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1.

Com base em tudo o que você leu até agora, comente (no máximo em duas paginas) a afirmação: A existência de grandes contingentes abaixo da linha
de pobreza no Brasil não será resolvida apenas com o crescimento econômico do país. R: Diante da leitura realizada na Unidade 1 Dimensões conceituais e
históricas do Estudo dos Problemas e Políticas Sociais, são possíveis observar que seguindo o processo histórico com suas modificações à base de grandes
dificuldades enfrentadas para organizar e/ou reorganizar situações existências no que tange a melhoria destinada a sociedade de forma homogênea não será
fácil, visto que todo processo de mudança por si só já absorve dificuldades naturais, em se tratando de uma mudança ao nível de conter o contingente abaixo da
linha da pobreza, essas dificuldades ganharão referencias numéricas de proporções ainda maiores ate porque o nosso país irá necessitar de reformas em todos
os segmentos relacionados, ou seja, é necessário educar e reeducar o cidadão brasileiro, isso diretamente implicará em uma política voltada exclusivamente ao
segmento educacional brasileiro, ou seja, as políticas educacionais deverão agregar novos gastos de certa forma estratosféricos para garantir ao “cidadão”
reconhecimento como tal, a partir de então se faz necessário uma modificação no comportamento consumista ao qual fomos e somos educados, em
concomitância teremos a necessidade de propiciar mudanças em outros segmentos para que os “cidadãos” que vivem abaixo da linha de pobreza posam ter
oportunidades iguais, se não iguais ao menos comparáveis a todos aqueles a qual tem sua existência baseada na Carta Magna, (mas que são excluídos desse
contexto) perpassando assim ao segmento da saúde publica, a segurança publica e finalmente a políticas publicas responsáveis e com objetivos concretos capaz
de elevar o individuo de reles ser abaixo da linha de pobreza a cidadão com dignidade. Por isso é plausível afirmar que apenas o crescimento econômico de uma
nação não implicará de forma concreta nessa elevação, ou seja, é preciso que o país deixe de ter essa política paternalista e passe a exercer sua função
devidamente dando ao cidadão o direito a uma vida digna através de deveres aos quais poderão lhes ser conferidos a partir do momento em que este tiver o
poder de tomar iniciativas diante das suas necessidades, no entanto, o crescimento econômico deverá versar sim enquanto agente contributivo para a resolução
dessa problemática, pois a partir do momento que o país apresentar soluções nas políticas educacionais, de saúde, poderá certamente galgar esse crescimento
econômico.

