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AO JUIZO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DO RIO DE JANEIRO /RJ

PAULO CASTRO, nacionalidade... , separado, profissão...., portador da RG de n°... ,


inscrito no CPF sob o n° ...., endereço eletrônico ..., residente e domiciliado na ...., Rio
de Janeiro – RJ, CEP, representado neste ato por seu advogado que esta subscreve ,
constituído nos termos do mandato em anexo, com endereço profissional na Rua .....,
endereço eletrônico .... , local onde receberá as intimações de acordo com o art. 77,
inciso V do CPC, vem, a Vossa Excelência , com fundamentos nos art. 554 e seguintes
do CPC propor presente AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE COM PEDIDO
DE LIMINAR pelo rito especial, em face de SÍLVIA BRANDÃO, nacionalidade,
separada, profissão, portadora do RG n°..., , inscrita no CPF sob o n° ..., endereço
eletrônico ...., residente e domiciliada na ..., Rio de Janeiro – RJ, CEP, pelos fatos e
fundamentos a seguir expostas :

DOS FATOS

Trata-se de ação de reintegração de posse com pedido de liminar, na qual tem como
objeto o imóvel situado no Rio de Janeiro.

Autor e ré mantiveram união estável durante o período entre janeiro de 2007 a


dezembro de 2015. Importante ressaltar que durante tal união, o tempo de convivência
não foi antecedido de qualquer regime de bens dos companheiros.

Vale salientar, ainda, que, ao tempo da separação, a demandada estava desempregada,


fato este determinante para que o demandante anuísse à permanência da requerida, por
tempo indeterminado, no imóvel que servira de residência a ambos, caracterizando, no
entanto, uma celebração de contrato de comodato verbal.

Informo ainda que o imóvel supracitado fora adquirido pelo autor, mediante pagamento
integral do preço, antes da união estabelecida entre as partes, mais precisamente no ano
de 1997.

Ao retirar-se o do imóvel, o autor passou a habitar em outro, na mesma localidade,


porém, como locatário deste.

Após aproximadamente dois anos do término da união estável, o demandante promoveu


uma notificação extrajudicial, que foi efetivamente recebida pela ré, requerendo a
desocupação do imóvel objeto da presente ação.

Ocorre que o prazo concedido na notificação expirou, sendo certo que a ré permanece
no imóvel, o que, portanto, caracteriza o esbulho, tornando-se, desta forma, a posse
justa em injusta.

DOS FUNDAMENTOS

Dispõe o artigo 1.210, do Código Civil, cujo texto é reproduzido pelo artigo 560, do
Código de Processo Civil:

“Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse, em caso de turbação, e restituído, no
de esbulho.”

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Como se vê, restam demonstrados a posse do autor e o esbulho praticado pela ré. Deste
modo, assiste-lhe o direito de reaver a posse do seu imóvel, pelo que se vale da presente
ação de reintegração.

Ensina a doutrina que esbulho é o ato pelo qual o possuidor se vê privado da posse,
violenta ou clandestinamente, e ainda por abuso de confiança.

No comodato a posse é transmitida a título provisório, de modo que o comodatário


adquire a posse precária, sendo obrigado a devolvê-la tão logo o comodante reclame a
coisa de volta. Com a notificação extrajudicial, extingue-se o comodato, transformando-
se a posse anteriormente justa, em injusta, em virtude da recusa da devolução do imóvel
após o transcurso do lapso temporal estipulado, caracterizando o esbulho.

Considerada objetivamente, a posse exclusiva da ré, é injusta, bastando confirmarem-se


os fatos alegados pelo autor. Subjetivamente, a posse exclusiva da ré é de má-fé, pois
tem pleno conhecimento de que o imóvel que ocupa é do requerente.

Desta feita, Exa., não há como negar o direito do autor em ver-se reintegrado do imóvel

DO PEDIDO DA LIMINAR

Conforme disposto no artigo 928 do Código de Processo Civil, estando a petição inicial
devidamente instruída, o juiz deferirá, sem ouvir o réu, a expedição do mandado liminar
de manutenção ou de reintegração, no que requer seja deferido tal pedido, tendo em
vista a presença dos requisitos necessários para o deferimento deste objeto da presente
lide.

DOS PEDIDOS

Pelo exposto, requer a V. Exa.:

1) Seja deferido o pedido de liminar, com base no artigo 928, CPC, no que
tange a reintegração do imóvel citado , num prazo de 72 horas, sob pena
de multa a ser designada por V. EXa.;
2) Seja a ré citada, e, caso queira, apresente contestação, sob pena de sofrer
os efeitos materiais da revelia;
3) Seja a liminar, ao final, transformada em pedido definitivo através de
sentença;
4) Caso o pedido de liminar não seja deferido, requer seja deferido o pedido
de mérito, ou seja, a reintegração de posse;
5) Seja arbitrada verba locatícia a fim de que seja liquidada em sentença, e
ainda, seja aplicada multa a ser designada por V. Exa. no caso de nova
turbação ou esbulho, conforme estipulado no art. 921, II, CPC;
6) Seja a ré condenada a arcar com o ônus da sucumbência, conforme art.
20, § 3°, CPC.

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DAS PROVAS –ART 561 do CPC
O autor pretende instruir seus argumentos com as seguintes provas :
a) PROVA DE POSSE: CONTRATO DE COMPRA E VENDA DO IMOVEL
b) PROVA DOO ESBULHO: NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL
C)DATA DO ESBULHO : RECEBIMENTO DA NOTIFICAÇÃO

Requer a produção de todas as provas admitidas em Direito, em especial a


documental, testemunhal, pericial e depoimento pessoal da ré, bem como os de
natureza suplementar e superveniente.

DO VALOR DA CAUSA

Dá-se à causa o valor de R$1.000,00 (um mil reais) para fins de procedimentos
fiscais (valor venal do imóvel)

Termos em que, Pede deferimento.

Cidade, dia, mês, ano.

ADVOGADO OAB/ n°

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