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Escola de Engenharia
Departamento de Transportes e Geotecnia
Fundações e Estruturas de Contenção
Professora Ecidineia Pinto Soares
Sumário
1. INTRODUÇÃO............................................................................................................................. 3
1.1. Escolha do tipo de fundação .............................................................................................. 3
1.2. Fundações - definição ......................................................................................................... 4
2. ENSAIOS DE INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO ................................................................... 4
2.1. SPT – Standard Penetration Test ..................................................................................... 4
2.1.1. Energia do ensaio ......................................................................................................... 5
2.1.2. Relatório.......................................................................................................................... 5
2.1.3. Estado das areias ......................................................................................................... 6
2.1.4. Resistência das argilas ................................................................................................ 7
2.2. SPT-T – Standard Penetration Test with Torque Measurement ................................. 7
2.3. CPT – Cone Penetration Test ............................................................................................ 7
2.4. Vane Test (ensaio de palheta)........................................................................................... 8
2.5. DMT – Dilatômetro de Marchetti........................................................................................ 8
2.6. Pressiômetro – Por Fang e Menard.................................................................................. 8
2.7. Ensaios de carregamento de placa (importantíssimo).................................................. 8
2.7.1. Instalação ....................................................................................................................... 9
2.8. Ensaios geofísicos ............................................................................................................... 9
2.9. Outras observações ............................................................................................................. 9
3. FUNDAÇÕES RASAS, DIRETAS OU SUPERFICIAIS ....................................................... 9
3.1. Bloco ..................................................................................................................................... 10
3.1.1. Dimensionamento ....................................................................................................... 11
3.2. Sapatas ................................................................................................................................ 12
3.2.1. Sapata isolada ............................................................................................................. 13
3.2.2. Sapata corrida ............................................................................................................. 13
3.2.3. Sapata associada ....................................................................................................... 13
3.2.4. Sapata de divisa.......................................................................................................... 13
3.2.5. Dimensionamento ....................................................................................................... 13
3.3. Radier ................................................................................................................................... 13
1
3.4. Dimensionamento geométrico ......................................................................................... 13
4. Guia para a primeira prova...................................................................................................... 18
5. CAPACIDADE DE CARGA ..................................................................................................... 23
5.1. Métodos teóricos ................................................................................................................ 23
5.1.1. Fórmula de Terzaghi .................................................................................................. 23
5.1.2. Fórmula de Meyerhof ................................................................................................. 25
5.2. Influência do lençol freático na capacidade de carga de uma fundação ................ 25
5.2.1. Lençol freático acima da cota de assentamento .................................................. 25
5.2.2. Lençol freático abaixo da cota de assentamento ................................................. 26
5.3. Métodos empíricos ............................................................................................................. 26
5.4. Recalques em fundações rasas ...................................................................................... 27
5.5. Recalques em solos arenosos......................................................................................... 28
5.6. Compressibilidade edométrica ........................................................................................ 28
5.7. Estimativa da tensão admissível ..................................................................................... 28
6. FUNDAÇÕES PROFUNDAS .................................................................................................. 31
6.1. Tubulão................................................................................................................................. 31
6.1.1. Tubulões a céu aberto ............................................................................................... 33
6.1.2. Tubulões a ar comprimido......................................................................................... 33
6.2. Estacas ................................................................................................................................. 33
6.2.1. Estacas escavadas ou perfuradas .......................................................................... 33
6.2.2. Estacas cravadas........................................................................................................ 36
6.3. Definição do estaqueamento ........................................................................................... 37
7. CAPACIDADE DE CARGA PARA FUNDAÇÕES PROFUNDAS ................................... 42
7.1. Formulação clássica de Terzaghi ................................................................................... 42
7.2. Ensaios de laboratório....................................................................................................... 42
7.3. Ensaio de SPT .................................................................................................................... 42
7.4. Método de Aoki-Velloso .................................................................................................... 43
7.5. Método de Decourt-Quaresma ........................................................................................ 43
8. CÁLCULO DE ARMAÇÃO DE ESTACAS ........................................................................... 56
9. ESTACA PRANCHA E ANCORAGEM ................................................................................. 56
9.1. CÁLCULO DE FICHA ........................................................................................................ 57
2
1. INTRODUÇÃO
Projeto:
Arquitetura
Mapa de cargas
Investigações geotécnicas: ensaios SPT, CPT, sondagem.
Fundações solicitam o terreno, que se deformará e as cargas iniciais irão mudar, resultando
em deslocamentos verticais, horizontais e rotações. O projeto de fundações consiste na
interação da estrutura com o solo, área de estudo da Geotecnia. Para determinar a melhor
solução, é necessário investigar a estratigrafia e características geológico-geotécnicas do
maciço. Também é importante determinar as influência da água presente no subsolo (lençol
freático, artesianismo, etc). Conhecendo o ambiente em questão, a resistência do material
do solo pode ser estimada.
Opções:
Perfuração e amostragem
Ensaios in situ intrusivos e não intrusivos.
Poços e trincheiras
Possibilitam a inspeção visual do terreno
Facilidade de coleta de amostras (deformadas ou indeformadas
Desvantagens/dificuldades em terrenos instáveis, escoramentos e abaixo do nível
d’água (N.A.)
Sondagens à trado
Profundidade entre 3 e 5 metros (média)
Estudos iniciais de projeto e avaliações de áreas de empréstimo
Dificuldade de avanço em situações abaixo do N.A.
