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CENTRO CIRÚRGICO
ESPIRITO SANTO
SUMÁRIO
FUNDAMENTAIS ...........................................................................................................18
6.10- Fios cirúrgicos não absorvíveis sintético subdivididos em4 grupos: ..................32
6.11- Agulhas cirúrgicas .............................................................................................33
8.1- As recomendações gerais para a instalação dos centros cirúrgicos são: ...........46
9. BIBLIOGRAFIA: .........................................................................................................51
1. CENTRO CIRÚRGICO
Fonte:www.hrsp.com.br
Fonte:www.st-marys.org
Fonte:www.hcmriopreto.com.br
O Centro Cirúrgico é dividido em áreas, que são: Não restrita: acesso dos
profissionais que compõem o bloco, como distribuição de uniforme; recepção; sala de
coordenação de enfermagem; de prescrição; limpeza e podem circular com roupa
comum. Semi restrita: local de atendimento do paciente no período pré e pós-operatório,
isso inclui, corredores, locais de guarda materiais e circulam pessoas com os uniformes
privativos e os pacientes com a bata apropriada, perneira, gorros cobrindo totalmente os
cabelos. Restrita: Local do material estéril e o período intra operatório, como a sala de
operações, usando sempre roupa privativa, gorro e máscara.
Os vestiários são localizados logo na entrada do Centro Cirúrgico, por ser uma
área semi restrita só entram pessoas autorizadas para vestir a roupa privativa da unidade
e sapatos fechados. A Equipe Cirúrgica é composta por: Anestesiologista: tem como
responsabilidade durante o procedimento cirúrgico cuidar da vida do paciente executando
a anestesia e monitorando o estado geral do paciente; Cirurgião: Planeja e Executa o ato
cirúrgico; Auxiliar: Auxilia o cirurgião e o substitui caso precise; Instrumentador: Quem
prepara a mesa dos instrumentais que são passados para o cirurgião; Circulante: Monta
a sala de cirurgia e auxilia os demais membros da equipe durante o ato cirúrgico. Todos
esses integrantes têm como objetivo proporcionar cuidados ao paciente buscando a sua
recuperação através de um ato cirúrgico, oferecendo o seu bem-estar. Depois da cirurgia
ser realizada com sucesso, o paciente é encaminhado à URPA (unidade de recuperação
pós anestésica) que fica localizada perto das salas de cirurgia e de fácil acesso as
enfermeiras, técnicas, anestesistas, cirurgiões, o paciente encaminhado recebe toda a
assistência para a sua recuperação e é monitorizado.
Após a cirurgia, acontece a fase de desmontagem da sala, aonde o instrumentador
reuni todos os instrumentos usados, conta e coloca em uma caixa apropriada para ao
expurgo. A circulante calça luvas de procedimento e faz a limpeza da sala que é um
procedimento de remoção de sujeira e microrganismos presentes e o tipo de limpeza está
relacionada ao controle de infecção.
FUNDAMENTAIS
Fonte:www.enfermagembio.blogspot.com.br
A posição operatória adequada será imposta pelo tipo de intervenção a que deverá
ser submetido o doente. É necessário e muito importante verificar se há
comprometimento de vasos, nervos ou respiração do paciente; se há contato dele
com metais da mesa e principalmente se há vícios de posição. As principais
posições são: Decúbito dorsal (posição de supina) – É a melhor posição tolerada
pelos doentes anestesiados e é empregada nas intervenções abdominais, supra
e infra umbilicais, nas intervenções sobre as mamas e outras da parede
anterolateral do tórax e do abdome; Posição de Trendelemburg (posição de supina
com elevação da pelve e membros inferiores) – Leva a compressão dos pulmões
pelas vísceras abdominais caídas, diminuindo a capacidade vital. É empregada
nas intervenções abdominais que exigem o afastamento das alças intestinais, a
fim de evidenciar os órgãos alojados na parte inferior do abdome e pelve. Não
deverá ser usada em casos de derrames purulentos. O decúbito ventral é
reservado para as intervenções sobre crânio, coluna vertebral ou sobre a região
lombar e sacrococcígea. A posição ginecológica (decúbito dorsal com as pernas
abertas e suspensas em suportes especiais - perneiras) é empregada nas
intervenções sobre o períneo, ginecológicas ou proctológicas. Há ainda a posição
de proclive (decúbito dorsal com a cabeça em nível superior ao dos pés) e o
decúbito lateral (utilizado principalmente para acesso à loja renal, através de
lobotomias).
