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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO

EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

AUTOS N° 1034383-28.2015.8.26.0562

H. SOLER EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA., por seus


advogados, já qualifica nos autos da AÇÃO INDENIZATÓRIA POR PERDAS E
DANOS, ajuizada por MARIA DE FÁTIMA TORRES MONTERO, vêm,
respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento no artigo 102,
inciso III, alínea “a” da Constituição Federal, interpor o presente RECURSO
EXTRAORDINÁRIO, aguardando a imediata remessa dos autos, após o seu
positivo juízo de admissibilidade, ao Colendo Supremo Tribunal Federal, consoante
as razões ora inclusas.

Outrossim, requerem a juntada das inclusas guias de custas,


devidamente quitadas.

Termos em que,
Pede deferimento.
São Paulo, 10 de abril de 2017.

MARIA JUSINEIDE CAVALCANTI ADRIANA R.T. CERQUEIRA


OAB/SP 132.685 OAB/SP 248.998

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RAZÕES DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO

RECORRENTE: SOLER EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA

RECORRIDO: MARIA DE FÁTIMA TORRES MONTERO

E. TRIBUNAL “A QUO”: 6ª CÂMARA DE DIREITO PRIVADO DO EGRÉGIO


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO – SP

AUTOS DE ORIGEM Nº: 1034383-28.2015.8.26.0562- 4ª VARA CÍVEL DA


COMARCA DE SANTOS/SP.

Colendo Tribunal,
Egrégia Corte,
Ínclitos Ministros.

Trata-se de Recurso Extraordinário visando à reforma do acórdão


recorrido que deu parcial provimento ao Recurso de Apelação, interposto pela Ré,
ora Recorrente, reduzindo a condenação imposta na sentença de primeira instância,
entretanto, majorou os honorários concedidos à parte Autora, ora Recorrida, de 10%
para 15%, utilizando-se como fundamento, o disposto no artigo 85, § 11 do CPC
2015.

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Ocorre dizer que, não obstante a qualidade costumeira das
decisões proferidas pela Colenda Câmara Julgadora do Tribunal a quo, deve ser
reformada a decisão ora atacada, vez que fere o disposto no artigo 492 do CPC,
conforme será devidamente demonstrado a seguir.

1. BREVE HISTÓRICO DO PROCESSO

Trata-se de ação indenizatória, em que a RECORRIDA alega, em


apertada síntese, ter adquirido a unidade 141, localizada no empreendimento
imobiliário residencial a ser construído na cidade de Santos/SP. Narra que as obras
do referido empreendimento estavam previstas para serem concluídas em
dezembro/2010, com prazo de tolerância de mais 180 dias.

Informou que, transcorrido o prazo de tolerância ( 30/06/2011), as


chaves não foram disponibilizadas, fato que somente veio ocorrer em
dezembro/2011, razão pela qual, pleiteou indenização em decorrência deste atraso.

Em sentença de primeiro grau, prolatada pelo MM Juízo da 4ª Vara


Cível da Comarca de Santos/SP, às fls. 247/252 dos autos, a Recorrente foi
condenada a:

Pelo exposto e pelo que mais dos autos consta, com fundamento no
artigo 87, inciso I, do Código de Processo Civil, JULGO
PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido para condenar a
requerida a indenizar o dano material a consistir em prestação
mensal de 0,7% sobre o preço atualizado do negócio, a incidir a
partir de 30 de junho de 2011 até a efetiva entrega da unidade (19
de dezembro de 2011), atualizada monetariamente a partir da
contratação, pelo INCC, com juros de mora a contar da citação. Os
valores serão apurados em regular liquidação de sentença.
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A ré sucumbente em maior proporção arcará com as despesas
do processo e com os honorários advocatícios que arbitro em
10% sobre o valor da condenação.(g.n)

A Ré, ora Recorrente, às fls. 260/272 dos autos, interpôs Recurso


de Apelação, visando a redução do percentual arbitrado, vez que a Autora, ora
Recorrida, em sua peça inaugural pleiteava a condenação da Recorrente no
percentual de 0,5%, caracterizando assim, um julgamento extra petita por parte do
MM sentenciante.