Amostras deformadas ou indeformadas
Não se deve apoiar fundações em solo de aterro pela natureza duvidosa da sua
compacidade e modo de adensamento. Também não deve ser contabilizado o atrito lateral
nessa camada, uma vez que, caso a camada adense, peso extra será adicionado à
fundação.
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1.2. Fundações - definição
São elementos estruturais que tem como função transmitir carga da estrutura ao solo, cujos
recalques possam ser absorvidos (NBR 6122).
É o mais executado na maioria dos países. Sua aplicação é ideal para regiões de clima
tropical, onde os solos são predominantemente heterogêneos e o processo de
intemperização é intenso.
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Lavagem com circulação de água, com trépano, é feita quando o avanço a trado não é
possível, devido à alta resistência do solo ou presença de água. Quando encontra material
com resistência exagerada (impenetrável), é realizada lavagem por tempo. Consiste na
aplicação de água por 30 minutos, anotando os avanços obtidos a cada 10 minutos. Quando
os avanços forem inferiores a 5 cm em 3 períodos consecutivos de 10 minutos, o material
será considerado impenetrável à lavagem por tempo.
2.1.2. Relatório
Retirado da NBR 6484
Os resultados das sondagens devem ser apresentados em relatórios numerados, datados,
em formato A4 e assinados por responsável técnico (com CREA). Devem ser desenhadas
na escala 1:1000. Escalas reduzidas podem ser empregadas nos casos de sondagem
profunda e em subsolos muito homogêneos. Deve conter as seguintes informações:
Nome do interessado;
Local e natureza da obra
Descrição sumária do método e dos equipamentos empregados na realização das
sondagens;
Total perfurado, em metros;
Declaração de que foram obedecidas as normas brasileiras relativas ao assunto;
Outras observações e comentários, se julgados importantes;
Referências aos desenhos constantes do relatório.
5
Planta do local da obra, cotada e amarrada a referências facilmente encontradas e
pouco mutáveis (logradouros públicos, acidentes geográficos, marcos topográficos,
etc.), de forma a não deixar dúvidas quanto a sua localização;
Localização das sondagens cotadas e amarradas a elementos fixos e bem definidos
do terreno.
Posição de referência de nível (RN) tomada par o nivelamento de topo das
sondagens, bem como a descrição sumária do elemento físico tomado como RN.
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Em geral, as areias são siltosas ou argilosas. A granulometria e forma dos grãos é de difícil
compreensão.
Tabela 2: estados de compacidade de solos não coesivos (segundo Mitchell, 1981, ou manual de
Geotecnia – IPT/SP)
Compacidade NSPT CR
Muito fofa 0a4
Fofa 4 a 10 CR < 0,33
Medianamente compacta 10 a 30 0,33 < CR < 0,66
Compacta 30 a 50 CR > 0,66
Muito compacta > 50
𝑀
𝑆𝑢 =
𝑑2∗ ℎ 𝑑3
𝜋 ∗( + )
2 6
Prova de carga pode ser imposta devido à alta complexidade do projeto, mas deve ser
sempre atrelada a ensaios SPT. Devem ser alocadas onde as cargas são maiores (de
acordo com o mapa de cargas), caso o relatório de SPT for relativamente uniforme, ou onde
o SPT indicar baixa resistência (bolsões de argila, por exemplo).
Dificuldade de execução está na demora, pois tem que esperar a deformação ficar
relativamente constante, e isso pode demorar até 1 mês. O ensaio também é perigoso, pois
se o tirante arrebentar ou a carga virar, acidentes graves com a equipe podem acontecer.
Ruptura do solo:
σr bem definido: solos resistentes (argilas rijas e areias compactas)
σr sem definição: solos de baixa resistência (argilas moles e areias fofas); considera-
se que a ruptura ocorre a 20% da deformação.
2.7.1. Instalação
Retirado da NBR 6489
Executar na cota da base da sapata futura
Placa rígida de área maior que 0,5 m²;
Solo nivelado, placa ocupando a área total do fundo;
A relação entre a largura e a profundidade do poço deve ser a mesma que a da
fundação;
Evitar alteração no grau de umidade e amolgamento;
Em torno da placa, o terreno deverá ser aplainado e não haver cargas aplicadas a,
no mínimo, o diâmetro ou lado da placa.
Aplicação da carga vertical, central e sem choques ou trepidações;
Recalques medidos por extensômetros densíveis a 0,1 mm colocados em
(...)
Cross hole: medida de velocidade de ondas sísmicas entre dois furos de sondagem. Um
dos furos é energizado a uma certa profundidade, e a energia recebida é medida em outro
furo com geofone tridimensional. Os dois furos devem ser bem revestidos e cimentados.
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Elementos de fundação em que a carga é transmitida ao terreno, predominantemente
pelas pressões distribuídas sob a base da fundação, e em que a profundidade de
assentamento em relação ao terreno adjacente é inferior a duas vezes a menor dimensão
da fundação. Incluem-se neste tipo de fundação as sapatas, os blocos, os radier, as
sapatas associadas, as vigas de fundação e as sapatas corridas.
Em planta, as sapatas ou os blocos não devem ter dimensão inferior a 60 cm. A base de
uma fundação deve ser assente a uma profundidade tal que garanta que o solo de apoio
não seja influenciado pelos agentes atmosféricos e fluxos d’água. Nas divisas com
terrenos vizinhos, salvo quando a fundação for assente sobre rocha, tal profundidade não
deve ser inferior a 1,5 m.