6. BLOCO CIRÚRGICO
Fonte:www.blogdokadu.com
Dreno pode ser definido como um objeto de forma variada, produzido em materiais
diversos, cuja finalidade é manter a saída de líquido de uma cavidade para o exterior.
Cuidados gerais de enfermagem são: manter a permeabilidade, visando garantir
uma drenagem eficiente; realizar o adequado posicionamento do dreno, evitando que
ocorra tração e posterior deslocamento; realizar o curativo conforme a necessidade e com
o material determinado para a prevenção de infecções; controlar a drenagem, atentando
para a quantidade e aspecto da secreção drenada, e registrar corretamente todos estes
dados.
Sistema para drenagem fechada de feridas: realiza a drenagem com o auxílio de
sucção (vácuo), sendo composto por uma extensão onde uma extremidade fica cavidade
e a outra em uma bolsa com o aspecto de sanfona. Seu manejo consiste em manter essa
sanfona com a pressão necessária para que a drenagem ocorra com mais facilidade.
Este sistema é utilizado principalmente para a drenagem de secreção sanguinolenta,
sendo amplamente utilizado nas cirurgias de osteosíntese e drenagem de hematoma
craniano.
Outra forma de drenagem fechada são os drenos com reservatório de JacksonPratt
(JP), que funciona com pressão negativa e diferencia-se do anterior por possuir a forma
de pera sendo comumente utilizado para cirurgias abdominais. O principal cuidado com
esse tipo de dreno é a correta manutenção do vácuo, obtido com a compressão do
reservatório. Caso contrário, a drenagem não será eficaz, podendo ocorrer acúmulo de
secreção o que provocaria no cliente dor, desconforto e alterações dos seus sinais vitais,
entre outras intercorrências.
Fonte:www.planetamaebee.com.br
Fonte:www.pt.linkedin.com
• Manipular lentamente, mas com movimentos firmes e seguros, o paciente
anestesiado, pois a mudança repentina de posição pode provocar a queda da
pressão arterial.
• Retirar alternadamente as pernas da perneira, a fim de prevenir o fluxo
rápido de sangue da porção superior do corpo para os membros inferiores, o
que levará à queda de pressão arterial.
• Manter a cabeça voltada para o lado com uma cânula de guedel na boca
sempre que for possível, quando o paciente permanecer em decúbito dorsal,
a fim de prevenir aspirações de secreções.
6.7- Fios cirúrgicos
6.8- Classificados
Fonte:www.coral.ufsm.br
7.1. Classificação
Fonte:www.muzymed.com.br
O bisturi tem como principal característica o seu cabo metálico, geralmente reto,
pois é nesse em que se encaixa uma variedade de lâminas para incisões e dissecções
de estruturas. As lâminas são descartáveis e removíveis, trocadas quando necessário.
Existem vários tipos de cabos, esses são escolhidos pelo porte e tipo de cirurgia, sendo
os mais utilizados são os números 3 e 4. O número 3 é destinado para lâminas pequenas,
do número 9 ao número 17, em cirurgias mais delicadas. Já o número 4 é destinado para
lâminas maiores, do número 18 ao número 50. Existem duas formas principais de se
empunhar um bisturi, são elas: tipo lápis (incisões pequenas) e tipo arco de violino
(incisões longas, retilíneas ou de curvas suaves).
7.4. Tesouras
Tem como função principal efetuar cortes ou divisão de tecidos orgânicos, além de
cortar materiais como gaze, fios, borracha, entre outros. As tesouras variam no tamanho
(grande, média e pequena), no formato da ponta (pontiaguda e romba), na curvatura
(curva e reta) e em outros pormenores. Cada tesoura possui uma finalidade específica
adequada a cada fase do ato operatório e à especialidade cirúrgica. Existem vários
modelos, dentre eles se destacam:
• Tesoura de Mayo: pode ser reta ou curva. Utilizada para secção de fios e
outros materiais cirúrgicos na superfície ou em cavidades. Esta é considerada
uma tesoura mais traumática, pois sua parte cortante é proporcional à parte
não cortante.