Os I. julgadores do Tribunal a quo, reconheceram o apelo da


Recorrente, reformando a sentença de primeiro qual para reduzir o percentual
arbitrado:

“ ... Quanto ao valor dos lucros cessantes, na inicial foi


pleiteada a fixação de indenização em 0,5% do valor do imóvel.
Todavia, a indenização foi fixada na sentença de forma diversa, em
0,7% do preço atualizado do negócio.
Dessa forma, para adequar a indenização aos limites do pedido
formulado na inicial e, levando em consideração que esta C.
Câmara consolidou o entendimento de que a indenização deve
ser fixada em 0,5% do valor atualizado do contrato, o que pode
ser apurado mediante simples cálculo aritmético, sem necessidade
de liquidação da sentença, neste percentual deverão incidir os
lucros cessantes. (g.n.)

Ocorre que, os I. Julgadores, utilizando de fundamentação


equivocada, majoraram os honorários sucumbenciais:

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Assim, mesmo provido em parte o recurso, a sucumbência
continua sendo da ré, que arcará com as custas e despesas
processuais, além dos honorários majorados para 15% do valor
da condenação, nos moldes do art. 85, § 11, do CPC/15, vigente
quando da publicação da sentença.

Assim, ocorre dizer que, não obstante a qualidade costumeira das


decisões proferidas pela Colenda Câmara Julgadora do Tribunal a quo, ela deve ser
reformada no tocante a majoração dos honorários, vez que contrária ao disposto no
artigo 492 do novo CPC.

Ocorre dizer que, não obstante a qualidade costumeira das decisões


proferidas pela Colenda Câmara Julgadora do Tribunal “a quo”, deve ser reformada
a decisão ora atacada, uma vez que a reforma da r. sentença de primeiro grau, no
tocante a majoração dos honorários, vai em confronto ao disposto no artigo 492 do
novo CPC além dos princípios gerais do devido processo legal.

2. PRELIMINAR - DO PREQUESTIONAMENTO

Antes de adentrar no mérito do presente recurso, cumpre observar


que o requisito do pré-questionamento foi integralmente cumprido, uma vez que
todas as questões acima mencionadas foram explicitamente ventiladas nas
instâncias inferiores.

3. DO MERITO

3.1. DA REPERCUSSÃO GERAL ACERCA DO TEMA JURÍDICO ABORDADO


NO PRESENTE RECURSO
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Como requisito imprescindível e preliminar à análise meritória do
recurso extraordinário, tem-se como exigência constitucional e também processual
civil que a matéria a ser apreciada pela E. Corte Magna deve obedecer ao instituto
da repercussão geral, encontrando previsão no artigo 102, §3º da Constituição
Federal, bem como no artigo 1.035 e 1.036 do Código de Processo Civil.

A repercussão geral implica na demonstração da existência de


questões relevantes do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico que
ultrapassem os interesses subjetivos da causa em questão.

Conforme se demonstrará adiante, houve a condenação da


Recorrida em decorrência de uma condenação extra petita, questão que tem
potencialidade a atingir um significado número de pessoas na medida que caso não
sanado os vícios do acórdão a quo, decisões semelhantes poderão prosperar nos
demais Tribunais.

3.2. DO JULGAMENTO EXTRA PETITA

Neste ponto, o r. Acordão viola o disposto no artigo 492, do novo CPC, eis
que dado parcial provimento no recurso de apelação, a Recorrida se torna
sucumbente, não existindo razões para majoração dos honorários sucumbenciais,
matéria que sequer foi arguida pela Recorrida, nas contrarrazões do recurso de
Apelação ( fls. 279/292 dos autos), mostrando-se assim, um verdadeiro julgamento
extra petita.

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O Tribunal a quo, ao dar parcial provimento ao Recurso de
Apelação, interposto por esta Recorrente, diminuiu a condenação antes
imposta a ela, reduzindo o percentual de 0,7% para 0,5%, portanto, diverso da
fundamentação utilizada pelos julgadores a quo, houve a sucumbência da
Recorrida, razão pela qual, os seus honorários jamais poderiam ser
majorados.

O apelo interposto por esta Recorrente teve seu objetivo


atingido, vez que o seu pedido para redução do percentual da condenação,
antes arbitrado em 0,7%, foi reduzido para 0,5%, então diverso do alegado na
fundamentação do r. acordão a quo, a Recorrida se tornou sucumbente, não
devendo os honorários serem majorados.

