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MANUAL DE

OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO DE
BATERIAS ÁCIDAS
TIPO TM
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE BATERIAS ÁCIDAS


SUMÁRIO
CAP. PÁG. FIG. PÁG.

1 INTRODUÇÃO 3 1 ELEMENTO LORICA TM 3


1.1. ASPECTOS CONSTRUTIVOS, DIMENSIONAIS E FÍSICOS 3 2 CARGA COM TENSÃO CONSTANTE 12
1.1.1. DESENHO(S) CONSTRUTIVO(S) DA(S) ESTANTE(S) 3 3 ESTADO DE CARGA INICIAL – ELEM. TM 13
1.1.2. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS 3 4 TENSÃO (VPE) – ELEM. TM 13
1.1.3. CARAC. DIMENSIONAIS E CORRENTES DE DESCARGA 5 5 CARGA COM CORRENTE CONSTANTE 14
1.1.4. CARAC. FÍSICAS DOS ELEMENTOS DE BATERIA 11 6 CURVAS DE DESCARGA – ELEM. TM 15
1.2. CURVAS E TABELAS CARACTERÍSTICAS 12 7 VARIAÇÃO DA CAPACIDADE C/ TEMPERATURA – TM 16
1.2.1. CARGA E DESCARGA 12 8 MEDIÇÃO DA TEMPERATURA DO ELETRÓLITO 17
1.2.2. VARIAÇÃO DA CAPACIDADE EM FUNÇÃO DA 16 9 MEDIÇÃO DA DENSIDADE 17
TEMPERATURA DO ELETRÓLITO
1.2.3. VARIAÇÃO/CORREÇÃO DA DENSIDADE EM FUNÇÃO DA 17 10 REDUÇÃO VIDA ÚTIL EM FUNÇÃO DA TEMP. ELETR. 18
TEMPERATURA DO ELETRÓLITO
1.3. DESEMPENHO, CARAC. INTERNAS E ARMAZENAMENTO 19 11 VIDA ESPERADA 19
1.3.1. VIDA ÚTIL ESPERADA EM CONDIÇÕES PADRÃO DE 19 12 VARIAÇÃO DA CAPACIDADE DURANTE A VIDA 20
UTILIZAÇÃO DA BATERIA
1.3.2. PERDA DA CAPACIDADE EM CONDIÇÕES PADRÃO DE 20 13 AUTO DESCARGA 20
UTILIZAÇÃO DA BATERIA
1.3.3. AUTO DESCARGA 20 14 VARIAÇÕES QUALITATIVAS DOS MATERIAIS ATIVOS 22
1.3.4. CONSUMO DE ÁGUA DESTILADA 21 15 RESISTÊNCIA INTERNA A 25ºC – ELEM. TM / TL 23
1.3.5. GASEIFICAÇÃO 21 16 VARIAÇÃO DA DENSIDADE EM FUNÇÃO DO TEMPO 23
DE ARMAZENAGEM
1.3.6. REAÇÕES QUÍMICAS ENVOLVIDAS 22 17 CORRENTE RESIDUAL – ELEM. TM / TL 27
1.3.7. CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO 23 18 CORRENTE RESIDUAL – ELEM. TM / TL 28
1.3.7.1. ARMAZENAGEM 23 19 CARGA DE EQUALIZAÇÃO INDIVIDUAL 36
1.3.7.2. CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO 24 20 CARGA C/ CORRENTE CONST. EM UM ÚNICO NÍVEL 36
1.4. OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO PREVENTIVA CORRETIVA 24 21 CARGA COM CORRENTE CONST. EM DOIS NÍVEIS 37
1.4.1. INSPEÇÕES PERIÓDICAS DE ROTINA 24 22 ADIÇÃO DE ÁGUA DESTILADA 41
1.4.1.2. INSPEÇÕES MENSAIS NA BATERIA 24 23 EPI – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 42
1.4.2. INSPEÇÕES MENSAIS NO RETIFICADOR 24 24 EQUIPAMENTOS PARA PRIMEIROS SOCORROS 42
1.4.3. INSPEÇÕES MENSAIS NA SALA DE BATERIAS E 25 25 LIGAÇÃO ENTRE ELEMENTOS 44
EQUIPAMENTOS
1.4.4. INSPEÇÕES ANUAIS 25 26 FIXAÇÃO DAS LIGAÇÕES ENTRE ELEMENTOS 45
1.4.5. INSPEÇÕES ESPECIAIS 25 27 LIGAÇÃO ENTRE FILAS 45
1.4.6. AÇÕES CORRETIVAS 25 28 LIGAÇÃO COM EQUIPAMENTO CC 45
1.4.7. REGISTRO DE INSPEÇÕES E MANUTENÇÃO 26 29 COLOCAÇÃO TAMPA DOS PROTETORES DA LIGAÇÃO 46
1.4.8. FLUTUAÇÃO 26 30 PROCEDIMENTO PARA ATIVAÇÃO 48
1.4.9. REGISTRO PERIÓDICO DE LEITURAS 28 31 VENTILAÇÃO 51
RELATÓRIO DE MANUTENÇÃO 29
RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DE CARGA 31
RELATÓRIO DE INSPEÇÃO VISUAL 33
1.4.10. TESTE DE AVALIAÇÃO 35
1.4.11. CARGA DE EQUALIZAÇÃO 35
1.4.12. CARGA PROFUNDA 36
1.4.13. VERIFICAÇÃO PERIÓDICA NAS CONEXÕES E 37
INTERLIGAÇÕES
1.4.14. LIMPEZA 37
1.4.15. DEFEITOS – PESQUISA E AÇÕES CORRETIVAS 38
1.4.16. ANÁLISE DO ELETRÓLITO 40
1.4.16.1. IMPUREZAS 40
1.4.16.2. DENSIDADE DO ELETRÓLITO 40
1.4.17. AJUSTE NOS EQUIPAMENTOS DE CARGA 41
1.4.18. OPERAÇÃO EM CONDIÇÕES CLIMÁTICAS 42
DESFAVORÁVEIS
1.4.19. RECOMENDAÇÕES PARA SEGURANÇA DO OPERADOR 42
1.5. RECOMENDAÇÕES SOBRE INSTALAÇÃO DA BATERIA 43
1.5.1. RECEBIMENTO E DESEMBALAGEM 43
1.5.2. PREPARAÇÃO DO LOCAL 43
1.5.3. MONTAGEM 44
1.5.4. CONEXÕES E INTERLIGAÇÕES 44
1.5.5. VERIFICAÇÕES ELÉTRICAS 46
1.5.6. FERRAMENTAL E INSTRUMENTAL NECESSÁRIO PARA 46
INSTALAÇÃO
1.5.7. ATIVAÇÃO E OPERAÇÃO 47
1.5.7.1. BATERIAS SECO-CARREGADAS 47
1.5.7.2. BATERIAS CARREGADAS COM ELETRÓLITO 49
1.5.7.3. SEDIMENTAÇÃO 49
1.5.7.4. RETIRADA DE SERVIÇO 49
1.5.7.5. DISPOSIÇÃO FINAL 49
COMUNICADO ATIVAÇÃO BAT. SECO CARREG. 50
1.6.1. RECOMENDAÇÕES PARA O LOCAL DE INSTALAÇÃO 51
1.6.2. REQUISITOS DE SEGURANÇA 52
1.6.3. IMPORTANTE – BATERIAS EM PARALELO 52
ANEXO INFORM. SAUDE SEGUR. M. AMBIENTE 53
Pág. 2/52

REGISTRO DE REVISÃO

N.º N.º FOLHAS


DATA DESCRIÇÃO DA REVISÃO RESP.
REV. REVISADAS

0 04/03/1993 - Emissão do Documento SE

Modificada fig. 26 do Gráfico p/


Tabela
1 04/03/1993 47 / 62 IE
Modificada Curva de Gaseificação por
Fórmula Geral
Acrescentada Coluna de Correntes de
2 18/06/1993 6 a 11 IE
Descarga em 20 h
Acrescentada curva de descarga às
correntes referentes a 48 h e 72 h e
3 13/12/1993 33 IE
modificada a expressão da corrente
para I – 0,1.C10 , , I=0,048.C24 .........

4 07/06/1995 26 Modificada fig. 4 IE

Modificada Tabela de Correntes de


5 30/05/1996 7 IE
Descarga

Modificadas colunas de dimensões das


6 05/12/97 6 a 23 IE
Tabelas de Correntes de Descarga

7 08/08/2000 Acrescentado Anexo IE

8 16/11/2000 65 Modificada fig. 47 IE

9 20/02/2007 Todas Revisão Geral IE


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1. INTRODUÇÃO
Este Manual visa oferecer ao usuário as noções básicas sobre os princípios de
funcionamento, construção e dimensionamento de baterias ácidas, bem como
as informações necessárias para a instalação, operação e manutenção das
mesmas.
1.1 ASPECTOS CONSTRUTIVOS, DIMENSIONAIS E FÍSICOS
1.1.1 DESENHOS(S) CONSTRUTIVO(S) DA(S) ESTANTE(S)
1.1.2 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS

Fig. 1 – ELEMENTO LORICA TM


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CONSTRUÇÃO

O elemento ou monobloco LORICA é constituído basicamente por.

PLACAS POSITIVAS

Todos os tipos possuem placas positivas blindadas, tipo multi-tubular.

PLACAS NEGATIVAS

Todos os tipos possuem placas negativas planas, empastadas.

SEPARADORES

Os tipos TM e TL possuem dupla separação entre placas, constituídas por um


separador microporoso (poliéster-fenol) junto à placa negativa e um distanciador
plástico (perfurado e ondulado) junto à placa positiva. O tipo TH possui um único
separador microporoso ( poliéster-fenol).

RECIPIENTES

Os recipientes monoblocos, contendo 3 e 2 elementos, e os recipientes


singelos são de plástico SAN, transparentes.

TAMPAS

As tampas para monoblocos e para elementos singelos são de plástico ABS na


cor grafite.

PÓLOS

Os pólos possuem internamente um inserto de cobre que permite a fixação das


ligações entre elementos na posição horizontal. Externamente são protegidos
por uma capa plástica de polipropileno, injetada, que evita a corrosão nas
regiões críticas.
1.1.3.
PLACA TM-25

