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CONFIRMAÇAO DA SUA ESCOLHA PROFISSIONAL

Conheça a função de cada profissional na construção civil

Por trás de todo grande projecto no ramo da construção civil, há uma série de trabalhadores
envolvidos. Muitas vezes, nos surpreendemos com a intensa movimentação de máquinas e
operários ao passar em frente a um local onde está sendo realizada uma obra.
São vários os trabalhadores, pois cada etapa do projecto depende da participação de um diferente
profissional.

Os diversos profissionais que actuam nas obras e suas respectivas funções.

Conheça quem são os profissionais da construção civil


Não só engenheiros e arquitectos fazem uma obra acontecer, ao lado desses profissionais existe
uma equipe treinada para obter o sucesso e bom desempenho da obra.
Antes de iniciar um projecto, algumas pessoas pensam que basta contratar um pedreiro, explicar
o serviço e, pronto, fazer acontecer. Mas, até para a contratação de um pedreiro é necessário
saber qual o segmento que ele actua. Existem pedreiros especializados em construção,
acabamento, pisos, alvenaria, entre outros.

Saber quais as funções e hierarquias de cada profissional, é importante para seguir o


planeamento e cronograma de forma correcta, contratando, então, profissionais da construção
civil específicos para a sua obra.

Arquitecto
O arquitecto é quem inicia o projecto e define como será realizado o trabalho. Ele elabora e
desenvolve os primeiros estudos, gerando uma planta do espaço. Disposição de cada área, define
quais os materiais que serão utilizados na construção, especificação de acabamentos e quais os
métodos adequados para a construção. Sua participação pode ir até a fase final, como a da
decoração.
Engenheiro
O engenheiro civil coloca em prática o projecto do arquitecto. Ele supervisiona a equipe de obra
e fornece as orientações aos profissionais envolvidos. É ele quem realiza os cálculos e projectos
estruturais, arquitectónico, eléctrico e hidráulico, além de cuidar da parte do planeamento e
execução de uma construção.

Mestre e Obra
Este profissional é responsável pela fiscalização e supervisão da obra – desde o início até a sua
conclusão. Ele precisa ter conhecimento de todas as etapas da construção, quais os materiais
utilizados e as funções de cada trabalhador na empreitada. Ele é quem distribui as frentes de
serviço para os encarregados, mantem a ordem no canteiro e filtra os problemas antes de chegar
até a equipe de engenharia. Ele também verifica materiais, monitora as compras e supervisiona a
qualidade do serviço e prazos de entrega.

Pedreiro
Cada profissional que exerce a função de pedreiro pode ter habilidades diferentes. Os serviços
que eles executam são: alvenaria, chapisco, emboço, reboco, contrapiso, concretagem de pisos,
lajes, pilares e vigas. Alguns podem fazer trabalho de assentamento de cerâmicas, azulejos,
porcelanas, bancadas de banheiro e cozinha. Bons pedreiros exibem habilidades com nível,
prumo e esquadro.

Ajudante de obra
O ajudante de pedreiro é geralmente é uma mão-de-obra não tão qualificada e composta por
pessoas mais jovens que querem aprender a profissão. Ele é responsável por confeccionar,
organizar e transportar os materiais da obra, assim como preparar o canteiro e remover ou
transportar entulhos.

Armador
Ele é responsável por cortar, dobrar e montar ferros estruturais preparando a obra para
concretagem.
Pintor
Esse profissional aparece na fase final da obra, quando entra a etapa de acabamento. Ele fica
responsável pela pintura, porém, é preciso se atentar, eles podem ser divididos por diferentes
especialidades: pintor de exteriores, de interiores, predial, etc.
Gesseiro
O gesseiro é responsável pela aplicação do gesso de parede e tecto.

Electricista
São eles que cuidam das instalações eléctricas da obra, como tomadas, iluminação, interruptores,
condutores, entre outros. No início ficam responsáveis por prever os pontos de luz.

Encanador
O encanador é responsável pela rede hidráulica da construção. É ele quem instala os canos para a
ligação de água e esgoto. Pias, tanques e torneiras também fica sob a responsabilidade do
profissional e, assim como pedreiro, inicia a obra para analisar pontos de água.