Frisa-se ainda, que nas contrarrazões apresentada pela


Recorrida, às fls. 279/ 292 dos autos, ela sequer fez pedido para majoração
dos honorários, em conformidade com o artigo 85, § 11, do novo CPC. E,
mesmo que tal pedido houvesse sido feito, tal pedido jamais poderia ter sido
atendido, pois a Recorrida saiu sucumbente.

Prescreve o artigo 85, § 11, do novo CPC, que:

Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao


advogado do vencedor.

§ 11. O tribunal, ao julgar recurso, majorará os honorários fixados


anteriormente levando em conta o trabalho adicional realizado em
grau recursal, observando, conforme o caso, o disposto nos §§ 2 o a
6o, sendo vedado ao tribunal, no cômputo geral da fixação de
honorários devidos ao advogado do vencedor, ultrapassar os
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respectivos limites estabelecidos nos §§ 2o e 3o para a fase de
conhecimento.

No recurso de apelação interposta por esta Recorrente, ela saiu


vencedora, vez que teve seu apelo provido, com a redução do percentual de
condenação antes imposta em 0,7% para 0,5%.

Assim, torna-se ilógico majorar os honorários da parte vencida !!!

Convêm esclarecer que a matéria ora debatida não é complexa e o


nobre causídico sequer requereu, em suas contrarrazões, que os honorários fossem
majorados. Assim, o acórdão a quo impõe a Recorrente uma condenação extra
petita, devendo ser reparada por este Ilustre Tribunal.

Reza o artigo 492 do CPC que:

Art. 492. É vedado ao juiz proferir decisão de natureza diversa da


pedida, bem como condenar a parte em quantidade superior ou em
objeto diverso do que lhe foi demandado.
Parágrafo único. A decisão deve ser certa, ainda que resolva
relação jurídica condicional.

Assim, ao majorar os honorários da parte sucumbente no Recurso


de Apelação, o Tribunal a quo prolatou uma decisão extra petita, vez que este ponto
não havia sido parte do pleito.

A este respeito, vejamos algumas decisões do E. Superior Tribunal


de Justiça, para casos semelhantes:

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EDcl no AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.340.602 - RS
(2012/0135069-5 - RELATOR : MINISTRO MAURO CAMPBELL
MARQUES
PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.
OBSCURIDADE. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. MAJORAÇÃO
EM SEGUNDO GRAU SEM O PEDIDO DA PARTE. JULGAMENTO
EXTRA PETITA. CARACTERIZAÇÃO. INAPLICAÇÃO DO
ENUNCIADO SUMULAR N. 7/STJ. 1. Não se nota omissão
tampouco obscuridade do aresto impugnado quanto ao dissídio
jurisprudencial suscitado e à alegação de ausência de comprovação
de abertura de oportunidade de ampla defesa ao administrado. 2.
Esta Corte é pacífica no sentido de que não há omissão ou
obscuridade no julgado quando este resolve a controvérsia de
maneira sólida e fundamentada e apenas deixa de adotar a tese do
embargante. Precedentes. 3. Deve ser reconhecida a presença de
obscuridade na aplicação do Enunciado Sumular n. 7 desta Corte
ao recurso especial no que tange à alegação de majoração dos
honorários sucumbenciais em desfavor do embargante por ocasião
do julgamento da apelação. 4. O acórdão majorou, de ofício, a
verba honorária para R$ 800,00, sem que tal ponto tivesse sido
objeto de apelação, o que configura julgamento ultra petita, a
violar os artigos 128 e 460 do CPC, indicados pelo embargante
por ocasião do seu recurso especial. 5. A questão não esbarra no
óbice do Verbete n. 7 deste Tribunal e, nesse ponto, o acórdão
merece ser anulado, para manter a sentença no tocante à
quantificação do valor da verba honorária sucumbencial, porquanto
não se trata de rever os critérios utilizados para a fixação dos
honorários, mas de violação à lei federal, decorrente de julgamento

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extra petita. Precedentes. 6. Embargos de declaração parcialmente
acolhidos, com efeitos infringentes. ( g.n)

AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 895.706 - RJ (2006/0226705-8


