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JUEGOS
INFANTILES
TRADICIONALES
Catálogo de juegos
infantiles en
la Tierra de Barros
Juegos infantiles
en Badajoz
El Folklore Extremeño
Coleccionable HOY
Diario de Extremadura
Consideraciones generales
i en las n u m e ro s a s p á g in a s q u e c ió n , p o r u n a p a rte , sin r e f e rir n o s p o r
S
vienen h a c ie n d o posible el re e n ello al co n ju n to de todos los pueblos que
c u e n tr o d e l le c to r e x tr e m e ñ o , la in te g ran , a u n q u e sí a u n n ú m e ro de los
c o n a m p lio s c o m p o n e n t e s d e m ism os m uy representativo (A ceuchal, La
n u e s t r a s r a í c e s fe s tiv a s , m ás P a rra , R ib era del F resn o , Los Santos de
p aten tes de lo que algunos p u d ie M aim ona, T o rre m e g ía , V illafranca, etc.)
ran pensar, nos h u b iéra m o s olvi sobre los q u e n o hay d u d a de su p e rtin e n
dad o de los ju eg o s infantiles, de m arcado cia a ese feraz te rrito rio en c u alq u iera de
cará c te r tradicional, n o h u b iéram o s ofre
cido e n to n c e s al g ran público u n a visión
las d iv is io n e s a d m in is tr a tiv a q u e , a lo
la r g o d e l tie m p o , se h a y a n h e c h o d e l
Juegos
su fic ie n tem e n te g e n e ro sa de n u e stro fol m ism o.
klore. Pero, com o en otras parcelas de esa
realid ad , se ha im p u esto la necesid ad de
R equería el tem a de u n a serie de con
sideraciones g enerales de carácter teórico
infantiles
o p ta r p o r el m o d o , m a n e ra y e x te n sió n que u n especialista y pedagogo, com o lo es
q u e d aría m o s a este, p a ra n o so tro s, p re
cioso a p a rta d o en función, sobre todo, de
q u ien es m ás sistem áticam ente h an tratad o
Rafael Rojas Mejías, ha tenido a bien esbo
zar para, seguidam ente, co m p en d iar en un tradicionales
catálogo los ju eg o s infantiles más rep re sen
y tra tan del m ism o. La T ie rra de B arros, tativos de la T ie rra de Barros. Mas la p re
pues, o cu p a a h o ra n u e stro c e n tro de a te n g u n ta e r a q u é tip o d e m o d if ic a c io n e s
446 JU E G O S IN F A N T IL E S T R A D IC IO N A L E S
e l m ás p e q u e ñ o d e n u e s t r o s p u e b lo s ,
p o n ie n d o en p e lig ro la in te g rid a d física,
ten e m o s q u e la calle, lu g ar c o n v e n c io n a l
de ju eg o s, está m uy lim itad a. S o la m e n te
parques y ja rd in e s o frecen posibilidades de
ju e g o s y to d o s sab em o s q u e n o son m uy
a b u n d a n te s en n u estro s p u e b lo s y c iu d a
des.
U n segu n d o factor a co n sid erar es el
tiem p o . P ara ju g a r , c o m o p a ra c u a lq u ie r
actividad h u m an a, es p reciso d isp o n er de
t ie m p o p a r a l le v a r la a c a b o . L o s / la s
n iñ os/as actuales cu a n d o term in an en los
c o le g io s d e b e n m a r c h a r r á p id a m e n te a
casa p o r q u e los d e b e r e s , p o r p o c o s q u e
sean , r e q u ie r e n u n tie m p o . A d e m á s , la
m ayor p a rte d el cu rso tra n scu rre en u n a
ép o ca en la que a n o ch e ce al p o co rato de
salir d e l c o le g io . L o s m ayo res tie n d e n a
o r g a n iz a r el tie m p o lib re d e sus h ijo s e
h ijas: c la s e s d e id io m a s , c o n s e r v a to r io ,
inform ática, d ep orte... U n id o tod o esto, les
q u ed an a los/las n iñ o s/as ú n icam en te los
fines de sem ana para sus ju e g o s, co n d icio
nados a q u e los m ayores n o los lleven con
ellos d e viaje o a com p artir sus aficiones de
fin es d e sem ana: p esca, a c o n te c im ie n to s
deportivos, etc.