2. Reúna um grupo de amigos ou familiares numa tarde de lazer e proponha um debate a partir das seguintes perguntas:
a) O que é justiça? Ter uma definição do que é justiça, torna-se uma tarefa um tanto quanto complicada, pois se observarmos o desenvolvimento humano a
partir do momento em que o mesmo desenvolve um nível de discernimento, naturalmente desenvolve o que se pode dizer de senso de justiça, passando a julgar
intuitivamente cada situação decorridas na sucessão dos seus dias. Observa-se que esse julgamento natural ocorre não só nas leis e instituições, mas ate mesmo
nas ações ocorridas na individualidade, de maneira que é possível afirmar que o ser humano em um julgamento próprio pode se tornar justos ou injustos, isso
irá variar de acordo com o prisma ao qual esse ser humano tem para com o que lhe é justo ou injusto. Se buscarmos na linha do tempo entre vários filósofos é
possível observar que desde Aristóteles que é possível arguir que cabe à lei dar uma definição do que é justo ou injusto, de maneira que se entende por justo
aquilo que é permitido por lei, consequentemente será injusto tudo o que é proibido pela lei, talvez por isso mesmo na atualidade não se acredita muito no que
se define por justo ou injusto, há tempos atrás se acreditava que em hipótese alguma um governante pudesse fazer usufruto do poder para prejudicar o que é
público, no entanto é rotineiro sabermos, presenciarmos fatos de total injustiças cometidas por nossos representantes não observando o conceito de justiça
dado pela lei, proporcionando desmandos prejudicando a população que deveria ser protegida pelos atos governamentais dos mesmos.
Justiça: é o que é feito de acordo com as regras impostas pela sociedade, e ditas pela constituição.
Bom, sempre entendi a justiça como algo que diferencia o certo e o que é errado. É o que julga o certo e o errado. Acho que o objetivo principal da justiça é
fazer acontecer à ordem entre as pessoas. O certo é o cumprimento da constituição federal, é o que não precisa ter uma punição, o errado é aquele que de
alguma forma prejudicou ou fez mal para alguém e esse sim será punido, acho que é por aí que as pessoas são julgadas pelos seus atos. Mas nem sempre o que
é certo para um, é certo para o outro. Acredito que se você faz uma coisa boa recebera o que merece, assim como se fizer uma coisa do mal também. Na minha
visão justiça é a aplicação da lei, em diferentes aspectos para o beneficiamento da população por ex. justiça do trabalho, auxilia o trabalhador quanto aos seus
direitos trabalhistas, justiça eleitoral, para criação das leis tanto quanto para o benefício da população como também para o melhoramento da cidade ou do
estado. Justiça: E o balanço do certo e o errado onde nos ouvimos a todo momentos as pessoas dizerem a todo o momento, mas acontecer na pratica ai já e
outra coisa principalmente aqui no nosso Brasil. Para o Novo Dicionário Aurélio, justiça pode ter a definição com virtude que versa em dar a cada ser, em
consonância com o direito aquilo que lhe é pertencido.
(b) O que é um direito? Direito: é o que as pessoas podem exigir saúde, educação, moradia, lazer, segurança pública. Todo tem o direito de liberdade. Como
estamos estudando o cooperativismo vou falar mais sobre o direito dos trabalhadores e dos cidadãos de bem. A grande maioria dos trabalhadores não sabe ou
não entendem dos seus próprios direitos. Direitos esses que valorizam o trabalhador na hora de fazer o acerto na sua demissão. Muitas empresas que tem uma
demanda grande de funcionários com por ex: as cooperativas que pegam para trabalhar pessoas que muitas vezes não tem um conhecimento mais aprofundado
sobre seus direitos acabam fazendo seus próprios direitos sobre essas pessoas que não entendem muita coisa.É ser respeitado pelos seus direitos e cumprir os
seus deveres de cidadão. Também é o direito de ser livre, pertencer à religião, sociedade, lugar, da qual quiser. O Direito também julga o certo do errado de
acordo com a Constituição Federal.
(C)É justo alguém receber aposentadoria do INSS sem jamais ter feito qualquer contribuição?
Mais uma questão um tanto quanto difícil, tendo em vista que pode ser injusto alguém que nunca tenha contribuído com INSS ter o direito à aposentadoria até
porque esse benefício está condicionado àqueles que tiveram participação contributiva, mas deixando de pensar enquanto administrador (racional) e
vislumbrando esse mesmo título de maneira humana (emocional), é muito mais que justo, pois sua instituição se deu para favorecer aqueles que não tem
subsídios capazes de condicioná-los a sobrevivência,
3. Comente, em duas paginas, a relação entre justiça e cidadania, tendo em vista o conceito de cidadania de Marshall apresent ado nesta unidade.Thomas
Humphrey Marshall afirma que os direitos civis, em vigor nos séculos XVIII e XIX, não eram equitativos nem estavam livres de falhas e a igualdade perante a lei
não existia mesmo havendo o direito que a garantisse. Isso porque o remédio jurídico para proteger esse direito estava fora do alcance do indivíduo, o que
