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O estudo da cerâmica ocupa, certamente, uma da a contextos distintos, permitiria acesso a fenô
posição expressiva na disciplina arqueológica. Isto menos culturais diversificados.
se deve, em primeiro lugar, à universalidade deste Todos estes fatores fizeram com que o estudo
tipo de vestígio: além de a cerâmica ser encontrada da cerâmica estivesse sempre presente, acompa
em contextos arqueológicos de praticamente todo nhando o caminho trilhado pela Arqueologia en
o mundo, possui uma história bastante recuada no quanto disciplina. Seu histórico já foi apresentado
tempo. Os primeiros objetos identificados corres a partir de diferentes classificações: Shepard (1956)
pondem a figuras de argila, datadas em 26.000 BP dividiu-o em três fases sem, entretanto, estabelecer
e encontradas em grande número no sítio Dolni referências cronológicas. São elas: o estudo da va
Vestonice, no leste europeu (Vandiver et al. 1989). silha enquanto objeto cultural; o estudo dos frag
Já a mais antiga indústria de vasilhas foi datada mentos na obtenção de seqüências estratigráficas;
em 12.700 BP, correspondendo à cerâmica Jomon, e o estudo da tecnologia cerâmica como via de aces
no sudeste do Japão (Aikens 1995). so ao próprio ceramista. Matson (1984) e Rice (1988),
A partir daí, a manufatura da cerâmica emergiu baseados na Arqueologia americana e apoiados nas
de forma independente em diversas áreas do mun fases definidas por Willey e Sabloff (1974), estabe
do, e seu conhecimento foi rapidamente espalhado. leceram: o período histórico classificatório (1914-
Isto faz com que constitua, muitas vezes, o princi 1960) e o período explanatório (de 1960 em dian
pal vestígio no estudo de sociedades que se desen te). Van der Leeuw (1984) definiu três fases: a tipo
volveram nos últimos 10.000 anos. lógica (até 1965); os “três níveis de pesquisa”
Por outro lado, graças às suas propriedades (1965-1980); e o estudo dos elementos culturais
físicas, os vestígios cerâmicos têm grande durabili (a partir de 1980). Por fim, Orton, Tyers & Vinces
dade, permitindo ao arqueólogo recuperar uma por (1995) propõem uma divisão em outras três fases:
ção expressiva dessa indústria. Além disto, os frag a artística/histórica, a tipológica e a fase contextual.
mentos cerâmicos exercem, seguramente, uma atra O breve histórico que fornecemos a seguir se ba
ção bem menor entre colecionadores (mais inclina seia no trabalho destes últimos, já que apresen
dos a coletar pontas projéteis lascadas ou macha tam, ao nosso ver, uma classificação mais abran
dinhas polidas), fornecendo contextos de pesquisa gente e atual.
menos alterados. Segundo os autores, cada fase remete a uma
Finalmente, devemos indicar o potencial inter escala distinta de estudo: enquanto a fase artística/
pretativo que a cerâmica apresenta. Se, por um la histórica reflete sobre a vasilha como um todo, a
do, grande parte dos utensílios cerâmicos está rela fase tipológica se baseia nos fragmentos. Por fim,
cionada a funções cotidianas coletivas (como o pre a fase contextual reuniria trabalhos com enfoques
paro de alimentos, cozimento e estocagem), pode bastante distintos, passando do detalhe microscópi
estar igualmente vinculada a usos específicos e res co de fabricação da cerâmica à comparação de con
tritos a determinados grupos de indivíduos (como juntos de artefatos provenientes de sítios diversos.
o comércio e/ou troca de bens, rituais, etc...). As Embora, de um modo geral, estas fases tenham
sim, uma vez que a cerâmica pode estar relaciona sucedido ao longo do tempo, apresentam muitas
vezes desenvolvimentos paralelos, motivados por
questões específicas que cada pesquisa apresenta.
