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BLUMENAU
2016
LUISA BROD VALVERDE
BLUMENAU
2016
“Não sabendo o que era impossível, foi lá e fez”.
(Jean Cocteau)
AGRADECIMENTOS
Não há palavras para a gratidão que tenho pela minha família: meu pai, minha
mãe, minha irmã, minha vó e meu tio. Meu Pai e minha Mãe, meus exemplos de
superação de dificuldades. Sempre me impulsionando e me colocando para frente sem
me deixar desistir. São minhas fontes de equilíbrio, meu porto seguro. São a base de
todo o meu esforço, para que tenham orgulho e saibam que sempre fiz valer a pena
todas as oportunidades em que vocês me deram de demonstrar o quanto eu posso e sou
capaz. Eu amo vocês!
A minha irmã Julia que sempre me animou quando eu estava triste, que sempre
esteve do meu lado, mesmo brigando, nos amamos. Você não é apenas minha irmã e
sim um dos meus pilares onde posso encontrar apoio. Eu te amo!
Não poderia deixar meu namorado Jefferson de fora. Não tenho palavras que
expressem todo o amor que sinto por você, pela sua ajuda durante essa fase final, por
me aguentar estressada e por me manter firme e forte durante esses cinco anos de
faculdade. Você tem todo o meu amor e meu coração, uma das pessoas mais especiais
que já conheci na minha vida. Grande parte deste trabalho devo a você por me ajudar e
me mostrar que os caminhos que perseguimos são melhores quando estamos unidos. Te
amo meu amor!
Não esquecendo das amizades que fiz na FURB esses anos e que tenho um
grande apreço no coração. Mesmo seguindo caminhos diferentes, estarão sempre na
minha memória: Ray, Jaque, Lari, Michele, Joyce, Lívia. Os momentos que passamos
juntas ficarão para sempre! Obrigada pela amizade de vocês, por terem compartilhado
uma grande fase da minha vida. Amo vocês!
A minha orientadora Marcela que me auxiliou no que foi preciso durante este
processo. Obrigada por ter dedicado o seu tempo para me ajudar no projeto, pela
orientação e incentivo, possibilitando a conclusão deste trabalho.
MUITO OBRIGADA!
RESUMO
kg Quilogramas
h Hora
g Gramas
mg Miligramas
cm Centímetros
ha Hectare
ton Toneladas
n° Número
p/p Peso por peso
T+I Tubulação e instrumentação
m Metros
aparente Massa específica aparente do tomate (toneladas/h)
tomate Massa específica do tomate (kg/m³)
l Largura (m, polegadas)
m³ Metros cúbicos
s Segundos
d Diâmetro (mm, polegadas)
Q Vazão volumétrica (m³/h, m³/s)
v Velocidade (m/min)
ℎ𝑠𝑢𝑐çã𝑜 Altura da sucção (m)
ℎ𝑑𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 Altura da descarga (m)
𝜌 Massa específica (kg/m³)
H Altura (m)
𝜂 Eficiência
P Potência (kW)
Re Reynolds
µ Viscosidade (kg/ms)
V Volume (m³)
T Temperatura (°C, K, F)
f Fator de atrito de fanning
Cp Calor específico (KJ/kg°C, kcal/kg°C)
̅̅̅̅
𝐶𝑝 Calor específico médio (KJ/kg°C, kcal/kg°C)
U Coeficiente global de troca térmica (Btu/hft²°F, kcal/hm²°C)
̅
𝑈 Coeficiente global de troca térmica médio (Btu/hft²°F,
kcal/hm²°C)
𝜀 Rugosidade relativa (mm)
ATT Área de troca térmica (m²)
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................... 18
2.2. O tomate............................................................................................... 25
2.7.5 Água................................................................................................ 54
3 CRONOGRAMA DO PROJETO............................................................. 66
4 PROJETO ................................................................................................... 66
4.10. Layout............................................................................................... 69
7 REFERÊNCIAS ......................................................................................... 74
APÊNDICES ................................................................................................................. 83
APÊNDICE A - CAPACIDADE DO PROCESSO E FATURAMENTO
ESPERADO .................................................................................................................. 84
1.1. Objetivos
2.2. O tomate
O fruto vem sendo estudado tanto por aspectos positivos quanto negativos. Os
aspectos positivos estão relacionados às características funcionais e os negativos, aos
sistemas intensivos baseado na utilização de produtos tóxicos. Os estudos mais
procurados são voltados para a composição de compostos orgânicos, antioxidantes e
pesticidas (FERRARI, 2008).
Em relação à sua classificação, o tomateiro pertence a classe Dicotiledoneae,
ordem Tubiflorae e família Solanaceae. Sua origem que advêm do gênero Solanum,
recebendo a denominação Solanum lycopersicon L mudou em 1754, quando Miller
reorganizou as classes de tomates. Assim, foi criado um novo gênero o Lycopersicon,
renomeando o tomate cultivado como Lycopersicon esculentum Mill (ALVARENGA,
2004). Entretanto, alguns estudos baseados nas moléculas de DNA mitocondrial
sugerem que os frutos e as espécies do gênero Solanum, estão relacionados
filogeneticamente, fazendo com que volte à tona a inclusão das espécies de tomate deste
gênero e retomando a nomenclatura Solanum lycopersicon L. Este assunto gera muitas
pautas entre pesquisadores taxonômicos clássicos e os mais modernos (ANDRADE,
2008).
O tomate pode ser utilizado para à alimentação humana in natura ou
industrializado (ESPINOZA, 1991). Por ser um fruto altamente perecível, é utilizado
como legume fresco ou como extrato quando sua polpa é modificada. A massa do fruto
pode ter sabores diferentes, propondo a alteração da forma de preparação dos alimentos
(CAMARGO et. al., 2006).
O fruto foi a primeira hortaliça a ser industrializada em função de suas
propriedades que se difere de outras, como o alho e a cebola, que possuem tempo de uso
maior por serem bulbos. Primeiramente, a preparação era caseira e posteriormente,
industrializada. A planta que produz os frutos pode ter crescimento determinado ou
indeterminado. Em decorrência de sua região de origem, o tomateiro possui
sensibilidade a variações altas de temperaturas (CAMARGO et. al., 2006). O ápice do
seu crescimento ocorre em regiões com clima subtropical de altitude ou temperado.
Com temperaturas inferiores a 12°C o fruto reduz o seu desenvolvimento e com
temperaturas maiores que 28°C, existe a redução do licopeno, alterando sua coloração.
Se o excesso de calor for muito grande, há inibição da floração (SANTOS, 2014). Em
temperaturas próximas a zero, ocorre a morte das folhas. A planta ao natural ocorre na
forma de moita (CAMARGO et. al., 2006).
O tomate possui características organolépticas e propriedades antioxidantes que
estão associadas ao seu consumo pela população. Este pode possuir composição
diferente, dependendo do gênero de cultivo, condições climáticas e ambientais em que
foi produzido. O sabor do fruto geralmente tem relação com a sua composição química
em que podem variar a quantidade de sólidos, açúcares, ácidos orgânicos e compostos
voláteis. Geralmente, o tomate maduro possui aproximadamente entre 93% a 95% de
água (FERRARI, 2008).
O cultivo do tomate é de extrema importância para a vida dos seres humanos,
pois é incluído em muitas dietas alimentares. Essa hortaliça gera frutos com compostos
como a vitamina A, B1, B2 e outras (GUILHERME, 2007). Na Tabela 4 a seguir, pode-
se observar a composição do tomate com grande quantidade de vitaminas e nutrientes
benéficos para o corpo humano.
Tabela 4 - Composição do tomate in natura (valores médios por 100g de fruto fresco).
Composto Composição
Água 93 a 97%
Boro 0,06 a 013 mg
Cálcio 6,02 a 34 mg
Caloria 18 a 20 %
Cobre 0,05 a 0,33 mg
Enxofre 6,72 a 10,3 mg
Ferro 0,29 a 0,44 mg
Fibras 0,5 a 0,6 %
Fósforo 17,4 a 43 mg
Gordura 0,13 a 0,30 mg
Magnésio 7,06 a 8,53 mg
Manganês 0,06 a 0,17 mg
Matéria seca 5 a 7%
Potássio 25 a 190 mg
Proteína 0,7 a 1,1 mg
Sódio 1,09 a 2,08 mg
Sólidos solúveis 3,5 a 6 %
Vitamina A (β caroteno) 900 a 1.271 mg
Vitamina B1 (tiamina) 0,05 a 0,08 mg
Vitamina B2 (riboflavina) 0,03 a 0,05 mg
Vitamina B3 (ácido
50 a 750 mg
pantotênico)
Vitamina B5 (niacina) 0,5 a 0,9 mg
Vitamina C 18 a 40 mg
Vitamina E (α tocoferol) 40 a 1.200 mg
Zinco 0,12 a 0,19 mg
Fonte: ALVARENGA, 2004.
O tomate pode ser classificado de acordo com três critérios: formato, coloração e
durabilidade.
2.3.3.2 Normal
Os frutos que possuem esta característica têm menor vida útil e duram menos.
Porém, possuem mais sabor que os tomates longa vida (PERANDIM et. al., 2010).
Tolerância Prêmio ou
Exigência
Máxima de Desconto
Tipos Mínima de
Defeitos Graves sobre o Peso
Frutos Bons (%)
(%) (%)
Especial 50 0 a 10 + 10
Standard 40 10,1 a 20 0
Utilizável I 40 20,1 a 25 -5
Utilizável II 40 25,1 a 30 - 10
Utilizável III 40 30,1 a 35 - 20
Utilizável IV 40 35,1 a 40 - 30
Fonte: SANTOS, 2014.
Nos últimos cinco anos a produção de tomate para fins industriais foi de
aproximadamente 1 milhão de toneladas. Entre os anos de 1990 e 2001 a produtividade
passou de 34 toneladas por hectare para 75 toneladas. Dentre os motivos para esse
crescimento podemos citar a maior concentração de produção em novos lugares com
condições climáticas propícias para o cultivo do fruto. Entretanto, ainda há a existência
de obstáculos para serem ajustados de forma que ajudem a competitividade (VILELA
et. al., 2006).
O ciclo produtivo do tomate cria relações entre agropecuária, indústria de
transformação e a distribuição do produto final (TORNISIELO et. al., 2010). Conforme
a Figura 15, é possível observar o elo entre o processamento primário, secundário e a
entrega do produto final.
Figura 15 - Cadeia agroindustrial de produção do tomate.
2002 2008
Variação
Países Produção Participação Produção Participação
(%)
(Toneladas) (%) (Toneladas) (%)
China 27.153.121,00 23,6 33.811.702,00 26,7 24,5
EUA 12.383.200,00 10,8 12.575.900,00 9,9 1,6
Turquia 9.450.000,00 8,2 10.985.400,00 8,7 16,2
Índia 7.462.300,00 6,5 10.260.600,00 8,1 37,5
Itália 5.750.041,00 5,0 5.976.912,00 4,7 3,9
Irã 4.109.000,00 3,6 5.000.000,00 3,9 21,7
Egito 6.777.875,00 5,9 4.204.039,00 3,3 -38,0
Brasil 3.652.920,00 3,2 3.867.655,00 3,1 5,9
Espanha 3.979.718,00 3,5 3.847.800,00 3,0 -3,3
Outros 34.419.449,00 29,9 36.116.482,00 28,5 4,9
Mundial 115.137.624,00 100 126.646.490,00 100 10
Como apontado na Tabela 6, nota-se que a variação na maioria dos países foi
positiva. Um dos motivos principais para este crescimento tanto no Brasil como
mundialmente pode ser em virtude da industrialização em grande escala, visto que a
demanda aumentou (VILELA et. al., 2006). Isto se dá, pois, as atuais modificações
socioculturais nos países vem se multiplicando e a procura de alimentos de consumo
rápido e fácil pela população aumentou significativamente (EMBRAPA, 2007).
Também há muitas pessoas que não fazem suas principais refeições em casa e por ser
mais ágil, reduzindo o tempo de preparo da comida (VILELA et. al., 2006).
Dentro do país, o estado que mais produz tomate é Goiás com cerca de 802 mil
toneladas e também possui a maior produtividade com 81,60 toneladas por hectare
(FAO, 2008). Na Tabela 7 é apresentado os dados da produção do fruto no Brasil em
2008 e na Tabela 8 a evolução da área plantada, produção e rendimento médio entre
1996 até maio de 2006.
Tabela 7 - Produção de tomate no Brasil em 2008.
Área Plantada
Safra Produção (ton) Rendimento (kg/ha)
(ha)
1997 66.162 2.717.965 41.781
1998 64.709 2.784.111 43.569
1999 66.112 3.305.053 50.356
2000 56.866 3.004.797 52.976
2001 57.660 3.103.293 53.982
2002 62.647 3.652.923 58.428
2003 63.611 3.708.602 58.423
2004 60.365 3.515.567 58.445
2005 60.001 3.431.428 57.234
2006 55.792 3.229.651 57.908
Fonte: IBGE, 2006.
I Extremamente ≤5 Vermelha
tóxico
II Altamente tóxico Entre 5 e 50 Amarela
De acordo com a Tabela 11, foram recolhidas 104 amostras de tomate, onde
18,27% destas obtiveram um índice insatisfatório. Este resultado pode ser explicado
pela presença de resíduos acima do LMR (Fentoato e Permetrina) e também por alguns
elementos não autorizados na cultura (PARA, 2009).
O aldicarbe é um ingrediente ativo não autorizado para o tomate e possui sua
venda restrita no Brasil. Só pode ser adquirido para produtores cadastrados no programa
de venda de uma única empresa que fabrica este tipo de agrotóxico. É encontrado na
Bahia, Minas Gerais e São Paulo. É o inseticida mais forte e tóxico conhecido por
mamíferos e seu controle é rígido, pois muitas pessoas adquirem este veneno para
efeitos clandestinos como matar ratos. O controle do aldicarbe é feito por meio de
medidas restritivas que examinam cada lote da matéria prima, desde sua entrada no
porto até o seu despacho para o agricultor cadastrado (PARA, 2009).
