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1 - Preliminares
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assembléias. Essa autonomia impede que as decisões particulares se transfiram
a outros Grão-Mestrados e a Mestres de outras Lojas.
Algumas igrejas cristãs insistem nessa ligação como algo condenável, por
concluírem afinal que a Maçonaria teria absorvido do Iluminismo, a idéia central
de submeter ao crivo da razão todos os aspectos do conhecimento, o que
demonstraria a oposição Maçonaria/Religião, por considerarem que o livre
pensamento é o inimigo da fé, por excelência. Mas isto não acontecerá, porque os
livres pensadores jamais predominarão na humanidade.
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A Maçonaria, contudo, não adotou e nem incorporou teses de origem iluminista
aos seus dois princípios básicos anteriormente referidos, e nem o poderia ter
feito, pois isso comprometeria o seu postulado de universalidade. Assim, a
Maçonaria pode ter contribuído apenas indiretamente para o crescimento dos
movimentos iluministas, por congregar seus seguidores e pô-los em contato direto
entre si, na mesma forma do acontecido com os constitucionalistas, com os
republicanos ou com os liberais. Nem por isso, a Maçonaria se tomou iluminista,
constitucionalista, republicana ou liberal, por princípio.
Mas essa preocupação das Igrejas é uma perda desnecessária de energias, pois
menos de um por cento das pessoas de fé, teriam a necessária cultura filosófica
para racionalizar seus princípios de fé. E ainda mais, das pessoas que teriam
essa capacidade, talvez menos de um por cento, teria a necessária coragem para
fazê-lo. Restaria uma ínfima porcentagem de pessoas, talvez menos de 0,01%, a
colocar eventualmente sua fé em perigo, se é que essa percentagem, mesmo tão
ínfima, chegue a tanto.
Isso, contudo, não o torna um inimigo das religiões, porque devido ao seu
diminuto número, os homens pensantes jamais destruirão qualquer religião.
Poderão, quando muito influenciar um ou outro membro isoladamente. São muito
raros os homens em condições de discutir temas filosóficos.
II - Iluminismo
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que era todo politeísta. Foi sem dúvida, uma grande aventura intelectual, que
ainda influencia a humanidade três mil anos depois. Somente os estudantes
iluministas reconhecem isso.
Quão poucos sabem, que Alexandre, o Grande, foi discípulo do grande filósofo
grego Aristóteles e que sua maior conquista não foram as suas grandes vitórias
militares, mas sim ter sido o grande difusor da cultura helênica, o fundador da
cidade de Alexandria, a capital cultural que dominou o mundo antigo, com sua
biblioteca de seiscentos mil volumes.
Quão poucos sabem, que a grande aventura de Marco Pólo, trouxe como
resultado a notícia de outros grandes povos, com grandes religiões a produzir
homens tão ou mais virtuosos que os das religiões ocidentais, e assim
proporcionou pela primeira vez na história, estudos comparativos de religiões e
civilizações.
Assim foi também com o Iluminismo, a grande aventura intelectual que revolveu
as tradições medievais relativas à religião, à economia e à política e as submeteu
ao tribunal da razão, perante o qual quase todas foram condenadas por causa de
sua fragilidade científica e de sua fragilidade lógica. Por isso, deveria o
Iluminismo, estar escrito com letras destacadas entre as grandes aventuras da
história da humanidade.
Ainda não o foi, porque como toda a aventura do campo metafísico, o Iluminismo
é um fenômeno que se restringe ao diminuto universo dos homens que pensam,
isto é, o universo dos que não aceitam verdades impostas ou sugeridas, mas
usam a razão para buscar a sua própria verdade, O conceito de Ser Supremo não
representa para a Maçonaria, mais que um nome sugerido para a força universal,
que é a origem do Universo.
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Quem sabe corretamente, mesmo os que o condenam, o que foi e o que
significou o Iluminismo, para o avanço do pensamento na Idade Moderna e Idade
Contemporânea?
Esse fascínio pelo uso da razão, tem o mesmo sentido do fascínio pelas
aventuras materiais das grandes viagens, dos grandes descobrimentos, como o
progresso da ciência e os constantes avanços em desvendar os segredos do
Universo. O Iluminismo é o fascínio pelo desconhecido que sempre levou os
homens, cada vez um pouco mais adiante. E esse mesmo fascínio que incentiva
os iluministas, ou os iluminados, porque os avanços do pensamento, sempre
descobrem novas teorias e novas concepções filosóficas, e nunca o pensador, tal
como os aventureiros do mundo material, saberá exatamente onde o levará o seu
raciocínio.
