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Wiki(https://pt.wikipedia.org/wiki/Velocimetria_por_imagem_de_part%C3%ADculas) -
Velocimetria por imagem de partículas (PIV,
do inglês Particle Image Velocimetry) é um método óptico que permite a visualização e a
análise do movimento de partículas em fluidos. O fluido é alimentado por partículas
traçadoras que, quando suficientemente pequenas, seguem a dinâmica do escamento.
Um sistema PIV típico consiste em uma câmera (normalmente uma câmera digital
com um chip CCD, em sistemas modernos), um laser acoplado a um conjunto ótico para
delimitar a região do escoamento a ser iluminada (normalmente lentes cilíndricas), um
sincronizador controlando o disparo da câmera e dos pulsos laser, as partículas traçadoras
e o próprio fluido a ser investigado. As imagens capturadas pela câmera são então pós-
processadas por um software PIV.
Esta técnica apresenta como principais características o fato de ser não intrusiva, a
possibilidade da medição de regiões extensas do escoamento e a possibilidade da medição
de campos instantâneos de velocidade. Trata-se de um grande avanço em relação às
técnicas tradicionais que somente fornecem medições pontuais do campo de velocidade.
Como limitações da técnica PIV podem ser mencionadas a necessidade do fluido de
trabalho e da seção de destes serem transparentes ao comprimento de onda da fonte de
iluminação e a limitação da resolução temporal das medidas, ainda inferior àquelas obtidas
por técnicas pontuais como anemometria a laser ou de fio quente.
No fluido em escoamento, são introduzidas partículas traçadoras de pequeno
diâmetro que devem acompanhar fielmente o escoamento. A região onde se deseja medir
a velocidade do escoamento é iluminada com o plano de laser e as imagens são capturadas
por uma câmera situada em posição ortogonal à seção de testes. Duas imagens são
adquiridas num pequeno intervalo de tempo e armazenadas no computador.
As imagens armazenadas são divididas em pequenas áreas, chamadas de janelas
de interrogação, que são tratadas por métodos estatísticos (correlação cruzada) para
determinação do deslocamento das partículas e, por conseguinte, o campo de velocidade
desejado.
UFCR (https://sites.google.com/site/lfcfurb/infra-estrutura/piv) –
A técnica PIV, não intrusiva, mede campos de velocidades instantâneas e
funciona quando um feixe de laser posicionado perpendicularmente ao escoamento
ilumina uma região de interesse. No escoamento há a presença de partículas traçadoras
muito pequenas que são iluminadas por esse feixe, as quais devem estar em
concentração suficiente para não dificultar a identificação das mesmas. Na posição
frontal do escoamento há uma câmera CCD (“Charged Coupled Device”) que capta
imagens seqüenciais do campo iluminado. Esse tempo entre as captações é da ordem
de milisegundos. As imagens captadas são enviadas para o disco rígido do computador
através de uma placa de aquisição de sinais chamada Captador de Quadros. A partir
disso as imagens podem ser interpretadas de tal forma que o deslocamento das
partículas traçadoras, entre duas imagens subseqüentes e o tempo entre estas imagens,
permita a determinação do campo de velocidade. Por ser uma técnica de análise por
imagem, tem a grande vantagem de não necessitar que qualquer dispositivo mecânico
seja inserido no escoamento, caso das técnicas de velocimetria por tubo de Pitot e por
fio quente.
Partículas Traçadoras
A escolha das partículas traçadoras para a análise do escoamento deve ser feita de forma
cuidadosa, pois o uso de partículas “erradas” tende a comprometer os resultados finais. Para
fazer uma boa escolha é importante levar em consideração os seguintes itens sobre as
partículas:
Para determinar essa habilidade de seguirem o fluido e quão rápidas elas respondem as
mudanças de fluxo, introduz-se o número de Stokes (St) da partícula (Decker, 2008).