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Pericia Alberto

1) “Perícia e um instrumento especial de constatação, prova ou demonstração, cientifica


ou técnica, da veracidade de situações, coisas ou fatos”
2) O laudo contém o resultado materializado, fundamentado cientifica ou tecnicamente,
dos procedimentos utilizados para constatação.
3) Sujeito ativo da perícia: quem desenvolve esta atividade seja no sentido da verificação
e percepção dos fatos (perito percipiente) ou no sentido de observar e apreciar fatos,
emitindo juízo e conclusões a respeito deles (perito judicante)
4) Há registros na milenária Índia o surgimento do arbitro, eleito pelas partes, que, na
verdade, era perito e juiz ao mesmo tempo.
5) Judicialmente, o resultado material d atividade pericial, o laudo pericial, e uma prova
altamente valorizada, superior mesmo a algumas outras provas (o testemunho, o
documento, etc.), porque representa a afirmativa ou a opinião fundamentada
cientifica ou tecnicamente.
6) “O objeto fundamental da Contabilidade e o Patrimônio, na sua expressão mais ampla,
abrangendo, pois, todos os aspectos quantitativos e qualitativos, não somente em
termos estáticos, mas principalmente dinâmicos, isto e, das suas variações.”
7) Conceito perícia contábil: um instrumento técnico-cientifico de constatação, prova ou
demonstração, quanto a veracidade de situações, coisas ou fatos oriundos das
relações, efeitos e haveres que fluem do patrimônio de quaisquer entidades.
8) Administração: interfere na gestão do patrimônio particularizado ou individualizado
9) Economia: interfere na somatória dos patrimônios em sua concentração social,
desconcentração, distribuição e transferência, em nível macro, como resultado das
políticas globais aplicadas
10) Contabilidade: ciência que avaliara, quantificara e projetara os resultados dessas
situações no macrocampo ou microcampo dos patrimônios.
11) Caracteres psicóticos:
a. Excelência moral (honestidade, moderação, equidade etc.)
b. Excelência intelectual (inteligência, conhecimento, discernimento etc.)
12) Requisitos jurídico-formais:
a. Que tenham grau nível universitário na matéria sobre que deverão opinar
b. Que estejam registrados no órgão de classe regulador da profissão a que se
refere a especialidade da matéria submetida a apreciação pericial
13) Requisitos legais de caráter especifico da perícia contábil
a. Legislação profissional.
b. Lei 9295 art.25: trabalhos técnicos de contabilidade
i. C) pericias judiciais ou extrajudiciais
14) Conhecimentos contábeis essências
a. Disciplinas destacadas do curso de bacharel em ciências contábeis
i. Analise das demonstrações contábeis
ii. Contabilidade e analise de custos
iii. Sistemas contábeis
iv. Direito aplicado
v. Matemática
vi. Economia
b. Conhecimentos jurídicos
i. Regras interpretativas próprias do direito, como exegese e
hermenêutica
ii. Conhecimento em profundidade de roteiro legal, notadamente o
processual, de seu trabalho
iii. Legislação que recai sobre a matéria examinada
c. Conhecimentos de logica formal e aplicada
i. As leis do pensamento, inferências imediatas, indução, dedução,
silogismo
ii. Métodos que utilizara para formular a metodologia aplicada a pericia
iii. Sofismas (ou paralogismos)
d. Português instrumental
15) Consciência ética prende-se, em pericia, ao objetivo final de toda pericia: a verdade
real.
16) Lembretes
a. Submeta tudo ao crivo da razão, com rigor logico
b. Não julgue ou opine por aproximações
c. Nada presuma
d. Não tenha preconceitos ao objeto periciado
e. Observe criteriosamente todas as condições psicoambientais em que o exame
se da
f. Exerça a autocritica com rigor e a crítica com benevolência
g. Não se arme intelectualmente imaginando o que vai encontrar ou acontecer
h. De a devida distancia ao objeto periciado para não se confundir
i. O objeto de estudo e sempre um recorte da realidade submetida a analise
17) Deveres legais e profissionais do perito
a. Dever de aceitar o encargo, do qual não pode escusar-se “salvo alegando
motivo legitimo” (CPC art. 146)
i. Motivos legítimos:
1. Aqueles que tornem-no inapto para determinada pericia, por
ausência de conhecimento técnico especifico que o caso
requer (CPC art 424 inciso I)
2. Aqueles que tornem-no inapto por representar o encargo
grave dano a si, bem como a seu cônjuge e a seus parentes
consanguíneos ou afins (aplicação análoga do art. 406 do CPC)
3. Aqueles aplicáveis a suspeição e impedimentos do Juiz (CPC
art. 138)
b. Dever de cumprir o oficio (CPC art. 146)
c. Dever de comprovar sua habilitação (CPC art. 145)
d. Dever de respeitar os prazos (CPC art. 146)
e. Dever de lealdade (CPC art 147)
f. Dever de cumprir escrupulosamente o encargo (CPC art 422)
g. Dever de prestar esclarecimentos (CPC art 435)
h. Dever profissional de recusar a indicação, quando não se achar capacitado
para bem desempenhar o encargo (Código de Ética Profissional do Contador,
art 5 item I)
i. Dever profissional de evitar interpretações tendenciosas, mantendo absoluta
independência moral e técnica (código de ética profissional do Contador, art 5
item 2)