Em fundações que não se apoiam sobre rocha, deve-se executar anteriormente à sua
execução uma camada de concreto simples de regularização de no mínimo 5 cm de
espessura, ocupando toda a área da cava da fundação, chamada de Lastro. Nas
fundações apoiadas em rocha, deve-se executar um enchimento de concreto de modo a
se obter uma superfície plana e horizontal. O concreto a ser utilizado deve ter resistência
compatível com a pressão de trabalho da sapata.
3.1. Bloco
Elemento de fundação superficial de concreto simples ou ciclópico, dimensionado de modo
que as tensões de tração nele produzidas possam ser resistidas pelo concreto, sem
necessidade de armadura. Pode ter suas faces verticais, inclinadas ou escalonadas e
apresentar normalmente em planta seção quadrada ou retangular (NBR 6122). Pode ter
base escalonada ou reta. Não resistem a esforços de tração elevados pois não são
armados). A altura do N.A. é um fator limitante.
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Figura 3: Bloco de fundação (Alonso, 2010)
ℎ 𝑎 − 𝑎0
𝑡𝑔 𝛼 = ↔ℎ= ∗ 𝑡𝑔 𝛼
(𝑎 − 𝑎 0 )/2 2
3.1.1. Dimensionamento
Feitopor tentativas:
Estima-se o peso próprio (PP). Um bom começo é 5% da carga do pilar.
Dimensiona-se o bloco.
Verifica se o PP estimado condiz com a realidade. Se for maior que o estimado,
aumenta as dimensões e repete a operação.
Dimensionamento da base:
1,05 ∗ 𝑃
𝐴=
𝜎𝑠
Dimensionamento do bloco:
𝑓𝑐𝑘 ⁄25
𝜎𝑡 ≤ {
0,8 𝑀𝑁⁄ 𝑚2 𝑜𝑢 8 𝑘𝑔𝑓⁄𝑐𝑚2
Tensão admissível no solo
𝑃𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟 + 𝑃𝑏𝑙𝑜𝑐𝑜
𝜎𝑠 =
𝐴𝑏𝑎𝑠𝑒
Com σs e σt → ábaco de α x σs /σt → encontrar α
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Figura 4: Ábaco de α x σs/σt (Alonso, 2010)
3.2. Sapatas
Elemento de fundação superficial de concreto armado, dimensionado de modo que as
tensões de tração nele produzidas não sejam resistidas pelo concreto, mas sim pelo
emprego da armadura. Pode possuir espessura constante ou variável, sendo sua base em
planta normalmente quadrada, retangular ou trapezoidal (NBR 6122). Possuem menor
altura em relação aos blocos.
Processo de execução:
Abertura da cava;
Apiloamento do fundo;
Execução do lastro (5 cm);
Montagem das formas da parede da sapata com, no mínimo, 2 cm de capitel para
apoiar a forma do pilar, quando este for construído;
Colocação da forma do pilar para concretagem;
Retirada da forma e realização do aterro compactado em volta.
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Observações
A sapata não deverá ter nenhuma dimensão menor que 0,6 m;
Rodapé mínimo de 30 cm;
Pilar de seção quadrada: a sapata mais indicada será com base quadrada;
Pilar de seção transversal retangular: a base da sapata será também retangular,
preservando as seguintes relações:
a – b = a 0 – b0
a – a0 = 2d
b – b0 = 2d
3.2.5. Dimensionamento
O centro de gravidade da sapata deve coincidir com o centro de carga do pilar, no
caso de a sapata estar submetida apenas a cargas verticais;
Sempre que possível, as dimensões da sapata devem ser escolhidas condicionando
a forma da sapata à forma do pilar, ou de modo que a relação entre a e b esteja entre
2,0 e 2,5;
Área da sapata: A = 1,05 P / σ s
Condição mais econômica = balanços iguais “d”
a x b = P / σs
3.3. Radier
Elemento de fundação superficial que abrange todos os pilares da obra ou carregamentos
distribuídos (por exemplo: tanques, depósitos, silos, etc.) (NBR 6122). É uma espécie de
laje, sendo, geralmente, calculada pelo engenheiro estrutural. Ver radier rígido, flexível e
paraboloide hiperbólico.
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Vide item 6.2 da NBR 6122.
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15
16
Observação: os exercícios do Alonso devem ser feitos, mas não exclusivamente.
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4. Guia para a primeira prova
Caiu na prova 2016/2 e 2017/1
As eficiências do ensaio SPT variam entre si. Isso altera o estudo de fundação? Não. Uma
vez decidida a finalidade da obra e se os parâmetros do SPT são suficientes para a mesma,
(NA, NSPT a cada metro, estratigrafia, etc.), sabendo que foram realizados respeitando a
normatização, e especificando se o ensaio é manual o mecânico, isso não altera o estudo
da fundação. A norma define parâmetros considerando o ensaio manual, mas existem
ábacos e tabelas que correlacionam os valores obtidos no ensaio mecanizado com o
manual. Resumindo, quando o bem realizado o SPT é um ensaio bom, dentro de suas
limitações.
Qual ensaio constitui em uma das melhores maneiras ou para determinação das
características de deformação do solo? O ensaio de carregamento de placa, pois esse
ensaio simula a situação de adensamento "in situ", fornecendo parâmetros de tensão x
recalque. Fornece curvas que apresentam características de compacidade em areias e
consistência em argilas, devido a deformação impressa pela dissipação da poropressão.
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Prova 2016/2: Dimensionamento de sapata existente. A taxa no solo é 0,2 MN/m².
