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Processo Penal
Rodrigo Bello
é advogado criminalista, pós-graduado lato sensu pela Universidade Gama Filho em
Direito Penal e Processual Penal, palestrante, colaborador do Instituto Millenium,
professor de Processo Penal e Leis Especiais em cursos preparatórios e pós-graduação
nos Cursos Jurídico – Paraná, Fórum – Rio de Janeiro, Lexus – Rio de Janeiro, Ênfase –
Rio de Janeiro, Cejusf – Volta Redonda/RJ, Cejus – Salvador/BA, Lumem – Recife/PE,
Supremo Concursos – Belo Horizonte/MG, Núcleo Avançado de Aperfeiçoamento
Jurídico – Ipatinga/MG e das redes Ejufe e Interasat, além do curso on-line ForumTV e
SupremoTV. Autor da obra Prática Profissional de Direito Penal (Ed. JusPodivum) e de
diversos artigos jurídicos.
Contatos
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Apresentação
Esta apostila foi elaborada como uma ferramenta de auxílio aos candidatos de provas
objetivas onde são exigidas questões de Processo Penal. Não tem a pretensão de
substituir obras de processo penal. O intuito foi ajudar na revisão da matéria e de
alguns aspectos da lei que, às vezes, passa, desapercebidos na leitura simples e
monótona da lei. Ao final, comentários de recente concurso do Tribunal Regional
Federal da 4ªregião.
Dedicatória
Aos meus primeiros alunos do Supremo Concursos em Belo Horizonte, da turma
TJ.MG, que em minha estréia em solo mineiro, me receberam de uma forma que
jamais imaginaria. Agradeço a cada um de vocês, de coração.
Inspiração
Ada Pellegrine Grinover: “Em face do estado de inocência do acusado, a antecipação
do resultado do processo representa providência excepcional, que não pode ser
confundida com a punição, somente justificada em casos de extrema necessidade. Por
isso, antes de mais nada, a restrição antecipada do direito de liberdade do acusado
deve obedecer os requisitos necessários para a decretação de qualquer provimento
cautelar: o fumus bonis iuris, entendido como a plausibilidade do direito invocado
pelos interessados na medida cautelar; e o periculum in mora que, no caso de prisão
cautelar, se configura como periculum libertatis, ou seja, a demonstração de que a
liberdade do acusado pode pôr em risco os resultados do processo, quer com relação
ao seu desenvolvimento regular, quer quanto à concreta efetivação da sanção penal
que venha afinal a ser imposta.”
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3. Persecução Criminal
4. Inquérito Policial
Características:
a) Oficial (art. 4º CPP): presidência do Delegado de Polícia.
b) Escrito (art. 9º CPP)
c) Discricionário (art. 6º, 7º e 14 CPP): a autoridade policial não segue
um rito pré-ordenado durante a investigação. Não se aplica,
portanto, o princípio do devido processo legal (art. 5º LIV CF). Vale
lembrar que uma das possibilidades que o delegado tem durante as
investigações é de ordenar a identificação do indiciado pelo processo
datiloscópico, todavia devem ser respeitadas algumas formalidades,
agora numa recente lei, a 12.037/09.
d) Sigiloso (art. 20 CPP): apesar da permanência desta característica, é
inegável que hoje ela perde sua força tendo em vista a publicidade
constitucional (art. 5º LX), o Estatuto da OAB que permite acesso do
advogado a qualquer inquérito policial (art. 7º XIII_XV 8.906/94) e a
recente Súmula Vinculante 14 reproduzida a seguir:
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Voltando às características:
Prazo (Art. 10 CPP): 10 dias indiciado preso, 30 dias indiciado solto. Vale
lembrar que este termo “indiciado” é o mais técnico para àqueles que são
investigados preliminarmente. Já “acusado” é àquele que responde
processualmente.
Encerramento do Inquérito Policial: O delegado de polícia, ao encerrar as
investigações, não poderá arquivar o inquérito policial (art. 17 CPP). Deverá
elaborar um relatório (art. 10§1º CPP) e enviá-lo ao titular da ação penal
pública (Ministério Público) quando se tratar de crimes dessa titularidade e
para o juízo competente, nos demais casos, ou seja, nos casos de
investigações preliminares acerca de crimes de ação penal privada (art. 19
CPP).