• Tesoura de Metzenbaum: pode ser reta ou curva. Utilizada para diérese de
tecidos orgânicos por ser considerada menos traumática, pois apresenta sua
porção cortante mais curta do que a não cortante.
7.5. Instrumentos de Preensão
Fonte:www.curtindoamedicina.com.br
A hemostasia é um dos tempos fundamentais da cirurgia. Têm por objetivo prevenir
ou corrigir as hemorragias, evitando dessa maneira o comprometimento hemodinâmico
do paciente, além de impedir a formação de coleções sanguíneas e coágulos no período
pós-operatório, complicações que predispõe o paciente a infecções. Os instrumentais
utilizados nas hemostasias são as pinças hemostáticas, essas se apresentam em vários
modelos e tamanhos. No caso das hemostáticas, sua identificação ocorre pelo nome do
seu idealizador. Essas pinças são bem semelhantes estruturalmente às tesouras, porém
possuem uma característica bem relevante, que é uma cremalheira entre as argolas.
Cremalheira é uma estrutura que tem por finalidade manter o instrumental fechado de
maneira auto estática, oferecendo diferentes níveis de pressão de fechamento. A
empunhadura desse instrumento se assemelha com a descrita para as tesouras.
• Pinça de Kelly: pode ser reta ou curva e apresenta ranhuras transversais
até a metade da face interna de suas pontas. A reta é utilizada para
pinçamento de materiais cirúrgicos como fios e drenos de borracha; a curva é
utilizada para o pinçamento de vasos e tecidos pouco grosseiros.
• Pinça de Crille: pode ser reta ou curva e apresenta ranhuras em toda face
interna de suas pontas. Sua utilização é semelhante à pinça de Kelly. Pinça
de Halstead ou Pinça Mosquito: recebe essa segunda nomenclatura por causa
de seu tamanho reduzido. É utilizada em vasos de pequeno calibre. Pinça
de Mixter: apresenta ponta em ângulo reto, sendo largamente utilizada na
passagem de fios ao redor de vasos para efetuar ligaduras, assim como na
dissecção de vasos e outras estruturas.
• Pinça de Kocher: essa pinça é classificada como instrumental hemostático,
porém seu uso não condiz com a sua classificação, pois apresenta dentes nas
extremidades, sendo assim, empregada como instrumental de preensão. Seu
uso mais habitual é na preensão e tração de tecidos grosseiros como
aponeuroses.
7.8. Instrumentais Especiais
Esses materiais são utilizados para finalidades específicas nos tempos operatórios
propriamente ditos. Existem inúmeros tipos e variam de acordo com a especialidade
cirúrgica.
Para exemplificar serão descritos abaixo alguns instrumentais especiais que são
utilizados em cirurgias abdominais:
• Pinça de Allis: apresenta endentações na sua extremidade distal, o que a
torna consideravelmente traumática, sendo utilizada, portanto, em tecidos
grosseiros ou naqueles que irão sofrer a exérese, ou seja, os que serão
retirados do organismo.
• Pinça de Duval: apresenta a extremidade distal semelhante ao formato de
uma letra “D”, com ranhuras longitudinais ao longo da face interna da sua
ponta. Por apresentar ampla superfície de contato, é utilizada em diversas
estruturas, a exemplo das alças intestinais.
• Clamp intestinal: pode apresentar ranhuras transversais e longitudinais,
este é menos traumático, ao longo da face interna da sua ponta. É utilizado na
interrupção do trânsito intestinal, o que o classifica como instrumental de
coprostase.
• Pinça de Babcock: possui argolas e cremalheiras. Na extremidade distal
possui uma pequena superfície de contato o que a torna pouco traumática.
Dessa forma, pode ser utilizada na manipulação de alças intestinais.
Fonte:www.namesadecirurgia.blogspot.com.br
A mesa de instrumentação tem uma arrumação padronizada conforme a ordem de
utilização de cada instrumental durante o ato operatório, pois desta forma os acessos aos
materiais são facilitados. Sendo assim, os instrumentais serão organizados segundo a
sua classificação: diérese, preensão, hemostasia, exposição, especial e sínese. Para
facilitar o entendimento, deve-se imaginar a mesa dividida em seis setores, porém essa
divisão deve ser feita proporcionalmente ao tamanho e ao número dos instrumentos. É
relevante lembrar que em alguns setores existem alguns critérios na disposição dos
instrumentos, como exemplo o setor de preensão. Nesse, a arrumação é iniciada pelo
instrumento menos traumático, seguindo-se com os mais traumáticos. A escolha da
arrumação dos materiais varia de acordo com o tipo de cirurgia.