Esses são apenas alguns dos profissionais envolvidos na realização de uma obra, mas dentro dela
também existem outros e não menos importantes, como os ceramistas, os marmoristas,
serralheiros, motoristas e operadores de máquinas e equipamentos.
 De recordar que tudo dependerá da complexidade e do orçamento disponível.

Responsabilidade civil do empreiteiro e construtor

1. Empreiteiro – aquele que faz obra de empreitada, sendo empreitada aquela obra que fica
sob a responsabilidade de outrem; trabalho cujo preço, previamente ajustado, é pago de
uma só vez.

2. Responsabilidade civil do construtor

Construtor – aquele que constrói.

A responsabilidade contratual do construtor decorre de contrato de empreiteira, que tem o intuito


de prestar serviços, finalizando uma determinada obra. Desta maneira, a prestação de serviços
tem-se como desígnio o serviço em si, enquanto a empreitada busca-se o resultado final.
A diferença quanto à direcção e aos riscos, no contrato de prestação de serviços, quem fiscaliza
as diversas etapas do trabalho é o dono da obra, motivo pelo qual o mesmo torna-se responsável
pelos riscos e danos causados a outrem, já na empreitada, caberá ao empreiteiro a fiscalização da
obra, suportando os riscos inerentes a ela.

Quais são as habilidades exigidas para se tornar engenheiro civil?

1. Habilidades técnicas

Como o engenheiro civil actua em várias frentes, é fundamental que ele desenvolva
conhecimentos sólidos sobre estrutura, sistema de transportes, hidráulica, geotécnica, estradas,
materiais construtivos, e tantas outras competências.

Afinal, como alguém poderia se formar em engenharia civil sem conhecer as principais técnicas
de construção? Por isso, essas habilidades técnicas são primordiais. Vejamos, então, as principais
delas:

 Desenhar, projectar e analisar obras;

 Ter aptidão para cálculos e afinidade com exactas;

 Representar as obras graficamente;

 Construir e supervisionar obras;

 Inspecionar e reabilitar obras;

 Avaliar o impacto ambiental das obras;

 Utilizar tecnologias da informação, software e ferramentas para a engenharia civil;

 Propor soluções que incentivem o desenvolvimento sustentável;

 Administrar equipamentos e materiais;

 Prevenir e avaliar os riscos nas obras.


2. Habilidades gerenciais

Aliado às habilidades técnicas, o gerenciamento de equipes, projectos e materiais requer


responsabilidade e disciplina. Assim, uma obra de qualidade exige um perfil de liderança: um
engenheiro que conduza cronogramas, que consiga motivar seus funcionários, monitorar
resultados e manter a produtividade. Entre as atribuições gerenciais, é função do engenheiro
civil:

 Ter perfil de liderança;

 Coordenar sectores de recursos humanos;

 Ter proactividade para gerenciar equipes;

 Gerenciar projectos;

Resolver conflitos;

 Propor soluções;

 Interagir com grupos de outras áreas (administração, computação etc.);

 Empregar técnicas de controle de qualidade dos materiais e serviços;

 Promover acções que motivem os funcionários;

 Actualizar-se por meio de cursos extracurriculares e participação em feiras e congressos


na área.

3. Habilidades comportamentais
Por fim, as características pessoais também podem determinar se a empresa poderá ou não contar
com um funcionário. Afinal, como você se porta? Qual é sua atitude diante de determinadas
situações? Sabe agir sob pressão?
Você é capaz de se responsabilizar por uma edificação, garantindo total segurança e qualidade ao
comprador de um apartamento feito por sua construtora? Saberá lidar com qualquer adversidade
que porventura venha a ocorrer? Pois é; pense nisso.
Entre as atribuições comportamentais, é função do engenheiro civil:

 Ser prático e objectivo;


 Ter raciocínio lógico;
 Ter senso apurado de observação;
 Ter habilidade para se comunicar;
 Ser criativo;
 Ter espírito de equipe;
 Ter visão de mercado;
 Ter afinidade com a área de exactas;
 Falar inglês fluentemente;
 Ser flexível.

Afinal, para se tornar engenheiro civil, é preciso ser bom com números?

De facto, esse é um dos maiores dilemas de quem pretende fazer engenharia civil. É possível
tornar-se um engenheiro civil sem ter aptidão para cálculos? A resposta é difícil, porque ser
engenheiro significa ser bom em cálculo, trigonometria, álgebra, geometria, física, matemática e
ciências afins.

