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,:erço-te18, 26 de Fevereiro ele 2008 Número 9
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SAO TOME E PRINCIPE


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DIARIO DA REPUBLICA

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GOVERNO I.: ,:STtRIO DA JUSTIÇ.4, ADMINISTRAÇAo
;'(fJl :'~A, REFORMA 00 ESTADO E ASSUNTOS
Decreto-Lei n." 5/2008 PARLAMENTARES
Regime Jurídico dos Passaportes Ordinários e
Temporários Direcção dos Registos e Notariado
Constituição de Sociedade
Decreto-Lei n.? 6/2008 , Alteração do Pacto Social.
Regime Jurídico de Emissão e Concessão dos I Estatuto de Sociedade
Passaportes Diplomáticos e Especiais de Serviço

Mi~IST~:·,:O Dt, OEFESA E ORDEM INTERNt>, F.


:f~"l:STE.<'> i,:j r-LANO E :-,;~t\NrAC;

í)C-';J:1Cllo Ccuji.nto n o 1/2008


GOVER.J'\'O do. estando a assinatura da dita ,lutOrJi';JÇ10 reconhecida
por notário Oll pela prov él do exercicio do p.uno poder
Decreto-Lei n. OS/2008
3. Passaporte Temporário e o documento de viagem
Regime Jurídico dos Passaportes Or din ários e individual que permite a circulação dO:Tlr.SJ7eC:~I\Otitular
Terup o rá rios de e para fora do território nacional dlli<1jlt~ iJJi1 período
de tempo limitado. .> .
Tomando-se necessário enquadrar juridicamente a
adopção do nove medeio de passaporte que se ajuste, -lo O passaporte leIllPorár:~ob'se~\, !18ql~~0 Clu:' lhe é
quer no suporte físico, quer no âmbito das novas tecno- subsidiariarnerue aplicável, as mesmas,' condições e os
logias de informação, <lOS requisitos internacionais defi- mesmos príncípios e requisitos do passaporte comum
nidos cru matéria de segurança:
5. Os modelos do passaporté-ôfdinário bio-rnéirico c
Considerando que os Decretos-Leis 22/75, 25/75 e passaporte temporário vão anexados ~õprcscllle diploma
40/93 não se enquadram com as exigências referentes no
parágrafo anterior; Artigo 2°
Identificação
Considerando ainda que na ausência de uma legislação
clara c precisa sobre a emissão e concessão de passaporte 1- O passaporte ordinário bio-métrico Sào-tomcnse e
ordinário e temporário: de leitura óptica é constituído por wn caderno contendo
32 páginas. incluindo a página biográfica nume-nrias
Tomando-se necessário introduzir maior rigor e crité- sendo idenuficado
rio na emissão dos passaportes ordinários e ternporanos,
assim como ajustar os custos decorrentes dos expedientes a) Por conjunto alfanurnérico constiruido por urna
administrativos relacionados com os mesmos; letra e seis algarismos;

Tomando-se ainda necessário rever a concessão e o b) Impressos a contra capa anterior e gravado na
enquadrarnento jurídico dos novos passaportes; página biográfica:

Considerando a necessidade imperiosa de se garantir c) Perfurado nas restantes páginas e n;l contra capa
uma maior fidelidade documental em matéria de passa- posterior:
portes com o respectivo enquadramento jurídico e de
acordo COI11as recomendações de diversas instituições d) Passaporte ordinário e de capa C:1S1:Ulh<l.simbo-
internacionais vocacionadas para o efeito: lizada pela l!l'i,~.Jlia da Repúblirn l'c!"f)CrÓIICI
de S Torne .: ,L. L:l.pe.
NC~I;;S lermos, no LISO cas faculdades conferida pela
ai ÍJ1~1 e) do Artigo 11 I " da Constituição. c Governo dé. L- O passaporte (CJI~p<Jrario (; co: 'ituido por um
Repúbl .ca l)c,lIo,;ráLic? de S Torné e Princi pc decreta e caderno com oito pár..nas nun.cradas. lU' .uificado
eu oromulzc ') seguinte
él) Pela impressão de Lima letra c de um número
Capitulo I composto por seis algarismos. a ser aposto na
Disposições Gerais primeira pagina e na página biográfica.