L a televisión ayuda a restar aún más el
ya de p o r sí escaso tiem po. La o ferta televi
siva es cad a vez m ás am plia. S e g ú n datos
estadísticos, se o fre ce n m ás d e trescientas
horas sem anales de p rogram ació n infantil.
L a p rim era actividad de los/las n iñ o s/as es
v e r la te le v isió n . L a a ctiv id a d In d ica d el
n iñ o está m e d ia tiz a d a p o r la te le v is ió n .
A d em ás sus co n te n id o s van a determ inar,
en m uch os casos, a q u é va a ju gar, con qué
y con quién. Antes el niño comenzaba
El terce r fa cto r a co n sid erar es el de tem prana, pues apenas h ab ía p elig ro en la a jugar a edad muy
los com p añ eros de ju e g o . La calle ya no es calle, y seguía h acién d o lo hasta los q u in ce temprana.
el lu g a r d e e n c u e n tr o d e los am ig o s. L a o dieciséis años. H oy día la edad de ju e g o Hoy día la edad de juego
im p osibilid ad física de ju g a r y la inseguri se h a lim ita d o c o n s id e r a b le m e n te , ta n to se ha limitado
dad ciudadana, e x tén d id a ya a los pueblos, p o r la parte in ferior com o p or la superior. considerablemente, tanto
por la parte inferior
h a c e q u e t e n g a m o s u n o s / a s n iñ o s / a s M uch os padres y m adres n o dejam os salir a
como por la superior.
d esd e p eq u e ñ o s co lgad o s al telé fo n o c o n nuestros hijos solos a la calle hasta q u e no
F o to P edro M o n te r o .
c e rta n d o sus citas y c o n d ic io n a d o s a q u e tienen o ch o o nueve años. A los trece años,
papá y m am á p u ed an llevarlos o traerlos. la m ayoría está p en san d o en cosas propias
O tro factor que no señalábam os en un de ad u ltos y h an a b a n d o n a d o los ju e g o s .
p rin cip io, p ero que tam bién es m uy im p o r C o n to d o e llo n os q u e d a un p e r ío d o de
tan te, es la e d a d d e ju e g o . E l/ la n iñ o / a ju e g o bastante m ás lim itado q u e h ace u nos
c o m e n z a b a a ju g a r d e sd e u n a e d a d m uy años.
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Con el juego el/la niño/a cultura las prom ueve y las plantea en situa
Pero, ¿qué es el juego? Ju g a r es ocu
adquiere unos esquemas
parse en unas actividades que, vistas p o r el ciones agradables. P orque c u an d o organi
de conducta que le
servirán para su adulto, son consideradas com o juegos. zam os las actividades diarias hablam os de
actividad de estudio y Tras esta consideración sobre el ju ego, "trabajos o deb eres” y 'juego". Ya p o r este
trabajo. q u e p a ra alg u n o s p o d ría ser sim plista, e sim ple h e c h o estam os p re d isp o n ie n d o al
Fo to P edro Mo n ter o . in te n ta n d o d a r u n a explicación m ás p ro niño hacia las segundas. Pero en resum en,
fu n d a sobre el m ism o, podem os decir que el ju eg o va asociado a u n a satisfacción. Esta
es un co m p o rtam ien to típicam ente infan asociación hace que e l/la n iñ o /a esté alta
til, p ero no exclusivo de esta etapa del ser m ente m otivado para la práctica de los ju e
h u m a n o . Este c o m p o rta m ie n to g e n e ra l gos.
m e n te va a c o m p a ñ a d o de a lg ú n tip o de Los c o m p o rta m ie n to s q u e llam am os
gratificación o prem io. ju e g o s im p lican m u ltitu d de actividades.
