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Comparação de

Metodologias de
Avaliação de Risco

Pedro Arezes
Guimarães |31.Out.07

Universidade do Minho

Introdução

• A Movimentação Manual de Cargas (MMC) constitui uma


das várias actividades a serem avaliadas quando se trata
de analisar o risco de desenvolvimento de LMEs
• A MMC envolve vários factores de risco de natureza
ergonómica, tais como a adopção de posturas
inadequadas, repetitividade, força excessiva e desgaste
físico.
• Existem vários métodos e directrizes para avaliar o risco
associado à MMC. Contudo, esta diversidade traduz-se
numa certa “confusão”
• Parte desta “confusão” advém, sobretudo, do facto de
alguns dos resultados obtidos serem contraditórios, uma
vez que alguns métodos assumem distintos princípios
básicos

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Quem faz a avaliação?

• A avaliação deverá ser sempre da responsabilidade do


empregador
• Preferencialmente, a mesma deve ser desenvolvida por
pessoas da “casa”, pois são quem melhor conhece o
trabalho e as actividades
• A maior parte das vezes são necessários apenas alguns
minutos de observação e reflexão para melhorar as
situações mais exigentes do ponto de vista físico
• O recurso a peritos externos apenas é recomendável em
casos complexos e pouco habituais, ou para facilitar o
processo de arranque de um programa de vigilância

Nunca exceder os limites?

• Não necessariamente. Os valores limite obtidos na análise


de risco não representam valores de segurança. O não
cumprimentos destes limites significa um aumento de
probabilidade no risco de lesão.
• O trabalho deverá ser tornado menos exigente, caso seja
razoavelmente praticável fazê-lo
• A principal função da avaliação é identificar as situações
mais críticas e sempre que possível minimizá-las, ou
eliminá-las

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Tipos de métodos

Básicos
Instrumentos de análise muito simples com o objectivo de fornecer
alguma informação sem que haja uma “avaliação” da exposição aos
factores de risco
Qualitativos
Métodos que servem como instrumentos de monitorização e
“screening” de factores de risco ocupacional
Semi-Quantitativos
Instrumentos que requerem uma monitorização mais específica dos
factores de risco. Geralmente, permitem distinguir diferente níveis de
risco nas várias zonas do corpo
Quantitativos
Instrumentos de análise que requerem um esforço e know-how
consideráveis e que ajudam a compreender a forma como os
factores e risco se combinam. Em geral, sugerem factores que
poderão contribuir para uma melhoria dos locais de trabalho

Níveis de Intervenção /Métodos

Nível 1
Utilização de listagens para
identificação do risco

Nível 2
Utilização de testes fiáveis e
validados para análise de risco

Nível 3
Para utilização em problemas
especiais e/ou complexos

3
Nível 1

• Aplicação de listas de verificação para identificação de


situações potencialmente de risco
• Não implica qualquer medição
• Necessário sobretudo bom senso (comum), cooperação
com os trabalhadores e comparação dos resultados com
situações similares
• Caso haja alguma indefinição, outro nível deve ser utilizado
• Neste nível apenas são focados aspectos relacionados
com a carga física de trabalho, não sendo possível
incorporar elementos individuais, p.e.:
– Tem maior fragilidade física
– Utiliza vestuário, calçado ou outros equipamento desfavorável
às tarefas a executar
– Não possui o conhecimento e formação adequados

Nível 2

• Necessário conhecer com detalhe o postos de trabalho a


analisar
• Para avaliadores externos o processo de trabalho terá de
ser bem analisado e documentado
• A avaliação compreende a descrição da actividade bem
como uma pontuação associada ao nível de risco da
actividade em questão
• A pontuação reflecte o grau de probabilidade para o
surgimento de uma LME. Quanto mais alto for a
pontuação, mais elevado será o risco
• Este métodos são geralmente utilizados para avaliação de
situações críticas (“bottle neck”)

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Nível 3

• Este nível representa um tipo de análise especifica e deve


ser adoptado quando o nível 2 não responder aos
requisitos da tarefa a avaliar
• Alguns exemplos:
– Tarefas complexas e em constante mutação
– Tarefas que exijam um elevado requisito físico e
formação especial
• Este nível pode também ser aplicado quando existam
problemas relacionados com trabalhos com cargas, pe:
– Aumento significativo de defeitos num produto
– Actividades muito exigentes fisicamente
– Número elevado de queixas e problemas de saúde,
doença e absentismo

Características dos níveis

Por Quanto Qualidade


Complexidade? quem? tempo? Feedback?