Além disso, ter aptidão para ciências exactas envolve o aprendizado de fórmulas — às vezes, o
tradicional “decoreba” —, exercícios que envolvem raciocínio lógico, experimentos e aplicação
prática de aspectos quantitativos etc.

Não é à toa que os estudantes de engenharia têm “favor” de repetir a disciplina de cálculo I e
cálculo II na faculdade, o que é muito comum nas principais universidades do país. E, falando
sério: como projectar um prédio ou uma casa sem calcular a altura de um pé direito ou o
comprimento de uma vaga de estacionamento?

Realmente, é muito importante que um estudante que pretende se transformar em engenheiro


civil consiga pensar, organizar as ideias, apresentar os problemas e, posteriormente, soluções.

E quem disse que engenheiro civil só serve pra construir prédios?


Quem foi engenheiro nos anos 1950 ou 1960 nunca poderia imaginar que a engenharia civil
chegaria a um nível tal de excelência proporcionado pelo desenvolvimento das novas
tecnologias.

Prédios gigantes, com os mais variados avanços e superestruturas complexas de funcionamento,


totalmente digitais, com sistemas de segurança inacreditáveis! De fato, é incrível. Mas, afinal,
como esses profissionais chegaram a essa perfeição?

Nessa área, é preciso se actualizar constantemente?

Aí é que está a questão: um engenheiro civil nunca pode se considerar totalmente pronto. Ao
longo da carreira, é essencial que ele se actualize por meio de cursos como pós-graduação
(especialização), mestrado ou doutorado, e também cursos menores, mais específicos, ligados à
própria área de actuação.

Até porque a responsabilidade é muito grande. É por isso que é necessário o profissional estar
sempre conectado às tendências do sector. E, como vimos, o campo é imensamente amplo. Há
uma série de funções e possibilidades em multinacionais, empresas privadas e públicas, ou em
construtoras de pequeno, médio e grande porte.

Contudo, mais importante que a função é a atitude proativa. Galgar posições estratégicas nas
companhias vai depender somente da sua capacidade de propor projetos, soluções inovadoras e
mudanças eficazes.

Enfim, a engenharia civil é, sim, uma profissão digna, como várias outras. Cabe àquele que
deseja ser um profissional diferenciado qualificar-se da melhor maneira possível. Afinal de
contas, você quer ou não quer se tornar engenheiro civil bem-sucedido? Pense nisso!

Comportamentos Inadequados no Ambiente de Trabalho


Perder a compostura no trabalho pode ser mais prejudicial do que se possa imaginar. Além de
conquistar a má fama entre os colegas, o profissional que adopta atitudes consideradas
inadequadas pode comprometer a sua carreira. Abaixo algumas dessas atitudes:

1. Falar mal da empresa em que trabalha


Além de indiscreto, esse tipo de comportamento pode afectar ou prejudicar a organização que
você mesmo trabalha, uma vez que pode interferir na motivação dos colegas de trabalho. “Isso
coloca o funcionário em uma posição complicada e revela insatisfação profissional, que pode ser
agravada quando chega de forma errada ao ouvido de terceiros ou da chefia. Quando houver
alguma crítica construtiva à empresa, o mais indicado é que o profissional se posicione de forma
estruturada e utilize o canal correcto, no caso, seu gestor imediato”.

2. Fofocas sobre colegas de trabalho


Considerada uma das piores atitudes no meio corporativo, reclamar e falar mal de terceiros
atrapalha o trabalho dos outros, além de expor os colegas e a própria pessoa que faz a fofoca, que
pode facilmente ser vista como alguém nada confiável.

3. Falta de pontualidade
É claro que contratempos acontecem, mas atrasos frequentes prejudicam e interferem nas
actividades de outras pessoas do grupo, impactando no negócio e na relação de trabalho. Ressalto
que este quesito não inclui somente a pontualidade física, mas também cumprimento de prazos e
comprometimento em responder e-mails e telefonemas.

4. Críticas em público
O gestor nunca deve dar feedbacks negativos a um profissional em público, e sim de forma
reservada, para evitar a exposição desnecessária do funcionário. “Dar feedbacks diante de outras
pessoas pode ser importante quando se trata de um reconhecimento, um elogio, porque além de
motivar e reforçar o profissional estimula e dá exemplo aos demais”, complementa. Este
comportamento é igualmente antipático e inapropriado para colaboradores em relação a outros
colegas.