Em S1: carga 150 tf = 1500 kN
Em S2: carga 190 tf = 1900 kN
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Resolução
Em S1:
2,20
𝑒= − 0,3
2
𝑑 = 4,8 − 0,8; 𝑑 é 𝑎 𝑑𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑜𝑠 𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜𝑠 𝑑𝑎𝑠 𝑠𝑎𝑝𝑎𝑡𝑎𝑠 .
0,8
∆𝑃 = . 1500 = 300 𝑘𝑁
4
𝑅 = 1500 + 300 = 1800 𝑘𝑁
1800 . 103 𝑁
𝐴= = 9𝑚2
0,2 . 10 6 𝑁⁄𝑚2
𝑎 = 𝐴⁄𝑏
𝑎 = 9⁄ = 4,10 𝑚
2,2; 𝑑𝑎𝑑𝑜 𝑛𝑜 𝑒𝑥𝑒𝑟𝑐í𝑐𝑖𝑜
𝑎⁄ ≤ 2,5 ∴ 4,10⁄
𝑏 2,20 = 1,86 𝑜𝑘
Em S2:
𝑅2 = 𝑃2 − ∆𝑃⁄2
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Prova 2016/2: Dimensionar as fundações em sapatas para o solo de taxa 0,4 MN/m²:
(Praticamente idêntico ao exercício 12 do PDF do Alonso)
Fazendo um pequeno teste, observa-se que não é possível que as sapatas sejam isoladas.
Então as sapatas P2 e P3 serão sapatas corridas, e P1 será alavancada na mesma:
Em P1:
2550 . 103 𝑁
2𝑏 2 = = 6,375 𝑚2 → 𝑏 = 1,80 𝑚
0,4 . 10 6 𝑁⁄𝑚2
1,80 − 0,2
𝑒= = 0,8 𝑚
2
1700 . 15 + 1500 . 45
𝑥= = 29 𝑐𝑚;
3200
1700 . 35 + 1500 . (70 + 85 + 15)
𝑦= = 98 𝑐𝑚
3200
21
3256 . 103 𝑁
𝐴= = 8,14𝑚2
0,4 . 106 𝑁⁄ 2
𝑚
𝑎 = 8,14⁄1,80 = 4,52
𝑎⁄ ≤ 2,5 ∴ 4,52⁄
𝑏 1,80 = 2,52 → 𝑛ã𝑜 𝑜𝑘
Com b = 2 m:
2,00 − 0,2
𝑒= = 0,9𝑚
2
𝑑 = 3,5 − 0,1 − 0,9 + 0,29 = 2,79 𝑚
0,9
∆𝑃 = 2550 . = 823𝑘𝑁
2,79
𝑅 = 2550 + 823 = 3373 𝑘𝑁
3373 . 103 𝑁
𝐴= = 8,44 𝑚2
0,4 . 106 𝑁⁄ 2
𝑚
𝑎= 8,44 ⁄2,00 = 4,25 𝑚
𝑎⁄ ≤ 2,5 ∴ 4,25⁄ = 2,10 → 𝑜𝑘
𝑏 2
Sapata Corrida:
𝑅 = 1700 + 15000 − 823⁄2 = 2789,5 𝑘𝑁
2790 . 103 𝑁
𝐴= = 6,97 𝑚2
0,4 . 10 6 𝑁⁄𝑚2
Adotando o parâmetro do exercício 6, que faz a/2 como sendo a dimensão do centro de
carga até a face do pilar mais afastado, somando uma folga temos:
𝑎⁄ = 0,98 + 𝑓𝑜𝑙𝑔𝑎 = 1,40 𝑚 → 𝑎 = 2,80 𝑚
2
𝑏 = 6,97⁄2,80 = 2,50 𝑚
𝑎⁄ ≤ 2,5 ∴ 2,8⁄
𝑏 2,5 = 1,12 → 𝑜𝑘
Prova 2017/2
Exercício de calcular a capacidade de carga ou dimensões de uma sapata (não lembro), só
que sem calculadora. Acho que era sapata de divisa. Não precisava calcular armadura.
22
5. CAPACIDADE DE CARGA
Tensão de ruptura σr e tensão admissível σs com a aplicação do coeficiente de segurança
adequado à tensão de ruptura e às deformações excessivas do solo.
Projetos de recuperação de estruturas.
NBR 6489, item 7.3: determinação da tensão admissível. Dispõe sobre provas de carga
sobre placa, métodos teóricos e métodos semi-empíricos.
𝜎𝑎 = 𝛾 ∗ 𝐻 ∗ 𝜅𝑎 − 2 ∗ 𝑐 ∗ √𝜅𝑎 + 𝑞 ∗ 𝜅𝑎
𝜙′ 2
𝜅𝑎 = tan(45 − )
2
Aplicável para:
Comprimento L do elemento de fundação bem maior que a largura B (L/B > 5);
Profundidade de assentamento inferior à largura da sapata (h ≤ B), significando a
desconsideração da resistência ao cisalhamento da camada de solo sobrejacente à
cota de assentamento da sapata;
O maciço caracteriza-se por apresentar ruptura generalizada.