Si nos fijamos en los com portam ientos U nas son verbales -adivinanzas, rimas, diá
hum anos, todos ellos se p ro d u c e n con el logos, canciones, e t c - , otros son m anipula-
fin de conseguir algún tipo de satisfacción tivos -e n s a rta r cuentas, lanzar y coger u n a
p e rs o n a l p o r alg o b ie n h e c h o o p o r el p e lo ta , d ib u ja r, e tc .- , o tra s se rá n físicas
d e b e r cu m plido, hasta la rec o m p en sa en -m o n ta r en bici, correr, jugar a la com ba,
m etálico o la sim ple satisfacción em ocio e tc .-, o tra s será d ram á tic as - a p o licías y
nal. C onsiderado de esta m an era podem os la d ro n e s , a p a p á s y m am ás, a m a e stro s
decir que el ju e g o es un co m portam iento etc.-.
h u m an o com o otros m uchos. N in g u n a de estas actividades im plicí
P orque las actividades que llam am os ex clu siv am en te u n a de ellas. M uchas la;
ju e g o s van aco m p a ñ a d as de u n a satisfac a b a rc a n to d a s. Lo im p o r ta n te es darse
ción personal del n iñ o /a . P orque nuestra cuenta que la práctica de cualquier ju eg o
JU E G O S IN F A N T IL E S T R A D IC IO N A L E S 449
"Una
Reloj, reloj doni,
ten i,
Se c o lo c a u n o a g a c h a d o . S o b r e su catoni,
espalda el que la ech a dibujará un reloj y quiñi,
sobre éste señalará u n a hora. Si la acierta quinita,
se salva. estando la reina
La frase es: en su gabinete (gabineta)
vino el rey (cura)
Reloj, reloj, ¿qué hora te marco? apagó el candil,
candil, candolón (candilón),
cuanta,
Echar a pies que las veinte,
son ."
Se sitúan dos ju g ad o re s, u n o en fren te
d e l o tr o y c o m ie n z a n a a c e r c a r s e a v a n
z a n d o a lte r n a tiv a m e n te u n p ie , el c u a l juego de palabras _____
d eb erá to car siem p re con el otro. El que Este juego de palabras se em p lea para
prim ero consiga pisar el pie del o tro será el s o r te a r q u ié n se q u e d a e n el j u e g o d e l
p rim ero en pedir. escondite.
"Alepopo maracachú
Contar en círculo
iré picao,
C o lo ca d o s en círculo, u n o / a m ueve la macaron, macaron, chiflao,
al chivi-virao
m a n o d e a r r ib a a a b a jo y va c o n ta n d o .
usted, usted.
C u a n d o to d o s / a s le d ic e n ¡ya!, p a ra de
Con el iris
contar. Si p o r e je m p lo va c o n ta n d o hasta
al chivi, virao
veinte, em pieza a co n tar p o r su d erech a o
¡fuera de aqu í!"
p o r su izquierda hasta ese nú m ero . Al que
le toque se salva U n o de ellos les ech ab a la suerte can
tánd oles la ca n ció n y señ alán d oles co n el
d edo. C u a n d o la can ción se term inaba, al
Una, doni,...
q ue señalaba en ese m om en to, ese ya no se
Esta fó rm u la se utiliza en los ju e g o s de quedaba. Así se va h acien d o con todos/as
e s c o n d ite c u a n d o la c a n tid a d q u e d e b e hasta q u e tan sólo q u ed e u n o q u e será el
con tar el que se q u ed a es veinte. q ue se q uede.
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Aceitunero
N ú m e ro d e p a r tic ip a n te s : m ín im o
cinco; objetos utilizados: n inguno; tipo de
juego: cerem onia; lugar: la calle; edad: diez
años; sexo: n iñ o s/a s ; época: to d o el año;
hora: cualquiera.
Se echa a suerte para ver quién es "la
m adre" y quién se queda. Este se colocará
de rodillas, con la cabeza en el regazo de
"la m a d re " . Los d e m á s j u g a d o r e s /a s se
colocarán detrás y se irán acercando.
C om ienza el juego diciendo la m adre
y todos los ju g ad o res tam bién, la siguiente
retahila, a la vez que hacen lo que cantan.
A c e itu n e r o (D a r un g u a n ta z o en la
espalda al que está de rodillas).
Vinagrero (Idem).
Ras con ras (Idem).
Dar sin hablar (Se da un guantazo en la Jugando al “yo-yo
ocho a catorce años; sexo: n iñ o s/as; época:
espalda sin hablar). F o to P ed ro Mo n te r o .
otoño-invierno; hora: cualquiera.
Dar sin dar (Se hace el ademán de dar
un guantazo sin llegar a darlo). L os j u g a d o r e s y j u g a d o r a s d e b e n
Amenaza y no dar (Dar un guantazo en com enzar el ju e g o ten ie n d o com o m ínim o
la espalda). quince alfileres.