RELATOR : MINISTRO SIDNEI BENETI
AGRAVO REGIMENTAL. DIREITO DO CONSUMIDOR. COMPRA
DE VEÍCULO ZERO-QUILÔMETRO COM DEFEITO. VÍCIOS DO
PRODUTO NÃO SOLUCIONADOS NO PRAZO LEGAL. AÇÃO
VISANDO À RESTITUIÇÃO DO VALOR PAGO, BEM COMO A
CONDENAÇÃO EM DANOS MORAIS. HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. MAJORAÇÃO EM SEGUNDO GRAU SEM O
PEDIDO DA PARTE. JULGAMENTO EXTRA PETITA.
CARACTERIZAÇÃO. ALEGAÇÃO DE QUE OS PROBLEMAS
TERIAM SIDO SOLUCIONADOS, BEM COMO DE QUE O DANO
MORAL NÃO TERIA SIDO CARACTERIZADO. QUESTÕES DE
PROVA. REEXAME NO RECURSO ESPECIAL. DESCABIMENTO.
SÚMULA 7/STJ.
I - Os honorários advocatícios decorrem da sucumbência da
parte na demanda e por isso devem ser fixados
independentemente de pedido, tendo em vista o princípio da
causalidade. Esse entendimento, contudo, não autoriza a
majoração, pelo Tribunal, da verba honorária fixada na
sentença, para a qual faz-se necessária a iniciativa da parte, em
observância ao princípio tantum devolutum quantum
appellatum .
II - A questão não esbarra no óbice da Súmula 7 deste Tribunal,
já que não se trata de rever os critérios utilizados para a fixação
dos honorários, mas, de violação à lei federal, decorrente de
julgamento extra petita.
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III - A alegação de falta de comprovação da existência de vícios de
fabricação no veículo, bem como de que o laudo pericial teria
comprovado a adequação do bem ao fim a que se destina está
relacionada às circunstâncias fático-probatórias da causa, cujo
reexame é vedado em âmbito de especial, a teor do enunciado 7 da
Súmula deste Tribunal.
IV - Analisando as provas carreadas ao processo e as
peculiaridades do caso concreto, entendeu o Colegiado estadual
que o fato de o veículo não ter apresentado condições de uso
normal, aliado à necessidade de ele ser devolvido à concessionária
para reparos por diversas vezes em curto espaço de tempo, não
configurou situação de mero dissabor, justificando-se, portanto, a
condenação das rés à reparação por dano moral. Nesse contexto, a
pretensão de rever tal conclusão esbarra na necessidade de
reexame de prova, atraindo a aplicação da Súmula 7 desta Corte.
Agravos do autor, bem como da montadora, segunda ré,
improvidos. (g.n)

AgRg no AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 1.197.268 - SP


(2009/0108621-1) - RELATOR : MINISTRO VASCO DELLA
GIUSTINA
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.
AFRONTA AO ART. 512 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.
MAJORAÇÃO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS EX OFFICIO .
REFORMATIO IN PEJUS. CONFIGURAÇÃO. 1. Em consonância
com o artigo 515 do Código de Processo Civil, excetuando-se as
matérias de ordem pública, o recurso de apelação devolve ao
conhecimento do Órgão ad quem apenas a matéria devidamente
impugnada, o que não se verifica, na hipótese, em relação aos
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honorários advocatícios. Julgamento extra petita. 2. Agravo
regimental provido.

Pelo Exposto, serve-se da presente para requerer se digne Vossa


Excelência em conhecer e processar o presente do RECURSO
EXTRAORDINÁRIO, para o fim de se arbitrar honorários advocatícios
sucumbenciais no limite da sentença de primeiro grau, mantendo-se as razões de
recorrer aduzidas.

Por fim, requer sejam todas as publicações realizadas


exclusivamente em nome da patrona Maria Jusineide Cavalcanti, inscrita na
OAB/SP sob o nº. 132.685, com escritório profissional sito à Av. Tiradentes, 1271 –
Centro – Guarulhos/SP, sob pena de nulidade.

4. CONCLUSÃO

Ante o exposto, aguarda-se seja admitido o presente recurso e a


posterior intimação da Recorrida, na forma legal, para que querendo apresente suas
contrarrazões, e que seja dado provimento ao presente recurso, reformando-se o
vv. acórdão ora atacado para redução dos honorários advocatícios sucumbenciais
para o valor arbitrado na sentença de primeiro grau, por ser medida de Direito e de
Justiça!

Termos em que, pedem deferimento.


São Paulo, 10 de Abril de 2017.

MARIA JUSINEIDE CAVALCANTI ADRIANA R. T. CERQUEIRA


OAB/SP 132.685 OAB/SP 248.998
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