CARACTERÍSTICAS DIMENSIONAIS E CORRENTES DE DESCARGA


CORRENTES DE DESCARGA (A) / TEMPO (h) DIMENSÕES (mm) PESO (kg) VOL.
ELEM. TIPO CAP.
V C/ S/ ELET.
(monobloco) NOM. 20 10 8 6 5 3 2 1,5 1 LARG PROF. ALT. ELET. ELET. (L)
1,75 2,8 5,00 6,20 7,62 8,80 12,4 16,0 18,4 23,5
2 TM 25-3 1,80 2,7 4,83 5,75 7,25 8,30 11,5 14,7 16,8 21,0
50 282 169 280 20,6 13,1 6,2
(*) 1,85 2,6 4,50 5,25 6,50 7,40 10,2 12,7 14,5 17,5
1,90 2,2 3,60 4,45 5,50 6,30 8,3 10,1 11,7 13,6
1,75 4,2 7,50 9,30 11,4 13,2 18,6 24,0 27,6 35,3
3 TM 25-3 1,80 4,1 7,25 8,62 10,8 12,4 17,2 22,0 25,0 31,5
75 282 169 280 23,6 16,6 5,8
(*) 1,85 3,9 6,75 7,87 9,7 11,0 15,2 19,1 21,8 26,5
1,90 3,4 5,40 6,68 8,2 9,43 12,4 15,1 17,5 20,5
1,75 5,6 10,0 12,4 15,3 17,5 24,8 32,0 36,8 47,0
4 TM 25-3 1,80 5,4 9,67 11,5 14,5 16,6 23,0 29,3 33,5 42,0
100 282 169 280 26,4 19,9 5,4
(*) 1,85 5,2 9,00 10,5 13,0 14,8 20,3 25,5 29,0 35,0
1,90 4,5 7,20 8,9 11,0 12,6 16,6 20,2 23,3 27,0
1,75 6,9 12,5 15,5 19,0 22,0 31,0 40,0 46,0 59,0
5 TM 25-2 1,80 6,8 12,0 14,3 18,1 20,7 28,7 36,7 42,0 53,0
125 282 169 280 24,1 16,6 6,2
(*) 1,85 6,5 11,2 13,1 16,2 18,5 25,4 31,9 36,0 44,0
1,90 5,6 9,0 11,0 13,8 15,7 20,7 25,2 29,2 34,0
1,75 8,4 15,0 18,6 22,9 26,4 37,2 48,0 55,0 71,0
6 TM 25-2 1,80 8,2 14,5 17,2 21,7 24,8 34,5 44,0 50,0 63,0
150 282 169 280 25,9 18,9 5,8
(*) 1,85 7,8 13,5 15,7 19,5 22,2 30,5 38,3 43,5 53,0
1,90 6,8 10,8 13,4 16,5 18,7 24,9 30,2 35,0 41,0
1,75 9,8 17,5 21,7 26,7 30,8 43,5 56,0 64,5 82,0
7 TM 25-2 1,80 9,5 16,9 20,1 25,3 29,0 40,2 51,3 59,0 74,0
175 325 218 280 28,0 21,4 8,5
(*) 1,85 9,1 15,7 18,3 22,7 25,9 35,6 44,6 51,0 61,0
1,90 7,9 12,6 15,6 19,2 22,0 29,0 35,3 41,0 48,0
1,75 11,2 20,0 24,8 30,5 35,2 49,7 64,0 73,5 94,0
8 TM 25-2 1,80 10,9 19,3 23,0 29,0 33,2 46,0 58,7 67,0 84,0
200 325 218 280 29,8 23,0 7,5
(*) 1,85 10,5 18,0 21,0 26,0 29,7 40,7 51,0 58,0 70,0
1,90 9,0 14,4 17,8 22,0 25,1 33,2 40,3 47,0 54,0
1,75 12,6 22,5 27,9 34,3 39,5 55,8 72,0 82,5 106,0
9 TM 25-2 1,80 12,3 21,7 25,8 32,6 37,3 51,7 66,0 75,5 95,0

Pag. 5/52
225 325 218 280 31,6 24,6 6,5
(*) 1,85 11,7 20,2 23,6 29,2 33,3 45,7 57,4 65,0 79,0
1,90 10,2 16,2 20,0 24,7 28,3 37,3 45,4 52,5 61,0

(*) PADRÃO TELEBRÁS


PLACA TM-50
CORRENTES DE DESCARGA (A) / TEMPO (h) DIMENSÕES (mm) PESO (kg) VOL.
ELEM. CAP.
V C/ S/ ELECT.
TIPO NOM. 20 10 8 6 5 3 2 1,5 1 LARG PROF ALT. ELET. ELET. (L)
1,75 11,3 20,0 24,8 30,4 35,2 47,1 65,2 77,2 100
4 TM 50 1,80 11,0 19,6 23,2 29,2 33,2 44,5 59,2 70,0 94,8
200 140 223 397 23,4 15,5 6,5
(*) 1,85 10,4 18,0 21,2 26,0 29,2 38,0 52,0 61,2 75,6
1,90 9,3 15,2 18,0 23,2 25,6 31,9 42,4 49,2 58,0
1,75 14,1 25,0 31,0 38,0 44,0 58,9 81,5 96,5 125
5 TM 50 1,80 13,7 24,5 29,0 36,5 41,5 55,6 74,0 87,5 118
250 167 216 426 28,2 19,4 7,3
(*) 1,85 13,0 22,5 26,5 32,5 36,5 47,5 65,0 76,5 94,5
1,90 11,5 19,0 22,5 29,0 32,0 39,9 53,0 61,5 72,5
1,75 16,9 30,0 37,3 45,6 52,8 70,7 98,0 116 150
6 TM 50 1,80 16,5 29,4 34,8 43,8 50,0 66,7 89,0 105 142
300 167 216 426 30,6 22,1 7,0
(*) 1,85 15,6 27,0 31,8 39,0 43,8 57,0 78,0 92,0 113
1,90 13,9 22,8 27,0 34,8 38,4 47,9 63,5 74,0 87,0
1,75 19,8 35,0 43,5 53,2 61,6 82,7 114 135 175
7 TM 50 1,80 19,3 34,3 40,6 51,0 58,0 77,9 103 122 166
350 216 206 426 36,9 26,0 9,0
(*) 1,85 18,2 31,5 37,1 45,5 51,0 66,5 91,0 107 132
1,90 16,2 26,6 31,5 40,6 44,8 56,1 74,0 86,0 101
1,75 22,6 40,0 49,7 60,8 70,4 94,1 130 154 200
8 TM 50 1,80 22,0 39,2 46,4 58,4 66,4 88,8 118 140 189
400 216 246 426 39,8 27,8 10,0
(*) 1,85 20,8 36,0 42,4 52,0 58,4 76,0 104 122 151
1,90 18,5 30,4 36,0 46,4 51,2 63,7 85,0 98,5 116
1,75 25,4 45,0 56,0 68,4 79,2 105,5 147 174 225
9 TM 50 1,80 24,3 44,1 52,2 65,7 74,7 99,8 133 158 213
450 216 246 426 41,9 30,1 9,8
(*) 1,85 23,4 40,5 47,7 58,5 65,7 85,5 117 138 170
1,90 20,8 34,2 40,5 52,0 57,6 71,7 95,5 110 130
1,75 28,0 50,0 62,0 76,0 88,0 117,8 163 193 250
10 TM 50 1,80 25,5 49,0 58,0 73,0 83,0 111,2 148 175 237
500 216 246 426 43,9 32,4 9,6
(*) 1,85 26,0 45,0 53,0 65,0 73,0 95,0 130 153 189
1,90 23,1 38,0 45,0 58,0 64,0 79,8 106 123 145

Pag. 6/52
(*) PADRÃO TELEBRÁS
PLACA TM-75
CORRENTES DE DESCARGA (A) / TEMPO (h) DIMENSÕES (mm) PESO (kg) VOL.
ELEM. CAP.
V C/ S/ ELET.
TIPO NOM. 20 10 8 6 5 3 2 1,5 1 LARG PROF ALT. ELET. ELET. (L)
1,75 25,4 45,0 52,8 66,0 75,6 106 141 171 212
1,80 24,6 42,6 51,0 63,0 71,4 101 128 149 182
6 TM 75 450 167 216 543 38,2 27,1 9,1
1,85 23,5 41,4 49,2 59,1 67,5 93,0 119 138 167
1,90 20,9 37,2 46,2 55,2 63,0 84,0 102 117 126
1,75 29,6 52,5 61,6 77,0 88,3 124 165 200 247
1,80 28,7 49,7 59,5 73,5 83,3 118 149 173 213
7 TM 75 525 216 206 543 45,2 31,6 11,3
1,85 27,5 48,3 57,4 69,0 78,7 108 139 161 195
1,90 24,4 43,4 53,9 64,4 73,5 98,0 119 136 147
1,75 33,9 60,0 70,4 88,0 101 142 188 228 282
1,80 32,8 56,8 68,0 84,0 95,2 135 170 198 243
8 TM 75 600 216 246 543 53,2 36,2 14,1
1,85 31,4 55,2 65,6 78,8 90,0 124 159 184 222
1,90 27,9 49,6 61,6 73,6 84,0 112 136 156 168
1,75 38,1 67,5 79,2 99,0 113 160 212 256 318
1,80 36,9 63,9 76,5 94,5 107 152 191 223 273
9 TM 75 675 216 246 543 57,1 40,6 13,7
1,85 35,3 62,1 73,8 88,7 101 139 179 207 250
1,90 31,4 55,8 69,3 82,8 94,5 126 153 175 189
1,75 42,3 75,0 88,0 110 126 178 236 285 353
10 TM 75 1,80 40,9 71,0 85,0 105 119 169 213 248 304
750 216 246 543 60,8 45,2 13,1
(*) 1,85 39,2 69,0 82,0 98,5 112 155 199 230 278
1,90 34,8 62,0 77,0 92,0 105 140 170 195 210
1,75 46,6 82,5 96,8 121 138 196 260 313 388
1,80 45,0 78,1 93,5 116 131 186 234 273 334
11 TM 75 825 216 286 543 80,9 61,4 16,1
1,85 43,1 75,9 90,2 108 124 170 219 253 305
1,90 38,4 68,2 84,7 101 115 154 187 214 231
1,75 50,8 90,0 106 132 151 213 283 342 423
1,80 49,1 85,2 102 126 143 202 255 298 365
12 TM 75 900 216 286 543 84,3 65,4 15,6
1,85 47,1 82,8 98,4 118 135 186 239 276 333
1,90 41,8 74,4 92,4 110 126 168 204 234 252
1,75 55,0 97,5 114 143 164 231 307 370 459
1,80 53,2 92,3 110 137 155 220 277 322 395
13 TM 75 975 219 370 543 96,0 71,9 19,9
1,85 51,0 89,7 107 128 146 201 259 299 361

Pag. 7/52
1,90 45,3 80,6 100 119 136 182 221 254 273
1,75 56,5 100 118 148 168 238 315 380 478
14 TM 75 1,80 54,6 95 114 141 160 225 285 330 406
1000 219 370 543 99,3 76,3 19,0
(*) 1,85 52,3 92 110 132 150 208 266 306 373
1,90 46,1 83 103 123 141 187 228 260 282
(*) PADRÃO TELEBRAS
PLACA TM-100
CORRENTES DE DESCARGA (A) / TEMPO (h) DIMENSÕES (mm) PESO (kg) VOL.
ELEM. CAP.
V C/ S/ ELET.
TIPO NOM. 20 10 8 6 5 3 2 1,5 1 LARG PROF ALT. ELET. ELET. (L)
1,75 56,2 100 124 150 175 249 320 368 470
10 TM 100 1,80 54,9 98 115 145 166 230 294 335 420
1000 216 286 680 88,5 62,7 21,4
(*) 1,85 51,8 90 105 130 149 204 255 290 350
1,90 45,4 72 89 110 126 166 202 233 255
1,75 61,8 110 136 168 193 273 352 405 517
1,80 60,4 106 126 159 182 253 323 368 462
11 TM 100 1100 216 286 680 92,5 67,4 20,8
1,85 56,9 99 115 143 163 224 280 319 385
1,90 50,0 79 98 121 138 182 222 256 280
1,75 67,4 120 149 183 211 298 384 441 564
1,80 65,9 116 138 174 199 276 352 402 504
12 TM 100 1200 216 286 680 96,6 72,2 20,2
1,85 62,1 108 126 156 178 244 306 348 420
1,90 54,5 86 107 132 151 199 242 280 306
1,75 70,2 125 155 192 219 311 400 460 590
13 TM 100 1,80 68,6 121 143 181 207 288 367 418 525
1250 219 370 680 113,0 78,9 28,1
(*) 1,85 64,7 113 131 163 186 255 319 362 438
1,90 56,8 90 110 138 157 207 252 291 320
1,75 78,6 140 173 214 246 348 448 515 658
1,80 76,9 136 161 203 232 322 411 469 588
14 TM 100 1400 219 370 680 117,4 84,3 27,4
1,85 72,5 126 147 182 208 285 357 406 490
1,90 63,6 100 124 154 176 232 282 326 357
1,75 84,2 150 186 229 264 373 480 552 705
15 TM 100 1,80 82,4 146 172 217 249 345 441 502 630
1500 219 370 680 122,9 90,5 26,8
(*) 1,85 77,7 135 157 195 223 306 382 435 525
1,90 68,1 108 133 165 189 249 303 350 382
1,75 89,8 160 198 244 281 398 512 568 752
1,80 87,9 156 184 232 265 368 470 536 672
16 TM 100 1600 219 370 680 122,9 90,5 26,8
1,85 82,9 144 168 208 238 326 408 464 560
1,90 72,7 115 142 176 201 265 323 373 408
1,75 95,5 170 210 260 299 423 544 625 799
1,80 93,4 166 195 249 282 391 499 570 714
17 TM 100 1700 219 450 680 142 100,6 34,2
1,85 88,0 153 178 221 253 346 433 493 595

