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s9073 oat Presidéncia da Republica Casa Civil Subchefia para Assuntos Juridicos LELN® 9,394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996, Vide Adin 3324-7, de 2005 Vide Decreto n® 3,860, de 2001 Estabelece as diretrizes e bases da educagao nacional Vide Lei n° 12,061, de 2009 © PRESIDENTE DA REPUBLICA Fago saber que 0 Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei TITULO | Da Educagao Art. 1° A educagao abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convvéncia humana, no trabalho, nas instituig6es de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizages da sociedade civil e nas manifestagées culturais, § 1° Esta Lei disciplina a educacdo escolar, que se desenvolve, predominantemente, por meio do ensino, em instituigdes proprias. § 2° A educagao escolar deverd vincular-se ao mundo do trabalho e a pratica social TITULO Dos Principios e Fins da Educagao Nacional Art. 2° A educacéo, dever da familia e do Estado, inspirada nos principios de liberdade ¢ nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade 0 pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercicio da cidadania e sua qualificagao para o trabalho. Art, 3° O ensino serd ministrado com base nos seguintes prinofpios: | -igualdade de condigdes para o acesso e permanéncia na escola; II liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte eo saber, IN pluralismo de idéias e de concep¢oes pedagégicas; IV - respeito liberdade e aprego tolerancia; \V - coexisténcia de instituig6es publicas e privadas de ensino; VI- gratuidade do ensino puiblico em estabelecimentos oficiais; VII - valorizagao do profissional da educagao escolar; Vil - gestao democratica do ensino piiblico, na forma desta Lei e da legislagao dos sistemas de ensino; IX- garantia de padrao de qualidade; X- valorizagao da experiéncia extra-escolar; 1 - vineulago entre a educagao escolar, o trabalho e as praticas sociais. \woplanato govbriecivl_C3teis 9304 Him 1128 s9073 9s ll - consideragaio com a diversidade étnico-racial. (Incluido pela Lei n° 12.796, de 2013 TITULO II Do Direito a Educagao e do Dever de Educar Art. 4° O dever do Estado com educaco escolar piblica ser efetivado mediante a garantia de: ; Srie-e-g 4 ve propria: th progressnerentenste-derobigatoredadee-gratridacde nerensinetridion c ct P co-gr ct des esp preferencinimente-ne-rede-regularde-ensine: $ Pr | - educagao basica obrigatéria e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma: (Reda¢ao dada pela Lei n® 12.796, de 2013) a) pré-escola; (Incluido pela Lei n° 12,796, de 2013) b) ensino fundamental; (Incluido pela Lei n® 12,796, de 2013) ©) ensino médio; (Incluido pela Lei n® 12,796, de 2013 II educagao infantil gratuita as criangas de até 5 (cinco) anos de idade; (Redacéo dada pela Lei n® 12,796, de 2013) IIL- atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiéncia, transtomos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotagao, transversal a todos os niveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino; (Redacdo dada pela Lei n® 12.796, de 2013) IV - acesso piiblico e gratuito aos ensinos fundamental e médio para todos os que nao os coneluiram na idade propria; (Redacao dada pela Lei n? 12,796, de 2013) V - acesso aos niveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criagao artistica, segundo a capacidade de cada um; VI- oferta de ensino notumo regular, adequado as condigées do educando; VII = oferta de educacao escolar regular para jovens e adultos, com caracteristicas e modalidades adequadas as suas necessidades e disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores as condigdes de acesso e permanéncia na escola; Vil - atendimento a0 educando, em todas as etapas da educagdo basica, por meio de programas suplementares de material didatico-escolar, transporte, alimentagao e assisténcia aide; (Redacdo dada pela in? 12.7: 1: IX- padres minimos de qualidade de ensino, definides como a variedade e quantidade minimas, por aluno, de insumos indispensaveis ao desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem, X— vaga na escola publica de educagao infantil ou de ensino fundamental mais préxima de sua residéncia a toda crianga a partir do dia em que completar 4 (quatro) anos de idade. (Incluido pela Lei n° 11.700, de 2008) Att52_6-aeeese-ae-ensine-findamente-¢-direite-piblice-eubjetive, pedende-quatquer eidadie—grupe-de laddosassociagé itériaorganizagae-sindicatentidade-de classe ra-tegaimente-constittide,-e; . wera Poder ba . § i ipios, a Frtecenseara-popttagio-emidade-escolar parao-ensine-ftindamental-e-os-jovens-e-aduitos-que-a-ete-no \wo.planate govbriecivl_C3teis 9304 Him 228 s9073 oat tveranracesso Art, 52 © acesso a educagao basica obrigatéria é direito puiblico subjetivo, podendo qualquer cidadéo, grupo de cidadéos, associacéo comunitéria, organizagéo sindical, entidade de classe ou outra legalmente Constituida e, ainda, o Ministério Publico, acionar 0 poder publico para exigirlo. (Redagao dada pela Lei n® 12,796, de 2013) § 12 © poder puiblico, na esfera de sua competéncia federativa, deveré: (Redacdo dada pela Lei n° 12.796, de 2013) | -recensear anualmente as criangas ¢ adolescentes em idade escolar, bem como os jovens e adultos que nao concluiram a educagdo basica; (Redacdo dada pela Lei n® 12,796, de 2013) Il-fazer-thes a chamada publica; IIL zelar, junto aos pais ou responséveis, pela freqléncia a escola. § 2° Em todas as esferas administrativas, 0 Poder Piiblico assegurara em primeiro lugar 0 acesso ao ensino obrigatério, nos termos deste artigo, contemplando em seguida os demais niveis ¢ modalidades de ensino, conforme as prioridades constitucionais e legais. § 3° Qualquer das partes mencionadas no caput deste artigo tem legitimidade para peticionar no Poder Judiciario, na hipétese do § 2° do art, 208 da Constituicdo Federal, sendo gratuita e de rito sumario a ago judicial correspondente. § 4° Comprovada a negligéncia da autoridade competente para garantir 0 oferecimento do ensino obrigatério, poderd ela ser imputada por crime de responsabilidade § 5° Para garantit 0 cumprimento da obrigatoriedade de ensino, o Poder Publico criard formas alterativas de acesso aos diferentes niveis de ensino, independentemente da escolarizagao anterior. wer dos-p ponséve! ‘ opt 7 ne-ensine-findamentat Art-62-£ dever-dos-pais-otrresponsaveis-efettiar a matricula-dos-menores, 2 partit dos seis anos -deidade; ‘fe-ensine fundamental (Redacae dade pele Let nt +1444 de 2005) Art, 62 E dever dos pais ou responsaveis efetuar a matricula das criangas na educagao basica a partir dos 4 (quatro) anos de idade. (Redacao dada pela Lei n® 12.796, de 2013) ‘Art. 7° © ensino é live a iniciativa privada, atendidas as seguintes condicoes | - cumprimento das normas gerais da educago nacional e do respective sistema de ensino; II autorizagao de funcionamento e avaliagao de qualidade pelo Poder Pilblico, Ill - capacidade de autofinanciamento, ressalvado o previsto no art, 213 da Constituicéo Federal. TITULO IV Da Organizapao da Educagao Nacional At. 8° A Unido, 08 Estados, 0 Distrito Federal e os Municipios organizardo, em regime de colaboragao, os respectivos sistemas de ensino. § 1° Cabera a Unido a coordenagao da politica nacional de educagao, articulando os diferentes niveis e