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CAPITULO VI I I

JUEGOS
INFANTILES
TRADICIONALES

Consideraciones generales >


Formas de comenzar (
el juego
i

Catálogo de juegos
infantiles en
la Tierra de Barros
Juegos infantiles
en Badajoz

El Folklore Extremeño
Coleccionable HOY

Diario de Extremadura
Consideraciones generales
i en las n u m e ro s a s p á g in a s q u e c ió n , p o r u n a p a rte , sin r e f e rir n o s p o r

S
vienen h a c ie n d o posible el re e n ­ ello al co n ju n to de todos los pueblos que
c u e n tr o d e l le c to r e x tr e m e ñ o , la in te g ran , a u n q u e sí a u n n ú m e ro de los
c o n a m p lio s c o m p o n e n t e s d e m ism os m uy representativo (A ceuchal, La
n u e s t r a s r a í c e s fe s tiv a s , m ás P a rra , R ib era del F resn o , Los Santos de
p aten tes de lo que algunos p u d ie ­ M aim ona, T o rre m e g ía , V illafranca, etc.)
ran pensar, nos h u b iéra m o s olvi­ sobre los q u e n o hay d u d a de su p e rtin e n ­
dad o de los ju eg o s infantiles, de m arcado cia a ese feraz te rrito rio en c u alq u iera de
cará c te r tradicional, n o h u b iéram o s ofre­
cido e n to n c e s al g ran público u n a visión
las d iv is io n e s a d m in is tr a tiv a q u e , a lo
la r g o d e l tie m p o , se h a y a n h e c h o d e l
Juegos
su fic ie n tem e n te g e n e ro sa de n u e stro fol­ m ism o.
klore. Pero, com o en otras parcelas de esa
realid ad , se ha im p u esto la necesid ad de
R equería el tem a de u n a serie de con­
sideraciones g enerales de carácter teórico
infantiles
o p ta r p o r el m o d o , m a n e ra y e x te n sió n que u n especialista y pedagogo, com o lo es
q u e d aría m o s a este, p a ra n o so tro s, p re ­
cioso a p a rta d o en función, sobre todo, de
q u ien es m ás sistem áticam ente h an tratad o
Rafael Rojas Mejías, ha tenido a bien esbo­
zar para, seguidam ente, co m p en d iar en un tradicionales
catálogo los ju eg o s infantiles más rep re sen ­
y tra tan del m ism o. La T ie rra de B arros, tativos de la T ie rra de Barros. Mas la p re­
pues, o cu p a a h o ra n u e stro c e n tro de a te n ­ g u n ta e r a q u é tip o d e m o d if ic a c io n e s
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p o d ía n o b s e rv a rse en el ju e g o in fa n til, El espacio n atu ral del juego siem pre


c u a n d o nos trasladábam os de un ám bito, h a sido la calle. Es cierto que tam bién se
en el que todavía p u e d e n apreciarse con­ ju e g a en casa, p ero ésta es un lugar restrin­
n o t a c i o n e s d e c a r á c t e r r u r a l , a o tr o gido y lim itado a ciertos juegos. A dem ás,
ám bito, teóricam ente de carácter urbano. juegos que en mayor pai te vienen p ro p o r­
O tro especialista y pedagogo, P edro M on­ c io n a d o s p o r los ad u lto s, q u ita n to d o lo
tero, nos saca de dudas: los juegos tradicio­ que el juego tiene de espontáneo, natural y
n a le s p e rv iv e n , de h e c h o , en el á m b ito de incentiva.
u rb an o . Sigamos, pues, re m e m o ra n d o los S itu a d o s ya e n la c alle c o m o lu g a r
m ayores cuanto de aquella gratificante acti­ n a tu ra l de juego, vam os a jugar. B usque­
vidad g u a rd a , en e sta d o la te n te , n u e s tra m os dos p ied ras y hagam os la p o rte ría o
más o m enos viva m em oria. cojam os el pincho y juguem os a clavarlo en
el s u e lo . I m p o s ib le . ¿ Q u é o c u r r e ? N o
encontram os dos piedras para h acer la p o r­
Consideraciones sobre el juego
tería, tam poco en co n tram o s tie rra d o n d e
C uando se habla de lo s/las n iñ o s/a s y clavar el pincho. Voy a h acer un guá para
m u ch a c h o s/a s de hoy día es frecu en te lan­ jugar a los bolindres o espero a que oscu­
zarles la acusación de que no ju e g a n , de rezca p a ra ju g a r al e sc o n d e r. Im p o sib le
que no saben jugar. tam bién. El asfalto de la calle no m e p e r­
Página anterior: Niñas Es u n a acusación frecuente, p ero real­ m ite hacer un guá, adem ás mis b olindre o
jugando a la goma. m ente es así. C ierto es que cada vez los/las canicas sobre el cem ento o el asfalto botan
n iñ o s/a s juegan m enos, p e ro ¿sabemos las m u ch o y se alejan c o n sid e ra b le m e n te de
Abajo: Aunque se puede causas? Vamos a in te n ta r d ar u n a contesta­ mi objetivo; al esconder tam poco, pues la
jugar en casa, el espacio ción a este in terrogante. ilum inación eléctrica de calles y plazas m e
natural del juego siempre C ualquier ju eg o req u iere u n lugar, un delata rápidam ente.
ha sido la calle. tie m p o d e te r m in a d o y u n o s /a s c o m p a ­ Si a estas lim itaciones unim os los vehí­
En la foto, niños jugando ñero s/as. culos que c o n tin u am en te circulan hasta en
a “la mona corría
JUEGOS INFANTILES TRADICIONALES 447

e l m ás p e q u e ñ o d e n u e s t r o s p u e b lo s ,
p o n ie n d o en p e lig ro la in te g rid a d física,
ten e m o s q u e la calle, lu g ar c o n v e n c io n a l
de ju eg o s, está m uy lim itad a. S o la m e n te
parques y ja rd in e s o frecen posibilidades de
ju e g o s y to d o s sab em o s q u e n o son m uy
a b u n d a n te s en n u estro s p u e b lo s y c iu d a ­
des.
U n segu n d o factor a co n sid erar es el
tiem p o . P ara ju g a r , c o m o p a ra c u a lq u ie r
actividad h u m an a, es p reciso d isp o n er de
t ie m p o p a r a l le v a r la a c a b o . L o s / la s
n iñ os/as actuales cu a n d o term in an en los
c o le g io s d e b e n m a r c h a r r á p id a m e n te a
casa p o r q u e los d e b e r e s , p o r p o c o s q u e
sean , r e q u ie r e n u n tie m p o . A d e m á s , la
m ayor p a rte d el cu rso tra n scu rre en u n a
ép o ca en la que a n o ch e ce al p o co rato de
salir d e l c o le g io . L o s m ayo res tie n d e n a
o r g a n iz a r el tie m p o lib re d e sus h ijo s e
h ijas: c la s e s d e id io m a s , c o n s e r v a to r io ,
inform ática, d ep orte... U n id o tod o esto, les
q u ed an a los/las n iñ o s/as ú n icam en te los
fines de sem ana para sus ju e g o s, co n d icio ­
nados a q u e los m ayores n o los lleven con
ellos d e viaje o a com p artir sus aficiones de
fin es d e sem ana: p esca, a c o n te c im ie n to s
deportivos, etc.
L a televisión ayuda a restar aún más el
ya de p o r sí escaso tiem po. La o ferta televi­
siva es cad a vez m ás am plia. S e g ú n datos
estadísticos, se o fre ce n m ás d e trescientas
horas sem anales de p rogram ació n infantil.
L a p rim era actividad de los/las n iñ o s/as es
v e r la te le v isió n . L a a ctiv id a d In d ica d el
n iñ o está m e d ia tiz a d a p o r la te le v is ió n .
A d em ás sus co n te n id o s van a determ inar,
en m uch os casos, a q u é va a ju gar, con qué
y con quién. Antes el niño comenzaba
El terce r fa cto r a co n sid erar es el de tem prana, pues apenas h ab ía p elig ro en la a jugar a edad muy
los com p añ eros de ju e g o . La calle ya no es calle, y seguía h acién d o lo hasta los q u in ce temprana.
el lu g a r d e e n c u e n tr o d e los am ig o s. L a o dieciséis años. H oy día la edad de ju e g o Hoy día la edad de juego
im p osibilid ad física de ju g a r y la inseguri­ se h a lim ita d o c o n s id e r a b le m e n te , ta n to se ha limitado
dad ciudadana, e x tén d id a ya a los pueblos, p o r la parte in ferior com o p or la superior. considerablemente, tanto
por la parte inferior
h a c e q u e t e n g a m o s u n o s / a s n iñ o s / a s M uch os padres y m adres n o dejam os salir a
como por la superior.
d esd e p eq u e ñ o s co lgad o s al telé fo n o c o n ­ nuestros hijos solos a la calle hasta q u e no
F o to P edro M o n te r o .
c e rta n d o sus citas y c o n d ic io n a d o s a q u e tienen o ch o o nueve años. A los trece años,
papá y m am á p u ed an llevarlos o traerlos. la m ayoría está p en san d o en cosas propias
O tro factor que no señalábam os en un de ad u ltos y h an a b a n d o n a d o los ju e g o s .
p rin cip io, p ero que tam bién es m uy im p o r­ C o n to d o e llo n os q u e d a un p e r ío d o de
tan te, es la e d a d d e ju e g o . E l/ la n iñ o / a ju e g o bastante m ás lim itado q u e h ace u nos
c o m e n z a b a a ju g a r d e sd e u n a e d a d m uy años.
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Con el juego el/la niño/a cultura las prom ueve y las plantea en situa­
Pero, ¿qué es el juego? Ju g a r es ocu­
adquiere unos esquemas
parse en unas actividades que, vistas p o r el ciones agradables. P orque c u an d o organi­
de conducta que le
servirán para su adulto, son consideradas com o juegos. zam os las actividades diarias hablam os de
actividad de estudio y Tras esta consideración sobre el ju ego, "trabajos o deb eres” y 'juego". Ya p o r este
trabajo. q u e p a ra alg u n o s p o d ría ser sim plista, e sim ple h e c h o estam os p re d isp o n ie n d o al
Fo to P edro Mo n ter o . in te n ta n d o d a r u n a explicación m ás p ro ­ niño hacia las segundas. Pero en resum en,
fu n d a sobre el m ism o, podem os decir que el ju eg o va asociado a u n a satisfacción. Esta
es un co m p o rtam ien to típicam ente infan­ asociación hace que e l/la n iñ o /a esté alta­
til, p ero no exclusivo de esta etapa del ser m ente m otivado para la práctica de los ju e ­
h u m a n o . Este c o m p o rta m ie n to g e n e ra l­ gos.
m e n te va a c o m p a ñ a d o de a lg ú n tip o de Los c o m p o rta m ie n to s q u e llam am os
gratificación o prem io. ju e g o s im p lican m u ltitu d de actividades.
Si nos fijamos en los com portam ientos U nas son verbales -adivinanzas, rimas, diá­
hum anos, todos ellos se p ro d u c e n con el logos, canciones, e t c - , otros son m anipula-
fin de conseguir algún tipo de satisfacción tivos -e n s a rta r cuentas, lanzar y coger u n a
p e rs o n a l p o r alg o b ie n h e c h o o p o r el p e lo ta , d ib u ja r, e tc .- , o tra s se rá n físicas
d e b e r cu m plido, hasta la rec o m p en sa en -m o n ta r en bici, correr, jugar a la com ba,
m etálico o la sim ple satisfacción em ocio­ e tc .-, o tra s será d ram á tic as - a p o licías y
nal. C onsiderado de esta m an era podem os la d ro n e s , a p a p á s y m am ás, a m a e stro s
decir que el ju e g o es un co m portam iento etc.-.
h u m an o com o otros m uchos. N in g u n a de estas actividades im plicí
P orque las actividades que llam am os ex clu siv am en te u n a de ellas. M uchas la;
ju e g o s van aco m p a ñ a d as de u n a satisfac­ a b a rc a n to d a s. Lo im p o r ta n te es darse
ción personal del n iñ o /a . P orque nuestra cuenta que la práctica de cualquier ju eg o
JU E G O S IN F A N T IL E S T R A D IC IO N A L E S 449

