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Quarta

Quarta – Feira, 18 de Novembro de 2009


2009 Núme
Número 82 1510 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 82– 18 de Novembro de 2009

GOVERNO que integram o património cultural, os documentos e


arquivos que integram o património arquivístico, os bens
Decreto-Lei n.º 47/2009 móveis e veículos afectos às Forças Armadas e que revis-
tam a natureza de material militar.
Gestão e Alienação de Bens Móveis, Imóveis e Veículos do
Estado 3. Todos os bens do Estado de que os serviços não
careçam para o exercício das suas competências deverão
No âmbito da ampla reforma do sistema de gestão ser entregues à Direcção do Património do Estado,
financeira do Estado, insere-se necessariamente a regu- mediante auto assinado pelo Director do Património do
lamentação para a correcta gestão de todo o património Estado e do serviço que o disponibiliza.
do Estado.
4. O presente diploma aplica-se com as devidas adap-
Existindo legislação avulsa e dispersa sobre os bens tações aos entes públicos com autonomia patrimonial,
do Estado, reveste-se de extrema necessidade a inclusão cujos bens não integram o património do Estado, nomea-
num único diploma de normas e procedimentos que regu- damente aos institutos públicos e às autarquias locais.
lem a sua gestão.

SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE Por um lado como princípio de base, para a alienação
CAPÍTULO II
Bens imóveis
dos bens públicos, adoptam-se o concurso público e a
licitação em hasta pública, tornando o sistema transpa- Artigo 2.º
rente e rigoroso perante os cidadãos e toda a comunidade. Titulação de bens imóveis
Pretende-se melhorar as regras e procedimentos para cada
uma das tipologias de bens, móveis, imóveis e veículos, para 1. Tendo em vista a regularização da situação jurídica
que os serviços competentes da Direcção do Património do do património imobiliário do Estado, pode a Direcção do

DIÁRIO DA REPÚBLICA Estado possam ser rigorosos e transparentes na prossecução


das suas competências legalmente definidas e determinadas.
Património do Estado proceder à elaboração de listas, a
homologar pelo Primeiro-ministro, com a identificação
de vários bens imóveis.
Por outro lado, definem-se também no presente
diploma regras para a gestão de todos os bens, de forma a 2. Das listas previstas no número anterior devem cons-
racionalizar a sua utilização, pressupondo princípios de tar todos os elementos de identificação dos bens imóveis.
eficiência e de maior eficácia.
3. As listas de bens imóveis referidas no n.º 1 são
Reúnem-se, assim, num único diploma normas e pro- publicadas no Diário da República, num jornal de circu-
cedimentos que se consideram necessários, quer para a lação de nível nacional, no portal do Governo na Internet
gestão, quer para a alienação de bens móveis, imóveis e e nas embaixadas de São Tomé e Príncipe, em duas ron-
veículos propriedade do Estado. das de 30 dias.
SUMÁRIO
GOVERNO Estando já regulamentado todo o sistema que precede 4. Sem prejuízo do recurso aos meios comuns de defe-
à inventariação e cadastro dos bens do Estado, faltava sa da propriedade, da homologação da lista pelo Primei-
Decreto-Lei n.º 47/2009. assim a publicação de um diploma que viesse introduzir ro-ministro pode ser apresentada reclamação pelos inte-
Gestão e Alienação de Bens Móveis, Imóveis e regras e procedimentos para a gestão e alienação dos ressados no prazo de 60 dias a contar da última das
Veículos do Estado. bens do património do Estado, vindo este diploma colma- publicações a que se refere o número anterior, tendo em
Decreto n.º 48/2009. tar aquela lacuna. vista a eventual exclusão de determinado bem imóvel da
Constitui os membros que fazem parte da lista definitiva a que se refere o número seguinte.
COMACE. Nestes termos, o Governo no uso das faculdades con-
feridas pela alínea c) do artigo 111º. da Constituição da 5. Após o decurso do prazo previsto no número ante-
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA, REFORMA República, decreta e o Presidente promulga o seguinte: rior, são publicadas no Diário da República listas defini-
DO ESTADO, ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA tivas, elaboradas e homologadas nos termos do n.º 1, que
E ASSUNTOS PARLAMENTARES CAPÍTULO I constituem título bastante para efeitos de inscrição matri-
Disposições Gerais cial e predial dos bens imóveis a favor do Estado.
Centro de Informática e Reprografia
Retificação. Artigo 1.º Artigo 3.º
Objecto e âmbito Regularização matricial e do registo predial
Direcção dos Registos e Notariado
Constituição de Sociedades. 1. O presente diploma estabelece os princípios gerais 1. Os actos necessários à regularização matricial dos
Justificação Notarial. de gestão, de titularidade e de alienação dos bens móveis, imóveis em situação de omissão na matriz predial e no
imóveis e veículos do Estado. registo predial, constantes das listas definitivas previstas
no artigo 2.º são praticados oficiosamente pela Direcção
2. Não são abrangidos pelo presente diploma os bens do Património do Estado, mediante simples comunica-
que integram o património financeiro do Estado, os bens ção, acompanhada de cópia da respectiva lista definitiva
N.º 82– 18 de Novembro de 2009 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA 1511 1512 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 82– 18 de Novembro de 2009