Os resultados que não foram satisfatórios representam a necessidade de conhecer
os locais nos quais utilizam este tipo de toxina nos frutos e que pode causar danos
graves também à saúde humana. É necessário um remanejamento de conduta das
pessoas que o utilizam no combate as pragas, visto que é um produto não autorizado
para a cultura (PARA, 2009).
A melhor escolha dos inseticidas que devem ser usados é de suma importância e
para que isto ocorra da maneira correta, é necessário o conhecimento do tipo do inseto
que será banido. Os insetos podem ser de quatro espécies: sugador, sugador-raspador,
mastigador ou minador. De acordo com cada classe dos animais será utilizado um
inseticida pertinente ao grupo (BIGGI, 1977). No caso do tomate, o controle não se
restringe somente ao controle químico ou biológico. Há a necessidade de serem feitas
rotações de culturas, destruir os restos culturais após a safra, manter o cultivo livre de
plantas daninhas entre outros (ANDRADE, 2009).
As plantas daninhas competem diretamente com o tomateiro, pois intervêm no
consumo de água, nutrientes e luz, onde liberam compostos químicos que inibem o
crescimento e o desenvolvimento de novos frutos. Indiretamente, esse tipo de plantas
também são hospedeiras de pragas e de outros patógenos que agridem o tomateiro
(EMBRAPA, 2007).
2.7.1 Cebola
Sabor Rótulo
Picante Vermelho
Suave Amarelo
Doce Laranja
Branca Branco
Fonte: CEAGESP, 2001.
A cebola pode ser dividida em dois grupos: grupo 1 (redondo, oblongo ou
periforme – Figura 18) e grupo 2 (achatado – Figura 19).
Figura 18 - Grupo 1.
Figura 19 - Grupo2.
2.7.2 Alho
2.7.3 Espessante
2.7.6 Sal
2.8.1 Recepção
A qualidade do tomate que servirá de matéria prima deve ser boa para assegurar
a máxima qualidade do produto processado. O primeiro controle de qualidade é feito
quando se recebe a fruta, sendo necessário considerar os aspectos seguintes.
2.8.1.1 Cor
2.8.1.2 Firmeza
Os tomates devem estar sem danos mecânicos como cortes, cicatrizes, sinais de
compressão, dentre outros, sem danos por frio, granizo, insetos ou outros parasitas e
livres de contaminações de fungos, principalmente sem Escherichia coli. Também não
pode conter queimaduras de sol e desenvolvimento anormal da cor da pele ou da polpa
(EMBRAPA, 2007).
2.8.1.4 Sabor
2.8.2 Seleção
2.8.3 Lavagem
2.8.4 Aparas
Muitos tomates retirados podem ainda ter partes boas que podem ser
reaproveitadas. Deve-se cortar uma porção bastante grande do fruto para assegurar a
retirada completa das partes estragadas (LUCAS et. al., 2008).
2.8.5 Aspersão
2.8.6 Trituração
2.8.7 Branqueamento
2.8.9 Evaporação
2.8.10 Mistura
2.8.11 Homogeneização
2.8.12 Pasteurização
2.8.13 Enchimento
2.8.14 Estocagem
2015 2016
Etapas
Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev
Escolha do tema X
Revisão bibliográfica X X X X X X X X X X X
Diagrama do processo X X X X X X
Determinação das
X X
capacidades
Balanço de massa X X X X X X X X X X X
Entrega do pré-projeto X
Fluxograma do
X X X X
processo
Balanço de energia X X X X X X
Dimensionamento X X X X
Equipamentos X X X X
Definição das
X X X X
utilidades
Diagrama T + I X X
Layout X X
Entrega do projeto X
Apresentação X
4 PROJETO
4.7. Layout
Fonte: Do autor.
5.1. Descrição do processamento de extrato de tomate
Uma vez que os frutos estão limpos, passam pelo triturador para serem partidos
de modo que as suas sementes não se quebrem. Assim que são triturados, os tomates
ficam um pequeno tempo em um tanque para seguir para a etapa do branqueamento.
Seguindo por uma bomba de deslocamento positivo, os frutos passam por um inativador
enzimático que nada mais é do que um trocador de calor, geralmente de placas, com a
função de diminuir os microrganismos presentes no processo. Depois desta fase, os
frutos seguem para um outro tanque de armazenamento.
FAO Production Yearbook. v. 54, v. 56, v. 57, Roma, v. 54, 56-57, 2001, 2003 e 2004.
RIBAS, P. P. et. al. A química dos agrotóxicos: impacto sobre a saúde e meio
ambiente. Revista Liberato, Novo Hamburgo, v. 10, n. 14, p.149-158, Dez 2009.
VILELA, N. J. et. al. Cadeia produtiva de tomate industrial no brasil: resenha da década
de 1990, produção regional e perspectivas. Informações Econômicas, São Paulo, v. 36,
n. 11, p.7-20, nov. 2006.
VILELA, N. J. et. al. Desafios e perspectivas para a cadeia brasileira do tomate para
processamento industrial. Horticultura Brasileira, Brasília, v. 23, n. 1, p.1-4, jan.
2005.
ZAPPE, J. A. et. al. A Química dos Agrotóxicos. Química Nova na Escola, S.i., v. 34,
n. 1, p.10-15, fev. 2012.
𝑘𝑔 1 𝑎𝑛𝑜 𝑘𝑔
10.000.000 ∗ ≅ 1.426,94
𝑎𝑛𝑜 7008 ℎ𝑜𝑟𝑎 ℎ𝑜𝑟𝑎
𝑘𝑔 ℎ𝑜𝑟𝑎 𝑘𝑔
1.426,94 ∗ 24 ≅ 34.246,56
ℎ𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑖𝑎 𝑑𝑖𝑎
𝑘𝑔 𝑅$ 𝑅$
10.000.000 ∗ 3,40 = 34.000.000,00
𝑎𝑛𝑜 𝑘𝑔 𝑎𝑛𝑜
𝑅$ 1 𝑎𝑛𝑜 𝑅$
34.000.000 ∗ ≅ 2.833.333,33
𝑎𝑛𝑜 12 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠 𝑚ê𝑠
APÊNDICE B – BALANÇO DE MASSA
BALANÇO DE MASSA
Corrente 10
Componentes Quantidade
Pele úmida 2%
Semente 3%
Polpa + Suco 95%
Sólidos (resíduos secos) 4,5% a 5,5%
Água + voláteis 94,5% a 95,5%
Fonte: PEREIRA, S., 2007.
Corrente 200
Após as frutas (tomate) passarem pela seleção, o que não é possível utilizar
como matéria prima estragada e podre, será descartada para compostagem. A corrente
200 corresponde a corrente 10 de descarte. Então:
Corrente 20
Assim que os tomates passarem pelas aparas, frutos com partes podres, serão
inutilizados e descartados para compostagem. Esta corrente corresponde a 10% da
quantidade de entrada da corrente 20. Assim pode-se fazer:
Corrente 30
Após a seleção, os tomates ainda passarão por uma apara, onde as partes ruins
das frutas serão aparadas, junto com caules e partes que não possam ser utilizadas.
Considerando que 10% dos tomates serão descartados, ou seja, a própria corrente 220,
pode-se fazer:
Corrente 300
Para calcular a corrente 300, foi considerado que são necessários 3L de água
para cada kg de tomate mais a quantidade de hipoclorito de sódio. As concentrações de
hipoclorito para a lavagem dos frutos, tanto antes como depois do corte, geralmente
estão entre 100 mg e 200 mg/L (ARTÉS et. al., 2002).
Com esta informação, considera-se o uso de 200 mg/L de hipoclorito e mais 5%
de cloro residual livre. Assim:
0,0002 ∗ 3.717,89
𝑉𝑁𝑎𝐶𝑙𝑂 =
0,05
𝑉𝑁𝑎𝐶𝑙𝑂 = 14,87 𝐿/ℎ
14,87 ∗ 1.039
𝐶300𝑁𝑎𝐶𝑙𝑂 =
1.000
𝐶300𝑁𝑎𝐶𝑙𝑂 = 15,45 𝑘𝑔/ℎ
Assim:
Consequentemente:
Corrente 345
A corrente 345 é a mesma corrente 340 onde a água será levada por gravidade
para a estação de tratamento da indústria.
Corrente 40
Após a 1ª lavagem, os tomates limpos ainda passarão por uma 2ª lavagem, onde
os estarão em contato com bicos aspersores. Desta forma pode-se fazer:
Ainda temos:
Corrente 310
Corrente 410
A corrente 410 é a corrente 310 que sairá da esteira que será dimensionada no
próximo item. Deste modo, pode-se fazer:
Corrente 320
0,0002 ∗ 3.578,47
𝑉𝑁𝑎𝐶𝑙𝑂 =
0,05
𝑉𝑁𝑎𝐶𝑙𝑂 = 14,31 𝐿/ℎ
Assim:
Corrente 360
Assim:
Corrente 365
A corrente 365 é a mesma corrente 360 onde a água será levada por gravidade
para a estação de tratamento da indústria.
Corrente 50
Corrente 60
Corrente 70
Corrente 400
Inicialmente, foi citado que 4,5% da polpa da fruta é o valor correspondente dos
sólidos:
𝐶80𝑠ó𝑙𝑖𝑑𝑜𝑠,𝑝𝑜𝑙𝑝𝑎 = 0,045 ∗ 1.118,47 = 50,33 𝑘𝑔/ℎ
Ainda:
Corrente 500
10
𝐶600𝑐𝑒𝑏𝑜𝑙𝑎 = ∗ 470,89 = 142,69 𝑘𝑔/ℎ
33
0,8
𝐶600𝑎𝑙ℎ𝑜 = ∗ 470,89 = 11,42 𝑘𝑔/ℎ
33
0,4
𝐶600𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑠𝑎𝑛𝑡𝑒 = ∗ 470,89 = 5,71 𝑘𝑔/ℎ
33
2,0
𝐶600ó𝑙𝑒𝑜𝑑𝑒𝑠𝑜𝑗𝑎 = ∗ 470,89 = 28,54 𝑘𝑔/ℎ
33
19,4
𝐶600á𝑔𝑢𝑎 = ∗ 470,89 = 276,83 𝑘𝑔/ℎ
33
0,4
𝐶600𝑠𝑎𝑙 = ∗ 470,89 = 5,71 𝑘𝑔/ℎ
33
Corrente 100
Corrente 110
As correntes 120 e 130 possuem o valor igual, ou seja, o valor da corrente 110 é
o mesmo que as destas.
C-1 Seleção
Após ser feita a recepção, os tomates seguem para a seleção manual onde
primeiramente ficarão armazenados em um tanque, posteriormente passando por uma
esteira. Os frutos inutilizáveis irão para um outro tanque de descarte para a
compostagem. Esta etapa pode ser vista no esquema representado na Figura 31.
𝑚𝑡𝑜𝑚𝑎𝑡𝑒
𝑉𝐵100 =
𝑡𝑜𝑚𝑎𝑡𝑒
1.426,94
𝑉𝐵100 =
672
𝑉𝐵100 = 2,12 𝑚³
2,12
𝑉𝐵100 = = 3,03 𝑚3 3 𝑚³
0,70
H100: ESTEIRA
Função: transportar os tomates para a próxima esteira H105.
Para o dimensionamento da esteira foi utilizada a correlação de Liddel
(GOMIDE, 1983). Primeiramente, precisamos calcular a largura da correia. Este cálculo
está relacionado com inúmeras variáveis e pode ser calculada por várias correlações,
como a de Liddel (NEVES et. al, 2010).
500 ∗ 𝐶
𝑙=√
𝐾 ∗ 𝑣 ∗ 𝜌𝑎𝑝𝑎𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒
1,43 + 1,65
𝐾= = 1,54
2
Também será admitido que as medidas da esteira serão de 0,5 metros de largura
por 5 metros de comprimento. Assim, pode-se fazer:
𝑙 = 0,5 𝑚
1 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎
𝑙 = 0,5 𝑚 ∗ = 19,69 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎𝑠
0,0254 𝑚
500 ∗ 𝐶
𝑙=√
𝐾 ∗ 𝑣 ∗ 𝜌𝑎𝑝𝑎𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒
500 ∗ 1,43
19,69 = √
1,54 ∗ 𝑣𝐻100 ∗ 0,672
H105: ESTEIRA
Função: transportar os tomates da esteira H100 para o processo da apara.
𝑙 = 0,5 𝑚
1 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎
𝑙 = 0,5 𝑚 ∗ = 19,69 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎𝑠
0,0254 𝑚
500 ∗ 𝐶
𝑙=√
𝐾 ∗ 𝑣 ∗ 𝜌𝑎𝑝𝑎𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒
500 ∗ 1,37
19,69 = √
1,54 ∗ 𝑣𝐻105 ∗ 0,672
C-2 Aparas
Nesta etapa do processo, os tomates que passaram pelas esteiras H100 e H105
serão direcionados a um equipamento chamado de aparador, onde serão cortados os
caules e pedaços de tomates inutilizáveis no processo, sendo encaminhados para a
compostagem. Esta fase pode ser vista no esquema representado na Figura 32.
Figura 32- Esquema representativo da etapa de aparas.
A100: APARADOR
Função: aparar caules e partes podres do tomate que serão inutilizadas.
𝑚20
𝑉𝐴100 =
𝑡𝑜𝑚𝑎𝑡𝑒
1.377,00
𝑉𝐴100 =
672
𝑉𝐴100 = 2,05 𝑚³
2,12
𝑉𝐴100 = = 2,93 𝑚3 3 𝑚³
0,70
H110: ESTEIRA
Função: transportar os tomates aparados para a esteira H115.
500 ∗ 𝐶
𝑙=√
𝐾 ∗ 𝑣 ∗ 𝜌𝑎𝑝𝑎𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒
500 ∗ 1,24
19,69 = √
1,54 ∗ 𝑣𝐻110 ∗ 0,672
H115: ESTEIRA
Função: transportar os tomates da esteira H110 para a 1ª lavagem.