sistemas e exercendo fungao normativa, redistributiva e supletiva em relagao as demais instancias educacionais. '§ 2° Os sistemas de ensino terdo liberdade de organizacao nos termos desta Lei, Art. 9° A Unido incumbir-se-4 de: (Requlamento) \woplanato govbriecivl_C3teis 9304 Him 28 s9073 oat | - elaborar 0 Plano Nacional de Educacao, em colaboragéo com os Estados, 0 Distrito Federal e os Municipios; II organizar, manter e desenvolver os drgdos e instituigdes oficiais do sistema federal de ensino e 0 dos Terrtérios; I~ prestar assisténcia técnica ¢ financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municipios para 0 desenvolvimento de seus sistemas de ensino e o atendimento prioritario & escolaridade obrigatéria, exercendo sua fungao redistributiva e supletiva; IV - estabelecer, em colaboragao com os Estados, 0 Distrito Federal e os Municipios, competéncias © diretrizes para a educagdo infantil, o ensino fundamental e 0 ensino médio, que norteardo os curriculos e seus conteudos minimos, de modo a assegurar formagao basica comum; \V - coletar, analisar e disseminar informagées sobre a educagao; VI - assegurar processo nacional de avaliagao do rendimento escolar no ensino fundamental, médio © superior, em colaboragao com os sistemas de ensino, objetivando a definicao de prioridades e a melhoria da qualidade do ensino; VI - baixar normas gerais sobre cursos de graduagao e pés-graduagao; VIll - assegurar processo nacional de avaliagao das instituigSes de educagao superior, com a cooperagéio dos sistemas que tiverem responsabilidade sobre este nivel de ensino; IX- autorizar, reconhecer, credenciar, supenisionar e avaliar, respectivamente, os cursos das instituigdes de educagao superior e os estabelecimentos do seu sistema de ensino, § 1° Na estrutura educacional, haveré um Conselho Nacional de Educagao, com fungées normativas e de supenisao e atividade permanente, criado por lel § 2° Para o cumprimento do disposto nos incisos V a IX a Unido tera acesso a todos os dados @ informagdes necessarios de todos os estabelecimentos e orgaos educacionals. § 3° As atribuigdes constantes do inciso IX poderao ser delegadas aos Estados e ao Distrito Federal, desde que mantenham instituigdes de educagao superior. Art, 10, Os Estados incumbir-se-do de: | - organizar, manter e desenvolver os érgdos ¢ instituigdes oficiais dos seus sistemas de ensino; Il- definit, com os Municipios, formas de colaboragao na oferta do ensino fundamental, as quais devem assegurar a distribuicéo proporcional das responsabilidades, de acordo com a populagao a ser atendida e os recursos financeiros disponiveis em cada uma dessas esferas do Poder Publico; IN. elaborar e executar polticas e planos educacionais, em consonancia com as diretrizes e planos nacionais de educagao, integrando e coordenando as suas agdes e as dos seus Municipios; IV = autorizar, reconhecer, credenciar, supenisionar e avaliar, respectivamente, os cursos das instituigdes de educagao superior e os estabelecimentos do seu sistema de ensino; \V - baixar normas complementares para 0 seu sistema de ensino; Mi assequrero-ensine fundamental eoferecer_com-proridade o-ensme-medio- VI - assegurar 0 ensino fundamental oferecer, com prioridade, 0 ensino médio a todos que o demandarem, respeitado o disposto no art. 38 desta Lei; (Redacdo dada pela Lei n® 12,061, de 2009) Vil - assumir o transporte escolar dos alunos da rede estadual, (Incluido pela Lei n® 10.709, de 34.7.2003) Paragrafo Unico. Ao Distrito Federal aplicar-se-4o as compeléncias referentes aos Estados e aos \wonplanato govbriecivl_C3teis 9304 Him 4108 s9073 oat Municipios Art. 11. Os Municipios incumbir-se-Ao de: | - organizar, manter e desenvolver os érgaos e instituigdes oficiais dos seus sistemas de ensino, integrando-os as politicas e planos educacionais da Unido e dos Estados; Il exercer ago redistributiva em relagdo as suas escolas; IIL- baixar normas complementares para o seu sistema de ensino; IV - autorizar, credenciar e supenisionar os estabelecimentos do seu sistema de ensino; V - oferecer a educagao infantil em creches @ pré-escolas, e, com prioridade, o ensino fundamental, permitida a atuagao em outros niveis de ensino somente quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua érea de competéncia e com recursos acima dos percentuais minimos vinculados pela Constituigao Federal & manutengao e desenvolvimento do ensino. VI- assumir o transporte escolar dos alunos da rede municipal. (Incluido pela Lei n® 10.709, de 31.7.2003 Parégrafo tinico. Os Municfpios poderao optar, ainda, por se integrar ao sistema estadual de ensino ou compor com ele um sistema Unico de educagao basica. Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terdo a incumbéncia de: | - elaborar ¢ executar sua proposta pedagégica; Il- administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros; IIL- assegurar 0 cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas; IV - velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente; \V - prover meios para a recuperagaio dos alunos de menor rendimento; VI- articular-se com as familias e a comunidade, criando processos de integragao da sociedade com a escola; rar-os-pais-e-tespr re-a-freqiiéneis-e-o-rendimente-dos-akines—ber a execuptio de-stie proposte pedagogies VI - informar pai e mae, conviventes ou nado com seus filhos, e, se for 0 caso, os responséveis legais, sobre a frequéncia e rendimento dos alunos, bem como sobre a execugéo da proposta pedagogica da escola; (Redacdo dada pela Lei n® 12,013, de 2009) Vill — notificar ao Conselho Tutelar do Municipio, ao juiz competente da Comarca e ao respective representante do Ministério Publico a relacao dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de cingiienta por cento do percentual permitido em lei (incluido pela Lei n? 10,287. Art. 13. Os docentes incumbir-se-Ao de: | - participar da elaboragao da proposta pedagdgica do estabelecimento de ensino; II elaborar & cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagégica do estabelecimento de ensino; IIL- zelar pela aprendizagem dos alunos; IV - estabelecer estratégias de recuperagao para os alunos de menor rendimento; V = ministrar os dias letivos @ horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos periodos \woplanato govbriecivl_C3teis 9304 Him 528 s9073 oat dedicados ao planejamento, a avaliago ¢ ao desemvohimento profissional; VI-- colaborar com as ativdades de articulagao da escola com as familias ¢ a comunidade, Art, 14, Os sistemas de ensino definiréo as normas da gestdo democratica do ensino piiblico na educagaio bésica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes principios | + participagao dos profissionais da educagao na elaboragao do projeto pedagégico da escola; I1- participago das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. Art. 15. Os sistemas de ensino assegurardo as unidades escolares puiblicas de educapao basica que os integram progressives graus de autonomia pedagégica e administrativa e de gestdo financeira, obsenadas as normas gerais de direito financeiro piblico. Art. 16. O sistema federal de ensino compreende: | - as instituigdes de ensino mantidas pela Uniao; II- as instituigdes de educagao superior criadas © mantidas pela iniciativa privada; IIL- 08 érgaos federais de educagao. Art. 17. Os