Na grande maioria, ou seja, crimes de ação penal pública, o promotor de
justiça quando recebe o inquérito policial poderá adotar 3(três) medidas. Em
primeiro lugar sendo verificados os indícios de autoria e materialidade, ele
deverá propor a denúncia (ação penal pública) conforme art. 24 CPP. Por outro
lado, poderá ainda requisitar novas diligências se assim entender conveniente
(art. 16 CPP). Concluindo, pode ainda o órgão ministerial opinar pelo
arquivamento (art. 28 CPP).
Arquivamento significa encerramento das investigações. Essa postura
pode acontecer quando o membro do parquet entende que não tem subsídios
para a propositura da ação penal. O juiz é chamado para fiscalizar a atuação
ministerial e pode ou não homologar seu pedido. Não homologando este
pedido, o Procurador Geral de Justiça é chamado para resolver o impasse.
Pode adotar assim a postura de propositura da ação penal ou confirmar o
arquivamento, medida esta que será definitiva. Todo este procedimento poderá
ser analisado legalmente com a simples leitura do art. 28 CPP.
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5. Ação Penal
b) requisição do Ministro da
Justiça (100§1º CP e 24 CPP)
Prazo:
Pública 5 dias réu preso, 15 dias réu solto (art. 46 CPP).
Privada 6 meses a contar do conhecimento da autoria (art. 38 CPP).
Princípios:
Ação Penal Pública: Oficialidade (órgão do Ministério Público que propõe
a ação – 129 I CF), Obrigatoriedade (com o conhecimento da autoria e da
materialidade - art. 24 CPP), Indivisibilidade (característica da obrigatoriedade,
o denunciante deverá propor a ação penal contra todos os eventuais autores
de um delito) e Indisponibilidade (impossibilidade de desistência da ação penal
– art. 42 CPP).
Ação Penal Privada: Oportunidade (escolha, discricionariedade na
propositura ou não da ação penal – art. 30 CPP, podendo ocorrer à renúncia –
art. 49 CPP), Disponibilidade (possibilidade de desistência da ação penal
através do perdão, art. 51 CPP, e da perempção, art. 60 CPP), Indivisibilidade
(a escolha não é contra quem, portanto escolhida a via jurisdicional, a ação
penal deve ser proposta contra todos – art. 48 CPP).
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6. Competência
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7. Prova
Princípios da Prova:
a) Princípio do Livre Convencimento ou da Persuasão Racional ou
do Livre Convencimento Motivado (art. 155 CPP c/c Exposição
de Motivos CPP VII) Ordena uma livre e fundamentada
apreciação da prova, não podendo o magistrado entender que
uma prova seria mais importante do que outra. Impede,
portanto, o princípio autoritário da prova legal ou tarifada.
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Meios de Prova:
O rol a partir do art. 158 CPP não é taxativo. Temos dois meios de prova
bastante conhecidos e quem não no CPP: a delação premiada e o retrato
falado, o desenho elaborado por profissional habilitado. Tecemos algumas
considerações acerca do tema.
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8. Procedimento Ordinário
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Oferecimento da Ação Recebimento da Ação (art. 396 c/ 399 CPP) Resposta do Acusado
Penal – Denúncia ou Queixa + Citação (art. 396 c/c 351 CPP) ou
(Arts. 41-44 c/c 396 CPP) *casos de rejeição da ação (art. 395 CPP) Defesa Prévia
Citação Pessoal (art. 351CPP) 10 dias
Citação Por Hora Certa (art. 362 CPP)
Citação Por Edital (art. 363 §1º CPP) (Art. 396-A CPP)
Sem Diligências (art. 402 c/c 403 CPP) Alegações Finais Orais Sentença
em 20min +10min (art. 403 CPP)
(art. 403 c/c 381 CPP)
Com Diligências (art. 403§3º c/ 404 CPP) Alegações Finais Escritas Sentença
por memorial em 5 dias 10 dias
(art. 403 §3º 404 §ú CPP) (art. 404 §ú CPP)
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9. Prisão Cautelar
Culpa
5) Independe de
Alvará de
Soltura
Situações: Legitimados: Legitimados: Hipóteses:
Preparado (S. 145 Delegado de -Maior de 80
STF) - ilegal Delegado de Polícia Polícia Anos;
Forjado - ilegal Ministério Público Ministério Público -
Esperado - legal Querelante Extremamente
Retardado - legal Juiz de Ofício, debilitado por
durante a ação motivo de
penal somente doença grave;
Assistente -
Imprescindível
aos cuidados
especiais de
menor de 6
anos de idade
ou com
deficiência;
-Gestante a
partir do
7ºmês de
gravidez ou
sendo esta de
alto risco
Art. 304 – Recibo de Requisitos (art. 1º Art. 313: I -
Entrega inc lei 7.960/89): apenas
I+III ou II+III ou para crimes
I+II+III dolosos
com pena superior
a
4 anos.
