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Training Eletropneumática
Parker Hannifin Industrial
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Termo de Garantia
A Parker Hannifin Ind. e Com. Ltda, Divisão Automation, doravante denominada simplesmente Parker, garante os seus
produtos pelo prazo de 12 (doze) meses, incluído o da garantia legal (primeiros 90 dias), contados a partir da data
de seu faturamento, desde que instalados e utilizados corretamente, de acordo com as especificações contidas em
catálogos ou manuais ou, ainda, nos desenhos aprovados pelo cliente quando tratar-se de produto desenvolvido em
caráter especial para uma determinada aplicação.
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incluindo consequências de qualquer falha e revise as informações que dizem respeito ao produto contidos neste catálogo. Devido à
variedade de condições de operações e aplicações para estes produtos, o usuário, através de sua própria análise e teste, é o único
responsável para fazer a seleção final dos produtos e também para assegurar que o desempenho, a segurança da aplicação e os
cuidados especiais requeridos sejam atingidos.
Os produtos aqui descritos com suas características, especificações e desempenhos são objetos de mudança pela Parker Hannifin
Ind. e Com. Ltda., a qualquer hora, sem prévia notificação.
Tecnologia
Eletropneumática Industrial
Apresentação
Parker Training
Índice
1. Introdução ...................................................................................................................................................... 4
2. Implantação .................................................................................................................................................... 5
1. Introdução
"Pelas razões mencionadas e à vista, posso chegar à conclusão de que o homem dominará e poderá elevar-se
sobre o ar mediante grandes asas construídas por si, contra a resistência da gravidade".
A frase, de Leonardo Da Vinci, demonstra apenas uma das muitas possibilidades de aproveitamento do ar na
técnica, o que ocorre hoje em dia em grande escala.
Como meio de racionalização do trabalho, o ar comprimido encontra, cada vez mais, campo de aplicação na indústria,
assim como a água, a energia elétrica, etc.
Somente na segunda metade do século XIX é que o ar comprimido adquiriu importância industrial. No entanto, sua
utilização é anterior a Da Vinci, que em diversos inventos dominou e usou o ar.
No Velho Testamento são encontradas referências ao emprego do ar comprimido: na fundição de prata, ferro,
chumbo e estanho. A história demonstra que há mais de 2000 anos os técnicos contruíam máquinas pneumáticas,
produzindo energia pneumática por meio de um pistão. Como instrumento de trabalho utilizavam um cilindro de
madeira dotado de êmbolo.
Os antigos aproveitavam ainda a força gerada pela dilatação do ar aquecido e a força produzida pelo vento.
Em Alexandria (Centro cultural vigoroso no mundo helênico), foram construídas as primeiras máquinas reais, no século III
a.C.. Neste mesmo período, Ctesibios fundou a Escola de Mecânicos, também em Alexandria, tornando-se, portanto,
o precursor da técnica para comprimir o ar. A escola de Mecânicos era especializada em Alta Mecânica, e eram
construídas máquinas impulsionadas por ar comprimido.
No século III d.C., um grego, Hero, escreveu um trabalho em dois volumes sobre as aplicações do ar comprimido
e do vácuo.
Contudo, a falta de recursos materiais adequados, e mesmo incentivos, contribuiu para que a maior parte destas
primeiras aplicações não fosse prática ou não pudesse ser convenientemente desenvolvida. A técnica era extrema-
mente depreciada, a não ser que estivesse a serviço de reis e exércitos, para aprimoramento das máquinas de
guerra. Como conseqüência, a maioria das informações perdeu-se por séculos.
Durante um longo período, o desenvolvimento da energia pneumática sofreu paralisação, renascendo apenas nos
séculos XVI e XVII, com as descobertas dos grandes pensadores e cientistas como Galileu, Otto Von Guericke,
Robert Boyle, Bacon e outros, que passaram a observar as leis naturais sobre compressão e expansão dos gases.
Leibinz, Huyghens, Papin e Newcomem são considerados os pais da Física Experimental, sendo que os dois últimos
consideravam a pressão atmosférica como uma força enorme contra o vácuo efetivo, o que era objeto das Ciências
Naturais, Filosóficas e da Especulação Teológica desde Aristóteles até o final da época Escolástica.
Encerrando esse período, encontra-se Evangelista Torricelli, o inventor do barômetro, um tubo de mercúrio para medir
a pressão atmosférica. Com a invenção da máquina a vapor de Watts, tem início a era da máquina. No decorrer dos
séculos, desenvolveram-se várias maneiras de aplicação do ar, com o aprimoramento da técnica e novas desco-
bertas. Assim, foram surgindo os mais extraordinários conhecimentos físicos, bem como alguns instrumentos.
Um longo caminho foi percorrido, das máquinas impulsionadas por ar comprimido na Alexandria aos engenhos
pneumo-eletrônicos de nossos dias. Portanto, o homem sempre tentou aprisionar esta força para colocá-la a seu
serviço, com um único objetivo: controlá-la e fazê-la trabalhar quando necessário.
Atualmente, o controle do ar suplanta os melhores graus da eficiência, executando operações sem fadiga, econo-
mizando tempo, ferramentas e materiais, além de fornecer segurança ao trabalho.
O termo pneumática é derivado do grego Pneumos ou Pneuma (respiração, sopro) e é definido como a parte da Física
que se ocupa da dinâmica e dos fenômenos físicos relacionados com os gases ou vácuos. É também o estudo da
conservação da energia pneumática em energia mecânica, através dos respectivos elementos de trabalho.
2. Implantação
Vantagens: Limitações:
1) - Incremento da produção com investimento relati- 1) - O ar comprimido necessita de uma boa prepara-
vamente pequeno. ção para realizar o trabalho proposto: remoção
de impurezas, eliminação de umidade para evitar
2) - Redução dos custos operacionais. corrosão nos equipamentos, engates ou trava-
A rapidez nos movimentos pneumáticos e a liberta- mentos e maiores desgastes nas partes móveis
ção do operário (homem) de operações repetitiva do sistema.
possibilitam o aumento do ritmo de trabalho,
aumento de produtividade e, portanto, um menor 2) - Os componentes pneumáticos são normalmente
custo operacional. projetados e utilizados a uma pressão máxima de
1723,6 kPa. Portanto, as forças envolvidas são
3) - Robustez dos componentes pneumáticos. pequenas se comparadas a outros sistemas.
A robustez inerente aos controles pneumáticos Assim, não é conveniente o uso de controles pneu-
torna-os relativamente insensíveis a vibrações e máticos em operação de extrusão de metais.
golpes, permitindo que ações mecânicas do pró- Provavelmente, o seu uso é vantajoso para recolher
prio processo sirvam, de sinal para as diversas ou transportar as barras extrudadas.
seqüências de operação; são de fácil manutenção.
3) - Velocidades muito baixas são difíceis de ser obti-
4) - Facilidade de implantação. das com o ar comprimido devido às suas proprie-
Pequenas modificações nas máquinas conven- dades físicas. Neste caso, recorre-se a sistemas
cionais, aliadas à disponibilidade de ar comprimi- mistos (hidráulicos e pneumáticos).
do, são os requisitos necessários para implanta-
ção dos controles pneumáticos. 4) - O ar é um fluido altamente compressível, portanto,
é impossível se obterem paradas intermediárias
5) - Resistência a ambientes hostis. e velocidades uniformes.
Poeira, atmosfera corrosiva, oscilações de tempe- O ar comprimido é um poluidor sonoro quando
ratura, umidade, submersão em líquidos raramen- são efetuadas exaustões para a atmosfera. Esta
te prejudicam os componentes pneumáticos, poluição pode ser evitada com o uso de silenciado-
quando projetados para essa finalidade. res nos orifícios de escape.
6) - Simplicidade de manipulação.
Propriedades Físicas do Ar
Os controles pneumáticos não necessitam de ope-
rários especializados para sua manipulação.
Apesar de insípido, inodoro e incolor, percebemos o
7) - Segurança. ar através dos ventos, aviões e pássaros que nele
Como os equipamentos pneumáticos envolvem flutuam e se movimentam; sentimos também o seu
sempre pressões moderadas, tornam-se seguros impacto sobre o nosso corpo. Concluímos facilmente
contra possíveis acidentes, quer no pessoal, quer que o ar tem existência real e concreta, ocupando lugar
no próprio equipamento, além de evitarem proble- no espaço.
mas de explosão.
O ar, assim como todos os gases, tem a propriedade Propriedade do ar que lhe permite misturar-se homoge-
de ocupar todo o volume de qualquer recipiente, adqui- neamente com qualquer meio gasoso que não esteja
rindo seu formato, já que não tem forma própria. Assim, saturado.
podemos encerrá-lo num recipiente com volume deter-
minado e posteriormente provocar-lhe uma redução Difusibilidade do Ar
de volume usando uma de suas propriedades - a
compressibilidade. Volumes contendo Válvula aberta temos uma
Podemos concluir que o ar permite reduzir o seu volu- ar e gases; válvula mistura homogênea
me quando sujeito à ação de uma força exterior. fechada
Compressibilidade do Ar
Ar submetido a um Ar submetido a um 1 2
volume inicial V0 volume inicial Vf
1 2
F
Expansibilidade
Elasticidade Expansibilidade do Ar
Propriedade que possibilita ao ar voltar ao seu volume Possuímos um recipiente contendo ar;
inicial uma vez extinto o efeito (força) responsável pela a válvula na situação 1 está fechada
redução do volume.
Elasticidade do Ar
Ar submetido a um Ar submetido a um 1
volume inicial V0 volume inicial Vf
1 2
F
Quando a válvula é aberta o ar expande,
assumindo o formato dos recipientes;
Vf > V0 porque não possui forma própria
Como toda matéria concreta, o ar tem peso. Uma experiência que mostra este fato é a seguinte:
A experiência abaixo mostra a existência do peso do ar. Uma balança equilibra dois balões idênticos, abertos.
Temos dois balões idênticos, hermeticamente fechados, Expondo-se um dos balões em contato com uma
contendo ar com a mesma pressão e temperatura. chama, o ar do seu interior se aquece, escapa pela
Colocando-os numa balança de precisão, os pratos boca do balão, tornando-se assim, menos denso.
se equilibram. Conseqüentemente há um desequilíbrio na balança.
Atmosfera
E D C BA
76 cm
0,710 kgf/cm 2
Pressão Atmosférica ao
Nível do Mar
T1
V1
F
p=
A
P2
Mesmo Volume:
Pressão Aumenta - Temperatura
No S.I. F - Newton (Força)
Aumenta e Vice-Versa P - Newton/m2 (Pressão)
T3 A - m2 (Área)
V3 No MKS* F - kgf (Força)
P - kgf/cm2 (Pressão)
A - cm2 (Área)
Temos que: 1 kgf = 9,8 N
P3
Mesma Pressão: Nota: Pascal não faz menção ao fator atrito, existente
Volume Aumenta - Temperatura quando o líquido está em movimento, pois baseia-se na
Aumenta e Vice-Versa forma estática e não nos líquidos em movimento.
T4
V4
P4
3. Produção e Distribuição
Nota: Elementos de Produção de Ar Comprimido -
Em nosso livro, encontraremos, daqui para adiante, Compressores
figuras e desenhos que foram ilustrados em cores.
Essas cores não foram estabelecidas aleatoriamente.
Um circuito pneumático ou hidráulico pode ser mais Definição
facilmente interpretado quando trabalhamos com "cores
técnicas", colorindo as linhas de fluxo, com o objetivo Compressores são máquinas destinadas a elevar
de identificar o que está ocorrendo com o mesmo ou a pressão de um certo volume de ar, admitido nas
qual função que este desenvolverá. condições atmosféricas, até uma determinada pressão,
As cores utilizadas para esse fim são normalizadas, exigida na execução dos trabalhos realizados pelo ar
porém existe uma diversificação em função da norma comprimido.
seguida.
Classificação e Definição Segundo os
Apresentamos abaixo as cores utilizadas pelo ANSI Princípios de Trabalho
( American National Standard Institute ), que substitui a
organização ASA: sua padronização de cores é bem São duas as classificações fundamentais para os
completa e abrange a maioria das necessidades de princípios de trabalho.
um circuito.
Deslocamento Positivo
Vermelho
Indica pressão de alimentação, pressão normal do sis- Baseia-se fundamentalmente na redução de volume.
tema, é a pressão do processo de transformação de O ar é admitido em uma câmara isolada do meio
energia; ex.: compressor. exterior, onde seu volume é gradualmente diminuído,
processando-se a compressão.
Violeta Quando uma certa pressão é atingida, provoca a aber-
Indica que a pressão do sistema de transformação de tura de válvulas de descarga, ou simplesmente o ar é
energia foi intensificada; empurrado para o tubo de descarga durante a contínua
ex.: multiplicador de pressão. diminuição do volume da câmara de compressão.
Laranja
Indica linha de comando, pilotagem ou que a pressão
Deslocamento dinâmico
básica foi reduzida;
A elevação da pressão é obtida por meio de conversão
ex.: pilotagem de uma válvula.
de energia cinética em energia de pressão, durante a
passagem do ar através do compressor. O ar admitido
Amarelo
é colocado em contato com impulsores (rotor laminado)
Indica uma restrição no controle de passagem do fluxo;
dotados de alta velocidade. Este ar é acelerado,
ex.: utilização de válvula de controle de fluxo.
atingindo velocidades elevadas e conseqüentemente
os impulsores transmitem energia cinética ao ar.
Azul
Posteriormente, seu escoamento é retardado por meio
Indica fluxo em descarga, escape ou retorno;
de difusores, obrigando a uma elevação na pressão.
ex.: exaustão para atmosfera.
Difusor
Verde
É uma espécie de duto que provoca diminuição na
Indica sucção ou linha de drenagem;
velocidade de escoamento de um fluido, causando
ex.: sucção do compressor.
aumento de pressão.
Branco
Indica fluido inativo; Tipos Fundamentais de Compressores
ex.: armazenagem.
São apresentados a seguir alguns dos tipos de com-
pressores.
a - O ar entra pela abertura de admissão preenchendo o espaço b - À medida que os rotores giram, o ar é isolado, tendo início
entre os parafusos. A linha tracejada representa a abertura a compressão.
da descarga.
c - O movimento de rotação produz uma compressão suave, d - O ar comprimido é suavemente descarregado do compres-
que continua até ser atingido o começo da abertura de sor, ficando a abertura de descarga selada, até a passagem
descarga. do volume comprimido no ciclo seguinte.
Simbologia
Este tipo de compressor leva este nome por ter somente Este compressor é assim chamado por ter duas
uma câmara de compressão, ou seja, apenas a face câmaras, ou seja, as duas faces do êmbolo aspiram
superior do pistão aspira o ar e comprime; a câmara e comprimento. O virabrequim está ligado a uma
formada pela face inferior está em conexão com o cruzeta por uma biela; a cruzeta, por sua vez, está
carter. O pistão está ligado diretamente ao virabrequim ligada ao êmbolo por uma haste. Desta maneira con-
por uma biela (este sistema de ligação é denominado tronco), segue transmitir movimento alternativo ao êmbolo,
que proporciona um movimento alternativo de sobe e além do que, a força de empuxo não é mais transmitida
desce ao pistão, e o empuxo é totalmente transmitido ao cilindro de compressão e sim às paredes guias da
ao cilindro de compressão. cruzeta. O êmbolo efetua o movimento descendente e
o ar é admitido na câmara superior, enquanto que o
Iniciado o movimento descendente, o ar é aspirado por
ar contido na câmara inferior é comprimido e expelido.
meio de válvulas de admissão, preenchendo a câmara
Procedendo-se o movimento oposto, a câmara que
de compressão. A compressão do ar tem início com
havia efetuado a admissão do ar realiza a sua com-
o movimento da subida. Após obter-se uma pressão pressão e a que havia comprimido efetua a admissão.
suficiente para abrir a válvula de descarga, o ar é Os movimentos prosseguem desta maneira, durante a
expulso para o sistema. marcha do trabalho.