publicada no Diário da República. um outro designado pelo Ministro da tutela do organismo continuará na posse do Estado e será efectuado novo sua natureza, não constituam objectos tradicionalmente
ou serviço público a que o bem estiver afecto e o terceiro concurso, quando tal for tido por conveniente pelo Direc- usados como objectos pessoais, designadamente acessó-
2. Quando a inscrição matricial na matriz e o registo pre- membro designado pelo Ministro que tutelar a área das tor do Património do Estado. rios de moda, produtos têxteis, agendas, canetas, bem
dial do imóvel não tiverem sido efectuados até ao momento Finanças e que secretariará todos os actos do concurso, como outros artigos oferecidos de valor pecuniário irre-
em que o Estado o deseje alienar, os actos necessários à sua devendo também este último redigir a acta. 12. Todos os procedimentos do concurso serão transcri- levante.
regularização são requeridos pelo seu adquirente às entidades tos para a acta do concurso, da qual constarão:
competentes no prazo e termos legais. 4. Do aviso do concurso deverá obrigatoriamente 3. A gestão dos bens referidos no presente artigo é da
constar: a) Nome, cargo e identificação dos membros da inteira competência da Direcção do Património do Esta-
3. Para efeitos da inscrição matricial, o valor patrimo- a) Localização e descrição do imóvel a alienar, Comissão; do, podendo a mesma ser delegada nos Directores da
nial tributário do imóvel é o que resultar da avaliação a nomeadamente todos os elementos identificati- b) Data de publicitação do concurso; Administração e Finanças de cada um dos Ministério.
realizar nos termos legais, nomeadamente as constantes vos da sua ficha de identificação; c) Data e hora que o aviso determinou como limite
no Regulamento do Inventário e Cadastro dos Bens do b) Valor base da licitação; para entrega das propostas; 3. Os bens móveis que se encontram sob administra-
Estado (ICBE). c) Condições e prazo de pagamento do imóvel para d) Local, data e hora em que se iniciou o acto de ção da Direcção do Património do Estado podem ser
o vencedor do concurso; abertura das propostas; afectos a outros serviços do Estado e aos entes dotados
4. Nos casos previstos no número 2, está dispensada a d) Local, prazo, data e hora limite para a entrega e) Nome de cada concorrente e respectiva oferta; de autonomia patrimonial, sem prejuízo das prerrogativas
inscrição prévia a favor do Estado. das propostas; f) Concorrente a quem foi adjudicado o imóvel; legais dessa Direcção.
e) Dias e horas em que o imóvel poderá ser visita- g) Hora em que se deu por encerrado o concurso;
5. Estão isentos de tributação emolumentar e de qual- do; h) Outros comentários que sejam tidos como perti- 4. A afectação prevista no número anterior faz-se
quer outro encargo devido a entidades públicas, todos os f) Local, dia e hora em que as propostas serão nentes e que devam constar na acta. mediante auto, assinado por um representante da Direc-
actos de registos efectuados a favor do Estado. abertas; ção do Património do Estado e por outro do serviço afec-
g) Outras condições, a estabelecer nos termos do 13. As outras condições a estabelecer no âmbito da tatário, no momento da entrega do bem ou no momento
Artigo 4.º número 13 do presente artigo. alienação dos bens imóveis não constituem requisitos de em que se proceda à sua inventariação inicial.
Gestão dos bens imóveis admissão ao concurso nem de avaliação das propostas,
5. As propostas deverão ser apresentadas pelos con- podendo ser condições resolutivas e extintivas do contra- 5. Os bens móveis do Estado de que os serviços não
1. A gestão de todos os imóveis do Estado é da inteira correntes em sobrescrito fechado, identificando-se no to, vocacionadas para o cumprimento efectivo dos objec- careçam para o exercício das suas competências são
responsabilidade da Direcção do Património do Estado, exterior do mesmo o proponente e o imóvel a que respei- tivos almejados da alienação, incluindo a possibilidade disponibilizados pela Direcção do Património do Estado,
incluindo os bens que integram o património do Estado ta, dirigido ao Director do Património do Estado e entre- de reversão automática do imóvel. com vista à sua reafectação a outros serviços ou à sua
afectos aos entes públicos dotados de autonomia patri- gue no local indicado até à hora limite do dia indicado no alienação.
monial, salvo se já integrarem a qualquer título o patri- aviso do concurso. 14. O disposto no presente artigo não se aplica à alie-
mónio daquelas entidades. nação dos bens imóveis que constituem a propriedade Artigo 7.º
6. Deverá ser emitida e entregue ao concorrente uma fundiária do Estado e das outras entidades públicas Avaliação e alienação de bens móveis
2. Entende-se por gestão dos imóveis, entre outros, o guia de entrega da proposta, conforme modelo anexo, abrangidas pelo presente diploma.
seguinte: identificando-o e indicando o dia e a hora a que a mesma 1. Compete à Direcção do Património do Estado, pro-
a) Manter actualizado o cadastro; foi recepcionada pelos serviços competentes da Direcção 15. O disposto no presente artigo tem efeito ex nunc, mover à avaliação, a realizar nos termos definidos no
b) Cobrar as rendas dos imóveis que se encontram do Património do Estado. ou seja opera-se do presente momento em diante sem Regulamento do Inventário e Cadastro dos Bens do Esta-
arrendados e ou em concessão e efectuar a retroagir. Assim, os processos de compra e venda já em do (ICBE).
entrega dos valores arrecadados nos Cofres do 7. As propostas permanecerão fechadas e guardadas curso em relação aos compradores que têm estado a pro-
Estado; em cofre à responsabilidade do Director do Património ceder ao pagamento do bem em prestações, de forma 2. A alienação dos bens que forem considerados dis-
c) Zelar pela boa conservação dos imóveis, assegu- do Estado, até ao dia e hora que tiver sido determinada a pontual e aos que já adimpliram com a totalidade do poníveis faz-se por concurso público nos termos previs-
rando-se que os mesmos se encontram em con- sua abertura, conforme o aviso do concurso. preço, não são afectados. Devem esses casos, ser reapre- tos para os veículos ou em hasta pública, quando se tratar
dições de utilização; ciados e reavaliados por uma comissão criada pelo de um volume inferior a dez objectos de carácter não
d) Providenciar para que todas as reparações 8. O acto de abertura das propostas é público, podendo Ministério do Plano e Finanças e submetidos ao Conse- complementar ou acessório.
necessárias sejam efectuadas, solicitando a estar presente qualquer cidadão, até ao limite que permita lho de Ministros.
intervenção quando preciso dos competentes a capacidade do local onde se proceda à abertura das 3. Consideram-se objectos de carácter acessório, para efei-
serviços; mesmas. CAPÍTULO III tos do número anterior, equipamentos que pela sua natureza
Bens móveis se encontram conectados de alguma forma a ponto de a venda
Artigo 5.º 9. A abertura das propostas será efectuada uma a uma, isolada de um deles poder comprometer a funcionalidade do
Procedimentos de alienação devendo ser anunciado em voz alta, após a abertura do Artigo 6.º outro, como ocorre com alguns equipamentos informáticos.
envelope contendo cada uma das candidaturas, o nome Afectação de bens