O posicionamento do cirurgião em relação ao paciente irá interferir na disposição
dos instrumentais. Nas intervenções em que o cirurgião se posiciona à direita do doente,
no caso de cirurgias supra umbilicais, a disposição dos instrumentos inicia-se da direita
para esquerda. Além disso, o auxiliar deve ficar em sua frente e o instrumentador ao lado
desse, ocorrendo o inverso quando o cirurgião se coloca à esquerda, no caso de cirurgias
infra umbilicais.
O posicionamento da mesa de instrumental também sofre diversas variações, as
quais dependem da preferência do cirurgião. Alguns preferem tê-la ao seu lado para
mesa auxiliar, a qual é colocada sobre os pés do enfermo, o que facilita o acesso.
7.12. Sinalização Cirúrgica
Fonte: www.namesadecirurgia.blogspot.com.br
A saída de emergência deve ser conhecida por todos os profissionais que atuam
no centro cirúrgico;
Cada sala cirúrgica deve conter um controle individual de temperatura;
Na sala cirúrgica é recomendado que se tenha pressão positiva com o objetivo
prevenir a entrada de ar potencialmente contaminado;
Não é mais necessária a zona de transferência, barreira física utilizada no local de
acesso dos pacientes;
O piso deve ser de fácil limpeza, resistente e não possuir porosidade, pois assim
a visualização da sujeira é mais fácil. Deve conduzir bem a eletricidade, possuir um
aterramento e ser antiderrapante;
As paredes não podem ser revestidas com azulejos, pois as linhas do reboco
apresentam poros que podem abrigar micro-organismos;
As janelas devem ser lacradas não permitindo a comunicação da sala cirúrgica
com o meio externo;
As portas devem possuir visores de vidros, evitando assim sua abertura a qualquer
momento;
Os registros de emergência para a rede de gases medicinais devem estar
claramente identificados e a vista de todos;
Deve possuir um sistema de ar-condicionado central, cuja finalidade é remover
gases anestésicos, controlar a temperatura e a umidade, promover uma adequada troca
de ar, remover partículas em suspensão e impedir a entrada de partículas oriundas de
áreas adjacentes.
A equipe que atua na unidade de centro cirúrgico estabelece uma coordenação
com as demais equipes e serviços como, por exemplo, laboratórios, radiologia, banco de
sangue, oferecendo assistência adequada às necessidades dos pacientes.
8.2- A equipe do centro cirúrgico:
Fonte:www.mariopenna.org.br
• Médicos anestesistas;
• Médicos cirurgiões;
• Enfermeiros;
• Técnico de enfermagem;
• Auxiliar de enfermagem;
• Instrumentadores cirúrgicos;
• Auxiliar de limpeza
• O objetivo da equipe do centro cirúrgico é:
• Proporcionar cuidados especializados e qualificado ao paciente;
• Buscar a recuperação ou melhora do paciente por meio de uma intervenção
cirúrgica;
• Oferecer segurança e bem-estar ao paciente.
Para um bom funcionamento do centro cirúrgico é necessário que algumas regras
sejam seguidas. São elas:
O ideal é que as cirurgias sejam agendadas com no mínimo 24 horas de
antecedência;
Realizar e encaminhar o mapa cirúrgico sempre na data anterior à da cirurgia, para
os setores de apoio como, por exemplo, farmácia, centro de terapia intensiva, unidade
coronariana, laboratório, rouparia, chefia de enfermagem, banco de sangue, nutrição e
dietética e diretoria;
As cirurgias devem iniciar sempre no horário agendado, salvo quando há alguma
intercorrência, para que não ocorra atraso nas cirurgias subsequentes;
Não é permitido portar ou ingerir nenhum tipo de alimento no interior da área crítica
do centro cirúrgico, ou seja, na central de esterilização, central de material esterilizado,
salas operatórias e corredor cirúrgico.
