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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E


CONTABILIDADE
Gestão Financeira Orçamentária II

Alec Thomas Lins Santos


André Luiz da Silva Aquino
Isadora Falcão de Gouveia Serqueira

RELATÓRIO DE ANÁLISE
Cotações das Ações das Empresas Cielo, Natura e Redecard

Setembro de 2010,
Maceió-AL
Alec Thomas Lins Santos
André Luiz da Silva Aquino
Isadora Falcão de Gouveia Serqueira

RELATÓRIO DE ANÁLISE
Cotações das Ações das Empresas Cielo, Natura e Redecard

Trabalho solicitado pelo Professor


Rodrigo Gameiro e que possui a função
de servir de parâmetro para parte da
nota da primeira Avaliação Bimestral da
disciplina Gestão Financeira e
Orçamentária II.
Setembro de 2010,
Maceió-AL
Índice

Índice
Objeto de estudo
Contextualização
Resultados obtidos
Carteiras
Considerações finais
1. OBJETO DO ESTUDO

Como atividade solicitada pelo Professor Rodrigo Gameiro, que ministra


a disciplina Gestão Financeira Orçamentária, foi solicitada a análise da cotação
das ações de duas organizações de um mesmo setor e mais uma de um
segmento diferente em determinado espaço de tempo.

As empresas escolhidas foram Redecard e Cielo, do setor de cartões


de crédito, além da Natura, empresa de cosméticos.

O período analisado engloba de 1 de maio de 2010 até o dia 20 de


agosto do mesmo ano.
2. CONTEXTUALIZAÇÃO

O Brasil possui o terceiro maior mercado de emissão de cartões, de


débito e crédito, do mundo, com uma média de 0,4 cartão por habitante, o
numero de cartões de crédito soma um total de 136,2 milhões de unidades
emitidas até dez/2009, o gráfico 1 confirma a evolução do setor no país.

Gráfico 01 – Evolução da quantidade de cartões de crédito no Brasil

Fonte: Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços - *Estimativa

Diante da importância de tal setor no país, foi decidido estudar a atuação


de algumas organizações controladoras de operações financeiras com cartão
de crédito. São elas a Redecard, empresa que é responsável pela captura e
transmissão das transações com os cartões de crédito das bandeiras
MasterCard®, Visa e Diners Club International®. A empresa credencia e
promove o relacionamento com os estabelecimentos, além de ser parceira de
negócios de bancos e diversos segmentos do varejo e cuidar da instalação e
manutenção de uma rede eletrônica que oferece rapidez e segurança na
captura das mais de 1,8 bilhão de transações realizadas por ano.

Já a Cielo, a antiga VisaNet, está no mercado há quatorze anos e que


também atua na captura e transmissão das transações com cartões de crédito,
entretanto a Cielo operava somente com a bandeira Visa. O principal objetivo
da organização se configura em unificar e desenvolver novas soluções de
captura e realizando a liquidação financeira.

A empresa que se encontra em um setor diferente é a Natura,


organização que desenvolve, industrializa, distribui e comercializa de
cosméticos, fragrâncias em geral e produtos de higiene. A Natura tem como
uma das suas características a inovação além da ampliação de consciência
ecológica nos consumidores através de seus produtos ambientalmente
responsáveis.
3. RESULTADOS OBTIDOS

Segue abaixo as analises dos resultados obtidos com a análise das


empresas supracitadas no espaço de tempo mencionado. Vale ressaltar que os
dados apresentados têm como base o Portal Exame, uma das revistas
eletrônicas mais conceituadas do país.

3.1. Análise dos indicadores dos ativos e do Ibovespa

Tabela 1 – Indicadores do Ibovespa (BVSP) no período


Ibovespa (BVSP)
Retorno Médio (%) Risco (%) Coeficiente de Variação (%)
-0,003375 1,500571152 -444,6136746

Fonte: Dados da Pesquisa

Tabela 2 – Indicadores da Natura (NATU3) no período


Natura (NATU3)
Retorno Médio (%) Risco (%) Coeficiente de Variação (%)
0,094625 0,721113667 7,620752096
Fonte: Dados da Pesquisa

Tabela 3 – Indicadores da Redecard (RDCD3) no período


Redecard (RDCD3)
Retorno Médio (%) Risco (%) Coeficiente de Variação (%)
-0,050810811 0,656436534 -12,91922965
Fonte: Dados da Pesquisa
Tabela 4 – Indicadores da Cielo (CIEL3) no período
Cielo (CIEL3)
Retorno Médio (%) Risco (%) Coeficiente de Variação (%)
-0,014666667 0,421667646 -28,75006677
Fonte: Dados da Pesquisa

De forma geral, torna-se possível identificar que a maioria, com exceção


da Natura (NATU3), das ações apresentadas obteve um retorno médio e um
coeficiente de variação negativo, o que ocasionou perdas de montantes aos
investidores pode ser explicado por notícias que serão evidenciadas ao longo
do presente relatório.

Realizando uma análise estatística mais aprofundada dos dados, é


notório que a Natura possui o nível de risco mais elevado dentre os três ativos
além de ser detentora do único retorno positivo desta avaliação, beneficiando
os investidores que foram mais ousados e não tiveram aversão ao risco.