Secção b) Pela cornb: nação perfurada nas restantes paginas


incluindo a contra capa.
Artigo 10
Princípios Gerais c) Passaporte temporário é de capa castanha. S!:l1-
bolizada pela i;lsígThé' rj8 República Dcmocruu-
I O Passaporte Ordinário ~ .nn docurueruo de '·i,..f::é'll·, !:a de S T. ,Tl.~Fi l.ílcifJe.
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individual d-sumdc aos indivíduos de nacionalidade


.:':?J-tc-:nen~r. originána ou adquirida resi.k.nte O'J nJO em 3 - O passaporte temporário só é lál ido se lodos os
terriióno nacional, que pretendam deslocar -se a outro ou espaços destinados ~ inscrição estiverem de. idamentc
outros países. cuja concessão é obrigatória logo após o preench.idos ou inutilizados não sendo conscnudas
nascimento de qualquer cidadão nacional interessado emendas. rasaras ou esirelinhas de qualquer 11;1I\lre/;\

2. QU;UllO ao pedido de passaporte feito pelos indivi- -!- O passaporte icmporáno é autcnucado pela :\POSI-
duas menores de 18 anos. não emanei pados o mesmo 50 ç;10 de selo branco da entidade emitente sobre :1 I-Ol(lgr:l-
deverá ser erruudo ou concedido depois de se: provar fia do uurlar
documenlélllllcnlc. que está legalmente autorizado por
quem exerça o poder tutelar sobre o I'CSPCCll\'O interessa-
V. e, 9- 26 de Feveu'.cC' us:.=:do:.e..=;;'-"O'-"0.c:S _ 5>1() TOMÊ E PHJ\('iI'L - DJARiO DI NLP0BLlCA,

)- Do passaporte temporário deve, igualmente, constar a) Duas fotografias do rosto do requerente, upo
a assinatura do seu ti rular. salvo se. no local indicado, a passe. iguais, obtidas a menos de um :1110. :1
entidade emitente fizer menção de que o mesmo não cores e a fundo liso, com boas condições ele
pode assi nar. identificação e medidas adequadas a modelo de
passaporte:
6- A pág1J13 que contém os dados pessoais do reque-
rente é protegida pela aposicão de lima película adesiva b) Impresso do requeruucnro de passaporte tempo-
rario devidamente preenchido:
Artigo 3."
Emissão C) Documento comprovativo do exercício do poder
paternal ou da tutela, no caso de o passaporte
j . As condições de emissão de passaporte ordinário temporário se destinar a menor, interdito ou ma-
dependem da prova de identidade mediante a apresenta- bil irado;
ção do respectivo Bilhete de Identidade válido, passado
pelo Centro de identificação Civil e Criminal e/ou foto- d) Documento justificativo do carácter urgente e
cópia do assento de nascimento devidamente autenticada excepcional do pedido, quando os fundamentos
para a emissão do passaporte temporário resul-
2- As condições de emissão do passaporte temporário, tem de factos imputáveis ao requerente.
que revestem sempre carácter excepcional, devem ser
devidamente fundamentadas designadamente nos casos Artigo 5°
em que se verifique comprovada urgência na emissão de Passaporte para menores
um documento de viagem individual e se verifique
1- Os menores, quando não forem acompanhados por
a) Uma indisponibilidade momentânea do sistema quem exerça poder paternal, só podem entrar e sair do
de concessão dos passaportes; território nacional exibindo autorização para o efeito

b) A circunstância de a entidade competente não se 2- A autorização a que se refere o número anterior


encontrar acreditada corno centro emissor de deve constar de documento escrito, datado e com il assi-
passaporte natura de quem exerce o poder paternal legalmente certi-
ficada, conferindo ainda poderes de acompanhamento
Artigo 4G por pane de terceiros, devidamente identificados
Pedido e Concessão
3- A autorização pode ser utilizada um número ilimi-
1- A concessão dos passaportes ordinários e temperá- tado de vezes dentro do prazo de validade que o docu-
rios é da competência do Director do Serviço de Migra- mento mencionar a qual, no entanto, MO poderá exceder
ção e Fronteiras e autoridades diplomáticas São-tomenscs o período ele um ano CIvil
declaradas competentes para o efeito pelo Ministro dos
Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades -i- Sen;lo for mencionado ()uLJO prazo, a autorrzacào é
valida por seis meses. contados da respectiva data
2- A concepção do passaporte ordinário obtém-se por
via de requerimento presencia! do requerente, que deverá Secção II
conter todos os elementos de identificação do interessado Dados Complementares e Impedimentos
no qual deverá constar a assinatura, salvo se, no local
indicado, entidade emitente fizer menção de que o mes- Artigo 6.0
mo não pode assinar e aposição das respectivas impres- Prova Complementar
sões digitais dos dedos indicadores de ambas as mãos.
Sempre que se suscitem dúvidas sobre a exactidão ou
a) A concessão de passaportes ordinários para urularidade dos elementos de identificação mencionados
menores, interdito ou inabilitado é rer;'lerida por oelo requerente no período de concessão de passaporte
quem nos '.C rmr.s da lei exerce o poder paterna: ooce ser e,\I~id" rplos respectivos Serviços emitentes a
a tutela mediante exibição pelo respectivo repre- prestação de prova complementar
sentante dos documentos comprovauvos dessa
qualidade legal Artigo 7 "
Caducidade de Passaporte
b) Na ausência desses elementos recorrer-se-a
OULJOS dados biográficos ou documentos passí- I O organismo responsável pela airibuicáo de 11:1CIO-
vel de identificação, nos termos legais nalidadc Saruomeuse deverá comunicar ao Serviço de
1v1tgraç;10 e Fronteiras até ao dia 8 de cada mês. quais as
3- O pedido de concessão do passaporte temporário é SIIlIilÇÕCSC]\J(, lendo determinado a perda da nacionnlida-
Instruido com os seguintes elementos

