eficiência alocativa, que diz respeito à escolha dos bens e serviços finais, de
consumo e de capital, que a economia produzirá.

Considerando que são escassos os recursos e ilimitáveis as necessidades


manifestadas pela sociedade, é conceitualmente impossível produzir todos os bens
e serviços requeridos para satisfazer a todas as necessidades sociais efetivamente
existentes e a todos os desejos individuais. A escassez implica escolhas, sendo que
as escolhas implicam em custos de oportunidade - expressão que, neste caso,
tem a ver com os desejos e as necessidades que deixam de ser atendidos sempre
que outros são priorizados.

Atuando como agente econômico, o governo reduz o poder aquisitivo da


sociedade, por tributos diretos e indiretos. Com a receita tributária, investe em infra-
estrutura econômica e social e na produção de bens e serviços públicos e semi-

www.pontodosconcursos.com.br
N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o

CURSO ON-LINE – ECONOMIA - ANALISTA DO BACEN 9


PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI

públicos. Quanto a sua atuação podem ser levantados vários pontos intimamente
ligados à questão da eficiência alocativa.

De forma conceitual, considera-se que o resultado da ação produtiva


preenche as condições da eficácia alocativa quando:

• O processo de alocação dos recursos tende a uma escala de prioridades que


satisfaça às exigências mínimas requeridas pelos diferentes grupos sociais da
nação. Assim, por serem escassos os recursos, certamente não será possível
atender à totalidade dos desejos manifestados por todos os grupos sociais;

• Uma vez satisfeitas as requisições mínimas vitais da sociedade, os recursos


ainda disponíveis são destinados à produção de um conjunto dado de
produtos, cuja diversificação seja suficientemente ampla, abrangendo as
demais exigências manifestadas pela sociedade.

Em resumo, podemos dizer que a eficiência produtiva e alocativa devem


funcionar em conjunto, de forma a que sejam atingidos os objetivos de otimização na
produção de bens e serviços a partir da escassez dos insumos produtivos. De outra
forma, esta produção deve primar pela eficiência alocativa, e forma a atender os
desejos e necessidades da sociedade.

A Curva de Possibilidade de Produção

Uma boa forma de representação da alocação escassa dos bens e serviços


produzidos na economia pode ser expressa pela chamada Curva de Possibilidade
de Produção.

www.pontodosconcursos.com.br
N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o

CURSO ON-LINE – ECONOMIA - ANALISTA DO BACEN 10


PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI

A CPP mostra as alternativas de produção feitas pela sociedade,


considerando a plena utilização dos recursos produtivos, o chamado por nós de
pleno emprego dos recursos.

Conforme afirma Vasconsellos (2002, pág. 28), trata-se de um conceito


eminentemente teórico, que permite ilustrar como a limitação de recursos leva à
necessidade de a sociedade fazer opções ou escolhas entre as alternativas de
produção.

Um exemplo teórico quase sempre utilizado para a ilustração da CPP refere-


se a escolha de produção entre bens de consumo, alimentos, e a produção de bens
de capital, por exemplo, canhões.

Venhamos as seguintes alternativas de produção:

Tabela 1

Canhões Alimentos
Alternativas de Produção
(milhares) (toneladas)
A 25 0
B 20 30
C 15 45
D 10 60
E 0 70

Considerando os dados da tabela acima, chegamos a formatação da Curva de


Possibilidades de Produção.

www.pontodosconcursos.com.br
N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o

CURSO ON-LINE – ECONOMIA - ANALISTA DO BACEN 11


PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI

Gráfico 1 – Curva de Possibilidade de Produção

Alimentos

70 E
D
G
60
C
45
B
30
F

A
Canhões
0 10 15 20 25

A CPP representa as diferentes escolhas produtivas na qual um país pode


fazer considerando os recursos escassos existentes. De acordo com a análise da
curva, verifica-se que a sociedade deverá escolher, em determinado momento do
tempo, um dos pontos representados pelas letras A, B, C, D, E.

Conforme podemos perceber, no ponto “A” a sociedade decide alocar todos


os seus recursos na produção de canhões. De forma inversa, no ponto “E” a esta
destina seus recursos somente à produção de alimentos.

Como pode ser constatado em uma análise minuciosa da CPP, verifica-se a


existência de pontos localizados fora da linha de fronteira. No ponto “F” a sociedade
está subutilizando os seus recursos produtivos, desconsiderando o preceito
econômico de eficiência produtiva e alocativa.