23
Figura 8: Superfície potencial de ruptura para o maciço de solo submetido à ação de uma
fundação superficial
𝜎𝑟 = 𝑐 ∗ 𝑁𝑐 + 1⁄2 ∗ 𝛾 ∗ 𝐵 ∗ 𝑁𝛾 + 𝑞 ∗ 𝑁𝑞
c = coesão;
γ = peso específico do solo de apoio da fundação
B = menor largura da fundação
q = pressão efetiva do solo na cota de apoio da fundação, ou seja, a pressão
geostática (peso do solo na condição geostática);
Nc , Nγ , Nq = fatores de carga em função do ângulo de atrito. Linhas cheias
correspondem à ruptura geral e linhas pontilhadas à ruptura local. Usar 2/3 da
coesão;
24
Figura 9: Fatores Nc, Nγ, Nq
𝜎𝑅 = 𝑐 ∗ 𝑁𝑐 ∗ 𝑆𝑐 + 1⁄2 ∗ 𝛾 ∗ 𝐵 ∗ 𝑁𝛾 ∗ 𝑆𝛾 + 𝑞 ∗ 𝑁𝑞 ∗ 𝑆𝑞
c = coesão;
γ = peso específico do solo de apoio da fundação
B = menor largura da fundação
q = pressão efetiva do solo na cota de apoio da fundação, ou seja, a pressão
geostática (peso do solo na condição geostática);
Nc , Nγ , Nq = fatores de carga em função do ângulo de atrito. Linhas cheias
correspondem à ruptura geral e linhas pontilhadas à ruptura local. Usar 2/3 da
coesão;
Sc , Sγ , Sq = fatores de forma.
Fatores de forma
Forma da Fundação
Sc Sy Sq
Corrida 1,0 1,0 1,0
Quadrada 1,3 0,8 1,0
Circular 1,3 0,6 1,0
Retangular 1,1 0,9 1,0
25
Figura 10: Posição do NA acima da cota de assentamento da fundação
Recalque admissível é o valor máximo que a estrutura pode suportar, dependendo do nível
de aceitação. Pode causar danos estruturais, danos arquitetônicos (sem risco), danos
funcionais (utilização, declividades, etc).
Rebaixamento do lençol freático: caso haja presença de solo compressível, ocorre aumento
das pressões geostáticas nessa camada, independente da aplicação de carregamentos
externos.
Solos colapsíveis: elevadas porosidades que, quando em contato com a água, ocorre a
quebra da cimentação intergranular, resultando em contato súbito.
𝐻 − 𝐻𝑠 Δ𝑒 ∗ 𝐻
𝑒𝑖 = → Δ𝐻 =
𝐻𝑠 1 + 𝑒𝑖
Δ𝑒
𝐶𝑐 =
Δ log 𝜎′
𝐶𝑐 𝜎2
Δ𝐻 = ∗ 𝐻 ∗ log
1 + 𝑒𝑖 𝜎1
28
Entretanto, isso só pode ser feito quando o solo se encontra na situação da reta virgem
(solo normalmente adensado), ou seja σ v ’ = σa’.
Ensaios de caracterização do solo tem uma boa aproximação do índice de liquidez (LL).
Solos arenosos possuem LL baixo, logo não usar a teoria de Skempton.
Para solos pré adensados (σ v ’ < σa’), em que o carregamento se inicia no trecho anterior a
σa’ e a pressão final ultrapassa σ a’, o recalque será parte por recompressão (C r) e parte
correspondente à reta virgem (C c ). O índice de recompressão (C r) é dado por
Δ𝑒𝑟𝑒𝑐𝑎𝑙𝑞𝑢𝑒 Δ𝑒
𝐶𝑟 = ′ =
Δ log 𝜎𝑟𝑒𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝜎′
log( 𝐴′ )
𝜎1
Método de Casagrande
𝑇50 ∗ 𝐻 ∗ 𝑑 2
𝐶𝑣 =
𝑡50
Quando a carga é centrada, admite-se distribuição uniforme e constante das tensões. Com
a ação do vento, geralmente os pilares transmitem momento, resultado em cargas
excêntricas. Deve ser considerada a flexão normal oblíqua, fazendo com que as tensões
no solo não sejam constantes. A distribuição depende do ponto de aplicação da carga em
relação ao centro. σmax >= σadm do solo.
A área comprimida deve ser no mínimo 2/3 da área total. Se a resultante cair dentro do
terço médio, não tem tração. Se estiver fora do terço médio, terá tração.
∑𝑉 6∗𝑒
𝜎= ∗ (1 ± )
𝐿 𝐿
Se e > L/6 a resultante passa fora do núcleo central. No caso de dupla excentricidade,
verificar para as duas direções.
29
Altura máxima do muro de arrimo na ordem de 4m. Acima disso não fica econômico.
30
6. FUNDAÇÕES PROFUNDAS
Elemento de fundação que transmite a carga ao terreno pela base (resistência de ponta),
por sua superfície lateral (resistência de fuste) ou por uma combinação das duas. Sua base
está assentada em profundidade superior ao dobro de sua menor dimensão em planta, e
no mínimo 3m, salvo justificativa.
Cota de arrasamento é o nível que deve ser deixado o topo da estaca ou tubulão para que
o elemento de fundação e sua armadura penetrem no bloco de coroamento.
Atrito negativo é quando o recalque do solo é maior que o recalque da estaca ou tubulão.
Esse fenômeno ocorre quando o solo está em processo de adensamento, provocado pelo
seu peso próprio, por sobrecargas lançadas na superfície, por rebaixamento do lençol
freático, pelo amolgamento da camada mole compressível decorrente de execução de
estaqueamento, entre outros.
É entendido como rocha friável aquelas que são facilmente intemperáveis. Exemplo é o
filito.