30 minutos

Depende da
disponibilidade

Nível 1 Muito Qualquer


dos dados

simples pessoa

Depende da
natureza do
problema e das
consequências
Formação SST /
Nível 2 Recolha básica em económicas
SST

Nível 3 Complexo Especialistas

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Métodos

SLIC (Senior Labour Inspectors Committee) Checklists


N1 NIOSH Manual Material Handling (MMH) Checklist

Proposed ACGIH Lifting Tables


Ergonomics Design for People at Work, Rodgers et. al.
Liberty Mutual (Snook) Tables for design of MMH tasks
N2 NIOSH Revised Equation
Guide to MMH from Mital, Nicholson and Ayoub
Workers Compensation Board: Ergonomic Regulations

Energy expenditure models for material handling


Lumbar motion Monitor
N3 Grip dynamometer
University of Michigan 3D SSPP model (3D SSPP).

Checklists

6
3D models

Energy expenditure model

7
Lumbar motion monitor

Métodos disponíveis

8
Equação NIOSH’94

Equação NIOSH’94

9
Método KIM

Método KIM

10
Método KIM

Tabelas da Liberty Mutual / Snook

11
Tabelas da Liberty Mutual / Snook

MMH guide – guia MITAL

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MMH guide – guia MITAL

Método MAC

13
MAC

MAC

14
MAC

MAC

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Projecto UM / ACT

Objectivos

• revisão bibliográfica sobre a temática em questão;


• identificação de metodologias de análise;
• caracterização dos principais parâmetros na definição do
risco associado às tarefas de manipulação;
• análise comparativa entre metodologias, em termos de
fiabilidade, precisão, requisitos de aplicação e
documentação dos resultados;
• desenvolvimento de um guião prático com directrizes e
formulários pré-definidos para a aplicação simplificada das
metodologias de avaliação do risco.

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Abordagem para os problemas
de Movimentação Manual de Cargas
Problema de MMC

Tipo de MMC

Input info

Método
Nível

Abordagem para os problemas de MMC

Nível I
Nível II
Input info Nível III

Tipo de MMC Input info Nível II


Nível III

Input info Nível II


Nível III
Nível I
Input info Nível III
Nível I
Problema de
Tipo de MMC Input info
MMC
Nível I
Input info Nível II
Nível III
Nível I
Input info Nível II
Nível III

Tipo de MMC Input info Nível II

Nível I
Input info Nível II
Nível III

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Abordagem para os problemas de MMC

Nível I
Nível II
Input info Nível III

Tipo de MMC Input info Nível II


Nível III

Input info Nível II


Nível III
Nível I
Input info Nível III
Nível I
Problema de
Tipo de MMC Input info
MMC
Nível I
Input info Nível II
Nível III
Nível I
Input info Nível II
Nível III

Tipo de MMC Input info Nível II

Nível I
Input info Nível II
Nível III

Por fim…

• existem várias metodologias de análise de risco mas a sua


aplicação em contexto real é diminuta
• projecto inovador na medida em que consubstancia
conhecimentos especializados relativos às tarefas de MMC
e os enquadra no domínio da intervenção especializada
dos técnicos e técnicos superiores de Segurança e
Higiene do Trabalho
• um importante contributo de síntese do trabalho realizado
neste domínio particular da Ergonomia, o qual se traduzirá
por uma ferramenta de apoio à decisão e à intervenção
das empresas, no que diz respeito à redução dos riscos
ligados à MMC

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Obrigado!

parezes@dps.uminho.pt

Universidade do Minho

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