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A liberdade do mar-alto
Rogério Bravo
20010507
2.º ano Departamento Direito
Turma A
UAL
2002 / 2003
A liberdade do Mar-alto
R. Bravo
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A liberdade do Mar-alto
R. Bravo
Índice
3
A liberdade do Mar-alto
R. Bravo
Nota introdutória
O presente trabalho decorre da necessidade de classificação do aluno no
âmbito da Cadeira de Direito Internacional Público do Departamento de
Direito da Universidade Autónoma de Lisboa e foi determinado pelo Ex.mo.
Prof. José Amorim e pela Ex.ma. Professora Sónia Reis, docentes
universitários.
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A liberdade do Mar-alto
R. Bravo
Já do séc. XVII “As leis da Guerra e da Paz”, datado de 1625, tem sido
considerado o primeiro tratamento da ética da guerra e é a obra de Hugo
Grócio1 mais indicada em estudos de teor histórico, filosófico e político; mas
é também considerado um tratado de Direito internacional2 e por isso
aquele autor tem sido considerado o fundador do ramo de Direito
internacional.
Em 1608 surgiu, sabe-se hoje que também por Grócio, primeiro em “De jure
praedae” e depois num parecer advogando a liberdade dos mares - “Mare
Liberum” 3, a que, em 1625, se oporia, tal como o havia feito John Selden, o
jurisconsulto português Serafim de Freitas em, “De Justo imperio
Lusitanorum Asiatico”, defendendo precisamente o contrário.
1
KENNY, Anthony – História concisa da filosofia ocidental.
2
MARQUES, Mário Reis – História do Direito português Medieval e Moderno. Também GUEDES,
Armando M. Marques – Direito do Mar, pág. 17, 22 a 25.
3
Iden, pág. 121; Em sentido idêntico, SOARES, Albino Azevedo – Lições de Direito Internacional
Público, pág. 54 e ss. E também GUEDES, Armando M. Marques – Direito do Mar, pág. 23 e ss..
Posição ligeiramente diferente de DINH, Nguyen Quoc – Direito Internacional Público, para quem “Mare
liberum” é um capítulo do parecerer “De jure praedae” (pág. 1021).
4
em relação ao Atlântico Sul e ao Índico, Portugal beneficiava da intervenção e reconhecimento
pontifício (bula Papal de Alexandre VI).
5
sobre as teorias globais do poder mundial na perspectiva da teoria do poder marítimo, CORREIA,
Pedro de Pezarat – Manual de geopolítica e geoestratégia (pág. 153 e ss).
6
sobre a actual análise geopolítica da importância dos mares, CHAUPADRE, Aymeric – Introduction à
l’analyse géopolitique (pág. 212 e ss.);
5
A liberdade do Mar-alto
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Sob a epígrafe “Território”, o art. 5.º da CRP, (em especial o n.º 2), diz-
nos8:
Artigo 5.o
(Território)
1. Portugal abrange o território historicamente definido no continente
europeu e os arquipélagos dos Açores e da Madeira.
2. A lei define a extensão e o limite das águas territoriais, a zona
económica exclusiva e os direitos de Portugal aos fundos marinhos
contíguos.
3. O Estado não aliena qualquer parte do território português ou dos direitos
de soberania que sobre ele exerce, sem prejuízo da rectificação de fronteiras.
7
SOARES, Albino Azevedo – Lições de Direito Internacional Público, pág. 218.
8
artigos da Constituição Portuguesa relacionados com este preceito: 9.º al. a); 161.º al. j); 164.º al. g);
292.º. Legislação complementar da C.R.P.: Plataforma continental (Lei 2080, de 21 de Março de 1956);
Jurisdição do mar territorial e da zona contígua (L. 2130, de 22 de Agosto de 1966); Largura e limites do
mar territorial e zona económica exclusiva (L. 33/77, de 28 de Maio); Zona económica exclusiva e seus
limites (D.L. 52/85, de l de Março); Exercício da pesca nas aguas sol') jurisdição portuguesa (D.L.
383/98, de 21 de Novembro); Linhas de fecho e de base nas costas do continente, dos Açores e da
Madeira (D.L. 495/85, de 29 de Novembro); Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar.
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9
on-line em http://www.mdn.gov.pt/Destaque/destaque.asp
10
no mesmo sentido, ESTEVES, José M. P. – Introdução ao armamento - navio, comandante e piloto.
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Tribunais especiais
11
DIOGO, Luís Costa et al, Direito internacional do mar, pág. 27 e ss.
12
GUEDES, Armando M. Marques – Direito do Mar, páginas iniciais.
13
idem
14
Decreto do Presidente da República n.º 67-A/97 de 14 de Outubro. Informação on-line em língua inglesa
em http://www.un.org/Depts/los/index.htm.