Pajarillos a volar (Dan un guantazo y E m pezaba el ju e g o c u a n d o u n ju g a
corre a esconderse entre los demás). d o r / a po n ía un alfiler en su m ano sin que
e l/la o tr o /a viese com o lo hacía. Después
H echo esto, "la m adre" suelta al que ce rra b a el p u ñ o q u e d a n d o el alfiler en el
se quedaba, el cual debe averiguar quién es in terio r de la m ano. E l/la o tr o /a ju g a d o r o
el que ha dado el guantazo. Si lo acierta, el ju g a d o r a co g ía u n o d e sus a lfile re s y lo
otro pasará a quedarse. colocaba sobre el p u ñ o cerrad o del o tr o /a
ju g a d o r /a . U n / a ju g a d o r /a decía la pala
Los Alfileres b ra cabe y e l/la o tr o /a guardia o guardapa.
Estas palabras indicaban la posición de los
N ú m e ro de p articip an tes: de dos en alfileres. G an ab a e l/ la q u e a c e rta b a y se
dos; o b jeto s u tilizados: alfileres; tip o de volvía a com enzar el ju e g o . Si las cabezas
ju e g o : h a b ilid a d ; lugar: in d istin to ; edad: d e los a lfile re s e s ta b a n las d o s h a c ia el
El juego de “la billarda ”
de Tierra de Barros m ism o lado, era cabe y si estaban en direc c u en ta centím etros, llam ado el palo, y otro
es similar al conocido ciones opuestas era guardia. más peq u eñ o , de unos quince centím etros,
en Badajoz como La picaresca del ju eg o para adivinar la llam ado la billarda. Este ú ltim o tie n e sus
“la picota posición de los alfileres consistía en ap retar dos extrem os aguzados.
F o to P edro Mo n ter o . c o n los d e d o s ín d ic e y p u lg a r la m a n o Para in ic ia r el ju e g o se c o lo can dos
d e l/d e la que ten ía los alfileres. Si a éste le piedras separadas, tan to com o lo p erm ita
salían m uchas a rru g a s e ra guardia y si le la lo n g itu d de la billarda, la cual es colo
salían pocas era cabe. cada sobre las piedras; se in tro d u ce el palo
Variantes de este tipo eran las siguien p o r e n tre las piedras y elevan la billarda;
tes: cu ando está en el aire deb en golpearla con
1 .- Se c o g ía n c in c o o seis p ie d ra s . el palo y alejarla lo más lejos posible. Si no
U n o / a de lo s /la s ju g a d o r e s /a s cogía un co n sig u en g olpearla, es elim in ad o y o tro
alfiler y lo escondía debajo de u n a de las será el que ju eg u e. Si h a conseguido golpe
piedras. E l/la o tr o /a debía adivinar d o n d e arla en el aire, cuando haya caído al suelo
lo h acía y si lo co n seg u ía e ra e l/ la g an a volverá a golpearla. Para ello d a rá con el
d o r/a . palo en u n o de los extrem os de la billarda,
2 - Ju g a r a “los ch inos” con los alfile la cual saltará hacia arriba y u n a vez en el
res. aire deb erá golpearla con el palo para ale
ja rla lo m ás posible. C inco son los golpes
que hay que d ar diciendo: uno, dos, tres,
Billarda, La
c u a tr o y el z a p a to . C u a n d o se d ic e el
N ú m e ro d e p a r tic ip a n te s : m ín im o zap ato , q u e es el q u in to g o lp e, hay q u e
dos; objetos utilizados: dos palos; tipo de h a c e rlo m e tie n d o la m a n o q u e tie n e el
juego: habilidad; lugar: la calle; edad: diez palo p o r debajo de la p ie rn a y sacándola
a trece años; sexo: niños; época: prim avera- rá p id a m e n te p a ra d e sp e d ir la billarda, si
verano; hora: cualquiera. posible es. C oncluido esto, el ju g a d o r cal
Para com enzar el ju e g o d eb en dispo cula la distancia que m edia e n tre el p u n to
n e r de dos palos: u n o grande, de unos cin de d o n d e salió y aquel d o n d e se encuen-
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tra; con arreglo a ella, pide u n n ú m ero de A las 10, vuelve a beber.