j. Dever profissional de abster-se de dar sua convicção pessoal sobre direitos das
partes, mantendo seu laudo no âmbito técnico (código de ética profissional do
Contador, art 5 item 3)
k. Dever profissional de apreciar com imparcialidade o pensamento exposto em
laudo pericial que lhe for submetido (código de ética profissional do Contador,
art 5 item 4)
l. Dever profissional de abster de dar parecer ou emitir opinião sem estar
suficientemente informado e documentado (código de ética profissional do
Contador, art 5 item 5)
m. Dever de cumprir e fazer cumprir as normas profissionais de perícia judicial
(Apejesp) e as Normas técnicas e profissionais de perícia contábil (CFC)
18) Direitos legais e profissionais
a. Direito de escusar-se do encargo por motivo legitimo (CPC art. 146)
b. Direito a prorrogação de prazo para realizar o trabalho (CPC art 432):
solicitação dever ser fundamentada, acompanhada da exposição das razoes de
assim proceder.
c. Direito a pesquisa de fontes documentais e testemunhais (CPC art 429)
d. Direito a honorários (CPC art. 33)
19) Penalidades civis e criminais
a. Multa, pelo prejuízo causado na ação, se deixar de cumprir o encargo no prazo
que lhe foi assinalado (CPC art.424)
b. Indenização, pelos prejuízos que causar a parte, se, por dolo ou culpa, prestar
informações inverídicas (CPC art. 147)
c. Inabilitação por dois anos para funcionar em outras pericias, por prejuízos
causados por dolo ou culpa, prestar informações inverídicas.
d. Incursão nas sanções penais que a lei penal estabelecer, pelo mesmo motivo
anterior.
e. Reclusão, de um a três anos, e multa, se fizer afirmação falsa, ou negar ou
calar a verdade, em processo judicial ou administrativo, inquérito ou em juízo
arbitral, por falsa pericia (Código Penal, art.342)
f. Detenção, de 3 meses a 2 anos, e multa, se inovar artificiosamente, na
pendencia de processo civil ou administrativo, o estado de lugar, de coisa ou
de pessoa, com o fim de induzir a erro o juiz, por fraude processual (Código
Penal art. 347)
20) Técnicas preliminares
a. Definir o objeto da pericia.
b. Estabelecer, com base no objeto e nos demais elementos disponíveis, qual o
objetivo da pericia.
c. Se o objeto e os objetivos tornarem necessária a pesquisa ou verificação de
campo (diligencia).
21) Técnicas básicas
a. Exame: analise dos elementos constitutivos da matéria. Pode ser em relação a
um elemento qualquer: uma pessoa, um documento, um móvel etc.
b. Vistoria: ato de verificação do estado circunstancial do objeto pericial
concreto: pessoa, maquina, documento, condições ambientes etc.
c. Indagação: ato pericial de obtenção do testemunho pessoal daqueles que tem
ou deveriam ter conhecimento dos fatos ou atos concernentes a matéria
periciada
d. Investigação: definição das normas de contabilidade desta técnica pericial e
suficientemente abrangente para ser tomada para qualquer perícia.
e. Arbitramento: relacionado a solução de controvérsia por critério técnico,
como constante das normas contábeis, por procedimentos estatísticos e
analógicos.
f. Avaliação: analise e identificação do valor de coisas, bens, direitos, obrigações,
despesas e receitas, por critério puramente objetivo, calculável ou
demonstrável.
g. Certificação: informação trazida ao laudo pelo perito com caráter afirmativo
cuja autenticidade e reconhecida em função da fé publica atribuída ao
profissional.
22) Preenchimento do papel de trabalho
a. Registros iniciais: identificação do caso, partes, nº do processo, data da carga
em cartório, prazo para entrega do trabalho, se existem assistentes técnicos
indicados, registrando as horas correspondentes, inclusive de idas e vindas a
cartório.
b. Analises Iniciais: dados básicos e delimitadores da ação pericial relativos ao
caso, bem como uma síntese do objeto da pericial contábil, de quais
documentos existem nos autos e quais aqueles documentos ou elementos que
devem ser pesquisados, examinados ou investigados pela pericia
c. Diligencias: são registradas todas as ocorrências, resultados ou observações
que interessem a pericia
d. Analises complementares para o Laudo
e. Levantamento de dados/definições: o perito ou o coordenador do grupo sob
sua orientação, estabelecera as bases, critérios e dados que serão
considerados pela perícia para atingir sua finalidade
f. Analises, sistemas e programação: quais os programas e arquivos básicos que
serão utilizados no caso, ou se há a necessidade de criação de novos
programas ou mesmo geração de outros a partir dos existentes
g. Digitação e operação: refere-se a tarefas delegáveis e, como tais,
perfeitamente executáveis por auxiliares sob orientação do perito, mas
deverão, necessariamente, ser revistas pelo coordenador do grupo e pelo
próprio perito.
h. Redação do laudo pericial contábil
i. Impugnações: tomara por base o próprio papel de trabalho já elaborado, e
mesmo que haja necessidade de consulta ao coordenador do grupo, o item eh
indelegável,
j. Resultado final registrara a data-limite para manter em arquivo, data de
liquidação, honorários recebidos e outras observações finais a respeito do
trabalho
CPC

