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MÓDULO 1

Livro 1: Do alheio ao próprio: a poesia em Moçambique


Livro 2: Literaturas de Língua Portuguesa: marcos e marcas – Moçambique
Vídeo 1: Documentário Vozes de Moçambique de Yana Campos (2010):
https://www.youtube.com/watch?v=nEp4aHhwdtE&list=PLOoE69U2m--KDCr2rnJtvBRFYxdOxEOmq&index=30&t=964s
Vídeo 2: A literatura moçambicana na construção da nação - Entrevista Anna Fresu:
https://www.youtube.com/watch?v=PGRh649i8NI&t=231s
Arquivo de "Moçambique hoje: antologia da novíssima antologia moçambicana", organizada por Ricardo Riso e publicada
pela Revista África e Africanidades. http://africaeafricanidades.com.br/documentos/ANTOLOGIA_MOCAMBIQUE.pdf

No vídeo “A literatura moçambicana na construção da nação” é possível refletir sobre a formação de um sistema literário
recente. A italiana Anna Fresu faz um recorrido sobre essa história e nos aponta aspectos importantes da identidade
nacional moçambicana. A diversidade está no centro e cada vez mais destacada, uma vez que faz desse país um todo
interessante a outras partes do mundo.
Ela destaca a poesia e a contística como a literatura mais antiga no país. O destaque vai para os contos cujas raízes
profundas na tradição oral despertam aquilo de mais precioso que estas terras têm. Nomes como Noemia de Souza e José
Craveirinha, mestiços, segundo Fresu, são celebrados até hoje. O gênero romance só chegou mais tarde – e foi um
português que o escreveu. Após a independência muitos outros escritores vão se destacar, dentre eles Paulina Chiziane,
a primeira mulher a lançar luz às questões relativas ao mundo das mulheres e à opressão sofrida por elas.

No documentário “Vozes de Moçambique: um paralelo com o Brasil” se parte da Independência do país para pensar as
vozes que o narram. Identidade africana está na língua mas também em cada escritor ou escritora – o mundo que cada
um deles e delas revela é um ponto de vista sobre esse país que, apesar de muito jovem, já é muito experiente, já sofreu
demasiado e por isso tem muito a nos ensinar. Apesar da presença do colonizador, a voz daqueles que ali habitavam
conseguiu permanecer; e ainda que o poder de registrar esta voz estivesse de posse do colonizador, no século XIX já se
inicia um processo de reivindicação por parte dos verdadeiros donos dessa terra. Segundo a pesquisadora brasileira Laura
Padilha, eles e elas foram capazes de transportar à literatura uma cartografia identitária.
A influência da cultura brasileira em Moçambique é evidente, especialmente pelas telenovelas e músicas.
O Brasil passa a olhar mais para a África no momento em que os movimentos negros se levantaram em busca de uma
“mãe África”;
A diferença entre os dois países, segundo Paulina Chiziane, é que no Brasil há segregação racial – quando ela vai a eventos,
por exemplo, não há negros.

A independência de Moçambique se deu em 25 de junho de 1975.

No youtube tem o filme “Terra sonâmbula” (https://www.youtube.com/watch?v=iukiUyEU-tw) baseado no romance


homônimo e em “A menina de futuro torcido”, também de Mia Couto.
Reflexão 02 - Módulo I

Quais foram as principais reflexões despertadas pelo documentário “Vozes de Moçambique”, de Yaná Campos (2010) e
como este pode se apresentar enquanto um importante subsídio para a sala de aula?
No documentário “Vozes de Moçambique: um paralelo com o Brasil” se parte da Independência do país para pensar as
vozes que o narram. Apesar da presença do colonizador, a voz daqueles que ali habitavam conseguiu permanecer; e ainda
que o poder de registrar esta voz estivesse de posse do colonizador, no século XIX já se inicia um processo de reivindicação
por parte dos verdadeiros donos dessa terra. Segundo a pesquisadora brasileira Laura Padilha, eles e elas foram capazes
de transportar à literatura uma cartografia identitária. Isso me parece fundamental pra ser levado aos nossos alunos e
alunas.
Além disso, a colocação de Paulina Chiziane não me sai da cabeça: que a diferença entre os dois países é que no Brasil há
segregação racial. Sabemos que o racismo está mais do que presente em nossas vidas (é um mito acreditar que o Brasil
“respeita” negros e negras!), mas levar os próprios estudantes a verem as manifestações é crucial para uma mudança de
atitude.