Pag. 8/52
1,90 77,2 122 151 187 214 282 343 396 433
(*) PADRÃO TELEBRÁS
PLACA TM-100
CORRENTES DE DESCARGA (A) / TEMPO (h) DIMENSÕES (mm) PESO (kg) VOL.
ELEM. CAP.
V C/ S/ ELET.
TIPO NOM. 20 10 8 6 5 3 2 1,5 1 LARG PROF ALT. ELET. ELET. (L)
1,75 98,3 175 217 268 307 436 560 644 823
18 TM 100 1,80 96,1 171 201 254 290 403 515 586 735
1750 219 450 680 146,2 105,6 33,5
(*) 1,85 90,6 158 185 228 261 357 446 507 613
1,90 79,5 125 156 193 220 290 353 407 447
1,75 106,7 190 235 290 334 473 608 700 893
1,80 104,4 186 218 275 315 437 558 636 798
19 TM 100 1900 219 450 680 150,2 110,4 32,9
1,85 98,4 171 199 247 283 387 484 550 665
1,90 86,3 136 169 209 239 315 383 442 485
1,75 112,3 200 248 300 350 498 640 736 940
1,80 109,8 196 230 290 332 460 588 670 840
20 TM 100
2000 1,85 103,6 180 210 260 298 408 510 580 700 219 450 680 154,3 115,3 32,2
(*) 1,90 90,9 144 178 220 252 332 404 466 510

(*) PADRÃO TELEBRAS

Pag. 9/52
PLACA TM-125
CORRENTES DE DESCARGA (A) / TEMPO (h) DIMENSÕES (mm) PESO (kg) VOL.
ELEM. CAP.
V C/ S/ ELET.
TIPO NOM. 20 10 8 6 5 3 2 1,5 1 LARG PROF ALT. ELET. ELET. (L)
1,75 126 225 270 329 378 534 690 825 1000
18 TM 125 1,80 123 216 253 311 355 498 635 752 887
2250 212 487 835 194,7 137,1 47,6
(*) 1,85 116 198 232 284 325 442 550 630 742
1,90 104 176 207 255 288 392 444 520 568
1,75 140 250 300 366 420 594 768 916 1110
20 TM 125 1,80 137 240 282 346 395 554 706 835 986
2500 212 487 835 204,9 149,2 46,0
(*) 1,85 129 220 258 316 362 492 612 700 824
1,90 115 196 230 284 320 436 494 580 631
1,75 154 275 330 402 462 653 844 1010 1220
1,80 151 264 310 380 434 609 776 920 1084
22 TM 125 2750 212 576 835 233,3 164,6 56,8
1,85 142 242 283 347 398 541 673 770 906
1,90 127 216 253 312 352 480 544 635 694
1,75 168 300 360 439 504 712 921 1100 1330
1,80 164 288 338 415 474 664 847 1003 1183
24 TM 125 3000 212 576 835 243,7 176,7 55,4
1,85 155 264 309 374 434 590 734 840 988
1,90 138 235 276 340 384 523 594 695 757
(*) PADRÃO TELEBRÁS

Pag. 10/52
Pág. 11/52

1.1.4 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DOS ELEMENTOS DE BATERIA

CAPACIDADE

A capacidade de um acumulador elétrico é comumente definida em amperes-horas (Ah).


A capacidade em Ah é a quantidade de eletricidade que o acumulador é capaz de fornecer
sob determinadas condições, isto é, com determinada corrente de descarga , até uma
determinada tensão a uma determinada temperatura.

A capacidade é função de um conjunto de parâmetros correlacionados entre si. A


capacidade primeiramente é função da quantidade de materiais ativos, dos parâmetros
construtivos (área espessura de placas) e dos parâmetros operacionais (corrente de
descarga, tensão de corte e temperatura).

A capacidade nominal para elementos de baixa (L) ou média (M) intensidades é definida
para um regime de descarga, com corrente constante, em 10 horas, até a tensão 1,75V, a
temperatura de25°C.

A capacidade nominal para elementos de alta (H) intensidade de descarga é definida para
um regime de descarga, com corrente constante, em 1 hora, até a tensão de 1,70V, a
temperatura de 25ºC.

A variação das capacidades com as correntes de descarga para diferentes tensões de


corte são apresentadas nas tabelas de Dados Técnicos e as variações das capacidades
com a temperatura são apresentadas em curvas.

TENSÃO

A equação de Nernst (1) expressa a variação do potencial de uma célula eletroquímica em


função da concentração dos reagentes e dos produtos.
Considerando-se a reação:

aA + bB cC + dD temos a equação:

0 RT (CC)c . (CD)d 0
(CC)c . (CD)d
(1) E = E – In = E – KT In
nF (CA)a . (CB)b (CA)a . (CB)b
Para um acumulador

(2) EE = EP – En

Para um acumulador ácido, nas condições normais de pressão e temperatura (25°C/1


atm), simplificando-se a equação (1) tem-se:
0
EP = 1,685 V
0
EP = – 0,356 V, substituindo-se esses valores em (2) tem-se o “potencial normal”
0
de um acumulador ácido EC = 2,041V

A “tensão nominal” de um acumulador ácido é por definição 2,0V.

A tensão varia, durante a carga e durante a descarga, em função da corrente fornecida ou


retirada, do tempo decorrido de carga ou descarga, da temperatura e das características
construtivas. As variações de tensão, durante a carga ou descarga, em função da corrente
e do tempo são apresentadas em curva.
Pág. 12/52

Tensão final de descarga é a tensão na qual o acumulador é considerado tecnicamente


descarregado e abaixo da qual, como condição normal, compromete o acumulador.

Tensão de corte é a tensão mínima de descarga determinada pelo consumidor.

Tensão de Flutuação é a tensão na qual o acumulador, em paralelo com o consumidor, é


mantido carregado. Para os acumuladores LORICA, recomenda-se a tensão de flutuação
2,20V/elemento a 25° C. Para a faixa de temperatura recomendada entre 15 e 35°C, com
temperatura média anual não superior a 28°C, a faixa de tensão correspondente é de
2,17 a 2,22V porá elemento. Conforme pode se verificar na equação (1) quando a
temperatura aumenta, o potencial diminui, portanto a tensão de flutuação deve diminuir.

1.2 CURVAS E TABELAS CARACTERÍSTICAS


1.2.1 CARGA E DESCARGA

Fig. 2 – CARGA COM TENSÃO CONSTANTE


Pág. 13/52

10
Pág. 14/52

FIG. 5 – CARGA COM CORRENTE CONSTANTE


Pág. 15/52

FIG. 6 – CURVAS DE DESCARGA – ELEMENTOS TIPO TM


Pág. 16/52

1.2.2. VARIAÇÃO DA CAPACIDADE EM FUNÇÃO DA TEMPERATURA DO ELETRÓLITO

REGIME DE DESCARGA

TEMP. 1h 3h 5h 10 h 20 h
INICIAL %
°C 100% 95% 100% 95% 100% 95% 100% 95% 100% 95%

15 94,0 56’24” 53’45” 2h49’ 2h41’ 4h42’ 4h28’ 9h24’ 8h56’ 18h48’ 17h51’

16 94,6 56’46” 53’55” 2h50’ 2h42’ 4h44’ 4h30’ 9h28’ 8h59’ 18h55’ 17h58’

17 95,2 57’07” 54’16” 2h51’ 2h43’ 4h46’ 4h31’ 9h31’ 9h03’ 19h02’ 18h05’

18 95,8 57’29” 54’36” 2h52’ 2h44’ 4h47’ 4h33’ 9h35’ 9h06’ 19h09’ 18h12’

19 96,4 57’50” 54’57” 2h54’ 2h45’ 4h49’ 4h35’ 9h38’ 9h09’ 19h16’ 18h19’

20 97,0 58’12” 55’17” 2h55’ 2h46’ 4h51’ 4h36’ 9h42’ 9h13’ 19h24’ 18h25’

21 97,6 58’34” 55’38” 2h56’ 2h47’ 4h53’ 4h38’ 9h46’ 9h16’ 19h31’ 18h32’

22 98,2 58’55” 55’58” 2h57’ 2h48’ 4h55’ 4h40’ 9h49’ 9h20’ 19h38’ 18h39’

23 98,8 59’17” 56’19” 2h58’ 2h49’ 4h56’ 4h42’ 9h53’ 9h23’ 19h45’ 18h46’

24 99,4 59’38” 56’39” 2h59’ 2h50’ 4h58’ 4h43’ 9hb56’ 9h27’ 19h52’ 18h53’

25 100,0 60’ 57’ 3h 2h51’ 5h 4h45’ 10h 9h30’ 20h 19h

26 100,6 60’22” 57’21” 3h01’ 2h52’ 5h02’ 4h47’ 10h04’ 9h33’ 20h07’ 19h07’

27 101,2 60’43” 57’41” 3h02’ 2h53’ 5h04’ 4h48’ 10h07’ 9h37’ 20h14’ 19h13’

28 101,8 61’05” 58’02” 3h03’ 2h54’ 5h05’ 4h50’ 10h11’ 9h40’ 20h21’ 19h20’

29 102,4 61’26” 58’22” 3h04’ 2h55’ 5h07’ 4h52’ 10h14’ 9h44’ 20h28’ 19h27’

30 103,0 61’48” 58’43” 3h05’ 2h56’ 5h09’ 4h54’ 10h18’ 9h47’ 20h36’ 19h34’

31 103,6 62’10” 59’03” 3h06’ 2h57’ 5h11’ 4h55’ 10h22’ 9h51’ 20h43’ 19h41’

32 104,2 62’31” 59’24” 3h08’ 2h58’ 5h13’ 4h57’ 10h25’ 9h54’ 20h50’ 19h48’

33 104,8 62’53” 59’44” 3h09’ 2h59’ 5h14’ 4h59’ 10h29’ 9h57’ 20h57’ 19h54’

34 105,4 63’14” 60’05” 3h10’ 3h 5h16’ 5h 10h32’ 10h01’ 21h04’ 20h01’

35 106,0 63’36” 60’25” 3h11’ 3h01’ 5h18’ 5h02’ 10h36’ 10h04’ 21h12’ 20h08’

Fig.7 – VARIAÇÃO DA CAPACIDADE COM TEMPERATURA


ELEMENTO LORICA TIPO TM, d = 1,210
Pág. 17/52

1.2.3 VARIAÇÃO/CORREÇÃO DA DENSIDADE EM FUNÇÃO DA TEMPERATURA DO


ELETRÓLITO
VARIAÇÃO DA DENSIDADE COM A TEMPERATURA
Corrige-se a densidade medida (D) na temperatura (t) para a temperatura de referência de 25°C
com a fórmula:
D25 = D1 + 0,0007 ( t – 25 )

MEDIÇÃO DA TEMPERATURA DO ELETRÓLITO


A temperatura do eletrólito é medida nos elementos pilotos, utilizando-se o plug especial fixado
no alojamento do plug de manutenção.

Fig.8 – MEDIÇÃO DA TEMPERATURA DO ELETRÓLITO

Não coloque o termômetro sem o plug adaptador para evitar a queda dentro do elemento.
Manuseie com cuidado, evite quebra, o álcool ou o mercúrio contaminam o eletrólito, isso reduz a
vida.