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antigas e medievais. Esse despertar para o Iluminismo começou lentamente e de
forma vagamente perceptível entre os pensadores do final do século XVI.
Lord Cherbury faleceu em 1648, ano em que Oliver Cromwell derrotava o Rei
Carlos I, assumia o poder e conduziria a Inglaterra a republica, numa revolução
civil caracterizada por desentendimentos e lutas religiosas entre presbiterianos
puritanos e exaltados, anglicanos e católicos. Impressionado com esses
desentendimentos, Lord Cherbury, paralelamente a sua careira militar e
diplomática no continente, dedicou os seus últimos anos de vida ao estudo das
razões dessa inconseqüente disputa religiosa, na tentativa de estabelecer os
motivos básicos, causadores desses permanentes conflitos entre credos e
sistemas religiosos.
Em sua primeira obra, De Veritate (Paris, 1624), Lord Cherbury propôs uma teoria
do conhecimento baseada num padrão universal e inato da percepção da
realidade, rigidamente oposta aos conhecimentos de origem sobrenatural como o
conhecimento de Deus, conhecimentos sobrenaturais esses, que por serem
inteiramente subjetivos, seriam a causa dos conflitos.
Em sua obra, De Religionis Gentilium Errorum que apud eos Causas (Londres
1645), Lord Cherbury apresentou cinco pontos que constituiriam o núcleo dos
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desentendimentos entre todas as religiões: 1 - Fé na existência de uma deidade;
2 - Obrigação de adorar essa deidade; 3 - Demonstrar adoração com a prática da
moralidade; 4 - Arrependimento dos pecados e propósito de não reincidir neles; 5
- Crença em recompensas ou castigos divinos, nesta ou numa outra vida.
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conhecimento sensualista de Locke com uma teologia mecanicista, um criticismo
histórico da revelação e uma Ética apriorística inata.
Foi Mathew Thindal quem estabeleceu o texto básico do deísmo inglês, segundo
a proposição de Locke, e quem buscou uma identificação da revelação com a
razão, aduzindo uma nova ordem de argumentos em defesa dessa posição.
Dizia Thindal, que a bondade de Deus, a grande extensão da Terra e a longa vida
do homem, mostrariam como improvável que somente os judeus e os cristãos
poderiam ser favorecidos com a graça de receber a fé, ficando o restante da
humanidade, sem direito a ela.
Para Thindal, pode-se encontrar em todas as religiões o substrato da fé, por ser
ele tão antigo quanto à criação. A doutrina do pecado original, por exemplo, não
pode ser exclusiva das religiões bíblicas, pois a não ser que seja irracional,
deveria ser encontrada em todas as religiões de todos os povos.
Mas de todos os deístas ingleses, David Hume, foi sem dúvida, o mais influente.
Ele condensou o criticismo deísta e o emancipou de uma concepção racional de
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Deus e de sua característica de interpretação histórica. Ele livrou a teoria do
conhecimento de Locke, da teologia mecanicista e confinou o pensamento
humano aos limites da percepção dos sentidos, partindo dos simples fatos da
experiência e não de normas ético-religiosas.
Para Hume, as experiências humanas são sempre afetadas pela ignorância, pela
fantasia, pela presença da esperança e do medo, e isto explicaria suficientemente
as religiões. Essas fundamentais correções na tese deísta, feitas por Hume, não
foram percebidas pelos seus contemporâneos ingleses. Os princípios deístas
adquiriram importância no século XIX, com o ceticismo, o pessimismo ou o
panteísmo, ainda que a concepção de uma religião natural tenha continuado com
suas velhas características inglesas.
Vê-se assim, que o Deísmo inglês praticamente voltou a ser ortodoxo, por não ter
ousado estender o uso da razão a todos os setores do conhecimento humano,
tendo por isso se estagnado ao findar o século XVIII. Para os deístas ingleses, a
religião natural, a existência de Deus e a imortalidade da alma humana,
continuaram sendo conceitos universais.
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idéias de tolerância, de Locke, seus princípios éticos, de Shaftesbury, seu método
crítico e sua concepção da religião natural, dos Deístas. Pode-se dizer que sua
filosofia é totalmente de origem inglesa.