5. Utilizar objectos e/ou material de colegas de trabalho sem permissão prévia


Deve-se sempre solicitar emprestado e apenas utilizar aquilo que lhe for permitido. Existem
pessoas que não se importam em dividir determinados materiais, mas outras não se sentem
confortáveis. “É importante respeitar o estilo e forma de ser dos colegas para que se crie um
ambiente harmonioso e produtivo”, orienta.
6. Comunicação grosseira
Falar alto e abusar do uso de palavrões e gírias são considerados hábitos deselegantes. Falar alto,
por exemplo, pode prejudicar o foco e atenção dos que estão por perto. Gírias e/ou palavrões,
ainda que o ambiente de trabalho seja mais descontraído, devem ser evitados, pois não condizem
com uma postura profissional adequada.

7. Mau humor
Ninguém gosta de conviver com alguém que passa o dia reclamando de tudo; a atitude costuma
deixar o ambiente pesado e tornar a convivência difícil. Por isso, é muito mais saudável reclamar
menos e avaliar se o comentário é realmente interessante para os demais antes de fazê-lo.

8. Mentira
Aconselho que, mesmo na melhor das intenções, faltar à verdade pode comprometer a
credibilidade, a carreira e a relação com colegas, chefias e clientes. Falsidade também é capaz de
prejudicar – e muito – os vínculos trabalhadíssimos.

9. Desrespeito
Ainda que a cultura da empresa seja mais informal e que não exista na empresa um código de
etiqueta e vestimentas, é sempre importante que cada profissional se preocupe em estar alinhado
com roupas adequadas ao ambiente de trabalho. Aconselho que o colaborador procure entender a
cultura da empresa, como se colocar, como se vestir e como se comportar. “Em instituições
financeiras são inadmissíveis alguém trabalhar de bermudas, já em uma empresa de web, a
maioria vai de bermudas, e neste caso é estranho alguém vestir terno e gravata”.

Tratar de assuntos pessoais constantemente


Além de grande exposição da vida privada, cuidar de questões íntimas prejudica o foco e
resultados do profissional. “Pagar contas, falar com os filhos, ir ao médico, navegar nas redes
sociais fazem parte do dia-a-dia, mas cuidado para essas actividades não tomarem seu tempo
todo e você só trabalhar nas horas vagas. Primeiro a obrigação, depois as necessidades pessoais”.

Importância da ética profissional


Uma conduta ética no trabalho, seguindo padrões e valores, tanto da sociedade, quanto da
própria organização são essenciais para o alcance da excelência profissional. Não basta apenas
estar em constante aperfeiçoamento para conquistar credibilidade profissional, é preciso assumir
uma postura ética. Através dela ganhamos confiança e respeito de superiores, colegas de trabalho
e demais colaboradores.

O que é ética profissional


Ética é o conjunto de princípios e valores morais que conduzem o comportamento humano
dentro da sociedade. As organizações seguem os padrões éticos sociais, aplicando-as em suas
regras internas para o bom andamento dos processos de trabalho, alcance de metas e objectivos.
O profissional deve seguir tanto os padrões éticos da sociedade quanto as normas e regimentos
internos das organizações. A ética profissional proporciona ao profissional um exercício diário e
prazeroso de honestidade, comprometimento, confiabilidade, entre tantos outros, que conduzem
o seu comportamento e tomada de decisões em suas actividades. Por fim, a recompensa é ser
reconhecido, não só pelo seu trabalho, mas também por sua conduta exemplar.

Exemplos de Atitudes Correctas no Trabalho


Confira abaixo alguns exemplos de boa conduta profissional no ambiente organizacional.

Responsabilidade
Para a preservação de uma marca ou produto, o profissional deve manter uma postura congruente
com seu trabalho e manter para si os dados que lhe foram confiados, a fim de garantir o sigilo
necessário.

Integridade
É indispensável manter a transparência nas actividades exercidas, ser honesto com o gestor
directo e demais profissionais, garantindo que todos sejam influenciados positivamente com seu
trabalho, de forma directa ou indirecta.