m ínim am ente com plejo, exige la presencia n i ñ o / a se sie n te lib re p a ra a c tu a r com o


de unas habilidades y de unos conocim ien­ quiere: elige el tem a de ju eg o , el personaje
tos previos. q u e r e p r e s e n ta r á , b u s c a rá los m e d io s y
Q u e re m o s q u e lo s /la s n iñ o s /a s ju e ­ objetos necesarios; les o to rg a rá u n nuevo
g u e n 110 s o la m e n te p o r q u e se lo p a se n significado: el palo o la alm ohada serán un
bien, sino po rq u e los aprendizajes que rea­ caballo, u n a silla será un coche, cualquier
lizan cu an do ju e g a n van a ser transferidos o b je to r e d o n d o s e rá el v o la n te d e u n
a otras situ acio n es n o Indicas de la vida: coche, etc.
escolares, dom ésticas, etc., y van a ser un A h o r a b ie n , p a r a q u e el j u e g o se
acelerador de m uchos aprendizajes. c o n v ie rta e n u n g ra n m e d io ed u cativ o es
El j u e g o p u e d e se r y es u n in s t r u ­ n e c e s a rio q u e el a d u lto in te r v e n g a en
m ento trascendental de aprendizaje. esa actividad. D e b e rá o rg a n iz a r las c o n ­
¿P or q u é ju e g a e l / l a n iñ o /a ? E l/la d ic io n e s in d isp e n sa b le s: lu g a r y tie m p o
n i ñ o / a ju e g a p o rq u e sus escasos c o n o c i­ p a ra h a c e rlo , ju g u e te s y o tro s e le m e n to s
m iento y su lim itada experiencia de la vida de ju e g o ; así co m o la p re s e n c ia de o tro s
n o le p e rm ite n a ú n d esenvolverse en el n iñ o s y n iñ a s . Si el p e q u e ñ o tie n e u n
m ed io real, en el nivel d e los a d u lto s, y lu g a r d o n d e ju g a r , p o d r á o r d e n a r sus
para ser com o él crea su m u n d o im agina­ j u g u e t e s y s i e m p r e s a b r á d o n d e lo s
rio, un m u n d o diferente del de los adultos, tie n e , c o sa q u e a y u d a rá a o r d e n a r su
h e c h o a su m edida; un m u n d o en el que c o n d u c ta .
será p a d re , m adre, m aestro, e n fe rm e ra o In d u d a b le m e n te la in te rv e n c ió n del
El juego es un
deportista. T iene un m u n d o para él, en el ad u lto será más co n creta en los prim eros comportamiento humano
que p u ed a ser soberano. años de vida del niño, pasando a dism inuir como otros muchos,
C on el ju e g o e l / l a n i ñ o / a a d q u ie re c o n sid e ra b le m e n te en c u a n to los p e q u e ­ porque las actividades
unos esquem as de c o n d u c ta que le servi­ ñ o s c o m ie n z a n a te n e r u n a a u to n o m ía que llamamos juegos van
rán para su actividad de estudio y trabajo. física y trasladan sus ju eg o s de la clase a la acompañadas de una
El ju e g o es la actividad infantil carac­ calle, al p arq u e o al cam po, si viven en el satisfacción personal
te r i z a d a p o r la e s p o n t a n e i d a d . E l / l a m edio rural. de! niño/a.
Fo to P edro Mo n ter o .
450 JU E G O S IN F A N T IL E S T R A D IC IO N A L E S

Formas de comenzar los juegos


Pegamento elige p rim e ro el que haya elegido lo que
ha salido.
C u a n d o d e c id e n ju g ar, u n o / a se rá
m ás rápido en coger u n a china del suelo y Echar la china
decir alguna de las siguientes frases:
Se u tiliz a ta m b ié n p a ra q u e u n o se
- China tengo y no me vale la eché. quede. E l/la p rim e ro /a que coge la china
-C hina tengo que nadie me la compre. dice "china tengo"; los dem ás dicen "te la
-Arroz con leche para que nadie me la c o m p ro " . E n to n c e s el / l a q u e tie n e la
eche. china se la da al g ru p o y e l/la que la coge
-Perejil, perejil, que nadie me la eche a
dice lo mismo. Así se repite hasta que pasa
mí.
p o r to d as las m an o s m en o s p o r u n o / a ,
C om o d ice n las frases, e l/ la q u e las pues e l/la que coge la china se va salvando.
dice se lib ra de q u e se la e c h e n . E l/e lla
coge u n a ch in a en u n a de sus m anos sin Plon, plon
que lo s/las dem ás la vean. L os/las dem ás
cogen u n o de sus brazos. A quellos/as que U n o c u a lq u ie ra d el g ru p o dice esta
cogen el brazo en cuya mayo no estaba la frase para echar a suerte. A cada uno le toca
china se salvan; el resto tiene que volver a u n a palabra o p arte de palabra. Se va sal­
pedir. Se sigue re p itie n d o hasta q u e q u e­ vando el que se queda con el final de la frase:
dan ta n to s /a s com o req u ie re el ju e g o . Si
p a ra el ju eg o fuese p reciso u n a m ad re y "Plon, plon,
u n o / a que se q u e d e , el q u e se q u e d a es melocotón.
e l/la ú ltim o /a de los que cogen la china y Me lo comí.
la m adre es el / a ú ltim o /a de los del g ru p o Si soy golosa,
mejor para m í."
de los que se salvan la p rim era vez que se
echa pegam ento.
Si en las elim inatorias, al pedir, nadie Un avión___________________________
cogiera un brazo, la m adre diría: "El árbol Al igual q u e en el a n te rio r, p e ro la
n o se p u e d e q u e d a r sin ram as" y te n d ría frase es la siguiente:
que elegir el últim o en pedir.
"Un avión,
fu e volando,
Pares o nones por el mar,
Se e m p le a esta fó rm u la c u a n d o hay tiru rí,
tiru rá.
que hacer dos grupos o bandos p ara deci­
Adonde fu e a parar."
dir cuál em pieza a elegir ju g a d o re s/a s.
La f o r m a e n q u e se h a c e es la Al que le toca dice el n o m b re de u n a
s ig u ie n te : d o s j u g a d o r e s /a s d e los d e l ciudad, p o r ejem plo B arcelona. E ntonces
g ru p o inicial d eciden ec h ar a suerte para la que canta sigue con la canción:
fo rm a r e q u ip o s. Se p o n e n u n o e n fre n te
¿Tú tie-nes al-guien en Bar-ce-lo-na?
del otro con las m anos atrás; u n o de ellos
elige pares y el otro nones (es decir, el que Si efectivam ente tiene algún parien te
tenga u n n ú m ero p ar o im par en la sum a e n B a rc elo n a se salva y si n o se le sigue
total de d e d o s). Sacan los dedos a la vez y echando.
Echando suertes a pares
o nones.
Foto P edro M o n ter o .

"Una
Reloj, reloj doni,
ten i,
Se c o lo c a u n o a g a c h a d o . S o b r e su catoni,
espalda el que la ech a dibujará un reloj y quiñi,
sobre éste señalará u n a hora. Si la acierta quinita,
se salva. estando la reina
La frase es: en su gabinete (gabineta)
vino el rey (cura)
Reloj, reloj, ¿qué hora te marco? apagó el candil,
candil, candolón (candilón),
cuanta,
Echar a pies que las veinte,
son ."
Se sitúan dos ju g ad o re s, u n o en fren te
d e l o tr o y c o m ie n z a n a a c e r c a r s e a v a n ­
z a n d o a lte r n a tiv a m e n te u n p ie , el c u a l juego de palabras _____
d eb erá to car siem p re con el otro. El que Este juego de palabras se em p lea para
prim ero consiga pisar el pie del o tro será el s o r te a r q u ié n se q u e d a e n el j u e g o d e l
p rim ero en pedir. escondite.

"Alepopo maracachú
Contar en círculo
iré picao,
C o lo ca d o s en círculo, u n o / a m ueve la macaron, macaron, chiflao,
al chivi-virao
m a n o d e a r r ib a a a b a jo y va c o n ta n d o .
usted, usted.
C u a n d o to d o s / a s le d ic e n ¡ya!, p a ra de
Con el iris
contar. Si p o r e je m p lo va c o n ta n d o hasta
al chivi, virao
veinte, em pieza a co n tar p o r su d erech a o
¡fuera de aqu í!"
p o r su izquierda hasta ese nú m ero . Al que
le toque se salva U n o de ellos les ech ab a la suerte can­
tánd oles la ca n ció n y señ alán d oles co n el
d edo. C u a n d o la can ción se term inaba, al
Una, doni,...
q ue señalaba en ese m om en to, ese ya no se
Esta fó rm u la se utiliza en los ju e g o s de quedaba. Así se va h acien d o con todos/as
e s c o n d ite c u a n d o la c a n tid a d q u e d e b e hasta q u e tan sólo q u ed e u n o q u e será el
con tar el que se q u ed a es veinte. q ue se q uede.
452 JU E G O S IN F A N TIL E S T R A D IC IO N A L E S

Catálogo de juegos infantiles


en la Tierra de Barros
Aceituna
A la 7, m i a ceitu n a (lle v án d o se una
N ú m e ro de particip an tes: sin lím ite; mano a la boca).
o b je to s u tiliz a d o s : u n a p e lo ta ; tip o de A las 2, el reloj (se to ca la m uñeca
juego: ritm o y coordinación; lugar: la calle; izquierda).
edad: seis a diez años; sexo: niñas; época: A las 3, el café (simula beber café).
A las 4, mi zapato (se toca un pie).
cualquiera; hora: atardecer.
A las 5, mi abanico (se abanica).
Consiste el ju eg o en tirar u n a pelota a
o
u n a p a re d y r e c o g e r la sin q u e c a ig a al
A las 5, pego un brinco (da un salto).
suelo. Al mism o tiem po se canta una can­ A las 6, el jersey (se toca el jersey).
ción y se realizan u n a serie de m ovim ien­ A las 7, el corchete (manos en las cade­
Niñas saltando a tos. Q u ed a elim inada aquella ju g a d o ra que ras).
“la comba se le caiga la pelota al suelo. A las 8, el bizcocho (reverencia).
Fo to P edro Mo n te r o .
JU E G O S IN F A N T IL E S T R A D IC IO N A L E S

A las 9, Blancanieves (reverencia).


o
A las 9, cojo nieve (se agacha a coger
algo).
A las 10, no sé qué hacer (se cruza de
brazos).
o
A las 10, sota, caballo y rey (bota tres
veces la pelota).