Demais casos na
lei.
Art. 306 – Momentos (art.1º Momentos (art.
Obrigações do inc I lei 7.960/89): 311 CPP):
Delegado de Polícia
após a lavratura do Somente durante o Durante o
APF – Retrato Fiel Inquérito Policial Inquérito Policial e
dos incisos Ação Penal
LXII,LXIII,LXIV do
art. 5º CF
§ 3º (Revogado).
§ 4º A fiança será aplicada de acordo com as disposições do Capítulo VI
deste Título, podendo ser cumulada com outras medidas cautelares.
Com a relevância do tema da lei 12.403/11, segue o quadro
comparativo com a integralidade da lei de forma comparativa com a legislação
anterior.
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322 Art. 322. A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos
Art. 322. A autoridade policial somente poderá conceder casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja
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Art. 325. O valor da fiança será fixado pela autoridade Art. 325. O valor da fiança será fixado pela autoridade que a
que a conceder nos seguintes limites: (Redação dada conceder nos seguintes limites:
pela Lei nº 7.780, de 22.6.1989) I – de 1 (um) a 100 (cem) salários mínimos, quando se tratar de
a) de 1 (um) a 5 (cinco) salários mínimos de infração cuja pena privativa de liberdade, no grau máximo, não for
referência, quando se tratar de infração punida, no grau superior a 4 (dois) anos;
máximo, com pena privativa da liberdade, até 2 (dois) II – de 10 (cinco) a 200 (duzentos) salários mínimos, quando o
anos; (Incluída pela Lei nº 7.780, de 22.6.1989) máximo da pena privativa de liberdade cominada for superior a 4
b) de 5 (cinco) a 20 (vinte) salários mínimos de (quatro) anos;
referência, quando se tratar de infração punida com § 1º Se assim recomendar a situação econômica do preso, a fiança
pena privativa da liberdade, no grau máximo, até 4 poderá ser:
(quatro) anos; (Incluída pela Lei nº 7.780, de I - dispensada, na forma do art. 350 deste Código;
22.6.1989) II - reduzida até o máximo de 2/3 (dois terços); ou
c) de 20 (vinte) a 100 (cem) salários mínimos de III - aumentada pelo juiz até 1000 (mil) vezes.
referência, quando o máximo da pena cominada for § 2º REVOGADO:
superior a 4 (quatro) anos. (Incluída pela Lei nº 7.780, I – REVOGADO;
de 22.6.1989) II – REVOGADO;
§ 1o Se assim o recomendar a situação econômica III - REVOGADO.
do réu, a fiança poderá ser: (Incluído pela Lei nº 8.035,
de 27.4.1990)
I - reduzida até o máximo de dois terços; (Incluído
pela Lei nº 8.035, de 27.4.1990)
II - aumentada, pelo juiz, até o décuplo. (Incluído
pela Lei nº 8.035, de 27.4.1990)
§ 2o Nos casos de prisão em flagrante pela prática
de crime contra a economia popular ou de crime de
sonegação fiscal, não se aplica o disposto no art. 310 e
parágrafo único deste Código, devendo ser observados
os seguintes procedimentos: (Incluído pela Lei nº 8.035,
de 27.4.1990)
I - a liberdade provisória somente poderá ser
concedida mediante fiança, por decisão do juiz
competente e após a lavratura do auto de prisão em
flagrante; (Incluído pela Lei nº 8.035, de 27.4.1990)
Il - o valor de fiança será fixado pelo juiz que a
conceder, nos limites de dez mil a cem mil vezes o valor
do Bônus do Tesouro Nacional - BTN, da data da prática
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334 Art. 334. A fiança poderá ser prestada em qualquer Art. 334. A fiança poderá ser prestada enquanto não transitar em
termo do processo, enquanto não transitar em julgado a julgado a sentença condenatória.
sentença condenatória.
335 Art. 335. Recusando ou demorando a autoridade Art. 335. Recusando ou retardando a autoridade policial a concessão
policial a concessão da fiança, o preso, ou alguém por da fiança, o preso, ou alguém por ele, poderá prestá-la, mediante
ele, poderá prestá-la, mediante simples petição, perante simples petição, perante o juiz competente, que decidirá em 48
o juiz competente, que decidirá, depois de ouvida aquela (quarenta e oito) horas.
autoridade.