Art. 148. Aplicam-se os motivos de impedimento e de suspeição:

I - ao membro do Ministério Público;

II - aos auxiliares da justiça;

III - aos demais sujeitos imparciais do processo.

§ 1o A parte interessada deverá arguir o impedimento ou a suspeição, em


petição fundamentada e devidamente instruída, na primeira oportunidade em
que lhe couber falar nos autos.

§ 2o O juiz mandará processar o incidente em separado e sem suspensão


do processo, ouvindo o arguido no prazo de 15 (quinze) dias e facultando a
produção de prova, quando necessária.

§ 3o Nos tribunais, a arguição a que se refere o § 1o será disciplinada pelo


regimento interno.

§ 4o O disposto nos §§ 1o e 2o não se aplica à arguição de impedimento ou


de suspeição de testemunha.

Art. 149. São auxiliares da Justiça, além de outros cujas atribuições sejam
determinadas pelas normas de organização judiciária, o escrivão, o chefe de
secretaria, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador, o intérprete, o
tradutor, o mediador, o conciliador judicial, o partidor, o distribuidor, o contabilista e o
regulador de avarias.

Art. 156. O juiz será assistido por perito quando a prova do fato depender
de conhecimento técnico ou científico.

§ 1o Os peritos serão nomeados entre os profissionais legalmente


habilitados e os órgãos técnicos ou científicos devidamente inscritos em
cadastro mantido pelo tribunal ao qual o juiz está vinculado.

§ 2o Para formação do cadastro, os tribunais devem realizar consulta


pública, por meio de divulgação na rede mundial de computadores ou em
jornais de grande circulação, além de consulta direta a universidades, a
conselhos de classe, ao Ministério Público, à Defensoria Pública e à Ordem
dos Advogados do Brasil, para a indicação de profissionais ou de órgãos
técnicos interessados.

§ 3o Os tribunais realizarão avaliações e reavaliações periódicas para


manutenção do cadastro, considerando a formação profissional, a atualização
do conhecimento e a experiência dos peritos interessados.
§ 4o Para verificação de eventual impedimento ou motivo de suspeição,
nos termos dos arts. 148 e 467, o órgão técnico ou científico nomeado para
realização da perícia informará ao juiz os nomes e os dados de qualificação
dos profissionais que participarão da atividade.

§ 5o Na localidade onde não houver inscrito no cadastro disponibilizado


pelo tribunal, a nomeação do perito é de livre escolha pelo juiz e deverá recair
sobre profissional ou órgão técnico ou científico comprovadamente detentor do
conhecimento necessário à realização da perícia.

Art. 157. O perito tem o dever de cumprir o ofício no prazo que lhe
designar o juiz, empregando toda sua diligência, podendo escusar-se do
encargo alegando motivo legítimo.

§ 1o A escusa será apresentada no prazo de 15 (quinze) dias, contado da


intimação, da suspeição ou do impedimento supervenientes, sob pena de
renúncia ao direito a alegá-la.

§ 2o Será organizada lista de peritos na vara ou na secretaria, com


disponibilização dos documentos exigidos para habilitação à consulta de
interessados, para que a nomeação seja distribuída de modo equitativo,
observadas a capacidade técnica e a área de conhecimento.

Art. 158. O perito que, por dolo ou culpa, prestar informações inverídicas
responderá pelos prejuízos que causar à parte e ficará inabilitado para atuar
em outras perícias no prazo de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, independentemente
das demais sanções previstas em lei, devendo o juiz comunicar o fato ao
respectivo órgão de classe para adoção das medidas que entender cabíveis.