Si h a acab ad o sin caérsele la p elota,


las dem ás le o rd e n a rá n realizar lo m ism o
p e ro co n u n a m an o , ap o y ad a en u n a
p ierna, etc.

Aceitunero
N ú m e ro d e p a r tic ip a n te s : m ín im o
cinco; objetos utilizados: n inguno; tipo de
juego: cerem onia; lugar: la calle; edad: diez
años; sexo: n iñ o s/a s ; época: to d o el año;
hora: cualquiera.
Se echa a suerte para ver quién es "la
m adre" y quién se queda. Este se colocará
de rodillas, con la cabeza en el regazo de
"la m a d re " . Los d e m á s j u g a d o r e s /a s se
colocarán detrás y se irán acercando.
C om ienza el juego diciendo la m adre
y todos los ju g ad o res tam bién, la siguiente
retahila, a la vez que hacen lo que cantan.

A c e itu n e r o (D a r un g u a n ta z o en la
espalda al que está de rodillas).
Vinagrero (Idem).
Ras con ras (Idem).
Dar sin hablar (Se da un guantazo en la Jugando al “yo-yo
ocho a catorce años; sexo: n iñ o s/as; época:
espalda sin hablar). F o to P ed ro Mo n te r o .
otoño-invierno; hora: cualquiera.
Dar sin dar (Se hace el ademán de dar
un guantazo sin llegar a darlo). L os j u g a d o r e s y j u g a d o r a s d e b e n
Amenaza y no dar (Dar un guantazo en com enzar el ju e g o ten ie n d o com o m ínim o
la espalda). quince alfileres.
Pajarillos a volar (Dan un guantazo y E m pezaba el ju e g o c u a n d o u n ju g a ­
corre a esconderse entre los demás). d o r / a po n ía un alfiler en su m ano sin que
e l/la o tr o /a viese com o lo hacía. Después
H echo esto, "la m adre" suelta al que ce rra b a el p u ñ o q u e d a n d o el alfiler en el
se quedaba, el cual debe averiguar quién es in terio r de la m ano. E l/la o tr o /a ju g a d o r o
el que ha dado el guantazo. Si lo acierta, el ju g a d o r a co g ía u n o d e sus a lfile re s y lo
otro pasará a quedarse. colocaba sobre el p u ñ o cerrad o del o tr o /a
ju g a d o r /a . U n / a ju g a d o r /a decía la pala­
Los Alfileres b ra cabe y e l/la o tr o /a guardia o guardapa.
Estas palabras indicaban la posición de los
N ú m e ro de p articip an tes: de dos en alfileres. G an ab a e l/ la q u e a c e rta b a y se
dos; o b jeto s u tilizados: alfileres; tip o de volvía a com enzar el ju e g o . Si las cabezas
ju e g o : h a b ilid a d ; lugar: in d istin to ; edad: d e los a lfile re s e s ta b a n las d o s h a c ia el
El juego de “la billarda ”
de Tierra de Barros m ism o lado, era cabe y si estaban en direc­ c u en ta centím etros, llam ado el palo, y otro
es similar al conocido ciones opuestas era guardia. más peq u eñ o , de unos quince centím etros,
en Badajoz como La picaresca del ju eg o para adivinar la llam ado la billarda. Este ú ltim o tie n e sus
“la picota posición de los alfileres consistía en ap retar dos extrem os aguzados.
F o to P edro Mo n ter o . c o n los d e d o s ín d ic e y p u lg a r la m a n o Para in ic ia r el ju e g o se c o lo can dos
d e l/d e la que ten ía los alfileres. Si a éste le piedras separadas, tan to com o lo p erm ita
salían m uchas a rru g a s e ra guardia y si le la lo n g itu d de la billarda, la cual es colo­
salían pocas era cabe. cada sobre las piedras; se in tro d u ce el palo
Variantes de este tipo eran las siguien­ p o r e n tre las piedras y elevan la billarda;
tes: cu ando está en el aire deb en golpearla con
1 .- Se c o g ía n c in c o o seis p ie d ra s . el palo y alejarla lo más lejos posible. Si no
U n o / a de lo s /la s ju g a d o r e s /a s cogía un co n sig u en g olpearla, es elim in ad o y o tro
alfiler y lo escondía debajo de u n a de las será el que ju eg u e. Si h a conseguido golpe­
piedras. E l/la o tr o /a debía adivinar d o n d e arla en el aire, cuando haya caído al suelo
lo h acía y si lo co n seg u ía e ra e l/ la g an a­ volverá a golpearla. Para ello d a rá con el
d o r/a . palo en u n o de los extrem os de la billarda,
2 - Ju g a r a “los ch inos” con los alfile­ la cual saltará hacia arriba y u n a vez en el
res. aire deb erá golpearla con el palo para ale­
ja rla lo m ás posible. C inco son los golpes
que hay que d ar diciendo: uno, dos, tres,
Billarda, La
c u a tr o y el z a p a to . C u a n d o se d ic e el
N ú m e ro d e p a r tic ip a n te s : m ín im o zap ato , q u e es el q u in to g o lp e, hay q u e
dos; objetos utilizados: dos palos; tipo de h a c e rlo m e tie n d o la m a n o q u e tie n e el
juego: habilidad; lugar: la calle; edad: diez palo p o r debajo de la p ie rn a y sacándola
a trece años; sexo: niños; época: prim avera- rá p id a m e n te p a ra d e sp e d ir la billarda, si
verano; hora: cualquiera. posible es. C oncluido esto, el ju g a d o r cal­
Para com enzar el ju e g o d eb en dispo­ cula la distancia que m edia e n tre el p u n to
n e r de dos palos: u n o grande, de unos cin­ de d o n d e salió y aquel d o n d e se encuen-
JU E G O S IN F A N T IL E S T R A D IC IO N A L E S 455

tra; con arreglo a ella, pide u n n ú m ero de A las 10, vuelve a beber.
A q u í fin a liz a b a la p rim era p a rte del
juegos. Si los o tro s ju g a d o re s se c o n fo r­
juego. Se pasaba a la siguiente fase del
m an, se los conceden; p ero si creen el cál­
juego:
culo exagerado, o p tan p o r m edirlos. Cada A las 11, mi abuelito tiene un huerto.
ju eg o se com pone de nueve palos m edidos A las 12, con tres árboles.
a lo largo, operación que hacen los chicos A las 13, en cada árbol un "nío".
de este m odo: uno, dos, tres, cuatro, cinco, A las 14, en cada uno un huevo.
seis, siete, ocho y el m ocho. Si hay los ju e ­ A las 15, uno era amarillo y me quedé
gos pedidos, sigue ju g a n d o el mismo, pero cieguillo (saltará con los ojos cerrados).
si no los hay no sólo pierde los que pidió, A las 16, uno era rojo y que quedé cojo
sino que adem ás tiene que ced er los útiles (se deberá quedar a la pata coja hasta
del ju ego. que salten todos).
A las 17, uno era blanco y me quedé
m anco (saltará apoyándose solam ente
Canea la muía, La con una mano).

N ú m ero de particip an tes: de o c h o a


quince; objetos utilizados: ninguno; lugar: El ju eg o po d ía finalizar m an d an d o el En “la canca la muía ",
y tras un sorteo
c u a lq u ie ra ; e d a d : a p a rtir de diez años; b u rro q u e fuesen a algún lugar a la pata
preliminar, uno de
sexo: niños; época: otoño-invierno; hora: coja, ojos cerrados, m ancos, etc. El que no los participantes se
de día. lo hiciese qued ab a de b urro. queda de burro.
En el sorteo p relim in ar hay u n o que
se h a q u e d a d o de b u rro , p a ra lo cual se
co lo cará d o b la d o p o r la c in tu ra y con la
cabeza escondida e n tre las piernas para evi­
tar que al saltar le golpeen en ella.
C o m ien zan to d o s a saltar y van can ­
tan d o la siguiente canción. Al saltar irán
h aciendo lo que dice la canción.

A la 1, la canca la muía, o a la 1 anda


mi mida.
A las 2, la coz (se le da con el talón al
burro al saltar).
A las 3, la culata de San Andrés (se le da
un culazo al burro al saltar).
A las 4, araña mi gato, o "jundo" al gato
(se le clavan las uñas al saltar o se hace
mucha más presión sobre el burro al sal­
tar).
A las 6, la ley, o mi jersey, o la corona
del rey, o la última culá que mandó el
rey (se vuelve a hacer con el tres).
A las 5, salto y brico (después de saltar
hay que seguir dando saltos hasta que
terminen todos de saltar).
A las 7, mi carabuchete, o deja tu borri-
quito y vete (se debe poner una prenda
sobre el burro).
A las 8, me como el bizcocho, o el más
ladrón quita el mocho (el último en sal­
tar debe coger todas las prendas sin caer
ninguna).
A las 9, mi burrito bebe, o llevo mi
borriquito y bebe.
456 JU E G O S IN F A N T IL E S T R A D IC IO N A L E S

