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AULA 01 – Analise preliminar da economia – Organização administrativa.

-B
I - ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA – ANALISE DO 1º princípio da tutela, possibilita o controle ministerial e finalístico
SETOR do ente federativo sobre a entidade descentralizada.

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AP DIRETA  Aquela em que a função administrativa é exercida 1.1- ÓRGÃOS PÚBLICOS  Teoria do Órgão também chamado de

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diretamente pelos entes federativos – de forma centralizada. Teoria da Imputação Volitiva.
Os órgãos públicos são compostos de pessoas físicas que exercem

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as funções públicas – são os agentes públicos. Lembrando que
União, Estados, DF e Municípios.

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esses agentes agem em nome do Estado - como se fosse uma
única vontade.

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Obs.: para melhor entendimento, vamos afirmar que os entes

-1
federativos “sempre” agem por meio de órgãos públicos. Daí alguns Centro de competências (atribuições)
doutrinadores afirmarem que a AP Direta é um conjunto de especializadas
NA
órgãos públicos.
ÓRGÃO Não têm personalidade jurídica.
SE

PÚBLICO
AP INDIRETA  Aquela em que o exercício da função pública é
feito por meio de novas pessoas jurídicas, de forma Não podem contrair direitos e obrigações.
AS

descentralizada. São elas: autarquias, fundações, empresas


públicas e sociedade econômica mista.
M

Obs.: lembrando que os órgãos não têm personalidade jurídica,


Obs.: isso acontece para garantir maior eficiência no exercício por isso não podem ser considerados pessoas.
DE

das atividades públicas.


Se os órgãos públicos são entes despersonificados e não têm
Lembrando que a AP Indireta foi criada pela AP Direta, por um personalidade jurídica, logo:
A

processo chamado de descentralização. Contudo, não existe


 Não são pessoas;
LV

hierarquia e nem subordinação entre a Ad. Pública Direta e a


Indireta, o que existe é uma mera vinculação, que em razão do  Não podem contrair direitos e nem obrigações em nome
SI

próprio;
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 Não têm capacidade processual, mas existem alguns órgãos - órgãos compostos: são os órgãos compostos por outros órgãos
ligados a sua estrutura – ex: Congresso Nacional, formado de

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que podem processar (capacidade processual ativa), ex:
Ministério Público, Presidência da República etc. Câmara e Senado.
Os órgãos públicos são criados e extintos por lei ordinária –

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c) Quanto à hierarquia ou quanto à posição estatal.
art.48, XI da CRFB/1988.
- independentes: não estão hierarquicamente subordinados a

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Quem trabalha nos órgãos públicos? nenhum outro órgão - ex.: Presidência da República (União).

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R: São os servidores públicos. Esses têm 3 características - autônomos: os que estão subordinados aos órgãos
básicas: independentes e diretamente, mas têm autonomia administrativa e

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financeira, por isso, exercem funções de coordenação e
Cargo efetivo.
planejamento – ex: Ministérios.

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Servidores Públicos Estatuário – Lei 8.112/1990.
- superiores: os órgãos que estão subordinados aos órgãos

-1
Estabilidade. autônomos e têm poder de decisão, direção e controle – ex:
superintendências, departamentos e chefias.
NA
- subalternos: são os órgãos que estão subordinados aos
Classificações dos órgãos públicos: superiores, contudo, só executam ordens – ex: delegacias.
SE

Os órgãos públicos podem ser classificados da seguinte forma


pela doutrina. Vejamos:
AS

1.2- Ad. Pública Indreta: autarquias .


a) Quanto à atuação funcional.
M

- singular: os órgãos que manifesta sua vontade por agente único a) Características das autarquias – Teoria Geral das Autarquias.
– chefe ou representante – ex: Presidência da República.
DE

 Criada por lei específica - art 37, XIX, da CRFB/1988;


- colegiado: os órgãos atuam por meio de um colegiado de agentes
 Desempenham atividade típica de Estado, vedado
– ex: Congresso Nacional.
A

desempenhar atividade econômica - art. 5º, I, do Decreto-Lei n.


LV

b) Quanto à estrutura 200/67;

- órgãos simples: são aqueles com um só centro de competência –  Pessoa Jurídica dir. público interno – art. 41 CC;
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Ex: Presidência da República.


 Bens públicos – art. 98 CC;
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 Têm autonomia gerencial, orçamentária e patrimonial  Autarquias Coorporativas – são os conselhos.  Ex.: CRM,

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(comentário em sala); CRO etc.
 Contratam com licitação prévia obrigatória – art. 37, XXI da Cuidado, OAB está fora!!! (“Sui Generis”)
CRFB/1988;  Autarquias Fundacionais – vamos ver em fundações.

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 É fazenda Pública (privilégios):  Autarquias Interfederativas – são as oriundas dos consórcios
públicos.

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- imunidade tributária: não pagam impostos, mas taxas,
contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios e

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Obs.: alguns doutrinadores falam em autarquias territoriais.
contribuições especiais, são devidos – art. 150, § 2º da
CRFB/1988.