O ponto “G”, diferentemente dos demais pontos localizados sobre a linha de


fronteira da CPP, representa um ponto intangível de ser obtido pela sociedade
através do processo produto, isto devido à escassez de recursos disponíveis para

www.pontodosconcursos.com.br
N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o

CURSO ON-LINE – ECONOMIA - ANALISTA DO BACEN 12


PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI

tal. Assim, mesmo que a sociedade seja eficiente em termos alocativos e produtivos,
não poderá beneficiar-se de tal produção.

O custo de oportunidade associado à produção

Para entendermos o conceito de custo de oportunidade, podemos


inicialmente raciocinar em termos pessoais. Imaginemos qual é o nosso custo de
oportunidade de estarmos aqui, neste momento, estudando economia para um
determinado concurso. Sem precisarmos ter a mente muito fértil, podemos imaginar
que poderíamos estar em casa relaxando, com a família, tomando uma cerveja ou
mesmo fazendo nada. Assim, o custo de oportunidade de estarmos estudando é
representado pelo o que deixamos de fazer ao optarmos em passar no concurso.
Compreendido? Então vamos à aplicação deste conceito quando analisado na CPP.

As opções realizadas pela sociedade quanto à alocação dos recursos


escassos, dentro do processo produtivo na economia, implica em que esta deixe de
ter a oportunidade de produzir outros bens. É a própria escolha de deixar de produzir
canhões em benefício da produção de alimentos.

É importante considerarmos que o custo de oportunidade não é, pelo menos


neste momento, um custo que implique no dispêndio de recursos financeiros. Uma
outra questão importante é a de que a consideração do custo de oportunidade só é
feita quando considerado que a economia esta trabalhando com o pleno-emprego
dos recursos, ou seja, em todos os pontos constantes na linha da CPP.

O conceito de custo de oportunidade é muito aplicado dentro do mundo das


finanças. O aporte de recursos financeiros em projetos de investimentos por
empresas públicas e privadas implica com que estas deixem de ganhar a
remuneração na forma de juros com a aplicação dos recursos no mercado
financeiro.

www.pontodosconcursos.com.br
N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o

CURSO ON-LINE – ECONOMIA - ANALISTA DO BACEN 13


PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI

A nossa análise do custo de oportunidade não se estende, neste momento, à


consideração do custo de oportunidade como sendo o custo do dinheiro, mas tão
somente como sendo o custo imposto à sociedade por conta de esta deixar de
produzir determinados bens ou serviços em benefício de outros.

Teoria de equilíbrio do mercado

A teoria elementar de funcionamento do mercado procura demonstrar como


consumidores e produtores interagem com o objetivo de atingir o maior bem-estar
possível, considerando a série de variáveis envolvidas no processo decisório.

A escassez de recursos leva ao fenômeno da precificação de tudo o que é


produzido, especialmente porque sem este estímulo, os chamados ofertantes de
produtos não teriam interesse em produzir.

Não obstante, a mesma precificação gera resultados diretos sobre o consumo


de bens e serviços, tornando-os menos desejados a todo o momento em que os
preços tendam a subir.

A partir do próximo tópico abordaremos os conceitos pertinentes às funções


oferta e demanda, verificando como variações nos preços e nos demais bens tende
a impactar o chamado equilíbrio de mercado, que seria aquele em que
consumidores e produtores chegam a um “consenso” teórico quanto aos preços e
quantidades negociadas.

Função de Demanda (Curva de Demanda)

A demanda ou também chamada de Procura pode ser definida como as


várias quantidades de um determinado bem ou serviço que os consumidores
estarão dispostos e aptos a adquirir, em função dos vários níveis de preços
possíveis, em determinado período de tempo. Ou seja, a demanda é a correlação

www.pontodosconcursos.com.br
N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o

CURSO ON-LINE – ECONOMIA - ANALISTA DO BACEN 14


PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI

entre as diversas quantidades procuradas de um bem, com os diversos níveis de


preços apresentados.

A demanda é dependente de uma série de variáveis, dentre as quais o


preço do bem X (PX), a renda dos consumidores (R), o preço dos outros bens (PY)
assim como os gostos dos consumidores (G).

DX = f (PX,R, PY, G), sendo a demanda dada em função dos parâmetros


anteriores.