A veces c u an d o se term in ab a el juego, Se m a rc a b a en el su elo o so b re un


com enzaba de b u rro el que había saltado banco de pied ra un cuadrado sem ejante al
en últim o lugar y así iban ro tan d o todos. de la figura.
N o rm a lm e n te el q u e c o m e n z a b a el C a d a j u g a d o r / a te n ía tre s p ie d ra s
juego era el que se sabía toda la retahila. Si sem ejantes y fácilm ente distinguibles de las
la sabían todos, se echaba a suerte. tres que ten ía e l/la o tr o /a ju g a d o r /a , las
O tra variante de la segunda fase es la cuales tratará de p o n e r en línea antes que
que dice: e l/la o tr o /a c o m p a ñ e ro /a .
C ada ju g a d o r /a colocará alternativa­
Dibujo uilizado para "A lo lejos hay un bosque m e n te u n a p ie d ra . C u a n d o e s té n to d as
jugar al casto. en el bosque, un árbol; colocadas, p o d rá moverlas, si hay espacios
en el árbol, una rama; libres, a izquierda, derech a o al centro.
en la rama, un nido: G ana e l/ la p r im e r o /a en colocarlas
en el nido, cuatro huevos: en línea. E l/la q u e te rm in a dice: "Casto
rojo, amarillo, blanco y negro.
hecho y derecho".
Tirando del rojo, todo el mundo cojo.
Tirando del amarillo, jorobadlo.
T irando d e l b la n co , to d o el m undo Guá, Al
manco.
Tirando del negro, voy por ellos." N ú m e ro d e p a r tic ip a n te s : m ín im o
dos; objetos utilizados: bolas; tipo de juego:
habilidad; lugar: sobre la tierra; edad: ocho
Casto
a d o c e años; sexo: n iñ o s; ép o ca: o to ñ o -
N úm ero de participantes: dos; objetos invierno; hora: cualquiera.
utilizados: p ied ras; tipo de ju e g o : h a b ili­ Los o b je to s u tiliz a d o s so n b o la s o
Casto, también dad; lugar: un banco; edad: a p artir de los bolindres.
conocido como seis a ñ o s; sexo: n iñ o s / a s ; é p o c a : c u a l­ El guá es un agujero que se hace en el
“tres en raya quiera; hora: cualquiera. suelo y en el q u e se d e b e n in tro d u c ir las
F o t o : P edro Mo n te r o .
Niñas jugando al corro
bolas. N o rm alm ente se hace cu ando la tie­ 3 .- C uando a un ju g a d o r le van a dar en “ratón, que te pilla el
rra está h ú m ed a . La fo rm a de h acerlo es a su bola p u e d e decir "escarm ontá". C on gato
colocándose un ju g a d o r apoyando el talón esto q u iere d e c ir que la bola que g o lp ea F o to P edro M o n te r o .
de uno de sus zapatos y h aciendo un giro tiene que salir desplazada más lejos que la
de 360°. El agujero así hech o se llam a guá. golpeada.
El ju e g o consiste en que deb en golpe­ 4 .- "D efión". El ju g a d o r, c u a n d o ha
arse con sus bolas y luego volver hacia el sido golpeada su bola, p u ed e tirar o tra vez
guá e in tro d u cir su bola. G ana el ju eg o el si a n te rio rm e n te había dicho esta palabra.
q u e p rim e ro consiga g o lp e a r la b o la del 5 - Para com enzar el ju e g o u n o puede
otro e in tro d u cir su bola en el guá. a d e la n ta r s e y d e c ir: ¡q u eo !, q u e q u ie re
L as r e g la s q u e h a y q u e t e n e r e n decir que será el últim o. O tro p u ed e decir
cuenta son las siguientes: ¡detrás del queo! y será el p e n ú ltim o . Al
1 - C u an d o un jugador dice "acoto", resto de los ju g ad o res se les llam a plantado­
significa que esconde su bola tras un obstá­ res.
culo n a tu ra l. El q u e tira p u e d e d e c ir "¿a
c u á n to s dedos?"; es decir, si la bo la está Las figuritas
detrás de u n a p ied ra y el que tira le da la
piedra y la separa el n ú m ero de dedos que N úm ero de participantes: sin límites;
le han dicho, entonces se considera que le o b je to s utilizad o s: n in g u n o ; lugar: c u a l­
ha dado. q u ie r a ; e d a d : s ie te a d o c e a ñ o s; sex o :
2 .- Si la b o la del ju g a d o r cae e n su n iñ o s/a s; época: cualquiera; hora: a ta rd e ­
sitio pedregoso, p u e d e decir "arraso com o cer.
el culo de un payaso" y e n to n c e s se lim ­ Todos y todas lo s/las participantes se
piará el te rre n o de piedras y d e b e rá q u e ­ co lo can en fila. Al fre n te h a b rá u n / u n a
d ar todo liso. ju g a d o r /a q u e será q u ien dirija el juego.
458 JUEGOS INFANTILES TRADICIONALES

Este o ésta irá c o g ie n d o a tod os los y las Marro


p a r tic ip a n te s d e la m a n o y lo s / la s h a rá
girar sobre sí m ism os hasta que estén dese­ N ú m e r o d e p a r tic ip a n te s : m ín im o
quilibrados. Previam ente les h ab rá p re g u n ­ tres; o b jeto s u tilizad os: n in g u n o ; tip o de
tado si p re fie re n sal, p im ie n ta o vinagre; ju eg o : h a b ilid a d -a g ilid a d ; lu gar: la calle;
cada u n o ellos in d ica u n g ra d o m ás en la edad: de o c h o a tre ce años; sexo: niños;
fu erza con la que los h ará girar. E ntonces época: cualquiera; hora: atardecer.
los soltará y c u a n d o d ejen d e dar vueltas U n ju gad or d eb e ir con los d ed os de
d eb erán quedarse convertidos en un perso­ la s m a n o s e n t r e l a z a d o s y d e l a n t e d e l
naje de la vida o en u n a estatua. D eberán c u e r p o . T ie n e q u e in te n ta r to c a r a o tro
p e rm a n e ce r en esta p osición hasta q u e el ju gad or y llevarlo al lu gar con ven id o com o
q u e clirije e l ju e g o lo h a y a h e c h o c o n casa. En este trayecto "p ersegu id or y ap re­
tod os/as - a veces d eb en com en zar a im itar sado" son g o lp e a d o s p o r los dem ás hasta
el o ficio o p rofesión en que se h abían q u e­ llegar a la casa. A llí se agarran de la m ano y
d a d o q u ie to s-. Este volverá a g ira rlo s/a s, salen a c o g e r a los d em á s. Si se su elta n
esta vez co n los o jo s c e rr a d o s , p a ra q u e d eb en regresar co rrien d o a la casa p orqu e
v u e lv a n a h a c e r o tro p e rso n a je . C u a n d o s e r á n g o lp e a d o s . E l j u e g o c o n t i n ú a
to d o s lo s h a y a n h e c h o , el d ir e c t o r d e l pasando el apresado a quedarse e intentar
ju e g o elegirá un person aje y todos tendrán atrapar a los dem ás.
que h acer algo relacion ad o con ese p erso­ Si el p erseg u id o r en algú n m om en to
naje separase las m anos, los dem ás lo golp earán
T erm in a el juego al e legir el d irector y d eb erá co rrer a refugiarse en la casa.
al q u e según su o p in ió n es e l/ la que m ejor L o s q u e n o h a n sid o a tra p a d o s , en
lo h a h e ch o y é ste/a será e l/ la d ire cto r/ a c u a lq u ie r m o m e n to in te n ta n r o m p e r la
del juego en la p róxim a ronda. cadena.
Dos variantes distintas
Este ju e g o tam b ién se c o n o c e con el A l q u e se la q u e d a se le d ic e : "E l
de los juegos con aros.
n o m b re de sal, pimienta y vinagre. m arro que tiene las patas de barro".
F oto P edro M ontero
JU E G O S IN F A N T IL E S T R A D IC IO N A L E S 459

La mosca es un juego de
cierta violencia, pues los
que saltan caen con
muchísima fuerza sobre
la espalda de los que
están agachados

Mosca Si al saltar los que están de b u rro se


d e rru m b a n , vuelven a quedarse. Si los que
N ú m e ro d e p a r tic ip a n te s : m ín im o se caen son los saltadores, serán éstos los
dos; objetos utilizados: una ventana; lugar: q u e se q u e d e n de b u rro s e n el p ró x im o
la calle (sobre la acera); edad: de nueve a juego.
c a to r c e a ñ o s ; se x o : n iñ o s ; é p o c a : C uando todos los jugadores hayan sal­
o to ñ o /in v ie rn o ; hora: cualquiera. tado y n in g u n o haya caído, tanto de éstos
Los ju g a d o re s se d istrib u ía n en dos com o de los del b u rro , p u ed en existir dos
equipos y se echaba a suerte para ver qué posibilidades:
g ru p o era el que se quedaba. U n jugador - Q ue los que hayan saltado estén en
de este g ru p o se colocaba doblado p o r la m ala posición (resbalándose, no vale c o rre ­
cin tu ra y agarrado a u n a ventana. Sus com ­ gir la posición después de saltar). En este
pañeros se irán colocando doblados p o r la caso, los q u e están de b u r ro a g u a n ta rá n
cin tu ra y agarrados a su vez a la cintura del todo lo posible hasta que caigan.
c o m p a ñ e ro que está d elan te, p ro c u ra n d o - Q ue los que están de b u rro no p u e­
que sus cabezas q u e d e n agachadas para no dan más. Antes de llegar a caerse se darán
ser golpeadas cu ando salten sobre ellos. p o r v e n c id o s y v o lv e rá n a q u e d a rs e d e
C om ienza el juego saltando los ju g a ­ burros.
dores del otro equipo sobre el equipo que Es d e r e s e ñ a r la v io le n c ia d e e s te
se queda. El prim ero en saltar d eb erá ser el ju eg o , pues los que saltan caen con m uchí­
que m ás salte p ara p ro c u ra r saltar lo más sim a fu e rz a so b re la e sp a ld a d e los q u e
cerca posible de la ventana y así dejar un están agachados.
espacio g ran d e para el resto de sus com pa­
ñeros. En el m o m en to de saltar, todos los Pico-Zorro-Zaina
saltadores irán diciendo:
N úm ero de participantes: cinco; obje­
"¡Mosca, tos utilizados: ninguno; tipo de juego: coor­
que el culo te cosca!." dinación; lugar: sobre u n a pared; edad: de
460 JU E G O S IN F A N T IL E S T R A D IC IO N A L E S

Jugando a “la gallinita ción; lugar: la calle; edad: de nueve a once


siete a c a to rce años; sexo: niños; época:
ciega
otoño-invierno; hora: cualquiera. años; sexo: niños; época: prim avera; hora:
Fo to P edro Mo n ter o .
C o m ie n z a el ju eg o q u e d á n d o s e u n atardecer.
ju g a d o r. Este se coloca apoyándose en la Los seis ju g a d o re s se d istrib u ía n en
pared, con el cuerpo flexionado p o r la cin­ dos equipos que se situaban u n o enfren te
tura. A esto se llam a quedarse de b u rro . El del o tro y a u n a distancia de un o s veinte
resto de los jugadores van saltando indivi­ m etros. Todos tenían su pina, que era u n a
dualm en te y p reg u n ta d o al que se queda: piedra alargada.
";Pico-Zorro o Zaina?". S o rte a d o q u é e q u ip o c o m e n z a b a el
A la vez sim b o liz a n c o n sus m a n o s ju eg o , el otro debía colocar su pina delante
estas palabras: de ellos. El otro equipo lanzaba a su vez sus
Pico: m a n o c e r r a d a , salvo el d e d o p in a s in te n ta n d o d e r r ib a r las p in a s d el
índice. otro equipo. El ju g a d o r al que d e rrib ara n
Zorro: m ano totalm ente cerrada. su pina no podía lanzar ya.
Zaina: m ano abierta. C u a n d o un e q u ip o co n seg u ía d e rr i­
El que está de b u rro debe acertar en b a r las tres p in as del o tro e q u ip o salían
qué posición está la m ano. Si lo acierta se c o rrie n d o . Los p e rd e d o re s e m p r e n d ía n
lib ra rá de ser b u rro y se q u e d a rá el que su persecución. Al cogerlos d e b ía n llevar­
estaba encim a. los en c u e sta s h a s ta d o n d e e s ta b a n sus
El ju eg o co n tin u a y finaliza cu ando los pinas.
participantes lo deciden. Se corría lo más ráp id am en te posible,
pues m ientras más se alejaran, m ás tiem po
estaban en cuestas. El o tro equipo tam bién
La pina
lo hacía para que la distancia que debían
N úm ero de participantes: seis; objetos c a rg a r a los m ie m b ro s d e l o tr o e q u ip o
utilizados: piedras; tipo de juego: coordina­ fuese m enor.
JU E G O S IN F A N TIL E S T R A D IC IO N A L E S 461