1. O procedimento para a alienação de imóveis será do concorrente e o montante da sua proposta. 4. A receita proveniente da alienação dos bens consti-
sempre o concurso público através de propostas apresen- 1. Consideram-se propriedade do Estado todos os bens tui receita do Estado.
tadas em carta fechada pelos candidatos. 10. O imóvel será adjudicado ao concorrente que tiver móveis por ele adquiridos ou a ele doados, a qualquer
efectuado a oferta mais elevada. Em caso de empate, repetir- título por meio dos seus representantes, incluindo os bens 5. Por razões de interesse público, devidamente fun-
2. O anúncio do concurso público deverá ser publica- se-á a licitação por mais duas vezes. Caso ainda seja impossí- doados aos serviços e aos titulares dos cargos públicos no damentadas e mediante despacho favorável do Ministro
do no Diário da República e publicitado num meio de vel atingir a melhor oferta, o Director do Património deverá exercício das suas funções, quando o valor comercial das Finanças, poderá ser autorizada a alienação a título
comunicação social que abranja o território nacional. remarcar nova licitação num prazo superior a seis meses. desses bens seja superior a cinco milhões de dobras, gratuito de bens móveis, nomeadamente, a alienação
desde que não tenham carácter estritamente pessoal. gratuita a instituições de solidariedade social ou outras
3. O concurso público será conduzido por uma comis- 11. Se após o prazo determinado para o pagamento do que se revelem de significativo interesse para o benefício
são, constituída por 3 (três) elementos, sendo um deles bem, o concorrente que tenha efectuado a maior oferta, 2. Para efeitos do número anterior, consideram-se bens social.
obrigatoriamente o Director do Património do Estado, não fizer a liquidação da importância devida, o imóvel de carácter estritamente pessoal todos aqueles que, pela
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6. A alienação a título gratuito será publicada no Diá- ser homologada pelo Ministro que tutelar a pasta das 8. Os procedimentos para a hasta pública de alienação
rio da República, devendo explicitar a entidade e os bens Finanças. Artigo 12.º de veículos são os descritos no artigo 8.º deste diploma.
a quem os mesmos foram doados. Utilização de veículos
3. Após a homologação da lista, os serviços da Direc- 9. O concorrente vencedor de qualquer um dos proce-
Artigo 8.º ção do Património do Estado devem providenciar para 1. Os veículos do Estado só podem circular durante as dimentos de alienação, deverá proceder à entrega do
Procedimentos para a alienação que os bens sejam depositados em depósito de detritos horas de expediente e quando em missão oficial ou em valor devido nos cofres do Estado, no prazo máximo de
adequado. serviço, devendo o funcionário que o conduz ser portador 15 dias úteis.
1. A hasta pública consiste na alienação de um bem de credencial, conforme modelo anexo a este diploma,
através de licitação presencial, sendo a mesma conduzida 4. Todos os bens abatidos deverão ser objecto de assinada e autorizada pelo responsável máximo do servi- 10. Se o concorrente vencedor não proceder à entrega
por uma comissão composta por três funcionários, sendo registo conforme determinado no regulamento de Inven- ço a que o mesmo esteja afecto. do valor devido ao Estado no prazo definido na alínea
um deles o Director do Património do Estado e os outros tário e Cadastro dos Bens do Estado (ICBE). anterior, aplicar-se á o disposto quanto à alienação dos
dois por ele designados. 2. Exceptuam-se do referido na alínea anterior os veí- bens imóveis ou considerar-se-á a sua oferta nula e o
CAPÍTULO IV culos dos órgãos de soberania e outros que estejam veículo continuará na posse do Estado, devendo ser
2. Podem intervir na praça todos os interessados até ao Veículos legalmente permitidos a circular. incluído num outro procedimento quando o Director do
limite da capacidade do local onde a mesma se realizar. Património do Estado o determinar.
Artigo 10.º 3. Excepcionalmente poderá ser autorizada a circulação de
3. A licitação termina quando o presidente da comis- Titulação dos veículos veículos fora das horas de expediente e em dias de descanso 11. O disposto no presente artigo não repercute nos
são tiver anunciado por três vezes o lance mais elevado e semanal ou feriados, quando a mesma se mostre imprescindí- processos de compra e venda em curso em relação aos
este não for coberto. 1. Consideram-se afectos aos serviços do Estado e da vel, carecendo contudo sempre de autorização do Ministro veículos propriedade do Estado, uma vez que já se tornou
sua propriedade, todos os veículos por ele adquiridos ou que tutelar o Ministério ao qual o veículo está afecto. perfeito a manifestação de vontade e os efeitos se operam
4. No anúncio da hasta pública, a publicar no Diário a ele doados, a qualquer título. a partir do presente momento com total garantia da segu-
da República e a ser publicitado em meio de comunica- 4. O funcionário autorizado a conduzir veículo do rança das relações jurídicas. Devem esses casos, ser
ção social que abranja o território nacional, deverão ser 2. A gestão dos bens referidos no número anterior é da Estado será responsável pela sua boa utilização ficando reapreciados e reavaliados por uma comissão criada pelo
descritas as condições do concurso, nomeadamente: inteira competência da Direcção do Património do Esta- civilmente responsável por qualquer dano causado ao Ministério do Plano e Finanças e submetidos ao Conse-
a) Local, data e hora em que terá lugar a hasta do. mesmo, se for provada a sua culpabilidade nos termos lho de Ministros.
pública; legais.
b) Descrição e valor base de cada um dos bens a 3. Os actos necessários à regularização do registo dos CAPÍTULO V
alienar; veículos em situação de omissão são praticados oficio- Artigo 13.º Disposições finais
c) Condições para o pagamento. samente pela Direcção do Património do Estado, median- Alienação de veículos
te simples comunicação, sobre a qual penda despacho Artigo 14.º
5. Aos concorrentes vencedores será emitida guia para autorizado do Ministro das Finanças. 1. A alienação de veículos propriedade do Estado pode Registo de propriedade e venda
pagamento, contendo o montante a pagar e a descrição do fazer-se por concurso público ou em hasta pública.
bem adjudicado. 4. As regras de inventariação, registo e avaliação dos veícu- Qualquer bem imóvel ou veículo adquirido ao Estado,
los do Estado são aquelas constantes do Regulamento do 2. A hasta pública para a venda de veículos do Estado pelos procedimentos referidos no presente diploma, deve
6. Só se procederá à entrega dos bens alienados, após Inventário e Cadastro dos Bens do Estado (ICBE) publicadas é aberta ao público geral e o comprador será escolhido ser devidamente registado em nome do adquirente ven-
o pagamento nos cofres do Estado da importância devida, em Diário da República. com base no melhor preço, sendo que não poderão ser cedor do procedimento de alienação, devendo os serviços
devendo a mesma ser efectuada no prazo máximo de 5 5. Aplica-se aos veículos doados o disposto no número estabelecidos critérios preferenciais em favor de quais- competentes da Direcção do Património do Estado garan-
dias úteis. 1 do artigo 6.º. quer sujeitos. tir o cumprimento do disposto.