Simbologia Simbologia
6 7
2
4
Ø
n.2
Consumidores Mí
R.
Reservatório Secundário
Conexões Instantâneas
Após passar por todo o processo de produção, trata- Uma duração prolongada e funcionamento regular
mento e distribuição, o ar comprimido deve sofrer um de qualquer componente em um circuito dependem,
último condicionamento, antes de ser colocado para antes de mais nada, do grau de filtragem, da isenção
trabalhar, a fim de produzir melhores desempenhos. de umidade, da estabilidade da pressão de alimentação
Neste caso, o beneficiamento do ar comprimido con- do equipamento e da lubrificação das partes móveis.
siste no seguinte: Filtragem, regulagem da pressão e Isto tudo é literalmente superado quando se aplicam
introdução de uma certa quantidade de óleo para a nas instalações dos dispositivos, máquinas, etc., os
lubrificação de todas as partes mecânicas dos com- componentes de tratamento preliminar do ar comprimi-
ponentes pneumáticos. A utilização desta unidade de do após a tomada de ar:
serviço é indispensável em qualquer tipo de sistema Filtro, Válvula Reguladora de Pressão (Regulador) e
pneumático, do mais simples ao mais complexo. Ao Lubrificador, que reunidos formam a Unidade de
mesmo tempo em que permite aos componentes Condicionamento ou Lubrefil.
trabalharem em condições favoráveis, prolonga a sua
vida útil.
Simbologia
C
D
E
A - Defletor Superior
B - Anteparo
C - Copo
D - Elemento Filtrante
E - Defletor Inferior F Dreno Manual Dreno Automático
F - Dreno Manual
G - Manopla G Simbologia
Drenos são dispositivos fixados na parte inferior dos Utilizado para eliminar o condensado retido no interior
copos, que servem para eliminar o condensado e as do copo do filtro, sem necessidade de interferência
impurezas, retidos pela ação de filtragem. Podem ser humana. O volume de água condensada, à medida
manuais ou automáticos. que é removido pelo filtro, acumula-se na zona neutra
do interior do copo, até provocar a elevação de uma
Dreno Manual bóia.
Quando a bóia é deslocada, permite a passagem de ar
Em presença do condensado permanece inativo, comprimido atráves de um pequeno orifício.
retendo-o no interior do copo. Para eliminar o conden- O ar que flui pressuriza uma câmara onde existe uma
sado retido é necessária a interferência humana, que membrana; a pressão exercida na superfície da mem-
comanda manualmente a abertura de um obturador, brana cria uma força que provoca o deslocamento
criando uma passagem pela qual a água e as impure- de um elemento obturador, que bloqueava o furo de
zas são escoadas por força da pressão do ar atuante comunicação com o ambiente.
no interior do copo. Extraídas as impurezas, o ar esca- Sendo liberada esta comunicação, a água conden-
pa e o obturador deve ser recolocado em sua posição sada no interior do copo é expulsa pela pressão do ar
inicial. comprimido.
G
A
J
B
C
I
Simbologia
Normalmente, um sistema de produção de ar compri- O ar comprimido entra por (P) e pode sair por (P)
mido atende à demanda de ar para vários equipamen- apenas se a válvula de assento estiver aberta.
tos pneumáticos. Em todos estes equipamentos está A secção de passagem regulável está situada abaixo
atuando a mesma pressão. Isto nem sempre é possível, da válvula de assento (C).
pois, se estivermos atuando um elemento pneumático Girando totalmente a manopla ( D ) no sentido
com pressão maior do que realmente necessita, es- anti-horário (mola sem compressão), o conjunto da
taremos consumindo mais energia que a necessária. válvula de assento (C) estará fechado.
Por outro lado, um grande número de equipamentos Girando a manopla no sentido horário, aplica-se uma
operando simultaneamente num determinado intervalo carga numa mola calibrada de regulagem (A) fazendo
de tempo faz com que a pressão caia, devido ao pico com que o diafragma (B) e a válvula de assento (C)
de consumo ocorrido. se desloquem para baixo, permitindo a passagem do
Estes inconvenientes são evitados usando-se a Válvula fluxo de ar comprimido para a utilização (H).
Reguladora de Pressão ou simplesmente o Regulador A pressão sobre o diafragma (B) está balanceada
de Pressão, que tem por função: através o orifício de equilíbrio (G) quando o regulador
- Compensar automaticamente o volume de ar reque- está em operação.
rido pelos equipamentos pneumáticos. A pressão secundária, ao exceder a pressão regulada,
causará, por meio do orifício (G), ao diafragma (B),
- Manter constante a pressão de trabalho (pressão secun-
um movimento ascendente contra a mola de regula-
dária), independente das flutuações da pressão na
gem (A), abrindo o orifício de sangria (F) contido no
entrada (pressão primária) quando acima do valor regu diafragma.
lado. A pressão primária deve ser sempre superior à O excesso de ar é jogado para atmosfera através
pressão secundária, independente dos picos. de um orifício (E) na tampa do regulador (somente para
- Funcionar como válvula de segurança. reguladores com sangria).
H
Regulador de Pressão sem Escape
B
O regulador sem escape é semelhante ao visto ante- C
riormente, mas apresenta algumas diferenças:
Não permite escape de ar devido a um aumento de
pressão; o diafragma não é dotado do orifício de san- I
D
gria (F), ele é maciço. J
Quando desejamos regular a pressão a um nível inferior
em relação ao estabelecido, a pressão secundária deve E
apresentar um consumo para que a regulagem seja
efetuada.
Filtro/Regulador Conjugado
Há também válvulas reguladoras de pressão integra-
das com filtros, ideais para locais compactos.
Operação
A - Manopla
B - Orifício de Sangria
Girando a manopla (A) no sentido horário aplica-se uma
C - Válvula de Assento
carga na mola de regulagem (F), fazendo com que o
D - Defletor Superior
diafragma (H) e o conjunto da válvula de assento (C)
E - Defletor Inferior
se desloquem para baixo, permitindo a passagem do
fluxo de ar filtrado pelo orifício (I). A pressão sobre o
diafragma (H) está balanceada quando o filtro/regulador
conjugado está em operação, se a pressão secundária Simbologia
exceder à pressão regulada causará ao diafragma (H)
um movimento ascendente contra a mola de regula-
gem (F), abrindo o orifício de sangria (B) contido no Manômetros
diafragma.
O excesso de ar é jogado para atmosfera através do São instrumentos utilizados para medir e indicar a
orifício (G) na tampa do filtro/regulador conjugado (filtro/ in-tensidade de pressão do ar comprimido.
regulador conjugado com sangria). Nos circuitos pneumáticos, os manômetros são utiliza-
O primeiro estágio da filtração começa quando o ar dos para indicar o ajuste da intensidade de pressão nas
comprimido flui através do defletor superior (D), o qual válvulas, que pode influenciar a força, o torque, de um
causa uma ação de turbilhonamento. conversor de energia.
Funcionamento do Lubrificador
Secção de um Lubrificador
H
G
F
A
B I
J
C E
Simbologia
E
Nota:
Convém lembrar que existem dois tipos de pressão:
Absoluta e Relativa (Manométrica).
Absoluta: é a soma da pressão manométrica com a
pressão atmosférica.
Simbologia
Relativa: é a pressão indicada nos manômetros,
isenta da pressão atmosférica. Geralmente utilizada nas
A - Membrana de Restrição
escalas dos manômetros, pois através dela as conver-
B - Orifício Venturi
sões de energia fornecem seus trabalhos. C - Esfera
D - Válvula de Assento
E - Tubo de Sucção
Lubrificação F - Orifício Superior
G - Válvula de Regulagem
Os sistemas pneumáticos e seus componentes são H - Bujão de Reposição de Óleo
constituídos de partes possuidoras de movimentos re- I - Canal de Comunicação
J - Válvula de Retenção
lativos, estando, portanto, sujeitos a desgastes mútuos
e conseqüente inutilização.
Óleos Recomendados
Esso....................................... Spinesso-22
Lubrax.................................... HR 68 EP
4 2
5 1 3
Simbologia
Os cilindros pneumáticos, componentes para máqui- Além destes, ainda merece ser considerado o tipo
nas de produção, para desenvolverem suas ações Construtivo.
produtivas, devem ser alimentados ou descarregados
convenientemente, no instante em que desejarmos, ou O Que Vem a ser Número de Posições?
de conformidade com o sistema programado. Portanto, É a quantidade de manobras distintas que uma válvulas
basicamente, de acordo com seu tipo, as válvulas direcional pode executar ou permanecer sob a ação de
servem para orientar os fluxos de ar, impor bloqueios, seu acionamento.
controlar suas intensidades de vazão ou pressão. Para Nestas condições, a torneira, que é uma válvula, tem
facilidade de estudo, as válvulas pneumáticas foram duas posições: ora permite passagem de água, ora
classificadas nos seguintes grupos: não permite.
• Válvulas de Controle Direcional - Norma para representação:
• Válvulas de Bloqueio (Anti-Retorno) CETOP - Comitê Europeu de Transmissão Óleo -
• Válvulas de Controle de Fluxo Hidráulica e Pneumática.
• Válvulas de Controle de Pressão - ISO - Organização Internacional de Normalização.
Cada grupo se refere ao tipo de trabalho a que se
destina mais adequadamente. As válvulas direcionais são sempre representadas por
um retângulo.
Válvulas de Controle Direcional - Este retângulo é dividido em quadrados.
Têm por função orientar a direção que o fluxo de ar deve - O número de quadrados representados na simbolo-
seguir, a fim de realizar um trabalho proposto. gia é igual ao número de posições da válvula, repre-
Para um conhecimento perfeito de uma válvula direcional, sentando a quantidade de movimentos que executa
deve-se levar em conta os seguintes dados: através de acionamentos.
• Posição Inicial
• Número de Posições
• Número de Vias
• Tipo de Acionamento (Comando)
• Tipo de Retorno
• Vazão 2 Posições 3 Posições
Direção de Fluxo
4 2
14 12
5 1 3
Nºs 3 e 5 - escape ou exaustão: orifício de liberação Orifício Norma DIN 24300 Norma ISO 1219
do ar utilizado em válvulas 5/2 e 5/3.
Pressão P 1
Orifício número 1 corresponde ao suprimento principal; Utilização A B C 2 4 6
2 e 4 são aplicações; 3 e 5 escapes. Escape R S T 3 5 7
Pilotagem X Y Z 10 12 14
Orifícios de pilotagem são identificados da seguinte
forma: 10, 12 e 14. Estas referências baseiam-se na Acionamentos ou Comandos
identificação do orifício de alimentação 1.
As válvulas exigem um agente externo ou interno que
Nº 10 - indica um orifício de pilotagem que, ao ser influen- desloque suas partes internas de uma posição para
ciado, isola, bloqueia, o orifício de alimentação. outra, ou seja, que altere as direções do fluxo, efetue
os bloqueios e liberação de escapes.
Nº 12 - liga a alimentação 1 com o orifício de utilização Os elementos responsáveis por tais alterações são os
2, quando ocorrer o comando. acionamentos, que podem ser classificados em:
- Comando Direto
Nº 14 - comunica a alimentação 1 com o orifício de - Comando Indireto
utilização 4, quando ocorrer a pilotagem.
Comando Direto
Quando a válvula assume sua posição inicial automa- É assim definido quando a força de acionamento atua
ticamente (retorno por mola, pressão interna) não há identi- diretamente sobre qualquer mecanismo que cause a
ficação no símbolo. inversão da válvula.
A operação das válvulas é efetuada por meio de sinais São dotadas de um êmbolo cilíndrico, metálico e polido,
elétricos, provenientes de chaves fim de curso, pres- que se desloca axialmente no seu interior, guiado por
sostatos, temporizadores, etc. espaçadores e guarnições sintéticas que, além de guiar,
São de grande utilização onde a rapidez dos sinais de são responsáveis pela vedação.
comando é o fator importante, quando os circuitos são
complicados e as distâncias são longas entre o local
Válvula 5/2 Tipo Spool ou Distribuidor Axial
emissor e o receptor.
14 12
5 1 3
4 2
14 12
5 1 3
Simbologia
X Simbologia
2
2
1 3 1
Simbologia Simbologia
3 3
2
2
1 1 2 1
3
2
2
2
1
1 3
1 3
Simbologia
Simbologia
Válvula de Controle Direcional 3/2 Acionada por Solenóide de Ação Indireta, Retorno por Suprimento Interno, N.F.,
Tipo Assento Lateral
1 3
1 3
3
1
2 Simbologia
Válvula de Controle Direcional 3/2 Acionada por Solenóide de Ação Indireta, Retorno por Suprimento Interno, N.F., Tipo Assento
D D D
2 1 2 1
3 3
3
1
Simbologia
3 5
D 2 4
1
3 5
4 2
5 1 3
D 2 4 Simbologia
As Válvulas Série B, além de possuir o sistema de piloto atuam através de um sinal elétrico/pneumático
compensação de desgaste WCS, são indicadas para contínuo, sendo que as válvulas de duplo solenóide/
acionar cilindros de simples e dupla ação, assim como duplo piloto atuam por meio de sinais alternados, ou
qualquer outro sistema pneumático. Esta série de seja, uma vez eliminado o sinal elétrico/pneumático a
válvulas se apresenta nas versões solenóide ou piloto válvula manterá a posição do último sinal, exceto as de
(2 e 3 posições). As válvulas simples solenóide/simples 3 posições, onde o sinal deve ser contínuo.
• Máximo Rendimento
- Resposta Rápida - Pressão inferior de operação;
- Baixo Atrito - Menos desgaste.
• Regime de Trabalho
- Trabalha sem lubrificação, não é requerida a
lubrificação para válvula com mudança de posição
contínua.
4 2
Simbologia
Válvula de Controle Direcional 5/2, Acionamento por Simples Solenóide Indireto, Tipo Distribuidor Axial
4 2
5 1 3
Simbologia
Válvula de Controle Direcional 5/3, Acionada por Duplo Solenóide, Centrada por Ar Comprimido, C.A.P., Tipo Carretel
D D D D
X
5 4 1 2 3
D D D D
X
5 4 1 2 3
4 2
5 1 3
Simbologia
Bloco Manifold
4 2
5 1 3
Simbologia
Piloto/Mola 14 ms 25 ms
Tempo de
Resposta a 6 bar Piloto/Piloto Diferencial 14 ms 31 ms
Piloto/Piloto 8 ms 11 ms
Pressão Mínima de Piloto/Mola 3 bar 3 bar
Pilotagem a 6 bar Piloto/Piloto Diferencial 4 bar 4 bar
na Entrada Piloto/Piloto 1,5 bar 1,5 bar
Piloto/Mola 5 Hz 5 Hz
Freqüência Máxima
Piloto/Piloto Diferencial 5 Hz 5 Hz
de Funcionamento
Piloto/Piloto 10 Hz 10 Hz
Atuador Manual Piloto/Mola Giratório Giratório
do Corpo Piloto/Piloto Diferencial Giratório Giratório
Piloto/Piloto Impulso Impulso
Piloto/Mola 0,102 kg 0,202 kg
Peso Piloto/Piloto Diferencial 0,102 kg 0,202 kg
Piloto/Piloto 0,094 kg 0,189 kg
Solenóide/Mola 22 ms 39 ms
Tempo de Resposta Solenóide/Piloto Diferencial 23 ms 42 ms
Solenóide/Solenóide 12 ms 17 ms
Potência do Solenóide 1,2 W (1,2 VA) 1,2 W (1,2 VA)
Solenóide/Mola 5 Hz 5 Hz
Freqüência Máxima
Solenóide/Piloto Diferencial 5 Hz 5 Hz
de Funcionamento
Solenóide/Solenóide 10 Hz 10 Hz
Grau de Proteção IP65 IP65
Atuador Manual Solenóide/Mola Giratório Giratório
do Corpo Solenóide/Piloto Diferencial Giratório Giratório
Solenóide/Solenóide Impulso Impulso
Atuador Manual Solenóide/Mola Giratório - Com Trava Giratório - Com Trava
do Conjunto Solenóide Solenóide/Piloto Diferencial Giratório - Com Trava Giratório - Com Trava
Solenóide/Solenóide Giratório - Com Trava Giratório - Com Trava
Solenóide/Mola 0,150 kg 0,250 kg
Solenóide/Piloto Diferencial 0,150 kg 0,250 kg
Peso Solenóide/Solenóide 0,190 kg 0,285 kg
Atuador Solenóide 0,040 kg 0,040 kg
Conector Elétrico 0,010 kg 0,010 kg
1 Módulo
de 8 válvulas.
de 16 válvulas.