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1.3 – Ad. Pública Indireta: fundações públicas.
- prazos processuais dilatados – 2x para qualquer manifestação
art. 183 do CPC.

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As fundações públicas, segundo a doutrina majoritária, podem ser
- bens são impenhoráveis – art. 100 do CC. dividas em duas espécies: fundações públicas de direito público e

-1
- regra de precatório – art. 100 CRFB/1988. de direito privado.
- submete-se ao “duplo grau obrigatório” de jurisdição – art.
496, I do CPC a) Fundações públicas de direito público: essas na verdade são
NA
espécies de autarquias, chamadas de fundação autárquica ou
 Responsabilidade Civil Objetiva – art. 37, § 6º da CRFB/1988; autarquia fundacional. Lembrando que todas as características que
SE

 Contrata agentes pelo regime estatutário – art. 39 da nós vimos sobre as autarquias em regra se aplicam aqui.
CRFB/1988; b) Fundações públicas de direito privado: essas têm algumas
AS

características que veremos abaixo.


b) Espécies de autarquias.
 criadas por autorização em lei (essa lei também é específica) –
M

Vistas as características essenciais das autarquias, vamos as art. 37, XIX da CRFB/1988;
DE

espécies.
 pessoa jurídica de direito privado – art. 44 do CC;
 Autarquia de Regime Comum  ex: INSS;
 bens privados – art. 98 do CC;
 Autarquia de Regime Especial  onde o principal exemplo são
A

as agências reguladoras - ex.: ANATEL;


LV

Com as seguintes características específicas:


 Agências Executivas  ex.: INMETRO*
- estão submetidas ao direito civil;
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*_ cuidado, pois as fundações públicas também podem ser


classificadas em agências executivas. - seus empregados são regidos pela Consolidação das Leis do
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Trabalho;
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- contratos são civis, sem a existência de cláusulas - responsabilidade civil: objetiva (para as que prestam serviços
públicos – art. 37, § 6º da CRFB/1988) e subjetiva (para as que

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exorbitantes, e
desempenham atividade econômica regras do direito privado –
- as regras de suas relações são definidas no direito privado.
art. 927 do CC);

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Mesmo com as regras do direito privado:
- empregados celetistas – art. 37, I e II da CRFB/1988.

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- estão sujeitas as restrições decorrentes dos princípios de direito
público;

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Anotações específicas sobre:
- estão sujeitas ao controle e fiscalização realizados pelos entes da

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Administração Direta e também ao controle financeiro e - Licitação: licitações de formas ESPECIAL NA FORMA DA LEI
orçamentário realizado pelo Tribunal de Contas; 13.303/16

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- empregados, mesmo sendo celetistas, devem ser aprovados - bens privados equiparados a bens públicos –

-1
mediante concurso público na forma do art. 37, II da CRFB/1988; imprescritibilidade e impenhorabilidade.
- contratos devem ser antecedidos de licitação (art. 37, XXI da - caso correios;
NA
CEFB/1988.
- ausência privilégios processuais;
1.4 – Ad. Pública Indireta: empresas estatais.
SE

b) Diferenças entre as estatais.


Nesse ponto vamos estudar as empresas públicas e as sociedades
Basicamente existem 3 diferenças entre as estatais.
AS

de economia mista.
Empresas públicas Soc. Ec. Mista
a) Semelhanças entre as estatais.
Capital misto – maioria do
M

Capital 100% público


- desempenham 2 atividades: serviço público ou atividade capital votante de ser público
DE

econômica – DL 200/67; Regime jurídico societário Regime jurídico societário


discricionário vinculado
- criadas por autorização em lei – art. 37, XIX da CRFB/1988; EP Fed.: Justiça Federal; SEM Fed., Est. ou Municipal:
A

EP Est. ou Municipal: Justiça Justiça Estadual.


- pessoa jurídica de direito privado – art. 44 do CC
LV

Estadual.
- bens são privados – art. 98 do CC;
SI

- devem licitar antes de contratar - – art. 37, XXI c/c art. 173, § 1.5 – Desconcentração e descentralização.
1º, III da CRFB/1988;
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Antes de analisarmos as diferenças entre tais institutos, temos que Pública, a formalização é feita por contrato administrativo

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ambos são formas distribuição de competências. antecedido de licitação (art. 175, da CRFB/1988 e na Lei
8.987/1965).
Quando falamos em desconcentração há distribuição de
II – Agentes públicos.