7. Compete à Direcção do Património do Estado pro- Artigo 11.º 3. Haverá lugar a concurso público quando por despa- Artigo 15.º
ceder ao abate dos bens alienados no inventário geral. Gestão dos veículos cho do Ministro das Finanças, sob proposta do Director Revogação
do Património do Estado, forem colocados para alienação
8. Quando o candidato colocado em primeiro lugar não 1. Compete à Direcção do Património do Estado a ges- veículos ou lotes de veículos de valor de avaliação superior Com a publicação e entrada em vigor do presente
proceder ao pagamento no prazo previsto, o concorrente tão de toda a frota de veículos do Estado a excepção a 120.000.000,00 Dobras (cento e vinte milhões de dobras). Decreto-Lei, ficam automaticamente revogadas as
seguinte poderá pagar o preço devido pelo primeiro se, notifi- daqueles afectos às Forças Armadas e às forças de segu- seguintes legislações:
cado para exercer essa opção, aceitar no prazo de três dias. rança e os veículos que integram o património dos entes 4. Haverá lugar a hasta pública quando o valor do lote, a) Decreto-Lei n.º 32/82 de 12 de Agosto – Venda
Caso o segundo concorrente rejeite a opção para comprar públicos previstos no n.º 4 do Artigo 1.º. ou dos veículos a alienar, for inferior unitariamente ao de edifícios;
pelo lance vencedor, repete-se a licitação, mas excluindo o valor referido no número anterior. b) Decreto n.º 21/97 de 04 de Agosto – Alienação
candidato devedor no primeiro. 2. Entende-se por gerir a frota de veículos, o registo e das viaturas do Estado.
controlo sistemático de todos os actos e factos que ocor- 5. Considera-se lote, quando dois ou mais veículos
Artigo 9º ram com os veículos, para que os mesmos se encontrem forem vendidos conjuntamente. Visto e aprovado em Conselho de Ministros, aos 16 do
Abate de bens móveis sempre em perfeitas e normais condições de funciona- mês de Abril de 2009.- O Primeiro-Ministro e Chefe do
mento. 6. Nas propostas entregues ao concurso público os Governo, Dr. Joaquim Rafael Branco; O Ministro da
1. Só há lugar a abate de bens móveis quando os concorrentes têm de fazer prova que possuem capacidade Justiça, da Reforma do Estado da Administração Pública e
mesmos se encontrem num estado de degradação tal que 3. Todos os serviços aos quais estejam afectos veícu- financeira para liquidar o montante fixado como base. dos Assuntos Parlamentares, Dr. Justino Veiga; A Ministra
não permita a sua recuperação para uso. los deverão proceder ao registo diário dos consumos e da do Plano e Finanças, Dr.ª Ângela Viegas Santiago.
quilometragem efectuada, mediante o preenchimento da 7. Os procedimentos para o concurso público de alie-
2. A lista referida no n.º 2 do artigo 7.º elaborada pelos ficha anexa a este diploma, devendo os mesmos ser nação de veículos são os mesmos descritos no artigo 5.º Promulgado em 30 de Outubro de 2009.
serviços competentes da Direcção do Património do remetidos mensalmente à Direcção do Património do deste diploma.
Estado e autorizada pelo Director do Património deverá Estado. Publique-se.
N.º 82– 18 de Novembro de 2009 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA 1515 1516 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 82– 18 de Novembro de 2009