sistemas de ensino dos Estados e do Distrito Federal compreendem: |. as instituigées de ensino mantidas, respectivamente, pelo Poder Publico estadual e pelo Distrito Federal; Il- as instituigdes de educagao superior mantidas pelo Poder Publico municipal; IIL- as instituigdes de ensino fundamental e médio criadas e mantidas pela iniciativa privada; IV - 08 érgaos de educagao estaduais do Distrito Federal, respectivamente Paragrafo nico. No Distrito Federal, as instituigdes de educagao infantil, criadas e mantidas pela iniciativa privada, integram seu sistema de ensino. Art. 18. Os sistemas municipais de ensino compreendem: | + as instituiges do ensino fundamental, médio e de educagdo infantil mantidas pelo Poder Pablico municipal; Il as instituigdes de educagéo infantil criadas e mantidas pela iniciativa privada; Ill os érgaos municipais de educacao. Art, 19, As instituigSes de ensino dos diferentes niveis classificam-se nas seguintes categorias administrativas: (Requlamento) | - piiblicas, assim entendidas as criadas ou incorporadas, mantidas e administradas pelo Poder Puiblico; Il - privadas, assim entendidas as mantidas e administradas por pessoas fisicas ou juridicas de direito privado. Art. 20. As instituig6es privadas de ensino se enquadrarao nas seguintes categorias: (Regulamento! | - particulares em sentido estrito, assim entendidas as que sdo instituidas e mantidas por uma ou mais, pessoas fisicas ou juridicas de direito privado que nao apresentem as caracteristicas dos incisos abaixo; 4 ria, POF gfipr Pe Por tais—pessoas—juridicas;—inctisive—cooperat fe—professores—e ‘que inet ra—entidade \won.planato govbrieciv_C3teis 9304 Him a2 Il- comunitérias, assim entendidas as que so instituidas por grupos de pessoas fisicas ou por uma ou mais pessoas juridicas, inclusive cooperativas educacionais, sem fins lucrativos, que incluam na sua entidade mantenedora representantes da comunidade; (Redacdo dada pela Lei n? 12,020, de 2009) IIL - confessionais, assim entendidas as que s4o instituidas por grupos de pessoas fisicas ou por uma ou mais pessoas juridicas que atendem a orientagao confessional e ideologia especificas e ao disposto no inciso anterior; IV - filantrépicas, na forma da lei TITULO V Dos Niveis e das Modalidades de Educagao e Ensino CAPITULO | Da Composicao dos Niveis Escolares Art. 21. A educagao escolar compée-se de: | - educagao bésica, formada pela educagdo infantil, ensino fundamental e ensino médi II- educagao superior. CAPITULO II DA EDUCAGAO BASICA Segdo | Das Disposigbes Gerais Art. 22, A educagao basica tem por finalidades desenvolver 0 educando, assegurar-ihe a formagao comum indispensavel para o exercicio da cidadania e fomecerihe meios para progredit no trabalho e em estudos posteriores. Art. 23. A educagao basica podera organizar-se em séries anuais, periodos semestrais, ciclos, altemancia regular de periodos de estudos, grupos ndo-seriados, com base na idade, na competéncia e em outros critérios, ou por forma diversa de organizagéio, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar. § 1° A escola poderd reclassificar os alunos, inclusive quando se tratar de transferéncias entre estabelecimentos situados no Pais e no exterior, tendo como base as normas curriculares gerais. § 2° O calendério escolar deveré adequar-se as peculiaridades locais, inclusive climaticas e econémicas, a critério do respectivo sistema de ensino, sem com isso reduzir 0 ntimero de horas letivas previsto nesta Lei Art. 24. A educagao basica, nos niveis fundamental e médio, sera organizada de acordo com as seguintes regras comuns: | + a carga hordria minima anual sera de oitocentas horas, distribuidas por um minimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluido 0 tempo reservado aos exames finais, quando houver; Ila classificagao em qualquer série ou etapa, exceto a primeira do ensino fundamental, pode ser feita: a) por promogo, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase anterior, na propria escola; \woplanato govbriecivl_C3teis 9304 Him 128 9073 930 b) por transferéncia, para candidatos procedentes de outras escolas; °c) independentemente de escolarizagao anterior, mediante avaliagdo feita pela escola, que defina 0 grau de desenvolvimento e experiéncia do candidato e pemmita sua inscrigo na série ou etapa adequada, conforme regulamentacao do respectivo sistema de ensino; I~ nos estabelecimentos que adotam a progressdo regular por série, o regimento escolar pode admitir formas de progressao parcial, desde que preservada a seqiiéncia do curriculo, observadas as normas do respectivo sistema de ensino; IV - poderdo organizar-se classes, ou turmas, com alunos de séries distintas, com niveis equivalentes de adiantamento na matéria, para o ensino de linguas estrangeiras, artes, ou outros componentes curriculares; \V - a verificagao do rendimento escolar observara os seguintes critérios: a) avaliago continua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevaléncia dos aspectos qualitatives sobre os quantitativos © dos resultados ao longo do periodo sobre os de eventuais provas finais; b) possibilidade de aceleracao de estudos para alunos com atraso escolar; ©) possibilidade de avango nos cursos e nas séries mediante verificagao do aprendizado; 4) aproveitamento de estudos concluidos com éxito; ©) obrigatoriedade de estudos de recuperago, de preferéncia paralelos ao periodo letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituigées de ensino em seus regimentos; VI- 0 controle de freqiiéncia fica a cargo da escola, conforme o disposto no seu regimento e nas normas do respectivo sistema de ensino, exigida a freqtiéncia minima de setenta e cinco por cento do total de horas letivas para aprovagao; VI - cabe a cada instituigao de ensino expedir histéricos escolares, declaragdes de conclusdo de série e diplomas ou certificados de concluso de cursos, com as especificagdes cabiveis. Art, 25, Sera objetivo permanente das autoridades responsaveis alcangar relagao adequada entre 0 nero de alunos e o professor, a carga hordria e as condigdes materiais do estabelecimento Paragrafo Unico. Cabe ao respectivo sistema de ensino, a vista das condigées disponiveis e das caracteristicas regionais e locais, estabelecer parmetro para atendimento do disposto neste artigo. Art. 26. Os curriculos da educagao infantil, do ensino fundamental e do ensino médio devem ter base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas caracteristicas regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos. (Redacdo dada pela Lei n° 12,796, de 2013) § 1° Os curriculos a que se refere o caput devem abranger, obrigatoriamente, o estudo da lingua Portuguesa e da matematica, 0 conhecimento do mundo fisico e natural e da realidade social e politica, especialmente do Brasil § 22 O ensino da arte, especialmente em suas expressées regionais, constituiré componente curricular obrigatério nos diversos niveis da educagao basica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos. (Redacao dada pela Lei n® 12,287, de 2010) $3? Aredeeapto-feiceintegradert propeste-pedagégice de-eseeiat-eomponente-comietiatdeEdteario \woplanato govbrieciv_C3teis9304 Him a8 § 32 A educagéio fsica, integrada a proposta pedagégica da escola, 6 componente curicular obrigatério da educagao basica, sendo sua pratica