remete à importância do Estado em assegurar o pleno acesso à justiça como forma de garantir os direitos inerentes à cidadania. O acesso a uma ordem jurídica
justa está intrinsecamente ligado à questão da cidadania, sobretudo porque o direito de acesso à justiça é um direito garantidor de outros direitos e uma
maneira de assegurar efetividade aos direitos de cidadania. Segundo Maria da Guia Pereira, o acesso à justiça é um direito elementar do cidadão, pelo qual
ocorre a materialização da cidadania e a efetivação da dignidade da pessoa humana. Mediante o exercício dos direitos humanos e sociais torna possível o Estado
democrático de direito. Entretanto, não basta apenas a declaração de um direito em leis, pois para que este se concretize, o cidadão deve ter a certeza e a
segurança de que sua fruição não lhe será negada e terá à sua disposição um canal capaz de compelir e submeter à ordem legal, quem injustificadamente tentar
impedi-lo de exercer seus direitos e garantias. A ação do Estado deve voltar-se para formulação e execução de políticas públicas, dispondo na sua estrutura
burocrática de funções e órgãos capazes de instrumentalizar o exercício da cidadania, com o efetivo acesso à justiça, possibilitando ao cidadão que reivindique
seus direitos. No entendimento de Mario Bockmann Machado é relevante o problema do acesso ao poder judiciário, pois ampliar. Esse acesso, de tal forma a
permitir ama ampla representação de interesses coletivos marginalizados, é tarefa intimamente ligada à expansão da cidadania, cerne do que deveria ser um
autêntico processo de democratização.Apesar das Políticas Públicas do Estado Brasileiro para amenizar asdificuldades de acesso à justiça, como a criação dos
juizados especiais dadefensoria pública, do benefício da justiça gratuita, a justiça itinerante evirtualização e informatização dos processos e do controle externo,
ainda assim não há uma ordem jurídica justa. É necessário que o cidadão
entendae cumpra o seu papel de agente promotor da eficácia dos direitosfundamentais, sobretudo através do exercício da cidadania solidária.
4. Com base no que vimos nesta Unidade, argumente, em cerca de duas paginas, sobre as seguintes afirmações:
a) Keynesianismo e Estado de Bem-Estar Social são duas faces da mesma moeda.O termo “Bem-Estar Social” foi originalmente utilizado à partir do Plano
Beveridge, encomendado pelo governo britânico na busca da reforma do sistema de seguros sociais britânicos, reformas estas postas em prática em 1946, após
o conflito mundial, onde se propunha uma extensão da proteção social segundo o princípio da “necessidade”, com benefícios igualitários. Segundo Maria Paula
dos Santos temos sua definição assim formulada:
O Estado de Bem-Estar Social pode ser definido como aquele que assume a proteção social de todos os cidadãos, patrocinando ou regulando fortemente
sistemas nacionais de Saúde, Educação,Habitação, Previdência e Assistência Social; normatizando relações de trabalho e salários; e garantindo a renda, em caso
de desemprego. (O Estado e os Problemas Contemporâneos p.34)
Já o Keinesianismo (Teoria desenvolvida pelo economista Jonh Maynard Keynes) além da ampliação dos benefícios sociais propunha o planejamento econômico
a partir do Estado, intervindo numa economia vitimada pelo mercado livre e altamente competitivo baseado no laissez-faire, que veio a desembocar no grande
crash da Bolsa de Nova Iorque. A intervenção do Estado baseava-se em investimentos que garantissem “o pleno emprego” bem como na regulação das relações
de trabalho e no oferecimento de serviços sociais básicos .Com tudo isso estaria gerando empregos, renda , consumo e, num ciclo “virtuoso” alimentaria o
regime capitalista dando tranqüilidade às pessoas para que estivessem aptas ao consumo de bens. Assim, ainda conforme a pagina 36 do fascículo supra citado
“(...) , o Plano Beveridge era parte integrante da proposta keynesiana “(grifo nosso).
Assim, as idéias de keynesianas acabam fundindo-se e quem sabe ampliando o conceito de Bem Estar Social, vindo mesmo a ser conhecido como “Estado de
Bem-Estar Social” ou “Estado Escandinavo” como retrata a matéria infra descrita, extraída dos textos da Wikipédia, trantando do assunto em questão, assim
diz:(...)Atribuiu ao Estado o direito e o dever de conceder benefícios sociais que garantam à população um padrão mínimo de vida como a criação do salário-
mínimo, do salário-desemprego, da redução da jornada de trabalho (que então superava 12 horas diárias) e assistência médica gratuíta. O Keynesianismo ficou
conhecido também como "Estado de Bem-Estar Social", ou "Estado Escandinavo" tendo sido originalmente adotado pelas políticas econômicas inauguradas por
Roosevelt com o New Deal, que respaldaram, no início da década de 1930, a intervenção do Estado na Economia com o objetivo de tentar reverter uma
depressão e uma crise social que ficou conhecida como a crise de 1929 e, quase simultaneamente, por Hjalmar Horace Greeley Schacht [2] [3] na Alemanha
nazista. Cerca de 3 anos mais tarde, em 1936, essas políticas econômicas foram teorizadas e racionalizadas por Keynes em sua obra clássica Teoria geral do
emprego, do juro e da moeda (http://pt.wikipedia.org/wiki/Keynesianis…