Art. 378. Ninguém se exime do dever de colaborar com o Poder Judiciário


para o descobrimento da verdade.

Art. 379. Preservado o direito de não produzir prova contra si própria,


incumbe à parte:

I - comparecer em juízo, respondendo ao que lhe for interrogado;

II - colaborar com o juízo na realização de inspeção judicial que for


considerada necessária;

III - praticar o ato que lhe for determinado.

Art. 383. Os autos permanecerão em cartório durante 1 (um) mês para


extração de cópias e certidões pelos interessados.

Parágrafo único. Findo o prazo, os autos serão entregues ao promovente


da medida.

Art. 464. A prova pericial consiste em exame, vistoria ou avaliação.


§ 1o O juiz indeferirá a perícia quando:

I - a prova do fato não depender de conhecimento especial de técnico;

II - for desnecessária em vista de outras provas produzidas;

III - a verificação for impraticável.

§ 2o De ofício ou a requerimento das partes, o juiz poderá, em substituição


à perícia, determinar a produção de prova técnica simplificada, quando o ponto
controvertido for de menor complexidade.

§ 3o A prova técnica simplificada consistirá apenas na inquirição de


especialista, pelo juiz, sobre ponto controvertido da causa que demande
especial conhecimento científico ou técnico.

§ 4o Durante a arguição, o especialista, que deverá ter formação


acadêmica específica na área objeto de seu depoimento, poderá valer-se de
qualquer recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens com o fim de
esclarecer os pontos controvertidos da causa.

Art. 465. O juiz nomeará perito especializado no objeto da perícia e fixará


de imediato o prazo para a entrega do laudo.

§ 1o Incumbe às partes, dentro de 15 (quinze) dias contados da intimação


do despacho de nomeação do perito:

I - arguir o impedimento ou a suspeição do perito, se for o caso;

II - indicar assistente técnico;

III - apresentar quesitos.

§ 2o Ciente da nomeação, o perito apresentará em 5 (cinco) dias:

I - proposta de honorários;

II - currículo, com comprovação de especialização;

III - contatos profissionais, em especial o endereço eletrônico, para onde


serão dirigidas as intimações pessoais.

§ 3o As partes serão intimadas da proposta de honorários para, querendo,


manifestar-se no prazo comum de 5 (cinco) dias, após o que o juiz arbitrará o
valor, intimando-se as partes para os fins do art. 95.

§ 4o O juiz poderá autorizar o pagamento de até cinquenta por cento dos


honorários arbitrados a favor do perito no início dos trabalhos, devendo o
remanescente ser pago apenas ao final, depois de entregue o laudo e
prestados todos os esclarecimentos necessários.
§ 5o Quando a perícia for inconclusiva ou deficiente, o juiz poderá reduzir
a remuneração inicialmente arbitrada para o trabalho.

§ 6o Quando tiver de realizar-se por carta, poder-se-á proceder à


nomeação de perito e à indicação de assistentes técnicos no juízo ao qual se
requisitar a perícia.

Art. 466. O perito cumprirá escrupulosamente o encargo que lhe foi


cometido, independentemente de termo de compromisso.

§ 1o Os assistentes técnicos são de confiança da parte e não estão


sujeitos a impedimento ou suspeição.

§ 2o O perito deve assegurar aos assistentes das partes o acesso e o


acompanhamento das diligências e dos exames que realizar, com prévia
comunicação, comprovada nos autos, com antecedência mínima de 5 (cinco)
dias.

Art. 467. O perito pode escusar-se ou ser recusado por impedimento ou


suspeição.

Parágrafo único. O juiz, ao aceitar a escusa ou ao julgar procedente a


impugnação, nomeará novo perito.

Art. 468. O perito pode ser substituído quando:

I - faltar-lhe conhecimento técnico ou científico;

II - sem motivo legítimo, deixar de cumprir o encargo no prazo que lhe foi
assinado.

§ 1o No caso previsto no inciso II, o juiz comunicará a ocorrência à


corporação profissional respectiva, podendo, ainda, impor multa ao perito,
fixada tendo em vista o valor da causa e o possível prejuízo decorrente do
atraso no processo.

§ 2o O perito substituído restituirá, no prazo de 15 (quinze) dias, os valores


recebidos pelo trabalho não realizado, sob pena de ficar impedido de atuar
como perito judicial pelo prazo de 5 (cinco) anos.

§ 3o Não ocorrendo a restituição voluntária de que trata o § 2 o, a parte que


tiver realizado o adiantamento dos honorários poderá promover execução
contra o perito, na forma dos arts. 513 e seguintes deste Código, com
fundamento na decisão que determinar a devolução do numerário.
Pericia A Lopes de Sa

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