336 Art. 336. O dinheiro ou objetos dados como fiança servirão ao
pagamento das custas, da indenização do dano, da prestação
Art. 336. O dinheiro ou objetos dados como fiança pecuniária e da multa, se o réu for condenado.
ficarão sujeitos ao pagamento das custas, da Parágrafo único. Este dispositivo terá aplicação ainda no caso da
indenização do dano e da multa, se o réu for condenado. prescrição depois da sentença condenatória (art. 110 do Código
Parágrafo único. Este dispositivo terá aplicação ainda no Penal).
caso da prescrição depois da sentença condenatória
(Código Penal, art. 110 e seu parágrafo).
337 Art. 337. Se a fiança for declarada sem efeito ou Art. 337. Se a fiança for declarada sem efeito ou passar em julgado
passar em julgado a sentença que houver absolvido o sentença que houver absolvido o acusado ou declarada extinta a ação
réu ou declarado extinta a ação penal, o valor que a penal, o valor que a constituir, atualizado,
constituir será restituído sem desconto, salvo o disposto será restituído sem desconto, salvo o disposto no parágrafo único do
no parágrafo do artigo anterior. art. 336 deste Código.
341 Art. 341. Julgar-se-á quebrada a fiança quando o acusado:
Art. 341. Julgar-se-á quebrada a fiança quando o réu, I – regularmente intimado para ato do processo, deixar de
legalmente intimado para ato do processo, deixar de comparecer, sem motivo justo;
comparecer, sem provar, incontinenti, motivo justo, ou II – deliberadamente praticar ato de obstrução ao andamento do
quando, na vigência da fiança, praticar outra infração processo;
penal. III – descumprir medida cautelar imposta cumulativamente com a
fiança;
IV – resistir injustificadamente a ordem judicial.
V- praticar nova infração penal dolosa.
343 Art. 343. O quebramento da fiança importará a perda Art. 343. O quebramento injustificado da fiança importará na perda
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10. Recursos
Características/Princípios:
Voluntários (art. 574 CPP);
Taxativos;
Tempestivos;
Unirrecorríveis;
Fungibilidade (art. 579 CPP);
Vedação da Reformatio in Pejus (art. 617 CPP);
Indisponibilidade para o Ministério Público (art. 576 CPP);
Anteriores à Coisa Julgada
Inconformismo;
Reexame de determinada matéria.
Efeitos:
Devolutivo;
Suspensivo;
Extensivo (art. 580 CPP);
Regressivo (art. 589 CPP).
Admissibilidade
Juízo que Proferiu a Decisão
Órgão a quo
Folha de Rosto
Análise dos seguintes Pressupostos:
- previsão legal
- forma prescrita
- tempestividade
Mérito
Juízo da Instância Superior
Órgão Ad Quem
Folha de Razões
Análise do Mérito Recursal – Fatos – Fundamentos - Pedido
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Recursos em Espécie:
Nome Apelação
Art: Art. 416 CPP
Art. 593 CPP
Art. 82 lei 9.099/95
Prazo: 5 dias (art. 593)
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14- Nulidades
(Art. 564 CPP)
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Decisão
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(a) I, II e IV
(b) III e IV
(c) I E II
(d) I, II E III
(e) II, III e IV
COMENTÁRIOS:
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II - os governadores ou interventores de
Estados ou Territórios, o prefeito do Distrito
Federal, seus respectivos secretários, os
prefeitos municipais, os vereadores e os chefes
de Polícia; (Redação dada pela Lei nº 3.181, de
11.6.1957)
III - os membros do Parlamento Nacional,
do Conselho de Economia Nacional e das
Assembléias Legislativas dos Estados;
IV - os cidadãos inscritos no "Livro de
Mérito";
V – os oficiais das Forças Armadas e os
militares dos Estados, do Distrito Federal e dos
Territórios; (Redação dada pela Lei nº 10.258,
de 11.7.2001)
VI - os magistrados;
VII - os diplomados por qualquer das
faculdades superiores da República;
VIII - os ministros de confissão religiosa;
IX - os ministros do Tribunal de Contas;
X - os cidadãos que já tiverem exercido
efetivamente a função de jurado, salvo quando
excluídos da lista por motivo de incapacidade
para o exercício daquela função;
XI - os delegados de polícia e os guardas-
civis dos Estados e Territórios, ativos e inativos.
(Redação dada pela Lei nº 5.126, de
20.9.1966)
§ 1o A prisão especial, prevista neste
Código ou em outras leis, consiste
exclusivamente no recolhimento em local
distinto da prisão comum. (Incluído pela Lei nº
10.258, de 11.7.2001)
§ 2o Não havendo estabelecimento
específico para o preso especial, este será
recolhido em cela distinta do mesmo
estabelecimento. (Incluído pela Lei nº 10.258,
de 11.7.2001)
§ 3o A cela especial poderá consistir em
alojamento coletivo, atendidos os requisitos de
salubridade do ambiente, pela concorrência dos
fatores de aeração, insolação e
condicionamento térmico adequados à
existência humana. (Incluído pela Lei nº
10.258, de 11.7.2001)
§ 4o O preso especial não será
transportado juntamente com o preso comum.
(Incluído pela Lei nº 10.258, de 11.7.2001)
§ 5o Os demais direitos e deveres do
preso especial serão os mesmos do preso
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COMENTÁRIOS:
Questão clássica quando organizada pela Fundação Carlos Chagas. Pura letra da
lei. O examinador, nesta questão queria saber se o candidato sabia a dupla
possibilidade de interposição do recurso mais abrangente por excelência que é a
apelação. Pelo art. 593 do CPP, o prazo para apresentação do recurso com as razões é
de 5 dias. Todavia, o apelante poderá optar pela interposição da apelação
apresentando as razões em seguida, num prazo de 8 dias. Opção C. Vejamos o art.
600 do CPP:
Art. 600. Assinado o termo de apelação, o
apelante e, depois dele, o apelado terão o prazo
de oito dias cada um para oferecer razões,
salvo nos processos de contravenção, em que o
prazo será de três dias.
§ 1o Se houver assistente, este
arrazoará, no prazo de três dias, após o
Ministério Público.
§ 2o Se a ação penal for movida pela
parte ofendida, o Ministério Público terá vista
dos autos, no prazo do parágrafo anterior.
§ 3o Quando forem dois ou mais os
apelantes ou apelados, os prazos serão
comuns.
§ 4o Se o apelante declarar, na petição ou
no termo, ao interpor a apelação, que deseja
arrazoar na superior instância serão os autos
remetidos ao tribunal ad quem onde será
aberta vista às partes, observados os prazos
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51- No que se refere à ação penal, de acordo com o Código de Processo Penal,
é correto afirmar:
(a) A aceitação do perdão fora do processo não poderá ser feita por
procurador com poderes especiais.
(d) A queixa na ação penal privativa do ofendido não poderá ser aditada
pelo Ministério Público.
COMENTÁRIOS:
(a) Perdão é uma das formas de desistência das ações penais privadas.
Trata-se de uma desistência processual (durante o processo),
bilateral (precisa da anuência de ambos os pólos – ativo e passivo)
e pessoal (exige-se que cada um dos acusados manifeste
particularmente e pessoalmente a aceitação).
O art. 55 do CPP permite a aceitação do perdão por procurador:
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(d) O Ministério Público como fiscal da lei poderá sim aditar a ação
penal privada, a queixa-crime. Ele fiscalizará princípios que regem a
ação penal privada, tais como o da indivisibilidade. O art 29
estabelece essa possibilidade:
COMENTÁRIOS:
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(a) Nos crimes de ação pública, o juiz poderá proferir sentença condenatória,
ainda que o Ministério Público tenha opinado pela absolvição, mas não poderá
reconhecer agravantes que não foram alegadas.
(b) qualquer das partes poderá, no prazo de 5(cinco) dias, pedir ao juiz que
declare a sentença, sempre que nela houver obscuridade, ambigüidade,
contradição ou omissão.
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(e) Havendo aditamento, cada parte poderá arrolar até 2(duas) testemunhas,
no prazo de 5 dias(cinco) dias, ficando o juiz, na sentença, adstrito aos
termos do aditamento.
COMENTÁRIOS:
Opção A: Incorreta
Opção C: Correta
Exemplo típico de emendatio libelli. Sem modificação dos fatos narrados na
exordial, o juiz poderá julgar da forma que sua consciência ordena.
Opção E: Incorreta
FCC! 2 testemunhas? Não! 3 testemunhas! Hipótese gerada pela mutatio libelli,
quando as circunstâncias se alteram e com base em princípios da correlação e da
ampla defesa, a lei exige o aditamento, que não passa de praticamente uma nova ação
penal.
Rodrigo Bello 51
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