Será considerado que a água utilizada para a limpeza dos frutos será enviada a
cada 45 minutos do tanque B110 para o reservatório A110 e ficará circulando dentro
do mesmo.
Conforme a corrente 300:
𝑚300 = 3.733,34 𝑘𝑔
𝜌𝐻20 = 1.000 𝑘𝑔/𝑚³
𝑡 = 0,33 ℎ
𝑚300
𝑉300 =
𝜌𝐻20
3.733,34
𝑉300 =
1.000
𝑉300 = 3,73 𝑚³
Utilizando 𝑡 = 0,33 ℎ
𝑉300
𝑄300 =
𝑡
3,73
𝑄300 =
0,33
𝑚3
𝑄300 = 11,31
ℎ
0,5 + 1,5
𝑣=
2
𝑣 = 1 𝑚/𝑠
Organizando as unidades:
𝑚³ 1ℎ
𝑄300 = 11,31 ∗ = 0,0031 𝑚3 /𝑠
ℎ 3600 𝑠
Calculando o diâmetro:
4 ∗ 𝑄300
𝑑=√
𝜋∗𝑣
4 ∗ 0,0031
𝑑=√
𝜋∗1
1 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎
𝑑 = 0,0633 𝑚 ∗ = 2,49 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎𝑠
0,0254 𝑚
𝑚300 = 3.733,34 𝑘𝑔
𝑚320 = 3.593,34 𝑘𝑔
Então:
𝑚 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙𝐻2𝑂 = 9.524,69 𝑘𝑔
𝐻20 = 1.000 𝑘𝑔/𝑚³
𝑚 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙𝐻2𝑂
𝑉𝐵110 =
𝐻20
9.524,69
𝑉𝐵110 =
1.000
𝑉𝐵110 = 9,52 𝑚³
Como o cálculo foi realizado com 30% a mais que a quantidade necessária, não
será utilizada uma margem de segurança.
500 ∗ 𝐶
𝑙=√
𝐾 ∗ 𝑣 ∗ 𝜌𝑎𝑝𝑎𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒
𝑘𝑔 1 𝑡𝑜𝑛𝑒𝑙𝑎𝑑𝑎
𝜌𝑎𝑝𝑎𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒𝑡𝑜𝑚𝑎𝑡𝑒 = 672 ∗ = 0,672 𝑡𝑜𝑛𝑒𝑙𝑎𝑑𝑎𝑠/ℎ
𝑚³ 1.000 𝑘𝑔
1,43 + 1,65
𝐾= = 1,54
2
𝑙 = 0,97 𝑚
1 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎
𝑙 = 0,97 𝑚 ∗ = 38,19 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎𝑠
0,0254 𝑚
Substituindo:
500 ∗ 1,24
38,19 = √
1,54 ∗ 𝑣𝐴200 ∗ 0,672
𝑣 = 0,41 𝑚/𝑚𝑖𝑛
𝑡 = 3 𝑚𝑖𝑛
𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 𝑣 ∗ 𝑡
𝑚
𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 0,41 ∗ 3 𝑚𝑖𝑛 = 1,23 𝑚
𝑚𝑖𝑛
𝑚30𝑡𝑜𝑚𝑎𝑡𝑒
𝑚𝑡𝑜𝑚𝑎𝑡𝑒−𝑒𝑠𝑡𝑒𝑖𝑟𝑎 = ∗ 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜
𝑣𝐴200
20,65 𝑘𝑔/𝑚𝑖𝑛
𝑚𝑡𝑜𝑚𝑎𝑡𝑒−𝑒𝑠𝑡𝑒𝑖𝑟𝑎 = ∗ 1,23 𝑚
0,41 𝑚/𝑚𝑖𝑛
𝑚𝑡𝑜𝑚𝑎𝑡𝑒−𝑒𝑠𝑡𝑒𝑖𝑟𝑎 = 61,96 𝑘𝑔
𝑚𝑡𝑜𝑚𝑎𝑡𝑒,𝑒𝑠𝑡𝑒𝑖𝑟𝑎
𝑉𝑡𝑜𝑚𝑎𝑡𝑒 =
𝜌𝑎𝑝𝑎𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒𝑡𝑜𝑚𝑎𝑡𝑒
61,96 𝑘𝑔
𝑉𝑡𝑜𝑚𝑎𝑡𝑒 = = 0,09 𝑚³
672 𝑘𝑔/𝑚³
Para calcular o volume da água pode-se fazer:
𝑚300 3.733,34 𝑘𝑔
𝑉𝐻20 = = = 3,73 𝑚³
𝜌𝐻20 1.000 𝑘𝑔/𝑚³
𝑙𝑎𝑟𝑔𝑢𝑟𝑎𝐴200−𝑒𝑠𝑡𝑒𝑖𝑟𝑎 = 0,97𝑚
𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎𝐴200−𝑒𝑠𝑡𝑒𝑖𝑟𝑎 = 0,1𝑚
𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝐴200−𝑒𝑠𝑡𝑒𝑖𝑟𝑎 = 1,23𝑚
𝑉2𝐴200−𝑒𝑠𝑡𝑒𝑖𝑟𝑎 = 0,12 𝑚³
𝑙𝑎𝑟𝑔𝑢𝑟𝑎𝑡𝑎𝑛𝑞𝑢𝑒 = 1,5 𝑚
𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎𝑡𝑎𝑛𝑞𝑢𝑒 = 1 𝑚
𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑡𝑎𝑛𝑞𝑢𝑒 = 4 𝑚
𝑉𝑡𝑎𝑛𝑞𝑢𝑒 = 𝑙𝑎𝑟𝑔𝑢𝑟𝑎𝑡𝑎𝑛𝑞𝑢𝑒 + 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎𝑡𝑎𝑛𝑞𝑢𝑒 + 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑡𝑎𝑛𝑞𝑢𝑒
𝑉𝑡𝑎𝑛𝑞𝑢𝑒 = 1,5 ∗ 1 ∗ 4
𝑉𝑡𝑎𝑛𝑞𝑢𝑒 = 6 𝑚³
𝑚340
𝑄340 =
𝑡
3.779,82
𝑄340 =
0,33
𝑄340 = 11,34 𝑚3 /ℎ ≅ 12 𝑚3 /ℎ
𝑚340 = 3.779,82 𝑘𝑔
𝜌𝐻20 = 1.000 𝑘𝑔/𝑚³
𝑡 = 0,33 ℎ
𝑚340
𝑉340 =
𝜌𝐻20
3.779,82
𝑉340 =
1.000
𝑉340 = 3,78 𝑚³
Utilizando 𝑡 = 0,33 ℎ
𝑉340
𝑄340 =
𝑡
3,78
𝑄340 =
0,33
𝑄340 = 11,34 𝑚3 /ℎ 12 𝑚3 /ℎ
𝑣𝑠𝑢𝑐çã𝑜 = 1 𝑚/𝑠
Organizando as unidades:
𝑚³ 1ℎ
𝑄340 = 11,34 ∗ = 0,0031 𝑚3 /𝑠
ℎ 3600 𝑠
Calculando o diâmetro:
4 ∗ 𝑄340
𝑑𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 = √
𝜋 ∗ 𝑣𝑠𝑢𝑐çã𝑜
4 ∗ 0,0031
𝑑𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 = √
𝜋∗1
1 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎
𝑑𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 = 0,0633 𝑚 ∗ = 2,49 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎𝑠
0,0254 𝑚
0,0254 𝑚
𝑑𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜 = 3,068 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎𝑠 ∗ = 0,0779 𝑚
1 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎
Recalculando a velocidade:
𝑄340
𝑣𝑟𝑒𝑎𝑙 =
𝐴
4 ∗ 𝑄340
𝑣𝑟𝑒𝑎𝑙 =
𝜋 ∗ (𝑑𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜 )2
4 ∗ 0,0031
𝑣𝑟𝑒𝑎𝑙 =
𝜋 ∗ 0,07792
𝑣𝑟𝑒𝑎𝑙 = 0,66 𝑚/𝑠
𝜀 = 𝑅𝑢𝑔𝑜𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎
𝜀 = 0,0457 𝑚𝑚 = 4,57 ∗ 10−5 𝑚 *
1 𝜀 7 0,9
= −4 ∗ 𝑙𝑜𝑔 [0,27 ∗ +( ) ]
√𝑓 𝑑𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜 𝑅𝑒
0,9
1 4,57 ∗ 10−5 7
= −4 ∗ 𝑙𝑜𝑔 [0,27 ∗ +( ) ]
√𝑓 0,0779 51.465
𝑓 = 0,0057
𝑣𝑑𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = 2 𝑚/𝑠
Organizando as unidades:
𝑚³ 1ℎ
𝑄340 = 11,34 ∗ = 0,0031 𝑚3 /𝑠
ℎ 3600 𝑠
Calculando o diâmetro:
4 ∗ 𝑄340
𝑑𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 = √
𝜋 ∗ 𝑣𝑑𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎
4 ∗ 0,0031
𝑑𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 = √
𝜋∗2
1 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎
𝑑𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 = 0,0448 𝑚 ∗ = 1,76 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎𝑠
0,0254 𝑚
0,0254 𝑚
𝑑𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜 = 2,067 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎𝑠 ∗ = 0,0525 𝑚
1 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎
Recalculando a velocidade:
𝑄340
𝑣𝑟𝑒𝑎𝑙 =
𝐴
4 ∗ 𝑄340
𝑣𝑟𝑒𝑎𝑙 =
𝜋 ∗ (𝑑𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜 )2
4 ∗ 0,0031
𝑣𝑟𝑒𝑎𝑙 =
𝜋 ∗ 0,05252
𝑣𝑟𝑒𝑎𝑙 = 1,45 𝑚/𝑠
Para calcular o fator de atrito será utilizada a Correlação de Churchill (Re >
4.000):
𝜀 = 𝑅𝑢𝑔𝑜𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎
1 𝜀 7 0,9
= −4 ∗ 𝑙𝑜𝑔 [0,27 ∗ +( ) ]
√𝑓 𝑑𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜 𝑅𝑒
0,9
1 4,57 ∗ 10−5 7
= −4 ∗ 𝑙𝑜𝑔 [0,27 ∗ +( ) ]
√𝑓 0,0525 76.388
𝑓 = 0,0056
𝐿
∆𝑃100 = 𝑓 ∗ 2 ∗ ∗ 𝜌𝐻20 ∗ 𝑣 2
𝑑𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜
100
∆𝑃100 = 0,0057 ∗ 2 ∗ ∗ 1.000 ∗ (1,45)2
0,0525
100.000 𝑏𝑎𝑟
∆𝑃100 = 45.438,68 𝑃𝑎 ∗ ≅ 0,4544 𝑏𝑎𝑟
1 𝑃𝑎
ℎ𝑠𝑢𝑐çã𝑜 = 1 𝑚
ℎ𝑑𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = 5 𝑚
Onde:
∆𝑃𝑓𝑟𝑖𝑐çã𝑜 : perda de carga devido a fricção, que é calculada através do fator de
fricção de Fanning (metros);
∆𝑃𝑎𝑐𝑒𝑠𝑠ó𝑟𝑖𝑜𝑠 : perda de carga causada pela presença de acessórios, mudança
brusca de direção, aceleração e choques dinâmicos (metros);
∆𝑃𝑒𝑞𝑢𝑖𝑝𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 : perda de carga proveniente dos equipamentos (metros);
∆𝑃𝑖𝑛𝑠𝑡𝑟𝑢𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 : perda de carga causada pela instrumentação (metros).
𝐿𝑠𝑢𝑐çã𝑜
∆𝑃𝑠𝑢𝑐çã𝑜 = 𝑓 ∗ 2 ∗ ∗ 𝜌𝐻20 ∗ 𝑣 2
𝑑𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜
7
∆𝑃𝑠𝑢𝑐çã𝑜 = 0,0057 ∗ 2 ∗ ∗ 1.000 ∗ (0,66)2
0,0779
446,97
∆𝑃𝑠𝑢𝑐çã𝑜 = = 0,0456 𝑚
1.000 ∗ 9,81
𝑑𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜 = 0,0525 𝑚
𝑣𝑟𝑒𝑎𝑙 = 1,45 𝑚/𝑠
𝜌𝐻20 = 1.000𝑘𝑔/𝑚³
𝑓 = 0,0056
𝐿𝑑𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = 20 𝑚
𝑔 = 9,81 𝑚/𝑠²
𝐿𝑑𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎
∆𝑃𝑑𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = 𝑓 ∗ 2 ∗ ∗ 𝜌𝐻20 ∗ 𝑣 2
𝑑𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜
20
∆𝑃𝑑𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = 0,0056 ∗ 2 ∗ ∗ 1.000 ∗ (1,45)2
0,0525
9.087,74
∆𝑃𝑑𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = = 0,93 𝑚
1.000 ∗ 9,81
Assim:
Acessório K
Joelho de 90° 0,90
Válvula gaveta 0,17
Fonte: PERRY, 1980.