- Montar as válvulas nos tirantes conforme indicado Manifold com Fixação Direta
abaixo. Esta montagem não utiliza perfil, é bastante compacta e
indicada para montagens com poucas válvulas (máximo
5 válvulas).
2 1
2
2 1
3
2
2 1 1 3
Simbologia Simbologia
As válvulas de retenção geralmente são empregadas Alimentada pela válvula direcional que comanda o
em automatização de levantamento de peso, em cilindro, o ar comprimido proveniente comprime uma
lugares onde um componente não deve influir sobre membrana contra uma sede onde se localiza o escape,
o outro, etc. libera uma passagem até o ponto de utilização e atua
em sua parte oposta, tentando deslocá-la da sede
Válvula de Retenção sem Mola inutilmente, pois uma diferença de forças gerada pela
atuação da mesma pressão em áreas diferentes impede
É outra versão da válvula de retenção citada anterior- o deslocamento.
mente. O bloqueio, no sentido contrário ao favorável, Cessada a pressão de entrada, a membrana é desloca-
não conta com o auxílio de mola. Ele é feito pela própria da da sede do escape, passando a vedar a entrada.
pressão de ar comprimido.
3
2
1 1
1 3
Simbologia
1 1
1 1
Simbologia
Assim como na válvula de isolamento, esta também Em alguns casos, é necessária a diminuição da quan-
possui três orifícios no corpo. A diferença se dá em tidade de ar que passa através de uma tubulação,
função de que o ponto de utilização será atingido pelo o que é muito utilizado quando se necessita regular
ar, quando duas pressões, simultaneamente ou não, a velocidade de um cilindro ou formar condições de
chegarem nas entradas. A que primeiro chegar, ou temporização pneumática. Quando se necessita in-
ainda a de menor pressão, se autobloqueará, dando fluenciar o fluxo de ar comprimido, este tipo de válvula
passagem para o outro sinal. São utilizadas em funções é a solução ideal, podendo ser fixa ou variável, unidi-
lógicas “E”, bimanuais simples ou garantias de que um recional ou bidirecional.
determinado sinal só ocorra após, necessariamente,
dois pontos estarem pressurizados. Válvula de Controle de Fluxo Variável
Bidirecional
O Primeiro Sinal se Autobloqueará…
2 Muitas vezes, o ar que passa através de uma válvula
controladora de fluxo tem que ser variável conforme
as necessidades.
Observe a figura: a quantidade de ar que entra por
1 ou 2 é controlada através do parafuso cônico, em
relação à sua proximidade ou afastamento do assento.
1 1
Conseqüentemente, é permitido um maior ou menor
fluxo de passagem.
2 1
1 1 2 1
Simbologia
1 1
Simbologia
3
1
3
Simbologia
2 1
2 1
Simbologia
7. Atuadores Pneumáticos
Simbologia
- Simples Efeito ou Simples Ação Este tipo de cilindro possui somente um orifício por
- Duplo Efeito ou Dupla Ação, com e sem amorteci- onde o ar entra e sai do seu interior, comandado por
mento. Além de outros tipos de construção derivados uma válvula. Na extremidade oposta à de entrada, é
como: dotado de um pequeno orifício que serve de respiro,
• Cilindro de D.A. com haste dupla visando impedir a formação de contra-pressão interna-
• Cilindro duplex contínuo (Tandem) mente, causada pelo ar residual de montagem.
• Cilindro duplex geminado (múltiplas posições) O retorno, em geral, é efetuado por ação de mola e
• Cilindro de impacto força externa. Quando o ar é exaurido, o pistão (haste +
• Cilindro de tração por cabos êmbolo) volta para a posição inicial.
Cilindro Simples Ação Retorno por Mola Cilindro de Simples Ação com Avanço por Mola e Retorno
por Ar Comprimido
Simbologia Simbologia
Vent.
P
Cilindro Simples
Ação Retorno por Força Externa Simbologia
Pelo próprio princípio de funcionamento, limita sua O retorno também pode ser efetuado por meio de
construção a modelo cujos cursos não excedem a 75 um colchão de ar comprimido, formando uma mola
mm, para diâmetro de 25 mm ou cursos de 125 mm, pneumática. Este recurso é utilizado quando os cursos
para diâmetro de 55 mm. são longos e a colocação de uma mola extensa seria
Para cursos maiores, o retorno é propiciado pela inconveniente. Neste caso, utiliza-se um cilindro de
gravidade ou força externa, porém o cilindro deve ser dupla ação, onde a câmara dianteira é mantida pressu-
montado em posição vertical, conforme a, onde o ar rizada com uma pressão pré-calculada, formando uma
comprimido realiza o avanço. A carga W sob a força da mola que está relacionada diretamente com a força que
gravidade efetua o retorno. o cilindro deve produzir, sem sofrer redução.
Simbologia
Simbologia
Simbologia
Geração
Conforme a água é conduzida através de duto ela gira Para indicar que a tensão é contínua utilizamos o
uma turbina que está ligada a um eixo. Em volta deste símbolo "VCC".
eixo estão imãs. À medida que este eixo gira em torno Exemplo: 24 VCC
dos imãs cria-se um campo magnético, e neste campo
observa-se uma tensão, que é transferida através de Tensão Alternada
cabos para subestações em outras cidades e daí para
nossas casas. É aquela que varia sua intensidade e sentido periodi-
camente em função do tempo. (Exemplo: energia elétrica
vinda de usinas hidroelétricas, gerador de áudio etc.)
Corrente Elétrica
Supondo uma fonte de tensão (bateria) e uma lâmpada. Este tipo de corrente é conseguida através de tensão
Eles não estão interligados, portanto não há movimento alternada. Para indicar corrente alternada utilizamos o
ordenado de elétrons. Quando ligamos a fonte e a ba- símbolo "CA".
teria, os elétrons são induzidos a entrar em movimento
devido à tensão da fonte (ddp - diferença de potencial).
A unidade de medida utilizada para corrente elétrica
é o "ampère".
Corrente Contínua
9. Alimentação Elétrica
Todo sistema de distribuição e alimentação de energia Existem portanto os resistores, que são componentes
elétrica deve possuir elementos seccionados e dis- feitos para resistir à passagem da corrente elétrica.
positivos de segurança e proteção. Na conservação da Símbolo de um resistor:
energia mecânica em energia elétrica pelos geradores
das Usinas Hidroelétricas e na sua transmissão até
os receptores, encontramos vários elementos com
funções distintas interligados, dentre os quais alguns
serão destacados.
Antes disso, porém, vejamos o processo de trans- A unidade de medida utilizada para resistência elétrica
missão da energia da fonte até a carga: é o "ohm", o símbolo é a letra grega "Ω" (ômega).
A primeira operação acontece na usina, quando uma
queda de água muito forte movimenta as turbinas que, Tipos de Materiais
por sua vez, movimentam os geradores de energia. A
energia elétrica é mandada aos centros consumidores, Os materiais podem ser classificados em:
através das chamadas "linhas de transmissão de alta
Isolantes: são materiais em que o núcleo do átomo
tensão".
exerce forte atração sobre os elétrons. Por isso eles
A eletricidade não pode ser usada como sai da usina.
não tendem a entrar em movimento. (Exemplo: vidro,
É preciso que seja adequada às necessidades de cada
borracha, madeira etc.).
consumidor (residencial, industrial, comercial, etc),
através dos transformadores de tensão (voltagem), nas Condutores: ao contrário dos isolantes possuem
chamadas subestações. baixa energia entre o núcleo e elétrons. Portanto estes
E, então, ela chega aos consumidores pela rede de entram facilmente em movimento. (Exemplo: cobre, prata,
distribuição de baixa tensão. alumínio etc.).
Diante de cada consumidor existe um ponto de entrada Semicondutores: estão no meio termo; no estado puro
particular para receber a eletricidade. e a uma temperatura de 20°C são isolantes. Quando
Ela passa para a caixa de energia do consumidor, onde em estado puro e a uma temperatura de 20°C são
está instalado o relógio medidor, cuja finalidade é medir maus condutores.
o consumo de eletricidade. Do medidor, ela passa para Se combinados a outros materiais sua conectividade
a caixa de distribuição interna. É nesta caixa que se en- aumenta.
contram as chaves com os fusíveis, outros dispositivos, Os materiais condutores mais utilizados são: cobre,
como os disjuntores, etc. Finalmente, é das chaves que alumínio, prata, chumbo, platina, mercúrio e ferro.
sai a fiação elétrica para diversos pontos de carga.
Cobre
Resistência Elétrica
- Baixa resistência;
Na eletricidade existe ainda uma outra grandeza, que - Características mecânicas favoráveis;
acontece quando certos materiais oferecem resistên- - Baixa oxidação, elevando com a temperatura;
cia à passagem da corrente elétrica. Essa resistência - Fácil deformação à frio e à quente;
nada mais é do que o choque dos átomos livres como - Grau de pureza 99,9%;
os átomos do material. - Resistência à ação da água, sulfatos, carbonatos;
- O cobre oxida se aquecido acima de 120°C.
Associação de Resistências
Associação em Série
Características:
1 - A corrente elétrica total do circuito é a soma das
correntes individuais de cada resistência.
R= R
n
2 - A soma das diferenças de potencial das resistências
é igual à tensão da fonte de alimentação. Para dois resistores de valores diferentes:
R1 . R2
R=
R1 + R2
Para vários resistores de valores diferentes:
1 1 1 1
= + + …
R R1 R2 Rn
onde:
P: potência em watt
V: tensão em volts
I: corrente em ampère
P = R . I . I ‘ P = R . I2
V V2
P =V ‘P=
R R
Amperímetro
I TOTAL R INTERNA
=1+
I FUNDO ESCALA R SHUNT
Botoeiras
Esta botoeira é acionada por um botão giratório com Mais uma vez, o corpo de contatos e os bornes são
uma trava que mantém os contatos na última posição os mesmos, sendo trocado apenas o cabeçote de
acionada. acionamento.
Como o corpo de contatos e os bornes são os mesmos O botão do tipo cogumelo, também conhecido como
da figura anterior e apenas o cabeçote de acionamento botão soco-trava, quando é acionado, inverte os con-
foi substituído, esta botoeira também possui as mesmas tatos da botoeira e os mantêm travados.
características construtivas, isto é, um contato fechado O retorno à posição inicial se faz mediante um pequeno
nos bornes 11 e 12 e um aberto 13 e 14. giro do botão no sentido horário, o que destrava o me-
Quando o botão é acionado, o contato fechado 11/12 canismo e aciona automaticamente os contatos de volta
abre e o contato 13/14 fecha e se mantêm travados na à mesma situação de antes do acionamento.
posição, mesmo depois de cessado o acionamento. Outro tipo de botão de acionamento manual utilizado
Para que os contatos retornem à posição inicial é ne- em botoeiras é o botão flip-flop, também conhecido
cessário acionar novamente o botão, agora no sentido como divisor binário, o qual se alterna de acordo com
contrário ao primeiro acionamento. os pulsos de acionamento no botão de comando, uma
vez invertendo os contatos da botoeira, e uma outra
trazendo-os à posição inicial.
Sensor Capacitivo
Sensores de Proximidade
Os sensores de proximidade magnéticos, como o dotados de êmbolos magnéticos. Toda vez que o
próprio nome sugere, detectam apenas a presença de êmbolo magnético de um cilindro se movimenta, ao
materiais metálicos e magnéticos, como no caso dos passar pela região da camisa onde externamente está
imãs permanentes. São utilizados com maior freqüên- posicionado um sensor magnético, este é sensibilizado
cia em máquinas e equipamentos pneumáticos e são e emite um sinal ao circuito elétrico de comando.
montados diretamente sobre as camisas dos cilindros
2 3
1
Simbologia
Relés Auxiliares
Relés Temporizadores
AE
- intuitivo,
- minimização de contatos ou seqüência mínima,
- maximização de contatos ou cadeia estacionária,
- lógico.
Método Intuitivo
+ +
S1
Y1
- -
+ +
S1 S2
Y1
- -
Existem, na verdade, quatro possibilidades de comando Acionando-se o botão S1, seu contato normalmente
do cilindro, por meio de três válvulas direcionais diferen- aberto fecha, permitindo a passagem da corrente elé-
tes. Pode-se utilizar uma válvula direcional de 5/2 vias trica que energiza a bobina do solenóide Y1. Ao mesmo
acionada por dois solenóides, ou uma válvula direcional tempo, o contato fechado de S1, ligado em série com o
de 5/2 vias acionada por duplo servocomando (válvula contato aberto de S2, abre, impedindo que o solenóide
de impulso), ou ainda uma válvula direcional de 5/2 vias
Y2 seja energizado, enquanto Y1 estiver ligado. Com
acionada por solenóide com reposicionamento por o solenóide Y1 em operação, o carretel da válvula di-
mola. As quatro alternativas diferentes de construção
recional é acionado para a direita, fazendo com que a
do circuito eletropneumático serão apresentadas a
haste do cilindro avance.
seguir:
S2
2 4
Y1
3 1 5
+ + + +
Y1 K1 K1 S1 K1 K1
S2 S2
K1 Y1 K1 Y1
- - - -
Agora, como a válvula direcional é reposicionada por O primeiro contato de K1 utilizado no circuito, ligado
mola e não apresenta a característica de memorizar a em paralelo com o botão S1, fecha para efetuar a auto-
última posição acionada, mais uma vez deve-se utilizar retenção da bobina de K1, isto é, mesmo que o botão
um relé auxiliar como recurso para manter o solenóide S1 seja desacionado, a corrente elétrica continua pas-
Y1 ligado mesmo após o desacionamento do botão de sando pelo primeiro contato de K1, paralelamente ao
partida (comando elétrico de auto-retenção), conforme apre- botão S1, mantendo a bobina de K1 energizada.
sentado nas soluções C e D do circuito 04. Da mesma
forma, o comando elétrico de auto-retenção pode ser Um segundo contato de K1 é utilizado no circuito para
montado nas duas versões: apresentando comporta- ligar a bobina do solenóide Y1 que, quando energizado,
mento de desligar dominante ou de ligar dominante. abre a pilotagem da válvula direcional para a direita,
fazendo com que a haste do cilindro avance.
No comando elétrico de auto-retenção com comporta-
mento de desligar dominante, acionando-se o botão Dessa forma, pode-se soltar o botão de comando
S1, seu contato normalmente aberto fecha e permite S1 que o relé auxiliar K1 se mantém ligado por um
a passagem da corrente elétrica. A corrente passa de seus próprios contatos (auto-retenção) e, ao mesmo
também pelo contato fechado da chave fim de curso tempo, conserva energizado o solenóide Y1 por meio
S2, ligada em série com o botão S1, e liga a bobina de outro de seus contatos, garantindo a continuidade
do relé auxiliar K1. do movimento de avanço do cilindro.