Pipirigaña Madre: por aquí frío (le toca la palma de


la mano).
Por aquí, caliente (le toca el dorso).
N ú m ero de participantes: sin lím ites;
Una gotita de aceite (se señala la palma)
o b je to s utilizad o s: n in g u n o ; lugar: casa; y a la frente.
e d a d : n iñ o s p e q u e ñ o s ; sexo: n iñ o s /a s ; (El n iñ o /a d eb erá c o lo c a rse con esa
época: cualquiera; hora: cualquiera. mano en la frente).
Se c o lo c a n to d o s lo s n i ñ o s / a s e n Madre: ¿y la otra manita?
to rn o a u n a m esa ju n to co n la p e rs o n a Jugador/a: se la ha comido la ratita.
m ayor que dirigía el juego. T o d o s/as p o n ­ Madre: pues sáquela usted,
d rán sobre la m esa sus dos m anos con las que lo mando yo.
(El jugador saca la mano que tiene en la
palm as hacia abajo. La p e rso n a m ayor va
espalda y la coloca con la palma hacia
pellizcando el d orso de sus m anos y can ­
arriba).
tando la siguiente canción: Madre: por aquí frío (le toca la palma de
la mano).
"Pipirigaña, tortologaña, Por aquí, caliente (le toca el dorso).
pájaro bobo, Una gotita de aceite (se señala la palma)
vete a esconder, y al pechete.
detrás de la puerta de San Miguel. (El niñ o /a d e b e rá c o lo c a rse con esa
(se pone una mano en la espalda). mano en el pecho).
Pipirigaña, tortologaña, Madre: (dirigiéndose a un jugador y le
pájaro bobo, pregunta sobre la mano que tiene en la
vete a esconder, frente). ¿Qué llevas ahí?
detrás de la puerta de San Miguel. Jugador/a: aceitunitas para mi perrito,
(se coloca la otra mano en la espalda)." que está malito.
Madre: ¿y la manita? Madre: ¿y no me das una?
Jugador/a: se la ha comido la ratita. Jugador/a: ¡no!
Madre: pues sáquela usted, M adre: (preguntándole sobre la mano
que lo mando yo. del pecho). ¿Qué llevas ahí?
(El jugador saca una mano y la coloca Jugador/a: pan mojadito para mi gatito, Niños jugando a “la
con la palma hacia arriba). que está malito. mona corría ”.

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L 1V
JUEGOS INFANTILES TRADICIONALES

J u ego típico de novatada.


Para p o d er jugar a este ju e g o era pre­
ciso la presen cia entre el g ru p o de ju g a d o ­
re s d e u n f o r a s t e r o o a lg u i e n q u e n o
h u b ie s e ju g a d o n u n c a , el cu a l ib a a ser
o b jeto de la novatada.
En el j u e g o h a b ía u n o q u e se q u e ­
d a b a , el c u a l ju g a b a c o r r ie n d o c o n u n a
caña entre sus piernas, sem ejando ser una
zorra y la cañ a era el rabo. T od os los dem ás
ju g a d o r e s ten ía n q u e c o g e r el rab o d e la
zorra. T od os h arán q u e in ten tan c o g e r el
rabo de la zorra y no son capaces para que
el "novato" la coja.
La sorpresa para éste será cu a n d o vea
sus m an os llenas de p o rq u e ría , la cual se
h abía u n tad o a la cañ a sin que él se p erci­
biese.
T erm in a el ju ego con las risas y burlas
de los dem ás p o r h ab er caíd o en la nova­
tada.

Reyes y reinas
N ú m ero de participantes: diez ap roxi­
m ad am en te; o b je to s u tilizad os: n in g u n o ;
tip o d e ju e g o : c e r e m o n ia ; lu g a r : lu g a r
am plio; edad: a partir de o ch o años; sexo:
n iñ o s/as; ép o ca: prim avera-verano; hora:
atardecer.
Se ech a a suerte para ver q u ién es la
m ad re. Esta tie n e q u e p o n e r n o m b re de
reinas a la m itad de las chicas más una; a
los chicos, m enos a u no, les p on d rá n om ­
b res d e re y e s. C u a n d o to d o s / a s tie n e n
Jugando con un tirador p uesto el n o m b re, la m ad re dice el n o m ­
Madre: ¡pues no te digo
rústico. bre de u no de los reyes, el cual tiene que ir
quién ha venido!
F oto P edro M o n te r o .
Jugador/a: ¿quién ha venido? a p or una de las reinas. Si co ge a una que
Madre: tu padrino. 110 es la in d ica d a , ésta le dirá: "cu lo car-
Jugador/a: ¿y qué me ha traído? zón". Se hace hasta que todos/as los reyes y
Madre: un jubón. reinas estén em parejados/as, ex ce p to una
Jugador/a: ¿de qué color? a la que dicen "solterona". Esta tiene que
Madre: de cosquillitas, elegir si quiere:
de cosquillón (le hace cosquillas). - C alle oscura: se le tapan los ojos y se
la lleva p or las calles.
El rabo la zorra - Tijerillas: se colocan en dos filas y a
la que pasa p o r el m edio se le dan golp es
N ú m e ro d e p articip an tes: sin lím ite; co n el canto de las m anos.
o b je to s u tiliz a d o s : p a lo o ca ñ a ; tip o d e - C o lc h o n e s: se c o lo c a n ap o yá n d o se
j u e g o : d e n o v a t a d a ; lu g a r : c u a lq u ie r a ; en la pared. La solteron a tiene q u e pasar
edad: de nueve a catorce años; sexo: niños; p o r d e b a jo y lo s / la s d e m á s al p a sa r le
época: invierno; hora: cualquiera. darán culazos.
JU E G O S IN F A N TIL E S T R A D IC IO N A L E S 463

Salto de la paloma las p o s ic io n e s . N in g u n a p a re ja d e b e r á


rozar, pues de lo co ntrario se quedará.
N ú m e ro d e p a r tic ip a n te s : m ín im o Tam bién p u e d e n ad o p tar nuevas posi­
cuatro; objetos utilizados: ninguno; tipo de ciones. Estas p u e d e n ser: d e sp u és d e los
juego: agilidad; lugar: la calle; edad: a par­ brazos estirados hacia arriba, extienden un
tir de och o años; sexo: niñas; época: cual­ b ra z o ( d e r e c h o o iz q u ie rd o , in d is tin ta ­
quiera; hora: la tarde. m e n te ) , el o tro b ra z o y f in a lm e n te , en
Se organizan parejas, después se echa cruz.
a suertes p ara decidir la pareja que se "la
queda". La pareja elegida se p o n e de rodi­ Sangre
llas, u n a en fren te de la otra, separadas u n a
de la o tra . Las p a re jas resta n te s, c o n las N ú m e r o d e p a r t i c i p a n te s : tre s
m a n o s c o g id a s , e m p ie z a n a s a lta r p o r m ínim o; objetos utilizados: u n balón; tipo
encim a de la pareja que se queda. C uando d e ju e g o : c o o rd in a c ió n ; lu g a r: la calle;
h an saltado todas, la pareja que se qu ed a se edad: de siete a quince años; sexo: n iñ o /a s;
p o n e con las m anos u n idas encim a de la época: invierno; hora: al anochecer.
cabeza y las dem ás parejas saltan. C ontinúa Se e lig e la m a d r e . E sta le p o n e el
de rodillas la pareja p ero ah o ra con los bra­ n o m b r e d e u n a c iu d a d a c a d a u n o d e
zos estirados hacia arriba y las m anos uni­ lo s/las participantes. C uando ya todos tie­
das. Las dem ás parejas d eb erán saltar p o r n e n su n o m b re , la m a d re tira el b a ló n
e n c im a sin tocar, p u es de su c e d e r así se h acia a rrib a; m ie n tra s h ace esto, d ice el
qu ed arían ellas. no m b re de u n / a c h ic o /a. E stando el balón
En la siguiente tanda, la pareja que se e n el a ir e , l o s / l a s p a r t i c i p a n te s s a le n
qu ed a se p o n e de pie, en posición de fir­ c o rrien d o en todas las direcciones, m enos
mes; después con las m anos unidas encim a e l/la c h ic o /a a l/a la que han n o m brado, el El makutazo, juego que
se realiza con chapas
d e la cabeza; a con tin u ació n , con los bra­ cual d e b e rá re c o g e r el b a ló n en c u a n to
o fichas.
zos estirados y las m anos unidas. Se repiten éste llegue al suelo. Al recogerlo dirá san- Fo to P edro Mo n ter o .
464 JU E G O S IN F A N TIL E S T R A D IC IO N A L E S

gre. Al oírlo lo s/las ju g a d o re s /a s d e b e rá n n e n u n c o lo r d e t e r m i n a d o . El j u e g o


q u e d a r s e in m ó v ile s . C u a n d o t o d o s / a s com ienza lanzando la pelota o el balón al
e s té n q u ie to s /a s , e l / l a c h i c o / a d a tres aire. U n jugador, que previam ente se hab rá
pasos gigantes hacia e l/e lla c h ic o /a que establecido quién es, dirá un color. El ju g a ­
esté más cerca de é l/la e in te n ta rá darle un d o r c u y o c o lo r es el n o m b r a d o , irá
pelotazo. Si le acierta a dar, e l/la que ha co rrien d o a coger el balón; cuando lo haya
recib id o el p elo tazo está herido/a y si no, hecho, dirá ¡sangre! Todos los dem ás ju g a ­
está h erido e l/la que le ha tirado. Se conti­ d o re s q u e estab an c o rr ie n d o ale ján d o se
n ú a el ju e g o tira n d o el baló n o tra vez al del lugar d o n d e p robablem ente iba a votar
aire. el balón, d e b e rá n quedarse q u ieto s/as. El
Las tres posibilidades que adm ite este que ha cogido el b aló n lo lanzará co n tra
ju e g o son: herido/a, grave y muerto/a. De u n o de ellos, n o r m a lm e n te el m ás p r ó ­
esta fo rm a se irán descalificando ju g a d o ­ ximo.
re s /a s hasta llegar a u n o / a que será e l/la C ada ju g a d o r p u e d e ser to ca d o p o r
g a n a d o r/a . b a ló n s ie te veces: herido, grave, muerto,
A veces se adm iten seis posibilidades, ataúd, entierro, huesos y ceniza.
las cuales son: herido, grave, muerto, ataúd, Si el ju g a d o r q u e lan za el b aló n no
esqueleto y ceniza. alcanza a nadie, d eb erá recogerlo y volver a
com enzar el juego.
Sangre
Siete y media
N ú m e ro de particip an tes: sin lím ite;
objetos utilizados: un balón; tipo de juego: N ú m ero de p a rticip a n te s: sin lím ite;
v e lo c id a d - r e a c c ió n ; lu g a r: c u a lq u ie r a ; objetos utilizados: piedras; tipo de juego: coor­
edad: de ocho a trece años; sexo: n iñ o /a s; dinación motriz; lugar: la calle; edad: de diez
época: cualquiera; hora: cualquiera. a catorce años; sexo: niños; época: invierno;
En este ju eg o no existe lím ite de ju g a ­ hora: de día.
Un momento del juego d o res. P ara p o d e r c o m e n z a r el ju e g o es Este juego se hacía n orm alm ente con
“churro, v a ”. piedras aunque también era frecuente que se
necesario que todos los jugadores se asig­
Fo to P edro Mo n ter o .