MEDIÇÃO DA DENSIDADE
A medição é feita através de um densímetro com escala com divisões de 0,005, calibrado a
25°C.
Escala 1,060 a 1,240 para densidade 1,210
Escala 1,100 a 1,300 para densidade 1,240 e 1,280

RETIRADA DE AMOSTRA DO ELETRÓLITO


A retirada de amostra do eletrólito para medir a densidade deve ser feita pelo plug de
manutenção.
Retire o plug girando-o 90°, e introduza o bico do densímetro com a pêra pressionada, quando o
bico estiver submerso no eletrólito, solte levemente a pêra, de modo que o eletrólito seja sugado
lentamente, e meça densidade quando o flutuador flutuar livremente na amostra.

Fig.9 – MEDIÇÃO DA DENSIDADE


Pág. 18/52

Ao efetuar medições de densidade utilize os equipamentos de proteção individual: óculos, luvas e


para corrigir o nível utilize o funil e adicione lentamente a água destilada.

Nunca permita que o nível ultrapasse a marca MÁX.

A medição da densidade após a adição de água destilada deve ser feita 2 semanas após a adição,
quando mantida em flutuação, ou 8 a 12 horas após o término da carga de equalização.

FIG. 10 – REDUÇÃO DA VIDA ÚTIL EM FUNÇÃO DA TEMPERATURA DO ELETRÓLITO


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1.3. DESEMPENHO, CARACTERÍSTICAS INTERNAS E ARMAZENAMENTO


1.3.1. VIDA ÚTIL ESPERADA EM CONDIÇÕES PADRÃO DE UTILIZAÇÃO DA BATERIA
A vida de um acumulador ácido pode ser expressa em tempo de serviço, quando opera em
paralelo, ou em quantidade de ciclos, quando opera ciclicamente.
Entende-se por operação em paralelo quando a bateria for mantida o maior tempo de sua vida em
flutuação, sofrendo esporadicamente descargas de baixa profundidade.
Entende-se por operação cíclica quando a bateria for mantida a maior parte de sua vida em carga
e descarga.
A vida, quer em paralelo quer cíclica, depende:
⎯ da temperatura
⎯ das características do equipamento de carga
⎯ da intensidade de sobrecarga
⎯ da profundidade das descargas
⎯ da manutenção
VIDA ESPERADA
Operação em paralelo a 25°C - 10 a 12 anos
Operação cíclica (IEC 254) - 750 ciclos

FIG. 11 – VIDA ESPERADA


Pág. 20/52

1.3.2 PERDA DA CAPACIDADE EM CONDIÇÕES PADRÃO DE UTILIZAÇÃO DA BATERIA

Fig. 12 – VARIAÇÃO DA CAPACIDADE DURANTE A VIDA

Em condições normais de uso, isto é, em flutuação com descargas esporádicas, à


temperatura recomendada e manutenção adequada, a capacidade aumenta o início da vida,
até um valor limite que depende das características construtivas. O acumulador é considerado
em “final de vida” quando sua capacidade atingir 80% da capacidade nominal.

1.3.3 AUTO DESCARGA

Fig. 13 – AUTO-DESCARGA
Pág. 21/52

1.3.4 CONSUMO DE ÁGUA DESTILADA

CONSUMO DE ÁGUA

EM FLUTUAÇÃO 2,20V/ elemento a 25°C

Elementos tipo TM 0,05 ml/Ah//mês

Ocorrendo consumo anormal de água deve-se determinar e corrigir a causa.

1.3.5 GASEIFICAÇÃO

O volume de gás hidrogênio gerado pode ser calculado aplicando-se a seguinte equação:

V= 0,007617 ℓ / min x I(A)

Onde:

V = Volume total de gás hidrogênio ( litros / minuto - ℓ / min )


I = Corrente de flutuação (A)

Esta equação é aplicada para qualquer capacidade, isto porque a corrente de flutuação é
diretamente relacionada com o tipo da bateria, tensão de flutuação e capacidade.

Por exemplo, o volume de gás gerado diariamente por uma bateria de 06 elementos tipo 10
TM-100 ( 1000 Ah / 10 h / 1,75 VPE ) com tensão de flutuação de 2,20 VPE e corrente de
flutuação de 0,27mA/Ah a 25°C:

V = n x 0,007617 x I x C

V = 6 x 0,007617 ℓ x 0,00024 A x 1000 Ah x 60 min x 24 h


min Ah h dia

V = 17,77 ℓ / dia
Pág. 22/52

1.3.6 REAÇÕES QUÍMICAS ENVOLVIDAS

PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO

REAÇÕES QUIMICAS
O funcionamento de um acumulador ácido baseia-se em reações quase completamente
reversíveis.
REAÇÃO I – ELEMENTO
d
PbO2 + Pb + 2H2SO4 PbSO4 + PbSO4 + 2H2O
c
Placa pos. Placa neg. Eletrólito Placa pos. Placa neg. Eletrólito
carregada carregada descarreg. descarreg.
Nos processos de carga e de descarga ocorrem variações qualitativas nos materiais ativos
representados esquematicamente nas figuras abaixo:

Fig. 14 – VARIAÇÕES QUALITATIVAS DOS MATERIAIS ATIVOS

Considerando-se isoladamente as placas positivas e as placas negativas, durante os processos de


carga e descarga ocorrem as seguintes reações:

REAÇÃO ll - PLACAS POSITIVAS


d
PbO2 + SO4 = 4H+ + 2e PbSO4 + 2H2O
c
REAÇÃO III - PLACAS NEGATIVAS
d
Pb + SO4 = PbSO4 + 2e
c
RESISTÊNCIA INTERNA

A resistência interna de um elemento ou da bateria é uma grandeza complexa e difícil de ser


definida, varia com o tipo de placa, com o tipo de construção, estado de carga, etc. Existem vários
métodos de medição, entretanto o que apresenta valores mais preciso e mais prático é o chamado
resistência interna aparente.

O método consiste em descarregar o elemento com corrente constante l = 0,10 x C, e em


intervalos regulares acrescenta-se picos de correntes e medem-se as quedas de tensão
correspondentes. O valor da resistência é determinado através da lei Ohm ri = ΔV
I
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RESISTÊNCIA INTERNA A 25°C – ELEMENTOS TIPO TM

Fig. 15 – RESISTÊNCIA INTERNA A 25ºC – ELEMENTOS TIPO TM

1.3.7 CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO

1.3.7.1 ARMAZENAGEM

Toda bateria ácida carregada apresenta uma certa auto-descarga quando armazenada na
condição de circuito aberto. Durante a armazenagem forma-se nas placas positivas e nas
negativas, sulfato de chumbo e em conseqüência a densidade do eletrólito diminui. A bateria
deve receber uma carga complementar quando a densidade cair 25 pontos em relação a
densidade inicial (1,185) ou a cada 4 meses. A Fig. 27 apresenta a variação aproximada da
densidade em função do tempo de armazenagem a 25°C.

Fig. 16 – VARIAÇÃO DA DENSIDADE EM FUNÇÃO DO TEMPO DE ARMAZENAGEM


Pág. 24/52

A auto descarga aumenta com a temperatura, duplicando para cada 10°C de aumento na
temperatura.

Nas baterias seco-carregadas ocorre uma lenta oxidação das placas negativas, em
conseqüência uma perda de carga. Essa oxidação aumenta com a temperatura.

1.3.7.2. CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO

As baterias, carregadas com eletrólito ou seco carregadas, devem ser armazenadas em locais
cobertos, secos e ventilados. Não podem ser armazenadas próximas a tubulações aquecidas,
expostas a radiação solar direta ou externamente protegidas por coberturas plásticas.

Recomenda-se a armazenagem em locais onde a temperatura não exceda a 25°C. Após cada
carga complementar, as tampas dos elementos devem ser secas com material absorvente macio,
e os pólos protegidos com graxa protetora.

1.4 OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CORRETIVA

Um programa corretamente planejado e executado assegura confiabilidade e otimiza a vida e o


desempenho da bateria. Basicamente um programa de manutenção deve ser constituído de
inspeções periódicas de rotina e ações corretivas.

Temperaturas extremas, níveis do eletrólito impróprios, tensões de carga incorretas e densidades


desbalanceadas causam efeitos negativos à bateria.

1.4.1 INSPEÇÕES PERÓDICAS DE ROTINA

1.4.1.2 Inspeções Mensais na Bateria


• Medir e registrar a tensão de flutuação da bateria, igual a tensão de flutuação recomendada
por elemento multiplicada pela quantidade de elementos.
• Medir e registrar a tensão de flutuação de cada elemento, para baterias com tensões
nominais iguais ou superiores a 110V.
• Medir e registrar a temperatura do eletrólito dos elementos pilotos. A temperatura deve
preferencialmente estar entre 25 e 30°C.
• Medir e registrar a densidade do eletrólito dos elementos pilotos. A densidade corrigida para a
temperatura de referência + 25°C , deve ser 1,210 no nível máximo com uma tolerância de
±0,005. A leitura da densidade deve ser feita antes de adicionar água.
• Verificar se o nível de todos os elementos estão entre marcações MÁX E MÍN.
• Verificar se as válvulas de segurança e os plugs de manutenção estão corretamente
colocados.
• Verificar se os elementos e as estantes estão limpas, secos e livres de eletrólito condensado
na superfície e livres de corrosão. As válvulas devem ser lavadas com água morna a 50°C.
• Verificar a corrente de flutuação.

Observações
• ELEMENTO PILOTO – Escolhe-se como elemento piloto um elemento a cada grupo de 6 a 10
elementos de bateria, preferencialmente aqueles que apresentem tensão ou densidade com
maior desvio da média.
• A tensão de flutuação ou a densidade são mais precisamente medidos 72 horas ou mais após
o sistema ter sofrido uma descarga ou uma carga de equalização.
Em flutuação, leituras de densidade devem ser feitas 6 semanas após a adição.

1.4.2. INSPEÇÕES MENSAIS NO RETIFICADOR


• Medir e registrar a tensão de flutuação do retificador, utilizando-se um voltímetro calibrado.
• Se o retificador não possuir dispositivo automático de ajuste de flutuação em função da
temperatura do eletrólito da bateria, ajuste e registre a tensão de flutuação conforme a
especificação abaixo:
Pág. 25/52

⎯ aumentar a tensão de flutuação em 5mV por elemento, para cada grau Celsius de
temperatura abaixo de 25°C.
⎯ diminuir a tensão de flutuação em 5mV, por elemento, para cada grau Celsius de
temperatura acima de 25°C.

Exemplo: Bateria de 22 elementos


Tensão de flutuação a 25°C – 48,4V
Tensão de flutuação a 15°C – 49,5V
Tensão de flutuação a 35°C – 47,3V

• Verificar se todas as funções do retificador estão operando.

1.4.3. INSPEÇÕES MENSAIS NA SALA DE BATERIAS E EQUIPAMENTOS


• Verificar se a sala esta seca e limpa
• Verificar se estão disponíveis e operando os equipamentos de segurança:
lavador ocular, chuveiro e extintores de incêndio.
• Verificar se estão disponíveis e em bom estado de uso os equipamentos individuais de
segurança:
óculos ou máscara de segurança, luvas, botas e aventais de borracha ou plástico.
• Verificar se estão disponíveis os produtos para limpeza e neutralização:
solução de bicarbonato, água e absorvente macio.
• Verificar se estão disponíveis e operando os acessórios para manutenção:
voltímetro, termômetro e chaves isoladas.

1.4.4. INSPEÇÕES ANUAIS


Além das inspeções mensais normais mencionadas, recomenda-se:
• Verificação do estado dos recipientes quanto a trincas e vazamentos.
• Verificação do estado dos pólos, ligações, cabos e terminais.
• Reaperto das ligações e cabos.
• Funcionamento geral do equipamento de carga, ajustes nas tensões de flutuação e carga,
sinalizações e alarmes.
• Funcionamento geral do equipamento de ventilação.
• Teste de capacidade (no mínimo a cada 18 meses).
• Aferir os instrumentos de medição( volltímetros e densímetros)

1.4.5. INSPEÇÕES ESPECIAIS


Quando a bateria for submetida a condições anormais de operação tais como descargas
prolongadas ou sobrecargas, recomenda-se uma inspeção detalhada de todos os itens
relacionados e registro das ocorrências.