Reflexão 03 - Módulo I
Comente sobre a afirmativa abaixo extraída do artigo intitulado “Anticolonialismo, Literatura e Imprensa em
Moçambique”, de autoria Campos (2015, p. 3) “A luta contra a dominação estrangeira e pela afirmação de uma identidade
nacional efetuada pela literatura passa necessariamente pela retomada das referências do passado. Os intelectuais dos
países sob o jugo do colonialismo europeu buscaram formas de combater a imagem estereotipada em que eram
representados. A descaracterização da imagem forjada pelo opressor se dá por intermédio de uma “recuperação” e
valoração da história que fora negada, distorcida, inventada pelo colonizador”.
Acredito que esta perspectiva decolonial transforma uma condição: de espectador a sujeito que interpreta. Este passado
“narrado”, seja do ponto de vista da “história” oficial ou da ficção, passa pelas lentes dos próprios “objetos representados”
– nesse sentido, o que não tinha sido narrado (o silenciado) ou o que tinha sido narrado de modo equivocado passa por
uma revisão, possibilitando àqueles e àquelas que não conheciam outra versão ou que mesmo ignoravam a possibilidade
de haver outra versão (acreditando na história como verdade) conheçam. Mais importante que isso, ao meu ver, é que
este processo de recuperação é uma possibilidade de identificação e valorização de milhares que não acreditavam ter
uma história. E lembrando o que argumenta a pesquisadora brasileira Laura Padilha, quanto mais escritores e escritoras
moçambicanos, mais os pontos de vista, mais os moçambiques que conheceremos.

Reflexão 05 - Módulo I
Quais as principais descobertas e reflexões trazidas por este primeiro módulo do Curso Introdução à Literatura
Moçambicana?
Como você poderá incluir estes novos conhecimentos e reflexões sobre a literatura moçambicana, no contexto de sua
prática de ensino/ aprendizagem (na Educação Básica ou Superior)?
Na sua percepção como este primeiro módulo contribuiu para novos olhares e possibilidades de pesquisas na área de
literatura?

Tudo tem sido descoberta e reflexão pra mim na última semana, desde que venho me debruçando sobre os textos e
vídeos indicados neste módulo. Estou encantada. Conhecer os caminhos que levaram à independência me faz sentir mais
próxima dessa cultura e desse povo.
Como já destaquei na reflexão 2, há muito que se levar à sala de aula; nosso papel, tenho certeza, é de romper com os
estereótipos que se tem sobre “os africanos” como uma homogeneidade, pra dizer o mínimo. Acredito na força que a
literatura tem pra fazer as pessoas enxergarem o outro no sentido mais empático possível. Por isso, acredito que pra um
primeiro contato, os textos de José Craveirinha e Rui de Noronha seriam fundamentais.
Como eu trabalho com literatura de autoria feminina, estou na expectativa de conhecer mais as escritoras moçambicanas;
a partir do contato com elas, vislumbro possibilidades de trabalhos comparados – escritoras brasileiras e moçambicanas.
Além disso, percebo premente a necessidade de pensar sobre o que significa usar a língua do colonizador para produzir
literatura.

Não usei: de trabalhar com artefatos culturais moçambicanos, para pensar a questão da língua numa perspectiva histórica
como também fomos colonizados e temos atualmente uma língua que é resultado da mistura de várias, pensar
MÓDULO 2
PARTE 01 - TEORIAS EM DEBATE

Artigo 01

Estudos pós-coloniais: desconstruindo genealogias eurocêntricas

Vídeo 01
https://www.youtube.com/watch?v=ux_9DXk1sLo&t=29s
Como definir a literatura africana / LiteratusTV

Artigo 02

A literatura dos PALOPS e a teoria pós-colonial

Artigo 03

O pós-colonial nas literaturas africanas de língua portuguesa

Artigo 04

Desafios a Moçambique: nação e narrativas pós-coloniais

Vídeo 02
https://vimeo.com/103264190
Raízes

PARTE 02 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Livro 01
Pós-colonialismo e literatura: questões identitárias nos países africanos de língua portuguesa
http://www2.unifap.br/editora/files/2014/12/ebook_pos_colonialismo_e_literatura_unifap.pdf
Observação: O livro 01 é uma excelente referência bibliográrica para se permitir questionar e relfetir sobre o
entrelaçamento entre pós-colonialismo e literatura. No entanto, em razão do curto espaço de tempo do curso não
usaremos este para avaliações deste módulo.

PARTE 03 - ENCONTROS COM O CINEMA (SUBSÍDIO PARA A SALA DE AULA)

VÍDEO 01
https://vimeo.com/18126252
DINA

VÍDEO 02
https://vimeo.com/34995335
FOGATA
Curta-metragem moçambicano dirigido e produzido por João Ribeiro (O último vôo do flamingo). Explora a relação
Homem/Mulher na sociedade camponesa e também como eles encaram a morte e as suas conseqüências. É uma
adaptação do conto "A Fogueira" do escritor Mia Couto.

VÍDEO 03
TRAILLER: https://www.youtube.com/watch?v=ODhJJ9hxO28
Comboio de sal e açúcar

MÓDULO 3

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