(b) Cada modelo de Estado de Bem-Estar Social, tal como elaborado por Esping-Andersen, responde a diferentes princípios de justiça e promove a inclusão social
de maneira distinta.A partir da leitura do fascículo e pesquisas, bem a partir do conhecimento da história há que se considerar que tais modelos de Estado de
Bem-Estar Social elaborado por Espin-Andersen retratam a história dos povos, suas lutas, os embates econômicos, suas capacidades se expressão coorporativa e
sua cultura (muitos dos países analisados tiveram profundas mudanças com o pós guerra), daí dizer que podem responder à diferentes princípios de justiça e
retratar o que cada povo entende como inclusão social. A história político-econômica dos países analisados, bem como aconteceu no Brasil, foi bastante variável
a partir destes aspectos. Justificando tal parecer, pode-se identificar a influência de três variáveis específicas: o padrão de formação da classe trabalhadora; 
o processo de construção de coalizões políticas, durante/  o florescimento da sociedade industrial; e herança recebida por cada sociedade, relativa à hierarquia
de seus grupos de status e à distribuição de privilégios entre estes.
5. Elabore um texto, em uma página, sobre as vantagens e desvantagens dos diversos modelos de Estado de Bem-Estar Social frente às condições
macroeconômicas impostas pela “Nova Ordem Mundial” (globalização, “financeirização” etc.).Para o Estado fica o dever/poder em garantir bem como de
assegurar a todos os cidadãos os direitos sociais que possam garantir direitos que vão desde a garantia de bens físicos ao maior deles que nesse caso é o direito
a vida.Em cada Estado fora adotada e então houve posteriormente uma adaptação de vários tipos de serviços públicos que são oferecidos à população conforme
suas leis e seus costumes, isto é, patrocinam ou regulam os sistemas nacionais como a saúde, a segurança, e a educação.
Os modelos de Estado de Bem Estar Social propostos por Esping-Andersen são:a) Regime socialdemocrata;b) Regimes democratas;c) Regime liberal.De maneira
que estes regimes tem como função a discussão dos direitos sociais dos indivíduos bem como a descodificação da força de trabalho em diferentes níveis, onde o
Estado do Bem-Estar Social passou a ser visto como oneroso inflacionário e inimigo do estado econômico. Diante da Nova Ordem, isto é, por meio da
Globalização, todos sofreriam e continuam sofrendo as consequências dos problemas de ordem social que nesse caso pode ser entendido pela diminuição dos
serviços oferecidos pelo Estado que, ao final, gera o desemprego. Portanto o regime liberal seria o que se adaptaria ao momento político vivido pelos
Estados.Pode entender que os serviços sociais oferecidos pelo Estado nada mais são do que as respostas das decisões e questões políticas e econômicas a que
vem transformarem a vida da sociedade. Desse maneira entende-se que a Globalização se posiciona com nova ordem global. Globalização é: A globalização é
oriunda de evoluções ocorridas, principalmente, nos meios de transportes e nas telecomunicações, fazendo com que o mundo “encurtasse” as distâncias. No
passado, para a realização de uma viagem entre dois continentes eram necessárias cerca de quatro semanas, hoje esse tempo diminuiu drasticamente. Um fato
ocorrido na Europa chegava ao conhecimento dos brasileiros 60 dias depois, hoje a notícia é divulgada quase que em tempo real.” (Brasil Escola [s.d]). A
globalização intervém no cotidiano da sociedade e principalmente na vida dos cidadãos com menor poder aquisitivo, isto é, os mais pobres. Assim, como as
economias estão “conectadas”, as medidas econômicas adotadas em um determinado país podem afetar os outros países. Fora os demais problemas, como por
exemplo, a busca global por mão-de-obra mais barata.
6. Com base no que você estudou até agora, discorra sobre as relações entre o modelo de proteção social instaurado no Brasil na Era Vargas e as desigualdades
sociais que encontramos hoje no país. O sistema protecionista social em nosso país iniciou-se de maneira palpável a partir do processo que culminou na
urbanização pelo fato que a industrialização oferecia e oferece melhores condições, e esse processo iniciou-se e concretizou-se com a 1ª política pública da
previdência social para os trabalhadores, política esta que fora instituída com a criação da Lei Eloy Chaves, sob o Decreto nº 4.682/23. Onde o seu texto concede
a criação do fundo de aposentadoria e pensão nas ferrovias, com o passar dos anos esse mesmo fundo fora estendido para outros setores econômicos, como
por exemplo, portuário, servidores públicos, esta instituição era administrada, bem como financiada pela iniciativa privada, sem que a mesma repassasse
qualquer despesa à união, que tenho o governo o controle a distancia, por intermédio do Ministério do Trabalho, mesmo tendo esse controle não era feito
nenhuma forma de intervenção, no período que ficara reconhecido como a Era Vargas, nosso país passa por uma intensa modificação com a duração de um
década e meia a Revolução de 1930, culminou em uma forte industrialização, e, como consequência dessa ação houve uma mudança na estruturação