conómica (UAM), que ficará na dependência da


O Presidente da República, Fradique Bandeira Melo COMACE no exercício da sua actividade;
de Menezes.
Tendo em conta que o referido Acordo prevê que a
ANEXO COMACE será constituída, da parte Santomense, por um
REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE SÃO TOMÉ E
PRINCÍPE representante de cada Autoridade a saber:
Ministério dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e
MINISTÉRIO DO PLANO E DAS FINANÇAS REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE SÃO TOMÉ E Comunidades;
PRINCÍPE Ministério do Plano e Finanças e;
DIRECÇÃO DO PATRIMÓNIO DO ESTADO Banco Central de S. Tomé e príncipe.
MINISTÉRIO DO PLANO E DAS FINANÇAS E a UAM, por um técnico representante de cada enti-
REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE SÃO TOMÉ E
Ficha de circulação de viaturas do Estado dade a seguir:
PRINCÍPE DIRECÇÃO DO PATRIMÓNIO DO ESTADO
Ministério do Plano e Finanças e
MINISTÉRIO DO PLANO E DAS FINANÇAS Banco Central de S. Tomé e Príncipe
Serviço __________________________________________
CREDENCIAL
DIRECÇÃO DO PATRIMÓNIO DO ESTADO Viatura: marca _______ modelo ______ matrícula________ Nos termos da alínea c) do artigo 111.º da Constitui-
ção e do referido Acordo de Cooperação Económica, o
GUIA DE ENTREGA DE PROPOSTA Governo decreta e eu promulgo o seguinte:
Gestão dos veículos do Estado
Concurso n.º __________ Ano _________ Mês _______________ Artigo 1º.
(Membros da COMACE)
Marca _________ Modelo________ Matrícula__________
Registo de quilómetros Litros de Nome Ao abrigo do ponto 2 do artigo 8.º do Acordo de Coo-
Data de publicação no Diário da Repúbli- Dia combustível legível e
ca_________________ Início Fim Efectuados peração Económica, constituem os membros da
abastecidos assinatura
COMACE os seguintes elementos:
Bem a que se refere a proposta__________________ Para os devidos efeitos está (nome) ______________________ a) Dr. Francisco Costa Alegre – Ministério dos
portador do documento de identificação n.º ____________ e da Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comuni-
Data e hora limite para a recepção das propos- carta de condução n.º ______________ autorizado a conduzir
tas:________________________ dades,
o veículo do Estado supra mencionado. Cargo e função de
quem autoriza________________________________ b) Dr. Adelino Castelo David – Ministério do Pla-
no e Finanças,
Data e hora em que foi entregue a propos- Nome legível ________________________________ c) Dr. Eugénio Lourenço Soares – Banco Central
ta:___________________________ de S. Tomé e Príncipe.
Data______________________
Artigo 2.º
Nome do concorrente:__________________________ (Coordenador da COMACE)
Ass._____________________________

Identificação do concorrente:____________________ Ao abrigo do ponto 3 do artigo 8º do Acordo de Coo-


