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https://pt.wikipedia.org/wiki/Antropologia_funcionalista
Funcionalismo
“Não é possível fazer uma reflexão sobre o que é a educação sem refletir sobre o próprio homem. Por
isso, é preciso fazer um estudo filosófico-antropológico” (FREIRE, 1983). Desde os tempos mais remotos,
quando o homem se espantou com a natureza e com tudo o que nela existia, incluindo a si próprio, este
nunca mais deixou de ser estudado, admirado e ainda hoje incognoscível.
Quem primeiro se inclinou a estudar o homem foi Sócrates, filósofo grego do final do século V e IV a.C.,
que dizia “Conhece-te a ti mesmo”. “Enquanto as maneiras de ser ou de agir de certos homens forem
problema para outros homens, haverá lugar para uma reflexão sobre essas diferenças que, de forma
sempre renovada, continuará a ser o domínio da antropologia” (ALVES, 2006 apud STRAUSS, 2000). A
definição mais comum a se perpetuar por mais tempo foi a de que o homem é um animal racional,
defendida por muitos filósofos importantes de gerações passadas como: Descartes, Spinoza, Kant, Hegel e
outros. Mas muito já mudou, e hoje são muitas as definições que temos, baseadas em características do
homem. Como a de que este é um ser livre, segundo Sartre; para Gabriel Marcel, um ser problemático;
para Luckmann, um ser religioso.
Dentre as diversas culturas mundiais, há várias concepções sobre o homem. A seguir estão as três
principais visões sobre o homem:
- visão racional do homem: de acordo com essa visão, o que mais distingue o homem dos demais animais
é o fato de que ele é um ser racional. A razão é o orgulho e glória para o homem. O homem inteligente é
o homem virtuoso. Conhecer o que é certo é praticá-lo.
- visão científica do homem: o homem é tido como a mais complexa forma de vida e pode ser entendido
pelas mesmas leis que governam todas as outras matérias.
Para Paulo Freire o homem é entendido como um ser que se faz, em suas relações no mundo, com o
mundo e com os outros, pelo trabalho livre, graças ao exercício de sua condição de ser criativo e curioso.
Possui alta potencialidade para se desenvolver enquanto vive em equilíbrio na sociedade.
http://jaimerobertothomaz.blogspot.com/2009/10/pensamento-antropologico.html
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antropologias e antropólogo/as
Escolas do pensamento antropológico (1920-1980): Antropologia Pós-Moderna.
Século XX – anos 80.
Preocupação com os recursos retóricos presentes no modelo textual das etnografias clássicas e contemporâneas. Politização
da relação observador-observado na pesquisa antropológica. Critica dos paradigmas teóricos e da “autoridade etnográfica” do
antropólogo.
Temas e Conceitos
Cultura como processo polissêmico. Etnografia como representação polifônica da polissemia cultural. Antropologia como
experimentação/arte da crítica cultural.
James Clifford e Georges Marcus (“Writing culture – The poetics and politics of ethnography” – 1986).
Características:
Cultura como hierarquia de significados. Busca da “descrição densa”. Interpretação x Leis. Inspiração Hermenêutica.
Temas e Conceitos:
Interpretação antropológica: Leitura da leitura que os “nativos” fazem de sua própria cultura.
Clifford Geertz -“A interpretação das culturas” (1973) e “Saber local” (1983).
Características:
Busca das regras estruturantes das culturas presentes na mente humana. Teoria do parentesco/Lógica do mito/Classificação
primitiva. Distinção Natureza x Cultura. Temas e ConceitosPrincípios de organização da mente humana: pares de oposição e
códigos binários.Reciprocidade
Claude Lévi-Strauss:
Características
Método comparativo. Busca de leis no desenvolvimento das culturas. Relação entre cultura e personalidade.Temas e
ConceitosÊnfase na construção e identificação de padrões culturais (“patterns of culture”) ou estilos de cultura (“ethos”).
Alguns representantes e obras de referência
Ruth Benedict
Nascida Ruth Fulton, nasceu na cidade de Nova Iorque, em 6 de junho de 1887. Estudou no Vassar College, onde se formou
em 1909. Iniciou sua graduação na Universidade de Columbia, em 1919. Lá entrou em contato com Franz Boas, que a
orientou no doutorado. Em Padrões de Cultura (1934), a antropóloga mostra que cada cultura seleciona, dentro de uma
“grande gama das potencialidades humanas”, algumas poucas características aceitas como formas adequadas de conduta das
pessoas.
Aos dezoito anos de idade, foi estudar no Texas, na universidade de Baylor, formando-se bacharel em artes liberais. Estudou
depois na Universidade de Columbia, onde desenvolveu sua tese de mestrado: “Social life in Brazil in the middle of the 19th
century “. Lá conheceu Franz Boas, uma grande influência para ele.
Casa grande e senzala (1933) – Sobrados e mucambos (1936) – Ordem e progresso (1957).
Características