Meritocracia
O sistema de crescimento de toda e qualquer organização deve ser pautado em merecimento,
advindo de resultados correspondentes às expectativas e necessidade da empresa. Promover um
liderado por favoritismo ou afinidade, além de ser antiético, não é nada profissional. Lembre-se
que a sua credibilidade é bem mais precioso que um colaborador pode ter, uma vez perdida,
dificilmente pode ser recuperada.

Humildade
Atrás de crachás, ternos e gravatas, estão apenas humanos, totalmente susceptíveis a erros, afinal,
somos falhos. No meio corporativo, são tomadas todas as medidas para que os equívocos não
ocorram, porém empresas são feitas de pessoas, e, portanto, os erros s fazem presente uma vez
ou outra. Se uma dessas situações acontecer com você, seja humilde para reconhecer a falha e
corrigi-la, a fim de que não gere maiores prejuízos.

Comprometimento
O compromisso do profissional se aplica sistemicamente. Em primeiro lugar, ele deve se
comprometer com o próprio desenvolvimento contínuo se comportar de maneira congruente com
sua linha d pensamento, ou seja, agir para alcançar suas metas e objectivos, e o único caminho é
a entrega dos resultados solicitados pela empresa. Em segundo lugar e não menos importante, ele
deve estar comprometido com os colegas de trabalho, com os líderes e o público da marca. Ao
desempenhar sua função com excelência, automaticamente estará contribuindo com o todo

Incorporador, Construtor e Empreiteiro: diferenças e responsabilidades

Em um projecto de engenharia, especificamente nos imobiliários, muitas figuras estão


envolvidas. Em linhas gerais, as três principais responsáveis são a do Incorporador, a do
Construtor e a do Empreiteiro. Nesta parte, trataremos da responsabilidade civil dessas três
entidades.
Com a actual configuração dos empreendimentos onde a jurisdição está sempre amparando os
envolvidos em possíveis problemas, é importante a consciência das responsabilidades civis de
cada participante. O código civil vigente, trata da responsabilidade civil no âmbito da construção
civil, contudo, não trata especificamente as responsabilidades do incorporador e construtor,
apenas disciplina as do empreiteiro.
Antes de tratarmos das responsabilidades, é necessário entender os conceitos que definem o que
é e o que faz cada um dos envolvidos. Portanto temos que:
1. Incorporador: Aquele que promove o empreendimento, ou seja, o que executa a Incorporação
Imobiliária. Em termos legais:

Incorporação Imobiliária, é a “actividade exercida com intuito de promover e realizar a


construção, para alienação total ou parcial, de edificações ou conjuntos de edificações compostas
de unidades autónomas”.

2. Construtor: A responsabilidade deste, decorre de contrato de empreitada e fiscalização do


andamento do empreendimento. O construtor, basicamente, é responsável pelo produto a ser
entregue ao incorporador (normalmente dono da obra), e tem sob sua jurisdição a contratação de
terceiros e as responsabilidades sobre possíveis falhas dos mesmos. Desta maneira, o construtor
tem por obrigação um resultado a cumprir, enquanto o empreiteiro tem, por exemplo, uma
obrigação de execução.

3. Empreiteiro: As responsabilidades do empreiteiro podem, por muitas vezes, se confundir


com as do construtor pois estes papeis também podem se confundir. No geral, a obrigação do
empreiteiro pode ser relacionada aos contratos com o incorporador, envolvendo
responsabilidades pós-entrega, ou relacionadas aos contratos com o construtor, sendo neste caso
as especificações de execução da obra. Por definição, um contrato de empreitada é um contrato
onde o empreiteiro se obriga a realizar uma obra para o contratante, o incorporador ou construtor,
com material próprio, ou com material fornecido, mediante uma remuneração, podendo ser
definido um valor proporcional ao trabalho executado. Ressalta-se que o pagamento só é
obrigatório, se a obra for realmente executada. De acordo com o artigo 610 do código civil:

“O empreiteiro de uma obra pode contribuir para ela só com seu trabalho ou com ele e os
materiais.
§ 1º A obrigação de fornecer os materiais não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes.
§ 2º O contrato para elaboração de um projecto não implica a obrigação de executá-lo, ou de
fiscalizar-lhe a execução.”
A intenção do posto é de apenas familiarizar o leitor com os devidos termos e exemplificar de
maneira superficial algumas relações e responsabilidades dos envolvidos no âmbito da
construção, não devendo ser tomado como base para estudos e referências de carácter jurídico no
contexto da construção civil.

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