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de Saniomense. impedem ;1 enussão do passaporte Sa11- te preenchidas devendo este ficar arquivado 110 respecu-
iomcnse \'0processo.

2 .A perda da nacionalidade Santomense rclauvamerue 3) No caso ;1 que se refere o número anterior o


a quem tenha sido emitido um passaporte, determina a novo passaporte manterá o prazo de validade do
caducidade deste documento primeiro:
b) O passaporte temporário deve ser substituido
Artigo 8° por um passaporte ordinário logo que possível
Impedimento à Emissão de Passaporte ainda que dentro do prazo de validade

Nâo pode ser emitido passaporte quando, relativamen- Secção IV


te ao requerente conste
Artigo 11°
<I) Oposição por pane de qualquer dos progenito- Custo de Emissão
res, no caso de menor não emancipado, enquan-
to MO for judicialmente decidido OLl suprido O I. O custo de emissão de passaporte será fixado do
respectivo poder paternal; despacho conjunto do Ministro de Plano e Finanças e do
Ministro da Defesa e Ordem Interna.
b) Decisão dos órgãos judiciais que Impeça con-
cessão de passaportes Santomenses. 2. Os produtos das receitas cobradas pela emissão de
passaporte revertem ;J favor de Serviço de Migração e
Falta de pagamento dos' encargos ocasionados Fronteiras cabendo a este ;\ responsabilidade pela aquisi-
ao estado. ção dos passaportes, reservando-se à Direcção de Finan-
ças do Estado o respectivo controlo.
~ecção III
Capitulo 11

~ Disposições Gerais, Protecção de Dados Pessoais


Validades dos Passaportes de Modelo Anterior
Secção I
I. Todos os passaportes de modelo anterior mantêm a Base de dados
sua validade até à data de expiração constante do docu-
mento. Artigo 12°
Finalidade e Organização da Base de Dados
2 Os passaportes com averba mento de menor man-
têm-se válidos até a data de expiracão l. A RIS': ele Dados dos Passaportes (BDP) tem por
finalidade organizar e manter actualizada ;1 informação
1. A prorrogação do passaporte ordinário elo modelo necessária ao controlo G<1 concessaoe emissão dos PilSS;l-
anterior só é possível quando existir espaço para o efeito. portes, nas suas diferentes C3lt~!;orias.
l-v:-:l uma validade não superior a 180 dias nas seguintes
condições 2. A BDP rege-se pelos principios da segurança e do
controlo da informucào, assegurando nivcis de acesso. de
a) Em situação de comprovada emergência e: modificação. adicionamento ou supressão de dados. bem
b) Até entrada em vigor do passaporte temporário como formas de comunicação daqueles

Arugo 10° Artigo 13°


Validade c Substituição Entidade Respousávet pela Base Dados Pessoais

1- O passaporte ordinário
é válido pelo penodo de sete I. O Serviço de Migração e Fronteiras (5.,[f) c o
anos. No caso de menores inferiores a S~:~ 3!lOS de idade organismo resconsávc: pe+i BDP
a validade de passaporte e de dois anos e pode ser utili-
zado em número ilimitado de viagens. não podendo com 2. Cabe ao director do SivlF assegurar o dircuo de
tudo ser prorrogado informação e de acesso ;lOS dados pelos respectivos utu-
lares. a correcção de inexactidões, o complemento de
2- .4. validade máxima do passaporte temporário é de omissões, 3 supressão de dados indevidamcnie regista
do/c meses. dos. bem como velar por que a consulta ou comunicacào
da informação respeite as condições Icg;t1lllentc dctcrnu-
J. É facultado ao titular de um passaporte ordinário a nadas.
possibi Iidade de obter a substiturção do anterior passa-
pone se constatar que o mesmo tem as páginas totalmen-
\', o y_
J
26 de Fevereiro de 2008