∑𝐾 ∗ 𝑣²
∆𝑃𝑎𝑐𝑒𝑠𝑠ó𝑟𝑖𝑜𝑠 =
2∗𝑔
nº de acessórios *
Acessórios K nº de acessórios
K
Joelho de 90° 0,90 1 0,90
Válvula gaveta 0,17 1 0,17
∑K 1,07
Assim:
1,07 ∗ (0,66)2
∆𝑃𝑎𝑐𝑒𝑠𝑠ó𝑟𝑖𝑜𝑠__𝑠𝑢𝑐çã𝑜 =
2 ∗ 9,81
∆𝑃𝑎𝑐𝑒𝑠𝑠ó𝑟𝑖𝑜𝑠__𝑠𝑢𝑐çã𝑜 = 0,0238 𝑚
Acessório K
Joelho de 90° 0,90
Válvula globo 6,0
Tê 0,4
Fonte: PERRY, 1980.
nº de acessórios *
Acessórios K nº de acessórios
K
Joelho de 90° 0,90 3 2,70
Válvula globo 6,0 1 6,0
Tê 0,4 1 0,4
∑K 9,10
Então:
9,10 ∗ (1,45)2
∆𝑃𝑎𝑐𝑒𝑠𝑠ó𝑟𝑖𝑜𝑠__𝑑𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 =
2 ∗ 9,81
∆𝑃𝑎𝑐𝑒𝑠𝑠ó𝑟𝑖𝑜𝑠__𝑑𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = 0,98 𝑚
Consequentemente:
𝐻 = 𝐻𝐺𝐸𝑂 + 𝐻𝑣
𝐻 = 4 + 1,98
𝐻 = 5,98 𝑚 ≅ 6𝑚
𝜌∗𝑄∗𝐻
𝑃=
36.700 ∗ 𝜂
𝜌 = 1.000 𝑘𝑔/𝑚³
𝑄 = 12 𝑚3 /ℎ
𝐻 =6𝑚
𝜂 = 52%
𝑑𝑟𝑜𝑡𝑜𝑟 = 6,5 "
1.000 ∗ 12 ∗ 6
𝑃=
36.700 ∗ 0,52
𝑃 = 0,38 𝑘𝑊
Cálculo do NPSHdisponível
𝑃 = 1 𝑎𝑡𝑚 ≅ 1 𝑏𝑎𝑟
𝐻𝑜 = 𝑃 ∗ 100.000
𝐻𝑜 = 1 ∗ 100.000
100.000
𝐻𝑜 = = 10,194 𝑚
1.000 ∗ 9,81
ℎ𝑆 = ∆𝑃𝑠𝑢𝑐çã𝑜 + ∆𝑃𝑎𝑐𝑒𝑠𝑠ó𝑟𝑖𝑜𝑠_𝑠𝑢𝑐çã𝑜
ℎ𝑆 = 0,0456 + 0,0238
ℎ𝑆 = 0,0693 𝑚
Com os valores calculados, pode-se descobrir o NPSHdisponínel:
𝐻𝑜 = 10,194 𝑚
𝑃𝑣 = 0,3227 𝑚
ℎ𝑠𝑢𝑐çã𝑜 = 1 𝑚
ℎ𝑆 = 0,0693 𝑚
𝑁𝑃𝑆𝐻𝑑𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛í𝑛𝑒𝑙 = 𝐻𝑜 − 𝑃𝑣 + ℎ𝑠𝑢𝑐çã𝑜 − ℎ𝑠
𝑁𝑃𝑆𝐻𝑑𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛í𝑛𝑒𝑙 = 10,194 − 0,3227 + 1 − 0,0693
𝑁𝑃𝑆𝐻𝑑𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛í𝑛𝑒𝑙 = 10,80 𝑚
Com o valor do NPSHdisponível podemos concluir que a bomba não cavitará já que
o NPSHrequerido é de 5,2 m. Para validar esta afirmação, pode-se fazer:
C-4 2ª Lavagem
Nesta etapa do processo, os tomates passam por um tanque submerso A120 idêntico
ao A110 para a retirada das impurezas. A água que está no tanque B110 cai por
gravidade para o tanque A120. A diferença desta 2ª lavagem para a anterior é que o
tempo de residência no tanque submerso é maior, pois é necessário retirar as impurezas
maiores e que estão mais fortemente aderidas à pele do fruto (LUCAS, 2008). Esta
etapa pode ser vista no esquema da Figura 36.
Figura 36 - Esquema representativo da etapa de 2ª lavagem.
Será considerado que a água utilizada para a limpeza dos frutos será enviada a
cada 45 minutos do tanque B110 para o reservatório A120 e ficará circulando dentro do
mesmo.
𝑚320 = 3.593,34 𝑘𝑔
𝜌𝐻20 = 1.000 𝑘𝑔/𝑚³
𝑡 = 0,33 ℎ
𝑚320
𝑉320 =
𝜌𝐻20
3.593,34
𝑉320 =
1.000
𝑉320 = 3,59 𝑚³
Utilizando 𝑡 = 0,33 ℎ
𝑉320
𝑄320 =
𝑡
3,59
𝑄320 =
0,33
𝑄320 = 10,89 𝑚3 /ℎ
0,5 + 1,5
𝑣=
2
𝑣 = 1 𝑚/𝑠
Organizando as unidades:
𝑚³ 1ℎ
𝑄320 = 10,89 ∗ = 0,0030 𝑚3 /𝑠
ℎ 3600 𝑠
Calculando o diâmetro:
4 ∗ 𝑄320
𝑑=√
𝜋∗𝑣
4 ∗ 0,0030
𝑑=√
𝜋∗1
1 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎
𝑑 = 0,0621 𝑚 ∗ = 2,44 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎𝑠
0,0254 𝑚
De acordo com a Figura 46 fornecida no ANEXO A, o diâmetro será
aproximadamente 3 polegadas com Schedule 40S.
500 ∗ 𝐶
𝑙=√
𝐾 ∗ 𝑣 ∗ 𝜌𝑎𝑝𝑎𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒
𝑘𝑔 1 𝑡𝑜𝑛𝑒𝑙𝑎𝑑𝑎 𝑡𝑜𝑛𝑒𝑙𝑎𝑑𝑎𝑠
𝐶 = 𝑚40𝑡𝑜𝑚𝑎𝑡𝑒 = 1.192,82 ∗ ≅ 1,19
ℎ 1.000 𝑘𝑔 ℎ
𝑘𝑔 1 𝑡𝑜𝑛𝑒𝑙𝑎𝑑𝑎
𝜌𝑎𝑝𝑎𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒𝑡𝑜𝑚𝑎𝑡𝑒 = 672 ∗ = 0,672 𝑡𝑜𝑛𝑒𝑙𝑎𝑑𝑎𝑠/ℎ
𝑚³ 1.000 𝑘𝑔
1,43 + 1,65
𝐾= = 1,54
2
𝑙 = 0,97 𝑚
1 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎
𝑙 = 0,97 𝑚 ∗ = 38,19 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎𝑠
0,0254 𝑚
Substituindo:
500 ∗ 1,19
38,19 = √
1,54 ∗ 𝑣𝐴120 ∗ 0,672
𝑣 = 0,40 𝑚/𝑚𝑖𝑛
𝑡 = 7 𝑚𝑖𝑛
𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 𝑣 ∗ 𝑡
𝑚
𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 0,40 ∗ 7 𝑚𝑖𝑛 = 2,77 𝑚
𝑚𝑖𝑛
𝑘𝑔 1ℎ
𝑚40𝑡𝑜𝑚𝑎𝑡𝑒 = 1.192,82 ∗ = 19,88 𝑘𝑔/𝑚𝑖𝑛
ℎ 60 𝑚𝑖𝑛
𝑚40𝑡𝑜𝑚𝑎𝑡𝑒
𝑚𝑡𝑜𝑚𝑎𝑡𝑒−𝑒𝑠𝑡𝑒𝑖𝑟𝑎 = ∗ 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜
𝑣𝐴120
19,88 𝑘𝑔/𝑚𝑖𝑛
𝑚𝑡𝑜𝑚𝑎𝑡𝑒−𝑒𝑠𝑡𝑒𝑖𝑟𝑎 = ∗ 2,77 𝑚
0,40 𝑚/𝑚𝑖𝑛
𝑚𝑡𝑜𝑚𝑎𝑡𝑒−𝑒𝑠𝑡𝑒𝑖𝑟𝑎 = 139,16 𝑘𝑔
𝑚𝑡𝑜𝑚𝑎𝑡𝑒,𝑒𝑠𝑡𝑒𝑖𝑟𝑎
𝑉𝑡𝑜𝑚𝑎𝑡𝑒 =
𝜌𝑎𝑝𝑎𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒𝑡𝑜𝑚𝑎𝑡𝑒
139,16 𝑘𝑔
𝑉𝑡𝑜𝑚𝑎𝑡𝑒 = = 0,21 𝑚³
672 𝑘𝑔/𝑚³
𝑚320 3.593,34 𝑘𝑔
𝑉𝐻20 = = = 3,59 𝑚³
𝜌𝐻20 1.000 𝑘𝑔/𝑚³
E para calcular o volume da esteira é considerado o mesmo esquema mostrado
na Figura 34.
Então:
𝑉𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙−𝑒𝑠𝑡𝑒𝑖𝑟𝑎 = 0,24 𝑚³
𝑉𝑡𝑎𝑛𝑞𝑢𝑒 = 6 𝑚³
Na etapa seguinte ocorre a aspersão e para fins de cálculo, será utilizado cerca de
2kg de água por kg de tomate.
Conforme a corrente 310:
𝑚310 = 2.385,65 𝑘𝑔
𝜌𝐻20 = 1.000 𝑘𝑔/𝑚³
𝑣 = 1 𝑚/𝑠
Calculando o diâmetro:
𝑄 =𝑣∗𝐴
𝑚310 𝑘𝑔/ℎ
𝑄= = = 𝑚3 /ℎ
𝜌𝐻20 𝑘𝑔/𝑚³
𝑄
𝐴=
𝑣
𝑚310
𝜌
𝐴 = 𝐻20
𝑣
2.385,65
𝐴 = 1.000
1
𝑚3 𝑠 1ℎ
𝐴 ≅ 2,39 ∗ ∗ = 0,0007 𝑚²
ℎ 𝑚 3600 𝑠
Assim:
𝜋 ∗ 𝑑²
𝐴=
4
𝐴∗4
𝑑=√
𝜋
0,0007 ∗ 4
𝑑=√
𝜋
𝑑 = 0,029 𝑚
1 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎
𝑑 = 0,029 𝑚 ∗ = 1,14 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎𝑠
0,0254 𝑚
𝑚410 = 2.385,65 𝑘𝑔
𝜌𝐻20 = 1.000 𝑘𝑔/𝑚³
H120: ESTEIRA
Função: transportar os tomates lavados para a etapa de aspersão.
1,43 + 1,65
𝐾= = 1,54
2
Será admitido que as medidas serão as mesmas das esteiras H100, H105, H110 e
H115. Assim, pode-se fazer:
𝑙 = 0,5 𝑚
1 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎
𝑙 = 0,5 𝑚 ∗ = 19,69 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎𝑠
0,0254 𝑚
Substituindo os valores na equação, obtemos:
500 ∗ 𝐶
𝑙=√
𝐾 ∗ 𝑣 ∗ 𝜌𝑎𝑝𝑎𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒
500 ∗ 1,19
19,69 = √
1,54 ∗ 𝑣𝐻120 ∗ 0,672
H125: ESTEIRA
Função: transportar os tomates da esteira H120 para o triturador Z200.
𝑚360
𝑉360 =
𝜌𝐻20
3.608,83
𝑉360 =
1.000
𝑉360 = 3,61 𝑚³
Utilizando 𝑡 = 0,33 ℎ
𝑉360
𝑄360 =
𝑡
3,61
𝑄360 =
0,33
𝑄360 = 10,83 𝑚3 /ℎ 11 𝑚3 /ℎ
𝑣𝑠𝑢𝑐çã𝑜 = 1 𝑚/𝑠
Organizando as unidades:
𝑚³ 1ℎ
𝑄360 = 10,83 ∗ = 0,0030 𝑚3 /𝑠
ℎ 3600 𝑠
Calculando o diâmetro:
4 ∗ 𝑄360
𝑑𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 = √
𝜋 ∗ 𝑣𝑠𝑢𝑐çã𝑜
4 ∗ 0,0030
𝑑𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 = √
𝜋∗1
1 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎
𝑑𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 = 0,0633 𝑚 ∗ = 2,49 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎𝑠
0,0254 𝑚
0,0254 𝑚
𝑑𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜 = 3,068 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎𝑠 ∗ = 0,0779 𝑚
1 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎
Recalculando a velocidade:
𝑄360
𝑣𝑟𝑒𝑎𝑙 =
𝐴
4 ∗ 𝑄360
𝑣𝑟𝑒𝑎𝑙 =
𝜋 ∗ (𝑑𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜 )2
4 ∗ 0,0030
𝑣𝑟𝑒𝑎𝑙 =
𝜋 ∗ 0,07792
𝑣𝑟𝑒𝑎𝑙 = 0,63 𝑚/𝑠
𝜀 = 𝑅𝑢𝑔𝑜𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎
𝜀 = 0,0457 𝑚𝑚 = 4,57 ∗ 10−5 𝑚 *
* PERRY et. al., 2005.
1 𝜀 7 0,9
= −4 ∗ 𝑙𝑜𝑔 [0,27 ∗ +( ) ]
√𝑓 𝑑𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜 𝑅𝑒
0,9
1 4,57 ∗ 10−5 7
= −4 ∗ 𝑙𝑜𝑔 [0,27 ∗ +( ) ]
√𝑓 0,0779 49.137
𝑓 = 0,0057
𝐿
∆𝑃100 = 𝑓 ∗ 2 ∗ ∗ 𝜌𝐻20 ∗ 𝑣 2
𝑑𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜
100
∆𝑃100 = 0,0057 ∗ 2 ∗ ∗ 1.000 ∗ (0,63)2
0,0779
100.000 𝑏𝑎𝑟
∆𝑃100 = 5.864,21 𝑃𝑎 ∗ ≅ 0,0586 𝑏𝑎𝑟
1 𝑃𝑎
𝑣𝑑𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = 2 𝑚/𝑠
Organizando as unidades:
𝑚³ 1ℎ
𝑄360 = 10,83 ∗ = 0,0030 𝑚3 /𝑠
ℎ 3600 𝑠
Calculando o diâmetro:
4 ∗ 𝑄360
𝑑𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 = √
𝜋 ∗ 𝑣𝑑𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎
4 ∗ 0,0030
𝑑𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 = √
𝜋∗2
1 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎
𝑑𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 = 0,0438 𝑚 ∗ = 1,72 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎𝑠
0,0254 𝑚
0,0254 𝑚
𝑑𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜 = 2,067 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎𝑠 ∗ = 0,0525 𝑚
1 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎
Recalculando a velocidade:
𝑄360
𝑣𝑟𝑒𝑎𝑙 =
𝐴
4 ∗ 𝑄360
𝑣𝑟𝑒𝑎𝑙 =
𝜋 ∗ (𝑑𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜 )2
4 ∗ 0,0030
𝑣𝑟𝑒𝑎𝑙 =
𝜋 ∗ 0,05252
𝑣𝑟𝑒𝑎𝑙 = 1,39 𝑚/𝑠
Para calcular o fator de atrito será utilizada a Correlação de Churchill (Re >
4.000):
𝜀 = 𝑅𝑢𝑔𝑜𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎
𝜀 = 0,0457 𝑚𝑚 = 4,57 ∗ 10−5 𝑚 *
* PERRY et. al., 2005.