peração Económica, é nomeado Dr. Adelino Santiago
Castelo David, Coordenador da COMACE.
Recebido por: Decreto n.º 48/2009
Artigo 3.º
___________________ Considerando que, na busca de instrumentos visando a (Membros da UAM)
sustentabilidade macroeconómica e financeira no quadro
do regime cambial de paridade fixa ao Euro que se pre- Ao abrigo do ponto 3 do artigo 10º do Acordo de
tende para o País, os Governos de S. Tomé e Príncipe e Cooperação Económica, são os seguintes membros da
de Portugal assinaram o Acordo de Cooperação Econó- UAM:
mica (ACE), em que a Parte portuguesa colocará à dispo- a) Dr. Américo Oliveira dos Ramos – Ministério
sição de São Tomé e Príncipe uma facilidade de crédito do Plano e Finanças;
de apoio à Balança de Pagamentos; b) Dr. Massari Lima Fernandes – Banco Central de
S. Tomé e Príncipe.
Considerando que, de acordo com o mesmo Acordo,
foi criada a Comissão do Acordo de Cooperação Econó- Artigo 4.º
mica (COMACE) com o objectivo de fazer o acompa- (Entrada em vigor)
nhamento da aplicação do mesmo Acordo, faltando no
entanto nomear os elementos que farão parte da referida O presente Decreto entra imediatamente em vigor.
Comissão, incluindo o seu coordenador;
Visto e aprovado em Conselho de Ministros em 03 de
Considerando ainda que, no âmbito da COMACE, Setembro de 2009.- O Primeiro-Ministro e Chefe do
será criada uma Unidade de Acompanhamento Macroe- Governo, Dr. Joaquim Rafael Branco; O Ministro da
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Justiça, da Reforma do Estado, da Administração Pública exercendo o cargo de Notário compareceram como dinheiro no montante de cem milhões de dobras, sendo uma Instruem este acto a certidão passada por esta Direcção-
e dos Assuntos Parlamentares, Dr. Justino Veiga; O outorgantes: quota no montante de oitenta milhões de dobras pertencentes ao Secção dos Registos datada de vinte e três de Janeiro do
Ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Sócio Jean-Paul Messe, uma quota no montante de vinte corrente ano, donde se vê não existir matriculada nesta Secção
Comunidades, Dr. Carlos Alberto Pires Tiny; A Ministra Primeiro:- Jean-Paul Messe, casado com Marie Nicole milhões de dobras pertencente a Sócia Marie Nicole Ayissi. nenhuma Sociedade com esta denominação ou outra que por tal
forma semelhante possa induzir em erro com aquela que me foi
do Plano e Finanças, Dra. Ângela Maria da Graça Vie- Ayissi sob o regime de comunhão de bens adquiridos, Doi- É liver a transmissão total ou parcial de quotas entre os presente e arquivo.
gas Santiago. natural de Cameroun, de nacionalidade Camaronesa, Sócios ou entre eles e a Sociedade, gozando a Sociedade do
residente na Rua João de Deus – S. Tomé. direito de preferência. Esta escritura lavrada por minuta que fica arquivada depois
Promulgado em 30 de Outubro de 2009. de cumpridas as formalidades legais foi lida aos outorgantes em
Segundo:- Marie Nicole Ayissi, casada com o Artigo Quinto voz alta na presença simultânea de ambos, com advertência de
Publique-se. primeiro outorgante, sob o regime de comunhão de bens Gerência que o registo deste acto deverá ser requerido no prazo legal.
adquiridos, natural de Nkolngonk – Cameron, de
O Presidente da República, Fradique Bandeira Melo nacionalidade camaronesa, residente na Rua João de Um- A Sociedade é representada por um Gerente, o qual Está conforme.
de Menezes. Deus – S. Tomé. será posteriormente designado pela Assembleia Geral.
Direcção dos Registos e Notariado S. Tomé aos treze de
Dois- A Assembleia Geral poderá designar um subgerente, Agosto de 2009.- O Director, Elísio Osvaldo do Espírito Santo
Verifiquei a identidade dos outorgantes, sendo do que coadjuvará o gerente e o substituirá nas suas faltas ou d’Alva Teixeira.
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA, REFORMA DO ESTADO, primeiro por exibição do seu certificado de residência impedimentos, devendo a escolha recair sempre em
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E ASSUNTOS número 112/2007, de vinte e dois de Agosto do ano dois personaildade de reconhecido mérito e competência técnica e
PARLAMENTARES mil e oito e a segunda por exibição do seu passaporte profissional, comprovada nos termos constantes da respectiva Constituição de Sociedade
número 914649, de vinte de Setembro do ano dois mil e deliberação.
Centro de Informática e Reprografia cinco, emitidos pelo Serviço de Migração e Fronteiras de Aos dois dias do mês de Setembro do ano dois mil e nove,
S. Tomé e República Camaronesa, respectivamente. Três- O mandato do gerente é rescindível a todo tempo, na Direcção Geral dos Registos e Notariado – Secção Notarial,
Retificação ainda que tenha sido conferido por prazo certo. sita na Praça do Povo cidade de S. Tomé, perante mim licen-
ciado Elísio Osvaldo do Espírito Santo d’Alva Teixeira, Direc-
E por eles foi dito:- Que, pela presente escritura, Quatro- Os poderes do gerente ou ao seu substituto serão tor dos referidos serviços exercendo o cargo de Notário compa-