A q u í fin a liz a b a la p rim era p a rte del
juegos. Si los o tro s ju g a d o re s se c o n fo r
juego. Se pasaba a la siguiente fase del
m an, se los conceden; p ero si creen el cál
juego:
culo exagerado, o p tan p o r m edirlos. Cada A las 11, mi abuelito tiene un huerto.
ju eg o se com pone de nueve palos m edidos A las 12, con tres árboles.
a lo largo, operación que hacen los chicos A las 13, en cada árbol un "nío".
de este m odo: uno, dos, tres, cuatro, cinco, A las 14, en cada uno un huevo.
seis, siete, ocho y el m ocho. Si hay los ju e A las 15, uno era amarillo y me quedé
gos pedidos, sigue ju g a n d o el mismo, pero cieguillo (saltará con los ojos cerrados).
si no los hay no sólo pierde los que pidió, A las 16, uno era rojo y que quedé cojo
sino que adem ás tiene que ced er los útiles (se deberá quedar a la pata coja hasta
del ju ego. que salten todos).
A las 17, uno era blanco y me quedé
m anco (saltará apoyándose solam ente
Canea la muía, La con una mano).
La mosca es un juego de
cierta violencia, pues los
que saltan caen con
muchísima fuerza sobre
la espalda de los que
están agachados
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L 1V
JUEGOS INFANTILES TRADICIONALES
Reyes y reinas
N ú m ero de participantes: diez ap roxi
m ad am en te; o b je to s u tilizad os: n in g u n o ;
tip o d e ju e g o : c e r e m o n ia ; lu g a r : lu g a r
am plio; edad: a partir de o ch o años; sexo:
n iñ o s/as; ép o ca: prim avera-verano; hora:
atardecer.
Se ech a a suerte para ver q u ién es la
m ad re. Esta tie n e q u e p o n e r n o m b re de
reinas a la m itad de las chicas más una; a
los chicos, m enos a u no, les p on d rá n om
b res d e re y e s. C u a n d o to d o s / a s tie n e n
Jugando con un tirador p uesto el n o m b re, la m ad re dice el n o m
Madre: ¡pues no te digo
rústico. bre de u no de los reyes, el cual tiene que ir
quién ha venido!
F oto P edro M o n te r o .
Jugador/a: ¿quién ha venido? a p or una de las reinas. Si co ge a una que
Madre: tu padrino. 110 es la in d ica d a , ésta le dirá: "cu lo car-
Jugador/a: ¿y qué me ha traído? zón". Se hace hasta que todos/as los reyes y
Madre: un jubón. reinas estén em parejados/as, ex ce p to una
Jugador/a: ¿de qué color? a la que dicen "solterona". Esta tiene que
Madre: de cosquillitas, elegir si quiere:
de cosquillón (le hace cosquillas). - C alle oscura: se le tapan los ojos y se
la lleva p or las calles.
El rabo la zorra - Tijerillas: se colocan en dos filas y a
la que pasa p o r el m edio se le dan golp es
N ú m e ro d e p articip an tes: sin lím ite; co n el canto de las m anos.
o b je to s u tiliz a d o s : p a lo o ca ñ a ; tip o d e - C o lc h o n e s: se c o lo c a n ap o yá n d o se
j u e g o : d e n o v a t a d a ; lu g a r : c u a lq u ie r a ; en la pared. La solteron a tiene q u e pasar
edad: de nueve a catorce años; sexo: niños; p o r d e b a jo y lo s / la s d e m á s al p a sa r le
época: invierno; hora: cualquiera. darán culazos.
JU E G O S IN F A N TIL E S T R A D IC IO N A L E S 463
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jugase con monedas, dependiendo claro está tan d o de conseguir la can tid ad de siete y
de la capacidad económica de los jugadores y m edia. El que se pasase de esta cantidad se
por supuesto, de su edad. d ecía q u e "reventaba". Si la m o n e d a caía
En prim er lugar se decidía el orden del so b re a lg u n a raya se c o n seg u ía "m edia".
ju eg o lanzando desde u n a distancia conve Las siete y m ed ia p o d ía conseguirse si la
nida a una raya en el suelo. Primero era el que m o n e d a caía en el c u a d ra d o que situado
quedaba más cerca de la raya y a partir de él, e n el c e n tro , no te n ía n in g u n a c a n tid a d
según la distancia a la que hubiesen quedado señalada.
de la raya. El que consiguiese las siete y m edia se
Se dibujaba en el suelo la prim era figura llevaba el d in ero de todos los demás.
de la derecha. 7 1/2
Como se indica en el dibujo, cada casilla
Tabas, Las
tiene un núm ero que son los puntos que vale.