1 𝜀 7 0,9
= −4 ∗ 𝑙𝑜𝑔 [0,27 ∗ +( ) ]
√𝑓 𝑑𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜 𝑅𝑒
0,9
1 4,57 ∗ 10−5 7
= −4 ∗ 𝑙𝑜𝑔 [0,27 ∗ +( ) ]
√𝑓 0,0525 72.933
𝑓 = 0,0057
𝐿
∆𝑃100 = 𝑓 ∗ 2 ∗ ∗ 𝜌𝐻20 ∗ 𝑣 2
𝑑𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜
100
∆𝑃100 = 0,0057 ∗ 2 ∗ ∗ 1.000 ∗ (1,39)2
0,0525
100.000 𝑏𝑎𝑟
∆𝑃100 = 41.647,69 𝑃𝑎 ∗ ≅ 0,4165 𝑏𝑎𝑟
1 𝑃𝑎
ℎ𝑠𝑢𝑐çã𝑜 = 1 𝑚
ℎ𝑑𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = 5 𝑚
Onde:
∆𝑃𝑓𝑟𝑖𝑐çã𝑜 : perda de carga devido a fricção, que é calculada através do fator de
fricção de Fanning (metros);
∆𝑃𝑎𝑐𝑒𝑠𝑠ó𝑟𝑖𝑜𝑠 : perda de carga causada pela presença de acessórios, mudança
brusca de direção, aceleração e choques dinâmicos (metros);
∆𝑃𝑒𝑞𝑢𝑖𝑝𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 : perda de carga proveniente dos equipamentos (metros);
∆𝑃𝑖𝑛𝑠𝑡𝑟𝑢𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 : perda de carga causada pela instrumentação (metros).
𝐿𝑠𝑢𝑐çã𝑜
∆𝑃𝑠𝑢𝑐çã𝑜 = 𝑓 ∗ 2 ∗ ∗ 𝜌𝐻20 ∗ 𝑣 2
𝑑𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜
7
∆𝑃𝑠𝑢𝑐çã𝑜 = 0,0057 ∗ 2 ∗ ∗ 1.000 ∗ (0,63)2
0,0779
410,49
∆𝑃𝑠𝑢𝑐çã𝑜 = = 0,0418 𝑚
1.000 ∗ 9,81
𝑑𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜 = 0,0525 𝑚
𝑣𝑟𝑒𝑎𝑙 = 1,39 𝑚/𝑠
𝜌𝐻20 = 1.000𝑘𝑔/𝑚³
𝑓 = 0,0057
𝐿𝑑𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = 20 𝑚
𝑔 = 9,81 𝑚/𝑠²
𝐿𝑑𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎
∆𝑃𝑑𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = 𝑓 ∗ 2 ∗ ∗ 𝜌𝐻20 ∗ 𝑣 2
𝑑𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜
20
∆𝑃𝑑𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = 0,0057 ∗ 2 ∗ ∗ 1.000 ∗ (1,39)2
0,0525
8.329,54
∆𝑃𝑑𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = = 0,85 𝑚
1.000 ∗ 9,81
Assim:
Para calcular o valor da perda de carga nos acessórios, é necessário saber quais e
quantos serão utilizados na tubulação e também o valor do coeficiente K de cada um.
Admitindo os acessórios especificados na Tabela 22, para a sucção temos:
Acessório K
Joelho de 90° 0,90
Válvula gaveta 0,17
Fonte: PERRY, 1980.
∑𝐾 ∗ 𝑣²
∆𝑃𝑎𝑐𝑒𝑠𝑠ó𝑟𝑖𝑜𝑠 =
2∗𝑔
nº de acessórios *
Acessórios K nº de acessórios
K
Joelho de 90° 0,90 1 0,90
Válvula gaveta 0,17 1 0,17
∑K 1,07
Assim:
1,07 ∗ (0,63)2
∆𝑃𝑎𝑐𝑒𝑠𝑠ó𝑟𝑖𝑜𝑠__𝑠𝑢𝑐çã𝑜 =
2 ∗ 9,81
∆𝑃𝑎𝑐𝑒𝑠𝑠ó𝑟𝑖𝑜𝑠__𝑠𝑢𝑐çã𝑜 = 0,0217 𝑚
Acessório K
Joelho de 90° 0,90
Válvula globo 6,0
Tê 0,4
Fonte: PERRY, 1980.
nº de acessórios *
Acessórios K nº de acessórios
K
Joelho de 90° 0,90 3 2,70
Válvula globo 6,0 1 6,0
Tê 0,4 1 0,4
∑K 9,10
Então:
9,10 ∗ (1,39)2
∆𝑃𝑎𝑐𝑒𝑠𝑠ó𝑟𝑖𝑜𝑠__𝑑𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 =
2 ∗ 9,81
∆𝑃𝑎𝑐𝑒𝑠𝑠ó𝑟𝑖𝑜𝑠__𝑑𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = 0,90 𝑚
Consequentemente:
𝐻𝑣 = 0,8909 + 0,9167 + 0 + 0
𝐻𝑣 = 1,81 𝑚
𝐻 = 𝐻𝐺𝐸𝑂 + 𝐻𝑣
𝐻 = 4 + 1,81
𝐻 = 5,81 𝑚 ≅ 6𝑚
𝜌∗𝑄∗𝐻
𝑃=
36.700 ∗ 𝜂
Cálculo do NPSHdisponível
𝑃 = 1 𝑎𝑡𝑚 ≅ 1 𝑏𝑎𝑟
𝐻𝑜 = 𝑃 ∗ 100.000
𝐻𝑜 = 1 ∗ 100.000
100.000
𝐻𝑜 = = 10,194 𝑚
1.000 ∗ 9,81
Para o cálculo da pressão de vapor foram utilizados os valores do ANEXO F.
Assumindo que a temperatura seja de 25º C:
ℎ𝑆 = ∆𝑃𝑠𝑢𝑐çã𝑜 + ∆𝑃𝑎𝑐𝑒𝑠𝑠ó𝑟𝑖𝑜𝑠_𝑠𝑢𝑐çã𝑜
ℎ𝑆 = 0,0418 + 0,0217
ℎ𝑆 = 0,0635 𝑚
𝐻𝑜 = 10,194 𝑚
𝑃𝑣 = 0,3227 𝑚
ℎ𝑠𝑢𝑐çã𝑜 = 1 𝑚
ℎ𝑆 = 0,0635 𝑚
𝑁𝑃𝑆𝐻𝑑𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛í𝑛𝑒𝑙 = 𝐻𝑜 − 𝑃𝑣 + ℎ𝑠𝑢𝑐çã𝑜 − ℎ𝑠
𝑁𝑃𝑆𝐻𝑑𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛í𝑛𝑒𝑙 = 10,194 − 0,3227 + 1 − 0,0635
𝑁𝑃𝑆𝐻𝑑𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛í𝑛𝑒𝑙 = 10,81 𝑚
Com o valor do NPSHdisponível podemos concluir que a bomba não cavitará já que
o NPSHrequerido é de 5,2 m. Para validar esta afirmação, pode-se fazer:
Z200: TRITURADOR
Função: triturar o fruto em partes para que as sementes não se quebrem e não afetem o
processo.
Nesta etapa será considerada a corrente 50 da polpa para que não ocorra a
trituração de sementes e pele do fruto. Então, para o dimensionamento, podemos utilizar
as seguintes informações:
𝑚50𝑝𝑜𝑙𝑝𝑎 = 1.118,47 𝑘𝑔
𝑡𝑜𝑚𝑎𝑡𝑒 = 672 𝑘𝑔/𝑚³
Assim:
𝑚50𝑝𝑜𝑙𝑝𝑎
𝑉𝑍200 =
𝑡𝑜𝑚𝑎𝑡𝑒
1.118,47
𝑉𝑍200 =
672
𝑉𝑍200 = 1,66 𝑚³
Utilizando 𝑡 = 0,33 ℎ
𝑉𝑍200
𝑄𝑍200 =
𝑡
1,66
𝑄𝑍200 =
0,33
𝑄𝑍200 = 4,99 𝑚3 /ℎ
0,5 + 1,5
𝑣=
2
𝑣 = 1 𝑚/𝑠
Organizando as unidades:
𝑚³ 1ℎ
𝑄𝑍200 = 4,99 ∗ = 0,0014 𝑚3 /𝑠
ℎ 3600 𝑠
Calculando o diâmetro:
4 ∗ 𝑄𝑍200
𝑑=√
𝜋∗𝑣
4 ∗ 0,0014
𝑑=√
𝜋∗1
1 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎
𝑑 = 0,042 𝑚 ∗ = 1,65 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎𝑠
0,0254 𝑚
E também:
𝑚60 = 1.177,33 𝑘𝑔
Assim:
𝑚60
𝑉𝐵200 =
𝑒𝑥𝑡𝑟𝑎𝑡𝑜_𝑡𝑜𝑚𝑎𝑡𝑒
1.177,33
𝑉𝐵200 =
1.046,15
𝑉𝐵200 = 1,13 𝑚³
1,13
𝑉𝐵200 = = 1,61 𝑚3 1,6 𝑚³
0,70
Utilizando 𝑡 = 0,33 ℎ
𝑉𝐵200
𝑄𝐵200 =
𝑡
1,61
𝑄𝐵200 =
0,33
𝑄𝐵200 = 4,82 𝑚3 /ℎ
𝑚³ 1ℎ
𝑄𝐵200 = 4,82 ∗ = 0,0013𝑚3 /𝑠
ℎ 3600 𝑠
Calculando o diâmetro:
4 ∗ 𝑄𝐵200
𝑑=√
𝜋∗𝑣
4 ∗ 0,0013
𝑑=√
𝜋∗1
1 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎
𝑑 = 0,042 𝑚 ∗ = 1,65 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎𝑠
0,0254 𝑚
Para o transporte onde ainda possam existir pedaços do fruto, foi escolhida uma
bomba de deslocamento positivo do tipo helicoidal. Este tipo de equipamento é
projetado para trabalhar com produtos viscosos ou com pouca umidade.
Para dimensionar esta bomba, foi considerada a corrente 60. Para calcular a
vazão volumétrica da bomba, precisamos primeiramente saber a vazão mássica. Assim:
Organizando as unidades:
𝑚³ 1ℎ
𝑄𝑃200 = 1,13 ∗ = 0,0003 𝑚3 /𝑠
ℎ 3600 𝑠
Calculando o diâmetro:
4 ∗ 𝑄𝑃200
𝑑𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 = √
𝜋 ∗ 𝑣𝑠𝑢𝑐çã𝑜
4 ∗ 0,0003
𝑑𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 = √
𝜋 ∗ 0,5
1 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎
𝑑𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 = 0,0282 𝑚 ∗ = 1,11 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎𝑠
0,0254 𝑚
De acordo com a Figura 46 fornecida no ANEXO A, para um 𝑑𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 =
1,11 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎𝑠 o que na tabela equivale a aproximadamente 11/4 polegada, tem-se um
𝑑𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜 = 1,380 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎𝑠. Organizando as unidades:
0,0254 𝑚
𝑑𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜 = 1,380 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎𝑠 ∗ = 0,0351 𝑚
1 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎
Recalculando a velocidade:
𝑄𝑃200
𝑣𝑟𝑒𝑎𝑙 =
𝐴
4 ∗ 𝑄𝑃200
𝑣𝑟𝑒𝑎𝑙 =
𝜋 ∗ (𝑑𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜 )2
4 ∗ 0,0003
𝑣𝑟𝑒𝑎𝑙 =
𝜋 ∗ 0,03512
𝑣𝑟𝑒𝑎𝑙 = 0,32 𝑚/𝑠
** FELLOWS, 2000
16
𝑓=
𝑅𝑒
16
𝑓=
67
𝑓 = 0,2370
𝐿
∆𝑃100 = 𝑓 ∗ 2 ∗ ∗ 𝜌𝐻20 ∗ 𝑣 2
𝑑𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜
100
∆𝑃100 = 0,2370 ∗ 2 ∗ ∗ 1.046,15 ∗ (0,32)2
0,0351
1 𝑏𝑎𝑟
∆𝑃100 = 141.948,33 𝑃𝑎 ∗ ≅ 1,42 𝑏𝑎𝑟
100.000 𝑃𝑎
Como o fluido que corre pela tubulação é muito viscoso, os padrões não se
encaixam na tubulação (até 0,1 bar). Porém, será admitida uma tubulação de 2
polegadas, visto que o trecho não é muito comprido. O material da tubulação será de
aço inox.