populacional urbana, de maneira que houvera um urgente necessidade de adequação e transformação econômica, concomitante outras tantas transformações
assistência à saúde, educação de qualidade, saneamento, habitacional, mas é possível observar também que o governo Vargas fora responsável pela criação de
outros institutos de aposentadoria e pensão que estavam diretamente ligadas ao sindicatos com uma particularidade, onde quem poderia usufruir dos
benefícios eram os que estavam sindicalizados, contudo assim ainda existia uma grande massa de trabalhadores que não eram sindicalizados e
consequentemente estavam excluídos dos IAPs.Já o período seguinte, ou seja, de 1945 a 1964, período em que é conhecido com interregno democrático, ou
simplesmente por “populismo”, subentende que fora uma pequena etapa em que na qual as instituições democráticas tiveram uma funcionalidade de certa
forma dentro de uma regularidade, tendo em vista que alguns segmentos partidários só se mantiveram na legalidade por um curto espaço de tempo, para
depois sofrerem uma perseguição repressiva, fase a qual se destaca a maneira como as políticas sociais aconteciam, de modo que os governantes tinham
preocupação de prestar atendimentos aos grupos que demandavam maiores necessidades sociais, a isso ainda cabia uma permuta escusa em que estavam
partidos políticos como os sindicatos ambos com um “objetivo comum” trabalhar pela e proteger a sociedade, mas, no entanto só conseguiam fazer aquilo que
lhes trouxessem alguma vantagem palpável, porem esse quadro ganhou novos rumos, ou novas escritas, ou ainda novas trajetórias a partir da década de 1960,
isso se deve em razão da criação da Lei Orgânica da Previdência Social que após 14 (quatorze) anos de tramites fora aprovada em que estabelecia que os planos
de contribuição e de benefícios entre os institutos fossem feitos de forma de maneira igual dando a todos os mesmos direitos, então em 1966 as institutos são
unificados passam a ser conhecidos como Instituto Nacional da Previdência Social conhecido popularmente por sua sigla (INPS), isso já dentro processo
autoritário do militarismo com o Golpe Militar de 1964.Na década de 1980 o Brasil fora marcado, por grandes e fortes crises mundiais, bem como recessões
econômicas que afetara muitas outras nações, como consequência dessas crises a Previdência Social sofreu grande prejuízo, tendo em vista que a queda da
renda da população, o crescimento do desemprego que assolou o país, a estagnação econômica causada pela crise, à redução das receitas oriundas de tributos e
contribuições culminaria obviamente no comprometimento dos investimentos e consequentemente todos os programas sociais sofreram déficits e ficando
seriamente comprometidos.No período em que o país teve o governo Collor foram realizadas algumas transformações previdenciárias, incluindo nesse caso a
mudança do nome par INSS Instituto Nacional de Seguro Social, com o intuito de que assim esperava uma reversão no modelo proposto pela constituição que
tinha como base o principio da necessidade e a retomada da proteção social através do sistema meritocrático.Já o governo FHC Fernando Henrique Cardoso,
houve o que se pode afirma como melhoria no sistema político brasileiro em relação aos seus antecessores, de modo que nesse período a sociedade nacional
brasileira pode voltar a ter esperanças de que teríamos em nossas mãos às “rédeas” dos ate então galopantes índices econômicos com elevações inflacionarias
estratosféricas, de maneira que a partir de então fora proposto à estabilização da moeda, ou seja, planejou-se a implantação do “Plano Real”, em razão dessa
quebra de paradigma houve-se então a possibilidade de retomada do crescimento econômico e em concomitância o consumo, dessa maneira aumentando as
receitas e contribuições, os programas sociais desse período tinham um direcionamento às classes de menor poder aquisitivo, ou seja, as classes que trazia
maior nível de necessidade de ajuda dos programas sociais, como por exemplo, o Sistema Único de Saúde, SUS, que atende a toda população sem ter uma
distinção ou qualquer que seja restrição, possibilitando assim que todo os cidadãos brasileiros sejam beneficiados com o programa do SUS.Já o ultimo governo,
isto é, ate o ano de 2010, o governo Lula deu a preferência na manutenção da mesma linha governista do seu antecessor, com programas direcionados em uma
determinada classe social, classe esta que apresenta maior necessidade da ajuda dos programas sociais, onde é possível destacar o programa Bolsa Família que
tem sua ideologia voltada exclusivamente ao segmento mais pobre da população brasileira, com o intuito de auxiliar na melhoria da qualidade de vida, moradia,
saúde, alimentação, a partir do usufruto desse programa muitos brasileiros já saíram do perímetro da linha ou abaixo da linha da pobreza, podendo hoje ser
chamados de cidadãos de direito, durante o governo Lula, é possível observarmos que houve muitos cortes orçamentários, mas em nenhum momento esses
cortes atingiram o sistema previdenciário que hoje tem sua manutenção garantida pela Carta Magna (Constituição Federal de 1988).

