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ANUÁRIO DA PRODUÇÃO DE
INICIAÇÃO CIENTÍFICA DISCENTE
Vol. 13, N. 17, Ano 2010
Correspondência/Contato
Alameda Maria Tereza, 2000
Valinhos, SP - CEP 13278-181
rc.ipade@unianhanguera.edu.br
pic.ipade@unianhanguera.edu.br
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVO
Este trabalho tem como objetivo principal: uma elaboração de um sistema de irrigação
inteligente, baseado principalmente no uso de sensores de umidade desenvolvido no país.
Hoje, grande parte dos sistemas de irrigação inteligente vem de fora. Não apenas o
projeto, como também, os componentes.
3. METODOLOGIA
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4. DESENVOLVIMENTO
O sistema é constituído por um CLP este é encarregado de fazer a leitura dos sensores de
umidade e fazer a dosagem correta da água para que tenha um maior aproveitamento,
este CLP será encarregado de ligar as bombas, que ira mandar água nos tubos, estes tubos
terão mangueiras acopladas que serão encarregadas de fazer a distribuição da água.
Quando o terreno estiver com a umidade desejada os sensores enviarão um sinal para o
CLP para que ele desligue as válvulas.
É um sensor cerâmico do tipo capacitivo, ou seja, ele tem suas propriedades elétricas
alteradas pela presença de água.
Ele mede a umidade do solo no local onde ele está colocado, mas se o solo é
homogêneo quanto ao tipo (arenoso, ou argiloso etc.) com uma bateria de uns 4 sensores
espalhados nessa área já seria possível determinar a umidade do solo. Se mudar o tipo de
solo, então é necessário colocar outros sensores para maior precisão das medidas. O
sensor a ser utilizado é cerâmico e com características capacitivas (Fig. 1). Estes têm
propriedades elétricas alteradas pela presença de água. A umidade do solo será medida
por sensores distribuídos pela área cultivada, sendo a profundidade do sensor no solo,
um dos parâmetros de destaque.
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açúcar e café. Micro-aspersão possui eficiência maior que a aspersão convencional, sendo
usado em culturas perenes.
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A Irrigação garante aos produtores uma safra uniforme e independente da boa vontade
de São Pedro. Minimiza o risco dos vultuosos investimentos que devem ser feitos hoje
para que o agricultor faça suas plantações. O preparo da terra, os investimentos em
maquinas, as sementes, herbicidas, inseticidas, adubos são todos muito caros para que o
agricultor se arrisque a perder sua produção por falta de chuvas.
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Vantagens:
4.4. Irrigação
Irrigação é uma técnica utilizada na agricultura que tem por objetivo o fornecimento
controlado de água para as plantas em quantidade suficiente e no momento certo,
assegurando a produtividade e a sobrevivência da plantação. Complementa a
precipitação natural, e em certos casos, enriquece o solo com a deposição de elementos
fertilizantes.
4.5. Gotejamento
Nesse sistema, a água é levada sob pressão por tubos, até ser aplicada ao solo através de
emissores diretamente sobre a zona da raiz da planta, em alta freqüência e baixa
intensidade. Possui uma eficiência na ordem de 90%. É utilizado majoritariamente em
culturas perenes e em fruticultura, embora também seja usado por produtores de
hortaliças e flores, em especial pela reduzida necessidade de água, comparado aos demais
sistemas de irrigação. Pode ser instalado à superfície ou enterrado, embora esta decisão
deva ser tomada analisando-se criteriosamente a cultura a ser irrigada.
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Os gotejadores podem ser do tipo “on line” que compreendem os gotejadores que são
acoplados à tubulação de polietileno após perfuração da mesma (Figura 2).
Nos métodos de aspersão, são lançados jatos de água ao ar que caem sobre a cultura na
forma de chuva. Existem sistemas inteiramente móveis, com a mudança de todos os seus
componentes até os totalmente automatizados (fixos). No método convencional, a linha
principal é fixa e as laterais são móveis. Uma alternativa extremamente interessante que
tem sido utilizada pelos agricultores irrigantes é uma modificação na aspersão
convencional, a chamada aspersão em malha, onde as linhas principais, de derivação e
laterais ficam fixas, sendo móveis somente os aspersores (Figura 4). Esse tipo de sistema
tem sido bastante utilizado no Brasil principalmente para a irrigação de pastagem, cana-
de-açúcar e café.