Com o solenóide Y1 desligado, a pilotagem interna A principal diferença de funcionamento entre os dois
fecha e a mola da válvula direcional empurra o carretel circuitos elétricos de comando ocorre quando o botão
de volta para a esquerda, fazendo com que a haste do de partida S1 é mantido acionado pelo operador.
cilindro retorne.
Na auto-retenção com comportamento de desligar
Já no comando elétrico de auto-retenção com com- dominante ocorrem movimentos rápidos de ida e
por-tamento de ligar dominante, acionando-se o botão volta da haste do cilindro, quando esta alcança o final
S1, seu contato normalmente aberto fecha e permite do curso de avanço. Isso acontece porque, como a
a passagem da corrente elétrica que liga a bobina do chave fim de curso S2 tem prioridade de comando, o
relé auxiliar K1. solenóide Y1 é desligado quando S2 é acionada e o
cilindro começa a retornar.
O primeiro contato de K1, ligado em paralelo com o
botão S1 e em série com a chave fim de curso S2, Assim que a haste do cilindro desaciona a chave fim
fecha para efetuar a auto-retenção da bobina de K1, de curso S2, o solenóide Y1 volta a ligar, fazendo com
isto é, mesmo que o botão S1 seja desacionado, a cor- que o cilindro torne a avançar, até acionar novamente a
rente elétrica continua passando pelo primeiro contato chave fim de curso S2 que desliga outra vez o solenóide
de K1 e pelo contato normal-mente fechado de S2, Y1, fazendo com que o cilindro volte a retornar e assim
paralelamente ao botão S1, mantendo a bobina de K1 sucessivamente.
energizada.
Já na auto-retenção com comportamento de ligar domi-
Um segundo contato de K1 liga a bobina do solenóide nante, se o botão de partida é mantido acionado pelo
Y1 que, quando energizado, abre a pilotagem interna operador, esses movimentos sucessivos de ida e volta
que aciona o carretel da válvula direcional para a direita, do cilindro, no final do curso de avanço, não ocorrem.
fazendo com que a haste do cilindro avance.
Isso se deve ao fato de que, como o botão de partida
Dessa forma, pode-se soltar o botão de comando S1 tem prioridade de comando, o solenóide Y1 perman-
que o relé auxiliar K1 se mantém ligado por um de seus ece ligado, mesmo quando a chave fim de curso S2 é
próprios contatos (auto-retenção) e, ao mesmo tempo, acionada pela haste do cilindro.
conserva energizado o solenóide Y1 por meio de outro
de seus contatos, garantindo a pilotagem e a continui- Dessa forma, o cilindro pára no final do curso de avanço
dade do movimento de avanço do cilindro. até que o operador solte o botão de partida, quando
somente então a chave fim de curso S2 desliga o relé
Ao atingir o final do curso de avanço, a haste do cil- K1 e com ele o solenóide Y1, permitindo o retorno
indro aciona mecanicamente o rolete da chave fim de automático do cilindro.
curso S2.
2 4
Y1 Y2
3 1 5
+ +
S1 S2 S3 S2
Kc
S4
Y1 Y2 Kc Kcr
- -
S4 S3
2 4
Y1
3 1 5
+ +
13 13 11 21 13 21 21
S1 S2 K1 K1 S3 K1 S2
14 14 14 24 14 24 22
11
Kc
12
13
14
S4
11
K2
12
K1 Y1 K2 Kc Kcr
- -
Como foi detalhado nos circuitos anteriores, a opção por operador destravar o botão S2, ou quando o relé con-
este tipo de válvula exige a utilização de relés auxiliares tador Kc registrar um determinado número de ciclos
com a função de auto-retenção, considerando-se que a pré-programados pelo operador.
válvula não memoriza a posição quando o solenóide é
desligado. Da mesma forma demonstrada na solução Efetuando-se um pulso no botão S1, partida em ciclo
A, a partida do cilindro pode ser efetuada por um dos único, seu contato normalmente aberto fecha e permite
dois botões de comando S1 ou S2. a passagem da corrente elétrica. A corrente passa
também pelo contato fechado da chave fim de curso
O botão pulsador S1 permite a partida para um único S4, que se encontra acionada pela haste do cilindro, e
ciclo de ida e volta do cilindro, enquanto que o botão pelo contato 11/12 do relé auxiliar K2, energizando a
com trava S2 aciona a partida do cilindro em ciclo bobina do relé auxiliar K1.
contínuo que somente será interrompido quando o
2 4
Y1 Y2
3 1 5
+ +
13 11 21 13 31
S2
S1 K1 K2 S3 K2
14 14 24 14 34
11 11 11
K2 S1 S4
12 12 12
Y1 K1 Y2 K2
- -
S2
2 4
Y1
3 1 5
+ +
11
S0
12
13 11 21 S2
S1 K1 K1
14 14 24
11
K2
12
K1 Y1 K2
- -
Com o circuito eletro-hidráulico na posição inicial de A corrente passa também pelo contato 11/12 do relé
comando, quando o circuito elétrico é energizado, a temporizador K2, ligado em série com o botão de par-
corrente passa pelo contato normalmente fechado do tida S1, e energiza a bobina do relé auxiliar K1. Quando
botão com trava S0 e permanece bloqueada pelos a bobina do relé K1 é ligada, seu contato aberto 11/14
demais contatos do circuito, mantendo tudo desligado. fecha e efetua a auto-retenção de K1, de forma que,
Assim, a mola da válvula direcional mantém o carretel se o botão S1 for desacionado, esse contato mantém
acionado para a esquerda e o cilindro recuado, aguar- o relé K1 ligado. O contato aberto 21/24 do relé K1
dando por um sinal de partida para início do ciclo de também fecha e ativa a bobina do solenóide Y1. Com
movimentos. Acionando-se o botão de partida S1, seu o solenóide Y1 ligado, o carretel da válvula direcional
contato normalmente aberto fecha e permite a pas- é empurrado para a direita, fazendo com que a haste
sagem da corrente elétrica. do cilindro avance.
Quando o relé K1 é desligado, seu contato 11/14 que Quando o botão S0 é destravado, seu contato 11/12
havia fechado abre e desliga a auto-retenção do relé volta a fechar, alimentando o circuito e permitindo que
K1. Por sua vez, o contato 21/24 do relé K1 que havia um novo ciclo seja iniciado, a partir do momento em que
fechado, também abre e desliga o solenóide Y1 da o operador acione novamente o botão de partida S1.
válvula direcional. Com o solenóide Y1 desativado, a
mola da válvula direcional empurra novamente o car-
retel para a esquerda, fazendo com que a haste do
cilindro retorne.
Se a diferença de tempo entre os acionamentos dos Mais uma vez, o circuito pneumático pode ser montado
dois botões for maior do que 2 segundos, o cilindro em duas versões, empregando dois tipos diferentes de
não deverá partir. válvulas direcionais: uma acionada por duplo servoco-
mando e outra com acionamento por servoco-mando
O retorno deverá ocorrer automaticamente uma vez e reposição por mola.
que a pressão pré-programada de trabalho seja alcan-
çada. Quanto ao sistema de emergência, que quando aciona-
do deve retornar imediatamente o cilindro à posição ini-
Um sistema de emergência, quando acionado, de- cial, novamente, devido às diferentes características de
verá permitir que o cilindro volte imediatamente à sua funcionamento entre as válvulas direcionais utilizadas,
posição inicial. serão apresentadas duas configurações distintas nas
soluções A e B, mas que exercem a mesma função.
A novidade neste circuito é a presença de um pres-
sostato que deverá controlar a pressão de avanço do
cilindro. No caso, por exemplo, de uma prensa de cun-
hagem de moedas onde a força de avanço do martelo,
acionado pela haste do cilindro, deve ser compatível
com a resistência do material a ser cunhado, quando
o martelo da prensa atingir a pressão predeterminada
no pressostato, este emite um sinal para o retorno
imediato do cilindro.
S4
11
S3
14 12
2 4
Y1 Y2
3 5
1
+ 21 31 21 13 31
+
13 13 11 11 21 21 11
S1 S2 K1 K2 K1 K4 S3 K5 K5 K6 S5 K6
14 14 14 14 24 24 14 24 34 24 14 34
11 21 11 11 11
S6
K4 K2 K5
12 24 12 S4 12 12
11 11
K3 K6
12 12
K1 K2 K3 K4 Y1 K5 Y2 K6
- -
Se o operador acionar somente o botão de partida S1 e S2, com um intervalo de tempo de acionamento
S1, seu contato aberto 13/14 fecha e energiza o relé inferior a 2 segundos, os relés K1 e K2 são ligados
auxiliar K1. simultaneamente e seus contatos 21/24 fecham ati-
vando o relé K4.
O contato 11/14 de K1 fecha e ativa o relé temporizador
K3. Se o operador não acionar o segundo botão de par- Assim que K4 é energizado, seu contato 11/12 abre e
tida, S2, dentro de um período de tempo de 2 segundos, impede a energização do temporizador K3. Ao mesmo
pré-ajustado no temporizador K3, o contato 11/12 de K3 tempo, o contato 21/24 de K4 fecha e permite a pas-
abre e impede que o solenóide Y1 da válvula direcional sagem da corrente elétrica.
seja ligado, não permitindo a partida do cilindro.
A corrente passa também pelos contatos 11/12 de K5
O mesmo ocorre se o operador acionar somente o e K6, ligados em série, e liga o solenóide Y1 da vál-
botão de partida S2 e levar mais de 2 segundos para vula direcional. Com Y1 ativado, o carretel da válvula
acionar o botão S1. é pilotado para a direita, fazendo com que a haste do
cilindro avance com velocidade controlada pela válvula
O botão S2 energiza o relé K2 cujo contato 11/14 fecha reguladora de fluxo e a pressão acompanhada pelo
e liga o temporizador K3 que impede que o solenóide pressostato S3, montado na linha de alimentação de
Y1 seja energizado, bloqueando a partida do cilindro. ar para a câmara traseira do cilindro.
Quando o operador acionar os dois botões de partida
S4
11
S3
14 12
2 4
Y1
3 5
1
+ +
11
S0
12
13 13 11 11 21 21 31 11 21
S1 S2 K1 K2 K1 K4 K4 S3 K5
14 14 14 14 24 24 34 14 24
11 21 11 11
K4 K2 K5
12 24 12 S4 12
11
K3
12
K1 K2 K3 K4 Y1 K5
- -
Da mesma forma demonstrada na solução anterior, K3 abre e impede que o solenóide Y1 da válvula dire-
se o operador acionar somente o botão de partida cional seja ligado, não permitindo a partida do cilindro.
S1, seu contato aberto 13/14 fecha e energiza o relé O mesmo ocorre se o operador acionar somente o
auxiliar K1. O contato 11/14 de K1 fecha e ativa o relé botão de partida S2 e levar mais de 2 segundos para
temporizador K3. acionar o botão S1.
Se o operador não acionar o segundo botão de partida, O botão S2 energiza o relé K2 cujo contato 11/14 fecha
S2, dentro de um intervalo de tempo de 2 segundos, e liga o temporizador K3 que impede que o solenóide
pré-ajustado no temporizador K3, o contato 11/12 de Y1 seja energizado, bloqueando a partida do cilindro.
2 4
Y1
3 5
1
+ +
13 31 31 41
S1 K1 K3 K3
14 34 34 44
11 11 21 11 21 21
K1 K3 K3 K2 K2 K4
14 12 24 14 24 22
11 21
K4 K4
12 22
K1 K2 K4 K3 Y1
- -
Quando o comando elétrico é energizado, a corrente Assim que o relé K1 é ligado, seu contato aberto
permanece interrompida em todo o circuito, mantendo 11/14 fecha e efetua a auto-retenção de K1, ou seja, se
tudo desligado. Dessa forma, a mola da válvula dire- o contato 11/12 de K3 abrir, o relé K1 continua ligado.
cional mantém o carretel acionado para a esquerda e
a haste do cilindro recuada. O contato 21/22 de K1 abre e impede que o relé K2
seja ativado, enquanto K1 estiver ligado. O contato
Acionando-se o botão pulsador S1, pela primeira vez, 31/34 de K1 também fecha e permite a passagem
seu contato 13/14 fecha e permite a passagem da cor- da corrente elétrica que atravessa o contato fechado
rente elétrica. A corrente passa também pelos contatos 21/22 de K4, ligado em série com o 31/34 de K1, e
fechados 11/12 dos relés K3 e K4, ligados em série com liga o relé K3.
o botão S1, e energiza o relé auxiliar K1.
Acionando-se o botão pulsador S1, pela segunda vez, Resumindo, na primeira vez em que o botão S1 é
como agora o relé K3 encontra-se energizado, seu acionado, com todos os relés desligados, S1 liga K1,
contato 11/12 está aberto, impedindo que o relé K1 K1 liga K3, K3 liga o solenóide Y1 e o cilindro avança.
possa ser ativado, e seu contato 21/24 está fechado, Soltando-se o botão, pela primeira vez, K3 permanece
permitindo que a corrente elétrica passe e energize ligado, assim como o solenóide Y1 e somente o relé
o relé K2, passando também pelo contato fechado K1 é desativado.
21/22 de K1, ligado em série.
Acionando-se o botão S1, pela segunda vez, como K3
Assim que o relé K2 é ligado, seu contato aberto está ligado, S1 liga K2, K2 liga K4, K4 desliga K3 e K3
11/14 fecha e efetua a auto-retenção de K2, ou seja, se desliga o solenóide Y1. Soltando-se o botão S1, pela
o contato 21/24 de K3 abrir, o relé K2 continua ligado. segunda vez, o último dos relés que se mantinha ligado,
O contato 21/24 de K2, por sua vez, fecha e energiza K4 é desativado e o comando elétrico volta à posição
o relé K4. inicial, com todos os relés desligados.
Quando o relé K4 é ativado, seu contato fechado O circuito elétrico flip-flop é, portanto, uma combinação
11/12 abre e impede que o relé K1 seja ligado nova- de contatos de relés que permite comandos diferentes
mente, caso o contato 11/12 de K3 que está aberto de um mesmo botão, ou de qualquer outro elemento
volte a fechar. O contato 21/22 de K4 também abre e de sinal, mediante acionamentos alternados.
desliga o relé K3.
S4 S2 S3
A B S5
2 4 2 4
Y1 Y2 Y3 Y4
3 1 5 3 1 5
+ +
13 11 S3 21 S4 21
S2
S1 K1 K2 K3
14 14 24 24
11 11 21 11 21
K2 K3 S1 K1
12 12 22 12 22
S5
Y1 K1 Y3 K2 Y2 K3 Y4
- -
Acionando-se o botão de partida S1, seu contato aberto Quando a haste do cilindro A chega no final do curso
13/14 fecha e permite a passagem da corrente elétrica de avanço, o sensor óptico S2 é ativado e envia um
que atravessa o contato fechado 11/12 de K2, ligado sinal de saída que liga o relé K1. O contato 11/14 de
em série com o botão S1, e liga o solenóide Y1. Ao K1 fecha e permite a passagem da corrente elétrica
mesmo tempo, o contato fechado 11/12 do botão S1 que atravessa o contato fechado 11/12 de K3, ligado
abre e impede que o solenóide Y2 seja ligado. Com Y1 em série, e energiza o solenóide Y3.
energizado, a haste do cilindro A avança, dando início
ao primeiro passo da seqüência de movimentos. Ao mesmo tempo, o contato fechado 21/22 de K1 abre
e impede que o solenóide Y4 seja ligado. Com Y3 en-
Mesmo que o operador solte o botão S1, desligando o ergizado, a haste do cilindro B avança, dando início ao
solenóide Y1, o carretel da válvula memoriza o último segundo passo da seqüência de movimentos.
acionamento e o cilindro A continua avançando.