7. Tendo em vista o esquema classificatório de Esping-Andersen, procure identificar as características da Política Social brasileira antes e depois da Constituição de
1988. Utilize como ferramenta o quadro a seguir.

PERÍODO GRAU DE UNIVERSIDADE GRAU DE PARTICIPAÇÃO DO GRAU DE


ESTADO DESCOMODIFICAÇÃO DA
FORÇA DE TRABALHO

Antes de 1988 Media Alta Media

Depois de 1988 Alta Media Alta


8. Discuta em três a quatro paginas, a relação entre pobreza, desigualdade e gasto público.

Inicialmente é possível fazer uma observação sobre as mazelas existente em nosso país no que se refere a uma relação entre pobreza, desigualdade e gastos
públicos, ao retrocedermos na linha do tempo mais especificamente na década de 1990, após a implementação do plano de estabilização econômica, isto é, o
Plano Real, ocorreram transformações que favoreciam a vários níveis de atividade econômica, bem como de renda, é plausível afirmar que todas as mudanças
propostas por esse plano foram muito bem aceitas e concomitantemente bem-vindas, tendo em vista que no período que antecedera tínhamos tido um
crescimento pequeno frustrando todos que acreditavam que o país emergiria e ingressaria em grupos de nações modernas, já desenvolvidas e prosperas. Com
um sonho utópico assim erradicaria o estado de pobreza absoluta em que grande parte da população encontrava.É publico e notório que já foram realizados
inúmeros estudos relacionados ao tema, mas ainda é possível afirmar que pouco se conhece sobre o choque impactante da “relação entre pobreza,
desigualdade e gasto público”.A persuasão de que a possibilidade na redução da desigualdade não deve ser vista como um peso, ou um custo que coloca limites
ao desenvolvimento da economia, mas, pelo contrário, como um organismo importante para que a economia atinja um novo e possivelmente um melhor
patamar.Faz-se necessário que este entendimento seja recebido como algo de grande importância tendo em vista que o mesmo suplanta a antiga noção com
apenas o crescimento econômico para que as mazelas da pobreza e da desigualdade se resolvessem, focaliza a atenção na qualidade e equidade dos serviços
públicos hoje disponíveis, e abre espaço para a noção de que programas de redistribuição e transferência direta de rendas podem desempenhar um papel
importante, em curto prazo, de suavizar a maiorias do problemas da pobreza, bem como o da desigualdade extremas, enquanto não possam ser trocados pela
criação de um mercado de trabalho de melhor qualidade, abastecido por uma mão de obra também mais qualificada.Em outro prisma há importantes diferenças
de ponto de vista e abordagem, que também precisam ser apontadas. Com relação à linha de propostas, é que elas não parecem tomar a devida conta as
restrições e contingências de curto e médio prazo em que vivemos, das quais poderiam ser observadas três. Sendo que primeiro, é necessário uma melhor
observação das restrições macroeconômicas, relacionadas à dívida pública e ao déficit externo. Como é do conhecimento de todos estas mesmas restrições
acabam por limitar os recursos dispostos em curto prazo para a atuação dos governos em todas as áreas, e acabam impedindo, por exemplo, um dos itens
primordiais regulador da desigualdade social, isto é, o aumento do salário mínimo, ou dos investimentos em infraestrutura.Neste prospecto pode ser
acrescentado ainda o segundo item que é de natureza mais institucional, que é rigidez legal e a natureza regressiva dos gastos públicos, que primam e
concentram benefícios nas camadas médias e altas em perda das mais carentes, o que pode ser observado, por exemplo, com as aposentadorias do serviço
público e o ensino superior gratuito nas universidades estaduais e federais. Esta severidade institucional está ligada diretamente, a uma forte tradição
clientelista de alto a baixo da sociedade brasileira, que é facilmente observada desde a corrupção tradicional e enraizada desde as antigas agências de
desenvolvimento regional até a propagação de fundos financeiros de toda ordem, capturados por clientelas específicas.

2. Com base no que estudamos neste livro, comente, em no máximo duas páginas, a importância do SUS para a redução das desigualdades sociais e ampliação da
cidadania dos brasileiros.