(*) Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de A fase artística/histórica, cujos primeiros tra
São Paulo. balhos remontam pelo menos ao século XV, tem
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como origem a descrição da cerâmica tecnológica Durante a fase tipológica, os estudos se dire-
mente mais elaborada tanto da Europa como da Ásia, cionaram, por um lado, para a distribuição vertical
com destaque para as vasilhas etruscas, gregas e (ou cronológica) da cerâmica, a partir da seqüência
romanas (Sklenár 1983; Stow 1603; van Mellen estratigráfica dos achados; por outro lado, o enfo
1679; Browne 1658; Groevius e Groonovius 1694, que horizontal, voltado à análise de distribuição
entre outros, citados por Orton et alii 1995: 5). da cerâmica no espaço, contribuiu para estabelecer
Os trabalhos tratam, em grande parte, de vasi seqüências regionais, bem como definir áreas cul
lhas associadas a enterramentos. Discorrendo sobre turais (Childe 1929).
peças individuais ou sobre coleções, a ênfase recaía O principal instrumento metodológico foi a
nas técnicas de fabricação e nos aspectos decorati seriação, criada como uma maneira de ordenar os
vos, muitas vezes trazendo interpretações de cenas vestígios através da presença ou ausência de artefa
clássicas. No final do século XVIII e início do XIX tos (ou atributos)-tipo. A aplicação do conceito em
expressa-se um interesse mais geral pela cerâmica, coleções de superfície foi feita por Spier (1917),
relacionada a períodos e localidades variadas, em ao mesmo tempo em que se implantava a idéia de
bora predominem ainda estudos voltados às peças que a proporção de ocorrência dos tipos na estrati
mais elaboradas. grafía obedecia a padrões (Nelson 1916). Sugeriu-
O estudo da cerâmica doméstica européia pós- se, então, que os padrões teriam um significado
clássica só se desenvolveu, de forma sistemática, cultural, e o método da seriação passa a ser utiliza
a partir do século XX. Quanto ao estudo da cerâmi do para criar cronologias culturais, baseadas em
ca Oriental (ainda predominantemente chinesa e cálculos matemáticos (Ford 1962).
japonesa), após uma verdadeira era de colecionado Na arqueologia americana, o conceito do “ti
res, as atenções se voltaram a questões históricas, po” adquire grande importância. Uma vez criado,
abordando, por exemplo, temas como o comércio ele poderia ser ordenado de acordo com idéias de
de bens (Julien 1856; Noritané 1876; Hirth 1888, “desenvolvimento” e utilizado para demonstrar se
citados por Orton et alii 1995: 8). qüências cronológicas, dentro de um raciocínio cir
Nos EUA, o estudo da cerâmica teve início cular (Orton et alii 1995:11). Gifford (1960: 341)
no final do século XVIII e princípio do XIX, igual definiu tipo como “a specific kind of pottery embo-
mente relacionado a investigações de monumentos dying a unique combination of recognizable dis-
(como por exemplo os trabalhos de Squier e Davis tinct attributes”. Segundo os pressupostos desta
1848; Schoolcraft 1847). A fundação do Bureau escola, os tipos (sejam cerâmicos ou líricos) per
of American Ethnology constituiu um avanço sig mitiriam identificar relacionamentos históricos
nificativo nas investigações. Estudos paralelos co entre culturas.
meçaram a ser desenvolvidos no restante da Amé A classificação em tipos logo se mostrou, en
rica, como o trabalho de Waldek (1838) na Amé tretanto, insuficiente, considerando a grande diver
rica Central, e o de Falbe (1843) na América do sidade de variáveis que a cerâmica apresenta. Isto
Sul (citados por Orton et alii 1995: 8). levou à adoção do conceito de “variedades” (Krie-
A fase tipológica teria surgido da necessidade ger 1944; Gifford 1960) ou de outras classificações
de classificar a grande quantidade de material cole como seqüências, séries, sistemas cerâmicos ou
tado em escavações na França, Alemanha e Bre modos (Orton et alii 1995:12; Rouse 1960; Whal-
tanha, no final do século XIX (Rhodes 1979, refe lon 1972).