facultativa ao aluno: (Redagao dada pela Lei n° 10.793, de 1°.12.2003) | — que cumpra jomada de trabalho igual ou superior a seis horas; (Incluido pela Lei n® 10.793, 4°.12,2003 ll— maior de trinta anos de idade; (Incluido pela Lei n® 10.793, de 1°.12.2003) Ill — que estiver prestando senigo militar inicial ou que, em situagao similar, estiver obrigado a pratica da educago fisica; (Incluido pela Lei n° 10.793, de 1°.12.2003 Lei n° 1.044, de 21 de outubro de 1969; (Incluido pela Lei n? 10.793, de IV — amparado pelo Decreti 12.12.2003) V —(VETADO) (Incluido pela Lei n® 10.793, de 1°.12.2003) VI— que tenha prole. (Incluido pela Lei n° 10.793, de 1°, 12.2003} § 4° O ensino da Histéria do Brasil levaré em conta as contribuig6es das diferentes culturas e etnias para a formagao do pow brasileiro, especialmente das matrizes indigena, africana e européia. § 5° Na parte diversificada do curriculo seré incluido, obrigatoriamente, a partir da quinta série, 0 ensino de pelo menos uma lingua estrangeira modema, cuja escolha ficaré a cargo da comunidade escolar, dentro das possibilidades da instituigao § 62 A misica deverd ser conteiido obrigatério, mas nao exclusivo, do componente curricular de que trata 0 § 22 deste artigo. (Incluido pela Lei n® 11.769, de 2008) § 72 Os curriculos do ensino fundamental e médio devem incluir os principios da protecao e defesa civil e a educagdo ambiental de forma integrada aos conteidos obrgatérios. — (Incluido pela Lei r® 12.608, de 2012 — te, paricutares tom gstére-o-ensine sobre-Histére-e-Cuitora-Afto-Brasileiretinciide pe lc £37. -contedy-programation ea caput . Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, piblicos e privados, toma-se obrigatério o estudo da histéria e cultura afro-brasileira e indigena. (Redacdo dada pela Lei n® 11,645, de 2008} § 12 0 contetido programatico a que se refere este artigo incluira diversos aspectos da histéria e da cultura que caracterizam a formagao da populagao brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como 0 estudo da histéria da Africa e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indigenas no Brasil, a cultura negra e indigena brasileira e o negro ¢ o indio na formagao da sociedade nacional, resgatando as suas contribuigdes nas reas social, econdmica e politica, pertinentes @ histéria do Brasil. (Redacdo dada pela Lei n? 11.645, de 2008), § 22 Os contetidos referentes a histéria e cultura affo-brasileira ¢ dos pows indigenas brasileiros serao ministrados no ambito de todo o curriculo escolar, em especial nas areas de educagdo artistica e de literatura \woplanato govbriecivl_C3teis 9304 Him 928 s9073 oat histéria brasileiras. (Redaco dada pela Lei n® 11,645, de 2008) Art. 27, Os contetidos curriculares da educagao basica obsenardo, ainda, as seguintes diretrizes: | - a difusdo de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadaos, de respeito ao bem comum e a ordem democratica; Il consideragao das condigées de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento; IIL- orientagao para o trabalho; IV - promogo do desporto educacional e apoio as praticas desportivas nac-formais. Art, 28, Na oferta de educagao basica para a populagéo rural, os sistemas de ensino promoverdo as adaptagdes necessérias A sua adequagao as peculiaridades da vida rural e de cada regio, especialmente: | - contetidos curriculares metodologias apropriadas as reais necessidades ¢ interesses dos alunos da zona rural Il - organizagao escolar propria, incluindo adequagao do calendério escolar as fases do ciclo agricola ¢ as condigdes climaticas; Ill - adequagao natureza do trabalho na zona rural. Seco I Da Educagao Infantil Art. 29. A educagdo infantil, primeira etapa da educacao basica, tem como finalidade o desenvolimento integral da crianga de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos fisico, psicol6gico, intelectual ¢ social, complementando a ago da familia e da comunidade, (Redaco dada pela Lei n° 12,796, de 2013) Art. 30. A educagéo infantil sera oferecida em: |- creches, ou entidades equivalentes, para criangas de até trés anos de idade; Hh prbescolas-pare-as-erianpas-de-quatro-e-seis-anos-ddeidade: Il - pré-escolas, para as criangas de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade. (Redacdo dada pela Lei n° 12.796, de 2013) Att ta—educaga far a avatiagao—farse-a—mediante—a panhamer e—tegi seu reemento yetnn-de-promorto, . : Art, 31, A educagdo infantil serd organizada de acordo com as seguintes regras comuns: (Redacdo dada pela Lei n? 12,796, de 2013) | + avaliagdo mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das criangas, sem o objetivo de promogdio, mesmo para 0 acesso ao ensino fundamental; (Incluido pela Lei n® 12,796, de 2013 II carga hordria minima anual de 800 (oitocentas) horas, distribuida por um minimo de 200 (duzentos) dias de trabalho educacional; (incluido pela Lei n® 12,796, de 2013} Il. atendimento a crianga de, no minimo, 4 (quatro) horas didrias para o tumo parcial e de 7 (sete) horas para a jomada integral; (Incluido pela Lei n® 12.796, de 2013} IV - controle de frequéncia pela instituico de educagao pré-escolar, exigida a frequéncia minima de 60% \woplanato govbriecivl_C3teis 9304 Him 1028 s9073 oat (sessenta por cento) do total de horas; (Incluido pela Lei n° 12.796, de 2013) \V - expedigdo de documentagao que permita atestar os processos de desenvolvimento e aprendizagem da crianga. (Incluido pela Lei n® 12.796, de 2013) Sega Ill Do Ensino Fundamental Att com duraede-minimend prigatérie-e-grt piblies; teri porebjetive-eformapite-bisicerde-cidedde-medianter F ft orig st Pe e-partir-d torpor obj a de-eidaddo-mediants = Art. 32. © ensino fundamental obrigatério, com durago de 9 (nove) anos, gratuito na escola publica, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, tera por objetivo a formacao basica do cidadao, mediante: (Redacao dada pola Lei n? 11,274, de 2006) | -0 desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios basicos o pleno dominio da leitura, da escrita e do calculo; I. a compreensao do ambiente natural e social, do sistema politico, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; Ill - 0 desenvolimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisigéo de conhecimentos & habilidades e a formagao de atitudes e valores; IV -0 fortalecimento dos vinculos de familia, dos lagos de solidariedade humana e de tolerancia reciproca em que se assenta a vida social § 1° E facultado aos sistemas de ensino desdobrar o ensino fundamental em ciclos. § 2° Os estabelecimentos que utilizam progresséo regular por série podem adotar no ensino fundamental 0 regime de progressao continuada, sem prejulzo da avaliagao do proceso de ensino-aprendizagem, observadas as normas do respectivo sistema de ensino. § 3° 0 ensino fundamental regular seré ministrado em lingua portuguesa, assegurada as comunidades indigenas a utilizagao de suas linguas matemas e processos proprios de aprendizagem. '§ 4° ensino fundamental sera presencial, sendo o ensino a distancia utilizado como complementagao da aprendizagem ou em situagdes emergenciais. § 52 O curriculo do ensino fundamental incluira, obrigatoriamente, contetido que trate dos direitos das criangas e dos adolescentes, tendo como diretriz a Lei n® 8.069, de 13 de julho de 1990, que institui o Estatuto da Crianga