3.2. Análise o desempenho dos ativos durante o período

Analisando o desempenho das ações durante os meses de maio a


agosto, é perceptível que houve uma queda significativa no setor de cartão de
crédito no início da observação. Tal baixa foi influenciada, principalmente, pela
declaração do ministro da Justiça, Paulo Barreto, que sugere um maior controle
do governo sobre a indústria de cartões de crédito no Brasil. Todo o índice
Ibovespa foi afetado com as declarações, sendo a Cielo a principal afetada,
seguido pela Redecard, fato que também atingiu a Natura, em quantidade
bem menor.

As ações vinham de uma pequena alta devido à expectativa das vendas


do dia das mães, tanto dos cosméticos quanto das vendas em cartão de
crédito.
Outro fator interessante foi o fim da exclusividade das bandeiras de
cartão de crédito, o que possibilita ao lojista possuir apenas uma máquina para
todos os cartões, diminuindo os custos para os lojistas e, consequentemente,
aumentando a competitividade entre as empresas. Tal fato não foi evidenciado
de forma expressiva na variação das ações dos ativos estudados.

Durante a época, também houve notícias que abalaram diretamente os


ativos em questão como, por exemplo, o anúncio da chegada ao mercado da
terceira competidora no setor, a GetNet em parceria com o Santander Brasil o
que fez com que a Cielo fechasse uma parceria para passar a capturar as
transações dos cartões de benefício Ticket no setor de alimentação. Já a
Redecard, que por vários anos foi a única credenciadora de Mastercard,
passou a ter a bandeira Visa em seu portfólio. Atualmente, tem parcerias para
receber cartões de dezenove bandeiras. O esforço das grandes tem como
objetivo não somente impedir a ascensão da GetNet, que chegou ao mercado
com atrativos pacotes de isenção de tarifas em parceria com o Santander, mas
também estabelecer um relacionamento mais estreito com os lojistas
(28/06/2010).

Todo este panorama refletiu diretamente na bolsa, como mostra o


gráfico a seguir:

Gráfico 02 – Variação dos ativos entre 25/06/2010 e 13/07/2010


Fonte: Dados da Pesquisa

Quando em evidência a questão da nova entrante, as ações caíram,


entretanto quando da divulgação do faturamento que, no caso da Redecard
aumentou 9,1% e a Cielo teve um acréscimo de 25,5%, ambos em
comparação ao mesmo período do ano passado, as ações retornaram a um
patamar elevado (6/7/2010).

Outros fatores externos que colaboraram para uma inconstância maior


da bolsa foi, principalmente, a crise na Europa, com foco na Grécia.
Ações
4. CARTEIRAS

Para diversificar os investimentos e, consequentemente, administrar melhor administrar melhor o risco, possibilitando que o
investidor tenha retorno. De acordo com as empresas estudadas no presente esforço investigativo, foram elaboradas três carteiras
com a combinação dos ativos disponíveis.

Tabela 5 – Carteiras elaboradas


Carteira Ativo Ativo
A Natura Redecard
B Natura com Cielo
C Redecard Cielo
Fonte: Dados da Pesquisa

Logo após foram calculados o retorno médio, o risco e o coeficiente de variação de cada carteira.

Tabela 6 – Indicadores das carteiras no período


Carteiras
Retorno Médio (%) Risco (%) Coeficiente de Variação (%)
A 0,0075 1,713806186 228,5074914
B 0,07 1,689841278 24,14058968
C -0,105 2,241721831 -21,34973173
Fonte: Dados da Pesquisa

Com a obtenção dos dados, foi possível desenvolver os indicadores de covariância e correlação entre os ativos da carteira.

Tabela 7 – Covariância e correlação dos ativos na carteira


CARTEIRAS Covariância Correlação
A 1,53184175 0,371456202
B 1,023208391 0,233474189
C 4,20488775 0,736466284
Fonte: Dados da Pesquisa

Abaixo, seguem gráficos que mostram a oscilação de cada carteira no período analisado, para que haja uma melhor
visualização da diferença entre cada ativo.
Carteira A
Carteira B
Carteira C
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com base nas informações colhidas, é notório que nenhuma das


carteiras apresentadas se mostra com uma correlação perfeita, que é aquela
que sempre produz retorno ao investidor, sendo um ativo responsável por cada
vez.

Ainda com base nos dados colhidos, é possível afirmar que a carteira B
se configura como a melhor opção em investimento, pois esta mostra a
correlação mais próxima de um patamar perfeição negativa. Ao analisar o
gráfico da carteira, é possível notar que em determinados momentos, quando
um ativo está negativo, o outro está positivo, mesmo não sendo em condições
ideais, tal proporção existe, tornando a carteira a mais interessante para
realizar aplicações.

Vale ressaltar que a carteira C se mostra como a pior opção de


investimento, principalmente pelo fato da carteira ser formada por empresas do
mesmo setor. Um fato que exemplifica tal situação, a declaração do ministro da
Justiça, Paulo Barreto, que sugeriu um maior controle do governo sobre a
indústria de cartões de crédito no Brasil. Todo o índice Ibovespa foi afetado
com as declarações, sendo a Cielo a principal afetada, seguido pela
Redecard, empresas que formam a carteira.

Por fim, vale ressaltar a importância de realizar tais estudos antes de


concretizar investimentos, tendo em vista que estes são a longo prazo e
necessitam ser bem avaliados.

http://www.rexlab.ufsc.br:8080/more/

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