, 7,
■>s
v « -t
JU E G O S IN F A N T IL E S T R A D IC IO N A L E S 465

Los jardines y parques


son el lugar idóneo para
desarrollar los juegos.
Fo to P edro Mo n ter o .

jugase con monedas, dependiendo claro está tan d o de conseguir la can tid ad de siete y
de la capacidad económica de los jugadores y m edia. El que se pasase de esta cantidad se
por supuesto, de su edad. d ecía q u e "reventaba". Si la m o n e d a caía
En prim er lugar se decidía el orden del so b re a lg u n a raya se c o n seg u ía "m edia".
ju eg o lanzando desde u n a distancia conve­ Las siete y m ed ia p o d ía conseguirse si la
nida a una raya en el suelo. Primero era el que m o n e d a caía en el c u a d ra d o que situado
quedaba más cerca de la raya y a partir de él, e n el c e n tro , no te n ía n in g u n a c a n tid a d
según la distancia a la que hubiesen quedado señalada.
de la raya. El que consiguiese las siete y m edia se
Se dibujaba en el suelo la prim era figura llevaba el d in ero de todos los demás.
de la derecha. 7 1/2
Como se indica en el dibujo, cada casilla
Tabas, Las
tiene un núm ero que son los puntos que vale.
Si la piedra o la m oneda caía tocando cual­ N ú m e ro de p articip an tes: de dos en 4 3
quiera de las rayas del dibujo, se consideraba dos; o b je to s u tiliz a d o s: h u e so s; tip o de
que valía media. Ganaba el que llegase a las juego: habilidad; lugar: la calle; edad: de
siete y media. Si lo conseguían varios, se vohía siete a trece años; sexo: n iñ o s/a s ; época: 2 1
a tirar hasta desempatar. El que sobrepasaba prim avera-verano; hora: de día.
las "Siete y media" quedaba eliminado La tab a e ra u n h u e so de la a rtic u la ­
ción de la pata de la oveja. Este hueso, u n a Las siete y media.
Siete y media, Las (2) vez obten id o en la carnicería, se cocía con
sal p a ra q u ita rle los restos de c a rn e y el
N ú m e ro de p articip an tes: sin lím ite; o lo r c a ra c te rístic o de la oveja. P o sterio r­ 2 3 4
objetos utilizados: m onedas; tipo de juego: m en te se pintaba de un solo color.
h a b ilid a d ; lu g ar: la calle (so b re tie rra ); La taba p o d ía caer en c u a lq u iera de 5 6
edad: de diez a qu in ce años; sexo: niños; estas c u a tro posiciones: hoyo, panza, pico,
época: otoño-invierno; hora: cualquiera. fondo (el más difícil de co n seg u ir). 7
Desde la distancia que se señalase lan­ Se tiraban las tabas al suelo con las dos
zaban los ju g a d o re s, de u n o en u n o , tra­ m anos, m ientras u n a se tira al aire. A conti- Las siete y media (2)
466 JUEGOS INFANTILES TRADICIONALES

Niños jugando a “la gata


paría

n u ación, se d eb e co n segu ir la posición de U n a varian te con sistiría en c o g e r las


"hoyos" u tilizan d o u n a d e las dos m anos, tabas de una en u n a sin que suen en al caer
sin mirar, m ientras q u e la otra taba se lanza en las m anos.
al aire. L a m ism a o p eració n hay que rep e­ O tra varian te es rep etir la o p e ra ció n
tir co n cad a u n a d e las restan tes p o sicio ­ an terior p ero in ten tan d o h acer sonar todas
nes: panza, p ico y fo n d o. A l final, tirando al caer en las m anos.
la taba al aire, hay que tratar de co g e r las El ju e g o p u e d e ad q u irir m ayor co m ­
cuatro tabas, una vez colocadas en su posi­ plejidad, p o r ejem plo, la "reválida” de u n a
ción co rresp o n d ien te. con todas las tabas: cogién d olas de u n a en
El se g u n d o ju e g o s consiste en c o g e r una, se d eb en p o n e r de "hoyo", hasta lle ­
las tabas de dos en dos: p rim ero las dos de gar a "fondo". A l final, se co gen todas con
"hoyos", después las de panza, hasta llegar u n a sola m an o, m ien tras u n a es tirad a al
a las de "fondo". suelo con la otra m ano.
El tercer ju e g o consiste en rep etir la L a reválida de dos consiste en rep etir
o p e r a c ió n a n te r io r, p e r o c o g ie n d o tres el m ism o ju e g o , p e ro , u n a vez lle g a d o a
tabas en la m ism a p o sició n co n u n a sola " fo n d o " , h a y q u e c o n v e r t ir la e n "p ic o "
m ano. hasta llegar a "hoyo".
En el cuarto ju e g o se cogerán cuatro El puente consiste en co lo ca r la m ano
tabas. izqu ierd a en el suelo h acien d o u n a p u en te
El q u in to ju e g o es d iferen te, p ues al y, tir a n d o c o n la o tra m a n o u n a ta b a al
co g e r las cin co tabas no se p u ed e tirar n in ­ aire, se d e b e p asar la o tra p o r el p u e n te
g u n a , a sí q u e se p r o c e d e d e d is t in t a fo rm a d o co n la m an o , y así h asta p asar
m anera. Se co gen dos tabas con una m ano to d a s p a ra , f in a lm e n te , c o g e r la s to d a s.
y otras dos en la otra, la que q u ed a se tira y C u a n d o se term in a la o p eració n , se vuelve
las cuatro restantes se q ued an en el aire. Se a e m p e z a r h a s ta q u e se in t e r r u m p a e l
v u e lv e n tod as d e "h o yo s" y se c o g e n . Se ju e g o .
p o n e n to d a s d e "p a n z a " y se v u e lv e n a
coger. A sí su cesivam en te hasta c o n se g u ir Tanga, La
co ge r todas de "fondo".
El sexto ju e g o es igual al an terior p ero N úm ero de participantes: sin límite;
cru za n d o las m anos antes de dejarlas caer objetos utilizados: bolindres; tipo de juego:
en el suelo. habilidad; lugar: la calle; edad: de nueve a
JU E G O S IN F A N T IL E S T R A D IC IO N A L E S 467

trece años; sexo: niñ o s; época: invierno; seis a trece años; sexo: niñas; época: cual­
hora: de día. quiera; hora: al oscurecer.
En p rim er lugar se d eterm in ab a cuan­ De en tre todas las participantes se eli­
tas bolas a p o rta b a cada ju g a d o r al ju e g o . gen tres, las cuales serán el lobo, la madre y
N orm alm ente era una. mariquita.
Se d e te rm in a b a el o rd e n de p a rtic i­ El lobo se coloca en u n a p u e rta con
pación p a ra lo cual se trazaba u n a raya en los brazos en cruz y las dem ás niñas se colo­
el su elo y d e sd e u n a d ista n c ia d e te r m i­ can en fila. En el p rim er lugar de esta fila
n a d a la n z a b a c a d a u n o su b o la. El q u e se c o lo c a la m a d re y en el ú ltim o lu g a r
q u e d a b a m ás cerca de la raya e ra el p ri­ m a riq u ita . T o d as d a n u n a v u e lta p o r la
m ero el siguiente seg u n d o y así sucesiva­ calle can tan d o esta canción:
m ente.
El prim ero cogía en u n a de sus m anos "Vamos a la huerta del tonto perejil, jil, jil.
todas las bolas y las lanzaba a un guá. Las Veremos al lobo comiendo perejil, jil, jil ."
bolas que q u e d a b an d e n tro del guá pasa­
b a n a su p o d e r. El s e g u n d o re c o g ía las De esta form a llegan al lugar d o n d e se
bolas que habían q u ed ad o fuera y las lan­ e n c u e n tra el lobo; en to n c e s se e n ta b la el Ocultándose en el juego
zaba al guá, q u edándo se con las que que­ siguiente diálogo: del “Escondite
d a b a n d e n tro de éste. Así sucesivam ente F o to P edro M o n te r o .
iban tirando todos los jugadores hasta que
no q uedaba n in g u n a bola. O bviam ente, los
últim os en tirar tenían todas las posibilida­
des de perder.

Tejo
N ú m e ro d e p a rtic ip a n te s : m ín im o
dos; o b je to s u tiliz a d o s: p ie d ra s; tip o de
juego: c o o rd in a c ió n m otriz; lugar: c u a l­
q u ie r a ; e d a d : n iñ o s y a d u lto s ; sex o :
niños; época: sobre to d o invierno; h ora:
de día.
Se b u s c a b a u n a p ie d r a g r a n d e d e
fo rm a alargada a la cual se llam aba minga.
Se clavaba en el suelo. T odos los p a rtici­
pantes se colocaban a u n a distancia conve­
n id a , c a d a c u a l p ro v is to d e u n a p i d r a r%
p e q u e ñ a , p la n a , lla m a d a tejo. D e sd e el ♦
lugar a co rd ad o iban lan zan d o de u n o en
u n o p ara ver quien caía la m inga o quien
quedaba más próxim o a ella. El que se q u e­
d a b a m ás lejos e ra el q u e p e rd ía y te n ía
que llevar a todos los p a rticip a n te s a d ar
u n a vuelta p o r la calle.
Este ju eg o tam bién es conocido p o r la
minga.

El tonto perejil
N ú m e r o d e p a r t i c i p a n te s : m ás d e
cinco; objetos utilizados: ninguno; tipo de
juego: cerem onia; lugar: la calle; edad: de
468 JUEGOS INFANTILES TRADICIONALES

M A D R E: mariquita la de atrás.
"E L TRUQUE" M A R IQ U ITA: ¿qué desea mi ama?
VARIANTES DEL JUEGO M A D R E : ve a ver si el lobo está dor­
mido o despierto. Si está despierto, le
apagas la luz, y si está dorm ido, la
§ enciendes.

A sí lo h a c e m a riq u ita y c o m p r u e b a
que el lo b o está d o rm id o , regresa y le dice
4 § a la m adre:

M A R IQ U ITA: está dormido, mi ama.

Las ch ica s vu elv en a d a r o tra vu elta


p o r la calle can ta n d o la m ism a ca n ció n y
vuelven otra vez ju n to al lobo. Se repite el
a m ism o d iá lo g o p e r o esta vez el lo b o está
d e s p i e r t o . M a r iq u it a s a le c o r r i e n d o y
La Parra - Villafranca regresa a la fila de chicas d an d o voces. La
Ribera del Fresno (Los roles - Rayuela)
m ad re m o vién d o se h acia los lad os in te n ­
tará que el lo b o coja a algu n a ch ica de la
fila . C u a n d o e l lo b o las h a y a c o g id o a
to d a s, c o r r e r á d e trá s d e la m a d re p a ra
cogerla tam bién. D espués tiene que h acer
cosquillas a todas las chicas hasta quedarlas
s tendidas en el suelo.