1.4.6. AÇÕES CORRETIVAS


CONDIÇÕES QUE DEVEM SER CORRIGIDAS A QUALQUER MOMENTO,
INDEPENDENTEMENTE DAS INSPEÇÕES PERIÓDICAS:

• Quando o nível do eletrólito de qualquer elemento atingir a marca MIN, adicionar água
destillada até a marca MAX.
• Quando a tensão de flutuação da bateria estiver fora do recomendado.
• Quando a resistência de qualquer ligação ou terminal exceder a 20% do valor inicial, deve-se
desmontar a ligação, limpar as zonas de contato e montar novamente. Pode-se verificar
qualitativamente o aumento da resistência de contato, pelo aquecimento anormal de ligação.
• Quando a temperatura de um ou mais elementos desviar mais que 3° C que os demais, deve-
se determinar a causa e corrigir.
• Quando for verificado excesso de sujeira ou condensação de eletrólito sobre os elementos.
Limpar, neutralizar e secar.
Pág. 26/52

CONDIÇÕES QUE SE MANTIDAS POR PERÍODOS PROLONGADOS REDUZEM A VIDA DA


BATERIA. AS CORREÇÕES DEVEM SER FEITAS IMEDIATAMENTE APÓS A VERIFICAÇÃO
DA ANORMALIDADE E O RESULTADO ACOMPANHADO NAS INSPEÇÕES PERIÓDICAS
SEGUINTES:

• Quando a densidade de um ou mais elementos, corrigidas a temperatura de referência 25°C,


diferir mais que 0,010 dos demais, os elementos devem receber uma carga de equalização
em separado.
• Quando a densidade de todos os elementos, corrigidas a temperatura de referência 25°C no
nível máximo, diferirem mais que 0,010, deve-se dar uma carga de equalização.
• Quando a tensão de flutuação de um ou mais elementos atingir a tensão crítica, deve-se dar
uma carga de equalização em separado.
• Quando não ocorrer qualquer anormalidade acima recomenda-se dar uma carga de
equalização a cada 18 meses.

1.4.7. REGISTRO DE INSPEÇÕES E MANUTENÇÃO


Todas as medidas efetuadas e anormalidades observadas tais como cargas de equalização
(freqüência e motivos), descargas prolongadas (profundidade), sobre-cargas, etc., devem ser
registradas no Relatório de Inspeção e Manutenção (modelo anexo)

O CORRETO PREENCHIMENTO DO RELATÓRIO É INDISPENSÁVEL PARA A AVALIAÇÃO


DO DESEMPENHO DA BATERIA E OBRIGATÓRIO SUA APRESENTAÇÃO PARA A
REINVINDICAÇÃO DA GARANTIA.

1.4.8. FLUTUAÇÃO
• A bateria é mantida carregada, conectada permanentemente a uma fonte de carga ,
carregada, de modo a oferecer o desempenho e a vida planejadas bem como minimizar a
manutenção.
• Tensões de flutuação altas reduzem a vida devido ao aumento na velocidade de corrosão
anódica das grades.
• Tensões de flutuação baixas não mantém a bateria no estado carregado, ocorrendo variações
na tensão por elemento, redução da densidade e redução permanente de desempenho.

TENSÕES DE FLUTUAÇÃO RECOMENDADAS A 25°C


DENSIDADE NORMAL TENSÃO CIRCUITO TENSÃO FLUTUAÇÃO TENSÃO
DO ELETRÓLITO ABERTO (V/Elem.) (V/Elem.) CRÍTICA
1,210 2,05 2,20 2,13

1,240 2,08 2,22 2,15

1,280 2,12 2,25 2,18

• Variação da tensão dos elementos em relação à média.


Num conjunto de elementos a tensão varia, em média ± 0,02V para as pequenas capacidades
e ± 0,03 V para as capacidades maiores.
• Variação da tensão de flutuação com a temperatura é dv = − 5 mV/°C, isto é, a tensão de
dt
flutuação deve ser diminuída em 0,005V por elemento para cada aumento de 1°C na
temperatura do eletrólito.
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Fig. 17 – CORRENTE RESIDUAL – ELEMENTO TIPO TM


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Fig. 18 – CORRENTE RESIDUAL – ELEMENTO TIPO TM

1.4.9 REGISTRO PERIÓDICO DE LEITURAS

Este relatório deve ser preenchido em cada inspeção e/ou manutenção de acordo com as
instruções de Manutenção – Capítulo 1.4. do Manual.
Este Relatório deverá estar no local onde estiver instalada a bateria e apresentado ao Técnico da
NIFE BATERIAS INDUSTRIAIS LTDA. quando solicitado, e obrigatoriamente enviado à mesma
para reivindicação da Garantia.

MODELOS DE RELATÓRIOS
Mod. 2 – Destina-se às inspeções mensais, em todos os elementos para baterias com tensões
nominais até 48 V e dos elementos pilotos para baterias com tensões nominais iguais ou
superiores a 110 V.
Mod. 3 – Destina-se ao acompanhamento de carga, complementar, de equalização ou
especial.
Mod. 4 – Destina-se às inspeções visuais, anuais ou especiais.
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RELATÓRIO DE MANUTENÇÃO MOD. 2

COMPANHIA__________________________________________________________________________
LOCAL _______________________________________________________________________________
BATERIA______ ELEM. TIPO_______ CAP. NOMINAL _______Ah DATA INSTALATION ___/___/___
APLICAÇÃO_______________________________ DENSIDADE ESPECIF. ________________________
TENSÃO DE FLUTUAÇÃO_____________________V TENSÃO DE CARGA___________________V
REGIME DE DESCARGA________________A ATÉL ______________V/ELEM.
DATA SIGLA VISTO DATA SIGLA VISTO
ELETRÓLITO ELETRÓLITO
EL. EL.
TENSÃO TENSÃO DENS. DENS.
N.º NÍVEL TEMP. DENS. MED. DENS. CORRIG. N.º NÍVEL TEMP.
MED. CORRIG.

TENSÃO DE FLUT. BATERIA ___________________V TENSÃO DE FLUT. BATERIA ___________________V


CORRENTE FLUT. _____________________mA CORRENTE FLUT. _____________________mA

ADIÇÃO DE ÁGUA ___________________ML/CELL ADIÇÃO DE ÁGUA ___________________ML/CELL

AJUSTE NA TENSÃO FLUT. BAT.________________V AJUSTE NA TENSÃO FLUT. BAT.________________V

CARGA COMPLEMENTAR CARGA COMPLEMENTAR


PARCIAL DESCARGA SIM † NÃO † PARCIAL DESCARGA SIM † NÃO †

CARGA DE EQUALIZAÇÃO CARGA DE EQUALIZAÇÃO


(EM SEPARADO) SIM † NÃO † (EM SEPARADO) SIM † NÃO †

NOTAS: - Observações anotar no verso


- Baterias com tensões nominais iguais ou superiores a 110 V anotar mensalmente os elementos
pilotos e anualmente todos os elementos.
- Acompanhamento de cargas anotar no Relatório Mod. 3.
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OBSERVAÇÕES OBSERVAÇÕES
DATA VISTO DATA VISTO
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RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DE CARGA MOD. 3

COMPANHIA__________________________________________________________________________
INFORMAÇÕES GERAIS

LOCAL _______________________________________________________________________________
BATERIA______ ELEM. TIPO_______ CAP. NOMINAL _______Ah DATA INSTALATION ___/___/___
APLICAÇÃO_______________________________ DENSIDADE ESPECIF. ________________________
TENSÃO DE FLUTUAÇÃO_____________________V TENSÃO DE CARGA___________________V
REGIME DE DESCARGA________________A ATÉ ______________V/ELEM.

CARGA EQUALIZAÇÃO †
COMPLEMENTAR † CORRENTE CONSTANTE † _____A _____hs _____Ah
ESPECIAL † TENSÃO CONSTANTE † _____V _____hs
DATA SIGLA. VISTO DURANTE LIM.CORRENTE † _____A _____hs _____Ah
DURANTE LIM.TENSÃO † _____V _____hs

TEMPO _____hs ___________hs ___________hs ___________hs ___________hs ___________hs


EL.
CORRENTE ___A ____________A ____________A ____________A ____________A ____________A
N.º
V T D V T D V T D V T D V T D V T D
MEDIÇÕES

V = TENSÃO POR ELEMENTO T = TEMPERATURA D = DENSIDADE


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CARGA EQUALIZAÇÃO †
COMPLEMENTAR † CORRENTE CONSTANTE † _____A _____hs _____Ah
ESPECIAL † TENSÃO CONSTANTE † _____V _____hs
DATA SIGLA. VISTO DURANTE LIM.CORRENTE † _____A _____hs _____Ah
DURANTE LIM.TENSÃO † _____V _____hs

TEMPO _____hs ___________hs ___________hs ___________hs ___________hs ___________hs


EL.
CORRENTE ___A ____________A ____________A ____________A ____________A ____________A
N.º
V T D V T D V T D V T D V T D V T D
MEDIÇÕES

V = TENSÃO POR ELEMENTO T = TEMPERATURA D = DENSIDADE


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RELATÓRIO DE INSPEÇÃO VISUAL – ANUAL OU ESPECIAL MOD. 4

COMPANHIA__________________________________________________________________________
LOCAL _______________________________________________________________________________
BATERIA______ ELEM. TIPO_______ CAP. NOMINAL _______Ah DATA INSTALATION ___/___/___
APLICAÇÃO_______________________________ DENSIDADE ________________________________
TENSÃO DE FLUTUAÇÃO_____________________V TENSÃO DE CARGA___________________V
REGIME DE DESCARGA_____________A EM ___________TENSÃO DE CORTE _________V/ELEM.
DATA SIGLA VISTO

CARACATERÍSTICAS SIM NÃO


OK NOK
Placas Positivas - Tubos rompidas nas laterais
- Fechamento inferior rompido
PLACAS E ELETRÓLITO

- Crescimento nas laterais


- Crescimento na altura
Placas Negativas - Aumento na espessura e
material ativo desagregando
Placas Positiva e/ou Negativa - Coloração diferenciada (total
ou parcial – branca)
Eletrólito - Excesso de gaseificação em flutuação
- Materiais em suspensão em carga
- Coloração em flutuação
Sedimentos no Fundo - Excessivo

Tensão de Flutuação do Retificador - Alta


- Baixa
RECTIFICADOR

Carga Prolongada - Sobre Carga


- Sobre Aquecimento
Carga Insuficiente - Tensão de Carga Baixa
- Permanência descarregada por tempo
prolongado
Retificador com Defeito

Tampas - Poeira e condensados em excesso


RECIPIENTE E TAMPA

- Com Trincas
Válvulas anti-explosão - Limpas e corretamente colocadas
Plugs de manutenção - Corretamente colocados
Recipiente - Excesso de condensados
- Trincas com vazamento
- Frisuras sem vazamento
- Deformado
Recipiente e Tampa - Vazamento na junção (cola)
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CARACTERÍSTICAS YES NO
OK NOK
Pólos - Com corrosão
- Graxa protetiva corretamente aplicada
POLOS E LIGAÇÕES

- Aquecimento anormal
- Queda anormal de tensão
- Limpeza na zona de contato com pólos
- Torque correto no parafuso de fixação
Pólos - Corrosão na base
- Corrosão no corpo
- Corrosão na passagem pela tampa
- Vazamento na passagem pela tampa

Longarinas - Corrosão
- Deformação
ESTANTE

Cavaletes - Corrosão
Isoladores das longarinas - Quebrados
Isoladores dos pés - Quebrados
Placa de Identificação

Piso - Condições do revestimento e limpeza


SALA DE BATERIAS

Paredes e teto - Condições do revestimento e limpeza


Iluminação - Correta (luminária protegida)
- Adequada ( luminosidade )
Ventilação - Adequada e Funcionando
Acesso a bateria - Fácil
- Desimpedido

OBSERVAÇÕES (Quando necessário informações adicionais)


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1.4.10. TESTES DE AVALIAÇÃO

TESTE DE CAPACIDADE

Para avaliar a capacidade da bateria e a eficiência da manutenção recomenda-se periodicamente


efetuar-se um teste de capacidade.