e do Adolescente, obsenada a produgao e distribuigao de material didatico adequado. —_(Incluido pela Lei n? 11,525, de 2007). § 6° O estudo sobre os simbolos nacionais serd incluido como tema transversal nos curriculos do ensino fundamental. _(Incluido pela Lei n® 12,472, de 2011 tnsine teligioso,de-matricuta factttative, preferéneies-manifestadaepelos-elunes-otrpor-seus-responedvels-em-cardter: +e eonfessional—de— 2-opy80-telgiona-doa P igfosospreper Art. 33, O ensino religioso, de matricula facultativa, é parte integrante da formagao basica do cidadao & \woplanato govbrieciv_C3teis9304 Him we8 s9073 oat constitui disciplina dos hordrios normais das escolas publicas de ensino fundamental, assegurado o respeito a diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo, (Redacao dada pela Lei n° 9.475, de 22.7.1997) § 1° Os sistemas de ensino regulamentardo os procedimentos para a definigdo dos contetidos do ensino religioso e estabelecerdo as normas para a habilitago e admissdo dos professores. § 2° Os sistemas de ensino ouvirdo entidade civil, constituida pelas diferentes denominagées religiosas, para a definigao dos contetidos do ensino religioso.” Art. 34, A jomada escolar no ensino fundamental incluira pelo menos quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula, sendo progressivamente ampliado o periodo de permanéncia na escola § 1° Sao ressalvados os casos do ensino notumo ¢ das formas altemativas de organizagao autorizadas nesta Lei § 2° O ensino fundamental seré ministrado progressivamente em tempo integral, a critério dos sistemas de ensino. Segao lV Do Ensino Médio Art. 35. ensino médio, etapa final da educagao basica, com duragao minima de trés anos, teré como finalidades | - a consolidagéo e 0 aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental possibilitando o prosseguimento de estudos; Ila preparagao basica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condig6es de ocupagao ou aperfeicoamento posteriores; IIo aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formagao ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento eritico; IV - a compreensao dos fundamentos cientfico-tecnolégicos dos processos produtives, relacionando a teoria com a pratica, no ensino de cada disciplina. Art. 36. © curriculo do ensino médio obsenvaré o disposto na Segao | deste Capitulo e as seguintes diretrizes | - destacaré a educagao tecnolégica basica, a compreensao do significado da cléncia, das letras e das attes; 0 proceso histérico de transformagao da sociedade e da cultura; a lingua portuguesa como instrumento de comunicagao, acesso ao conhecimento e exercicio da cidadania; Il adotara metodologias de ensino e de avaliagao que estimulem a iniciativa dos estudantes; IIl- ser incluida uma lingua estrangeira modema, como disciplina obrigatéria, escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda, em carater optativo, dentro das disponibilidades da instituigao, IV ~ serdo incluidas a Filosofia e a Sociologia como disciplinas obrigatérias em todas as séries do ensino médio. (Incluido pela Lei n° 11,684, de 2008 § 1° Os contetidos, as metodologias e as formas de avaliagdo serdo organizados de tal forma que ao final do ensino médio o educando demonstre: | - dominio dos principios cientificos e tecnolégicos que presidem a produgao madera; II- conhecimento das formas contempordneas de linguagem; recinrer ie ieee Wgia-necesstrios-ac—exercicio-da-cidadania: \woplanato govbriecivl_C3teis 9304 Him 208 9073 930 enced pela Lei n’ 11.684, de 2008) “ensino—meédio,-atendidaaformago-geral-do—edticando,poderé-preparérlo-para-o-exercicio de profssses-téenioas-iReaulamente) (Revogado pela Lei n’ 11.741, de 2008) '§ 3° Os cursos do ensino médio terdo equivaléncia legal e habilitardo ao prosseguimento de estudos. & preparagio_gerat_pare—o-tra ; eh pre I poderio—ser desemohidas préprios—estabetecimentos—de—ensi peraca ses eapeciatizadas-em-edueagie-profissional: (Revogado pela Lei n? 11.741, de 2008) Segao IV-A Da Educago Profissional Técnica de Nivel Médio ncluido pela Lei n® 11,741, de 2008) Art. 36-A. Sem prejulzo do disposto na Seco IV deste Capitulo, o ensino médio, atendida a formagaio geral do educando, poderd prepardJo para o exercicio de profissées técnicas. (Incluido pela Lei n° 11.741, de 2008) Pardgrafo Unico. A preparagao goral para o trabalho e, facultativamente, a habilitagao profissional poderdo ser desenvolvidas nos préprios estabelecimentos de ensino médio ou em cooperagao com instituigdes especializadas em educagao profissional. (Incluido pela Lei n® 11,741, de 2008) Art. 36-B. A educagao profissional técnica de nivel médio ser desenvolvida nas seguintes formas: (ncluido pela Lei n® 11,741, de 2008} | - articulada com o ensino médio; (Incluido pela Lei n® 11,744, de 2008) II - subsequente, em cursos destinados a quem ja tenha concluido 0 ensino médio.(Incluido pela Lei n® 11,741, de 2008) Paragrafo Unico. A educago profissional técnica de nivel médio deverd observar: (Incluido pela Lei n® 11,741, de 2008) | - 08 objetivos © definigdes contidos nas diretrizes curriculares nacionais estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educagaio; (Incluido pela Lei n® 11,741, de 2008: II- as normas complementares dos respectivos sistemas de ensino; (lincluido pela Lei n® 11.741, de 2008) IIl- as exigéncias de cada instituigao de ensino, nos termos de seu projeto pedagégico. (lincluido pela Lei no 11,744, de 2008 Art. 36-C. A educagao profissional técnica de nivel médio articulada, prevista no inciso | do caput do art. 36-B desta Lei, sera desenvolida de forma: (Incluido pela Lei n® 11.74%, de 2008) | integrada, oferecida somente a quem jé tenha concluido o ensino fundamental, sendo o curso planejado de modo a conduzir o aluno habilitagdo profissional técnica de nivel médio, na mesma instituigéo de ensino, efetuando-se matricula nica para cada aluno; (Incluido pela Lei n® 11.741, de 2008 I - concomitante, oferecida a quem ingresse no ensino médio ou j4 0 esteja cursando, efetuando-se matriculas distintas para cada curso, e podendo ocorrer: (Incluido pela Lei n® 11.7441, de 2008) a) na mesma instituigao de ensino, aproveitando-se as oportunidades educacionals disponiveis; (Incluldo pela Lei n® 11,741, de 2008 b) em instituigdes de ensino distintas, aproveitando-se as oportunidades educacionals disponteis; (incluido pela Lei n® 11.741, de 2008 c) em instituigdes de ensino distintas, mediante convénios de intercomplementaridade, visando ao planejamento e ao desenvolvimento de projeto pedagdgico unificado. (Incluido pela Lei n® 11,741, de 2008) Art. 36-D. Os diplomas de cursos de educagao profissional técnica de nivel médio, quando registrados, terdo validade nacional habilitarao ao prosseguimento de estudos na educagao superior. (Incluido pela Lei n® 11,741, de 2008) \wan.planato govbriecvl_C3feis9304 Him 128 9073 930 Parégrafo Unico. Os cursos de educagao profissional técnica de nivel médio, nas formas articulada concomitante @ subsequente, quando estruturados e organizados em elapas com terminalidade, possibilitargo a obtengao de cettificados de qualificagao para o trabalho apés a conclusao, com aproveitamento, de cada etapa que caracterize uma qualificagao para o trabalho. (Incluido pela Lei n® 11.7441, de 2008} SegdoV Da Educagao de Jovens © Adultos