A Lei da Demanda1 diz que há uma correlação inversa entre preços e


quantidades demandadas, coeteris paribus (expressão latina que significa tudo o
mais constante, como a renda do consumidor, os preços de outros bens e as
preferências dos consumidores). Quanto maior for o preço, menor será a
quantidade demandada do bem que o consumidor estará disposto a adquirir e
vice-versa.

Perceba o gráfico que se segue:

P Quanto maior o preço,


A menor a quantidade
10 demandada (coeteris
B paribus).
5

20 40 Q

Sendo assim, corroboramos a informação de que existe uma relação


inversa entre o preço e quantidade demandada, o que nos leva a interpretar,
conforme o gráfico acima, que a curva (representada neste caso por uma reta por
ser uma definição aproximada da economia) apresenta uma declividade
(inclinação) negativa.

1
Não se trata de uma lei em sentido explícito, mas sim se uma máxima da economia.

www.pontodosconcursos.com.br
N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o

CURSO ON-LINE – ECONOMIA - ANALISTA DO BACEN 15


PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI

A curva de demanda é negativamente inclinada devido ao efeito conjunto de


três fatores: o efeito substituição, o efeito renda e a utilidade marginal do produto:

Efeito substituição: se um bem X possui um substituto Y, ou seja, outro bem


similar que satisfaça a mesma necessidade, quando seu preço aumenta, coeteris
paribus, o consumidor passa a adquirir o bem substituto Y, reduzindo-se assim
demanda pelo bem X. Exemplo: se o preço do fósforo subir demasiadamente, os
consumidores passam a consumir isqueiro, reduzindo a demanda por fósforo;

Efeito renda: quando aumenta o preço de um bem, tudo o mais constante


(renda do consumidor e preços de outros bens constantes), o consumidor perde
poder aquisitivo e a demanda pelo produto cai;

Utilidade Marginal: quanto maior a quantidade de um produto que o


consumidor pode adquirir, menor será a utilidade ou satisfação adicional (marginal)
com cada unidade adicional consumida, o que o levará a reduzir a quantidade
demandada do bem. Exemplo: o primeiro copo de água, para quem está com muita
sede, proporciona uma certa satisfação (utilidade); o segundo copo proporcionará
uma satisfação adicional, mas com uma utilidade marginal inferior ao primeiro copo e
assim sucessivamente. Pense se isso não é verdadeiro!

Considerações quanto às variações de preços e impactos na quantidade


demandada

Até o presente momento dissemos que elevações nos níveis de preços


tendem a diminuir a quantidade demandada. A questão é que existem exceções a
esta regra. São os chamados bens de Veblen e bens de Giffen.

www.pontodosconcursos.com.br
N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o

CURSO ON-LINE – ECONOMIA - ANALISTA DO BACEN 16


PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI

Bens de Veblen

Os bens de Veblen são bens de consumo de alto valor agregado, muitas


vezes associado à idéia de ostentação, tais como jóias, automóveis de luxo e obras
de arte.

Para estes consumidores, como o padrão de ostentação é o preço, quanto


mais alto for este, maior será a procura pelo bem.

A constatação do economista Thorstein Veblen fica muito bem ilustrada


através de uma citação retirada de sua obra mais famosa, a teoria da classe ociosa:

“A base sobre o qual a boa reputação em qualquer comunidade industrial altamente


organizada finalmente repousa é a força pecuniária, e os meios de demonstrar força
pecuniária e, mercê disso, obter ou conservar o bom nome, são o ócio conspícuo
(notável) e um consumo conspícuo de bens”. Parênteses nosso.

Pode-se dizer que a curva de demanda de Veblen apresenta inclinação


positiva, ou seja, quanto maior o preço, maior a quantidade demandada.

Bens de Giffen

Os bens de Giffen são produtos de baixo valor mas que representam muito do
consumo e, conseqüentemente, do orçamento das famílias de mais baixa renda.
Sua interpretação é a de que caso ocorra uma elevação nos preços destes bens,
haverá um aumento na quantidade demandada.

A interpretação para tal situação é a de que como ocorreu um aumento no


preço do bem, sobrará menos renda disponível. Considerando que estes bens ainda

www.pontodosconcursos.com.br
N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o

CURSO ON-LINE – ECONOMIA - ANALISTA DO BACEN 17


PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI

são mais baratos que os demais bens, o consumidor demandará maior quantidade
do próprio bem2.