A escolha de uma fundação depende das condições técnicas e econômicas da obra. Carga
admissível e espaçamento mínimo entre eixos podem ser adotados com base nas
especificações. A carga admissível é Força adotada em projeto que aplicada sobre a estaca
ou sobre o tubulão isolado atende, com coeficientes de segurança pré-determinados, aos
estados limites último (ruptura) e de serviço (recalques, vibrações, etc.), quando os esforços
forem fornecidos em valores característicos (NBR 6122).
6.1. Tubulão
Elemento de fundação profunda, cilíndrico, em que, pelo menos na sua etapa final, há
descida de operário. Pode ser feito a céu aberto ou sob ar comprimido (pneumático) ter ou
não base alargada. Pode ser executado com ou sem revestimento, podendo este ser de
aço ou de concreto. No caso de revestimento de aço (camisa metálica), este poderá ser
perdido ou recuperado. (NBR 6122)
Não deve-se colocar um tubulão para dois pilares. Se não houver investigações do subsolo,
um bom estudo preliminar é a abertura de uma trincheira. Não precisa deixar 2,5 cm da
base até a divisa pois não tem forma.
31
restrições construtivas. A base deverá ter rodapé de 20 cm, altura “H” e ângulo
mínimo α.
Deixar 10 cm entre as bases dos Tubulões, mas se a restrição construtiva permitir,
não tem problema encostar. A base dos tubulões próximos deve estar na mesma
cota.
Determina-se x;
A relação a/b deve ser menor que 2,5.
Verifica-se a dimensão b. Não é recomendável valores elevados para b/2, uma vez
que grandes excentricidades resultam em uma viga de equilíbrio grande e que pode
ser antieconômica;
O centro de gravidade do fuste e da base devem estar sobre o eixo da viga de
equilíbrio;
Pilar de alinhamento: avanço máximo de 1 m do fuste e do bloco de coroamento
(quando houver). Na base do tubulão não existe restrição.
Quando houver mais de uma estaca para o mesmo bloco é necessário fazer uma
cinta de travamento para aumentar a rigidez
32
6.1.1. Tubulões a céu aberto
São executados acima do nível d’água. Em casos especiais, podem ser feitos em terrenos
saturados onde seja possível bombear água sem riscos de desmoronamento. A
concretagem pode ser revestida ou não. O concreto não pode ser lançado do alto por risco
de segregação, formação de espaços vazios no fuste e o impacto com o solo das paredes
pode causar desmoronamento e contaminação do concreto. Em geral, não tem como fazer
vibração do concreto. Diâmetro mínimo do fuste de 80 cm.
6.2. Estacas
Elemento de fundação profunda executado inteiramente por equipamentos ou ferramentas,
sem que, em qualquer fase de sua execução, haja descida de operário. Os materiais
empregados podem ser: madeira, aço, concreto pré-moldado, concreto moldado in situ ou
mistos (NBR 6122). São elementos esbeltos, colocados no solo por cravação ou
perfuração.
Pequenos deslocamentos: perfis de aço I ou H, estacas trilho, tubulares de aço com ponta
aberta, não considerando a bucha que se forma durante a cravação.
Caso: estaca broca executada com perfuração manual. Usado quando o solo não
desmorona, nível d’água encontra-se abaixo da estaca e as cargas são pequenas.
Cuidados: ao retirar o revestimento, não subir até acima do nível do concreto ou solo pode
entrar no furo e seccionar o fuste. É possível verificar se houve seccionamento através de
ensaio de onda.
A lama bentonítica é uma mistura de cimento e água que, quando em repouso, forma uma
espécie de gelatina (cake) e impede a entrada de água. Tem que ficar 1,5 m acima do nível
d’água. Controle da quantidade de lama e hidrociclones que medem a contaminação da
lama (com solo). Cuidados devem ser tomados em relação à pressão hidrostática (, que deve
ser) positiva dentro da escavação. Não deixar o furo aberto por mais de 48 horas.
34
6.2.1.5. Estaca hélice contínua monitorada
Estaca de concreto moldada in loco, executada mediante a perfuração do terreno com a
introdução, por rotação, de um trado helicoidal contínuo e injeção de concreto pela própria
haste central do trado simultaneamente com a retirada do mesmo, sendo que a armadura
é colocada após a concretagem da estaca (NBR 6122). Retira o solo sem deslocamentos,
logo não há perturbações nos terrenos vizinhos. Pode ser executado em solos coesivos ou
arenosos, com ou sem a presença de nível d’água.
Em comparação com a hélice contínua convencional, tem mais atrito, logo provoca
vibrações. Livro do Alonso -> dividir a ponta por 2 ou não? Problemas: se a execução for
muito rápida ou muito lenta pode haver alívio de tensões excessivas e deformar a armadura
(comprimir lateralmente).
35
6.2.2. Estacas cravadas
Estaca introduzida no terreno por golpes de martelo de gravidade, de explosão, hidráulico
ou martelo vibratório (NBR 6122). O controle de cravação de estacas cravadas é feito pela
nega e pelo repique elástico. A prova de carga pode ser estática ou dinâmica. Se o Nspt >
30 não usar estaca cravada pois vai quebrar.
O prumo da estaca deve ser rigorosamente assegurado. Se houver desvios pode empurrar
outros elementos de fundações ou estruturas. A área útil é menor do que a área do perfil.
A norma determina algumas peculiaridades: a área da seção deve ser 1,5mm a menos em
geral e 40% menor se for trilho usado. A carga admissível é 25% menor para trilhos. O
controle se dá por prova de carga estática, dinâmica, nega e repique elástico.