Art. 37. A educagéo de jovens ¢ adultos sera destinada aqueles que no tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade prépria, § 1° Os sistemas de ensino assegurarao gratuitamente aos jovens e aos adultos, que nao puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as caracteristicas do alunado, seus interesses, condigdes de vida e de trabalho, mediante cursos e exames. § 2° O Poder Publico vabilizara © estimulara 0 acesso © a permanéncia do trabalhador na escola, mediante agdes integradas e complementares entre si '§32 A educagao de jovens e adultos deverd articular-se, preferencialmente, com a educagao profissional, na forma do regulamento. (Inciuido pela Lei n® 11.741, de 2008) Art, 38, Os sistemas de ensino manterio cursos e exames supletivos, que compreenderio a base nacional comum do curriculo, habilitando ao prosseguimento de estudos em carater regular. § 1° Os exames a que se refere este artigo realizar-se-4o: | +no nivel de concluséo do ensino fundamental, para os maiores de quinze anos; II-no nivel de conclusao do ensino médio, para os maiores de dezoito anos. § 2 Os conhecimentos @ habilidades adquiridos pelos educandos por meios informais serdo aferidos 6 reconhecidos mediante exames. CAPITULO II DA EDUCAGAO PROFISSIONAL Da Educago Profissional e Tecnolégica fedacso dada pela Lei n’ 11,741, de 2008) pret I-integrade rasa 7-80 trabeihe,--eié tecnologia, ao-permanente-deser rente-de-aptidées- pare aide produtive{Reauianer agrafe ni rime petior bent trabathader em geral_jovert ott adtite, ar possibitidade de ducagde prot Art. 39, A educagao profssional e tecnolégica, no cumprimento dos objetivos da educagao nacional, integrase aos diferentes niveis e modalidades de educagéo e as dimensdes do trabalho, da ciéncia e da tecnologia. (Ré a Lei n? 11,741, de 2 § 12 Os cursos de educago profissional ¢ tecnolégica poderdo ser organizados por eixos tecnolégicos, possibilitando a construgdo de diferentes itinerdrios formativos, observadas as normas do respectivo sistema e nivel de ensino. (Incluido pela Lei n® 11,741, de 2008: § 22 A educagao profissional e tecnolégica abrangeré os seguintes cursos: (Incluido pela Lei n° 11.744 de 2008) | de formagao inicial e continuada ou qualificagao profissional; (Incluido pela Lei n® 11.744, de 2008) I= de educago profssional técnica de nivel médio; (incluido pela Lei n® 11.741, de 2008) \woplanato govbriecivl_C3teis 9304 Him ws s9073 oat Ill — de educagao profissional tecnolégica de graduagao e pés-graduagao. (Incluido pela Lei n® 11.741, de 2008) § 32 Os cursos de educagao profissional tecnolégica de graduacao e pos-graduagao organizar-se-do, no que conceme a objetivos, caracteristicas e duragdo, de acordo com as diretrizes curriculares nacionais estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educagao. (Incluido pela Lei n?® 11,741, de 2008) Art, 40. A educagao profissional ser desenvolvida em articulagao com 0 ensino regular ou por diferentes estratégias de educagao continuada, em instituigdes especializadas ou no ambiente de trabalho. (Reaulamento) Art, 41, © conhecimento adquirido na educagao profissional e tecnolégica, inclusive no trabalho, podera ser objeto de avaliagao, reconhecimento e certificagao para prosseguimento ou conclusao de estudos. (Redacdo dada pela Lei n? 11.741, de 2008) Ser ph tertio-vatidade nacional: (Revogado pela Lei n° 11.741, de 2008) 2 idede- Ps proveltamen necessariamente- ao nivel de escolaridade-{Reautamento} Art. 42. As instituigdes de educagao profissional e tecnolégica, além dos seus cursos regulares, oferecerdo cursos especiais, abertos A comunidade, condicionada a matricula a capacidade de aproveitamento nao necessariamente ao nivel de escolaridade, (Redacdo dada pela Lei n? 11,741, de 2008) CAPITULO IV DA EDUCAGAO SUPERIOR ‘Art, 43, A educagao superior tem por finalidade: | - estimular a criagao cultural e 0 desenvolvimento do espiito cientifico e do pensamento reflexivo; I - formar diplomados nas diferentes Areas de conhecimento, aptos para a insergdo em setores profissionais e para a participagao no desenvolimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formacéo continua; IIL incentivar 0 trabalho de pesquisa ¢ investigagdo cientifica, visando o desenvohimento da ciéncia e da tecnologia e da criagao e difsdo da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive; IV - promover a divilgagao de conhecimentos culturais, cientficos e técnicos que constituem patriménio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicagées ou de outras formas de comunicagao; \V - suscitar 0 desejo permanente de aperfeigoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretizagao, integrando os conhecimentos que vao sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geragao; VI - estimular 0 conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar senigos especializados 4 comunidade e estabelecer com esta uma relagdo de reciprocidade; VII - promover a extensdo, aberta a participago da populacdo, visando a difusdo das conquistas beneficios resultantes da criagao cultural e da pesquisa cientfica e tecnolégica geradas na instituigao Art. 44, A educaco superior abrangeré os seguintes cursos e programas: (Regulamento} atienciais-por-eampe- ve sgéneie, \woplanato govbriecivl_C3teis 9304 Him 1628 s9073 oat |- cursos sequenciais por campo de saber, de diferentes niveis de abrangéncia, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos pelas instituigdes de ensino, desde que tenham concluido 0 ensino médio ou equivalente; (Redacao dada pela Lei n° 11.632, de 2007) Il- de graduagao, abertos a candidatos que tenham concluido o ensino médio ou equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo; IIL - de pés-graduagao, compreendendo programas de mestrado © doutorado, cursos de especializagao, aperfeigoamento e outros, abertos a candidatos diplomados em cursos de graduagéo e que atendam as exigéncias das instituigdes de ensino; IV - de extensao, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos em cada caso pelas instituigdes de ensino. Pargrafo Unico. Os resultados do processo seletivo referido no inciso ll do caput deste artigo serao tomados ptiblicos pelas instituigdes de ensino superior, sendo obrigatéria a diwulgacéo da relaco nominal dos classificados, a respectiva ordem de classificagao, bem como do cronograma das chamadas para matricula, do acordo com os critérios para preenchimento das vagas constantes do respectivo edital. (Incluido pela Lei_n® 11.331, de 2006) Art. 45. A educagao superior ser ministrada em instituiges de ensino superior, publicas ou privadas, com variados graus de abrangéncia ou especializacao. (Reaulamento Art. 46. A autorizagao e 0 reconhecimento de cursos, bem como o credenciamento de instituigbes de educagaio superior, terdio prazos limitados, sendo renovados, periodicamente, apés processo regular de avaliagao. (Reaulamento) § 1° Apés um prazo para saneamento de deficiéncias eventualmente identificadas pela avaliagao a que se refere este artigo, havera reavaliagao, que poderd resultar, conforme o caso, em desativacdo de cursos & habilitag6es, em intervengao na instituigao, em suspensdo temporaria de prerrogativas da autonomia, ou em descredenciamento. (Reaulamento § 2° No caso de instituigao publica, o Poder Executive responsavel por sua manutengao