15
Informação on-line em http://www.itlos.org/start2_en.html; composição e modo de fincionamento em
DINH, Nguyen Quoc – Direito Internacional Público, pág. 880;
16
os outros três são o Tribunal Internacional de Justiça e dois outros tipos de tribunais arbitrais.
17
os Tribunais marítimos são Tribunais Especiais previstos na Lei 3/99, de 13 de Janeiro (art. 78.º -
Espécies e 90.º - Competência) e Regulado pela Lei n.º 35/86, de 4 de Setembro. Tribunal Marítimo de
Lisboa, situado na Praça da Armada, em Lisboa.
18
Lei n.º 35/86, de 4 de Setembro; das diferentes competências: art. 5.º a 8.º; da competência cível, as
indicadas no art.º 4.º: Indemnizações devidas por danos causados ou sofridos por navios, embarcações
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Do Direito Marítimo
Apesar do que se deixou quanto à diferenciação entre Direito Marítimo e
Direito do Mar, para efeitos deste pequeno relatório opto por essa distinção
apenas para abordagem dos limites marítimos num título separado.
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Mar
Ao conceito proposto pelos geógrafos,23 como “conjunto de espaços de água
salgada”, contrapõe-se o conceito jurídico, que incluirá outros elementos:
o Os espaços de água salgada não constitui mar senão na faceta de
permitirem a comunicação livre e natural sobre as extensões que
cobre;
o O Direito Internacional do mar abrange o se u solo, o seu subsolo e em
alguns aspectos o espaço aéreo sobrejacente;
São hoje diferentes espaços para além da superfície, abrangidos por
legislação atinente à sua exploração.
Navio
Inerente à comunicação livre e natural no mar está o factor material que o
permite e por isso mesmo há a necessidade de nos referirmos ao que se
entende por navio e implicações jurídicas mínimas a ele ligadas24.
22
idem (pág. 20 e ss).
23
seguindo de perto os ensinamentos de DINH, Nguyen Quoc et al – Direito Internacional Público;
24
SOARES, Albino Azevedo - Lições de Direito Internacional Público; pág. 241. Cf. também com DINH,
Nguyen Quoc et al – Direito Internacional Público, pág. 971 a 973.
25
DINH, Nguyen Quoc et al – Direito Internacional Público, pág. 972; a navegabilidade é, na opinião
deste autor, critério de distinção essencial entre navio e pontões, docas flutuantes e ilhas artificiais, todos
considerados engenhos flutuantes. Segundo outro autor, (ESTEVES, José M. P. – Introdução ao
armamento - navio, comandante e piloto), a problemática é extensível aos “aerobarcos”, (ou ainda
segundo a designação de outros, navios pairantes), “cujo estatuto continua por definir, havendo fortes
reticências em classificá-los quer como aeronaves quer como navios”, propondo a designação de
“embarcação” para se referir a todos os meios de deslocação na água, por contraposição a “navio”, que
se refere a um meio de transporte no mar. Ainda sobre a problemática da integração de “aeronave” no
conceito de navio, cf. GOUVEIA, Jorge Bacelar – Direito de Passagem inofensiva no novo Direito
Internacional do Mar, pág. 36.
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A figura de capitão
O do navio faz parte a sua equipagem. Uma curta nota sobre o capitão, uma
das figuras mais relevantes em termos de Direito Marítimo, porque sobre
este recaem responsabilidades de diverso tipo que advêm de diferentes
funções. Em termos nacionais, algumas vêm expressas em diferentes
diplomas do ordenamento jurídico interno, anteriormente consignadas no
Livro Terceiro do Código Comercial28 e outros Regulamentos 29.
26
SOARES, Albino Azevedo - Lições de Direito Internacional Público; pág. 241. Segundo este autor, os
navios podem ser classificados em duas grandes categorias: os navios privados (ou mercantes) e os
navios públicos, subdividindo-se estes em navio públicos civis e navios de guerra.
27
Cf. ESTEVES, José M. P. – Introdução armamento, navio, comandante e piloto, página 41; as
embarcações podem considerar-se como agrupáveis nas categorias de comércio, de pesca, de recreio,
de rebocadores e de auxiliares. Segundo o mesmo autor, “classificação” ou “navio classificado” pode ser,
por outro lado, um termo empregue para significar que o navio cumpre com determinados requisitos
técnicos (pág. 51).
28
Regime jurídico da cabotagem marítima - DL 194/98, de 10 de Julho, alterado pelo DL 331/99, de 20
de Agosto. — Inspecção de Navios Estrangeiros (RINE) – DL 195/98, de 10 de Julho. — Regime jurídico
da actividade dos transportes marítimos – DL 196/98, de 10 de Julho. — Regime jurídico da actividade
dos transportes com embarcações de tráfego local – DL 197/98, de 10 de Julho. — Regime jurídico da
actividade do gestor de navios – DL 198/98, de 10 de Julho, alterado pelo DL 156/2000. de 22 de Julho.