Vantagens:
Processo de cravação “fácil, rápido e eficiente”;
As peças são leves, melhorando o processo de logística e estocagem;
Alta rigidez à flexão;
Grande capacidade de carga;
Facilidade em atravessar camadas resistentes;
Pode chegar a grandes profundidades;
36
Pequenos deslocamentos do solo, gerando menor risco para fundações e estruturas
existentes;
Pode ser usada como contenção.
Desvantagens:
Produz muita vibração no processo de cravação;
Assegurar o prumo da estaca;
Dependendo das dimensões, pode ser difícil transportar e içar em áreas urbanas;
Barulho e trepidação durante a cravação;
Em trechos desenterrados ou imerso em aterro contaminado é obrigatório ter
proteção contra corrosão;
A deterioração das peças pode variar com a umidade, textura e composição do solo.
O centro de carga deve coincidir com o centro do conjunto de fundações profundas, quando
não houver restrições de espaço. O número de estacas necessárias é a razão entre a carga
no pilar e a carga admissível na estaca. A distância entre o eixo da estaca e a divisa
depende do tipo de estaca e o equipamento de execução.
37
38
39
O espaçamento mínimo entre estacas deve ser obedecido entre estacas do mesmo
estaqueamento e entre estaqueamentos vizinhos.
40
A disposição das estacas deve ser feita, sempre que possível, de modo a conduzir blocos
de menor volume, no sentido da maior dimensão do pilar. Quando há superposição de
estacas de dois ou mais pilares, esses podem ser unidos em um só bloco. No caso de
blocos com duas estacas para dois pilares, deve-se evitar a posição da estaca embaixo dos
pilares. É recomendável que para blocos de até duas estacas ocorra a sua amarração com
outros blocos da obra. No bloco, deixar 10 cm de “beirada” (para fora da última estaca).
Para a situação onde há carga vertical e momento, a carga em cada estaca é calculada
somando-se separadamente os efeitos da carga vertical e dos momentos. Para isto é
necessário que os eixos x e y sejam os eixos principais de inércia, e que as estacas sejam
verticais, do mesmo tipo, diâmetro e comprimento.
41
Se uma das estacas quebrar, as novas estacas não precisam respeitar a distância “d” até
a estaca quebrada.
42
7.4. Método de Aoki-Velloso
A carga na ruptura (P R) é dada pela soma das parcelas de atrito lateral ao longo do fuste
(PL) e a parcela de resistência de ponta (P P):
PR = PL + PP
PL = U * L * rL
Pp = A * rP
F1, F2, K e α são obtidos através de tabelas de acordo com o tipo de terreno.
>> Tabelas<<
A capacidade de carga na ruptura (P R) é dada pela soma das parcelas de atrito lateral ao
longo do fuste (P L) e a parcela de resistência de ponta (P P):
Qu = QL + QP
Capacidade de carga por atrito lateral é dada pelo produto da área lateral do fuste por metro
linear da estaca e a resistência ao longo do fuste:
Q AL A' L q L
43
A' L P eq. 1.3E
qL = resistência lateral por metro ao longo do fuste da estaca obtida a partir de formula empírica
j
q L i q lI Li para cada camada atravessada eq. 1.3F
1
j = nº de camadas atravessadas
Tipo de Solo
Areia Silte Argila
Tipo de Estaca
44
n SPTi
n
q Li 1 (tf / m 2 ) equação empírica
1 i
eq. 1.3G
3
QP AP q P eq. 1.3H
DP2
AP (conforme definições de DP abaixo) eq. 1.3I
4
DP = diâmetro da ponta da estaca ou base (cm)
DP DF
4
VP R3
3
Volume e Raio da esfera fictícia eq. 1.3J
3 V
R3 P
4
D P2
L2
4
4
DP L2
qP = resistência de ponta obtida por correlação entre o “SPT” e a resistência de ponta do ensaio de
cone transformada pelo coeficiente “” que considera o método executivo da estaca, ou seja, o tipo
de estaca. (tf/m²)
q P i qCi AP
qC K i SPTi P MÉDIO eq. 1.3K
q P i K i SPTi P MÉDIO
K = coeficiente que correlaciona a resistência de ponta unitária no Ensaio “CPT” com os índices de
Argila 12
Silte Argiloso 20
Silte Arenoso 25
Areia 40
= coeficiente que correlaciona a resistência de ponta unitária no Ensaio “CPT” com o tipo de solo
e tipo de estaca.
Tipo de Solo
Areia Silte Argila
Tipo de Estaca
46
Hélice Contínua 0,3* 0,3* 0,3*
47
___________________________________________________________________
EXEMPLO 1.3A:
Estimar a capacidade de carga e a carga admissível das estacas para as condições a seguir e o perfil
a) Para um carregamento axial de compressão e estaca tipo pré-moldada cilíndrica de concreto vazado
com DF = 200mm.
c) Para um carregamento axial de compressão e estaca tipo Franki com DF = 600mm e base injetada
d) Para um carregamento axial de compressão e estaca tipo pré-moldada quadrada de concreto maciço
e) Para um carregamento axial de tração e estaca tipo pré-moldada cilíndrica de concreto vazado com
DF = 330mm.