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competências dentro de uma mesma pessoa jurídica (quando
falamos em desconcentração, estamos falando na criação dos
Para estudarmos os agentes públicos, em sua teoria, temos de

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órgãos públicos).
estudar as espécies de agentes públicos. Contudo, alertamos que

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Quando falamos em descentralização há distribuição de para o Exame de Ordem, devem ser analisadas ainda as regras
competências para uma nova pessoa jurídica. A fundamentais da Constituição Federal sobre os agentes (art. 37 ao

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descentralização pode ser por lei ou por contrato. 41) e as normas da Lei 8.112/1990 no que diz respeito aos
servidores públicos (essa lei tem muito cobrança no Exame de

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Descentralização por outorga (por lei específica ou por serviço) é
Ordem).
aquela onde a Administração Pública Direta entrega (outorga) a

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titularidade e a execução da atividade pública a pessoas jurídicas 2.1) Divisão clássica sobre os agentes públicos.
de direito pública criadas por ela mesma (autarquias e fundações
públicas de direito público). A doutrina tradicional divide os agentes públicos e 5 espécies,
NA
sendo essas:
Já a descentralização por delegação (por contrato ou por
a) agentes políticos;
SE

colaboração) é aquela onde a Administração Pública Direta entrega


(delega) a execução do serviço ou atividade pública a uma pessoa b) agentes administrativos, que se dividem em servidores
AS

de direito privado da Administração Pública Indireta ou a um públicos, empregados públicos e temporários;


particular contrato mediante licitação.
c) delegatários;
M

Obs.: na delegação ao contrário da outorga a Administração


delega somente a execução da atividade ou serviço, mas d) honoríficos;
DE

mantem-se titular do serviço ou atividade pública. e) credenciados.


Cuidado!!! Obs.: contudo, essa doutrina está em desuso, pois não
A

Quando a delegação acontece a uma pessoa jurídica de direito consegue explicar alguns agentes públicos. Por isso,
LV

privado da Administração Pública indireta, a formalização recomendamos a classificação abaixo.


acontece por autorização em lei (art. 37, XIX da CRFB/1988 e
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2.2) Classificação atual.


DL 200/1967), do contrário, quando a delegação é para uma
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pessoa jurídica de direito privado estranha a Administração


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Nesse modelo os agentes públicos são classificados de forma mais b.3) Delegatários: são aqueles que prestam serviços públicos
mediante delegação – ex: tabelião, concessionários e

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ampla e por isso conseguimos compreender melhor o tema. Vamos
as classificações. permissionários de serviços públicos (esses últimos é a posição da
doutrina majoritária).

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b.4) Credenciados: são os que exercem atividade pública mediante
a) Agentes políticos.

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a celebração de convênios da Administração com o particular – ex:
São aqueles que exercem função de alta direção, exemplo: médicos conveniados ao SUS.

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parlamentares, Presidente da República, governadores, prefeitos, e
c) Agentes administrativos.
seus respectivos vices, ministros de Estado e secretários.

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c.1) Contratados temporários ou servidores temporários.
Obs.: existe divergência sobre a natureza do vínculo funcional nos

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casos dos membros da magistratura e do Ministério Público. Para a São os que exercem atividade temporária (não permanente) e
posição majoritária, os mesmos seriam agentes políticos, pois os emergencial de acordo com as normas do art. 37, IX da CRFB/1988

-1
mesmos exercem parcela da soberania estatal. Vide STF RE
228977/SP.
– ex: médicos contratados em casos de epidemias.
Obs.: na Administração Federal os mesmos são regidos pelo
NA
Sobre os agentes políticos, temos algumas características: REDA de acordo com a Lei 8.745/1993. Não sendo esses
estatutários e nem celetistas – são regidos por um Regime
SE

- em regra ingressam por meio de eleições;


Especial de Direito Administrativo.
- desempenha mandatos fixos;
AS

- vinculo institucional e estatutário;


c.2) Servidores Estatutários (Servidores Efetivos).
M

b) Particulares em colaboração com o Estado.


São aqueles que são detentores de cargo efetivo, podem
DE

b.1) Designados: são aqueles que exercem qualquer atividade em estabilizar, pois são estatutários – Lei 8.112/1990. Ex: delegados
razão de convocação do Poder Público – é o que o Prof. Hely Lopes federais.
Meirelles chamava de agentes honoríficos. Ex: mesários do
A

Obs.: na forma do art. 1º da Lei 8.112/1990, os servidores


processo eleitoral e jurados do Tribunal do Jurí.
LV

públicos são os servidores da Administração direita,


b.2) Voluntários: são aqueles que atuam de forma voluntário junto autárquica e fundacional.
SI

a Administração formal - ex: médicos voluntários.


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Obs.: observa-se aqui a divergência firmada, onde a doutrina

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minoritária entende existir servidores público de cargo
vitalício).

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c.3) Empregados Públicos (Servidores Celetistas).
Utilizando o critério de exclusão, podemos entender que os

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celetistas são todos os que desempenham contrato de trabalho nas
entidades da Administração Pública indireta de direito privado –

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empresas estatais e fundações públicas de direito privado.

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d) Outras espécies.

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Além das espécies acima, temos outras que aqui devem ser
colocadas.

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d.1) Militares: são os que exercem função baseados na hierarquia
e na disciplina. Seguem regime peculiar com regras estipuladas no
NA
texto constitucional – art. 42 e 142 da CRFB/1988.
SE

d.2) Cargos em comissão e função de confiança: na forma do


art. 37, V da CRFB/1988, são aqueles exercem as funções de
AS

chefia, assessoramento e direção.


M
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