Por ter saído inexacta a nomeação publicada no Diário resolveram entre si, constituir uma sociedade por quotas definidos em regulamentos próprios deliberados pela receram como outorgantes:
da República n.º 71, de 15 de Outubro de 2009, de responsabilidade limitada que se regerá, nos termos Assembleia Geral dos Sócios.
novamente se publica. constantes dos artigos seguintes: Primeiro: Joelse Rompão do Sacramento Luís, casado com
Artigo Sexto Emariley Dias de Oliverira Veigas Luís, natural de Conceição –
MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS, Artigo Primeiro Assembleia Geral São Tomé, residente em Oquê D’el Rei, Distrito de Água Gran-
COOPERAÇÃO E COMUNIDADES Denominação de.
Um- A Assembleia Geral é o mais alto órgão social e
Extracto de Diploma de provimento É constituida uma Sociedade por quotas de deliberativo da Sociedade e são membros de pleno direito, Segundo: Emariley Dias de Oliveira Viegas Luís, casada
todos os seus Sócios ou os seus representantes aceits por ela. com Joelse Rompão do Sacramento Luís, natural de Trindade
responsabilidade limitada que adopta a denominação de São Tomé, residente em Madre de Deus, distrito de Água
Por diploma de provimento de 28 de Janeiro de 2009, “MAXICHRONO. Dosi- A Assembleia Geral reunirá em uma sessão ordinária, Grande.
visado pelo Tribunal de Contas, em 4 de Setembro do em trinta e um de Março de cada ano, para aprovação do
mesmo ano; Artigo Segundo relatório e actas do exercício findo e a proposta de actividades Verifiquei a identidade dos outorgantes por exibição dos
Sulse Pinto de Carvlho Vaz do Rosário, nomeada, Sede e Duração programadas. seus Bilhetes de Identidade número: 89639 de seis de Junho de
provisóriamente para exercer o cargo de Oficial dois mil e nove e 103918 de vinte e quatro de Junho de dois mil
Administrativo de 3.ª classe da Direcção Administrativa Um- A Sociedade durará por tempo indeterminado e Três- A Assembleia Geral será convocada pelo Gerente em e nove, emitidos pelo Centro de Identificação Civil deste Pais.
e Financeira do Ministério dos Negócios Estrangeiros, terá a sua sede em São Tomé e Príncipe. cumprimento com o previsto no número anterior, mediante
Cooperação e Comunidades, com efeito a partir de 5 de carta endereçada aos Sócios com pelo menos quinze dias de E por eles foi dito: Que pela presente escritura resolveram
antecedência e deverá constar a indicação da ordem do dia da entre si constituir uma Sociedade por quotas de responsabilida-
Janeiro de 2009. Dois- A Sociedade poderá estabelecer delegações, reunião. de Limitada que se regerá nos termos constantes dos artigos que
agências e qualquer outra forma de representação social se seguem:
Direcção Administrativa e Financeira do Ministério que julgar necessários aos interesses sociais. Quatro- A Assembleia Geral dos Sócios poderá reunir-se
dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades, extraordinariamente por iniciativa do Gerente ou por um dos Artigo Primeiro
em S. Tomé, aos 16 de Setembro de 2009.- A Directora, Artigo Terceiro Sócios quando tal se justifique. Denominação, Sede e Duração
Maria de Fátima Beirão. Objecto Social
Artigo Sétimo Um- A Sociedade adopta a denominação de JOELSE &
Centro de Informática e Reprografia, em S. Tomé, aos O objecto da Sociedade é a realização do comércio Dissolução EMARILEY, Limitada, abreviadamente J e L, Limitada, e tem
de Novembro de 2009.- O Director, Raul Cunha Lisboa. geral e prestação dos serviços as empresas e aos a sua sede na cidade de S. Tomé, podendo abrir filiais, sucur-
A Sociedade dissolve-se nos casos previstos na Lei ou por sais, delegações e agências ou outra forma de representação em
particulares sobretudo na distribuição rápida de decisão da maioria dos Sócios deliberada em Assembleia Geral. território nacional ou no estrangeiro.
correspondência, transportes, realização de mudanças,
Direcção dos Registos e Notariado limpeza industrial, assistência aos particulares e Artigo Oitavo Dois- A sua duração é por tempo indeterminado contando-se
empresas na realização de formalidades administrativas e Legislação Aplicável o seu início a partir desta data.
Constituição de Sociedade a realização de serviços diversos que se inscrevem no
âmbito do seu objecto social. Todo caso omisso será regulado por deliberação da Artigo Segundo
Aos vinte dias do mês de Abril do ano dois mil e nove, Assembleia Geral e pela legislação em vigor aplicável as Objecto Social
na Direcção Geral dos Registos e Notariado-Secção Artigo Quarto Sociedades comerciais.
Notarial, sita na Praça do Povo, cidade de S. Tomé, Capital Social A Sociedade tem por objecto social comercialização de car-
Assim o disseram e outorgaram. ne, comércio internacional, podendo exercer qualquer outra
perante mim Licenciado Elísio Osvaldo do Espirito Santo
d’alva Teixeira, Director dos referidos serviços Um – O capital social, inteiramente subscrito e realizado em
N.º 82– 18 de Novembro de 2009 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA 1519 1520 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 82– 18 de Novembro de 2009