Si la piedra o la m oneda caía tocando cual N ú m e ro de p articip an tes: de dos en 4 3
quiera de las rayas del dibujo, se consideraba dos; o b je to s u tiliz a d o s: h u e so s; tip o de
que valía media. Ganaba el que llegase a las juego: habilidad; lugar: la calle; edad: de
siete y media. Si lo conseguían varios, se vohía siete a trece años; sexo: n iñ o s/a s ; época: 2 1
a tirar hasta desempatar. El que sobrepasaba prim avera-verano; hora: de día.
las "Siete y media" quedaba eliminado La tab a e ra u n h u e so de la a rtic u la
ción de la pata de la oveja. Este hueso, u n a Las siete y media.
Siete y media, Las (2) vez obten id o en la carnicería, se cocía con
sal p a ra q u ita rle los restos de c a rn e y el
N ú m e ro de p articip an tes: sin lím ite; o lo r c a ra c te rístic o de la oveja. P o sterio r 2 3 4
objetos utilizados: m onedas; tipo de juego: m en te se pintaba de un solo color.
h a b ilid a d ; lu g ar: la calle (so b re tie rra ); La taba p o d ía caer en c u a lq u iera de 5 6
edad: de diez a qu in ce años; sexo: niños; estas c u a tro posiciones: hoyo, panza, pico,
época: otoño-invierno; hora: cualquiera. fondo (el más difícil de co n seg u ir). 7
Desde la distancia que se señalase lan Se tiraban las tabas al suelo con las dos
zaban los ju g a d o re s, de u n o en u n o , tra m anos, m ientras u n a se tira al aire. A conti- Las siete y media (2)
466 JUEGOS INFANTILES TRADICIONALES
trece años; sexo: niñ o s; época: invierno; seis a trece años; sexo: niñas; época: cual
hora: de día. quiera; hora: al oscurecer.
En p rim er lugar se d eterm in ab a cuan De en tre todas las participantes se eli
tas bolas a p o rta b a cada ju g a d o r al ju e g o . gen tres, las cuales serán el lobo, la madre y
N orm alm ente era una. mariquita.
Se d e te rm in a b a el o rd e n de p a rtic i El lobo se coloca en u n a p u e rta con
pación p a ra lo cual se trazaba u n a raya en los brazos en cruz y las dem ás niñas se colo
el su elo y d e sd e u n a d ista n c ia d e te r m i can en fila. En el p rim er lugar de esta fila
n a d a la n z a b a c a d a u n o su b o la. El q u e se c o lo c a la m a d re y en el ú ltim o lu g a r
q u e d a b a m ás cerca de la raya e ra el p ri m a riq u ita . T o d as d a n u n a v u e lta p o r la
m ero el siguiente seg u n d o y así sucesiva calle can tan d o esta canción:
m ente.
El prim ero cogía en u n a de sus m anos "Vamos a la huerta del tonto perejil, jil, jil.
todas las bolas y las lanzaba a un guá. Las Veremos al lobo comiendo perejil, jil, jil ."
bolas que q u e d a b an d e n tro del guá pasa
b a n a su p o d e r. El s e g u n d o re c o g ía las De esta form a llegan al lugar d o n d e se
bolas que habían q u ed ad o fuera y las lan e n c u e n tra el lobo; en to n c e s se e n ta b la el Ocultándose en el juego
zaba al guá, q u edándo se con las que que siguiente diálogo: del “Escondite
d a b a n d e n tro de éste. Así sucesivam ente F o to P edro M o n te r o .
iban tirando todos los jugadores hasta que
no q uedaba n in g u n a bola. O bviam ente, los
últim os en tirar tenían todas las posibilida
des de perder.