Os cálculos agora serão feitos para a descarga da bomba com os valores
fornecidos na Tabela 34 do ANEXO A. A velocidade econômica de descarga de
bombas admitida será de:
𝑣𝑑𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = 1 𝑚/𝑠
Organizando as unidades:
𝑚³ 1ℎ
𝑄𝑃200 = 1,13 ∗ = 0,0003 𝑚3 /𝑠
ℎ 3600 𝑠
Calculando o diâmetro:
4 ∗ 𝑄𝑃200
𝑑𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 = √
𝜋 ∗ 𝑣𝑑𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎
4 ∗ 0,0003
𝑑𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 = √
𝜋∗1
1 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎
𝑑𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 = 0,02 𝑚 ∗ = 0,79 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎𝑠
0,0254 𝑚
0,0254 𝑚
𝑑𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜 = 1,049 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎𝑠 ∗ = 0,0266 𝑚
1 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎
Recalculando a velocidade:
𝑄𝑃200
𝑣𝑟𝑒𝑎𝑙 =
𝐴
4 ∗ 𝑄𝑃200
𝑣𝑟𝑒𝑎𝑙 =
𝜋 ∗ (𝑑𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜 )2
4 ∗ 0,0003
𝑣𝑟𝑒𝑎𝑙 =
𝜋 ∗ 0,02662
𝑣𝑟𝑒𝑎𝑙 = 0,56 𝑚/𝑠
** JGCE, 2015.
𝑒𝑥𝑡𝑟𝑎𝑡𝑜𝑡𝑜𝑚𝑎𝑡𝑒 ∗ 𝑣𝑟𝑒𝑎𝑙 ∗ 𝑑𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜
𝑅𝑒 =
𝜇𝑒𝑥𝑡𝑟𝑎𝑡𝑜𝑡𝑜𝑚𝑎𝑡𝑒
1.046,13 ∗ 0,56 ∗ 0,0266
𝑅𝑒 =
0,176
𝑅𝑒 = 89
Para calcular o fator de atrito será utilizada a Equação de Hagen - Poiseville (Re
< 2,1 x 10³):
16
𝑓=
89
16
𝑓=
113
𝑓 = 0,1802
𝐿
∆𝑃100 = 𝑓 ∗ 2 ∗ ∗ 𝑒𝑥𝑡𝑟𝑎𝑡𝑜_𝑡𝑜𝑚𝑎𝑡𝑒 ∗ 𝑣 2
𝑑𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜
100
∆𝑃100 = 0,1802 ∗ 2 ∗ ∗ 1.046,15 ∗ (0,56)2
0,0266
1 𝑏𝑎𝑟
∆𝑃100 = 444.773,22 𝑃𝑎 ∗ ≅ 4,4477 𝑏𝑎𝑟
100.000 𝑃𝑎
Como o fluido que corre pela tubulação é muito viscoso, os padrões não se
encaixam na tubulação (0,23 até 0,7). Porém, será admitida uma tubulação de 2
polegadas, visto que o trecho não é muito comprido. O material da tubulação será de
aço inox.
Cálculo da potência
ℎ𝑠𝑢𝑐çã𝑜 = 1 𝑚
ℎ𝑑𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = 5 𝑚
Onde:
∆𝑃𝑓𝑟𝑖𝑐çã𝑜 : perda de carga devido a fricção, que é calculada através do fator de
fricção de Fanning (metros);
∆𝑃𝑎𝑐𝑒𝑠𝑠ó𝑟𝑖𝑜𝑠 : perda de carga causada pela presença de acessórios, mudança
brusca de direção, aceleração e choques dinâmicos (metros);
∆𝑃𝑒𝑞𝑢𝑖𝑝𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 : perda de carga proveniente dos equipamentos (metros);
∆𝑃𝑖𝑛𝑠𝑡𝑟𝑢𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 : perda de carga causada pela instrumentação (metros).
𝑑𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜 = 0,0351 𝑚
𝑣𝑟𝑒𝑎𝑙 = 0,32 𝑚/𝑠
𝑒𝑥𝑡𝑟𝑎𝑡𝑜_𝑡𝑜𝑚𝑎𝑡𝑒 = 1.046,15 𝑘𝑔/𝑚³
𝑓 = 0,2370
𝐿𝑠𝑢𝑐çã𝑜 = 7 𝑚
𝑔 = 9,81 𝑚/𝑠²
𝐿𝑠𝑢𝑐çã𝑜
∆𝑃𝑠𝑢𝑐çã𝑜 = 𝑓 ∗ 2 ∗ ∗ 𝜌𝐻20 ∗ 𝑣 2
𝑑𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜
7
∆𝑃𝑠𝑢𝑐çã𝑜 = 0,2370 ∗ 2 ∗ ∗ 1.046,15 ∗ (0,32)2
0,0351
10.394,95
∆𝑃𝑠𝑢𝑐çã𝑜 = = 1,0129 𝑚
1.046,15 ∗ 9,81
𝑑𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜 = 0,0266 𝑚
𝑣𝑟𝑒𝑎𝑙 = 0,56 𝑚/𝑠
𝑒𝑥𝑡𝑟𝑎𝑡𝑜_𝑡𝑜𝑚𝑎𝑡𝑒 = 1.046,15 𝑘𝑔/𝑚³
𝑓 = 0,1802
𝐿𝑑𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = 20 𝑚
𝑔 = 9,81 𝑚/𝑠²
𝐿𝑑𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎
∆𝑃𝑑𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = 𝑓 ∗ 2 ∗ ∗ 𝜌𝐻20 ∗ 𝑣 2
𝑑𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜
20
∆𝑃𝑑𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = 0,1802 ∗ 2 ∗ ∗ 1.046,15 ∗ (0,56)2
0,0266
88.954,64
∆𝑃𝑑𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = = 8,67 𝑚
1.046,15 ∗ 9,81
Assim:
Para calcular o valor da perda de carga nos acessórios, é necessário saber quais e
quantos serão utilizados na tubulação e também o valor do coeficiente K de cada um.
Admitindo os acessórios especificados na Tabela 26, para a sucção temos:
Tabela 26 - Coeficientes de perda de carga na sucção.
Acessório K
Joelho de 90° 0,90
Válvula esfera 10
Fonte: PERRY, 1980.
∑𝐾 ∗ 𝑣²
∆𝑃𝑎𝑐𝑒𝑠𝑠ó𝑟𝑖𝑜𝑠 =
2∗𝑔
nº de acessórios *
Acessórios K nº de acessórios
K
Joelho de 90° 0,90 1 0,90
Válvula esfera 10 1 10
∑K 10,9
Assim:
10,9 ∗ (0,32)2
∆𝑃𝑎𝑐𝑒𝑠𝑠ó𝑟𝑖𝑜𝑠__𝑠𝑢𝑐çã𝑜 =
2 ∗ 9,81
∆𝑃𝑎𝑐𝑒𝑠𝑠ó𝑟𝑖𝑜𝑠__𝑠𝑢𝑐çã𝑜 = 0,0583 𝑚
Acessório K
Joelho de 90° 0,90
Fonte: PERRY, 1980.
Assim, podemos fazer a Tabela 29:
nº de acessórios *
Acessórios K nº de acessórios
K
Joelho de 90° 0,90 3 2,70
∑K 2,70
Então:
2,70 ∗ (0,56)2
∆𝑃𝑎𝑐𝑒𝑠𝑠ó𝑟𝑖𝑜𝑠__𝑑𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 =
2 ∗ 9,81
∆𝑃𝑎𝑐𝑒𝑠𝑠ó𝑟𝑖𝑜𝑠__𝑑𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = 0,04 𝑚
Consequentemente:
𝐻𝑣 = 9,6806 + 0,1016 + 0 + 0
𝐻𝑣 = 9,78 𝑚
𝐻 = 𝐻𝐺𝐸𝑂 + 𝐻𝑣
𝐻 = 4 + 9,78
𝐻 = 13,78 𝑚 ≅ 14 𝑚
Após estes cálculos, podemos calcular a potência da bomba pela seguinte
equação:
𝜌∗𝑄∗𝐻
𝑃=
367.000 ∗ 𝜂
1.046,13 ∗ 1,13 ∗ 14
𝑃=
367.000 ∗ 0,50
𝑃 = 0,09 𝑘𝑊
Será utilizada uma margem de segurança de 20% para o cálculo do motor
padronizado. Então:
Cálculo do NPSHdisponível
𝑃 = 1 𝑎𝑡𝑚 ≅ 1 𝑏𝑎𝑟
𝐻𝑜 = 𝑃 ∗ 100.000
𝐻𝑜 = 1 ∗ 100.000
100.000
𝐻𝑜 = = 10,194 𝑚
1.000 ∗ 9,81
ℎ𝑆 = ∆𝑃𝑠𝑢𝑐çã𝑜 + ∆𝑃𝑎𝑐𝑒𝑠𝑠ó𝑟𝑖𝑜𝑠_𝑠𝑢𝑐çã𝑜
ℎ𝑆 = 1,0129 + 0,0583
ℎ𝑆 = 1,0712 𝑚
𝐻𝑜 = 10,194 𝑚
𝑃𝑣 = 0,3227 𝑚
ℎ𝑠𝑢𝑐çã𝑜 = 1 𝑚
ℎ𝑆 = 1,0712 𝑚
𝑁𝑃𝑆𝐻𝑑𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛í𝑛𝑒𝑙 = 𝐻𝑜 − 𝑃𝑣 + ℎ𝑠𝑢𝑐çã𝑜 − ℎ𝑠
𝑁𝑃𝑆𝐻𝑑𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛í𝑛𝑒𝑙 = 10,194 − 0,3227 + 1 − 1,0712
𝑁𝑃𝑆𝐻𝑑𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛í𝑛𝑒𝑙 = 9,80 𝑚
C-6 Branqueamento
Nesta etapa o tomate já triturado é aquecido por um trocador de calor que terá a
função de fazer a inativação enzimática. Assim, obtêm-se um maior rendimento da
polpa (LUCAS, 2008). Esta fase pode ser vista no esquema representado na Figura 38.
Então:
𝑄𝑊200 = 𝑚60 ∗ 𝐶𝑝𝑒𝑥𝑡𝑟𝑎𝑡𝑜 ∗ ∆𝑇
𝑄𝑊200 = 1.177,33 ∗ 0,88 ∗ (88 − 25)
𝑄𝑊200 = 1.177,33 ∗ 0,88 ∗ 63
𝑄𝑊200 = 65.206,11 𝑘𝑐𝑎𝑙/ℎ
𝑄𝑊200 = 75,83 𝑘𝑊
15 + 25
𝑈=
2
𝐵𝑡𝑢
̅ = 20
𝑈
ℎ𝑓𝑡 2 °𝐹
Organizando as unidades:
2
𝐵𝑡𝑢 1,0551 𝐾𝐽 1 𝑓𝑡 1,8 °𝐹 1 𝑘𝑐𝑎𝑙
̅ = 20
𝑈 ∗ ∗ ( ) ∗ ∗
ℎ𝑓𝑡 2 °𝐹 1 𝐵𝑡𝑢 0,3048 𝑚 1 °𝐶 4,186 𝐾𝐽
𝑘𝑐𝑎𝑙
̅ = 97,67
𝑈
ℎ 𝑚2 °𝐶
∆𝑇𝑎 − ∆T𝑏
∆𝑇𝑚𝑙 =
∆𝑇
𝑙𝑛 (∆𝑇𝑎 )
𝑏
∆𝑇𝑚𝑙 = 85,09 °𝐶
Ainda é necessário calcular a área de troca térmica (𝐴𝑇𝑇 ) pela seguinte equação:
̅ ∗ 𝐴𝑇𝑇 ∗ ∆𝑇𝑚𝑙
𝑄𝑊200 = 𝑈
𝑄𝑊200
𝐴𝑇𝑇 =
̅ ∗ ∆𝑇𝑚𝑙
𝑈
65.206,11
𝐴𝑇𝑇 =
97,67 ∗ 85,09
𝐴𝑇𝑇 = 7,85 𝑚²
Assim:
Assim:
𝑚70
𝑉𝐵210 =
𝑒𝑥𝑡𝑟𝑎𝑡𝑜_𝑡𝑜𝑚𝑎𝑡𝑒
1.177,33
𝑉𝐵210 =
1.046,15
𝑉𝐵210 = 1,13 𝑚³
1,13
𝑉𝐵210 = = 1,61 𝑚3 1,6 𝑚³
0,70
Utilizando 𝑡 = 0,33 ℎ
𝑉𝐵210
𝑄𝐵210 =
𝑡
1,61
𝑄𝐵210 =
0,33
𝑄𝐵220 = 4,82 𝑚3 /ℎ
0,5 + 1,5
𝑣=
2
𝑣 = 1 𝑚/𝑠
Organizando as unidades:
𝑚³ 1ℎ
𝑄𝐵210 = 4,82 ∗ = 0,0013𝑚3 /𝑠
ℎ 3600 𝑠
Calculando o diâmetro:
4 ∗ 𝑄𝐵210
𝑑=√
𝜋∗𝑣
4 ∗ 0,0013
𝑑=√
𝜋∗1
1 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎
𝑑 = 0,0413𝑚 ∗ = 1,63 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎𝑠
0,0254 𝑚
Então:
𝑚̇70
𝑄𝑃210 =
𝑒𝑥𝑡𝑟𝑎𝑡𝑜_𝑡𝑜𝑚𝑎𝑡𝑒
1.177,33
𝑄𝑃210 =
1.046,15
𝑄𝑃210 = 1,13 𝑚3 /ℎ
S200: DESPOLPADEIRA
Função: separar a polpa da pele e da semente do fruto.
Assim:
𝑚80𝑝𝑜𝑙𝑝𝑎
𝑉𝐵220 =
𝑒𝑥𝑡𝑟𝑎𝑡𝑜_𝑡𝑜𝑚𝑎𝑡𝑒
1.118,43
𝑉𝐵220 =
1.046,15
𝑉𝐵220 = 1,07 𝑚³
1,07
𝑉𝐵220 = = 1,53 𝑚3 1,5 𝑚³
0,70
Utilizando 𝑡 = 0,33 ℎ
𝑉𝐵220
𝑄𝐵220 =
𝑡
1,53
𝑄𝐵200 =
0,33
𝑄𝐵220 = 4,58 𝑚3 /ℎ
0,5 + 1,5
𝑣=
2
𝑣 = 1 𝑚/𝑠
Organizando as unidades:
𝑚³ 1ℎ
𝑄𝐵220 = 4,58 ∗ = 0,0013𝑚3 /𝑠
ℎ 3600 𝑠
Calculando o diâmetro:
4 ∗ 𝑄𝐵220
𝑑=√
𝜋∗𝑣
4 ∗ 0,0013
𝑑=√
𝜋∗1
1 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎
𝑑 = 0,0403𝑚 ∗ = 1,58 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎𝑠
0,0254 𝑚
E ainda:
Então:
𝑚̇80𝑝𝑜𝑙𝑝𝑎
𝑄𝑃220 =
𝑒𝑥𝑡𝑟𝑎𝑡𝑜_𝑡𝑜𝑚𝑎𝑡𝑒
1.118,47
𝑄𝑃220 =
1.046,15
𝑄𝑃220 = 1,07 𝑚3 /ℎ
C-8 Evaporação
No processo de evaporação, a polpa que é bombeada pela bomba P220 vem muito
líquida e necessita ser mais concentrada. Assim, para atingir a consistência desejada é
necessário que ela seja evaporada antes de ser utilizada na Figura 40.