3. Compele ao Director do SMF decidir sobre as recta- Secção 11


mações respeiiantes ao acesso él informação pessoal ali Artigo 20,"
constante. cabendo recurso hierárquico da sua decisão Competência para a Aplicaçào da~ I\llllt;\,\

Artigo 14 " 1 ,A aplic.icào das multas prcI ISt;]S 110 presente dq.llll"
Siuilo ma é da competência do Director do Serviço de [V1Isr;1ç:l0
'" e Fronteiras. que ;1 pode de I cgar ,
As pessoas que 110 exercício das suas funções rcnh.uu
conhecimento dos dados pessoais regisrados na BDP 2, O Serviço de Migracâo e Fronteiras dcvcrú 11111
ficam obrigadas ,I sigilo profissional registo individual para os efeitos do presente ;11'11g0

Capitulo III Artigo 2! "


Disposições Sancionatórias Destino das Multas

Secção I O produto das multas aplicadas 1105 lermos do prcscu-


te diploma reverte
ArLigo 15°
Violações a) Em 40'Y'o para Estado:

As violações das normas relativas a presente diploma b) Em 30% para Entidade competente para emissão
de concessão e emissão de passaporte, (artigo 3 o e 4.0), do passaporte:
, são punidas com 111uILacorrespondente a trinta por cento
" "

do CUSlO da emissão do passaporte, c) Em 30% para Entidade responsável pela Gestão


do Sistema de Informação do passaporte ordiná-
ArLigo 160 rio bio métrico São-tomense.
Violação de Normas Relativas a Ficheiros
Capitulo IV
A violação das normas relativas a ficheiros informau- Disposições Finais
zados de emissão dos passaportes e das normas relativas
~ protecção de dados é punic!a nos lermos da lei geral. Artigo 22,"
O III issõcs
ArLigo 17.0 ,~'
Uso indevido do Passapor-te Os casos omissos no presente Regime Jurídico serão
resolvidos por DCSpilCl10S do Ministro da I) ,r, <1 ::
1- O uso indevido do passaporte subsutuido. de Ordem lruerna.
segundo passaporte. constituicorura-ordcnação punível
com multa de sessenta-por cento do-custo de IJélS.;u[Jüi"t: Artigo E"
Revogação
2- Em processo de conua-ordcnação mstaurado em
qualquer dos casos previsto no número anterior pode São revogados lodos os diplomas que conunncm o
ainda ser aplicada a sanção acessória de apreensão do disposto no presente Decreto-ter.
passa porte,
Artigo 24."
ArLigo 18° Entrada em Vigor
Passaportes Desconformes
O presente Decreto-lei entra imediatamente em \ igor
Os passaportes que se encontrem em dcsconforimdadc VISIO e aprovado eu: Conselho de Ministros de 17 ele
COIl: li lei 5;]0 apreendidos pelas autoridades competentes. Janeiro de 2UO:-\- O Primeiro :'.;lilistro c Chefe :10
Governo. Engcl~l:\;.I;lv ·l··li.'nj~ ., ·Ui!!.,' do !"(!I"(J " . .r: \.~:
Arügr :()" iVlinl~u'o d:l Defesa c Ordeui Interna (}SCI/I' .·!gu/II/
Obtenção e Utilização Fraudulenta de Documento ,\',lC/'OIl/I'I7/'J e ,\'011.1'0, O Mirustro dos NegÓCIO ESII':1I1~l.'I-
ros. Cooperação e Cornurudadc Ovideo ,1/()/lI/e! f)liIh(!\.:
A prestação de Ialsas declarações para (\ obtenção de /Jf!(/1I1:170, O iVl1I1ISli'Oda JUSIIÇ'I. Admuusrracâo Puhlrc.r.
passaporte, a Ialsificacào de passaporte ou dos respccti- Reforma do Estado c i~SSllnIOS PilrlillllcllI'lles. DI '/1/1/1·,
lOS impressos próprios c o uso de passaporte féllsirtc(ldo. no Iavores rio I ógo
bem C0l110 o uso de: passaporte alheio 5,10 punidos nos Promulgado CI11 12 de Fevereiro de 20(18,
termos cio código penal Publique-se
O Presidente da República j'{'odl(IUl' Ilo!/l/i'/r,: ,\ /i'/"
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