Torito en alto
© 8
N ú m e r o d e p a rtic ip a n te s: d e d ie z a
ve in te ; o b je to s u tiliza d o s: n in g u n o ; tip o
© a d e j u e g o : h a b ilid a d - a g ilid a d ; lu g a r : la
c a lle ; ed a d : d e sie te a tr e c e añ os; sexo:
n iñ os/as; ép oca: cu alq u iera; hora: al atar­
Los Santos de Maimona Ribera del Fresno decer.
(El avión - Cáliz) Almendralejo Se e c h a la c h in a p o r a lg u n o d e los
m é to d o s p re v ia m e n te e sta b lecid o s. E l/ la
q u e se q u e d a d eb e salir detrás d e lo s/la s
dem ás in ten tan d o tocarlos/as. Estos/as se
salvarán subiéndose en un lugar que esté a
determ in ad a altura, acord ad a con an terio­
ridad. Para avisar a l/ a que se q u ed a de que
ya están en alto gritan: ¡torito en alto!
Regla: p i e r d e a q u é l / l a q u e sea
to c a d o / a antes de subir a la altura fijada.
N o se p u e d e d e c ir q u ie n es e l/ la q u e se
q u ed a, cad a ju g a d o r / a d e b e saber q u ién
es. Si a lg u n o / a se lo d ije ra a u n c o m p a ­
ñ e ro / a , se le aplicará la regla: chivato paga
el plato.
Y se q u ed ará él/ella.
En V illafran ca de los B arros este ju e g o
(La Role) (La Role) se le llam a estua.
JUEGOS INFANTILES TRADICIONALES 469

Una niña prepara el


truque en el suelo.
Este juego recibe otros
nombres como rayuelo,
role v cáliz.

El triángulo___________________ ju eg o continúa hasta que no haya bolas en el


N ú m e ro de p a rticip a n tes: sin lím ite; interior del triángulo.
objetos utilizados: bolas; tipo de juego: coordi­
nación motriz; lugar: la calle; edad: de nueve a
Truque, El
trece años; sexo: niños; época: otoño; hora:
cualquiera. N ú m e r o d e p a r tic ip a n te s : m ín im o
Para decidir el orden de participación se d o s; o b je t o s u tiliz a d o s : p ie d r a ; tip o d e
h ace u n a raya en el suelo y todos los que ju e g o : h ab ilid ad ; lugar: cu alq u iera; edad:
deseen ju g a r lanzarán desde una distancia o ch o años; sexo: niñas; época: tod o el año;
convenida, una bola e intentarán quedar lo hora: cualquiera.
más próxim o posible a ésta. El orden de ini­ Se b u s c a u n a p ie d r a p e q u e ñ a , sin
ciación del ju eg o vendrá dado por las distan­ m uch as rugosid ades p ara que al ser em p u ­
cias a las que quedaron de la raya: primero el ja d a con el pie se deslice bien. A esta pie­
más próxim o y así sucesivamente. dra se la llam a rayuela.
Se dibuja en la tierra un triángulo y a Se dibuja en el suelo el tru q u e, b ien
cierta distancia se traza una raya. Cada partici­ so b re tie r ra o u tiliz a n d o a lg ú n m a te ria l
pante pone en el interior del triángulo una o que raye si el suelo n o es de tierra, com o
dos bolas, según se acuerde. A continuación p u e d e ser un trozo de ladrillo, teja o más
se sitúan todos tras la raya, provistos de una m o d ern a m en te, tiza.
bola. Desde allí, de pie, tirarán a las bolas que E l tr u q u e p u e d e te n e r seis, o c h o o
hay en el interior del triángulo inten tan do n u eve espacios. El ju e g o es sem ejan te en
sacar alguna. todos y consiste en lanzar y p osteriorm en te
El que al tirar saque una bola del interior arrastrar, a la pata coja, una p ied ra plana,
del triángulo será para él. Pero si al tirar su llam ada rayuela de espacio en espacio.
bola queda denü'o queda eliminado del ju ego P ierd e la q u e pisa la raya o ap oya el
y si se había llevado alguna bola debe devol­ pie que n o le co rresp o n d a o la rayuela, al
verla al triángulo. la n z a r la , n o c a e e n e l n ú m e r o q u e le
Si al tirar un jugador su bola queda sobre corresp on d e.
la raya, debe volver a tirar. Este ju e g o presen ta num erosas varian­
Si un ju gad o r al tirar golpea la bola de tes y d e n o m in a c io n e s : tr u q u e s , ra y u e la ,
otro, "lo mata", y queda fuera del ju e g o . El role y cáliz.
470 JU E G O S IN FA N TIL E S T R A D IC IO N A L E S

Juegos infantiles en Badajoz


En Badajoz , los niños pacenses ded i­ "Tortitas, tortitas,
can u n a p a rte im p o rta n te de su tiem p o a para mi niño (a)
activ id ad es p la c e n te ra s, libres, in te n sa s, las más bonitas" (dando palmadas).
rituales y creativas, es decir, a los juegos.
U nas veces lo h acen en el hogar, ju n to a "¡Ah, misino gato!,
¿q'has comidiño?
sus padres, h e rm a n o s y otros fam iliares; y
¡Sopiña de ajos,
o tra s, las m ás, e n los p a tio s de los co le­
sopiña de ajos!" (acariciándole las meji­
gios, en los p o rtales, plazas, calles, ja r d i­ llas).
n e s y d e s c a m p a d o s d e la c iu d a d y sus
barrios. O, com o ya viene siendo costum ­ "Cinco lobitos tiene la loba,
bre en los fines de sem ana, en las parcelas blancos y negros detrás de la escoba;
En Badajoz se juega y c h a lé s d e las z o n a s r e s id e n c ia le s d el cinco que tuvo, cinco crió
ininterrumpidamente ex tra rra d io . Pocas veces lo h acen solos, lo y a todos los cinco, ¡tetita les d io!"
todo el año. Cada m ás c o rr ie n te es verlos e n p a re ja s o en (m o v ie n d o los d e d o s de una m ano
estación tiene, por las g ru p o s y pandillas m ás o m enos n u m ero ­ a b ierta y dando un pequeño susto al
condiciones climáticas, final).
sos
algunos juegos
D esde la m ás tie rn a infan cia son los "Arre borriquito,
específicos, pero son
infinita mayoría los padres y abuelos los que e n tre tie n e n a sus vamos a Belén,
juegos que se dan pequeñuelos con ju egos com o estos: que mañana es fiesta
indistintamente en y al otro también" (poniéndole a horca­
cualquier época del año. "¿Cú...¿ ¡Trás...!" (provocar sorpresa). jadas en las piernas y balanceándolas).
Fo to P edro Mo n ter o .
JUEGOS INFANTILES TRADICIONALES 471

¡A j u g a r . . . ! ___ ____________________ com o el corro de la patata, el ratón que te