Assim que o cilindro B começa a avançar, a chave fim
Quando o cilindro A começa a avançar, o sensor in- de curso S5, cujo contato 11/12 estava aberto, fecha
dutivo S4, montado no final do curso de retorno de A, sem nada alterar no funcionamento do comando elé-
é desativado sem nada alterar no funcionamento do trico, considerando-se que o sensor indutivo S4 está
comando elétrico. desativado.
Solução B
Utilizando válvulas direcionais de 5/2 vias acionadas por servocomando com reposição por mola.
S4 S2 S3
A B S5
2 4 2 4
Y1 Y2
3 1 5 3 1 5
+ +
13 11 21 11 11 21
S2 S3 S4
S1 K1 K1 K2 K3 K3
14 14 24 14 14 24
11 11 11
K4 K5
12 12 S5 12
K1 Y1 K2 K3 Y2 K4 K5
- -
Quando K1 é ligado, seu contato 11/14 fecha e efetua Quando a haste do cilindro A chega no final do curso
a auto-retenção de K1 de forma que, mesmo que o de retorno, o sensor indutivo S4 é ativado e envia um
operador solte o botão S1, o relé K1 permanece en- sinal de saída que passa pelo contato fechado 11/12
ergizado. O contato 21/24 de K1, por sua vez, liga o da chave fim de curso S5 e liga o relé K5.
solenóide Y1, fazendo com que a haste do cilindro A
avance, dando início ao primeiro passo da seqüência O contato fechado 11/12 de K5 abre e desliga o relé
de movimentos do circuito. K3. Com K3 desativado, seu contato 11/14 que havia
fechado abre e desliga a auto-retenção de K3. O con-
Assim que o cilindro A começa a avançar, o sensor tato 21/24 de K3 que havia fechado abre e desliga o
indutivo S4, montado no final do curso de retorno de solenóide Y2, fazendo com que a haste do cilindro B
A, é desativado sem nada alterar no funcionamento do retorne, dando início ao quarto e último passo da se-
comando elétrico, considerando-se que o contato 11/12 qüência de movimentos.
da chave fim de curso S5 permanece aberto, mantendo
desligado o relé K5. Assim que o cilindro B começa a retornar, o sensor
capacitivo S3 é desativado, desligando o relé K4.
Quando a haste do cilindro A chega no final do curso Quando K4 é desligado, seu contato 11/12 que havia
de avanço, o sensor óptico S2 é ativado e envia um aberto fecha para permitir uma nova partida através
sinal de saída que liga o relé K2. O contato 11/14 de do botão S1.
K2 fecha e permite a passagem da corrente elétrica
que atravessa o contato fechado 11/12 de K5, ligado Quando a haste do cilindro B chega no final do curso
em série, e energiza o relé K3. de retorno, a chave fim de curso S5 é acionada, abrindo
seu contato 11/12 que havia fechado e desligando o
O contato 11/14 de K3 fecha e efetua a auto-retenção relé K5. Quando K5 é desligado, seu contato 11/12
de K3 para que, caso o contato 11/14 de K2 volte a que havia aberto, se fecha, mas o relé K3 permanece
abrir, o relé K3 permaneça energizado. desligado pelo contato aberto 11/14 de K2. O ciclo é
então encerrado e uma nova partida pode ser efetuada
O contato 21/24 de K3, por sua vez, fecha e liga o mediante o acionamento do botão S1.
solenóide Y2, fazendo com que a haste do cilindro B Método de Minimização de Contatos:
avance, dando início ao segundo passo da seqüência
de movimentos. O método de minimização de contatos, também con-
hecido como método cascata ou de seqüência mínima,
Assim que o cilindro B começa a avançar, a chave fim reduz consideravelmente o número de relés auxiliares
de curso S5, cujo contato 11/12 estava aberto, fecha utilizados no comando elétrico.
sem nada alterar no funcionamento do comando elé-
trico, considerando-se que o sensor indutivo S4 está É aplicado, principalmente, em circuitos seqüenciais
desativado. eletropneu-máticos acionados por válvulas direcio-
nais de duplo solenóide ou duplo servocomando que,
Quando a haste do cilindro B chega no final do curso por não possuírem mola de reposição, apresentam
de avanço, o sensor capacitivo S3 é ativado e envia um a característica de memorizar o último acionamento
sinal de saída que liga o relé K4. O contato fechado efetuado.
11/12 de K4 abre e desliga o relé K1. Quando K1 é
desacionado, seu contato 11/14 que havia fechado Este método consiste em subdividir o comando elétrico
abre e desativa a auto-retenção de K1. em setores, os quais serão energizados um de cada
vez, evitando possíveis sobreposições de sinais elétri-
O contato 21/24 de K1 que havia fechado abre e desliga cos que ocorrem, principalmente, quando a seqüência
o solenóide Y1, fazendo com que a haste do cilindro de movimentos dos cilindros é indireta. Tome como
A retorne, dando início ao terceiro passo da seqüên- exemplo, a seguinte seqüência de movimentos para
cia de movimentos. Assim que o cilindro A começa a dois cilindros:
retornar, o sensor óptico S2 é desativado, desligando
o relé K2. A+A–B+B–
A S3 S2 B S4
2 4 2 4
Y1 Y2 Y3 Y4
3 5 3 5
1 1
+ +
S1 S2 S4
S3
Y1 Y2 Y3 Y4
- -
Observe que quando o circuito elétrico for energizado, Se a válvula direcional fosse acionada diretamente pe-
como o cilindro A encontra-se na posição inicial, ou los solenóides, ao invés do servocomando, o problema
seja, no final do curso de retorno, mantendo a chave se agravaria pois um dos solenóides iria queimar.
fim de curso S3 acionada, o contato aberto de S3 está
fechado, ligando o solenóide Y3. Dessa forma, o cilindro Tem-se, neste caso, um exemplo claro de sobreposição
B avança imediatamente, sem que o botão de partida de sinais cuja solução pelo método intuitivo, estudado
S1 seja acionado e desrespeitando totalmente a ordem até aqui, não é a mais indicada. A solução para os
de movimentos imposta pela seqüência. problemas apresentados acima é simples: tanto na
hora da partida como no momento em que Y4 for ati-
Deixando temporariamente de lado esse problema, vado, a chave fim de curso S3 não pode ser alimentada
suponhamos que o botão de partida S1 fosse acionado, diretamente pela rede principal, e sim por um setor
seu contato aberto fechasse e ligasse o solenóide Y1, secundário que será desenergizado para evitar que
fazendo com que o cilindro A avançasse, executando o S3 provoque um comando indesejado no momento
primeiro passo da seqüência. Quando A alcanças-se o errado. A idéia é alimentar eletricamente a chave fim
final do curso de avanço, a chave fim de curso S2 seria de curso S3 somente entre o segundo e o terceiro pas-
acionada, ligaria o solenóide Y2 e, desde que o opera- sos, para que ela acione apenas o avanço do cilindro
dor tivesse soltado o botão S1, o cilindro A retornaria, B. Nos demais passos da seqüência de movimentos,
executando o segundo passo da seqüência. Quando a chave fim de curso S3 permanecerá fora de ação,
A chegasse no final do curso de retorno, a chave fim evitando que ela provoque sobreposições indesejáveis
de curso S3 seria acionada, ligaria o solenóide Y3 e de sinais que poderão inverter ou interromper o ciclo de
o cilindro B avançaria, executando o terceiro passo funcionamento do circuito. Portanto, uma das soluções
da seqüência. Quando B atingisse o final do curso de para o problema em questão é a construção do circuito
avanço, a chave fim de curso S4 seria acionada e ligaria de comando elétrico pelo método de minimização de
o solenóide Y4. Entretanto, como o cilindro A estaria contatos ou método cascata.
recuado e a chave fim de curso S3 estaria acionada
mantendo o solenóide Y3 ligado, mesmo que o solenóide Esse método pode ser utilizado para evitar sobre-
Y4 fosse energizado, a válvula direcional permaneceria posições indesejáveis de sinais de comando, car-
travada na posição pois os seus dois solenóides estariam acterísticas exclusivas de seqüências indiretas de
ligados ao mesmo tempo. movimentos.
A+B+B–A– AA BB
AA ≠ BB - Seqüência Indireta
A+C+B–A–C–B+
Em seguida, passa-se um traço vertical, dividindo a
seqüência exatamente ao meio; A+B+B–A–
A+B+A–B–
AB BA
A+A–B+B–
AB ≠ BA - Seqüência Indireta
A+B+A–B– A+B+A–A+B–A–
AA AA
AB AB
AB = AB - Seqüência Direta Uma vez identificada que a seqüência é indireta e, feita
a opção pela construção do circuito elétrico de comando
pelo método cascata, o primeiro passo é dividir a se-
A+C+B–A–C–B+ qüência em setores secundários que determinarão o
tamanho da cascata e o número de relés auxiliares a
serem utilizados.
ACB ACB
ACB = ACB - Seqüência Direta
K1
K1
Neste caso, o traço subdivide a seqüência em duas II
partes, determinando dois setores secundários de
alimentação elétrica do circuito de comando.
A+B+B–A–B+B– I
+ + K2 K2
I
K1
K1
II II
II K2 K2
I
Para o controle de três setores secundários serão ne-
cessários dois relés auxiliares K1 e K2, onde: o setor III
depende, exclusivamente, do contato fechado de K1; o
setor I do contato aberto de K1 e do contato fechado de II
K2, ligados em série; e o setor II dos contatos abertos
de K1 e K2, também ligados em série.
O segundo relé a ser ligado e mantido, junto com K1, é
Como o último movimento da seqüência ocorreu no o K2. Mantendo-se o relé K1 ligado e energizando-se
último setor, com os dois relés K1 e K2 desligados, também o relé K2, seu contato fechado abre e desativa
apenas o setor III está energizado por meio do contato o setor I. Ao mesmo tempo, o contato aberto de K2
fechado de K1. O contato aberto de K1, por sua vez, fecha e energiza o setor II.
mantém os setores I e II desligados.
Como o relé K1 está ligado, o setor III permanece de-
Dessa forma, apenas os componentes conectados no sativado. Agora, somente os componentes conectados
setor III estão ativados. ao setor II estão habilitados.
Os demais componentes elétricos conecta-dos a outros Os demais componentes elétricos conectados a outros
setores permanecem desativados. setores estão desligados.
K1 K1
IV + +
K1 K1 V
K2 K2
I
K2 K2
I
K3 K3 II
K3 K3
II
III
K4 K4 III
O terceiro relé a ser ligado e mantido, juntamente com
K1 e K2, é o K3. Mantendo-se os relés K1 e K2 liga-
dos e energizando-se também o relé K3, seu contato IV
fechado abre e desativa o setor II. Ao mesmo tempo,
o contato aberto de K3 fecha e energiza somente o Para o controle de cinco setores secundários serão ne-
setor III. Como os relés K1 e K2 continuam ligados, o cessários quatro relés auxiliares K1, K2, K3 e K4. Assim
setor IV permanece desativado por K1, enquanto que o como no exemplo anterior, os relés são energizados e
setor I é mantido desligado por K2. Agora, somente os mantidos ligados, um a um, alternando a energização
componentes conectados ao setor III estão habilitados. dos setores individualmente.
Os demais componentes elétricos conectados a outros
setores estão desligados. Observe que o setor V depende, exclusivamente, do
+ + contato fechado de K1; o setor I do contato aberto de K1
e do contato fechado de K2, ligados em série; o setor II
K1 K1 dos contatos abertos de K1 e K2 e do contato fechado
IV de K3, todos ligados em série; o setor III dos contatos
abertos de K1, K2 e K3 e do contato fechado de K4, to-
dos ligados em série; e o setor IV dos contatos abertos
K2 K2 I de K1, K2, K3 e K4, também ligados em série.
IV + +
K1 K1 V
O primeiro relé a ser ligado e mantido é o K1. Ligando-
se somente o relé K1, seu contato fechado abre e
desativa o setor V. K2 K2
I
K4 K4 III K2 K2 I
K5 K3 K3
K5 IV II
V K4 K4 III
K4 K4 III + +
K1 K1
VI
K5 K5 IV
K2 K2 I
V
K3 K3
O segundo relé a ser ligado e mantido, junto com K1, é II
o K2. Mantendo-se o relé K1 ligado e energizando-se
também o relé K2, seu contato fechado abre e desativa K4 K4 III
o setor I. Ao mesmo tempo, o contato aberto de K2
fecha e permite a passagem da corrente elétrica que
atravessa também o contato fechado de K3, ligado em K5 K5 IV
série, e energiza somente o setor II. O contato aberto
de K3, que permanece desligado, mantém os setores V
III, IV e V desativados.
1º Passo A+A–B+B–
Identificar se a seqüência é direta ou indireta.
I II I
A+A–B+B– 2 setores secundários
Como o último movimento da seqüência ocorre no setor Quando o cilindro B terminar de avançar, acionando
I e o primeiro movimento deverá ocorrer ainda no setor I, a chave fim de curso S4, esta fará a mudança de ali-
o botão de partida deverá estar conectado a este setor, mentação do setor II para o I pois o próximo movimento
energizando diretamente o avanço do cilindro A. deverá acontecer dentro do setor I.
Quando o cilindro A terminar de avançar, acionando O retorno do cilindro B, último movimento da seqüência
a chave fim de curso S2, esta fará a mudança de e primeiro dentro do setor I, deve ocorrer comandado
alimentação do setor I para o II pois o próximo movi- diretamente pela corrente elétrica presente no setor I.
mento deverá acontecer dentro do setor II. O retorno do
cilindro A, primeiro movimento dentro do setor II, deve Quando o cilindro B terminar de retornar, acionando a
ocorrer comandado diretamente pela corrente elétrica chave fim de curso S5, esta desligará o comando de
presente no setor II. retorno do cilindro B, encerrando o ciclo e deixando
o circuito na posição inicial, pronto para uma nova
Quando o cilindro A terminar de retornar, acionando a partida.
chave fim de curso S3 a qual está conectada ao setor
II, esta comandará o próximo movimento, ou seja, o
avanço do cilindro B.
A S3 S2 B S5 S4
2 4 2 4
Y1 Y2 Y3 Y4
3 1 5 3 1 5
+ +
11 21 13 31
K1 K1
S2 K1
14 22 14 34
II I
13 13 11 11
S1 S4
14 14 12 12
S3 S5
Y2 Y3 Y1 Y4 K1
- -
Quando o circuito elétrico é energizado, o contato Acionando-se o botão de partida S1, ligado em série
aberto 11/14 do relé K1 mantém o setor II da cascata com o contato fechado 21/22 de K1, seu contato aberto
desligado. O contato fechado 21/22 de K1 mantém o fecha e liga o solenóide Y1 da válvula direcional que
setor I da cascata energizado mas, a corrente elétrica comanda o cilindro A. Com o solenóide Y1 energizado,
está interrompida pelo contato aberto 13/14 do botão o cilindro A avança, dando início ao primeiro movimento
de partida S1, bem como pelo contato 11/12 da chave da seqüência. Assim que o cilindro A começa a avançar,
fim de curso S5 que se encontra acionada pelo cilindro a chave fim de curso S3 é desacionada e seu contato
B, parado no final do curso de retorno. O relé auxiliar 13/14 que estava fechado abre, sem nada interferir no
K1, que controla os setores da cascata, também se comando pois o setor II encontra-se desligado.
encontra desativado.