Somente nos anos 80, com a redemocratização do País, a política de saúde sofreu mudanças que resultaram na universalização do acesso e na criação de um
novo sistema: Sistema Único de Saúde (SUS).Contudo, vale registrar que este foi um movimento vitorioso, no sentido de que logrou inscrever, na Constituição de
1988, o direito a saúde como dever do Estado, bem como garantir a montagem de um sistema assistencial público, integrado e universal.Assim o estado passou
a olhar para sua população, como fundamental ao seu desenvolvimento, garantindo ao cidadão brasileiro uma igualdade no tocante saúde, já que o modelo
adotado antes só contemplava grupos fechados de trabalhadores que contribuía com o setor trabalhista e empresarialAté 1993, o INAMPS era a base física e
financeira da nova política de saúde, o que ocasionou a manutenção da lógica de financiamento das ações daquela autarquia, nos três primeiros anos de
vigência do SUS: os recursos eram aplicados nas regiões que mais recolhiam contribuições previdenciárias (Sudeste e Sul), favorecendo a perpetuação das
desigualdades regionais. Pouco antes da extinção do INAMPS, em 1993, o Ministério da Previdência deixou de repassar recursos para o SUS, gerando uma
profunda crise de financiamento do sistema, em 1993 e 1994.Os primeiros documentos estruturantes do sistema foram as Normas Operacionais Básicas,
editadas em 1991, 1992, 1996; e as Normas da Assistência à Saúde, de 2001 e 2002 (NOB 1991; NOB 1992; NOB 1996; NOAS 2001; NOAS 2002). Mas, desde
2007 encontra-se em vigor o “Pacto pela Saúde”, documento que substitui as NOBs e NOASs anteriores, consolidando um conjunto de reformas institucionais do
SUS, negociadas entre as três esferas de gestão. Os recursos destinam-se, agora, às seguintes finalidades: Atenção Básica; Média e Alta Complexidade da
Assistência; Vigilância em Saúde; Assistência Farmacêutica; Gestão (MS, 2008).O processo de gestão descentralizada que caracteriza o SUS requer muitas
negociações, por causa da grande heterogeneidade de condições e de interesses das diferentes unidades da federação. Para realizá-las, o Sistema conta com as
Comissões Intergestores, que são de dois tipos:

 Tripartite – CIT, que funciona em nível nacional, com representantes das três esferas governamentais.
 Bipartite – CIB, organizadas nos Estados, com representantes dos governos estadual e municipais.

Entre as estratégias de maior relevância para a superação das dificuldades de acesso da população ao sistema de saúde, encontramos o Programa de Saúde da
Família (PSF).Alguns municípios optam por modelos próximos, mas não idênticos, ao definido pelo Ministério. É o caso do município de Niterói (RJ), que adotou
o Programa Médico de Família, inspirado no modelo cubano.A inclusão dos Agentes Comunitários de Saúde nas equipes do PSF decorre do entendimento de
que alguns cuidados primários de saúde podem ser estimulados e acompanhados.Assim, podemos afirmar que cabe à equipe não só atender aos pacientes, mas
também contribuir para a redução de outros problemas que possam causar doenças ou comprometer sua prevenção. Tendo em vista o conceito de saúde
adotado (ampliado), o trabalho do PSF demanda visitas domiciliares às famílias, além de reuniões periódicas para discussão dos problemas sociais
existentes.Entre os resultados positivos da ampliação do PSF – hoje uma estratégia consolidada nos diversos municípios brasileiros –, podemos destacar a
redução da mortalidade infantil. Pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde em parceria com a Universidade de São Paulo e com a Universidade de Nova Iorque
indica que a cada 10% de aumento de cobertura pelo PSF, cai em 4,6% o índice de mortalidade infantil no País.As mudanças ocorridas no sistema de saúde
brasileiro a partir da Constituição de 1988 tinham como propósito fazer valer um conceito abrangente de saúde (que leva em conta, além dos aspectos
biológicos do indivíduo, suas dimensões psicológica e social), além de garanti-la como direito universal de todos os cidadãos brasileiros.Contudo, as dificuldades
para o seu financiamento, encontradas desde sempre – e de forma ainda mais grave no momento de fundação do SUS –, ao lado da renovada força dos
interesses privados vinculados ao chamado “complexo industrial da saúde” (Bravo, 1998), tem comprometido o avanço deste projeto.Segundo dados do
Datasus, 49 milhões de brasileiros pagam, hoje, planos privados de saúde. Esse valor corresponde praticamente ao mesmo valor que o governo federal gasta no
atendimento de 150 milhões de pessoas pelo SUS (MENDES, 2009).Estes fatos têm um corolário dramático: na medida em que sua clientela é constituída pelos
setores com menor poder de vocalização de suas demandas – os pobres e excluídos –, a defesa do SUS se fragiliza enormemente.Atualmente o SUS é de
responsabilidade dos três níveis de governo, com vinculação constitucional de receitas. Contudo, 70% destas correspondem a recursos federais, que são, em sua
maioria, repassados para fundos estaduais e municipais de Saúde, ou pagos diretamente aos prestadores de serviços.
3. Sobre princípios de justiça (mérito x necessidade), faça o que se pede:

a) Comente, em até 10 linhas, o debate sobre as condicionalidades do Programa Bolsa Família.