— Regulamento do sistema tarifário dos portos nacionais - DL 200/98, de 10 de Julho, com as alterações
do DL 539/99, de 13 de Dezembro. — Estatuto legal do navio – DL 201/98, de 10 de Julho. —
Responsabilidade do proprietário do navio e das entidades que o representam – DL 202/98, de 10 de
Julho. — Regime jurídico da salvação marítima – DL 203/98, de 10 de Julho. — Regime jurídico relativo
à tripulação do navio – DL 384/99, de 23 de Setembro. — Registo de pessoas que viagem em navios de
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Do Direito do Mar
Águas interiores
Visto de passagem o “Direito Marítimo”, (o Direito do Mar técnico?),
apresentam-se em revista alguns conceitos ligados ao “Direito do Mar”,
infelizmente em foco devido aos recentes desastres marítimos com grande
repercussão ecológica. Perceber-se-á que as matérias de um e do outro
“Direitos”, se entrecruzam. Segundo alguns autores, excluem-se do conceito
de Direito do Mar as superfícies de água doce (como exemplo os rios, os
lagos, os rios que coincidem com linha de demarcação das fronteiras
terrestres). As “águas interiores” definem-se como "as águas situadas entre
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Mar territorial
Este conceito abrange o espaço entre a "linha normal de maré baixa até
uma distância sobre a qual não há unanimidade de pontos de vista.",
conforme art. 1.º da Convenção sobre Mar territorial e a Zona Contígua 33:
“CONVENÇÃO DE GENEBRA SOBRE O MAR TERRITORIAL E A ZONA CONTÍGUA DE 29 DE ABRIL DE 1981
Os Estados partes na presente Convenção acordaram nas disposições seguintes:
PRIMEIRA PARTE
MAR TERRITORIAL
SECÇÃO l
DISPOSIÇÕES GERAIS
Artigo l.º
l. A soberania do Estado estende-se, para além do seu território e das suas águas
interiores, a uma zona de mar adjacente às suas costas, designada sob o nome de mar
territorial.
2. Esta soberania exerce-se nas condições fixadas nas disposições dos presentes
artigos e pôr outras regras de direito internacional.
Artigo 2.°
A soberania do Estado ribeirinho estende-se ao espaço aéreo superior ao mar territorial,
e bem assim ao leito e ao subsolo deste mar.
SECÇÃO II
LIMITES DO MAR TERRITORIAL
Artigo 3.°
32
GOUVEIA, Jorge Bacelar – O Direito de passagem inofensiva no novo Direito Internacional do Mar;
para o autor, trata-se de um direito de gozo; pág. 131.
33
“Aprovada, para ratificação, pelo Decreto-Lei n.° 44.490, de 3 de Agosto de 1962. A Convenção das
Nações Unidas sobre o Direito do Mar, de que Portugal é parte, nos termos do disposto no seu artigo
311°, prevalece, nas relações entre os Estados Partes, sobre esta Convenção de Genebra sobre o mar
territorial e a zona contígua, que data de 29 de Abril de 1958.”. Extraído de MARTINS, Afonso D’Oliviera
– Textos Básicos de Direito do Mar, 2.ª ed. AAFDL, 2000.
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Salvo disposição em contrário contida nos presentes artigos, a linha de base normal para
medir a largura do mar territorial é a linha da maré baixa, ao longo da costa, conforme
marcada nas cartas .”
No caso português a largura do mar territorial foi fixada pela Lei 33/77 de
28 de maio em doze milhas marítimas34, (n.º 1 do art. 1.º), absorvendo
nesta fixação o espaço designado por “zona contígua”35 em consonância com
o Direito Internacional, já que deste resulta ilegítima a pretensão de
qualquer Estado de reivindicar sob aquela designação, qualquer extensão
para além daquele limite 36.
34
“milha; [...]; ~ marítima: comprimento de 1852 m; [...]; (Do lat. milîa, «id.»)”; on-line,
http://www.portoeditora.pt.
35
a “Zona Contígua” portuguesa foi extinta pelo n.º 1 do art. 11 da mesma Lei 33/77 de 28 de Maio; in
GUEDES, Armando M. Marques – Direito do Mar, com repercussões sobre questões ligadas à defesa do
património cultural; pág. 145 a 147.
36
SOARES, Albino Azevedo - Lições de Direito Internacional Público; pág. 230 e 234.
37
sobre este, cf. RAPOSO, Mário – Estudos sobre o novo Direito Marítimo, pág.167.
38
art. 111 da Convenção de Montego Bay. Análise do conceito, condições de execução e limites in
SOARES, Albino Azevedo - Lições de Direito Internacional Público; pág. 227, 231 e 232, 242. DINH,
Nguyen Quoc – Direito Internacional Público, pág. 1026 e ss.