Tejo
N ú m e ro d e p a rtic ip a n te s : m ín im o
dos; o b je to s u tiliz a d o s: p ie d ra s; tip o de
juego: c o o rd in a c ió n m otriz; lugar: c u a l
q u ie r a ; e d a d : n iñ o s y a d u lto s ; sex o :
niños; época: sobre to d o invierno; h ora:
de día.
Se b u s c a b a u n a p ie d r a g r a n d e d e
fo rm a alargada a la cual se llam aba minga.
Se clavaba en el suelo. T odos los p a rtici
pantes se colocaban a u n a distancia conve
n id a , c a d a c u a l p ro v is to d e u n a p i d r a r%
p e q u e ñ a , p la n a , lla m a d a tejo. D e sd e el ♦
lugar a co rd ad o iban lan zan d o de u n o en
u n o p ara ver quien caía la m inga o quien
quedaba más próxim o a ella. El que se q u e
d a b a m ás lejos e ra el q u e p e rd ía y te n ía
que llevar a todos los p a rticip a n te s a d ar
u n a vuelta p o r la calle.
Este ju eg o tam bién es conocido p o r la
minga.
El tonto perejil
N ú m e r o d e p a r t i c i p a n te s : m ás d e
cinco; objetos utilizados: ninguno; tipo de
juego: cerem onia; lugar: la calle; edad: de
468 JUEGOS INFANTILES TRADICIONALES
M A D R E: mariquita la de atrás.
"E L TRUQUE" M A R IQ U ITA: ¿qué desea mi ama?
VARIANTES DEL JUEGO M A D R E : ve a ver si el lobo está dor
mido o despierto. Si está despierto, le
apagas la luz, y si está dorm ido, la
§ enciendes.
A sí lo h a c e m a riq u ita y c o m p r u e b a
que el lo b o está d o rm id o , regresa y le dice
4 § a la m adre:
Torito en alto
© 8
N ú m e r o d e p a rtic ip a n te s: d e d ie z a
ve in te ; o b je to s u tiliza d o s: n in g u n o ; tip o
© a d e j u e g o : h a b ilid a d - a g ilid a d ; lu g a r : la
c a lle ; ed a d : d e sie te a tr e c e añ os; sexo:
n iñ os/as; ép oca: cu alq u iera; hora: al atar
Los Santos de Maimona Ribera del Fresno decer.
(El avión - Cáliz) Almendralejo Se e c h a la c h in a p o r a lg u n o d e los
m é to d o s p re v ia m e n te e sta b lecid o s. E l/ la
q u e se q u e d a d eb e salir detrás d e lo s/la s
dem ás in ten tan d o tocarlos/as. Estos/as se
salvarán subiéndose en un lugar que esté a
determ in ad a altura, acord ad a con an terio
ridad. Para avisar a l/ a que se q u ed a de que
ya están en alto gritan: ¡torito en alto!
Regla: p i e r d e a q u é l / l a q u e sea
to c a d o / a antes de subir a la altura fijada.
N o se p u e d e d e c ir q u ie n es e l/ la q u e se
q u ed a, cad a ju g a d o r / a d e b e saber q u ién
es. Si a lg u n o / a se lo d ije ra a u n c o m p a
ñ e ro / a , se le aplicará la regla: chivato paga
el plato.
Y se q u ed ará él/ella.
En V illafran ca de los B arros este ju e g o
(La Role) (La Role) se le llam a estua.
JUEGOS INFANTILES TRADICIONALES 469
La picota
Ju ego que se realiza en terren os abier
tos, descam p ados y solares sin edificar ubi
c a d o s , p o r lo g e n e r a l, en las b a r r ia d a s
m e n o s u rb a n iza d a s. P r im e r o se raya un
r e d o n d e l en el su elo y d esp u és d e e ch ar
suertes (por ejem p lo, a pares o n on es con
los ded os), el n iñ o que saca p rim ero tom a
u n p alo largo de cep illo de b arrer (o tabli
lla alargada) y otro palo p eq u eñ o , aguzado
p o r los extrem os (picota), para lan zarla lo
más lejos que pueda. Para ello d eb e darle a
la picota, que se p o n e en el suelo bien d e n
tro o fu e r a d e l c ír c u lo , p o r u n o d e sus
picos, cuatro veces consecutivas, diciendo: