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UNIVERSIDADE PAULISTA

PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR - PIM II

Economia e mercado
Matemática aplicada
Recursos materiais e patrimoniais

São Paulo
2018

UNIVERSIDADE PAULISTA
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR - PIM II

Uma Análise Econômica da Empresa Petrobras


Economia e mercado
Matemática aplicada
Recursos materiais e patrimoniais

Nome do aluno

São Paulo
2018

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RESUMO
Este trabalho visa demonstrar a economia da Petrobras durante o decorrer dos anos. Por ser uma
sociedade mista, uma boa parte do capital da empresa está atrelada aos cofres públicos, e ações mal
administradas pelo governo afetam diretamente o percurso econômico da companhia. Este trabalho
tem o intuito de demonstrar como as ações governamentais afetam diretamente na empresa, e as
ações externas, juntando com uma má administração e um mau uso de capital, gerando um grande
prejuízo para a estatal. Criada no governo de Vargas, com o intuito de fortalecimento da economia
brasileira, atualmente ela enfrenta diversas crises que prejudicam seu crescimento econômico. Apesar
do grande desenvolvimento da empresa após a crise enfrentada em 2014 devido ao grande escândalo
de má administração econômica e uso inapropriado pelo governo, ela estava se reerguendo até
meados de 2018. Porém ações exteriores como a crise na Venezuela, e as ações dos EUA afetaram
diretamente, além do problema econômico interno que o País já estava enfrentando, causando um
aumento nos preços e uma revolta, gerando um custo elevado de perda de ações no mercado.

Palavras-chave: economia, ações governamentais, sociedade mista.

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ABSTRACT

This work aims to demonstrate the economy of Petrobras over the years. Being a mixed company, a
good part of the capital of the company is tied to the public coffers, and actions mismanaged by the
government directly affect the economic path of the company. This paper aims to demonstrate how
government actions affect directly in the company, and external actions, coupled with mismanagement
and misuse of capital, causing a great loss to the state. Created under the Vargas government, with the
intention of strengthening the Brazilian economy, it is currently facing several crises that hinder its
economic growth. Despite the great development of the company after the crisis faced in 2014 due to
the great scandal of economic mismanagement and inappropriate use by the government, it was re-
establishing itself until the middle of 2018. However, external actions such as the crisis in Venezuela,
and US actions affected in addition to the domestic economic problem that the country was already
facing, causing an increase in prices and a revolt, generating a high cost of loss of shares in the
market.

Key-words: economy, government actions, mixed society.

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Sumário
Introdução ......................................................................................................................8

1. DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO
1.1 Denominação e forma de constituição.........................................................................9

1.2 História da empresa........ .............................................................................................9

1.3 Desempenho da empresa ............................................................................................11

2. ECONOMIA E MERCADO
2.1 Atual situação da empresa no mercado....................................................................... 13

2.2 Atuações políticas e crise..............................................................................................14

3. RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS


3.1 Os recursos organizacionais.........................................................................................17

3.2 Recursos Patrimoniais...... ........................................................................................... 18

3.3 Preço de seu produto................................................................................................... 19

4. MATEMÁTICA APLICADA................................................................................................... 20
4.1Faturamento anual da petrobras..................................................................................... 20
5. CONCLUSÃO....................................................................................................................... 21
6. REFERENCIA...................................................................................................................... 22

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FIGURAS

Figura 1- Logo Petrobras.........................................................................................................9


Figura 2- Valor Patrimonial.....................................................................................................18
Figura 3- Variação do preço do barril.....................................................................................19
Figura 4- Faturamento da empresa........................................................................................21

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TABELAS

Tabela 1 – Valores de ativos..................................................................................................8


Tabela 2- Receita líquida da Petrobras.................................................................................10

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INTRODUÇÃO

Petróleo Brasileiro S.A., Petrobras, é uma empresa de capital aberto, cujo acionista majoritário é
o Governo do Brasil, sendo, portanto, uma empresa estatal de economia mista. Com sede no Rio de
Janeiro, opera atualmente em 25 países, no segmento de energia, prioritariamente nas áreas de
exploração, produção, refino, comercialização e transporte de petróleo, gás natural e seus derivados.
O seu lema atual é "Uma empresa integrada de energia que atua com responsabilidade social e
ambiental". É a 28ª maior empresa do mundo por receita.

A empresa foi instituída em 3 de outubro de 1953 e deixou de monopolizar a indústria petroleira


no Brasil em 1997, mas continua a ser uma importante produtora do produto, com uma produção diária
de mais de 2 milhões de barris (320 mil metros cúbicos). A multinacional é proprietária de refinarias e
petroleiros e é uma grande distribuidora de derivados de petróleo. A Petrobras é líder mundial no
desenvolvimento de tecnologia avançada para a exploração petrolífera em águas profundas e ultra
profundas.

A Petrobras estava em 2011 no quinto lugar na classificação das maiores petrolíferas de capital
aberto do mundo. Em valor de mercado, foi a segunda maior empresa do continente americano e a
quarta maior do mundo, no ano de 2010. Em setembro de 2010, passou a ser a segunda maior
empresa de energia do mundo, sempre em termos de valor de mercado.

Em outubro de 2010 a empresa ficou conhecida internacionalmente por efetuar a


maior capitalização em capital aberto da história: 72,8 bilhões de dólares praticamente o dobro do
recorde até então, que era da Nippon Telegraph and Telephone (NTT), com 36,8 bilhões de dólares
capitalizados em 1987. Em 2014, a Petrobras teve um prejuízo de 21,587 bilhões de reais, o maior
desde 1986 e o primeiro da empresa desde 1991. A perda de dinheiro causada pela corrupção entre
2004 e 2012 foi de 6,194 bilhões de reais. Em 2015, a Petrobras registrou um prejuízo de 34,8 bilhões
de reais, em decorrência de fatores relacionados a baixas nos campos de petróleo, o preço
internacional do barril, a crise referente a Operação Lava Jato, dentre outros. Atualmente ela vem
sofrendo um grande desafio, por conta de manifestações em todo o Brasil foi obrigada a reduzir 2,8%
o valor de seu diesel durante 15 dias, trazendo assim um perda de acionistas na bolsa, e causando
uma grande perda de seus lucros.

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1. DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO

1.1 Denominação e forma de constituição

Razão Social: Petróleo Brasileiro S.A

Figura 1 – Logo Petrobras

Forma de Constituição: Sociedade anônima de capital aberto e que atua em diversos segmentos da
indústria de óleo, gás e energia.

A administração é dirigida por um conselho de administração, com funções deliberativas, e uma


diretoria executiva.

A Petrobras possui um estatuto social onde é estabelecida a natureza da sociedade e define seus
objetivos. Nele também estão definidas as atividades econômicas, capital social, ação e acionistas.

1.2 História da empresa

Após a Segunda Guerra Mundial iniciou-se no Brasil um intenso debate sobre a melhor maneira de
explorar o petróleo no país. O assunto era polêmico uma vez que envolvia diversos aspectos políticos,
tais como a soberania nacional, a importância dos recursos minerais estratégicos, a política de
industrialização e os limites de atuação das empresas multinacionais no país, e foi um dos mais
marcantes na História do Brasil nas décadas de 1940 a 1960. Para debatê-lo, constituíram-se dois
grupos com posições distintas: um que defendia a abertura do setor petrolífero à iniciativa privada,
nacional e estrangeira, e outro, que desejava o monopólio estatal do petróleo.

Ao ser promulgado, a Constituição brasileira de 1946 estabelecia que a regulamentação sobre a


exploração de petróleo no país fosse feita por meio de lei ordinária, criando assim a possibilidade da
entrada de empresas estrangeiras no setor petrolífero.

Em 1948, o então presidente da República, Eurico Gaspar Dutra, enviou ao Congresso Nacional do
Brasil um anteprojeto do Estatuto do Petróleo que, se aprovado, permitiria a participação da iniciativa

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privada na indústria de combustíveis. À época não existiam no país empresas nacionais com recursos
financeiros, nem com tecnologia necessária, para a exploração de petróleo. Isso levou a que os
chamados "nacionalistas" não concordassem com aquele anteprojeto de lei, por entenderem que a
sua aprovação significaria simplesmente a entrega da estratégica exploração do petróleo brasileiro aos
interesses das multinacionais: a produção mundial de petróleo era, naquela época, dominada por
um oligopólio constituído pelas chamadas "Sete irmãs", das quais cinco eram estadunidenses. Para
defender a tese do monopólio estatal do petróleo organizaram um amplo movimento popular, a
campanha "O petróleo é nosso!", em que se destacou, entre outros, o nome do escritor Monteiro
Lobato. A mobilização popular conseguiu impedir a tramitação do Anteprojeto do Estatuto do Petróleo
no Congresso Nacional e muito contribuiu para a aprovação da Lei 2004 de 3 de outubro de 1953, que
estabeleceu o monopólio estatal do petróleo e instituiu a Petrobras

A empresa foi instituída pela Lei nº 2004, sancionada pelo então presidente da República, Getúlio
Vargas, em 3 de outubro de 1953. A lei dispunha sobre a política nacional do petróleo, definindo as
atribuições do Conselho Nacional do Petróleo (CNP), estabelecendo o monopólio estatal do petróleo e
a criação da Petrobras. As atividades da empresa foram iniciadas com o acervo recebido do antigo
Conselho Nacional do Petróleo, que manteve a função fiscalizadora sobre o setor.

As operações de exploração e produção de petróleo, bem como as demais atividades ligadas ao


setor de petróleo, gás natural e derivados, à exceção da distribuição atacadista e da revenda no varejo
pelos postos de abastecimento, foram conduzidas pela Petrobras de 1954 a 1997, período em que a
empresa tornou-se líder na comercialização de derivados no país. Nos primeiros anos a companhia
frustrou as expectativas com descobertas tida inicialmente como promissoras: em 1955 jorrou petróleo
em Nova Olinda do Norte, às margens do Rio Madeira. Ali foram abertos três poços que não se
mostraram em condições de produzir comercialmente. Outro achado foi na Bacia do Tucano, no
Maranhão que igualmente não se mostrou produtivo. Durante seis anos, o projeto de exploração da
Petrobras foi chefiado pelo geólogo norte-americano Walter Link cuja falta de resultados levou a que
deixasse às pressas o país, em 1960 sob acusações de políticos e jornalistas. Nessa época ele
escreveu quatro cartas sobre os resultados de seu trabalho (três em 1960 e uma em 1961), que
ficaram conhecidas como Relatório Link.

Depois de exercer por mais de 40 anos, em regime de monopólio, o trabalho de exploração,


produção, refino e transporte do petróleo no Brasil, a Petrobras passou a competir com outras
empresas estrangeiras e nacionais em 1997, quando o presidente Fernando Henrique
Cardoso sancionou a Lei N° 9.478, de 6 de agosto de 1997. Tal lei regulamentou a redação dada ao
artigo 177, 1º da Constituição da República pela Emenda Constitucional nº9 de 1995, permitindo que a
União contratasse empresas privadas para exercê-lo.

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A partir daí foram criadas a Agência Nacional do Petróleo (ANP), responsável pela regulação,
fiscalização e contratação das atividades do setor e o Conselho Nacional de Política Energética, órgão
encarregado de formular a política pública de energia. Sua trajetória pode ser resumida em:

 Em 1961 é fundada a primeira refinaria da Petrobras, a Refinaria Duque de Caxias (Reduc), no Rio
de Janeiro. É uma das maiores e mais importantes refinarias do Brasil.
 Em 1963 é criado o Centro de Pesquisa e Desenvolvimentos (Cenpes), no Rio de Janeiro. É um dos
mais importantes centros de pesquisa aplicada do Mundo.
 Em 1968 é construída a primeira plataforma auto-elevatória - a P-I. Ela foi responsável pela primeira
descoberta de petróleo no mar do Brasil, mais precisamente em Sergipe.
 Em 1971 é fundada a Petrobras Distribuidora, no Rio de Janeiro. É a maior empresa do Brasil na
área de distribuição de de petróleo e seus derivados. Está, também, presente na Argentina, no Chile,
na Colômbia, no Paraguai e no Uruguai.
 Em 1974 é descoberta a Bacia de Campos, no Rio de Janeiro. Tem cerca de 100 mil quilômetros
quadrados. Nessa região operam várias plataformas, sendo as principais pertencentes à cidade
de Macaé, que é a principal produtora de petróleo no Brasil, por isso recebe, nacional e
internacionalmente, o título de Capital Nacional do Petróleo.
 Em 2007 é descoberto o Pré-Sal, na Bacia de Santos, no litoral do estado de São Paulo.

1.3 Desempenho da empresa

Em 2006, a Petrobras entrou para o seleto grupo de empresas cujo valor de mercado em bolsa
superava cem bilhões de dólares. A empresa estatal Petrobras foi a empresa de capital aberto mais
lucrativa da América Latina nos nove primeiros meses do ano de 2007. De janeiro a setembro desse
ano, a Petrobras lucrou 8,951 bilhões de dólares. O segundo lugar foi da mineradora Vale do Rio
Doce, com 8,481 bilhões de dólares.

Em 2007, a Petrobras obteve um lucro de 21,7 bilhões de reais, uma queda de 17% em relação ao
de 2006, que foi o maior lucro da história da empresa e, foi o maior lucro nos últimos 20 anos jamais
obtido dentre todas as empresas de capital aberto na América Latina. O valor das ações da Petrobras
subiram 1200% entre maio de 1997 e junho de 2007 e a empresa obteve um lucro recorde em 2006 de
25,9 bilhões de reais, ano em que se tornou a oitava maior empresa de petróleo do mundo.

No dia 8 de novembro de 2007, após o anúncio da descoberta das reservas de Tupi, o valor
internacional de mercado da Petrobras subiu 48,3 bilhões de reais num único dia, com a confirmação
da mega reserva de petróleo leve na Bacia de Santos. Seu novo valor internacional de mercado, 385,1
bilhões de reais alçou então a Petrobras à sexta posição entre as maiores companhias nos Estados
Unidos, à frente de gigantes como Procter & Gamble, Google, Berkshire Hathaway e Cisco Systems.

11
Em 2008 a Petrobras ultrapassou a Microsoft, tornando-se a terceira maior empresa do continente
americano em valor de mercado. No mesmo ano, a estatal tornou-se a terceira empresa mais lucrativa
das Américas, exceto o Canadá, superando a Vale. Em setembro de 2010, de maneira a conseguir
financiamento próprio para a exploração da camada de pré-sal, a Petrobras realizou uma capitalização
de 120 bilhões de reais, através da oferta de ações no mercado financeiro, a maior já realizada no
mundo. Em agosto de 2011 a empresa quebrou mais dois recordes de lucro líquido, 10,94 bilhões de
reais no segundo trimestre do ano, e também o recorde de 21,9 bilhões de reais no primeiro semestre
do ano.

Em outubro de 2013, no entanto, a empresa foi classificada como a mais endividada do mundo,
segundo relatório do Merrill Lynch. Em junho de 2015, a dívida da estatal subiu para mais 100 bilhões
de reais em razão da alta do dólar que havia superado 4 reais. Em setembro de 2015, a Petrobras
teve um prejuízo de 3,8 bilhões de reais. De acordo com a Petrobras, o prejuízo ocorreu por uma série
de fatores, como os efeitos da depreciação cambial, que geraram maiores despesas financeiras.
Houve também peso com processos trabalhistas e tributários, no total de 2,3 bilhões de reais. Outro
ponto destacado pela estatal foi o total de gastos com "baixas de poços secos e subcomerciais", de
668 milhões de reais, e ainda uma despesa adicional, de 270 milhões de reais, com a devolução de
campos à Agência Nacional de Petróleo (ANP).

Em 30 de março de 2014, a Petrobras possuía R$ 192,7 bilhões de ativos em construção e R$ 74,8


bilhões vinculados ao contrato de Cessão Onerosa, celebrado em 2010. São R$ 267,5 bilhões
aplicados em projetos que ainda não estavam operando e, portanto, ainda não contribuíam para os
resultados da Companhia.

Com a entrada em operação destes ativos, especialmente os novos sistemas de produção, que
contribuirão para o crescimento da produção de petróleo; os campos da Cessão Onerosa, que teve
seu primeiro óleo previsto para 2016; e as novas refinarias, que reduziram a necessidade de
importação de derivados, logo houve melhora dos indicadores de retorno sobre o capital da Petrobras.

Além disso, o alinhamento dos preços dos derivados, previsto no Plano de Negócios e Gestão
2014-2018, e a política de preços de diesel e gasolina, aprovada pelo Conselho de Administração da
companhia - visando ao retorno dos indicadores “Dívida líquida/EBITDA” e “Alavancagem” aos limites
de 2,5x e 35% até o final de 2015 - permitiram que a Petrobras entregasse maiores retornos aos seus
acionistas.

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2. ECONOMIA E MERCADO
2.1 Atual situação da empresa no mercado

A Petrobras estava tão valorizada pelo mercado financeiro neste ano, porém com os últimos
acontecimentos seu valor no mercado caiu R$ 126 bilhões. Em bolsa, atingiu valor de mercado
recorde no dia 30 de abril, de R$ 311,9 bilhões. Os sinais de superação da crise também estão
refletidos no resultado financeiro de janeiro a março, de R$ 6,9 bilhões. Esse foi o melhor desempenho
trimestral desde 2013, quando a existência de um esquema de corrupção envolvendo funcionários,
fornecedores e políticos ainda era desconhecida.

Denúncias de desvio de dinheiro público vieram à tona em 2014 e levaram a estatal a reconhecer
perda de R$ 6 bilhões com o superfaturamento de projetos. Até então, a Petrobras valia R$ 310
bilhões. Com o avanço das delações premiadas, insegurança política e descrença quanto à sua
capacidade de pagar dívidas, além da queda do preço do petróleo, seu valor de mercado despencou.
No pior momento, em janeiro de 2016, chegou à mínima de R$ 67,8 bilhões.

A Petrobras perdeu R$ 126 bilhões em valor de mercado desde o começo da greve dos
caminhoneiros, uma queda de 34,6% na cotação de suas ações. A queda foi de mais de 14%. Isso fez
a estatal chegar ao fim do pregão valendo R$ 242 bilhões, derrubando o principal índice da Bolsa, o
Ibovespa. Para analistas, a Petrobras perde valor na mesma proporção que aumenta o temor dos
investidores de que a estatal volte a ser usada politicamente pelo governo.
Apesar de concentrar as suas operações no Brasil, a Petrobras conseguiu se expandir para outros 17
países, como Angola, México, Bolívia e outros. Apesar de atuar em diversos países, a produção de
petróleo, gás e derivados da Petrobras em territórios internacionais representa menos de 5% do total
produzido pela Petrobras. No ano de 2014, a Petrobras apresentou uma produção média de 2,034
milhões de barris de petróleo por dia. Segundo dados da empresa, a produção offshore representa
90% do total.

A produção de gás natural pela companhia atingiu 79,6 milhões de metros cúbicos por dia e, com
isso, a produção total da companhia no país em 2017 alcançou um recorde de 2,65 milhões de barris
de óleo equivalente por dia , 0,9% acima do registrado em 2016.
A produção média de petróleo no país em dezembro foi de 2,13 milhões de barris por dia, em linha
com o volume produzido em novembro, disse a estatal.
Já a produção de petróleo e gás natural operada na camada pré-sal foi de 1,68 milhão de barris de
óleo equivalente por dia , 2% acima do mês anterior.
No exterior, a produção média de petróleo, em dezembro, foi de 60 mil bpd.

13
2.2 Atuações políticas e crise

Durante a sua existência, a Petrobras já vivenciou todos os tipos de contextos, desde os melhores
momentos econômicos globais, brasileiros ou do setor do petróleo, até as maiores crises globais,
como as crises do petróleo em 1973, 1979 e 1991, assim como crises globais, como a crise de 2008.
Além dessas crises externas, a Petrobras também convive com diversos problemas internos, dentre
ele dois são mais recorrentes. O primeiro está atrelado à esquemas de corrupção nos quais a empresa
é envolvida. Por ser uma empresa com parte de seu capital público, a maior parte de seus contratos
são negociados por licitações. Tal fato abre uma oportunidade para que pessoas com poder e más
intenções se aproveitem deste cenário para desviar dinheiro. O segundo fator interno de crise está
relacionado a problemas de gestão, resultando em resultados abaixo do esperado devido a falhas
tanto operacionais quanto estratégicas.

No ano de 2008, desencadeou-se uma crise global a partir da falência do tradicional banco de
investimentos americano Lehman Brothers, seguida da falência técnica da AIG, maior seguradora dos
Estados Unidos. A origem do problema se deu em 2001, com o furo da "bolha da Internet". Com todas
as dificuldades enfrentadas por este setor, a Reserva Federal dos Estados Unidos começou a orientar
os investidores a migrar para o setor imobiliário, adotando uma política de taxa de juros muito baixa.
Neste cenário, os financiadores começaram a buscar um público cada vez mais pobre para o mercado
de imóveis e o governo garantia estes financiamentos, apesar de já se saber que muitas destas
famílias que teriam dificuldades para pagar os parcelamentos acordados com os credores. Depois que
esta frágil estrutura foi criada, iniciou-se um processo de criação de derivativos atrelados a estes
financiamentos, livremente negociados nos mercados financeiros, sendo vendida para bancos,
instituições financeiras, companhia de seguros. Além disso, estes títulos receberam um rating AAA
pelas principais agências globais, ou seja, receberam a nota que indica o menor risco possível. Em
2005, com o aumento da taxa de juros, as maiores partes dos credores não conseguiram um
refinanciamento dos seus imóveis, tornando-se inadimplentes. Consequentemente, a liquidez dos
derivativos foi gradualmente reduzindo, chegando a um ponto em que se tornou praticamente
impossível vendê-los. Com isso, as instituições que possuíam uma grande quantidade destes títulos
em suas carteiras de ativos, sofreram grandes impactos financeiros. O maior problema se deu devido
ao fato que muitos dos grandes bancos e empresas de seguros estavam entre as empresas mais
afetadas por esta crise, desencadeando impactos em toda a economia global e repercutindo nas
bolsas de valores de todo o mundo. Em outubro de 2008, o FMI declarou que a perda decorrente
destes títulos de hipoteca insolvente já estava na casa de 1,4 trilhões de dólares e o total de crédito
ainda em risco chegava a 12,3 trilhões de dólares, o equivalente a quase 90% do PIB dos Estados
Unidos. No Brasil, os impactos da crise no mercado financeiro foram imediatos, resultando em uma
forte queda das ações, que foi puxada por uma forte venda de ações de investidores estrangeiros a

14
fim de repatriar seus capitais. Além disso, muitas empresas exportadoras foram afetadas pela falta de
crédito no mercado mundial, impedindo a concretização de diversos negócios e afetando fortemente
seus resultados. Em um espaço de tempo de apenas 6 meses, o preço do petróleo caiu de 145
dólares por barril em julho de 2008 para 35 dólares por barril em dezembro de 2008. Ou seja, apenas
nesse intervalo o preço foi reduzido em 76%. Pensando no impacto deste preço para a Petrobras,
quanto menor o preço do barril, menor será o faturamento da empresa. Como consequência nos níveis
de produção, uma queda do preço do barril de petróleo pode fazer com que a empresa reduza a sua
quantidade produzida de petróleo devido à diminuição das margens ou, até mesmo, a uma perda na
viabilidade de exploração de alguns poços.

A grande queda dos preços das ações ocorreu no final de 2014, meados de setembro, quando a
operação da lava-jato foi deflagrada. O alto volume financeiro negociado justifica a forte movimentação
dos mercados. Nesse contexto, o valor de mercado da empresa chegou a bater a casa dos R$ 106
bilhões. Um alívio só se deu com a posterior divulgação do balanço auditado de 2014, mostrando uma
perda significativa devido à correção dos valores dos contratos, mas retomando um pouco da
confiabilidade da empresa. Os títulos de dívida da Petrobras emitidos nos exterior são outro bom
indicador econômico.

A midiática Operação Lava Jato, foi o nome dado pela polícia federal a uma operação que, em
síntese, busca investigar contratos onde, segundo fontes da investigação, empreiteiras corrompiam os
dirigentes por trocas de contratos com a Petrobras e repassavam propinas aos partidos políticos.
Segundo o Ministério Público Federal, um dos condutores das investigações, as empreiteiras teriam
feito um “clube das empreiteiras”, onde estas formavam um cartel para dominar as obras realizadas
pela estatal. Para que isso fosse possível, as empreiteiras superfaturavam as obras, e assim
viabilizando além do lucro, uma margem de sobra de capital para que pudessem corromper os
agentes públicos e distribuir dinheiro a partidos políticos, tudo em prol da cartelização e manutenção
de contratos. No início da citada investigação, apurou-se que o prejuízo causado pelo referido
escândalo de corrupção poderia ultrapassar a casa da exorbitante quantia de R$ 10 bilhões. Acontece
que recentemente, conforme veiculado pela mídia, a Polícia Federal apontou que o prejuízo seria
maior do que o estimado anteriormente, atingido a inacreditável quantia de dezenove bilhões de reais.
Atingida pela crise no final de 2014, a Petrobras enfrentou a maior turbulência da sua história.
Resultado da falta de credibilidade, mesmo interna, foi à dificuldade de divulgação dos seus números
auditados de 2014, ultrapassando todos os prazos estipulados 15 pela Comissão de Valor Mobiliária
(CVM) e que levou a perda do grau de investimento. Ao divulgar seus resultados, apresentaram um
grande valor de impairment (desvalorização de ativos). Inegável, diante do cenário apresentado, que o
citado prejuízo influenciou direta e conjuntamente com os outros elementos já mencionados, na crise

15
que vem atingindo a empresa Petrobras. E mais, tal prejuízo só tende a aumentar, já que as
investigações da Lava Jato estão longe de seu fim e consequentemente agravar a crise.

Entre meados de junho de 2014 e hoje, o preço do barril de petróleo WTI – West Texas
Intermediate - usado como referência para o mercado norte americano e negociado na bolsa de Nova
York, registrou queda de aproximadamente 60%, ou seja, teve seu valor reduzido mais que pela
metade de 110 USD para incríveis 38USD por barril. O case do petróleo é um exemplo clássico de
descompasso entre oferta e demanda no mercado de commodities, onde devido a componentes
cíclicas e estruturais, abre-se uma diferença grande entre a quantidade de um determinado ativo
produzido e aquele devidamente consumido por algum mercado.

Em diversas situações no passado, em momentos de fraqueza de preço, a Organização dos Países


Exportadores de Petróleo (OPEP), liderados pela Árabia Saudita, tinha o poder, e influência, para
ajustar seus níveis de produção para “manipular” de alguma forma os preços de acordo com seus
interesses próprios. Ou seja, ao reduzir “voluntariamente” os níveis de produção ofertados a mercado,
os preços do barril de petróleo subiam, atendendo assim os objetivos da instituição. Nos momentos
mencionados anteriormente, o mercado global era de certa forma mais dependente do barril de
petróleo proveniente da OPEP, ou seja, o balanço global de petróleo era mais equilibrado, sendo
assim, no momento após o ajuste produtivo, não havia uma segunda fonte marginal de oferta que
pudesse preencher esse gap deixado pela organização, logo, o primeiro reequilíbrio do mercado era
realizado pela componente mais prática e conhecida por nós, através do preço. Em seguida, o
reestabelecimento do balanço poderia então acontecer de duas formas, um aumento exacerbado no
preço que levasse a uma pressão baixista na demanda, que varia de commodity para commodity de
acordo com a elasticidade deste ativo a variações no preço. No caso do petróleo em si, essa
componente de elasticidade é alta, uma vez que preços mais altos do barril teriam um pass through
direto no preço da gasolina, por exemplo, desincentivando o consumo desse combustível no
consumidor final. Ou então, poderíamos ter uma resposta via oferta, com aumentos de investimento no
setor que viessem a gerar maior produção em algum momento no futuro, porém nesse caso o reajuste
é mais longo, dado que do momento em que o investimento é realizado até a geração efetiva de
produção existe um razoável espaço de tempo. Mas esse cenário de influência da OPEP no mercado
global de petróleo mudou substancialmente, por conta basicamente de uma única variável bastante
comentada nesse mercado: o shale oil americano (petróleo de xisto). Através deste processo, a
produção americana de petróleo passou de 5,0 milhões de barris por dia em 2005 para 9,5 milhões em
março de 2015. Sendo assim, a OPEP sabia que ao realizar cortes na sua produção provavelmente o
cenário mais provável seria de uma perda de Market Share no âmbito global para países que deixaram
de fornecer petróleo para os Estados Unidos devido à rápida expansão de produção. Sendo assim, a

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OPEP nada pode fazer se não observar de longe a atual situação dramática enfrentada pela
commodity.

Atualmente a Petrobras vem sendo influenciada pelo enfraquecimento do governo que atua
diretamente nas tomadas de decisões da empresa para conseguir reerguer seu poder.

3. RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS


3.1 Os Recursos Organizacionais
Os Recursos Organizacionais são os diversos meios que as instituições possuem para atingirem
seus objetivos. São os bens ou serviços utilizados nas atividades organizacionais. Quando se fala em
recursos não estamos nos referindo apenas em dinheiro, mas no referimos às matérias primas
utilizadas nas produções, nos serviços prestados pelas organizações, materiais, equipamentos e
colaboradores. As necessidades dos clientes devem ser analisadas para que a empresa avalie se
dispõe de materiais necessários para o desenvolvimento da produção e serviço. O gerenciamento
desses materiais afeta diretamente na lucratividade da empresa e na qualidade dos produtos e
serviços prestados, havendo uma desejável gestão que vise redução de custos e acrescente valor no
produto e serviço prestado ao cliente. Estão relacionadas a esta gestão a compra/contratação,
programação da utilização, manutenção e armazenamento. Na escolha de fornecedores é preciso
avaliar alguns pontos como:

 Custo;
 Qualidade;
 Pontualidade;
 Inovação;
 Flexibilidade;
 Produtividade;
 Instalações;
 Capacitação administrativa/ financeiras.

A organização também deve levar em conta na compra de materiais a sazonalidade, época de


maior consumo, onde se torna necessário maior eficácia no desenvolvimento dos trabalhos, para isso
a empresa deve dispor de recursos materiais necessários na realização deste. A busca por parceiros
que prestem serviços terceirizados e fornecedores de matéria-prima faz com que a empresa aumente
seus limites Essas parcerias formam uma grande organização, porem são interdependentes, ou seja,
uma depende da outra, pôr cada uma com foco em seu principal produto.

17
3.2 Recursos Patrimoniais da empresa

A companhia Petrobras encerrou o primeiro trimestre de 2018 com um lucro líquido de R$ 7.13
bilhões. No acumulado dos últimos doze meses, a empresa acumulou um lucro líquido de R$ 2.7
bilhões. No dia 31 Março 2018, a companhia Petrobras possuía um ativo total de R$ 824.15 bilhões e
um patrimônio líquido de R$ 277.75 bilhões.
1T 2018
Ativo Total 824.153.000

Ativo Circulante 145.412.000

Ativo Não Circulante 678.741.000

Passivo Total 824.153.000

Passivo Circulante 78.116.000

Passivo Não
468.284.000
Circulante

Patrimônio Líquido 277.753.000

Valores em R$ Mil

Tabela 1 – Valores de ativos

Figura 2 – Valor Patrimonial

18
3.3 Preço de seu produto

Figura 3 – Variação do preço do barril

Os preços internacionais do petróleo atingiram os níveis mais altos em 2018 desde o final de 2014,
impulsionados pelo aprofundamento da crise econômica na Venezuela e pela iminente decisão dos
Estados Unidos sobre sanções ao Irã.

O petróleo Brent subiu 0,77 dólar, ou 1,03%, a 75,64 dólares por barril, atingindo o maior nível
desde novembro de 2014, a US$ 75,89 por barril.

Nos EUA, o barril avançou 0,79 dólar, ou 1,13%, para US$ 70,51.

A produção venezuelana caiu pela metade desde o início dos anos 2000, para 1,5 milhão de barris
por dia, conforme o país sul-americano não conseguiu investir o suficiente em sua indústria de
petróleo.

As expectativas generalizadas de que o presidente norte-americano, Donald Trump, se retire do


pacto nuclear iraniano acrescentaram mais um motivo de risco ao mercado de petróleo.

O prazo para a renovação do acordo nuclear entre o Irã e seis potências vence em 12 de maio, e
se Washington decidir se retirar do acordo, pode haver uma restrição na oferta de petróleo e os preços
subirem ainda mais.

O papel do Irã é fundamental na oferta mundial de petróleo porque o país é o terceiro maior
produtor da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opec).

A alta dos preços internacionais do petróleo tem impactado os preços dos combustíveis no Brasil,
que vêm registrando preços muito elevados.

Os reajustes seguem política da petroleira estatal para os preços dos combustíveis, estabelecida
em julho de 2017, que acompanha as cotações das commodities no mercado internacional, com
correções quase que diárias de valores, em busca de rentabilidade.

19
Desde o início da novo formato, em julho de 2017, o preço da gasolina comercializada nas
refinarias acumula alta de 38,36% e o do diesel, valorização de 41,22%

O combustível acumula alta de 3,09% desde o início do ano, e avança 21,99% desde que a
Petrobras iniciou sua nova política de preços, em julho do ano passado.

A arrecadação com royalties cresceu 23,3% nos 4 primeiros meses de 2018, na comparação com o
mesmo período do ano passado, segundo dados do Centro Brasileiro de Infra Estrutura (CBIE). União,
estados e municípios receberam este ano R$ 6,4 bilhões ante R$ 5,19 bilhões nos 4 primeiros meses
de 2017.

4. MATEMÁTICA APLICADA
Abaixo segue uma tabela demonstrando a receita líquida da Petrobras no decorrer dos anos:

Acumulado
12 Meses 1T 2018 4T 2017 3T 2017 2T 2017
Receita Líquida 289.791.000 74.461.000 76.512.000 71.822.000 66.996.000
Custo dos Bens
- - - -
e/ou Serviços -195.209.000
47.688.000 51.309.000 50.585.000 45.627.000
Vendidos

Resultado Bruto 94.582.000 26.773.000 25.203.000 21.237.000 21.369.000

Despesas/Receitas - -
-53.365.000 -8.447.000 -5.764.000
Operacionais 26.133.000 13.021.000

Resultado Antes do
Resultado Financeiro 41.217.000 18.326.000 -930.000 8.216.000 15.605.000
e dos Tributos

Resultado
-31.090.000 -7.246.000 -7.598.000 -7.411.000 -8.835.000
Financeiro

Resultado Antes
dos Tributos sobre o 10.127.000 11.080.000 -8.528.000 805.000 6.770.000
Lucro

Imposto de Renda
e Contribuição Social -7.432.000 -3.955.000 3.156.000 -155.000 -6.478.000
sobre o Lucro

Resultado Líquido
das Operações 2.695.000 7.125.000 -5.372.000 650.000 292.000
Continuadas
Lucro/Prejuízo
2.695.000 7.125.000 -5.372.000 650.000 292.000
Líquido
Tabela 2 – Receita líquida da Petrobras

20
4.1 Faturamento anual da Petrobras

Figura 4 – Faturamento da empresa

5. CONCLUSÃO

Como pôde ser observado, a Petrobras vive uma fase bastante conturbada, apesar de ainda
continuar sendo uma das maiores empresas do Brasil.
As crises que a empresa enfrentou neste século repercutiram fortemente sobre o seu valor de
mercado, especialmente a mais recente, com seus seguidos envolvimentos na operação Lava Jato, ao
mesmo tempo em que o mundo vive uma grave crise relacionada à queda do preço do Petróleo.
Contudo, quando vamos analisar apenas sob um ponto de vista operacional, mais especificamente
para o nível de produção, as conclusões não são tão óbvias quanto um primeiro olhar poderia indicar,
mesmo para períodos em que o mercado financeiro reagiu negativamente aos papéis da empresa. Um
dos grandes riscos que a Petrobras está convivendo, é o grau de alavancagem que ela atingiu para
conseguir investir em tecnologia que viabilizasse o desenvolvimento dos campos do pré-sal. 42
Fazendo uma análise do indicador Dívida Líquida/EBITDA, pode-se perceber que, desde 2006, este
indicador vem aumentando em uma taxa elevadíssima, o que é explicado pelos pesados investimentos
em tecnologia neste período.

Portanto, apesar da crise atual ainda não estar superada, existem indicativos de que a produção da
Petrobras passará a crescer num ritmo maior do que o ocorrido desde 2000.

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6. REFERENCIAS

BLANCHARD, O.,2011, Macroeconomia, 5 ed, Pearson Education.

GIAMBINI, F., VILELA, A., DE CASTRO, L., HERMANN, J, 2011, Economia Brasileira
Contemporânea, 2 ed, Elsevier

www,petrobras.com.br

Globo.com, Petrobras e sua queda, 2018

FIGUEIREDO, Miriam Beatriz C "Da Memória dos Trabalhadores à Memória da Petrobras: a história de
um projeto", 2009.

Folha de São Paulo, acessado em 2018.

Exame Abril, aumento da gasolina em 0,74% nas refinarias, acessado em 2018

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