39
sobre este conceito, em concreto, GOUVEIA, Jorge Bacelar – Direito de Passagem inofensiva no novo
Direito Internacional do Mar, pág. 25 e ss.; idem, para a distinção entre a “liberdade do mar-alto” e o
“direito de passagem inofensivo ”: este só tem aplicação em águas submetidas à soberania dos Estados.
40
SOARES, Albino Azevedo - Lições de Direito Internacional Público; pág. 227 e 228. Uma curta nota
para assinalar a capacidade de os navios de guerra poderem conceder asilo político – o “asilo naval”:
pág. 225.
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A plataforma continental
Em termos geológicos, “Plataforma Continental – Zona adjacente a um continente (ou em
redor de ilhas, no caso da plataforma insular) que se estende a partir do nível das marés baixas
até a uma profundidade onde existe habitualmente um nítido aumento de declive em direcção às
grandes profundidades oceânicas. Estas superfícies são planas com inclinações reduzidas (5º),
afundando até 200 m. A sua extensão média é de 60 Km, podendo variar entre 1000 Km no
Árctico, e alguns Kms nas costas oeste da América do Norte e do Sul.” 42
41
DINH, Nguyen Quoc, Direito Internacional Público, pág. 1028 e ss.; iden para extensa enumeração das
principais convenções sobre ambiente marinho, pág. 1030.
42
referência disponível on-line em http://www.horta.uac.pt/ct/forum/questoes/index.html
43
SOARES, Albino Azevedo – Lições de Direito Internacional Público; pág. 234 e ss.; parece tratar-se de
uma declaração unilateral que fundou um costume internacional; este, foi incluído na Convenção de
Genebra de 1958.
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O alto-mar
Segundo o Senhor Professor Albino Azevedo Soares, (Lições Direito
Internacional Público), a Lei 33/77 de 28 de Maio fixa as seguintes
extensões:
- 12 milhas marítimas para o mar territorial;
- 200 milhas marítimas para a chamada Zona Económica Exclusiva (ZEE).
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A ideia subjacente é de que este espaço não está ao sabor da livre utilização
de cada utilizador, mas sim de que se trata de uma coisa comum, uma “res
comunis”, da qual todos podem usufruir sem se apropriar” 47 e que engloba
“a Zona”, ou seja, os seus recursos e os fundos marinhos, que são
considerados património Mundial48, cabendo com aquela utilização a
obrigação de utilização pacífica. Para efeito de controlo, foi criada no âmbito
da Convenção de Montego Bay uma Autoridade Internacional dos Fundos
Marinhos.
As liberdades do alto-mar
Depois de uma breve (e por isso necessariamente incompleta) passagem
pelos tópicos que tivemos por inerentes ao tema principal e após a definição
de alto mar a que tínhamos sido conduzidos, percebemos então porque há a
presunção50 de liberdade naquele espaço: sobre o alto-mar não se reconhece
44
SOARES, Albino Azevedo - Lições de Direito Internacional Público; pág. 240.
45
DIOGO, Luís Costa et al, Direito internacional do mar, pág. 79. No mesmo sentido GUEDES, Armando
M. Marques – Direito do Mar, pág. 241.
46
SOARES, Albino Azevedo - Lições de Direito Internacional Público; pág. 241; Ainda deste autor se
pode extrair que segundo a Convenção de Genebra de 1958, cabe o direito de aproximação e visita;
47
DINH, Nguyen Quoc – Direito Internacional Público;
48
art. 136 da Convenção sobre o Direito do Mar de 10 de Dezembro de 1982 – Montego Bay.
49
in GUEDES, Armando M. Marques – Direito do Mar, pág. 164 e ss. A ZEE portuguesa está, por sua
vez, subdividida em três subáreas, respectivamente correspondentes ao Continente, Madeira e Açores:
mesma obra, pág. 172 e ss. A figura 1 pretende ilustrar as divisões referidas.
50
artigos 87 e ss. Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar de 10/12/1982; in AAFDL –
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da superfície e da espessura estão, aliás, sujeitas às restrições e limitações que resultam da existência
de zonas contíguas e de zonas económicas exclusivas.”
56
em Direito Interno: Código Penal, art. 278 a art. 280; v.g. “Legislação” no final do relatório. Em Direito
Internacional: art. 235 da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar; sobre deveres de
preservação e de colaboração nesse sentido: toda a Parte XII da mesma Convenção.
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Índice alfabético
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Bibliografia
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Legislação portuguesa
Sites consultados
Instituo Hidrográfico
http://www.hidrografico.pt/hidrografico/
Marinha Portuguesa
http://www.marinha.pt/
Tribunal
http://www.diramb.gov.pt/
Site independente
http://www.unclos.com/index.htm
22