Nesse instante, a auto-retenção de K1 o mantém ener- Quando o cilindro B chega no final do curso de retorno
gizado através do contato 11/14 do próprio K1. e aciona a chave fim de curso S5, seu contato fechado
11/12 abre e desliga o solenóide Y4 que comanda o
Quando o cilindro A chega no final do curso de retorno retorno do cilindro B.
e aciona a chave fim de curso S3, seu contato aberto
13/14 fecha e liga o solenóide Y3 da válvula direcional Dessa maneira, o ciclo de movimentos é encerrado,
que comanda o cilindro B. com todos os solenóides desligados e a cascata ener-
gizando o setor secundário I.
Com o solenóide Y3 energizado, o cilindro B avança,
dando início ao terceiro movimento da seqüência, ainda Os circuitos pneumá-tico e elétrico encontram-se no-
alimentado pelo setor secundário II da cascata. vamente na posição inicial, aguardando por um novo
sinal de partida a ser efetuado pelo botão S1.
Assim que o cilindro B começa a avançar, a chave
fim de curso S5 é desacionada e seu contato volta a
fechar sem nada interferir, entretanto, na seqüência de
movimentos pois a cascata mantém desenergizado o
setor I.
A+B+B–A–
Construindo-se o quadro com a seqüência dos aciona-
mentos para comando dos movimentos e mudança da
Seqüência indireta alimentação elétrica entre os setores, teremos:
Ao contrário do circuito anterior, neste caso, como o tação do setor I para o II pois o próximo movi-mento
último movimento da seqüência ocorre no setor II e o deverá acontecer dentro do setor II.
primeiro movimento deverá ocorrer no setor I, o botão
de partida efetuará a mudança de alimentação do O retorno do cilindro B, primeiro movimento dentro
setor II para o setor I. O avanço do cilindro A, primeiro do setor II, deve ocorrer comandado diretamente pela
movimento da seqüência, deve ocorrer comandado corrente elétrica presente no setor II.
diretamente pela corrente elétrica presente no setor I.
Quando o cilindro B terminar de retornar, acionando a
Quando o cilindro A terminar de avançar, acionando chave fim de curso S4 a qual está conectada ao setor
a chave fim de curso S2 a qual estará conectada ao II, esta comandará o próximo movimento, ou seja, o
setor I, esta acionará o próximo movimento, ou seja, o retorno do cilindro A. Quando o cilindro A terminar
avanço do cilindro B. de retornar, acionando a chave fim de curso S5, esta
desligará o comando de retorno dos cilindros A e B,
Quando o cilindro B terminar de avançar, acionando a encerrando o ciclo e deixando o circuito na posição
chave fim de curso S3, esta fará a mudança de alimen- inicial, pronto para uma nova partida.
A Fixação
Usinagem
A S5 S2 B S4 S3
2 4 2 4
Y1 Y2 Y3 Y4
3 1 5 3 1 5
+ +
13 11 21 31
S1 K1 K1 K1
14 14 24 32
11
I S5
12 II
11 13 13
S3 S2
12 14 14
S4
K1 Y1 Y3 Y4 Y2
- -
A S7 S2 B S5 S4 C S6 S3
2 4 2 4 2 4
Y1 Y2 Y3 Y4 Y5 Y6
3 5 3 5 3 5
1 1 1
+ +
13 11 21 31
S1 K1 K1 K1
14 14 24 32
11
Setor I S7 12 Setor I I
11 13 13 13
S4
12 S2 14 S3 14 S5 14
13
S6 14
K1 Y1 Y5 Y3 Y4 Y6 Y2
- -
Quando o circuito elétrico é energizado, o contato que o operador possa soltar o botão de partida e o K1
aberto 21/24 do relé K1 mantém o setor I da cascata permanecer ligado. O contato fechado 31/32 de K1 abre
desligado. O contato fechado 31/32 de K1 mantém o e desenergiza o setor II da cascata. O contato aberto
setor II da cascata energizado mas a corrente elétrica 21/24 de K1, por sua vez, fecha e energiza o setor I.
está interrompida pelo contato 11/12 da chave fim
de curso S7, que se encontra acionada pelo cilindro Quando o setor I da cascata é energizado, imediata-
A parado no final do curso de retorno. O relé auxiliar mente o solenóide Y1 da válvula direcional que coman-
K1, que controla os setores da cascata, também se da o cilindro A é ativado. Com o solenóide Y1 ligado, o
encontra desativado. cilindro A avança, dando início ao primeiro movimento
da seqüência.
Acionando-se o botão de partida S1, seu contato aberto
fecha e permite a passagem da corrente elétrica que Assim que o cilindro A começa a avançar, a chave fim
atravessa o contato 11/12 da chave fim de curso S4, de curso S7 é desacionada e seu contato 11/12 que
ligada em série com o botão, e liga o relé auxiliar K1. estava aberto fecha, sem nada interferir no comando
Com o relé K1 energizado, seu contato aberto 11/14 pois o setor II encontra-se desenergizado.
fecha e efetua a auto-retenção do próprio K1, para
O contato 21/24 de K1 volta a abrir, desenergizando o Dessa forma, o ciclo de movimentos é encerrado, com
setor I da cascata para que as chaves fim de curso S2 todos os solenóides e o relé auxiliar K1, que controla
e S3, acionadas respectivamente pelos cilindros A e a cascata, desligados.
C, não provoquem sobreposições de sinal, interferindo
nos próximos movimentos da seqüência. Os circuitos pneumático e elétrico encontram-se nova-
mente na posição inicial, aguardando por um novo sinal
O contato 31/32 de K1, por sua vez, volta a fechar, de partida a ser efetuado pelo botão S1.
energizando o setor II da cascata. Assim que o setor
II é energizado, a corrente elétrica passa pelo contato
fechado 11/12 da chave fim de curso S7, ligada em
série com o contato 31/32 de K1 e que se encontra
desacionada, e ativa os solenóides Y4 e Y6 das válvulas
direcionais que comandam os cilindro B e C.
3º Passo
Construir o circuito pneumático, utilizando válvulas
direcionais de 5/2 vias com acionamento por duplo
servocomando, e o circuito elétrico, aplicando o método
de minimização de contatos.
Training
2 4 2 4
Y1 Y2 Y3 Y4
3 5 3 5
1 1
115
+ 11 13 31 41
+
13 11 13 13 11 13 11
S1 K1 K2 K5 K3 K1 K1
14 14 S2 14 14 14 S4 14 14 14 S5 14 34 42
S3 IV Setor I V
11 21 21 21 31 41 21
K6 K1 K2 K3 K2 K2 K5
12 24 24 24 34 42 I 22 Setor I
31 41
K3 K3
34 42 II Setor I I
III Setor I I I
51 61 11 51 51 21
K3 K3 K4 K1 K2 K4
52 64 14 54 52 24
K1 K4 K2 K5 K3 K6 Y1 Y3 Y2 Y4
Jacareí, SP - Brasil
- -
Com o relé K4 energizado, seu contato aberto 11/14 Quando o cilindro A chega no final do curso de retorno,
fecha e permite a passagem da corrente elétrica pre- pela primeira vez, e aciona a chave fim de curso S4, seu
sente no setor I, ativando o solenóide Y3 da válvula contato aberto 13/14 fecha e liga o relé auxiliar K5.
- cada elemento de sinal, seja ele um botão, chave Os circuitos elétricos de comando serão elaborados
fim de curso ou sensor de proximidade, deverá ener- utilizando o método passo a passo em duas situações:
gizar sempre um relé auxiliar, temporizador ou conta- para válvulas direcionais acionadas por servocomando
tador e nunca diretamente um solenóide; e com reposição por mola, assim como para válvulas
do tipo memória com duplo servocomando.
- cada relé auxiliar da cadeia estacionária deve realizar
três funções distintas: efetuar sua auto-retenção,
habilitar o próximo relé a ser energizado e realizar a
ligação e/ou o desligamento dos solenóides, de acor-
do com a seqüência de movimentos;
1º Etapa A+A–B+B–
Identificar se a seqüência é direta ou indireta.
I II III IV
A+A–B+B– 4 passos
Seqüência indireta
Observe que na divisão da seqüência em setores, o cilindro A deverá avançar no passo I e retornar no passo II.
O cilindro B, por sua vez, deverá avançar no passo III e retornar no passo IV. Construindo um quadro com a seqüência
dos acionamentos para comando dos movimentos e mudança da alimentação elétrica entre os setores, teremos:
Observe que, embora a divisão da seqüência tenha Da mesma forma, quando o terceiro passo tiver ocor-
indicado 4 passos, serão utilizados 5 relés auxiliares: rido, no final do curso de avanço do cilindro B, a chave
um para cada passo e um para efetuar o desligamento fim de curso S4 confirmará o término do movimento e
da cadeia estacionária, no final do ciclo. energizará o relé K4. Assim como ocorreu com K1, K2
No primeiro passo, um botão de partida S1 liga o relé e K3, K4 também deverá efetuar três funções:
K1 o qual deverá efetuar três funções: - a auto-retenção do próprio relé K4;
- a auto-retenção do próprio relé K1; - a habilitação do próximo relé auxiliar, no caso K5;
- a habilitação do próximo relé auxiliar, no caso K2; - e o retorno do cilindro B, quarto e último movimento
- e o avanço do cilindro A, primeiro movimento da da seqüência.
seqüência.
Quando o último passo tiver ocorrido, no final do curso
Somente quando o primeiro passo tiver ocorrido, no de retorno do cilindro B, a chave fim de curso S5 con-
final do curso de avanço do cilindro A, a chave fim firmará o término do movimento e energizará o relé
de curso S2 confirmará o término do movimento e K5. Ao contrário do que ocorreu com os quatro relés
energizará o relé K2. Assim como ocorreu com K1, K2 ante-riores, K5 deverá efetuar apenas uma função, ou
também deverá efetuar três funções: seja, desligar o primeiro relé da cadeia estacionária, no
- a auto-retenção do próprio relé K2; caso K1.
- a habilitação do próximo relé auxiliar, no caso K3;
- e o retorno do cilindro A, segundo movimento da Como K5 depende de K4, K4 depende de K3, K3
seqüência. depende de K2 e K2 depende de K1, devido às ha-
Quando o segundo passo tiver ocorrido, no final do bilitações sucessivas de um para o outro, assim que
curso de retorno do cilindro A, a chave fim de curso K1 é desligado, todos o são e a cadeia estacionária
S3 confirmará o término do movimento e energizará o encontra-se novamente na posição inicial, encerrando
relé K3. Assim como ocorreu com K1 e K2, K3 também o ciclo de movimentos da seqüência.
deverá efetuar três funções:
- a auto-retenção do próprio relé K3; 3º Etapa
- a habilitação do próximo relé auxiliar, no caso K4; Construir o circuito pneumático e o circuito elétrico de
- e o avanço do cilindro B, terceiro movimento da comando, aplicando o método passo-a-passo.
seqüência.
+
Solução A
-
Utilizando válvulas direcionais de 5/2 vias acionadas
por servocomando com reposição por mola.
31
34
31
32
K4
K3
Y2
S4
31
34
31
32
K2
K1
Y1
S5
13
14
21
24
4
S5
K4
K5
1
3
2
B
11
14
K4
Y2
13
14
21
24
K3
K4
S4
11
14
S2
K3
13
14
21
24
K2
S3
S3
K3
4
11
14
1
3
2
K2
A
13
14
21
24
Y1
K1
K2
S2
11
14
K1
13
14
11
12
K5
K1
S1
+
+
Solução B
-
Utilizando válvulas direcionais de 5/2 vias com aciona-
mento por duplo servocomando.
41
44
K4
Y4
31
34
31
32
K4
K3
S4
Y3
41
44
K2
Y4
Y2
S5
31
34
31
32
5
4
K2
K1
1
3
2
Y1
B
13
14
21
24
K4
S5
K5
Y3
11
14
K4
13
14
21
24
S2
K3
S4
K4
11
14
Y2
S3
K3
5
4
13
14
21
24
1
3
2
K2
S3
A
K3
11
14
Y1
K2
13
14
21
24
K1
K2
S2
11
14
K1
13
14
11
12
K5
K1
S1
+
Fixação
A
Training
2 4 2 4 B
Y1 Y1
3 5 3 5 Usinagem
1 1
126
Tecnologia Eletropneumática Industrial
+ +
13 11 13 11 13 11 13 11 13 31 31
S1 K1 S2 K2 S3 K1 K4 K1 K2
14 14 14 14 14 14 14 14 14 34 34
S4 S5
11 21 21 21 21 31 31
K5 K1 K2 K3 K4 K4 K3
12 24 24 24 24 32 32
K4 K5 Y1 Y2
Jacareí, SP - Brasil
K1 K2 K3
- -
Training
A Fixação
2 4 2 4
B
Y1 Y2 Y3 Y4
3 5 3 5 Usinagem
1 1
128
Tecnologia Eletropneumática Industrial
+ +
13 11 13 11 13 11 13 11 13 31 31 41 41
S1 K1 S2 K2 S3 K3 K4 K1 K2 K3 K4
14 14 14 14 14 14 S4 14 14 S5 14 34 34 44 44
11 21 21 21 21 31 31
K5 K1 K2 K3 K4 K4 K3
12 24 24 24 24 32 32
K1 K2 K3 K4 K5 Y1 Y3 Y4 Y2
- -
Jacareí, SP - Brasil
Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Assim como na solução A, quando o circuito elétrico Quando K3 é energizado, seu contato aberto 11/14
é energizado, todos os relés auxiliares e solenóides fecha e efetua a auto-retenção do relé K3.
encontram-se desligados pela cadeia estacionária. Os
carretéis das válvulas direcionais devem estar aciona- O contato aberto 21/24 de K3 fecha e habilita o próximo
dos para a esquerda para que os cilindros permaneçam relé, K4. O contato fechado 31/32 de K3 abre e desliga
recuados. o solenóide Y3. Finalmente, o contato aberto 41/44 de
K3 fecha e permite a passagem da corrente elétrica que
Acionando-se o botão de partida S1, seu contato aber- liga o solenóide Y4 da válvula direcional que comanda
to fecha e permite a passagem da corrente elétrica o cilindro B. Com o solenóide Y4 ativado, o cilindro B
que atravessa o contato fechado 11/12 de K5, ligado retorna e retira a broca de dentro da peça, dando início
em série com o botão, e liga o relé K1. Quando K1 é ao terceiro passo da seqüência de movimentos.
energizado, seu contato aberto 11/14 fecha e efetua
a auto-retenção do relé K1. O contato aberto 21/24 Assim que o cilindro B começa a retornar, a chave fim
de K1 fecha e habilita o próximo relé, K2. O contato de curso S3 é desacionada sem interferir no comando
aberto 31/34 de K1 fecha e permite a passagem da elétrico pois a auto-retenção do relé K3 o mantém
corrente elétrica que atravessa o contato fechado energizado.