O Programa Bolsa Família (PBF) é um programa de transferência de renda – talvez um dos mais amplos do mundo – que beneficia famílias em situação de
pobreza (com renda mensal por pessoa de R$ 60,01 a R$ 120,00) e extrema pobreza (com renda mensal por pessoa de até R$ 60,00).Há, por fim, de acordo com
Zimmermann (2005), críticas ao próprio valor do benefício, que não chega à cifra apurada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos (DIEESE), relativa ao custo de uma Cesta Básica, – ou seja, um conjunto de alimentos de consumo essencial para um trabalhador.Podemos
dizer que o governo e o verdadeiro mágico de Óz, pregarem aos quatro cantos que este programa esta combatendo a fome e a miséria no país, o mais absurdo e
que nós ainda defendemos essa política de transferência como realmente eficazes precisaram sim de políticas que transfira oportunidades de crescimento e
desenvolvimento ao povo, promovendo uma transformação do sistema de uma forma sustentável e não da maneira paternal que hoje acontece.

b) Avalie sucintamente a PEC47, que propõe a inclusão da alimentação entre os direitos fundamentais do cidadão.Mesmo após a criação do Ministério da
Previdência e Assistência Social, em 1977, a proteção aos desfavorecidos da sorte e excluídos do mercado de trabalho era marcada por ações pontuais e
descontínuas, cujos gastos eram condicionados pela política macroeconômica, estando seus programas permanentemente sujeitos a cortes. Os benefícios
assistenciais ofertados não se configuravam como direitos dos cidadãos que deles necessitavam, mas como benesses do governo de plantão, ou caridade de
particulares.Com a aprovação da Proposta de Ementa Complementar, chamada de PEC 43, no ano de 2010 a alimentação passa a ser de direito constitucional.
Pois é por meio desta ementa que se incluiu a alimentação entre os direitos sociais da Constituição Federal. Até então a Constituição previa acesso a direitos
sociais contidos no Art. 6º, como a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, e a
assistência aos desamparados. A PEC Alimentação é de autoria do senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) e percorreu um longo caminho até ser aprovada
em definitivo. Assim, a partir da aprovação, a alimentação passa a ser um compromisso de todos os entes federativos, a União, os Estados e os Municípios. O
mandato constitucional significa que todas as esferas de governo estão comprometidas com sua realização, isto é, governos estaduais e municipais também
estarão compelidos a se envolver na construção do sistema e da política nacional, inclusive por meio da implementação dos respectivos sistemas estaduais e
municipais.A política de Segurança Alimentar, por sua vez, tem recebido crescente importância no País nos últimos anos, com a criação do programa Fome Zero,
em 2003, e vem sendo estruturada como política de Estado, ainda que careça de uma institucionalidade mais consistente para se tornar mais efetiva.

4. Quais as relações entre a política econômica mais geral e o comportamento do mercado de trabalho?

A partir de meados da década de 1970, como já nos referimos, o sistema capitalista viveu um conjunto de mudanças – redução das taxas de crescimento,
globalização, financeirização e introdução de novas tecnologias na produção – que afetaram profundamente o mercado de trabalho, em todo o mundo, essa
mudança se deu muito pela substituição do modelo fordismo pelo toyotismo.Além do desemprego, teriam ocorrido, segundo Antunes (2000),
verdadeiras metamorfoses no mundo do trabalho, que resultaram na adoção de novas formas de organização e gestão da força de trabalho, na redução
numérica da classe operária industrial e na precarização do trabalhoDiante do exposto, podemos afirmar que, em vez de um sistema de relações de trabalho
institucionalizado, garantidor de proteção e de direitos ao trabalhador, o toyotismo prevê relações diretas e acordos individualizados entre empresas e
empregados, e regulação minimalista, a pretexto de favorecer a melhor eficiência a locativa do insumo trabalho.No Brasil, essas ideias chegaram para valer à
agenda política a partir do início do governo Fernando Henrique Cardoso, em 1995. No bojo das reformas estruturais voltadas para o ajuste da economia
brasileira ao novo ambiente econômico internacional, foram sugeridas mudanças na legislação trabalhista do País, considerada “enrijecedora” do mercado de
trabalho, por causa dos altos custos que impunham às empresas.Sendo refletida diretamente na classe trabalhista, e correto afirmar que as políticas econômicas
estão diretamente ligadas ao mercado de trabalho, uma vez que ela direciona a engrenagem do desenvolvimento e qualidade de vida da população, a
estabilidade financeiro de um país, reflete na linha de produção, no desenvolvimento industrial e comercial que em contra partida reflete na população em
desenvolvimento de classe, diminuição da miséria, aumento de acesso do cidadão a serviços essenciais como saúde, educação, segurança e infraestrutura
habitacional.

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