Distinção entre demanda e quantidade demandada

Embora tais termos tendam a serem utilizados como sinônimos, estes


possuem interpretações diferentes. Por demanda entendemos toda a escala ou
curva que relaciona os diferentes preços e quantidades dos bens transacionados
na economia. Por quantidade demandada devemos entender um ponto da curva
que relaciona o preço e a quantidade demandada de um determinado bem.

No gráfico a seguir, a curva de demanda esta indicada pela letra D, sendo


que a quantidade demandada é relacionada ao preço P0 e a quantidade Q0.
Caso o preço aumentasse para P1, haveria uma diminuição na quantidade
demandada e não na demanda. Ou seja, as alterações da quantidade
demandada ocorrem ao longo da mesma curva de demanda.

P1

P0 D

Q0 Q1 Q

No gráfico abaixo a curva da demanda inicial está indicada por D0. Caso
ocorresse um aumento na renda dos consumidores, coeteris paribus, a demanda irá
se deslocar para a direita D1, indicando que o consumidor estaria disposto a adquirir
maiores quantidades de bens e serviços.

2
A descoberta devida a Robert Giffen foi realizada quando da análise feita pelo economista em uma
pequena comunidade rural da Inglaterra. A comunidade tinha como seu alimento principal a batata, hoje
vulgarmente chamada de batata inglesa.

www.pontodosconcursos.com.br
N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o

CURSO ON-LINE – ECONOMIA - ANALISTA DO BACEN 18


PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI

P1

P0 D1
D0

Q1 Q0 Q

Verificamos que movimentos da quantidade demandada ocorrem ao longo da


mesma curva de demanda (D0), devido somente a mudanças no preço do bem.
Quando a curva de demanda se desloca (devido a variações da renda ou de
outras variáveis, que não o preço do bem), temos um deslocamento da
demanda (e não da quantidade demandada).

Função de Oferta (Curva de Oferta)

Pode-se conceituar a curva de oferta como as várias quantidades de bens e


serviços que produtores estão dispostos a oferecer no mercado aos mais
variados níveis de preços. Ao contrário da função demanda, a função oferta
representa a correlação positiva (direta) entre quantidade ofertada e nível de
preços.

P O0

10

Q
20 40

www.pontodosconcursos.com.br
N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o

CURSO ON-LINE – ECONOMIA - ANALISTA DO BACEN 19


PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI

Distinção entre oferta e quantidade ofertada

A oferta representa o total de bens e serviços oferecidos por determinada


empresa. Esta mesma oferta é dependente de uma série de variáveis, tais como o
preço do bem a ser vendido (PX), preço dos insumos (produtos utilizados na
produção) (PINS), a tecnologia empregada no processo produtivo (T) bem como o
preço dos demais bens.

Podemos demonstrar a função oferta da seguinte maneira:

OX = f (PX, PINS., T, PY), sendo a oferta dada em função dos parâmetros


anteriores.

Assim como ocorre na análise da demanda, as variações na quantidade


ofertada são derivadas tão somente de alterações no preço do produto, conforme
exposto pelo mesmo gráfico acima.

Já as variações na oferta de bens e serviços são devidas a outros fatores que


não a mudança de preços. Um bom exemplo pode ser derivado, por exemplo, da
descoberta de nova bacia exploratória de petróleo em águas profundas brasileiras.
Neste caso ocorrerá o deslocamento da curva de oferta para baixo e para direita, de
acordo com o gráfico seguinte.

O0
P
O1
10

Q
20 40

www.pontodosconcursos.com.br
N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o

CURSO ON-LINE – ECONOMIA - ANALISTA DO BACEN 20


PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI

Equilíbrio entre demanda e oferta – o mercado de concorrência


perfeita

Nesta parte da análise trataremos as curvas de oferta e demanda como se


fossem retas, ok?. Faremos isto pelo fato de estarmos utilizando uma
aproximação, o que torna mais fácil à análise da dinâmica entre preços e
quantidades na relação existente entre a demanda e a oferta de bens e serviços.

Uma outra questão a ser considerada a partir de agora é a que se refere à


definição do mercado no qual ocorrem as trocas entre consumidores e
produtores. Para fins de análise, estas realizar-se-ão dentro do chamado
mercado de concorrência perfeita3, mercado que melhor representa as
negociações existentes entre consumidores e produtores.

Determinação do Preço de Equilíbrio de Mercado

A interação entre a demanda e a oferta por bens e serviços determina o


preço e a quantidade de equilíbrio no mercado.