En u n a gran ciudad com o Badajoz, los pilla el gato, la ro le , el pase m isón y los
ju egos in fan tiles, tra d ic io n a le s o m o d e r­ in c o n ta b le s q u e se h a c e n s a lta n d o a la
nos, son m uy n u m ero so s, ta n to en tipos com ba o a la gom a. Por el contrario, otros
com o en form as, m odos y variantes. C uatro so n e x c lu s iv a m e n te d e n iñ o s , c o m o la En una gran ciudad como
notas resaltan a p rim era vista: influencia de picota, a la u n a va la m uía, los cochecitos, Badajoz, los juegos
la escolarización, m odas y m edios audiovi­ el fú tb o l c o n c h a p a s , tir a r p e ta r d o s , la infantiles, tradicionales o
suales, p re p o n d e ra n c ia de juegos m ixtos r e p io n a , los tira d o re s , las siete y m e d ia modernos, son muy
(n iñ o s con niñas) sobre los individuales, (con m o n e d a s) y los bolis. P ero los q u e numerosos, tanto en tipos
dism inución progresiva de los tiem pos de m ás a b u n d a n son los m ixtos, con niñas y como en formas, modos y
ju e g o (tele, tareas, actividades extraescola- n iñ o s ju n to s , com o ju g a r al e sco n d ite, a variantes.
Fo to P edro Mo n ter o .
res, etc.) y a d ap tació n de los p e q u e ñ o s a
cu alq u ier espacio, p o r p e q u e ñ o o u rb an i­
zado que sea.
En Badajoz se ju e g a in in te rru m p id a ­
m e n te to d o el añ o . C ada estació n tie n e ,
p o r las condiciones climáticas, algunos ju e ­
gos específicos, p e ro son in finita m ayoría
los ju eg o s q u e se d an in d istin tam e n te en
cualquier época del año.
En otoño, con el inicio del curso esco­
lar, nuestros peq u eñ o s ju eg a n , e n tre otros,
a los bolindres, al escondite, a la repiona, a
la p i e d r a - p a p e l- t ij e r a , a lo s c ro m o s , a
E spaña y Portugal, a c h u rro va, a la u n a va
la m uía, a love, a bote-botero, con los tira-
chinas, a las barbies (m uñecas), a coger, a
las enferm eras, al teléfono estropeado, etc.
En invierno, con los fríos y los p rim e­
ros charcos en las calles, los niños ju e g a n al
pinche o pincho, al látigo, al pañuelo, a las
cartas, a las chapas, a policías y ladrones a
los p etardos (p o r N avidad), a la role, a la
liebre, al p o llito inglés, a saltar sobre los
charcos, a los zancos, a torito en alto, al yo-
yó, al tren ciego, etc.
E n primavera se ju e g a a e sto p , a los
aros, a la gom a, a balón b ru to , al A-E-I-O-
U, a la com ba, a las m uñecas, a la gallinita
ciega, etc.
Y en verano, tie m p o p ro p ic io p o r el
bu en tiem po y la p ro x im id ad de las vaca­
ciones, al fútbol con chapas, a las pistolas
de agua, a las batallas de globos de agua, a
la picota, a los com etas, a los aviones de
papel, al diabolo, a los colores, a la gom a,
etc.
C ie r to s j u e g o s so n e s p e c íf ic o s d e
niñas, com o ju g a r con m uñecas, a las casi­
tas y com iditas, h a c er de enferm eras, m aes­
tra, m odelos y peluqueras. M uchos ju eg o s
d e g r u p o so n típ i c a m e n te f e m e n in o s ,
Demostración de
coger, a to rito en alto, al pollito inglés, a Algunos juegos tra d ic io n a le s _______
agilidad jugando a “la
una, salta la muía policías y ladrones, a E spaña y Portugal, al En Badajoz, los ju eg o s tradicionales,
F o to P edro M o n te r o . p in c h e , a la gallina ciega, al z a p ate ro , al los q u e d e sd e tie m p o s in m e m o ria le s se
b e so -a tre v im ien to -v erd a d , a A n tó n p iru - h a n v e n id o tr a n s m itie n d o d e p a d re s a
lero, al b u rro de los colores, a las cartas, al hijos, o más bien, en tre los propios niños,
bote botero, etc. p o r tradición oral y experiencia, son incon­
—M uchos ju eg o s no necesitan m aterial tables tam b ién . N o o b sta n te , el paso del
u objeto alg u n o p a ra celeb rarse, basta el tiem po y los distintos procesos de acultura-
propio c u e r p o \o n sus partes, gestos, diálo­ ción han recreado m uchos de estos juegos
gos, cánticos, ca rre ra s, saltos y c u a lq u ier con expresiones, fórm ulas y rituales más en
o tra actividad c o rp o ra l. Son in co n tab les. consonancia con la vida m oderna. A pesar
O tr o s , e n c a m b io , e m p le a n u n a g a m a de todo, en lo esencial han variado muy
variada de objetos y p ren d a s, a m o d o de p o c o , p u d ié n d o s e d e c ir d e m u c h o s de
"ju g u etes" in g e n io so s. C o m o bolinclres, ellos q u e son p rá c tic a m e n te los m ism os
re p io n a s , aro s, g lo b o s, c u e rd a s , gom as, que se ju g ab an en Badajoz hace veinte, cin­
pelotas, pañuelos, crom os y u n a largo etcé­ cu en ta o, tal vez, cien años. H e aquí u n a
tera. Asimismo son muy num erosos los ju e ­ m uestra.
gos en que los participantes utilizan m ate­
ria les y o b je to s de d e s h e c h o re c o g id o s, A la una salta la muía
b ien en casa o en la m ism a calle, com o
cajas de cartón, botellas de plástico, barri­ P rim ero se rifa a ver q u ien se la pica
tas de h ierro (pinches), vasos de yogurt, tro­ (utilizando cualquiera de las m uchas fór­
zos de losa (roles), p ie d re c ita s , p a lo s de m ulas in fa n tile s q u e e x iste n p a ra e c h a r
esco b as, b o te s d e refresc o s, ram a s e n Y suertes com o, p o r ejem plo: "En un café se
(tiradores), chapas de botellines, hilos, cuer­ rifa un pez, a ver quien le toca el núm ero
das, cajas de latón vacías, etc. Incluso los tres: u n o -d o s y tre s"). El q u e le to ca se
hay que utilizan algunos anim alillos, com o tiene que agachar, d o b lan d o la cintura, y
m ariquitas, caracoles y m ariposas. los dem ás saltarán p o r encim a al tiem po
que le irán d an d o ligeros pellizcos, arañ a­ s u e r t e s , to d o s , m e n o s el p r im e r o , se
zos, em pujones, codazos, golpes de espuela plantan, colo can d o sus bolis bien lejos. El
u otras "caricias" sim ilares, al tiem po que que tira p rim ero desde el guá, se agacha y,
cantan: haciendo una cuarta con sus m anos, tira a
d ar con su boli a cualquiera de los demás.
- A la una, salta la muía. Si da a uno, hace chinche, p o r lo que debe
- A las dos, la coz. , volver a tirar su boli al guá. Si e n tra en él,
- A las tres, la culata (o cunita) de San le g a n a un boli al o tro . Si falla, sigue el
Andrés.
ju eg o el segundo ju g a d o r desde d o n d e esté
- A las cuatro, uñas del gato.
plantado. Y, así, el tercero, cuarto, etc.
- A las cinco doy un brinco.
- A las seis, capa del rey (o mi jersey) O tro ju e g o de b o lin d re s es el bombo.
(se deja una prenda). Se h a c e u n g u á y los j u g a d o r e s p o n e n
- A las siete, la reco g id a (ah o ra se encim a uno o dos bolis cada uno. Para ver
recoge). quien sale prim ero tiran cada u n o desde el
- A las ocho, Pinocho. guá otro boli a u n a raya trazada en el suelo
- A las nueve, Blancanieves. a tres pasos g ra n d e s de distancia. El que
- A las diez, oficio de mi padre (o col­ caiga más cerca o en la m ism a raya será el
chón Flex). prim ero que inicie el ju eg o , siguiéndole los
- Y a las once, sellos, matasellos y al dem ás p o r riguroso o rd en de proxim idad a
buzón.
la raya. El que tira lanza su boli co n tra el
bo m b o (m o n tó n en el guá) con la in te n ­
Los bolindres ción de d e rrib a rlo sacando de él cuantos
más bolis, m ejor; p ero siem pre que el suyo
J u e g o p o p u la r ís im o d e n iñ o s q u e 110 se q u ed e d e n tro del guá. Si no p u ed e
Los bolindres es un juego
pu ed e practicarse en cualquier espacio sin hacerlo a la prim era, debe situarse lo más popularísimo entre los
asfaltar, p o r p e q u e ñ o que sea, de plazas, p ró x im o al b o m b o . Los d e m á s in te n ta n niños que puede
jardines, calles, etc. P rim ero se hace un guá h acer lo mismo. U na vez en el suelo, tira­ practicarse en cualquier
(hoyito) e n el suelo y, d e sp u és de e c h a r rá n c o n sus b o lis al b o m b o , h a c ie n d o espacio sin asfaltar.
F o to P edro Mo n te r o .
JUEGOS INFANTILES TRADICIONALES

b ien , cad a ju g a d o r a d e b e saltar a la pata


c o ja p o r tod as las casilla s m e n o s d o n d e
esté la role. El re co rrid o es de ida y vuelta.
Si pisa cu alq u ier de las rayas, tam bién es
m ala. E n las casillas c u a tro , c in c o , seis y
siete, cada ju g a d o ra d eb e h acer varios b rin ­
cos y giros. En la o ch o y nueve p u ed e pisar
c o n los d os p ies. Y en la d ie z , la c a s illa
libre, descansar y pisar co m o quiera.

La picota
Ju ego que se realiza en terren os abier­
tos, descam p ados y solares sin edificar ubi­
c a d o s , p o r lo g e n e r a l, en las b a r r ia d a s
m e n o s u rb a n iza d a s. P r im e r o se raya un
r e d o n d e l en el su elo y d esp u és d e e ch ar
suertes (por ejem p lo, a pares o n on es con
los ded os), el n iñ o que saca p rim ero tom a
u n p alo largo de cep illo de b arrer (o tabli­
lla alargada) y otro palo p eq u eñ o , aguzado
p o r los extrem os (picota), para lan zarla lo
más lejos que pueda. Para ello d eb e darle a
la picota, que se p o n e en el suelo bien d e n ­
tro o fu e r a d e l c ír c u lo , p o r u n o d e sus
picos, cuatro veces consecutivas, diciendo:

"A la una, la Luna,


a las dos, el Sol,
a las tres, la estrella
y a las cuatro, ¡a por ella!
La role se practica en las
aceras, plazas, patios de c u a r ta p r im e r o , p a ra lle v a rs e to d o s los Se lanza verticalm en te la p icota ("y a
vecindad y cualquier otro bolis que se pueda. Eso sí, sin que el boli las cuatro...") y, cu a n d o va cayen d o, d eb e
lugar convenientemente p ro p io se q u ed e den tro; sería boli p erdido. em palm arse fu ertem en te ("...¡a p o r ella!")
asfaltado. con la tablilla. El otro jugador, q u e espera
Foto P edro M o n ter o .
la p ic o t a a lo le jo s , d e b e r á d e s p la z a r s e
La role
d o n d e vaya la p icota para in ten tar cogerla
J u e g o q u e se p ra c tic a en las acera s, al vuelo. Si así ocu rre, en to n ces se cam bian
plazas, patios de vecin d ad y cu alq u ier otro las tornas y se la pica el otro. Si no lo consi­
lu g ar co n v en ien tem en te asfaltado, p artici­ g u e, d eb erá re co g erla del suelo y lanzarla
p a n d o un n ú m e ro in d e te r m in a d o de con todas sus fuerzas al in terior del red o n ­
niñas. P rim ero se d ib u ja en el su elo co n del. Si entra, se cam bian los roles. El que
tiz a b la n c a un r e c t á n g u lo , d iv id id o en está d en tro , p o r su p arte, d eb erá evitarlo
nueve espacios, al que se añade un sem icír­ rem p a lm á n d o la d e n u evo, si p u e d e . Si la
c u lo , lla m a d o libre, q u e h a c e el n ú m e r o p icota cae fuera, se rep ite el ju e g o desde el
diez. T od os van nu m erad os del u n o al diez. p rin cip io. Si cae en cim a de la m ism a raya
D e s p u é s d e e c h a r su e rte s , c a d a p a r tic i­ (circu n fere n cia ), se dice que h a caíd o piqui
p a n te e c h a su role (trozo d e p ie d ra lisa y o picúa. En estos casos, el lanzador, con los
d eslizante) casilla p o r casilla. Si cae ju sto ojos cerrados, gira sobre sí m ism o, se aga­
en una raya m ed ian era sería mala o picúa, ch a y, en cuclillas, d eb erá dar un palo a la
p o r lo que d eb e repetirse el lan zam ien to, p icota p or deb ajo d e las p iern as para lan­
p ero esta vez con los ojos cerrados. Si sale zarla lo más lejos que pueda. Si se rep ite el
JU E G O S IN F A N T IL E S T R A D IC IO N A L E S 475

piq u i, el q u e se la pica q u e d a elim in a d o "En la ca-lle-Ilé


definitivam ente. Existen otras variantes. En ve'nticua-tro-tró
una de ellas, ju g ad a en suelos de tierra, des­ h 'abi-do-dó
p u é s d e rifa rs e q u ie n saca p r im e r o , se n 'asesina-to-tó.
coloca la picota inclinada sobre una piedra Una vie-ja-já
mat'un ga-to-tó
m ediana. El jugador le da al pico para que
con la pun-ta-tá
salte y, u n a vez en el aire, em palm arla lo
del zapa-to-tó.
m ás alto y lejos q u e p u e d a . La p icota, al Pobre vie-ja-já,
caer, d e b e r á p ic a r s e (p in c h a rs e ) en el pobre ga-to-tó,
suelo. Si no, queda elim inado y saca el otro. pobre pun-ta-tá
de! zapa-to-tó."
Al corro de la patata
Al pasar la barca
T radicional juego de c o rro de niñas,
d o n d e se canta: P o p u la r j u e g o d e c o m b a e n tr e las
n iñ a s . M ie n tr a s d o s d e e lla s d a n a la
"Al corro la patata, cuerda, las dem ás saltan de form a co n tin u a
comeremos ensalada, y lim pia, al tiem po que cantan:
como comen los señores,
azuquitas y limones.
¡Achupé, achupé, "Al pasar la barca,
sentadito me quedé!." me dijo el barquero
-L a s niñas bonitas
no pagan dinero.
En la calle veinticuatro Al volver la barca
Ju e g o que se practica e n tre niñas, p o r me volvió a decir:
Una variante de las
parejas, dándose palm adas rítm icas en las -L as niñas bonitas “tres en raya ”, también
m anos. En él se canta: no pagan aquí." conocido como
“el catre ” y ”el casto ”.

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