CAPABILIDADE DA BATERIA

Para determinar a capacidade real da bateria deve-se proceder:


• dar carga de equalização, durante 72 horas.
• deixar em circuito aberto, durante 24 horas.
• descarregar com corrente constante, I = 0,10 x C10 efetuando-se leituras de tensão a cada
hora até 1,90V, a cada 30 minutos até 1,85V e a seguir a cada 15 minutos até 1,75V; as
leituras de densidade e temperatura em intervalos de 1 hora.

FINAL DE VIDA

A bateria é considerada em final de vida quando sua capacidade real for igual ou inferior a 80%
de C10.

TESTE OPERACIONAL

Para se avaliar as condições de operação e a eficiência da manutenção, efetua-se a


descarga, com o consumidor normal ou no ciclo projetado, nas condições em que se encontra a
bateria, isto é, a partir da flutuação.

1.4.11. CARGA DE EQUALIZAÇÃO

CARGA DE EQUALIZAÇÃO
A carga de equalização é uma sobrecarga controlada que destina-se a igualar as cargas dos
elementos.
Os elementos estão equalizados quando sua densidades e tensões estão aproximadamente
iguais.

QUANDO EQUALIZAR

NECESSIDADE DE CARGA DE EQUALIZAÇÃO


TENSÃO DE
DENSIDADE
1 ELEM.ABAIXO DE: 10% ELEM. TODOS OS EQUALIZAÇÃO
NOMINAL
OU MAIS ELEMENTOS RECOMENDADA
V/ELEM. DENSIDADE
Densidade
1,210 2,13 1,195 0,010 Densidade 2,30-2,35
abaixo da 0,010
1,240 2,15 1,225 média ou abaixo da 2,35-2,40
0,04V/elem. média
1,280 2,18 1,265 abaixo da a plena carga 2,45-2,50
média

TEMPO DE EQUALIZAÇÃO

O tempo necessário para equalização depende das condições dos elementos, do equipamento
de carga e da tensão utilizada, com 2,35V, a equalização pode ser considerada completa no
mínimo em 72 horas. A equalização é considerada completa quando a densidade e a tensão dos
elementos mais baixos não aumentam, durante 6 horas consecutivas.
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IMPORTANTE
A temperatura do eletrólito não pode atingir 45ºC, atingido esse valor a carga deve ser
interrompida, e somente reiniciada após o resfriamento da bateria (temperatura máxima após
resfriamento de 35ºC. Durante a equalização ocorre maior desprendimento de hidrogênio, sendo
necessário um adequado funcionamento.
COMO EQUALIZAR
Quando um elemento, ou diversos elementos, isolados ou adjacentes, apresentarem-se nas
condições de desequalizados, recomenda-se o uso de um carregador portátil para executar a
equalização.
Características do Carregador – Limite de corrente máximo 5% da capacidade nominal (C10)
da bateria.

FIG. 19 – CARGA DE EQUALIZAÇÃO INDIVIDUAL

IMPORTANTE
• Verificar se as válvulas anti-explosão estão corretamente colocadas.
• Monitorar a temperatura do eletrólito, não permitir que atinja 45°.

1.4.12. CARGA PROFUNDA

Geralmente é uma carga com corrente constante, em um ou dois níveis, dada em separado do
consumidor e assistida, em condições especiais tais como na ativação de baterias seco-carre-
gadas, na preparação antes de colocá-la em serviço ou após uma descarga profunda.

Fig. 20 – CARGA COM CORRENTE CONSTANTE EM UM ÚNICO NÍVEL


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CORRENTES RECOMENDADAS
ÚNICO NÍVEL DOIS NÍVEIS
Máx. Mín.
0,05C – 0,15C
0,25C 0,05C

Fig. 21 - CARGA COM CORRENTE CONSTANTE EM DOIS NÍVEIS

CUIDADOS ESPECIAIS

• A carga com corrente constante, em um único nível ou em dois níveis, deve ser acompanha.
• A carga deve ser interrompida se a temperatura atingir 45°C e somente iniciada após o
resfriamento da bateria, no máximo a 35°C.
• Durante a carga com corrente constante, o desprendimento de hidrogênio é mais intenso,
deve-se assegurar uma adequada ventilação do local.

1.4.13. VERIFICAÇÃO PERIÓDICA NAS CONEXÕES E INTERLIGAÇÕES

• Verificar visualmente, durante as inspeções mensais, o estado das conexões e interligações


quanto a oxidação.
• Quando em descarga verificar se existe aquecimento anormal nas conexões, interligações e
terminais.
• Causas prováveis e ações corretivas vide 1.4.13.

1.4.14. LIMPEZA

• Limpeza dos contatos entre ligações e pólos.


Retire a tampa do protetor da ligação e a seguir os parafusos de fixação. Remova a graxa
protetora, limpe a zona de contato de ligação com lã de aço fina e a zona de contato do pólo
com uma escova de latão fina. Monte novamente a ligação.

• Limpeza dos elementos e estantes.


Remova os condensados e poeira com auxílio de absorvente macio, neutralize com auxílio de
um absorvente umedecido com solução de bicarbonato, e seque com absorvente macio.
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1.4.15. DEFEITOS – PESQUISA E AÇÕES CORRETIVAS

DEFEITO CAUSAS PROVÁVEIS AÇÃO CORRETIVA

Carga insuficiente Dar carga de equalização


Flutuação anormal Dar carga para desulfatação
sistematicamente baixa
Substituir os elementos
Perda de material ativo
das Placas positivas
CAPACIDADE Desmontar, limpar os contatos e dar
REDUZIDA Queda excessiva de
o torque correto nos parafusos de
tensão nas ligações
fixação
Derivações não prevista
Retirar as derivações
no projeto
Fazer isolamento térmico e instalar
Temperatura baixa placas de aquecimento na sala de
baterias.
Auto descarga alta
Limpar, neutralizar e secar os
causada porá excesso de
elementos externamente
poeira e umidade
Auto descarga alta
Substituir o eletrólito caso contrário
causada porá impurezas
substituir o(s) elemento(s)
no eletrólito
CORRENTE DE
Eliminar o curto, caso contrário
FLUTUAÇÃO Elemento(s) em curto
ANORMAL E ALTA substituir o(s) elemento(s)
Temperatura
Fazer isolamento térmico e insuflar
excessivamente alta na
ar fresco
sala de baterias

Tensão de flutuação alta Ajuste ao valor recomendado

Eletrólito Contaminado Substituir o eletrólito


DESPRENDIMENTO
EXCESSIVO DE GÁS EM
FLUTUAÇÃO
Tensão de flutuação alta Ajustar

AUSÊNCIA DE
Eliminar o curto, caso contrário
DESPRENDIMENTO DE Curto Interno
substituir o elemento
GÁS EM CARGA
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DEFEITO CAUSAS PROVÁVEIS AÇÃO CORRETIVA

Nível da solução acima do


Ajustar.
máximo
OXIDAÇÃO DOS
TERMINAIS E LIGAÇÕES
Tensão de flutuação alta Ajustar

AQUECIMENTO Limpar os contatos com escova de


ANORMAL DAS Mau contato latão macia e dar torque correto nos
LIGAÇÕES parafusos de fixação.

Eliminar o curto, caso contrário


AQUECIMENTO Curto
substituir o elemento.
ANORMAL DO
ELETRÓLITO DURANTE
A CARGA Sulfatação Dar carga de desulfatação

Tensão de flutuação alta Ajustar


CONSUMO EXCESSIVO
DE ÁGUA
Impurezas no eletrólito Substituir

Sobrecargas excessivas e
Evitar
frequentes
EXCESSIVA
SEDIMENTAÇÃO
Tensão de flutuação alta Ajustar
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1.4.16 ANÁLISE DO ELETRÓLITO

1.4.16.1 IMPUREZAS

ESPECIFICAÇÕES

ÁCIDO SULFÚRICO CONCENTRADO- DENSIDADE A 25°C – 1,823


Ácido sulfúrico total............................................................................93%
Ferro...................................................................................................max.90 mg/litro
Cloro...................................................................................................max. 20 mg/litro
Nitratos, nitritos e Amônia..................................................................max. 90 mg/litro
Manganês ..........................................................................................max. 0,36 mg/litro

ÁGUA DESTILADA PARA PREPARAÇÃO DA SOLUÇÃO E ADIÇÃO


Resistência elétrica............................................................................min. 105 Ohms x cm
Cloro...................................................................................................max. 1,0 mg/litro
Sulfato ................................................................................................Isento
Nitrato.................................................................................................Isento
Ferro...................................................................................................Max. 0,1 mg/litro
Metais do Grupo H2S .........................................................................Isento
Resíduo de Evaporação ....................................................................10 mg/ litro
Materiais Orgânicos (KMnO4) ............................................................20 mg/litro

SOLUÇÃO PARA USO EM ELEMENTOS NOVOS (DENSIDADE A 25ºC – 1,210 ou 1,280)


Ferro...................................................................................................max. 30 mg/litro
Cloro...................................................................................................Max. 5 mg/litro
Nitrato.................................................................................................Max. 60 mg/litro
Manganês ..........................................................................................Max. 0,2 mg/litro
Materiais Orgânicos(KmnO4) ............................................................max. 30 mg/litro
Resíduo de Evaporação ....................................................................Max.250 mg/litro

MÁXIMOS TEORES DE IMPUREZAS NO ELETRÓLITO DE ELEMENTOS EM USO

Ferro...................................................................................................Max.100 mg/litro
Cloro Total..........................................................................................max.200 mg/litro
Materiais Orgânicos(KmnO4) .............................................................Max. 30 mg/litro
Resíduo de Evaporação ....................................................................Max.800 mg/litro
NitratoMax..........................................................................................60 mg/litro
Manganês ..........................................................................................Max. 0,2 mg/litro

1.4.16.2. DENSIDADE DO ELETRÓLITO

DENSIDADE DO ELETRÓLITO NO NÍVEL MÁXIMO A 25ºC


ELEMENTOS PARA MÉDIA E ALTA INTENSIDADES
Temperaturas Normais ......................................................................d = 1,210±0,005
Temperaturas Baixas.........................................................................d = 1,250±0,005

ELEMENTOS PARA DESCARGAS LENTAS DE LONGA DURAÇÃO (MAIOR QUE 20 HORAS)


...........................................................................................................d = 1,280 ±0,005

VARIAÇÃO DA DENSIDADE COM O NÍVEL DO ELETRÓLITO

Quando a bateria é mantida continuamente em flutuação carregada, o nível do eletrólito cai


lentamente.
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É importante, por motivos de segurança, de capacidade e de vida que, periodicamente, se ajuste


o nível do eletrólito, mantendo-se entre as marcas MÁX. e MÍN.

Adicione água destilada através do plug de manutenção conforme indicado na fig. 53.

Fig. 22 – ADIÇÃO DE ÁGUA DESTILADA

DENSIDADE APROXIMADA COM O NÍVEL (25ºC)

Nível Máximo 1,210 1,240 1,280


Nível Médio 1,225 1,256 1,295
Nível mínimo 1,240 1,270 1,310

O intervalo entre as marcas máximo e mínimo está gravada um,a escala que permite
corrigir a densidade no nível máximo.

1.4.17. AJUSTE NOS EQUIPAMENTOS DE CARGA

1. Tensão de Flutuação – Deve ser periodicamente verificada e se necessário ajustada,


aumentando-se ou diminuindo-se em 5 mV por elemento, para cada grau Celsius
abaixo ou acima da temperatura de referência 25°C respectivamente.