rindo-se a Smith 1854; Plique 1887; Cochet 1860; A necessidade de fornecer descrições detalha
Solon 1910, entre outros, citados por Orton et alii das dos tipos cerâmicos fez proliferar as publica
1995: 9). Inicia-se neste período a relação da cerâ ções voltadas à classificação. Incluem-se aqui, en
mica a seqüências estratigráficas (vide o clássico tre outros, os estudos de fonte de matéria prima
trabalho de Petrie, 1891, em Lachish, na Palestina). (Peacock 1977), textura da cerâmica (Guthe 1927;
Nos Estados Unidos, isto se deu com as escavações Byers 1937) e antiplástico (Shepard 1964). Uma
de Kidder (1924, 1931) em Pecos, propondo uma análise comparativa entre estes diferentes trabalhos
integração entre estratigrafía, levantamentos regio pode ser obtida em Robinson (1979).
nais e cerâmica. Segundo Orton et alii (1995:9), Nesta fase tipológica foram criados os princi
este trabalho constituiu um modelo para os méto pais fundamentos para o estudo da cerâmica, a
dos arqueológicos desenvolvidos nos anos 60. maioria deles ainda hoje utilizados. Destacam-se
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muitos casos, outras classes de cultura material desenvolvimento de análises mais aprofundadas.
seriam mais adequadas do que a cerâmica para dis Como tantos já alertaram, e por tantas vezes, volto
cutir estas questões (como por exemplo o vestuário, a mencionar que o alcance de nossas conclusões é
ou a pintura corporal). Todavia, geralmente é com definido, antes de mais nada, pelo alcance de nos
a cerâmica que o arqueólogo depara. Embora ela sos problemas de pesquisa. Sem dúvida, a cerâmica
não se preste para equacionar todas as questões, se mostrará mais apropriada para responder ques
um trabalho cuidadoso, a partir de pressupostos tões sobre o passado se trabalharmos com amostras
teóricos e metodológicos bem definidos, certamen criteriosamente coletadas e documentadas, e quan
te permitirá ir muito mais além do que simplesmen do for associada a seu respectivo contexto cultural.
te agrupar atributos no tempo e no espaço. É notável que a última década tenha apresenta
No que se refere à metodologia de análise, em do uma enorme proliferação na literatura sobre ce
bora tenham sido apresentados grandes avanços râmica arqueológica. Isto se deve, por um lado, ao
com o uso de tecnologias sofisticadas, os paradig próprio potencial da cerâmica na pesquisa arqueo
mas analíticos usualmente adotados limitam, de lógica; por outro lado, reflete nossa crescente habi
forma significativa, as questões que podem ser res lidade em colocar e responder questões sobre o
pondidas. Grande parte das análises ainda hoje de passado. Dentro deste contexto, mencionamos
senvolvidas dão ênfase à classificação do material, abaixo algumas linhas de pesquisa que têm recebi
onde os fragmentos cerâmicos constituem a base do maior atenção nos últimos anos e que fornece
de estudo, novamente partidos em atributos e sub- ram, conseqüentemente, interessantes contribui
atributos de análise. De fato, o fragmento cerâmico, ções para o avanço da análise cerâmica em Arqueo
enquanto elemento isolado, não constitui uma uni logia.
dade cultural de comportamento. Somente através Em primeiro lugar, devemos citar os estudos
do estudo da produção, uso e descarte da vasilha que se voltam aos aspectos tecnológicos, valendo-
enquanto artefato é que poderão ser desenvolvi se de recursos cada vez mais sofisticados. Podemos
dos estudos propriamente antropológicos, amplian citar aqui, entre outros, os trabalhos de Stoltman
do as discussões e o alcance da pesquisa arqueoló (1989), Neff (1992, 1993), Cogswell et alii 1998;
gica. Giardino et alii 1998; e de Rice 1987. Tecnologia
Dentro desta discussão, uma das grandes con cerâmica chegou inclusive a constituir o tema do
tribuições fornecidas pela literatura é a revisão crí volume 21 da revista World Archaeology (1989),
tica sobre a classificação da cerâmica. A classifica reunindo onze artigos sobre o assunto. Contamos
ção de artefatos, ou a divisão do material arqueoló ainda com trabalhos que não apenas discorrem so
gico em categorias segundo suas semelhanças ou bre métodos de análise e questões tecnológicas,
diferenças, constitui uma parte essencial em qual mas procuram discutir os resultados obtidos dentro
quer estudo arqueológico. Uma vez que lidamos de problemas arqueológicos mais amplos. Incluem-
com sociedades extintas, não temos acesso direto se aqui trabalhos como de Stoltman (1991), que
a como seus indivíduos interpretavam ou classifica utiliza análises petrográficas na cerâmica para dis
vam a cultura material. Assim, a classificação de cutir aspectos de interação cultural, e o trabalho
indústrias arqueológicas recai sobre uma variedade de Pãrssinan e Siiriâinen (1997) que utiliza aspec
de fatores, incluindo matéria prima, distribuição tos tecnológicos e cronológicos da cerâmica para
temporal e espacial, bem como padrões de similari discutir processos históricos da expansão Inca.