Dizia Voltaire, que todos os fenômenos históricos podem ser explicados pela
interação do homem com o seu meio ambiente e pela intervenção indireta de
Deus através das leis naturais. A moralidade e a religião natural não seriam
inteiramente inatas, mas sem dúvida simples e universais condições do
desenvolvimento, seguindo seu curso através de erros e acertos, da ignorância e
do medo. Dizia mais, que por isso o deísmo ficara repleto de conteúdos religiosos,
por se restringir ao campo da moralidade e da racionalidade restrita ao mundo
físico.
Moisés foi o sagaz líder religioso e político que levou os Israelitas para uma vida
difícil no deserto e lhes impôs um Deus que proveria todas as suas necessidades
se o obedecessem e os castigaria se não o fizessem. Esse temor de Deus foi
transmitido ao Islamismo e ao Cristianismo. Os profetas judeus foram tão
entusiastas de sua religião, quanto foram os dervixes muçulmanos e os primeiros
líderes do cristianismo. Jesus foi um visionário, tanto quanto o foi o fundador dos
Quackers, e sua religião cresceu graças a sua união com o platonismo.
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Diderot, que reuniu em tomo do seu projeto, um elenco de destacados iluministas
e foi em razão disso que a Enciclopédia se tornou o grande instrumento de
expressão do Iluminismo.
Foi o círculo de Holbach que ousou aplicar até suas últimas conseqüências, o
materialismo às questões religiosas. Helvetius expôs os princípios de uma
psicologia materialista e ética, tomando suas teses um arsenal de instrumentos
contra todas as religiões e suas conseqüências, a intolerância e a corrupção
moral.
Holbach foi sem dúvida, o autor do Sistema da Natureza, mas sua tese não é
original na descrição da origem das religiões e da sua relação com o medo, com a
esperança e com a ignorância das leis da natureza. Fraude, ambição e
entusiasmo doentio já haviam sido usados por outros pensadores, como
ingredientes de influências políticas e sociais que sempre acabariam cristalizados
como credos, com tendências animistas geradoras de sistemas metafísicos e
teológicos, origem da intolerância irracional.
Por isso. Rousseau e Voltaire não acham a religião produto de cultura intelectual,
mas da ingenuidade e da indiferença dos incultos. O consciente e o progresso
racional da civilização resultam no declínio, quando a opção pelo progresso
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intelectual se confunde com o simples bem-estar. Com Rousseau, a religião
natural toma um novo sentido. A natureza não é mais universalidade ou
racionalidade na ordem cósmica como contraste entre o sobrenatural e os
fenômenos positivos, mas sim é a sinceridade e a simplicidade primitivas em
comparação com artificialidade da estudada reflexão.
A religião de Rousseau teve pouca repercussão na França, mas foi grande sua
influência no surgimento do idealismo de Moses Mendelsohn (1729 - 1796), na
Alemanha, onde o Iluminismo se transformou no pietismo um movimento da Igreja
Luterana pela intensificação da pura e verdadeira fé.
Na Itália, aparece Giovanni Battista Vico (1668 - 1744), que procurou formular
uma filosofia em bases históricas e científicas, chegando a esboçar a primeira
Filosofia da História. Tomou como modelo de toda evolução da história a história
ideal dos gregos e dos romanos. Dizia Vico, que a história das nações e das
civilizações começa com uma idade divina, passa para uma idade heróica e
depois retorna à barbárie como tinha acontecido com gregos e romanos.
IV - Iluminismo e a Maçonaria
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Segundo os capítulos iniciais deste livro, pode-se situar o surgimento da
Maçonaria Moderna entre os anos de 1534 e 1561, podendo-se dizer que é o
fruto indireto da intranqüilidade social, provocada pela disputa religiosa entre o
Catolicismo e o Anglicanismo, pelo domínio religioso da Inglaterra. Foi esta
intranqüilidade que levou muitos homens cultos ingleses, não alinhados com o
anglicanismo, a se aproximar dos Maçons Medievais, como já visto no capítulo
"Maçonaria Moderna". Os novos Maçons Modernos, que se chamam
francomaçons-aceitos, eram homens de uma classe social mais culta, ao passo
que os Maçons Medievais, continuaram a ser profissionais da construção.
Encarando desta forma, deve-se considerar todos aqueles itens herdados e esse
envolvimento religioso direto ou indireto, apenas como a estrutura palpável ou o
sustentáculo perceptível da Maçonaria Moderna. A sua essência contudo, nada
tem a ver com isso, pois ela sempre foi desde o seu início, um centro de formação
de fraternidade universal entre seus membros e da defesa da liberdade política e
religiosa, isto é, da liberdade individual de cada um, de procurar com a
consciência tranqüila e sem oposições, o seu próprio destino em uma fraternidade
universal.