DENSIDADE DO ELETRÓLITO (25°C) TENSÃO DE FLUTUAÇÃO


1,210 2,20VPE
1,240 2,22VPE
1,280 2,25VPE

2. Tensão de Carga – Deve ser periodicamente verificada e se necessário ajustada,


aumentando-se em 5 mV por elemento para cada grau Celsius abaixo ou acima da
temperatura de referência 25°C respectivamente.
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OBSERVAÇÕES: O ajuste periódico na tensão de carga é dispensável quando o


retificador possuir dispositivos de proteção contra sobre-cargas (limitação de corrente
de carga individual para as baterias e/ou temporizador de carga).
O ajuste periódico da tensão de carga não elimina a possibilidade de sobrecarga
quando ocorrer um aquecimento anormal da bateria, quando o retificador não possuir
dispositivo de proteção contra sobre-carga.

1.4.18. OPERAÇÃO EM CONDIÇÕES CLIMÁTICAS DESFAVORÁVEIS

As baterias ácidas devem operar preferencialmente entre 15 e 35ºC, com temperatura média
anual não superior a 28ºC.

Temperaturas baixas – ocorre a redução no desempenho conforme item 1.2.2.

Recomendações: Utilizar bateria com eletrólito d = 1,240.


Aquecer ambiente com placas de aquecimento distanciadas e
convenientemente distribuídas de modo aquecer uniformemente a bateria.

1.4.19. RECOMENDAÇÕES PARA SEGURANÇA DO OPERADOR

A Sala de Baterias é qualificada como “Local Restrito” no qual somente devem ter acesso
pessoas credenciadas e devidamente treinadas.

Para a segurança do pessoal de manutenção deve-se dispor, em local apropriado e de fácil


acesso, de:

1. EPI - Equipamentos de Proteção Individual

Fig. 23 – EPI – Equipamentos de Proteção Individual

A) Capacete PVC
B) Protetor facial acrílico
C) Luva leve de PVC
D) Avental de PVC
E) Bota PVC
F) Luva de PVC para tensão (1000V)

2. Equipamentos para Primeiros Socorros:

Fig. 24 – Equipamentos para Primeiros Socorros

G) Lavador ocular
H) Lavatório com água corrente e neutralizador
I) Chuveiro ação rápida
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USO DOS EQUIPAMENTOS

Manuseio de elementos desenergizados colocação, retirada e transporte usar:

( A ) + ( B ) + ( C ) + ( D ) + ( E ).

Manuseio com eletrólito de: ativação de elementos SC, medição de densidade, adição de
água, transporte de bombonas, usar:

( A ) + ( B ) + ( C ) + ( D ) + ( E ).

Manuseio de elementos energizados: retirada de elementos, verificação e aperto nas


ligações, etc, desligar o equipamento de carga e usar:

( A ) +( B ) + ( C ) + ( D ) + ( E ) + ( F ).

OBS: Todas as ferramentas em contato com partes eletricamente ativas devem ter cabos
com proteção.
Respingos de eletrólito nos olhos –Lavar intensamente no lavador ocular (fixo ou
portátil) com solução de borato de sódio (água boricada), procurar auxílio médico.
Respingos na pele - lavar intensamente o local afetado e neutralizar com água
boricada

1.5. RECOMENDAÇÕES SOBRE INSTALAÇÃO DA BATERIA

1.5.1. RECEBIMENTO E DESEMBALAGEM

RECEBIMENTO
Ao receber a bateria confira-a de acordo com o Romaneio que acompanha cada
fornecimento.

Certifique-se que não ocorreu danos na embalagem dos materiais durante o transporte,
caso tenha ocorrido, entre em contato com a Assistência Técnica desta empresa ou
Representante Local.

DESEMBALAGEM
Os monoblocos e elementos LORICA são embalados em engradados de madeira,
protegidos internamente por placas de material absorvente de choques.
Desembale próximo ao local de instalação.

Movimente os monoblocos ou os elementos somente com auxílio da cinta de


transporte.NUNCA MOVIMENTE OS ELEMENTOS PELOS PÓLOS OU PELA TAMPA.

ESTANTE E ACESSÓRIOS
A estante é embalada desmontada em caixa de madeira juntamente com os acessórios
(ligações, cabos de ligação entre filas e caixa de apetrechos.).

1.5.2. PREPARAÇÃO DO LOCAL

Antes de iniciar a montagem e ativação da bateria certifique-se que.


— O piso, as paredes e o teto estão devidamente protegidos com os revestimentos
indicados.
— O piso esteja limpo e seco.
— O equipamentos de ventilação estão instalados e funcionando.
— Os racks para fiação e os cabos estão instalados.
— O s retificadores estão instaladas e funcionando.
— Todos os materiais e ferramentas necessários para a instalação da bateria estão
disponíveis.
Pág. 44/52

1.5.3. MONTAGEM

MONTAGEM DA ESTANTE

TIPOS DE ESTANTE
— Estantes para aplicações normais
— Estantes à prova de choque e abalo sísmicos

Basicamente as estantes são constituídas por cavaletes, longarinas e mãos francesas,


sendo que as estantes à prova de choque e abalos sísmicos possuem adicionalmente
longarinas laterais, dotadas de amortecedores de borracha para amortecimento de
movimentos horizontais.

1.5.4. CONEXÕES E INTERLIGAÇÕES

MONTAGEM DOS ELEMENTOS


Inicie a montagem pelo terminal positivo da bateria, encaixando os isoladores dos
elementos dos frisos do perfil de isolação das longarinas, mantendo um espaçamento entre
elementos de 10 a 20 mm conforme indicado no desenho de montagem.

IMPORTANTE: LIMPEZA DA ZONA DE CONTATO DAS LIGAÇÕES E DOS PÓLOS


Antes de iniciar a colocação das ligações proceda a uma limpeza da zona de contato das
ligações e dos pólos dos elementos.

LIMPEZA DOS PÓLOS


Retire os protetores plásticos sobre os pólos e com auxílio de um absorvente seco remova
a graxa protetora, a seguir com auxílio de um absorvente levemente umedecido em
solvente leve (querosene ou similar) remova a graxa restante e a seguir limpe a zona de
contato com uma escova fina de latão.

LIMPEZA DAS LIGAÇÕES


Pressione o parafuso de fixação para retirar a tampa do protetor de ligações e limpe a zona
de contato (inferior) com auxílio de palha de aço fina.

Fig. 25 – LIGAÇÃO ENTRE ELEMENTOS


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Efetuada a limpeza coloque as ligações e a seguir coloque os parafusos de fixação das


ligações conforme indicado na Fig.37.

Fig. 26 – FIXAÇÃO DAS LIGAÇÕES ENTRE ELEMENTOS

LIGAÇÃO ENTRE FILAS

Posteriormente colocam-se as ligações entre filas. A ligação é feita por meio de cabos
conforme indicado na Fig. 38.

Fig. 27 – LIGAÇÃO ENTRE FILAS

LIGAÇÃO DA BATERIA AO EQUIPAMENTO CC

Terminada a montagem da bateria ligue os cabos positivos e negativos dos equipamentos


CC aos respectivos terminais da bateria.

Fig. 28 – LIGAÇÃO COM EQUIPAMENTO CC


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TORQUE NOS PARAFUSOS:

IMPORTANTE — O torque nos parafusos de fixação das ligações nos pólos dos
elementos deve ser feito somente com torquímetro ajustado no valor indicado.

Torques insuficientes causam quedas de tensão anormal e aquecimento nas ligações.

Torques excessivos danificam as roscas dos insertos de cobre.

ESTANTE M10 x 25 – CABEÇA SEXTAVADA 25N

ELEMENTOS M10 x 22 – CABEÇA SEXTAVADA 25N

MONOBLOCOS 1/4 x 3/4 – CABEÇA SEXTAVADA 7N

1.5.5. VERIFICAÇÕES ELÉTRICAS

Antes de dar o torque definitivo nos parafusos e fixação das ligações verifique se a
polaridade dos elementos está correta usando um voltímetro.
A tensão de cada fila deverá ser igual a (N x 2,05) V, caso seja inferior verifique novamente
a polaridade de todos os elementos e corrija o(s) invertido(s). Nas bateria seco carregadas
faça uma verificação visual, antes de ativa-la e uma verificação com voltímetro após a
ativação.

Certificado que a colocação está correta dar o torque definitivo conforme Tabela acima, e a
seguir untar as cabeças dos parafusos com graxa protetiva ou vaselina neutra fundida, e
colocar as tampas dos protetores.

Fig. 29 – COLOCAÇÃO DA TAMPA DOS PROTETORES DA LIGAÇÃO

1.5.6 FERRAMENTAL E INSTRUMENTAL NECESSÁRIO PARA INSTALAÇÃO

PARA INSTALAÇÃO

a) cinta para transporte dos elementos


b) chave estrela com cabo revestido
c) chave fixa M-10
d) chave de fenda
e) voltímetro digital precisão 0,5%
( 2 escalas: 0 a 20V/0 a 200V).
f) pipeta completa com densímetro
g) termômetro -10ºC a 60ºC (álcool
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h) funil plástico
i) jarro plástico
j) torquímetro

a, b - acompanham a bateria
e - opcional para caixa de apetrechos
c, d, j - não acompanham a bateria
f, g, h, i - fazem parte da caixa de apetrechos

PARA SEGURANÇA

Os equipamentos para segurança estão descritos no cap. 1.4.17 e não acompanham a


bateria.

1.5.7. ATIVAÇÃO E OPERAÇAO

1.5.7.1 BATERIAS SECO-CARREGADAS

ATIVAÇÃO

Para o enchimento utilize a solução de ácido sulfúrico com a densidade especificada.

9 Densidade 1,210 ± 0,005


elementos para descargas de média ou altas intensidades a temperatura normal.

9 Densidade 1,240 ± 0,005


elementos para descargas de média ou altas intensidades a temperaturas baixas.

9 Densidade 1,280 ± 0,005


elementos para descargas longas de baixa intensidade

A solução para enchimento deve estar a uma temperatura entre 10 e 30ºC.

Se a bateria ficou armazenada por um período prolongado, especialmente em locais


úmidos e/ou quentes, pode ocorrer uma oxidação parcial das placas negativas. Ao ativar a
bateria, a temperatura da solução pode elevar-se.

A TEMPERATURA DO ELETRÓLITO NÃO PODE ULTRAPASSAR 40°C

ENCHIMENTO DO ELEMENTO PILOTO

9 Medir a temperatura e a densidade inicial da solução


9 Retire as tampas de transporte.
9 Coloque lentamente a solução, com auxílio do funil, através da abertura do plug de
manutenção, até a marcação MÁX.
9 Medir a temperatura e densidade, a cada hora, durante 6 horas e registrar os valores
encontrados no Relatório de Ativação.
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PROCEDIMENTO PARA ATIVAÇÃO

Fig. 30 – Procedimento para Ativação

• Se o aumento da temperatura for igual ou superior a 10ºC e a diminuição da densidade for igual
ou maior que 20 pontos, antes de ativar os demais elementos deve-se resfriar a solução com
gelo, e os elementos resfriados por meio de ar-insuflado. Tomadas essas providências, ativar
os demais elementos.
Medir a densidade de todos os elementos, de 4 a 6 horas após o enchimento, a seguir
completar o nível com eletrólito até a marcação MÁX.
Se a densidade de todos os elementos for uniforme com uma tolerância de (-0,005), a bateria
deve receber uma carga complementar, antes de ser colocada em flutuação.
Se a densidade não for uniforme, deve-se descarregar a bateria com uma corrente l = 0,05 x
C10 até a tensão média de 1,80V, interrompida quando qualquer elemento atingir a tensão de
1,70V e a seguir com corrente constante em um único estágio, I1 = 0,10 x C10 durante 15 horas,
ou em dois estágios com I2 = 0,10 x C10 durante 8 horas (até gaseificação) e a seguir com І2 =
0,05 x C10 durante 12 a 14 horas, a seguir colocar em flutuação.

