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AUTOS N° 1034383-28.2015.8.26.0562
Termos em que,
Pede deferimento.
São Paulo, 10 de abril de 2017.
Av. Tiradentes, nº. 1.271 - Ref. Praça Pres. Getúlio Vargas - Centro - Guarulhos / SP, CEP 07010-000
Fone: (11) 2408-3379 / 2475-3539 / 4968-3533
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RAZÕES DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO
Colendo Tribunal,
Egrégia Corte,
Ínclitos Ministros.
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Ocorre dizer que, não obstante a qualidade costumeira das
decisões proferidas pela Colenda Câmara Julgadora do Tribunal a quo, deve ser
reformada a decisão ora atacada, vez que fere o disposto no artigo 492 do CPC,
conforme será devidamente demonstrado a seguir.
Pelo exposto e pelo que mais dos autos consta, com fundamento no
artigo 87, inciso I, do Código de Processo Civil, JULGO
PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido para condenar a
requerida a indenizar o dano material a consistir em prestação
mensal de 0,7% sobre o preço atualizado do negócio, a incidir a
partir de 30 de junho de 2011 até a efetiva entrega da unidade (19
de dezembro de 2011), atualizada monetariamente a partir da
contratação, pelo INCC, com juros de mora a contar da citação. Os
valores serão apurados em regular liquidação de sentença.
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A ré sucumbente em maior proporção arcará com as despesas
do processo e com os honorários advocatícios que arbitro em
10% sobre o valor da condenação.(g.n)
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Assim, mesmo provido em parte o recurso, a sucumbência
continua sendo da ré, que arcará com as custas e despesas
processuais, além dos honorários majorados para 15% do valor
da condenação, nos moldes do art. 85, § 11, do CPC/15, vigente
quando da publicação da sentença.
2. PRELIMINAR - DO PREQUESTIONAMENTO
3. DO MERITO
Neste ponto, o r. Acordão viola o disposto no artigo 492, do novo CPC, eis
que dado parcial provimento no recurso de apelação, a Recorrida se torna
sucumbente, não existindo razões para majoração dos honorários sucumbenciais,
matéria que sequer foi arguida pela Recorrida, nas contrarrazões do recurso de
Apelação ( fls. 279/292 dos autos), mostrando-se assim, um verdadeiro julgamento
extra petita.
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O Tribunal a quo, ao dar parcial provimento ao Recurso de
Apelação, interposto por esta Recorrente, diminuiu a condenação antes
imposta a ela, reduzindo o percentual de 0,7% para 0,5%, portanto, diverso da
fundamentação utilizada pelos julgadores a quo, houve a sucumbência da
Recorrida, razão pela qual, os seus honorários jamais poderiam ser
majorados.
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EDcl no AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.340.602 - RS
(2012/0135069-5 - RELATOR : MINISTRO MAURO CAMPBELL
MARQUES
PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.
OBSCURIDADE. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. MAJORAÇÃO
EM SEGUNDO GRAU SEM O PEDIDO DA PARTE. JULGAMENTO
EXTRA PETITA. CARACTERIZAÇÃO. INAPLICAÇÃO DO
ENUNCIADO SUMULAR N. 7/STJ. 1. Não se nota omissão
tampouco obscuridade do aresto impugnado quanto ao dissídio
jurisprudencial suscitado e à alegação de ausência de comprovação
de abertura de oportunidade de ampla defesa ao administrado. 2.
Esta Corte é pacífica no sentido de que não há omissão ou
obscuridade no julgado quando este resolve a controvérsia de
maneira sólida e fundamentada e apenas deixa de adotar a tese do
embargante. Precedentes. 3. Deve ser reconhecida a presença de
obscuridade na aplicação do Enunciado Sumular n. 7 desta Corte
ao recurso especial no que tange à alegação de majoração dos
honorários sucumbenciais em desfavor do embargante por ocasião
do julgamento da apelação. 4. O acórdão majorou, de ofício, a
verba honorária para R$ 800,00, sem que tal ponto tivesse sido
objeto de apelação, o que configura julgamento ultra petita, a
violar os artigos 128 e 460 do CPC, indicados pelo embargante
por ocasião do seu recurso especial. 5. A questão não esbarra no
óbice do Verbete n. 7 deste Tribunal e, nesse ponto, o acórdão
merece ser anulado, para manter a sentença no tocante à
quantificação do valor da verba honorária sucumbencial, porquanto
não se trata de rever os critérios utilizados para a fixação dos
honorários, mas de violação à lei federal, decorrente de julgamento
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extra petita. Precedentes. 6. Embargos de declaração parcialmente
acolhidos, com efeitos infringentes. ( g.n)
4. CONCLUSÃO