Figura 40 - Esquema representativo da etapa de evaporação.
W210: EVAPORADOR
Função: concentrar a polpa do tomate para os processos seguintes.
Onde:
𝑉 = 279,62 𝑘𝑔/ℎ
𝑇𝑉 =?
ℎ𝑉 =?
𝐿 = 838,85 𝑘𝑔/ℎ
𝑇𝐿 = 𝑇𝑉
ℎ𝐿 =?
𝑇𝑒𝑏𝑢𝑙𝑖çã𝑜 = 68,7 °𝐶
Conforme ANEXO F:
𝑅 ∗ 𝑇𝑜 2
𝐸𝑃𝐸 = ∗ 𝑥𝑏
∆𝐻𝑣
Onde:
R: Constante universal dos gases ideais (1,99 cal/mol K);
To: Ponto de ebulição do solvente (K);
ΔHv: Entalpia de Vaporização;
xb: Fração molar do soluto.
Assim:
𝑐𝑎𝑙
1,99 ∗ (341,7)2
𝐸𝑃𝐸 = 𝑚𝑜𝑙 𝐾 ∗ 0,045
𝑘𝑐𝑎𝑙 1 𝑐𝑎𝑙 18 𝑔 1 𝑘𝑔
626,8 ∗ ∗ ∗
𝑘𝑔 0,001 𝑘𝑐𝑎𝑙 𝑚𝑜𝑙 1.000 𝑔
𝐸𝑃𝐸 = 0,93 °𝐶
Então:
𝑇𝑉 = 𝑇𝑒𝑏𝑢𝑙𝑖çã𝑜 + 𝐸𝑃𝐸
𝑇𝑉 = 69,62 °𝐶
ℎ𝑖 = ∫ 𝐶𝑝 ∆𝑇
Assim:
Com estes valores é possível calcular a energia necessária para o W210. Então:
𝑄𝑊210 = 𝑉 ∗ ℎ𝑉 + 𝐿 ∗ ℎ𝐿 − 𝐹 ∗ ℎ𝐹
𝑄𝑊210 = 279,62 ∗ 627,17 + 838,85 ∗ 59,34 − 1.118,47 ∗ 59,78
𝑄𝑊210 = 158.281,48 𝑘𝑐𝑎𝑙/ℎ
𝑄𝑊210 = 183,96 𝑘𝑊
Para o cálculo da área de troca térmica, precisamos saber o valor do coeficiente
global de transferência de calor (U). Considerando que o evaporador seja de simples
efeito, com película descendente, vertical e com tubos longos, será utilizada a faixa do
coeficiente global de transferência de calor para circulação natural entre 200 e 600
Btu/h.ft².°F segundo LUDWIG (1999). A escolha deste evaporador de película
descendente foi feita pois este tipo de equipamento cria uma fina película de líquido
dentro dos tubos que desce por gravidade, processando líquidos mais viscosos, como a
massa de tomate, e mais sensíveis ao calor (SCIENZA, 2008). Então, será feita uma
média dos valores para a utilização nos cálculos. No ANEXO H é apresentado a faixa
do coeficiente global para os cálculos.
200 + 600
𝑈=
2
𝐵𝑡𝑢
̅ = 400
𝑈
ℎ𝑓𝑡 2 °𝐹
Organizando as unidades:
2
𝐵𝑡𝑢 1,0551 𝐾𝐽 1 𝑓𝑡 1,8 °𝐹 1 𝑘𝑐𝑎𝑙
̅ = 400
𝑈 ∗ ∗ ( ) ∗ ∗
ℎ𝑓𝑡 2 °𝐹 1 𝐵𝑡𝑢 0,3048 𝑚 1 °𝐶 4,186 𝐾𝐽
𝑘𝑐𝑎𝑙
̅ = 1.953,43
𝑈
ℎ 𝑚2 °𝐶
Ainda é necessário calcular a área de troca térmica (𝐴𝑇𝑇 ) pela seguinte equação:
̅ ∗ (𝑇𝑆 − 𝑇𝐿 ) ∗ 𝐴𝑇𝑇
𝑄𝑊210 = 𝑈
𝑄𝑊210
𝐴𝑇𝑇 =
̅ ∗ (𝑇𝑆 − 𝑇𝐿 )
𝑈
158.281,48
𝐴𝑇𝑇 =
1.953,43 ∗ (111 − 69,63)
𝐴𝑇𝑇 = 1,96 𝑚²
E também é preciso saber a massa de vapor necessário (𝑆 = 𝑚𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟111°𝐶 ). Para
isto o valor de entalpia utilizado está no ANEXO F. Assim:
W220: CONDENSADOR
Função: condensar a água que evaporou do equipamento W210.
Este equipamento faz esta função para permitir o vácuo dentro do evaporador e
auxiliar na recuperação da água. A corrente 500 conduzirá a porção evaporada com a
temperatura de 69,63°C. A temperatura de saída para a condensação da água será de
51°C. Para que ocorra a condensação, será utilizada uma corrente de água a 25°C e com
temperatura de saída igual a 47°C. O calor específico da água segundo Perry (2005) será
utilizado para os cálculos. Então:
𝑄𝐻2𝑂 = 203,82 𝑘𝑊
E também a quantidade de água necessária para resfriar a solução:
300 + 600
𝑈=
2
𝐵𝑡𝑢
̅ = 450
𝑈
ℎ𝑓𝑡 2 °𝐹
Organizando as unidades:
2
𝐵𝑡𝑢 1,0551 𝐾𝐽 1 𝑓𝑡 1,8 °𝐹 1 𝑘𝑐𝑎𝑙
̅ = 450
𝑈 ∗ ∗ ( ) ∗ ∗
ℎ𝑓𝑡 2 °𝐹 1 𝐵𝑡𝑢 0,3048 𝑚 1 °𝐶 4,186 𝐾𝐽
𝑘𝑐𝑎𝑙
̅ = 2.197,60
𝑈
ℎ 𝑚2 °𝐶
Assim podemos calcular o ∆𝑇𝑚𝑙 :
∆𝑇𝑎 − ∆T𝑏
∆𝑇𝑚𝑙 =
∆𝑇
𝑙𝑛 (∆𝑇𝑎 )
𝑏
∆𝑇𝑚𝑙 = 42,19 °𝐶
Ainda é necessário calcular a área de troca térmica (𝐴𝑇𝑇 ) pela seguinte equação:
̅ ∗ 𝐴𝑇𝑇 ∗ ∆𝑇𝑚𝑙
𝑄𝐻2𝑂 = 𝑈
𝑄𝐻2𝑂
𝐴𝑇𝑇 =
̅ ∗ ∆𝑇𝑚𝑙
𝑈
175.367,06
𝐴𝑇𝑇 =
2.197,60 ∗ 42,19
𝐴𝑇𝑇 = 1,89 𝑚²
E ainda:
Então:
𝑚̇90𝑝𝑜𝑙𝑝𝑎
𝑄𝑃220 =
𝑒𝑥𝑡𝑟𝑎𝑡𝑜_𝑡𝑜𝑚𝑎𝑡𝑒
838,85
𝑄𝑃220 =
1.046,15
𝑄𝑃220 = 0,80 𝑚3 /ℎ
C-9 Mistura
A polpa do fruto concentrada que vem da corrente 90, será transportada pela
bomba P300 para o reator R300. Consequentemente:
𝐶90 = 𝑚90 = 838,85 𝑘𝑔/ℎ
Assim:
𝑚90
𝑉𝐵300 =
𝑒𝑥𝑡𝑟𝑎𝑡𝑜_𝑡𝑜𝑚𝑎𝑡𝑒
838,85
𝑉𝐵300 =
1.046,15
𝑉𝐵300 = 0,80 𝑚³
0,80
𝑉𝐵300 = = 1,15 𝑚3 1,2 𝑚³
0,70
E ainda:
𝑚600
𝑉𝐵300 =
𝑒𝑥𝑡𝑟𝑎𝑡𝑜_𝑡𝑜𝑚𝑎𝑡𝑒
470,89
𝑉𝐵300 =
1.046,15
𝑉𝐵300 = 0,45 𝑚³
Considerando 30% de margem de segurança, para o volume do B310 temos:
0,45
𝑉𝐵200 = = 0,64 𝑚3 0,7 𝑚³
0,70
Então:
𝑚̇90𝑝𝑜𝑙𝑝𝑎
𝑄𝑃300 =
𝑒𝑥𝑡𝑟𝑎𝑡𝑜_𝑡𝑜𝑚𝑎𝑡𝑒
838,85
𝑄𝑃300 =
1.046,15
𝑄𝑃300 = 0,80 𝑘𝑔/𝑚³
𝑚90 + 𝑚600
𝑉𝑅300 =
𝑒𝑥𝑡𝑟𝑎𝑡𝑜_𝑡𝑜𝑚𝑎𝑡𝑒
838,35 + 470,89
𝑉𝑅300 =
1.046,15
𝑉𝑅300 = 1,25 𝑚³
Considerando 30% de margem de segurança, para o volume do B300 temos:
1,25
𝑉𝑅300 = = 1,79 𝑚3 1,8 𝑚³
0,70
Informações do equipamento:
Fabricante: PFAUDLER.
Volume nominal = 1,89 m³.
Material = Aço carbono inox.
Área de troca térmica = 7,43 m².
Pressão de trabalho = 4,8 a 6 bar.
Fração na
Ingredientes Cp (KJ/kg°C) Cp (kcal/kg°C) mistura xi Fonte
(%)
The Engeneering
Cebola 3,77 0,90 23,48
Toolbox, 2014.
Alho 3,17 0,76 14,28 Ashrae, 2006.
Óleo de soja 1,93 0,46 15,48 Miraldo, J. R., 2008.
Água 4,1868 1,00 32,88 Perry et. al., 2005.
The Engeneering
Sal 0,88 0,21 13,88
Toolbox, 2014.
𝑄𝑅300 = 51,24 𝑘𝑊
Organizando as unidades:
2
𝐵𝑡𝑢 1,0551 𝐾𝐽 1 𝑓𝑡 1,8 °𝐹 1 𝑘𝑐𝑎𝑙
̅ = 250
𝑈 ∗ ∗( ) ∗ ∗
2
ℎ𝑓𝑡 °𝐹 1 𝐵𝑡𝑢 0,3048 𝑚 1 °𝐶 4,186 𝐾𝐽
𝑘𝑐𝑎𝑙
̅ = 146,51
𝑈
ℎ 𝑚2 °𝐶
∆𝑇𝑎 − ∆T𝑏
∆𝑇𝑚𝑙 =
∆𝑇
𝑙𝑛 (∆𝑇𝑎 )
𝑏
∆𝑇𝑚𝑙 = 47,69 °𝐶
Igualando o calor gerado pelo R300 com o calor fornecido pela jaqueta, pode-se
achar uma ATT que deve ser aproximada do valor fornecido no catálogo. Assim:
̅ ∗ 𝐴𝑇𝑇 ∗ ∆𝑇𝑚𝑙
𝑄𝑅300 = 𝑈
44.058,35 = (146,51) ∗ 𝐴𝑇𝑇 ∗ 47,69
𝐴𝑇𝑇 = 6,31 𝑚²
𝑄𝑗𝑎𝑞𝑢𝑒𝑡𝑎 = 𝑄𝑅300
𝑄𝑗𝑎𝑞𝑢𝑒𝑡𝑎 = 𝑚𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟111°𝐶 ∗ ∆𝐻𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟111°𝐶
44.058,35 = 𝑚𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟111°𝐶 ∗ 627,17
𝑚𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟111°𝐶 = 70,25 𝑘𝑔/ℎ
d1 = diâmetro do tanque
d2 = diâmetro do impelidor
h1 = altura do tanque
h2 = altura do impelidor
h3 = diferença de altura (tanque – impelidor)
𝑒𝑥𝑡𝑟𝑎𝑡𝑜_𝑡𝑜𝑚𝑎𝑡𝑒 = 1.046,15 𝑘𝑔/𝑚³
𝜇𝑒𝑥𝑡𝑟𝑎𝑡𝑜_𝑡𝑜𝑚𝑎𝑡𝑒 = 0,176 𝑘𝑔/𝑚𝑠 **
** JGCE, 2015.
Então:
𝑑2
= 0,33 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎𝑠
𝑑1
ℎ2
= 0,125 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎𝑠
𝑑2
ℎ3
= 0,3 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎𝑠
𝑑1
ℎ1
= 1,36 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎𝑠
𝑑1
𝛿
= 0,1 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎𝑠
𝑑1
𝑑1 = 78 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎𝑠 = 1,98 𝑚
ℎ1 = 106,5 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎𝑠 = 2,70 𝑚
Assim:
𝑑2
= 0,33 → 𝑑2 = 0,65 𝑚
𝑑1
ℎ2
= 0,125 → ℎ2 = 0,08 𝑚
𝑑2
ℎ3
= 0,3 → ℎ3 = 0,59 𝑚
𝑑1
ℎ1
= 1,36
𝑑1
Tabela 31 - Valores referentes ao fornecedor Ekato.
Velocidade
Proporção Regime de
Periférica u Ne µ (cP)
d2/d1 trabalho
(m/s)
0,2 - 0,5 3 – 10 Turbulento 1,5 < 10.000
ℎ
Como 𝑑1 > 1 será necessário um agitador tradicional.
