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DOS FATOS
Trata-se de ação de reintegração de posse com pedido de liminar, na qual tem como
objeto o imóvel situado no Rio de Janeiro.
Informo ainda que o imóvel supracitado fora adquirido pelo autor, mediante pagamento
integral do preço, antes da união estabelecida entre as partes, mais precisamente no ano
de 1997.
Ocorre que o prazo concedido na notificação expirou, sendo certo que a ré permanece
no imóvel, o que, portanto, caracteriza o esbulho, tornando-se, desta forma, a posse
justa em injusta.
DOS FUNDAMENTOS
Dispõe o artigo 1.210, do Código Civil, cujo texto é reproduzido pelo artigo 560, do
Código de Processo Civil:
“Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse, em caso de turbação, e restituído, no
de esbulho.”
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Como se vê, restam demonstrados a posse do autor e o esbulho praticado pela ré. Deste
modo, assiste-lhe o direito de reaver a posse do seu imóvel, pelo que se vale da presente
ação de reintegração.
Ensina a doutrina que esbulho é o ato pelo qual o possuidor se vê privado da posse,
violenta ou clandestinamente, e ainda por abuso de confiança.
Desta feita, Exa., não há como negar o direito do autor em ver-se reintegrado do imóvel
DO PEDIDO DA LIMINAR
Conforme disposto no artigo 928 do Código de Processo Civil, estando a petição inicial
devidamente instruída, o juiz deferirá, sem ouvir o réu, a expedição do mandado liminar
de manutenção ou de reintegração, no que requer seja deferido tal pedido, tendo em
vista a presença dos requisitos necessários para o deferimento deste objeto da presente
lide.
DOS PEDIDOS
1) Seja deferido o pedido de liminar, com base no artigo 928, CPC, no que
tange a reintegração do imóvel citado , num prazo de 72 horas, sob pena
de multa a ser designada por V. EXa.;
2) Seja a ré citada, e, caso queira, apresente contestação, sob pena de sofrer
os efeitos materiais da revelia;
3) Seja a liminar, ao final, transformada em pedido definitivo através de
sentença;
4) Caso o pedido de liminar não seja deferido, requer seja deferido o pedido
de mérito, ou seja, a reintegração de posse;
5) Seja arbitrada verba locatícia a fim de que seja liquidada em sentença, e
ainda, seja aplicada multa a ser designada por V. Exa. no caso de nova
turbação ou esbulho, conforme estipulado no art. 921, II, CPC;
6) Seja a ré condenada a arcar com o ônus da sucumbência, conforme art.
20, § 3°, CPC.
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DAS PROVAS –ART 561 do CPC
O autor pretende instruir seus argumentos com as seguintes provas :
a) PROVA DE POSSE: CONTRATO DE COMPRA E VENDA DO IMOVEL
b) PROVA DOO ESBULHO: NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL
C)DATA DO ESBULHO : RECEBIMENTO DA NOTIFICAÇÃO
DO VALOR DA CAUSA
Dá-se à causa o valor de R$1.000,00 (um mil reais) para fins de procedimentos
fiscais (valor venal do imóvel)
ADVOGADO OAB/ n°