acompanharé o processo de saneamento e fornecera recursos adicionais, se necessérios, para a superagéo das deficiéncias. Art. 47. Na educagao superior, 0 ano letivo regular, independente do ano civil, tem, no minimo, duzentos dias de trabalho académico efetivo, excluido o tempo reservado aos exames finais, quando houver. § 1° As instituigdes informarao aos interessados, antes de cada periodo letivo, os programas dos cursos ¢ demais componentes curriculares, sua durago, requisitos, qualificagdo dos professores, recursos disponiveis € critérios de avaliagao, obrigando-se a cumprir as respectivas condigGes. § 2° Os alunos que tenham extraordinario aproveitamento nos estudos, demonstrado por meio de provas & outros instrumentos de avaliagao espectficos, aplicados por banca examinadora especial, poderdo ter abreviada a duraco dos seus cursos, de acordo com as normas dos sistemas de ensino. § 3° E obrigatéria a frequéncia de alunos e professores, salvo nos programas de educagao a distancia. § 4° As instituigdes de educagao superior oferecerao, no periodo notumo, cursos de graduagao nos mesmos padrées de qualidade mantidos no periodo diumo, sendo obrigatéria a oferta noturna nas instituigdes publicas, garantida a necessaria previsdo orcamentaria, Art. 48, Os diplomas de cursos superiores reconhecidos, quando registrados, terdo validade nacional como prova da formacao recebida por seu titular. § 1° Os diplomas expedidos pelas universidades serdo por elas proprias registrados, e aqueles conferidos por instituicdes ndo-universitérias serdo registrados em universidades indicadas pelo Conselho Nacional de Educagao. § 2 Os diplomas de graduagao expedidos por universidades estrangeiras seréo revalidados por Universidades publicas que tenham curso do mesmo nivel e area ou equivalente, respeitando-se os acordos \wo.planate govbriecivl_C3teis 9304 Him 1628 s9073 oat intemacionais de reciprocidade ou equiparagao. § 3° Os diplomas de Mestrado e de Doutorado expedidos por universidades estrangeiras sé poderdo ser reconhecidos por universidades que possuam cursos de pés-graduacao reconhecides e avaliados, na mesma rea de conhecimento e em nivel equivalente ou superior. Art. 49. As instituigdes de educagao superior aceitarao a transferéncia de alunos regulares, para cursos afins, na hipotese de existéncia de vagas, e mediante proceso seletivo. Paragrafo Unico. As transferéncias ex officio dar-se-Ao na forma da lei. (Reaulamento Art. 50. As instituig6es de educagao superior, quando da ocorréncia de vagas, abriréo matricula nas disciplinas de seus cursos a alunos ndo regulares que demonstrarem capacidade de cursé-las com proveito, mediante proceso seletivo prévio. Art. 541. As instituigées de educagao superior credenciadas como universidades, ao deliberar sobre critérios @ normas de selegao © admisséo de estudantes, levardio em conta os efeitos desses critérios sobre a orientagao do ensino médio, articulando-se com os érgéios normativos dos sistemas de ensino. Art, 52, As universidades sao instituigdes pluridisciplinares de formagao dos quadros profissionais de nivel superior, de pesquisa, de extenséo e de dominio e cultivo do saber humano, que se caracterizam por: (Regula mento) | - produgao intelectual institucionalizada mediante o estudo sistematico dos temas e problemas mais relevantes, tanto do ponto de vista cientifico e cultural, quanto regional e nacional; II- um tergo do corpo docente, pelo menos, com titulago académica de mestrado ou doutorado; IIL- um tergo do corpo docente em regime de tempo integral. Pardgrafo Gnico. E facultada a criagtio de universidades especializadas por campo do saber. (Requlamento) Art. 53. No exercicio de sua autonomia, so asseguradas as universidades, sem prejuizo de outras, as seguintes atribuigdes: | - criar, organizar e extinguir, em sua sede, cursos e programas de educagdo superior previstos nesta Lei, obedecendo as normas gerais da Unido e, quando for o caso, do respectivo sistema de ensino; (Requlamento} Il fxar os curriculos dos seus cursos e programas, observadas as diretrizes gerais pertinentes; II - estabelecer planos, programas e projetos de pesquisa cientifica, produgo artistica e ativdades de extensao; IV - fixar o numero de vagas de acordo com a capacidade institucional e as exigéncias do seu meio; \V - elaborar e reformar os seus estatutos e regimentos em consonéncia com as normas gerais atinentes; VI- conferir graus, diplomas e outros titulos; Vil firmar contratos, acordos ¢ convénios; Vill - aprovar e executar planos, programas e projetos de investimentos referentes a obras, servgos & aquisigdes em geral, bem como administrar rendimentos conforme dispositivos institucionais; IX - administrar os rendimentos © deles dispor na forma prevista no ato de constituigao, nas leis e nos respectivos estatutos; X- receber subvengées, doages, herangas, legados e cooperagao financeira resultante de convénios com entidades piblicas e privadas. \woplanato govbriecivl_C3teis 9304 Him 8 s9073 oat Pardgrafo Unico. Para garantir a autonomia didético-cientifica das universidades, caberé aos seus colegiados de ensino e pesquisa decidir, dentro dos recursos orgamentarios disponiveis, sobre: | - criagao, expansdo, modificagao e extingdo de cursos; II ampliagéo e diminuigao de vagas IIl- elaboragao da programagao dos cursos; IV - programagéo das pesquisas e das ativdades de extenséo; \V - contratagao e dispensa de professores; VI- planos de carreira docente. Art. 54. As universidades mantidas pelo Poder Publico gozaréo, na forma da lei, de estatuto juridico especial para atender as peculiaridades de sua estrutura, organizagao e financiamento pelo Poder Publico, assim como dos seus planos de carreira e do regime juridico do seu pessoal. (Reaulamento § 1° No exercicio da sua autonomia, além das atribuigdes asseguradas pelo artigo anterior, as universidades publicas poderdo: | - propor 0 seu quadro de pessoal docente, técnico e administrative, assim como um plano de cargos & salarios, atendidas as normas gerais pertinentes e os recursos disponiveis; II elaborar o regulamento de seu pessoal em conformidade com as normas gerais concementes; IN aprovar e executar planos, programas ¢ projetos de investimentos referentes a obras, senigos @ aquisigées em geral, de acordo com os recursos alocados pelo respectivo Poder mantenedor, IV - elaborar seus orgamentos anuais e plurianuais; V - adotar regime financeiro e contabil que atenda as suas peculiaridades de organizagdo e funcionamento; VI - realizar operagdes de crédito ou de financiamento, com aprovagéo do Poder competente, para aquisi¢ao de bens imévels, instalagSes e equipamentos; Vil - efetuar transferéncias, quitagdes e tomar outras providéncias de ordem orgamentaria, financeira e patrimonial necessérias ao seu bom desempenho. § 2° Atribuigdes de autonomia universitaria poderdo ser estendidas a instituigdes que comprovem alta qualificaco para o ensino ou para a pesquisa, com base em avaliagao realizada pelo Poder Publico. Art. 55. Caberé a Unido assegurar, anualmente, em seu Orcamento Geral, recursos suficientes para manutengdo @ desenvolvimento das instituigGes de educagao superior por ela mantidas, Art. 56. As instituigdes piblicas de educago superior obedecerdo ao principio da gestao democratica, assegurada a existéncia de érgaos colegiados deliberativos, de que participarao os segmentos da comunidade institucional, local e regional. Paragrafo nico. Em qualquer caso, os docentes ocuparéo setenta por cento dos assentos em cada érgéo colegiado e comissao, inclusive nos que tratarem da elaboragao e modificages estatutarias e regimentais, bem como da escolha de dirigentes. Art. 57. Nas instituigdes piblicas de educagao superior, 0 professor ficara obrigado ao minimo de oito horas semanais de aulas.