dades formais, morfológicas e decorativas. Conta A questão do uso, produção e distribuição da
mos hoje com inúmeros debates sobre a natureza cerâmica, envolvendo problemas sobre sistemas de
da classificação arqueológica, onde se destaca uma troca e aspectos econômicos, foi desenvolvida por
vasta literatura sobre métodos quantitativos, defi autores como Pool & Bey (1992). Estudos de caso
nindo e mensurando de forma explícita os atributos são oferecidos, entre outros, por Strazicich (1998),
da cerâmica, e utilizando diferentes testes estatísti que discute aspectos de economia regional através
cos para examinar suas relações e distribuição. da produção cerâmica e, mais especificamente,
Por outro lado, os próprios procedimentos de através da identificação de fontes de argila diversi
coleta do material, em campo, muitas vezes ainda ficadas; por Osbome (1996). que analisa aspectos
são destituídos de problemas específicos de pesqui de comércio de artefatos cerâmicos na Grécia; por
sa e assim, conseqüentemente, não irão suportar o Moore (1995), que avalia o impacto na economia
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do Oeste Asiático através da introdução da cerâmi autores como Bey III et alii (1997), que propõem
ca; por Gebauer (1996), que discute a relação entre uma associação entre presença de cerâmica e con
produção cerâmica e introdução da agricultura na textos arquitetônicos específicos nas terras baixas
Escandinávia; e por Crown & Wills (1996), que Maias, como indicadores da transição entre o perío
apresentam um estudo sobre intensificação da eco do clássico e pós-clássico; Armit & Finlayson
nomia e aparecimento de vasilhas cerâmicas no su (1996), que discutem o papel da cerâmica na transi
doeste americano. ção entre os períodos Mesolítico e Neolítico euro
Já a questão da cerâmica e organização social peu; e, no Brasil, por trabalhos voltados à ocupação
e política foi abordada por trabalhos como o de Don- de grupos ceramistas na região Centro-Oeste, de
nan (1997), que discute o problema da divisão do senvolvidos por Wüst (1990) e por Robrahn-Gon-
trabalho e uso hierarquizado da cerâmica na costa zález (1996).
norte do Peru; os trabalhos de Mc Govern e Notis Como se vê, o estudo da cerâmica tem permiti
(1989), Hegmon (1997) e Hoopes (1995), que dis do avançar discussões sobre problemas arqueológi
cutem aspectos de interação cultural a partir da aná cos diversificados. Isto se deve, sem dúvida, à ver
lise cerâmica; de Sassaman (1996) que avalia as satilidade deste tipo de evidência, possibilitando a
pectos sociais derivados do uso de tecnologias de proposição de novas técnicas e/ou abordagens e,
cozimento tradicionais e inovadoras, no sudeste desta forma, ampliando seu potencial interpreta
americano; além de uma série de estudos de caso tivo. Certamente a cerâmica continuará sendo ex
sintetizados por Sinopoli (1991: 119-160). plorada no constante desenvolvimento de nossa
Por fim, a questão da cerâmica em estudos de disciplina, cabendo a nós, arqueólogos, alargar o
continuidade e mudança cultural foi discutida por leque de questões que pode ser por ela respondido.
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