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4.8. Micro-aspersão
A micro-aspersão possui uma eficiência maior que a aspersão convencional (90%), sendo
muito utilizada para a irrigação de culturas perenes. Também é considerada irrigação
localizada, porém, a vazão dos emissores (chamados micro-aspersores) é maior que a dos
gotejadores1.
4.9. Filtros
A filtragem é realizada de modo que a água tenha que passar por orifícios tão
pequenos que as impurezas possam ser retidas. Em geral esses orifícios possuem tamanho
de 1/6 a 1/10 da menor passagem existente dentro dos emissores.
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Filtros Centrifugadores
São filtros que separam partículas por mecanismos de força centrífuga. São muito
utilizados para remover partículas de areia presentes em águas subterrâneas (Figura 5).
Filtros de Tela
A tela pode ser de tela (plástico ou inox). A velocidade de filtragem é da ordem de 0.15
m/s. Os tamanhos vão desde pequenos filtros plásticos de ¾ polegadas até filtros
metálicos automáticos de grande porte (Figura 6A e Figura 6B abaixo).
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A limpeza dos filtros de tela pode ser manual ou automatizada. Toda vez que a
diferença entre a pressão de entrada e a pressão de saída superar um valor
prédeterminado, em geral 5 a 8 mca, ocorre a lavagem automática do filtro que pode ser
auxiliada por escovas, dispositivos de sução etc.
Filtros de Disco
Nestes filtros a água é forçada a passar entre discos plásticos ranhurados, como mostra a
Figura a seguir para um modelo já comercializado pela Rain Bird (Figura 7A e 7B).
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Filtros de areia
Esses filtros funcionam retendo impurezas num meio poroso. Normalmente a água é
forçada a passar entre partículas de areia de 0,8 a 1,5 mm.
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Neste caso, enquanto um tanque filtra a água, no outro a água passa no sentido
inverso, para expandir em cerca de 30% a areia, afastando os grânulos um do outro,
possibilitando a saída das impurezas retidas.
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Tabela 3. Recomendações.
5. RESULTADOS
Com a aplicação deste projeto pode-se obter uma redução de mão de obra de ate
25%, alta vida útil dos equipamentos, redução do consumo de água em ate 40% onde
também pode ocorrer um aumento na produção, pois com apenas 4 sensores pode-se
abranger uma área de ate 10.000 m², dependendo do tipo de solo.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com este estudo foi mostrado o quanto de água que é desperdiçada em nosso país com a
irrigação e seus métodos antiquados. Com este projeto mostrado o desperdício de água
pode diminuir em ate 40%, e fora isso ainda há um aumento de produção e uma safra
mais uniforme.
Este sistema seria viável, pois com ele o consumo de água seria reduzido,
aumentaria a produção, diminuiria a mão de obra e assim preservaríamos mais ainda a
nossa água, pois é o bem mais precioso que nos temos e não damos o valor necessário que
merece.
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REFERÊNCIAS
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BOSSIO, Deborah A.; GEHEB, Kim; CRITCHLEY, W. Managing water by managing land:
addressing land degradation to improve water productivity and rural livelihoods. In: RABELO, L.
M.; VAZ, C. M. P.; NETO, A. T. Sensor capacitivo para sondagem de unidade no perfil de solo.
Comunicado técnico 71, EMBRAPA São Carlos, 2005.
CITROSUCO. Apostila de treinamento: Irrigação. Citrosuco, Matão, 2009.
NEVES JR, Giovane. Irrigação Inteligente: mais alimentos com menos água. Disponível em:
<http://giovanijr.wordpress.com/2007/12/11/irrigacao-inteligente-mais-alimentos-com-menos-
agua/>. Acesso em: 23 set. 2009.
SENSI, “Sensor de humidade de solo”. Disponível em: <http://www.sensi.com.br>. Sensi São
Carlos 2009.
TRACOM Imp. Exp. e Com Ltda. “Sensor de umidade do solo” Disponível em:
<http://www.tracom.com.br/Irrometer/pdf/sensor_umidade_solo.pdf >. Acesso em: 24 ago.
2009.
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