(Reaulamento! CAPITULO V DA EDUCAGAO ESPECIAL \woplanato govbriecivl_C3teis 9304 Him 028 s9073 oat Art, 58. Entende-se por educagao especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educacao escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiéncia, transtomos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotagao. (Redacdo dada pela Lei n? 12.796, de 2013) § 1° Haverd, quando necessério, senigos de apoio especializado, na escola regular, para atender as peculiaridades da clientela de educagao especial. § 2° O atendimento educacional seré feito om classes, escolas ou senigos especializados, sempre que, em fungéo das condigdes especificas dos alunos, nao for possivel a sua integragao nas classes comuns de ensino regular. § 3° A oferta de educacao especial, dever constitucional do Estado, tem inicio na faixa etaria de zero a seis anos, durante a educagdo infantil sf Pe Art. 59. Os sistemas de ensino asseguraréo aos educandos com deficiéncia, transtomos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotagao: (Redacao dada pela Lei n? 12,796, de 2013) | - curriculos, métodos, técnicas, recursos educativos e organizagao especificos, para atender as suas necessidades; II - terminalidade especifica para aqueles que nao puderem atingir o nivel exigido para a concluso do ensino fundamental, em virtude de suas deficiéncias, e aceleragao para concluir em menor tempo 0 programa escolar para os superdotados; I~ professores com especializagao adequada em nivel médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integragao desses educandos nas classes comuns; IV educagao especial para o trabalho, visando a sua efetiva integracdo na vida em sociedade, inclusive condigées adequadas para os que nao revelarem capacidade de insergao no trabalho competitive, mediante atticulagao com os érgaos ofciais afins, bem como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas areas artistica, intelectual ou psicomotora; V - acesso igualitério aos beneficios dos programas sociais suplementares disponiveis para o respectivo nivel do ensino regular. Art. 60. Os érgéios normativos dos sistemas de ensino estabelecerdo critérios de caracterizagao das instituigdes privadas sem fins luctativos, especializadas e com atuagdo exclusiva em educagao especial, para fins de apoio técnico e financeiro pelo Poder Publico. Parigrafot fer Patblico-adotars- ternative preferenciate-ampliags rento-a0s i Pe prep pe -indepe -* e-instituigSes previstas neste-ertige: Paragrafo ‘nico. © poder piiblico adotara, como altemativa preferencial, a ampliagao do atendimento aos educandos com deficiéncia, transtoros globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotagao na propria rede piblica regular de ensino, independentemente do apoio as instituigées previstas neste artigo. (Redacdio dada pela Lei n® 12.796, de 2013) Timo vi Dos Profissionais da Educacao ao-de-pr cucaeel roti ere cs a ¢ cs \woplanato govbriecivl_C3teis 9304 Him 1928 s9073 oat prétieas: we med par niger st aproveitamrente-da-formagéio-e-experiéncias-anteriores-emr instituipses-de-ensine-e-outras-atiidades; Art. 61. Consideram-se profissionais da educagao escolar basica os que, nela estando em efetivo exercicio e tendo sido formados em cursos reconhecidos, sao: (Redacdo dada pela Lei n® 12.074, de 2009) | -professores habilitados em nivel médio ou superior para a docéncia na educacao infantil e nos ensinos fundamental e médio; (Redacdo dada pela Lei n? 12.014, de 2009) ll - trabalhadores em educagao portadores de diploma de pedagogia, com habilitagao em administragao, planejamento, supenisdo, inspegao e orientacdo educacional, bem como com titulos de mestrado ou doutorado nas mesmas areas; (Redacao dada pela Lei n? 12,014, de 2009) Ill — trabalhadores em educago, portadores de diploma de curso técnico ou superior em Area pedagogica ou afim. (Incluido pela Lei n® 12,014, de 2009 Paragrafo Unico. A formag&o dos profissionais da educag4o, de modo a atender as especificidades do exercicio de suas atividades, bem como aos objetivos das diferentes etapas ¢ modalidades da educagao basica, teré como fundamentos: (Incluido pela Lei n® 12.014, de 2009) | —a presenga de sélida formagao basica, que propicie o conhecimento dos fundamentos cientificos e sociais de suas competéncias de trabalho; (Incluido pela Lei n® 12,014, de 2009) Ila associagao entre teorias e praticas, mediante estagios supervsionados © capacitagdo em serio; (ncluido pela Lei n® 12,014, de 2009) Il — 0 aproveitamento da formagao e experiéncias anteriores, em instituigses de ensino e em outras atividades. (Incluido pela Lei n? 12.014, de 2009) -Aformago-de-docentes-pare-atuar-na-educage bésice farsed-emrnivet superion—e1 fe graduagtio—pt iver it Ps 0 —admitide, fomragdo-minime-par reicio—de-magistér a quatre primeiras-sérh Art. 62. A formagao de docentes para atuar na educacao bésica far-se-4 em nivel superior, em curso de licenciatura, de graduacao plena, em universidades e institutos superiores de educacao, admitida, como formagaio minima para 0 exercicio do magistério na educagao infantil e nos 5 (cinco) primeiros anos do ensino fundamental, a oferecida em nivel médio na modalidade normal. (Redacdo dada pela Lei n® 12,796, de 2013) § 18 A Unido, o Distrito Federal, 0s Estados e 0s Municipios, em regime de colaboragao, deveréo promover a formacdo inicial, a continuada e a capacitacao dos profissionais de magistério. (Incluido pela Lei n® 12,056, de 2009) § 2 A formacao continuada e a capacitagao dos profissionals de magistério poderdo utllizar recursos e tecnologias de educagao a distancia, (Incluido pola Lei n® 12.056, de 2009) § 3 A formacéo inicial de profissionais de magistério dara preferéncia ao ensino presencial, subsidiariamente fazendo uso de recursos e tecnologias de educagao a distancia. (Incluido pela Lei n° 12,056, de 2009) '§ 42 A Unido, 0 Distrito Federal, os Estados ¢ os Municipios adotardo mecanismos facilitadores de acesso e permanéncia em cursos de formagao de docentes em nivel superior para atuar na educagao basica publica. (Incluido pela Lei n? 12.796, de 204 § 5° A Unido, o Distrito Federal, os Estados ¢ os Municipios incentivarao a formacao de profissionais do magistério para atuar na educacdo basica piblica mediante programa institucional de bolsa de iniciagéo docéncia a estudantes matriculados em cursos de licenciatura, de graduagao plena, nas instituigdes de educagao superior. (Incluido pela Lei n® 12,796, de 2013) § 62 O Ministério da Educagao poder estabelecer nota minima em exame nacional aplicado aos concluintes do ensino médio como pré-requisito para o ingresso em cursos de graduacao para formacao de docentes, ouvido o Conselho Nacional de Educagao - CNE. (Inclujdo pela Lei n° 12.7: \woplanato govbriecivl_C3teis 9304 Him 2028

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