1
3 + 10
𝑢=
2
𝑢̅ = 6,5 𝑚/𝑠
Assim:
𝑢̅ = 𝜋 ∗ 𝑑2 ∗ 𝑛
𝑢̅
𝑛=
𝜋 ∗ 𝑑2
6,5
𝑛=
𝜋 ∗ 0,65
𝑛 = 3,18 𝑠 −1 ∗ 60 = 190,99 𝑟𝑝𝑚
𝑛 ∗ 𝑑2 ² ∗ 𝑒𝑥𝑡𝑟𝑎𝑡𝑜_𝑡𝑜𝑚𝑎𝑡𝑒
𝑅𝑒 =
𝜇𝑒𝑥𝑡𝑟𝑎𝑡𝑜_𝑡𝑜𝑚𝑎𝑡𝑒
190,99 ∗ 0,65 ∗ 1.046,15
𝑅𝑒 =
0,176
𝑅𝑒 = 479.633 → 𝑅𝑒 > 105
𝑃 = 𝑁𝑒 ∗ 𝜌 ∗ 𝑛3 ∗ 𝑑2 5
𝑃 = 1,5 ∗ 1.046,15 ∗ 190,993 ∗ 0,655
𝑃 = 5.872,22 𝑊
𝑃 = 5,87 𝑘𝑊
Então:
𝑚100
𝑄𝑃310 =
𝑒𝑥𝑡𝑟𝑎𝑡𝑜_𝑡𝑜𝑚𝑎𝑡𝑒
1.309,74
𝑄𝑃310 =
1.046,15
𝑄𝑃310 = 1,25 𝑘𝑔/𝑚³
De acordo com o catálogo do fornecedor NETZSCH (ANEXO E) foi
selecionada a bomba da linha NEMO, série BY.
C - 10 Homogeneização
Nesta etapa, após a massa de tomate estar misturada com os ingredientes, ainda
passa por um homogeneizador, pois este processo diminui uma casual sedimentação das
partículas (LUCAS, 2008). Esta fase pode ser vista no esquema representado na Figura
44.
Para calcular o volume deste tanque, novamente foi utilizada a massa específica
do extrato. Então:
𝑒𝑥𝑡𝑟𝑎𝑡𝑜_𝑡𝑜𝑚𝑎𝑡𝑒 = 1.046,15 𝑘𝑔/𝑚³
𝑚100
𝑉𝐵400 =
𝑒𝑥𝑡𝑟𝑎𝑡𝑜_𝑡𝑜𝑚𝑎𝑡𝑒
1.309,74
𝑉𝐵400 =
1.046,15
𝑉𝐵400 = 1,25 𝑚³
1,25
𝑉𝐵400 = = 1,79 𝑚3 1,80 𝑚³
0,70
R400: HOMOGENEIZADOR
Função: homogeneizar a mistura fruto-ingredientes que será bombeada pela bomba
P410.
𝑄𝑃410 = 1,25 𝑚3 /ℎ
Nesta etapa, o extrato ainda passará por um trocador de calor que terá a função de
pasteurizar a solução, matando qualquer microrganismo que ainda possa influir no
processo antes de ser envasado. Esta fase pode ser representada na Figura 45.
ENVASE
B110
20
30
B100
300 320
M
H100 H105 A100
ÁGUA
200 40
DESCARTE PARA
COMPOSTAGEM
310
220
A110 A120
H110 H115 50
H120
PARA Z200
DESCARTE PARA
COMPOSTAGEM
H125
410
340 360
ÁGUA PARA
TRATAMENTO
H120 H125
H110 H115 Esteira Esteira com Elevação
P100 P110 Kg/h
Esteira Esteira com Elevação Comprimento = 5 m Bomba Centrífuga Bomba Centrífuga
Comprimento = 5 m
Comprimento = 5 m Comprimento = 5 m Largura = 0,5 m Q= 12 m³/h Q= 11 m³/h
Largura = 0,5 m
Largura = 0,5 m Largura = 0,5 m Velocidade = 1,49 m/min Velocidade = 1,49 m/min
P= 1 bar P= 1 bar Kw
Velocidade = 1,55 m/min Velocidade = 1,55 m/min Material: Aço inox Material: Aço inox Material: Aço inox
Material: Aço inox
Material: Aço inox Material: Aço inox
Projeto:
60
500 V200
PARA AR
W220
B210 ÁGUA
70 CONDENSADA
B200 VAPOR
B220 183,96
111°C
S200
W210
90
DESCARTE PARA
COMPOSTAGEM
80
Operação
B200 B210 B220 P200 P210 P220 P230 Manual
Tanque de espera Tanque de espera Tanque de espera Bomba de Deslocamento Bomba de Deslocamento Bomba de Deslocamento Bomba de Deslocamento
V= 1,13 m³ V= 1,13 m³ V= 1,07 m³ Positivo Positivo Positivo Positivo
Número da
Material: Aço inox Material: Aço inox Material: Aço inox Q= 1,07 m³/h Q= 1,13 m³/h Q= 1,07 m³/h Q= 0,80 m³/h
Corrente
W210
W200 W220 Z200
S200 Evaporador Simples Efeito
Despolpadeira
V200
Trocador de Calor à Vácuo
Condensador Triturador Kg/h
Bomba de Vácuo Área: 1,89 m² 2.400 kg/h
2.000 kg/h Área: 7,85 m² Área: 2,00 m²
Material: Aço inox Material: Aço inox Material: Aço inox
Material: Aço inox Material: Aço inox Material: Aço inox Kw
Projeto:
CORRENTES
COMPONENTES kg/h
50
% kg/h
60
% kg/h
70
% kg/h
80
% kg/h
90
% kg/h
400
% kg/h
500
%
Produção de Extrato de Tomate
Professor:
SÓLIDOS (POLPA) 50,33 4,28 50,33 4,28 50,33 4,28 50,33 4,50 50,33 6,00 - - - -
SEMENTES E CASCAS
INGREDIENTES -
58,87
788,52
-
-
94,00
58,87
-
-
100
-
-
-
-
279,62
-
-
100
Marcela K. da Silva C. Bastos FURB
Aluno: Curso:
- - - - - - - - - - - - - -
Eng. Química
CLORO
TOMATES
DESCARTADOS
SUJIDADES
-
- -
-
-
-
-
-
-
-
-
- - -
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Luisa Brod Valverde Escala: Unidades:
- - - - - - - - - - - - - -
TOMATES APARADOS
Sem Escala Sem Unidades
TOTAL 1.177,33 100 1.177,33 100 1.177,33 100 1.118,47 100 838,85 100 58,87 100 279,62 100
PRESSÃO (atm) 1 1 1 1 1 1 1 Título: N° DE FOLHA
TEMPERATURA (ºC) 25 25 88 - 80 80 - 68 69,63 80 69,63
ρ (kg/m³) 1.046,15 1.046,15 1.046,15 1.046,15 1.046,15 1.046,15 1.000 Processo de Preparo do Tomate 02/04
Cp (kJ/kg °C) ? ? 3,68 3,68 3,57 3,68 4,18
600
B310
90
DE P230
51,24 VAPOR
111°C
R300
70,25 ÁGUA
111°C
B300
100
PARA
B400
P310
P300
Operação
Manual
Número da
R300 Corrente
B300 B310 P300 P310 Tanque Encamisado
Tanque de espera Tanque de espera Bomba de Deslocamento Bomba de Deslocamento V= 500 Galões
V= 0,80 m³ V= 0,45 m³ Positivo Positivo Área de Troca Térmica=
Material: Aço inox Material: Aço inox Q= 0,80 m³/h Q= 1,25 m³/h 7,43 m², Kg/h
Material: Aço inox
Kw
Projeto:
CORRENTES 90 100 600
COMPONENTES kg/h % kg/h % kg/h % Produção de Extrato de Tomate
SÓLIDOS (POLPA) 50,33 6,00 838,85 64,05 - -
Professor:
SEMENTES E CASCAS - - - - - -
INGREDIENTES
ÁGUA + VOLÁTEIS
-
788,52
-
94,00
470,89
-
35,95
-
470,89
-
-
100
Marcela K. da Silva C. Bastos FURB
CLORO - - - - - - Aluno: Curso:
TOMATES DESCARTADOS
SUJIDADES
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
- Luisa Brod Valverde Eng. Química
Escala: Unidades:
TOMATES APARADOS - - - - - -
TOTAL 838,85 100 1.309,74 100 470,89 100 Sem Escala Sem Unidades
PRESSÃO (atm) 1 1 1 Título: N° DE FOLHA
TEMPERATURA (ºC) 47 81 25
ρ (kg/m³) 1.046,15 1.046,15 ? Mistura do Extrato de Tomate 03/04
Cp (kJ/kg °C) 3,57 3,14 3,14
VAPOR
111°C
ÁGUA
111°C
100
DE P310 ? VAPOR
111°C
? ÁGUA
R400 111°C
? ?
W420
B400
110 120 130
ENVASE
P410
W400 W410
? ÁGUA 25°C
P400
? ÁGUA 47°C
Operação
Manual
Número da
B400 P400 P410 R400
W400 W410 W420 Corrente
Tanque de espera Bomba de Deslocamento Bomba de Deslocamento Homogeneizador
Trocador de Calor Trocador de Calor Trocador de Calor
V= 1,25 m³ Positivo Positivo Q= 2,40 m³/h
Material: Aço inox Q= 1,25 m³/h Q= 1,25 m³/h Material: Aço inox Área: ? m² Área: ? m² Área: ? m²
Kg/h
Kw
COMPONENTES
SÓLIDOS (POLPA)
kg/h
838,85
%
64,05
kg/h
838,85
%
64,05
kg/h
838,85
%
64,05
kg/h
838,85
%
64,05
Produção de Extrato de Tomate
SEMENTES E CASCAS - - - - - - - - Professor:
INGREDIENTES
ÁGUA + VOLÁTEIS
CLORO
470,89
-
-
35,95
-
-
470,89
-
-
35,95
-
-
470,89
-
-
35,95
-
-
470,89
-
-
35,95
-
-
Marcela K. da Silva C. Bastos FURB
Aluno: Curso:
TOMATES DESCARTADOS
SUJIDADES
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
- Luisa Brod Valverde Eng. Química
Escala: Unidades:
TOMATES APARADOS - - - - - - - -
TOTAL 1.309,74 100 1.309,74 100 1.309,74 100 1.309,74 100 Sem Escala Sem Unidades
PRESSÃO (atm) 1 1 1 1 Título: N° DE FOLHA
TEMPERATURA (ºC) 81 ? ? ?
ρ (kg/m³) 1.046,15 1.046,15 1.046,15 1.046,15 Envase do Extrato de Tomate 04/04
Cp (kJ/kg °C) 3,14 ? ? ?
APÊNDICE E - DIAGRAMA DE TUBULAÇÃO E INSTRUMENTAÇÃO (T+I)
- 51/SCH40 AI VAPOR
50 75,83
VC VG 102°C
W200
- 42/SCH40 AI 120
DE H125 - 51/SCH40 AI
101,98 ÁGUA 102°C
VE VC VG
100
- 42/SCH40 AI
Z200
VC
130
- 51/SCH40 AI
60 TICA +-
T1000
- 42/SCH40 AI
FIC + A -
F1000
B210
70
VC
110
LIS ± CA ±
L1010
B200
NO + A -
N1000
NM ±
N1000
LIS ± CA ±
M
L1000 - 42/SCH40 AI
VE
P200
PI
P1000
Sem
Tubulação
Número da
Corrente
Válvula Esfera
P200 VE
B200 B210 W200 Z200
PM200 Bomba de Trocador de Calor Válvula Gaveta
Tanque de espera Tanque de espera Triturador
Motor Elétrico Deslocamento Área: 7,85 m² VG
V= 1,13 m³ V= 1,13 m³ 2.400 kg/h
1 cv Positivo Material: Aço inox
Material: Aço inox Material: Aço inox Material: Aço inox
Q= 1,07 m³/h Válvula de Controle
Projeto:
WC. WC.
H125 H120 MASC. FEMI.
ESTOQUE DE HIGIENIZAÇÃO WC. MASC. WC. FEMI. COZINHA
B110
PRODUTO Z200 LABORATÓRIO DE
9,52 m³
A120
QUALIDADE
VEST. VEST.
HIGIENIZAÇÃO DAS
MASC. FEMI.
B200
MÃOS
A110 REFEITÓRIO
W210
HIGIENIZAÇÃO
15
W200
H1
W210
B210
H110
FLUXO
W210
ALMOXARIFADO
HIGIENIZAÇÃO DAS
MÃOS
PLATAFORMA
ÁREA SUJA
ÁREA SUJA
R400
H105
HIGIENIZAÇÃO DAS
B220
MÃOS
B400
MATÉRIA
PRIMA SETOR
H100
W210 ADMINISTRATIVO
HIGIENIZAÇÃO DAS
R300
MÃOS
B300 B100
B310
ÁREA SUJA
RECEPÇÃO WC. WC.
MASC. FEMI.
ESTACIONAMENTO
FUNCIONÁRIOS
GUARITA GUARITA
ESTACIONAMENTO VISITANTES
Projeto:
Layout 01
APÊNDICE G – LISTA DE EQUIPAMENTOS
Tabela 32 - Lista de equipamentos utilizados nos fluxogramas de processos.
Velocidade
Líquidos de processo ∆𝑷𝒎𝒂𝒙 (bar/100 m)
recomendada (m/s)
Sucção de bombas:
Potência nominal
kW cv
0,75 1,0
1,1 1,5
1,5 2,0
2,2 3,0
3,7 5,0
5,5 7,5
7,5 10,0
11,0 15,0
ANEXO B - TANQUES
ANEXO C - APARADOR
ANEXO D - ESTEIRAS
ANEXO E - BOMBAS
BOMBA CENTRÍFUGA OMEL
ANEXO F – TABELA DE VAPOR D’ÁGUA
ANEXO G - TRITURADOR
ANEXO H – COEFICIENTES DE TROCA TÉRMICA
ANEXO I – INATIVADOR ENZIMÁTICO
ANEXO J - DESPOLPADEIRA
ANEXO K - EVAPORADOR
ANEXO L – TANQUE ENCAMISADO
ANEXO M – PÁS GIRATÓRIAS
ANEXO N - HOMOGENEIZADOR
ANEXO O – ENCHEDEIRA ASSÉPTICA