As negociações entre consumidores e produtores funcionam da seguinte


maneira: Quando ocorre um excesso de oferta de bens frente à demanda, existe
uma tendência natural a que ocorra uma sobra de produtos no mercado. Esta
sobra tende a puxar os preços dos produtos para baixo.

De forma inversa, quando ocorre um excesso de demanda frente a uma


mesma oferta existe a tendência de que os preços negociados dos produtos
subam. É o que chamaríamos de escassez de bens.

3
Elucidaremos de forma mais precisa o mercado de concorrência perfeita dentro da aula que abordará as
estruturas dos mercados de bens. Uma outra consideração é a de que o mercado de concorrência perfeita é uma
abstração teórica, ou seja, este é pouco factível, existindo na economia apenas aproximações deste tipo de
mercado, como por exemplo o mercado de produtos hortifrutigranjeiros.

www.pontodosconcursos.com.br
N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o

CURSO ON-LINE – ECONOMIA - ANALISTA DO BACEN 21


PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI

Excesso de oferta

P
O

QEQUIL Equilíbrio entre a oferta e a


demanda por bens.
D

PEQUIL. Q

Excesso de demanda

Em algumas questões de concurso a definição das curvas de demanda e


de oferta é feita a partir de uma formatação matemática. Como a maior parte das
vezes consideramos a oferta e a demanda como sendo uma reta, a sua
formatação é propriamente a equação de uma reta (todos se lembram como é a
formatação matemática de uma reta?). Senão vejamos:

Demanda = QD = 120 – 4PX

Sendo:
QD = quantidade demandada e PX o preço do bem X;

Oferta = Qo = -20 + 3PX

Sendo:
Qo = quantidade ofertada e PX o preço do bem X.

No equilíbrio como a oferta deve ser igual à demanda, temos os seguintes


níveis de preço e quantidades:

QD = 120 – 4PX = Qo = -20 + 3PX;

120 – 4PX = -20 + 3PX

www.pontodosconcursos.com.br
N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o

CURSO ON-LINE – ECONOMIA - ANALISTA DO BACEN 22


PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI

-7 PX = -140
PX = 20

Substituindo PX = 20 em qualquer uma das duas equações, temos a


quantidade de equilíbrio exatamente igual a 40.

Outras variáveis que afetam a Demanda

Além do preço do próprio bem (por exemplo, bem X), a demanda é afetada
por mudanças em outras variáveis. Alterações na renda dos consumidores, nos
preços dos bens substitutos (ou concorrentes), nos preço dos bens complementares
(camisa social e gravata, café e leite, etc.) e nas preferências ou hábitos dos
consumidores, impactam diretamente a demanda pelo bem X.

Variações na Renda dos consumidores

A renda dos consumidores representa o poder de compra destes nos diversos


mercados. Aumentos da renda, por exemplo, devem elevar a demanda por um
determinado bem ou serviço já consumido. Em situações como esta, conceituamos o
bem demandado como sendo o chamado bem normal.

Os bens normais

Os bens normais são aqueles que quando ocorre um aumento na renda dos
consumidores, a demanda pelo bem também aumenta. De forma gráfica temos:

O0

P1

P0
D1
D0

Q0 Q1

www.pontodosconcursos.com.br
N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o

CURSO ON-LINE – ECONOMIA - ANALISTA DO BACEN 23


PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI

Podemos verificar que em função do aumento da renda a e conseqüente


elevação da demanda, o preço do bem tende a aumentar. Mas porque o preço
aumenta? A resposta é devida ao fato de que a oferta do bem continua a mesma,
ocasionado assim um excesso de demanda que leva ao aumento do preço do bem.

Existe uma classe de bens cuja demanda varia em sentido inverso às


variações da renda. São os chamados bens inferiores.

Bens inferiores

Os bens inferiores são bens em que à medida que ocorrem aumentos na


renda, a demanda por estes bens diminui. Os casos mais clássicos de bens
inferiores são a passagem de ônibus e a carne de segunda. No caso da passagem,
como o consumidor possui mais renda, ele tenderá a utilizar os recursos extras para
realizar a compra de um automóvel ou mesmo aumentar a demanda por táxi. Esta
ação tomada pelo consumidor levará ao menor consumo de passagens.

No caso da carne de segunda, o aumento da renda leva os consumidores a


aumentarem o consumo de carne de primeira, já que agora estes possuem mais
recursos.