actividade comercial, por Lei permitida se os sócios assim Dois- Para obrigar a Sociedade é necessário a assinatura de Instruem este acto a Certidão passada por esta Direcção - Pela Primeira outorgante foi dito:- Que é dona e legitima
resolverem em Assembleia Geral. um dos Sócios que podem delegar toda ou partes dos seus Secção dos Registos datada de vinte nove dias do mês de Julho possuidora com exclusão de outrem de uma casa bem como o
poderes mesmos em pessoas estranhas à Sociedade com mutuo do ano dois mil e nove, donde se vê não existir matriculada respectivo terreno, com área de cinquenta metros quadrados,
Artigo Terceiro consentimento. nesta Secção nenhuma Sociedade com esta denominação ou com as seguintes confrontações: a frente com a estrada princi-
Capital Social outra que por tal forma semelhante possa induzir em erro com pal do Bairro; Sul, com herdeiros de Margarida, a frente, Oeste,
Três- Os gerentes e seus mandatários não poderão obrigar a aquela que me foi presente e arquivo. com herdeiros do Senhor Augusto e Este, com a zona de Praia,
Um- O capital social integralmente realizado em dinheiro é Sociedade em actos e documentos estranhos aos negócios da não descrito na Conservatória dos Registos Predial e não inscri-
de cem milhões de dobras e corresponde a soma de duas quotas Sociedade, designadamente em letras de favor, fianças e abona- Esta escritura lavrada por minuta que fica arquivada depois to na Matriz Predial Urbana.
sendo uma de noventa e cinco por cento equivalente a noventa ções. de cumpridas as formalidades legais, foi lida aos outorgantes
e nove milhões de dobras pertencente ao Sócio Joelse Rompão em voz alta na presença simultânea de ambos com advertência Que o aludido talhão de terreno bem como a casa foram
do Sacramento Luís, e outra de cinco por cento equivalente a Artigo Sétimo de que o registo deste acto deverá ser requerido no prazo legal. adquiridos por uma declaração de compra e Venda que ajustou
cinco milhões de dobras pertencente a Sócia Emariley Dias de Assembleia Geral fazer com os Senhores António Joaquim Martinho Alberto, no
Oliveira Viegas Luís. Está conforme. valor de trinta e cinco milhões de dobas, conforme consta do
Salvos casos em que a Lei exija expressamente outra forma, documento.
Dois- Não haverão prestações suplementares porém, os as Assembleias Gerais serão convocadas por meio de cartas Direcção dos Registos e Notariado, S. Tomé aos dois de
sócios poderão fazer à Sociedade os suplementos de que esta registadas aos sócios com a antecedência mínima de trinta dias, Novembro de 2009.- O Director, Elísio Osvaldo do Espírito Que ignora o título pelo qual os vendedores adquiriram os
carecer, nos termos em que a Assembleia Geral deliberar. podendo reunir na sede ou em qualquer local indicado na con- Santo d’Alva Teixeira. mencionados prédios, mas sabe que há muitos anos os mesmos
vocatória. possuíam o identificado terreno na totalidade.
Três- O capital social poderá ser aumentado ou reduzido
mediante deliberação da Assembleia Geral. Artigo Oitavo Justificação Notarial Que, não obstante todas as buscas que tem precedido não
Balanço, Prestações de contas e aplicações de resultados consegue localizar o registo dos prédios a favor do primeiro
Artigo Quarto Aos dezasseis dias do mês de Novembro do ano dois mil e titular.
Divisão e Sessão de Quotas Um- O ano social coincide com o ano civil. nove, na Direcção Geral dos Registos e Notariado – Secção
Notarial, sita na Praça do Povo, Cidade de S. Tomé, perante Que nos termos expostos exerce a posse sobre o mencionado
Um- A sessão e divisão de quotas, no todo ou em parte, a Dois- O balanço e contas de resultados de cada exercício mim Licenciado Elísio Osvaldo do Espírito Santo d’Alva Tei- prédio, com a composição indicada, por eles vendedores, de
estranhos, depende do consentimento da Sociedade, gozando os serão encerados com referência a trinta e um de Dezembro e xeira, Director dos referidos serviços, exercendo o cargo de quem o adquiriu, ostensivamente e, perante toda gente, sem
sócios em primeiro lugar e a Sociedade em segundo lugar, do carecem de aprovações da Assembleia Geral que para o efeito Notário, compareceram como outorgantes: oposição de quem quer que seja.
direito de preferência. deve reunir-se até trinta e um de Março do ano seguinte:
Primeiro: Isaura Lopes Pereira de Carvalho Silva, casada, Pelos segundos outorgantes foi dito:- Que por serem verda-
Dois- Em caso de exercício de direito de preferência, o valor Três- As Assembleias Gerais deliberarão ouvidas a gerência natural de Neves – S. Tomé, residente na Avenida Mártires da deiros confirmam inteiramente as declarações ora prestada pela
de transmissão não poderão ser superior ao que resultar do sobre a aplicação dos lucros líquidos apurados depois de dedu- Liberdade, Distrito de Água Grande; primeira outorgante.
último balanço aprovado. zidos os impostos ou e feitas outras deduções legais e as que a
Assembleia deliberar. Segundo: a) Bernardo Guilherme, solteiro, maior, natural de Assim o disseram e outorgaram.
Três- A Sociedade deve responder ao pedido de autorização Santana – S. Tomé, residente no Bairro Popular, Distrito de
de cedência de quota no prazo máximo de noventa dias. Artigo Nono Cantagalo; Instruem este acto a declaração de compra e venda, a certi-
Dissolução e Liquidação da Sociedade b) Joaquim Gaspar, solteiro, maior, natural de Santana–S. dão negativa passada por esta Direcção – Secção dos Registos
Quatro- Na aquisição de quotas gozam do direito de prefe- Tomé, residente no Riboque Santana, Distrito de Cantagalo; datada de dezassete de Agosto do corrente ano e o requerimento
rência a Sociedade em primeiro lugar e os Sócios em segundo Um- A Sociedade só se dissolve nos casos fixados na Lei. c) Manuel dos Ramos Martins, solteiro, maior, natural de do primeiro outorgante que me foram presentes e arquivo.
lugar. Santana – S. Tomé, onde reside, Distrito de Cantagalo.
Dois- Declarada a dissolução da Sociedade, proceder-se-á a Esta escritura foi lida aos outorgantes em voz alta na presen-
Cinco- Fica desde já autorizado a divisão de quotas a favor sua liquidação gozando os liquidatários nomeados pela Assem- Verifiquei a Identidade dos outorgantes por exibição dos ça simultânea de todos os intervenientes com advertência de
de herdeiros dos sócios ou adjudicatórios no caso de liquidação bleia Geral, dos mais amplos direito poderes para o efeito. seus Bilhetes de Identidade números 36672, de nove de Outu- que incorrem nas penas aplicável ao crime de falsidade se
dos Sócios que sejam Sociedade. bro de dois mil e um, 32703, de vinte e dois de Maio de do ano dolosamente e em prejuízo de outrem tiverem prestado ou
Três- Dissolvendo-se por acordo dos Sócios, todos eles dois mil e seis, 51793, de quatro de Julho do ano dois mil e confirmado nesta escritura declarações falsas.
Artigo Quinto serão liquidatários e concluídas a liquidação e pagos todos os cinco e 33232, de doze de Novembro do ano dois mil e três,
Amortização de Quotas encargos em produto líquido é repartido pelos Sócios em pro- emitidos pelo Centro de Identificação Civil e Criminal deste Direcção dos Registos e Notariado, S. Tomé aos dezoito de
porção das suas quotas. País. Novembro de 2009.- O Director, Elísio Osvaldo do Espírito
Um- A Sociedade poderá querendo amortizar qualquer quota Santo d’Alva Teixeira.
nas seguintes condições: Artigo Décimo
a) Por acordo do seu titular; Disposições Finais
b) Por insolvência ou falência do sócio;
c) Por arresto, arrolamento ou penhora da quota; Um- Em caso de litígios entre a Sociedade e um ou mais
d) Por venda ou adjudicação judicial. Sócios ou quando qualquer Sócio requeira liquidação judicial, o
assunto deverá ser submetido a Assembleia Geral para aprecia-
Dois- A amortização faz-se pelo valor da quota resultante do ção, antes da sua submissão a instancia judicial.
último balanço aprovado acrescido da parte que lhe correspon- DIÁRIO DA REPÚBLICA
de no fundo de reserva. Dois- Em tudo quanto fica omisso, regularão as disposições
da Lei de onze de Abril de mil novecentos e um e as demais
AVISO
Artigo Sexto disposições aplicáveis.
Administração e Gerência
Três- A Sociedade não responsabilizará por qualquer divida A correspondência respeitante à publicação de anúncios no Diário da República, a sua assinatura ou
Um- A administração e a Gerência da Sociedade e sua res- contraída ou feita por qualquer um dos Sócios. falta de remessa, deve ser dirigida ao Centro de Informática e Reprografia do Ministério da Justiça e
ponsabilidade em juízo e fora dele, activa ou passivamente, Assuntos Parlamentares – Telefone: 225693 - Caixa Postal n.º 901 – E-mail: cir@cstome.net São
ficam o cargo dos Sócios, que desde já ficam nomeados geren- Assim o disseram e outorgaram. Tomé e Príncipe - S. Tomé.
tes com despensa de caução.

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