31/32 de K4, ligado em série, e liga o solenóide Y1
da válvula direcional que comanda o cilindro A. Com Quando o cilindro B chega no final do curso de retorno
o solenóide Y1 ativado, o cilindro A avança e prende e aciona a chave fim de curso S4, seu contato aberto
a peça, dando início ao primeiro passo da seqüência fecha e permite a passagem da corrente elétrica que
de movimentos. atravessa o contato 21/24 de K3, que se encontra
fechado, e liga o relé K4. Quando K4 é energizado, seu
Assim que o cilindro A começa a avançar, a chave fim contato aberto 11/14 fecha e efetua a auto-retenção do
de curso S5 é desacionada sem interferir no comando relé K4. O contato aberto 21/24 de K4 fecha e habilita o
elétrico pois a corrente já estava interrompida no con- próximo relé, K5. O contato fechado 31/32 de K4 abre e
tato aberto 21/24 de K4. interrompe a passagem da corrente elétrica, desligando
o solenóide Y1. Finalmente, o contato aberto 41/44 de
Quando o cilindro A chega no final do curso de avanço K4 fecha e liga o solenóide Y2 da válvula direcional que
e aciona a chave fim de curso S2, seu contato aberto comanda o cilindro A. Com o solenóide Y2 ativado, o
fecha e permite a passagem da corrente elétrica que cilindro A retorna e solta a peça, dando início ao quarto
atravessa o contato 21/24 de K1, que se encontra e último passo da seqüência de movimentos.
fechado, e liga o relé K2. Quando K2 é energizado, seu
contato aberto 11/14 fecha e efetua a auto-retenção Assim que o cilindro A começa a retornar, a chave fim
do relé K2. de curso S2 é desacionada e seu contato volta a abrir,
sem entretanto interferir no comando elétrico pois a
O contato aberto 21/24 de K2 fecha e habilita o próximo auto-retenção do relé K2 o mantém energizado.
relé, K3. O contato aberto 31/34 de K2 fecha e permite a
passagem da corrente elétrica que atravessa o contato Quando o cilindro A chega no final do curso de retorno
fechado 31/32 de K3, ligado em série, e liga o solenóide e aciona a chave fim de curso S5, seu contato aberto
Y3 da válvula direcional que comanda o cilindro B. fecha e permite a passagem da corrente elétrica que
Com o solenóide Y3 ativado, o cilindro B avança e fura atravessa o contato 21/24 de K4, que se encontra
a peça, dando início ao segundo passo da seqüência fechado, e liga o relé K5.
de movimentos.
Quando K5 é energizado, seu contato fechado 11/12
Assim que o cilindro B começa a avançar, a chave fim abre e desliga o relé K1. O contato 21/24 de K1 que
de curso S4 é desacionada e seu contato abre, sem estava fechado abre e desliga o relé K2, o contato
entretanto interferir no comando elétrico pois a cor- 21/24 de K2 que estava fechado abre e desliga o relé
rente elétrica já estava interrompida no contato aberto K3, o contato 21/24 de K3 que estava fechado abre e
21/24 de K3. desliga o relé K4, o contato 21/24 de K4 que estava
fechado abre e desliga o relé K5 e, por fim, o contato
Quando o cilindro B chega no final do curso de avanço 11/12 de K5 que havia aberto desligando o relé K1 volta
e aciona a chave fim de curso S3, seu contato aberto a fechar, encerrando o ciclo e posicionando a cadeia
fecha e permite a passagem da corrente elétrica que estacionária para uma nova partida.
atravessa o contato 21/24 de K2, que se encontra
fechado, e liga o relé K3.
Observe que, embora a divisão da seqüência tenha Quando o segundo passo tiver ocorrido, no final do
indicado 5 passos, serão utilizados 6 relés auxiliares: curso de avanço do cilindro C, a chave fim de curso
um para cada passo e um para efetuar o desligamento S3 confirmará o término do movimento e energizará o
da cadeia estacionária, no final do ciclo. relé K3. Assim como ocorreu com K1 e K2, K3 também
deverá efetuar três funções:
No primeiro passo, um botão de partida S1 liga o relé - a auto-retenção do próprio relé K3;
K1 o qual deverá efetuar três funções: - a habilitação do próximo relé auxiliar, no caso K4;
- a auto-retenção do próprio relé K1; - e o avanço do cilindro B, terceiro movimento da
- a habilitação do próximo relé auxiliar, no caso K2; seqüência.
- e o avanço do cilindro A, primeiro movimento da
seqüência. Da mesma forma, quando o terceiro passo tiver ocor-
rido, no final do curso de avanço do cilindro B, a chave
Somente quando o primeiro passo tiver ocorrido, no fim de curso S4 confirmará o término do movimento e
final do curso de avanço do cilindro A, a chave fim energizará o relé K4. Assim como ocorreu com K1, K2
de curso S2 confirmará o término do movimento e e K3, K4 também deverá efetuar três funções:
energizará o relé K2. Assim como ocorreu com K1, K2 - a auto-retenção do próprio relé K4;
também deverá efetuar três funções: - a habilitação do próximo relé auxiliar, no caso K5;
- a auto-retenção do próprio relé K2; - e o retorno simultâneo dos cilindros B e C, quarto e
- a habilitação do próximo relé auxiliar, no caso K3; quinto movimentos da seqüência.
- e o avanço do cilindro C, segundo movimento da
seqüência.
3º Etapa
Construir o circuito pneumático e o circuito elétrico de
comando, aplicando o método passo a passo.
Training
2 4 2 4 2 4
Y1 Y2 Y3
3 5 3 5 3 5
1 1 1
por servocomando com reposição por mola.
Utilizando válvulas direcionais de 5/2 vias acionadas
132
+ +
13 11 13 11 13 11 13 11 13 11 13 31 31 31
Tecnologia Eletropneumática Industrial
S1 K1 S2 K2 S3 K3 S4 K4 K5 K1 K2 K3
14 14 14 14 14 14 14 14 S5 14 14 S7 14 34 34 34
13
S6 14
11 21 21 21 21 21 31 31 41
K6 K1 K2 K3 K4 K5 K5 K4 K4
12 24 24 24 24 24 32 32 42
K1 K2 K3 K4 K5 K6 Y1 Y3 Y2
Jacareí, SP - Brasil
- -
As molas das válvulas mantêm os carretéis acionados Quando K3 é energizado, seu contato aberto 11/14
para a esquerda e os cilindros recuados, prontos para fecha e efetua a auto-retenção do relé K3. O contato
a partida. Acionando-se o botão de partida S1, seu aberto 21/24 de K3 fecha e habilita o próximo relé, K4.
contato aberto fecha e permite a passagem da corrente O contato aberto 31/34 de K3 fecha e permite a pas-
elétrica que atravessa o contato fechado 11/12 de K6, sagem da corrente elétrica que atravessa o contato
ligado em série com o botão, e liga o relé K1. fechado 41/42 de K4, ligado em série, e liga o solenóide
Y2 da válvula direcional que comanda o cilindro B.
Quando K1 é energizado, seu contato aberto 11/14
fecha e efetua a auto-retenção do relé K1. Com o solenóide Y2 ativado, o cilindro B avança, dando
início ao terceiro passo da seqüência de movimentos.
O contato aberto 21/24 de K1 fecha e habilita o próximo
relé, K2. O contato aberto 31/34 de K1 fecha e permite Assim que o cilindro B começa a avançar, a chave fim
a passa-gem da corrente elétrica que atravessa o de curso S5 é desacionada sem interferir no comando
contato fecha-do 31/32 de K5, ligado em série, e liga elétrico pois a corrente elétrica já estava interrompida
o solenóide Y1 da válvula direcional que comanda o no contato aberto 21/24 de K4, mantendo o relé K5
cilindro A. desligado.
Com o solenóide Y1 ativado, o cilindro A avança, dando Quando o cilindro B chega no final do curso de avanço
início ao primeiro passo da seqüência de movimentos. e aciona a chave fim de curso S4, seu contato aberto
Assim que o cilindro A começa a avançar, a chave fim de fecha e permite a passagem da corrente elétrica que
curso S7 é desacionada sem interferir no comando elé- atravessa o contato 21/24 de K3, que se encontra
trico pois a corrente já estava interrompida no contato fechado, e liga o relé K4.
aberto 21/24 de K5, mantendo o relé K6 desligado.
Quando K4 é energizado, seu contato aberto 11/14
Quando o cilindro A chega no final do curso de avanço fecha e efetua a auto-retenção do relé K4. O contato
e aciona a chave fim de curso S2, seu contato aberto aberto 21/24 de K4 fecha e habilita o próximo relé, K5.
fecha e permite a passagem da corrente elétrica que
atravessa o contato 21/24 de K1, que se encontra Os contatos fechados 31/32 e 41/42 de K4 abrem e in-
fechado, e liga o relé K2. Quando K2 é energizado, seu terrompem a passagem da corrente elétrica, desligando
contato aberto 11/14 fecha e efetua a auto-retenção o solenóide Y3 da válvula direcional que comanda o
do relé K2. cilindro C e, ao mesmo tempo, desligando também
o solenóide Y2 da válvula direcional que comanda o
O contato aberto 21/24 de K2 fecha e habilita o próximo cilindro B.
relé, K3. O contato aberto 31/34 de K2 fecha e permite a
passagem da corrente elétrica que atravessa o contato Com os solenóides Y3 e Y2 desativados, as molas
fechado 31/32 de K4, ligado em série, e liga o solenóide invertem a posição das válvulas e os cilindros B e C
Y3 da válvula direcional que comanda o cilindro C. Com retornam simultaneamente, dando início ao quarto
o solenóide Y3 ativado, o cilindro C avança, dando início passo da seqüência de movimentos.
ao segundo passo da seqüência de movimentos.
Assim que os cilindros B e C começam a retornar, as
Assim que o cilindro C começa a avançar, a chave fim chaves fim de curso S3 e S4 são desacionadas e seus
de curso S6 é desacionada e seu contato abre, sem contatos voltam a abrir, sem entretanto interferir no
entretanto interferir no comando pois a corrente elétrica comando elétrico pois as auto-retenções dos relés K3
já estava interrompida no contato aberto 21/24 de K4, e K4 os mantêm energizados.
mantendo o relé K5 desligado.
A S7 S2 B S5 S4 C S6 S3
Training
mento por duplo servocomando.
2 4 2 4 2 4
Y1 Y2 Y3 Y4 Y5 Y6
3 5 3 5 3 5
1 1 1
Utilizando válvulas direcionais de 5/2 vias com aciona-
135
+ +
13 11 13 11 13 11 13 11 13 11 13 31 31 41 41
S1 K1 S2 K2 K3
K4 K5 K1 K4 K4 K5
14 14 14 14 S3 14 14 S4 14 14 S5 14 14 S7 14 34 34 44 44
13
S6 14
11 21 21 21 21 21 31 31 31
K6 K1 K2 K3 K4 K5 K5 K2 K3
12 24 24 24 24 24 32 34 34
K1 K2 K3 K4 K5 K6 Y1 Y5 Y3 Y4 Y6 Y2
- -
Jacareí, SP - Brasil
Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Assim como na solução A, quando o circuito elétrico Quando o cilindro C chega no final do curso de avanço
é energizado, todos os relés auxiliares e solenóides e aciona a chave fim de curso S3, seu contato aberto
encontram-se desligados pela cadeia estacionária. fecha e permite a passagem da corrente elétrica que
atravessa o contato 21/24 de K2, que se encontra
Os carretéis das válvulas direcionais devem estar fechado, e liga o relé K3.
acionados para a esquerda para que os cilindros per-
maneçam recuados. Acionando-se o botão de partida Quando K3 é energizado, seu contato aberto 11/14
S1, seu contato aberto fecha e permite a passagem da fecha e efetua a auto-retenção do relé K3. O contato
corrente elétrica que atravessa o contato fechado 11/12 aberto 21/24 de K3 fecha e habilita o próximo relé, K4.
de K6, ligado em série com o botão, e liga o relé K1.
O contato aberto 31/34 de K3 fecha e permite a pas-
Quando K1 é energizado, seu contato aberto 11/14 sagem da corrente elétrica proveniente do contato
fecha e efetua a auto-retenção do relé K1. O contato fechado 31/32 de K4, ligado em série, e liga o solenóide
aberto 21/24 de K1 fecha e habilita o próximo relé, K2. O Y3 da válvula direcional que comanda o cilindro B. Com
contato aberto 31/34 de K1 fecha e permite a passagem o solenóide Y3 ativado, o cilindro B avança, dando início
da corrente elétrica que atravessa o contato fechado ao terceiro passo da seqüência de movimentos.
31/32 de K5, ligado em série, e liga o solenóide Y1 da
válvula direcional que comanda o cilindro A. Assim que o cilindro B começa a avançar, a chave fim
de curso S5 é desacionada sem interferir no comando
Com o solenóide Y1 ativado, o cilindro A avança, dando elétrico pois a corrente elétrica já estava interrompida
início ao primeiro passo da seqüência de movimentos. no contato aberto 21/24 de K4, mantendo o relé K5
Assim que o cilindro A começa a avançar, a chave fim de desligado.
curso S7 é desacionada sem interferir no comando elé-
trico pois a corrente já estava interrompida no contato Quando o cilindro B chega no final do curso de avanço
aberto 21/24 de K5, mantendo o relé K6 desligado. e aciona a chave fim de curso S4, seu contato aberto
fecha e permite a passagem da corrente elétrica que
Quando o cilindro A chega no final do curso de avanço atravessa o contato 21/24 de K3, que se encontra
e aciona a chave fim de curso S2, seu contato aberto fechado, e liga o relé K4.
fecha e permite a passagem da corrente elétrica que
atravessa o contato 21/24 de K1, que se encontra Quando K4 é energizado, seu contato aberto 11/14
fechado, e liga o relé K2. Quando K2 é energizado, seu fecha e efetua a auto-retenção do relé K4. O contato
contato aberto 11/14 fecha e efetua a auto-retenção aberto 21/24 de K4 fecha e habilita o próximo relé, K5.
do relé K2. O contato fechado 31/32 de K4 abre e interrompe a
passagem da corrente elétrica, desligando o solenóide
O contato aberto 21/24 de K2 fecha e habilita o próximo Y5 da válvula direcional que comanda o cilindro C e, ao
relé, K3. O contato aberto 31/34 de K2 fecha e permite mesmo tempo, desligando também o solenóide Y3 da
a passagem da corrente elétrica proveniente do contato válvula direcional que comanda o cilindro B.
fechado 31/32 de K4, ligado em série, e liga o solenóide
Y5 da válvula direcional que comanda o cilindro C. O contato aberto 41/44 de K4 fecha e permite a pas-
sagem da corrente elétrica que energiza, simultanea-
Com o solenóide Y5 ativado, o cilindro C avança, dando mente os solenóides Y4 e Y6. Com os solenóides Y4
início ao segundo passo da seqüência de movimentos. e Y6 ativados, os cilindros B e C retornam ao mesmo
tempo, dando início ao quarto passo da seqüência de
Assim que o cilindro C começa a avançar, a chave fim movimentos.
de curso S6 é desacionada e seu contato abre, sem
entretanto interferir no comando pois a corrente elétrica Assim que os cilindros B e C começam a retornar, as
já estava interrompida no contato aberto 21/24 de K4, chaves fim de curso S3 e S4 são desacionadas e seus
mantendo o relé K5 desligado. contatos voltam a abrir, sem entretanto interferir no
comando elétrico pois as auto-retenções dos relés K3
e K4 os mantêm energizados.
A+B+A–A+B–A–
AA AA
Seqüência indireta
Observe que, embora a divisão da seqüência tenha K2. Assim como ocorreu com K1, K2 também deverá
indicado 6 passos, serão utilizados 7 relés auxiliares: efetuar três funções:
um para cada passo e um para efetuar o desligamento - a auto-retenção do próprio relé K2;
da cadeia estacionária, no final do ciclo. - a habilitação do próximo relé auxiliar, no caso K3;
- e o avanço do cilindro B, segundo movimento da
No primeiro passo, um botão de partida S1 liga o relé seqüência.