Esta é a parte mais importante da Maçonaria Moderna, pois é o que faz a
diferença com as guildas da Maçonaria Medieval, que não passavam de meras
organizações assistenciais. Essas guildas não eram fraternidades, devido a sua
finalidade material, pois se destinavam à defesa de interesses trabalhistas e a
assistência mútua.
A Maçonaria Medieval era Cristã? Evidentemente que era, pois na Idade Média
da Europa Ocidental, tempo em que se formaram e floresceram as guildas, havia
apenas uma Igreja, e alguém ou alguma associação que não pertencesse a ela,
se tornaria socialmente marginalizado, isto é, excomungado.
A primeira notícia que se tem da Maçonaria Moderna, diz que a Rainha Elizabete
lhe deu apoio porque era uma sociedade que se mostrava alheia a motivos
políticos ou religiosos, sendo já então uma entidade neutra, religiosa e
politicamente. E muito natural que assim fosse, pois o período entre o cisma de
Henrique VIII em 1534 e a primeira notícia de 1561, foi pleno de perturbações
políticas em que se debatiam não só o anglicanismo e o catolicismo, mas também
as novas religiões que se criavam na Europa com a Reforma de Lutero.
É por isso, que o "Os Deveres do Maçom" e o "Regulamento Geral" no Livro das
Constituições da Grande Loja de Londres, de 1723, não fazem nem uma única
referência a um Ser Supremo, referindo-se no artigo 1, "De Deus e da Religião"
superficialmente a um vago ateísmo estúpido. O adjetivo estúpido, refere-se a um
ateísmo por decepção ante os males do mundo, que um Deus Todo Poderoso
podia evitar e não evitava.
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O termo "ateísta estúpido" ali empregado, não se refere obviamente ao
racionalismo em relação à existência de Deus, que nunca chegou a ser defendido
pelos deístas ingleses. Ateísmo estúpido é portanto uma expressão deísta, pois o
deísmo inglês nunca negou a existência de Deus, já que apenas afirmava que o
conhecimento dele não estaria ao alcance do homem. O ateísmo racionalista
somente viria com os iluministas franceses, depois de 1723.
Seria mais apropriado dizer que a Grande Loja de Londres nasceu deísta, e esta
é a definição do artigo primeiro dos "Deveres de um Maçom" do Livro das
Constituições de 1723, mantido no Novo Livro de 1723.
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brasileiros que sempre foram todos cristãos liberalistas mas não iluministas, nem
dos Maçons das colônias inglesas que continuaram cristãos, logo
predominantemente teístas.
V - Conclusão
O deísmo inglês começou a surgir, como vimos anteriormente, com Lord Herbert
of Cherbury, ainda ao final da primeira metade do século XVII, momento em que a
Maçonaria Moderna já tinha quase cem anos e mostrava um desenvolvimento
esplendoroso com o grande Arquiteto Inigo Jones.
Mas quando se coloca este fato lado a lado com o nascimento da Maçonaria na
França, com raízes na Grande Loja de Londres e considera-se que o seu
desenvolvimento se deu passo a passo com o Iluminismo Francês, parece que a
idéia de mera coincidência histórica perde o sentido.
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predominantemente liberalista, principalmente nas disputas políticas que
precederam sua independência ou suas mudanças de sistema de governo.
Assim, pode-se concluir que nem o deísmo, nem o Iluminismo, nem o teísmo ou o
liberalismo, nem qualquer outro "ismo", influenciaram a Maçonaria como um todo,
mas atuaram exclusivamente nas Lojas em que os membros dessas correntes
filosófico-religiosas eram a maioria.
Assim, pode-se concluir que o deísmo inglês, até entrar em declínio ao final do
século XVIII, contribuiu para o crescimento das atividades da Grande Loja de
Londres e que a partir desse declínio, passaram a dominar as Lojas, os maçons
conservadores, provocando mudanças constitucionais da Grande Loja Unida da
Inglaterra, de 1813. Igualmente, o deísmo francês, contribuiu para as atividades
das Lojas do Grande Oriente da França durante o século XVIII, até que a maioria
de seus membros foi dispersa ou morreu na guilhotina, por pertencer às classes
perseguidas pelos revolucionários de 1789.
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