Alterações nos preços de outros bens

A demanda de um bem ou serviço também pode ser influenciado pelos


preços de outros bens e serviços.

Bens substitutos

Quando há uma relação direta entre preço de um bem e quantidade de outro


bem, coeteris paribus, eles são chamados de bens substitutos. Imaginemos o caso
do aumento do preço da margarina. Considerando que os demais fatores que

www.pontodosconcursos.com.br
N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o

CURSO ON-LINE – ECONOMIA - ANALISTA DO BACEN 24


PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI

alteram a demanda do consumidor não se alterem, o resultado será um aumento da


demanda por manteiga, em substituição à demanda por margarina, agora mais cara.

Bens complementares

Os bens complementares são aqueles em que o aumento do preço do bem X


tende a diminuir o consumo do bem Y. Um exemplo de bens complementares são o
pão e a manteiga. Caso ocorra um aumento no preço do pão o resultado será a
diminuição da demanda por manteiga.

Alterações nas preferências, hábitos e gostos dos consumidores

A demanda de um bem ou serviço também sofre a influência dos hábitos,


preferências e gostos dos consumidores. O exemplo que melhor elucida estas
variáveis, no que concerne às decisões dos consumidores, é representado por
campanhas de marketing que estimulam a mudança de hábitos ou gostos.

Algum de nós bebia tanta Soda Limonada ou mesmo Sprite, em comparação


com o consumo de bebidas tipo H2OH ou Aquários Fresh?

São exatamente estes tipos de estímulo que alteram a demanda de


consumidores.

Algumas conclusões que devem ser fixadas

Bens de Giffen e bens de Veblen são anomalias à teoria da oferta e demanda.


O resultado da análise destes bens é feita diante de alterações no preço do próprio
bem.

A conceituação dos bens normais e inferiores está relacionada a alterações


na renda dos consumidores.

www.pontodosconcursos.com.br
N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o

CURSO ON-LINE – ECONOMIA - ANALISTA DO BACEN 25


PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI

A análise dos bens substitutos e complementares se dá quando verifica-se o


resultado na demanda de um bem diante de alterações no(s) preço(s) de outros
bens.

Vamos a uma questão do concurso do BNDES de 2008 para fixarmos os


conceitos iniciais desta aula:

(Economista/BNDES – CESGRANRIO/2008) O gráfico abaixo mostra, em linhas


cheias, as curvas da demanda e da oferta no mercado de maçãs.

Considere que maçãs e pêras são bens substitutos para os consumidores. Se o


preço da pêra aumentar e nenhum outro determinante da demanda e da oferta de
maçãs se alterar, pode-se afirmar que
a) a curva de demanda por maçãs se deslocará para uma posição como AB.
b) a curva de oferta de maçãs se deslocará para uma posição como CD.
c) as duas curvas, de demanda e de oferta de maçãs, se deslocarão para posições
como AB e CD.
d) o preço da maçã tenderá a diminuir.
e) não haverá alteração no mercado de maçãs.

www.pontodosconcursos.com.br
N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o

CURSO ON-LINE – ECONOMIA - ANALISTA DO BACEN 26


PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI

Resposta: Sendo maçãs e pêras bens substitutos, quando ocorrer o aumento do


preço de um dos produtos sem que ocorra qualquer outra alteração nos
determinantes da demanda ou da oferta do outro produto, a tendência natural é a
substituição do produto que teve o seu preço elevado pelo outro produto que
mantém o mesmo preço. Essa substituição é representada pelo aumento da
demanda por maças, que no gráfico acima é demonstrando pelo deslocamento da
curva de demanda para a curva AB.

Gabarito: letra “a”

Observações finais

O resultado da interação entre a oferta e a demanda de bens e serviços é


impactada por uma série de variáveis, conforme verificamos anteriormente. Não
obstante, o grau de impacto destas medidas é representado pelo o que chamamos
de elasticidade, que representa a sensibilidade das alterações ocorridas nos preços
e na renda dos consumidores frente à oferta e a demanda.

O conceito de elasticidade é a matéria da nossa primeira aula, momento no


qual passaremos a utilizar o instrumental da matemática em nosso estudo.

Um grande abraço a todos e sejam todos bem-vindos ao curso!

Prof Francisco

www.pontodosconcursos.com.br

Das könnte Ihnen auch gefallen