K1 o qual deverá efetuar três funções:
- a auto-retenção do próprio relé K1; Quando o segundo passo tiver ocorrido, no final do
- a habilitação do próximo relé auxiliar, no caso K2; curso de avanço do cilindro B, a chave fim de curso
- e o 1° avanço do cilindro A, primeiro movimento da S3 confirmará o término do movimento e energizará o
seqüência. relé K3. Assim como ocorreu com K1 e K2, K3 também
deverá efetuar três funções:
Somente quando o primeiro passo tiver ocorrido, no - a auto-retenção do próprio relé K3;
final do curso de avanço do cilindro A, a chave fim - a habilitação do próximo relé auxiliar, no caso K4;
de curso S2, em série com um contato aberto de K1, - e o 1° retorno do cilindro A, terceiro movimento da
confirmará o término do movimento e energizará o relé seqüência.
A S4 S2 B S5 S3
Training
2 4 2 4
Y1 Y2
por servocomando com reposição por mola.
3 5 3 5
1 1
Utilizando válvulas direcionais de 5/2 vias acionadas
140
+ 13 11 13 11 11 13 11 13 11 11 21 11 13 11 21 31 31 31
+
S1
Tecnologia Eletropneumática Industrial
14
K1 14 K8 14 K2 14 K3 14 K9 14 K4 14 K8 24 K5 14 K6 14 K9 24 K1 34 K4 34 K2 34
S2 14 S3 14 S4 14 S5 14
11 21 21 21 21 21 21 31 31 31
K7 K1 K2 K3 K4 K5 K6 K3 K6 K5
12 24 24 24 24 24 24 32 32 32
K1 K8 K2 K3 K9 K4 K5 K6 K7 Y1 Y2
- -
Jacareí, SP - Brasil
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Quando o circuito elétrico é energizado, apenas o O contato aberto 11/14 de K8 fecha e permite a passa-
relé K9 é ativado pela chave fim de curso S4, a qual gem da corrente elétrica que atravessa o contato 21/24
encontra-se acionada no final do curso de retorno do de K1, que se encontra fechado, e liga o relé K2. Já o
cilindro A. Os demais relés auxiliares, assim como os contato aberto 21/24 do mesmo K8 também fecha mas
dois solenóides, Y1 e Y2, são mantidos desligados sem interferir no comando pois o contato aberto 21/24
pela cadeia estacionária. Assim, as molas das válvulas de K4 continua mantendo o relé K5 desligado.
mantêm os carretéis acionados para a esquerda e os
cilindros recuados, prontos para a partida. Quando o relé K2 é energizado, seu contato aberto
11/14 fecha e efetua a auto-retenção do relé K2. O
Acionando-se o botão de partida S1, seu contato aber- contato aberto 21/24 de K2 fecha e habilita o próximo
to fecha e permite a passagem da corrente elétrica relé, K3. O contato aberto 31/34 de K2 fecha e permite a
que atravessa o contato fechado 11/12 de K7, ligado passagem da corrente elétrica que atravessa o contato
em série com o botão, e liga o relé K1. Quando K1 é fechado 31/32 de K5, ligado em série, e liga o solenóide
energizado, seu contato aberto 11/14 fecha e efetua a Y2 da válvula direcional que comanda o cilindro B. Com
auto-retenção do relé K1. O contato aberto 21/24 de o solenóide Y2 ativado, o cilindro B avança, dando início
K1 fecha e habilita o próximo relé, K2. O contato aberto ao segundo passo da seqüência de movimentos.
31/34 de K1 fecha e permite a passagem da corrente
elétrica que atravessa o contato fechado 31/32 de Assim que o cilindro B começa a avançar, a chave fim
K3, ligado em série, e liga o solenóide Y1 da válvula de curso S5 é desacionada e seu contato abre, sem
direcional que comanda o cilindro A. Com o solenóide entretanto interferir no comando pois a corrente elétrica
Y1 ativado, o cilindro A avança pela primeira vez no já estava interrompida no contato aberto 21/24 de K5,
ciclo, dando início ao primeiro passo da seqüência de mantendo o relé K6 desligado.
movimentos. Assim que o cilindro A começa a avançar,
a chave fim de curso S4 é desacionada, desligando o Quando o cilindro B chega no final do curso de avanço
relé K9. Quando K9 é desativado, seus contatos 11/14 e aciona a chave fim de curso S3, seu contato aberto
e 21/24 que estavam fechados abrem sem interferir no fecha e permite a passagem da corrente elétrica que
comando elétrico pois a corrente já estava interrompida atravessa o contato 21/24 de K2, que se encontra
tanto no contato aberto 21/24 de K3, mantendo o relé fechado, e liga o relé K3. Quando K3 é energizado, seu
K4 desligado, quanto no contato aberto 21/24 de K6, contato aberto 11/14 fecha e efetua a auto-retenção do
mantendo também o relé K7 desativado. relé K3. O contato aberto 21/24 de K3 fecha e habilita o
próximo relé, K4. O contato fechado 31/32 de K3 abre
A chave fim de curso S2, posicionada no final do curso e desliga o solenóide Y1 da válvula direcional que co-
de avanço do cilindro A, será acionada duas vezes no manda o cilindro A. Com o solenóide Y1 desativado, o
circuito, considerando-se que A avança duas vezes cilindro A retorna pela primeira vez no ciclo, dando início
durante o ciclo. Analisando a seqüência de movimentos, ao terceiro passo da seqüência de movimentos.
podemos perceber que a primeira vez em que S2 for
acionada, ela terá que comandar o avanço do cilindro Assim que o cilindro A começa a retornar, a chave
B e, na segunda vez, exatamente o oposto, isto é, o fim de curso S2 é desacionada e seu contato volta a
retorno de B. Por essa razão, a chave fim de curso S2 abrir, desligando o relé K8. Quando K8 é desativado,
não será montada diretamente na cadeia estacionária. seu contato 11/14 que havia fechado volta a abrir sem
Ela, simplesmente, energizará um relé auxiliar K8 cujos interferir no comando elétrico pois a auto-retenção de
contatos farão a sua parte na cadeia, em dependên- K2 o mantém energizado. O contato 21/24 de K8 que
cia do movimento anterior. Dessa forma, no primeiro havia fechado também volta a abrir sem interferir no
acionamento da chave fim de curso S2, como K1 vai comando pois o contato aberto 21/24 de K4 continua
estar ligado, ela energizará o relé K2, através do con- mantendo o relé K5 desligado.
tato 11/14 de K8. Já no segundo acio-namento de S2,
como K4 vai estar ligado, ela ativará o relé K5, através Assim como ocorreu com S2, a chave fim de curso S4,
do contato 21/24 do mesmo K8. posicionada no final do curso de retorno do cilindro A,
também será acionada duas vezes no circuito, conside-
Sendo assim, quando o cilindro A chega no final do rando-se que A retorna duas vezes durante o ciclo.
curso de avanço pela primeira vez e aciona a chave
fim de curso S2, seu contato aberto fecha e liga o relé
K8.
A S4 S2 B S5 S3
Training
mento por duplo servocomando.
2 4 2 4
Y1 Y2 Y3 Y4
3 5 3 5
1 1
Utilizando válvulas direcionais de 5/2 vias com aciona-
+ +
144
13 11 13 11 11 13 11 13 11 11 21 11 13 11 21 31 31 31 41 41 41
S1
K1 K8 14 K2 14 K4 14 K8 24 K5 14 K6 14 K9 24 K1 34 K4 34 K2 34 K3 44 K6 44 K5 44
14 14 S2 14 S3 14 K3 14 S4 14 K9 14 S5 14
11 21 21 21 21 21 21 31 31 31 41
Tecnologia Eletropneumática Industrial
K7 12 K1 24 K2 24 K3 24 K4 24 K5 24 K6 24 K3 32 K6 32 K5 32 K4 42
K1 K8 K2 K3 K9 K4 K5 K6 K7 Y1 Y3 Y2 Y4
- -
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Da mesma forma como ocorreu na solução A, quando Dessa forma, no primeiro acionamento da chave fim de
o circuito elétrico é energizado, apenas o relé K9 é curso S2, como K1 vai estar ligado, ela energizará o relé
ativado pela chave fim de curso S4, a qual encontra-se K2, através do contato 11/14 de K8. Já no segundo acio-
acionada no final do curso de retorno do cilindro A. namento de S2, como K4 vai estar ligado, ela ativará o
relé K5, através do contato 21/24 do mesmo K8.
Os demais relés auxiliares, assim como todos os
solenóides, são mantidos desligados pela cadeia es- Sendo assim, quando o cilindro A chega no final do
tacionária. Os carretéis das válvulas direcionais devem curso de avanço pela primeira vez e aciona a chave
estar acionados para a esquerda para que os cilindros fim de curso S2, seu contato aberto fecha e liga o relé
permaneçam recuados. K8.
Acionando-se o botão de partida S1, seu contato aber- O contato aberto 11/14 de K8 fecha e permite a passa-
to fecha e permite a passagem da corrente elétrica gem da corrente elétrica que atravessa o contato 21/24
que atravessa o contato fechado 11/12 de K7, ligado de K1, que se encontra fechado, e liga o relé K2. Já o
em série com o botão, e liga o relé K1. Quando K1 é contato aberto 21/24 do mesmo K8 também fecha mas
energizado, seu contato aberto 11/14 fecha e efetua a sem interferir no comando pois o contato aberto 21/24
auto-retenção do relé K1. de K4 continua mantendo o relé K5 desligado.
O contato aberto 21/24 de K1 fecha e habilita o próximo Quando o relé K2 é energizado, seu contato aberto
relé, K2. O contato aberto 31/34 de K1 fecha e permite a 11/14 fecha e efetua a auto-retenção do relé K2. O
passagem da corrente elétrica que atravessa o contato contato aberto 21/24 de K2 fecha e habilita o próximo
fechado 31/32 de K3, ligado em série, e liga o solenóide relé, K3.
Y1 da válvula direcional que comanda o cilindro A.
O contato aberto 31/34 de K2 fecha e permite a pas-
Com o solenóide Y1 ativado, o cilindro A avança pela sagem da corrente elétrica que atravessa o contato
primeira vez no ciclo, dando início ao primeiro passo fechado 31/32 de K5, ligado em série, e liga o solenóide
da seqüência de movimentos. Y3 da válvula direcional que comanda o cilindro B. Com
o solenóide Y3 ativado, o cilindro B avança, dando início
Assim que o cilindro A começa a avançar, a chave ao segundo passo da seqüência de movimentos.
fim de curso S4 é desacionada, desligando o relé
K9. Quando K9 é desativado, seus contatos 11/14 e Assim que o cilindro B começa a avançar, a chave fim
21/24 que estavam fechados abrem sem interferir no de curso S5 é desacionada e seu contato abre, sem
comando elétrico pois a corrente já estava interrompida entretanto interferir no comando pois a corrente elétrica
tanto no contato aberto 21/24 de K3, mantendo o relé já estava interrompida no contato aberto 21/24 de K5,
K4 desligado, quanto no contato aberto 21/24 de K6, mantendo o relé K6 desligado.
mantendo também o relé K7 desativado.
Quando o cilindro B chega no final do curso de avanço
A chave fim de curso S2, posicionada no final do curso e aciona a chave fim de curso S3, seu contato aberto
de avanço do cilindro A, será acionada duas vezes no fecha e permite a passagem da corrente elétrica que
circuito, considerando-se que A avança duas vezes atravessa o contato 21/24 de K2, que se encontra
durante o ciclo. fechado, e liga o relé K3. Quando K3 é energizado, seu
contato aberto 11/14 fecha e efetua a auto-retenção
Analisando a seqüência de movimentos, podemos do relé K3.
perceber que a primeira vez em que S2 for acionada,
ela terá que comandar o avanço do cilindro B e, na O contato aberto 21/24 de K3 fecha e habilita o próximo
segunda vez, exatamente o oposto, isto é, o retorno de relé, K4. O contato fechado 31/32 de K3 abre e desliga
B. Por essa razão, a chave fim de curso S2 não será o solenóide Y1 da válvula direcional que comanda o
montada diretamente na cadeia estacionária. cilindro A. O contato aberto 41/44 de K3 fecha e per-
mita a passagem da corrente elétrica que atravessa o
Ela, simplesmente, energizará um relé auxiliar K8 cujos contato fechado 41/42 de K4, ligado em série, e liga o
contatos farão a sua parte na cadeia, em dependência solenóide Y2.
do movimento anterior.
O contato 21/24 de K8 que havia fechado também volta Com o solenóide Y1 ativado novamente, o cilindro A
a abrir sem interferir no comando pois o contato aberto avança pela segunda vez dentro do mesmo ciclo, dando
21/24 de K4 continua mantendo o relé K5 desligado. início ao quarto passo da seqüência de movimentos.
Assim como ocorreu com S2, a chave fim de curso S4, Assim que o cilindro A começa a avançar novamente,
posicionada no final do curso de retorno do cilindro A, a chave fim de curso S4 é desacionada outra vez, des-
também será acionada duas vezes no circuito, conside- ligando o relé K9. Quando K9 é novamente desativado,
rando-se que A retorna duas vezes durante o ciclo. seu contato 11/14 que estava fechado volta a abrir sem
interferir no comando pois a auto-retenção de K4 o
Analisando a seqüência de movimentos, podemos mantém energizado.
perceber que a primeira vez em que S4 for acionada,
ela terá que comandar o segundo avanço do cilindro O contato 21/24 de K9 que estava fechado também
A dentro do mesmo ciclo e, na segunda vez que for volta a abrir mas continua não interferindo no comando
acionada, S4 terá que desligar a cadeia estacionária, elétrico pois a corrente já estava interrompida no con-
encerrando o ciclo de movimentos da seqüência. tato aberto 21/24 de K6, mantendo também o relé K7
desativado.
Por essa razão, a chave fim de curso S4 não será
montada diretamente na cadeia estacionária. Ela, Quando o cilindro A chega no final do curso de avanço
simplesmente, energizará um relé auxiliar K9 cujos pela segunda vez e aciona a chave fim de curso S2
contatos farão a sua parte na cadeia, em dependência novamente, seu contato aberto fecha e liga o relé K8.
do movimento anterior. O contato aberto 11/14 de K8 fecha mas não interfere
no comando elétrico pois a auto retenção de K2 já o
Dessa forma, no primeiro acionamento da chave fim de mantinha energizado. Já o contato aberto 21/24 do
curso S4, como K3 vai estar ligado, ela energizará o relé mesmo K8 também fecha e permite a passagem da
K4, através do contato 11/14 de K9. Já no segundo acio- corrente elétrica que atravessa o contato 21/24 de K4,
namento de S4, como K6 vai estar ligado, ela ativará o que se encontra fechado, e liga o relé K5.
relé K7, através do contato 21/24 do mesmo K9.
Quando o relé K5 é energizado, seu contato aberto
Sendo assim, quando o cilindro A chega no final do 11/14 fecha e efetua a auto-retenção do relé K5. O con-
curso de retorno pela primeira vez e aciona a chave fim tato aberto 21/24 de K5 fecha e habilita o próximo relé,
de curso S4, seu contato aberto fecha e liga o relé K9. O K6. O contato fechado 31/32 de K5 abre e interrompe a
contato aberto 11/14 de K9 fecha e permite a passagem passagem da corrente elétrica, desligando o solenóide
da corrente elétrica que atravessa o contato 21/24 de Y3 da válvula direcional que comanda o cilindro B.
K3, que se encontra fechado, e liga o relé K4.
O contato aberto 41/44 de K5 fecha e permite a pas-
Já o contato aberto 21/24 do mesmo K9 também fecha sagem da corrente elétrica que energiza o solenóide Y4.
mas sem interferir no comando pois o contato aberto Com o solenóide Y4 ativado, o cilindro B retorna, dando
21/24 de K6 continua mantendo o relé K7 desligado. início ao quinto passo da seqüência de movimentos.
Aeroespacial Climatização e
Líder em desenvolvimento, projeto, Controles Industriais
manufatura e serviços de sistemas Projeta, manufatura e
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