• Se o aumento da temperatura for inferior a 10ºC ou a diminuição da densidade for inferior a 20


pontos, o elemento apresenta uma carga maior ou igual a 80%, e os demais elementos podem
ser ativados imediatamente.
Medir a densidade de todos os elementos, de 4 a 6 horas após o enchimento e completar o
nível com eletrólito até a marcação MÁX..
Se a densidade de todos os elementos for uniforme, com uma tolerância de (-0,005), a bateria
pode ser colocada em flutuação.
Se a densidade não for uniforme, deve-se descarregar a bateria com uma corrente I = 0,05 x
C10, até a tensão média de 1,80V, interrompida quando qualquer elemento atingir a
tensão1,70V, e a seguir carregada com corrente constante em um único estágio, ‌ = 0,10 x C10
durante 15 horas, ou em dois estágios com I1 = 0,10 x C10 durante 8 horas (até gaseificado) e
a seguir com I2 = 0,05 x C10 durante 12 a 14 horas, a seguir colocar em flutuação.

CICLOS DE PREPARAÇÃO

Caso seja necessário atingir a capacidade normal é preciso submeter a bateria a uma série de
ciclo de carga e descarga, antes de colocá-la em serviço.
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PROCEDIMENTO

1º CICLO

Descarregar com I = 0,05 x C10 até tensão média de 1,80V, interrompendo a descarga quando
qualquer elemento atingir 1,70V.
Carregar com corrente constante em um único estágio I1 = 0,10 x C10 durante 15 horas, ou em
dois estágios com I1 = 0,10 x C10 durante 8 horas e com I2 = 0,05 x C10 durante 12 a 14 horas.

2º CICLO EM DIANTE

Descarregar com corrente I = 0,10 x C10, até tensão final de 1,75 V/ elemento.
Carregar com corrente constante em um único estágio I1 = 0,10 x C10 durante 15 horas, ou em
dois estágios com I1 = 0,10 x C10 durante 8 horas e com I2 = 0,05 x C10 durante 12 a 14 horas.
De modo geral são suficientes 2 a 3 ciclos para atingir a capacidade nominal, em condições
especiais são necessários até 5 ciclos.
É indispensável o correto preenchimento e envio da comunicação de ativação e relatórios de
testes à NIFE para a emissão do Termo de Garantia.

1.5.7.2. BATERIAS CARREGADAS COM ELETRÓLITO

As baterias carregadas, armazenadas de acordo com as instruções de armazenagem devem


receber uma carga complementar antes de entrar em operação de acordo com as instruções de
operação e manutenção.

1.5.7.3. SEDIMENTAÇÃO

Normalmente, no início da operação, ocorre a formação de uma fina camada de óxidos e sulfato
de chumbo, no fundo dos elementos. Essa camada é proveniente de materiais aderidos
externamente nos tubos dos elementos TM e TH, e não apresenta qualquer inconveniente no
funcionamento e vida da bateria.

1.5.7.4 RETIRADA DE SERVIÇO

Antes de retirar a bateria de serviço, deve-se ajustar o nível do eletrólito até a indicação MÁX. e
dar uma carga complementar.
Os elementos devem ser externamente secos com absorvente macio e os pólos untados com
graxa protetiva. A armazenagem deve ser procedida conforme as Instruções de Armazenagem.

1.5.7.5 DISPOSIÇÃO FINAL

O eletrólito é corrosivo, caso seja drenado para o esgoto, deve ser previamente neutralizado com
solução de soda cáustica ( NaOH ) ou barrilha (Na2CO3).
O elemento com eletrólito ou drenado, com o recipiente íntegro é inócuo. Os compostos de
chumbo, dispersos na água ou no ar são altamente tóxicos, por esse motivo recomenda-se que a
disposição final de baterias desativadas seja feita preferencialmente a fabricantes ou
recuperadores de metais idôneos.
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COMUNICADO DE ATIVAÇÃO DE BATERIAS SECO CARREGADAS LORICA

1.1. Cliente
Local
Aplicação
1.2. Equipamento de Carga tipo Fab.
Tensão de Flutuação V Tensão de Equalização V
Tensão de Carga Especial máx. V Corrente máx. de carga A
Tipo de elemento Qtde Autonomia hs
OV Data Fabricação Data Ativação

1. ATIVAÇÃO DO ELEMENTO PILOTO


TEMPO (horas) TEMPERATURA (ºC) DENSIDADE
0 (inicial)
1
2
3
4
5
6
(Final) Δt (máx.) Δd
OBS.: Temperatura Inicial do eletrólito máx.............................. 30°C
Temperatura máxima durante enchimento..................... 40°C

3.1. ATIVAÇÃO DA BATERIA


Variação da densidade: menor que 0,020 … densidade regular …
maior que 0,020 … densidade irregular …
3.2. DECISÃO
Em flutuação Sim … Complementary Charge Sim … Charge/discharged Sim …
Não … Não … Não …
CICLOS DE PREPARAÇÃO Sim …
Não …
1.º Cyclos Carga ______ A durante______ h + _______A _______h = ________Ah
Descarga ______ A ______ h = _______Ah
2.º Cyclos Carga ______ A durante______ h + _______A _______h = ________Ah
Descarga ______ A ______ h = _______Ah
3.º Cyclos Carga ______ A durante______ h + _______A _______h = ________Ah
Descarga ______ A ______ h = _______Ah

2. OBS.:

Ativação efetuada por Visto


Depto Data

Importante: Este documento deve ser preenchido e enviado à NIFE BATERIAS INDUSTRIAIS
LTDA., juntamento com os protocolos de teste para emissão do Certificado de Garantia.
Pág. 51/52

1.6. INFORMAÇÕES GERAIS

1.6.1. RECOMENDAÇÕES PARA O LOCAL DE INSTALAÇÃO

A bateria deve ser instalada em local, sala ou cubículo, seco e ventilado, protegida do calor, de
radiações solares diretas e da ação de poeiras e vapores nocivos. Os elementos devem ser
convenientemente dispostos em estantes, de modo a facilitar a manutenção e oferecer segurança
operacional.

SALA DE BATERIAS

Baterias de grande capacidade ou tensões elevadas devem ser instaladas em salas próprias. O
piso e as paredes devem ser protegidos contra a ação de respingos de eletrólito (revestimentos
anti-ácidos) e o forro protegido contra a ação de névoas ácidas.

CUBÍCULOS DE BATERIAS

Baterias de pequenas capacidades ou tensões baixas podem ser instaladas em cubículos. Os


cubículos devem ser protegidos, interna e externamente, por revestimentos anti-ácidos e isolados
termicamente.

VENTILAÇÃO
Durante e imediatamente após a carga, o acumulador libera uma mistura de gás potencialmente
explosiva, sendo necessário portanto, prover a sala ou o cubículo de uma eficiente ventilação,
natural ou forçada, de modo a manter a concentração desses gases abaixo do limite de
explosividade.
Numa sala a ventilação deve ser feita de modo que o fluxo de ar varra a bateria, a localização de
portas e janelas não devem provocar distúrbios no fluxo de ar, conforme a fig 31.

Num cubículo a ventilação deve ser feita porá meio de dutos ou venesianas, de modo que o fluxo
de ar varra todo o volume do cubículo.

Fig. 31 – Ventilação
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VAZÃO DE AR
A vazão de ar necessária para assegurar que a mistura esteja abaixo do limite é dada pela
fórmula:

Q = N x 1 x 55, onde

Q = Vazão do ar em litros por hora


N = Quantidade de elmentos da bateria
I = Corrente de carga ( maior valor conforme tabela abaixo)

Conforme norma VDE 0510/70

CORRENTE PARA
PROCESSO DE CARGA
CÁLCULO DA VAZÃO

1.Retificadores cuja corrente final de carga é determinada porá


| = Corrente do retificador
sua curva característica.

| = Corrente final do
2. Retificadores com ajuste da corrente final de carga manual.
retificador

3. Retificadores cuja corrente de carga não permite ultrapassar | = 2A/ 100 Ah

| = 1 A/ 100 Ah
4. Baterias em flutuação.

5. Cargas temporárias, à tensão de gaseificação. | = 1 A / 100 Ah

6. Baterias mantidas em repouso no recinto a ser ventilado | = 0,33 A / 100 Ah

7. Baterias somente descarregadas no recinto (carga em outro


| = 0,33 A / 100 Ah
local).

Retificadores com 2 ou mais sistemas de carga, utilizar o maior valor de |.


Considera-se terminada a liberação de gás no mínimo 1 hora após término de carga.

1.6.2. REQUISITOS DE SEGURANÇA

Não é permitida a instalação de equipamentos que possam produzir faíscas dentro da sala ou
cubículo de Baterias. As luminárias dentro da sala devem ser protegidas e instaladas no mínimo
1,5 m distante da bateria, e em cubículos as luminárias devem ser do tipo blindada.
Os motores dos equipamentos de ventilação devem ser blindados e não podem ser instalados
dentro do fluxo de ar.

1.6.3. IMPORTANTE - BATERIAS EM PARALELO

Não recomenda-se a instalação de tipos diferentes (construção ou capacidades) ou de idades


diferentes.
ANEXO
INFORMAÇÕES
SOBRE SAÚDE,
SEGURANÇA
E MEIO AMBIENTE
Pag.1/1

COMPROMISSO COM O MEIO AMBIENTE


Quando da substituição das suas baterias, lembre-se
que elas devem ter uma disposição final adequada, de
modo que os elementos químicos nelas contidos sejam
tratados dentro da lei.
Os componentes das baterias Chumbo-ácidas são
recicláveis, mas só uma entidade idônea poderá fazê-lo.
POR ISSO, ENTRE EM CONTATO COM A NIFE
BATERIAS INDUSTRIAIS LTDA., PARA RECEBER
Chumbo INSTRUÇÕES SOBRE O ENVIO DE SUAS BATERIAS
PARA DISPOSIÇÃO FINAL ADEQUADA.

DESCARTE DE PILHAS E BATERIAS

Foi publicada, no Diário Oficial da União, a Resolução No 257, de 30.06.99, que trata da
disposição final de pilhas e baterias. Em resumo, tal resolução obriga fabricantes e
importadores a receberem e a tratarem adequadamente as pilhas e baterias, de qualquer uso,
que contenham em sua composição chumbo, cádmio e mercúrio, bem como seus compostos,
sendo os responsáveis diretos caso esse recolhimento não ocorra, sujeitando-se a partir daí à
lei de crimes ambientais.

RESOLUÇÃO CONAMA N.º 257 - 30/06/99


...
Parágrafo Único As baterias industriais constituídas de chumbo, cádmio e seus compostos,
destinadas a telecomunicações, usinas elétricas, sistemas ininterruptos de fornecimento de
energia, alarme, segurança, movimentação de cargas ou pessoas, partida de motores diesel
e uso geral industrial, após seu esgotamento energético, deverão ser entregues pelo usuário
ao fabricante ou ao importador ou ao distribuidor da bateria, observado o mesmo sistema
químico, para os procedimentos referidos no caput deste artigo.
...
Art. 8o Ficam proibidas as seguintes formas de destinação final de pilhas e baterias usadas
de quaisquer tipos ou características;
- Lançamento "in natura" a céu aberto, tanto em áreas urbanas como rurais;
- Queima a céu aberto ou em recipientes, instalações ou equipamentos não adequados,
conforme legislação vigente;
- Lançamento em corpos d’água, praias, manguezais, terrenos baldios, peças ou
cacimbas, cavidades subterrâneas, em redes de drenagem de águas pluviais, esgotos,
eletricidade ou telefone, mesmo que abandonadas, ou em áreas sujeitas à inundação.
...
Art. 16 O não cumprimento das obrigações previstas nesta Resolução sujeitará os infratores
às penalidades previstas nas Leis nr 6938, de 31 de agosto de 1981, e nr 9605, de 12 de
fevereiro de 1998.

RECICLAGEM
NOSSA RESPOSTA PRÁTICA, POSITIVA E RESPONSÁVEL.

reciclagem@nife.com.br

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