48
SOLUÇÃO (a):
DF = 0,20m
2
q L 1,0 4,66 4 1,0 7,33 3 40,63 tf / m
1
(8 10 15)
3
q Li 1 4,66 tf / m 2 (na eq. 1.3G)
3
Para a camada de silte arenoso:
(18 20)
2
q Li 1 7,33 tf / m 2 (na eq. 1.3G)
3
0,2 2
AP 0,0314 m 2 (na eq. 1.3I)
4
DP DF =0,20m
25 35 38
SPTi P MÉDIO 32
3
(da eq. 1.3K)
q P 1,0 25 32 800 tf / m 2
49
K = 25 tf/m² camada de silte arenoso (da TABELA 1.3B)
Capacidade de Carga:
Carga Admissível:
25,60 25,12
Q ADM 25,97 tf (na eq. 1.3B)
1,3 4
51,72
Q ADM 25,86 tf (na eq. 1.3C)
2,0
___________________________________________________________________
SOLUÇÃO (b):
DF = 0,20m
2
q L 0,8 4,66 4 0,65 6,0 3 26,61 tf / m
1
(8 10 15)
3
q Li 1 4,66 tf / m 2 (na eq. 1.3G)
3
50
i = 0,65 estaca escavada sem revestimento – silte arenoso (da TABELA
1.3A)
(15 15)
2
q Li 1 6,0 tf / m 2 (na eq. 1.3G)
3
Capacidade de Carga de Ponta:
0,32 2
AP 0,0804 m 2 (eq. 1.3I)
4
DP DF =0,32m
25 35 38
SPTi P MÉDIO 32
3
(da eq. 1.3K)
q P 0,6 25 32 480 tf / m 2
Capacidade de Carga:
Carga Admissível:
26,88 38,59
Q ADM 30,32 tf (na eq. 1.3B)
1,3 4
68,09
Q ADM 34,05 tf (na eq. 1.3C)
2,0
___________________________________________________________________
SOLUÇÃO (c):
DF = 0,60m
2
q L 1,0 4,66 4 1,0 7,33 3 40,63 tf / m
1
(8 10 15)
3
q Li 1 4,66 tf / m 2 (na eq. 1.3G)
3
Para a camada de silte arenoso:
(18 20)
2
q Li 1 7,33 tf / m 2 (na eq. 1.3G)
3
0,83 2
AP 0,541 m 2 (na eq. 1.3I)
4
Para a estaca com base:
3 0,300
R3 0,415m Raio da esfera fictícia (na eq. 1.3J)
4
VP = 300l = 0,300m³
base)
52
25 35 38
SPTi P MÉDIO 32
3
(da eq. 1.3K)
q P 1,0 25 32 800 tf / m 2
Capacidade de Carga:
Carga Admissível:
76,38 432,80
Q ADM 166,95 tf (na eq. 1.3B)
1,3 4
509,18
Q ADM 254,59 tf (na eq. 1.3C)
2,0
___________________________________________________________________
SOLUÇÃO (d):
DF = 0,30m
2
q L 1,0 4,66 4 1,0 7,33 3 40,63 tf / m
1
53
(8 10 15)
3
q Li 1 4,66 tf / m 2 (na eq. 1.3G)
3
(18 20)
2
q Li 1 7,33 tf / m 2 (na eq. 1.3G)
3
Capacidade de Carga de Ponta
0,34 2
AP 0,0907 m 2 (na eq. 1.3I)
4
Para ponta com geometria quadrada:
L = 30 cm
4
DP 0,30 2 0,34 m
25 35 38
SPTi P MÉDIO 32
3
(da eq. 1.3K)
q P 1,0 25 32 800 tf / m 2
Capacidade de Carga:
Carga Admissível:
48,76 72,56
Q ADM 55,65 tf (na eq. 1.3B)
1,3 4
54
121,32
Q ADM 60,66 tf (na eq. 1.3C)
2,0
___________________________________________________________________
SOLUÇÃO (e):
DF = 0,33m
2
q L 1,0 4,66 4 1,0 7,33 3 40,63 tf / m
1
(8 10 15)
3
q Li 1 4,66 tf / m 2 (na eq. 1.3G)
3
(18 20)
2
q Li 1 7,33 tf / m 2 (na eq. 1.3G)
3
Capacidade de Carga de Ponta
Capacidade de Carga:
55
Carga Admissível:
42,26
Q ADM 32,51 tf (na eq. 1.3B)
1,3
42,26
Q ADM 21,23 tf (na eq. 1.3C)
2,0
___________________________________________________________________
v1 = Nd / (fc h² )
Onde h é a dimensão da seção da estaca
Ábacos de flexão composta são gráficos de (v1) x (v1 * e / h). Encontra-se w.
Para w≠0
ρ = w * fc / fyd
As = ρ * π * h² / 4
Para w=0
??
De madeira: uso limitado por ter comprimento relativamente pequeno (de 4 a 5m),
problemas na presença de água.
Metálicas: peças de aço laminado (perfils transversais laminados) com maior facilidade de
cravação, possibilidade de recuperação, maior regularidade, grande variedade de módulos
de resistência, grandes profundidades, etc.
56
9.1. CÁLCULO DE FICHA
Distribuição das pressões ativas e passivas, considerando que o ângulo de atrito entre o
solo e a cortina é zero. A flexibilidade é desconsiderada, para simplificar.
1. Definição da envoltória de resistência para cada tipo de solo
γ = Peso específico do solo (tf / m³)
c = coesão do solo (tf / m²)
ϕ’ = ângulo de atrito do solo
3. Diagrama de referência
d = ficha (distância da base da contenção até a base do elemento de contenção)
Prova 3
Calcular ficha
BIBLIOGRAFIA
58