Deve ser permitida somente a entrada de pessoas pertencentes à área de saúde,
com autorização da chefia do setor e do chefe da equipe cirúrgica;
A roupa privativa do centro cirúrgico não deve ser utilizada em outros setores do
hospital;
Não é permitido o uso do conjunto cirúrgico por cima da roupa comum;
As malas, maletas e bolsas só poderão entrar quando envoltas em sacos plásticos;
Só deve ser permitida a entrada na área crítica de pessoas se estas estiverem
devidamente paramentadas;
Adereços como brincos, anéis, pulseiras, cordões devem ser evitados no interior
do centro cirúrgico;
O médico cirurgião deve preencher completamente o registro geral da operação,
incluindo assinaturas e carimbos dos respectivos integrantes da equipe;
A entrada do paciente no centro cirúrgico só deve ser permitida com a confirmação
da autorização do procedimento cirúrgico;
As salas cirúrgicas devem estar arrumadas, pelo menos, 15 minutos antes do
horário agendado, após a confirmação da internação do paciente e a autorização da
cirurgia.
O centro cirúrgico é um setor restrito, o acesso ao público é limitado, ficando restrita
a circulação dos profissionais que trabalham neste local. Para controle de infecção, o
centro cirúrgico é dividido em três áreas:
Área irrestrita: os profissionais de saúde podem circular livremente por estas áreas
com roupas próprias como, por exemplo, secretaria, vestiários e o corredor de entrada;
Áreas semi restritas: é aquela área que permite a circulação dos profissionais de
tal forma que não intervirá na rotina de controle e manutenção da assepsia da área
restrita. Podemos citar o expurgo, sala de estar e sala de preparo do material;
Área restrita: é obrigatória a roupa privativa do próprio centro cirúrgico, devem ser
usadas máscaras e gorro conforme normas da unidade e as técnicas assépticas devem
ser utilizadas de forma rigorosa, diminuindo assim o risco de infecções. São exemplos as
salas cirúrgicas, lavabos, sala de recuperação pós-anestésica, corredor interno e sala de
depósito.
Na sala cirúrgica ainda são encontrados:
Equipamentos usados no centro cirúrgicos equipamentos básicos utilizados na
sala de operação são classificados em fixos e móveis.
A - Equipamentos fixos São aqueles adaptados à estrutura física da sala
cirúrgica.
Tais como:
• Foco central;
• Negatoscópio;
• Sistema de canalização de ar e gases;
• Prateleira (podendo estar ou não presente).
B - Equipamentos móveis são aqueles que podem ser deslocados de uma
para outra sala de operação, a fim de atender o planejamento do ato cirúrgico de acordo
com a especificidade, ou mesmo serem acrescidos durante o desenvolvimento da
cirurgia.
São estes:
Mesa cirúrgica e acessórios: colchonete de espuma, perneiras metálicas, suporte
de ombros e arco para narcose. Atualmente, já estão no mercado mesas cirúrgicas
totalmente automatizadas, o que permite várias configurações, a partir da simples troca
de acessórios e módulos, e possibilita movimentos suaves e preciso sem todas as
direções e em ângulo de quase 180º.
Aparelho de anestesia, contendo kits de cânulas endotraqueais de Guedel:
laringoscópios; pinças de Magil e esfigmomanômetro;
Mesas auxiliares para instrumental cirúrgico, de Mayo e para pacotes de roupas
estéreis;
• Bisturi elétrico ou termocautério;
• Aspirador de secreções;
• Foco auxiliar;
• Banco giratório;
• Balde inoxidável com rodízios;
• Suportes: de braço, hampers, bacia e soro;
• Escada de dois degraus;
• Estrado;
Fonte: www.hospitallifecenter.com.br
Equipamentos utilizados para ajudar no posicionamento do paciente, tais como:
coxins de areia ou espuma de diferentes tamanhos e talas;
Carro para materiais de consumo e soluções antissépticas (o qual pode ser
dispensado, quando houver local adequado para a colocação destes materiais como, por
exemplo, prateleiras);
• Carro para materiais estéreis; Aparelhos monitores.
O centro cirúrgico é o conjunto de áreas e instalações que permitem efetuar a
cirurgia nas melhores condições de segurança para o paciente, e de conforto para a
equipe de saúde. No contexto hospitalar e o setor mais importante pela decisiva ação
curativa da cirurgia, exigindo, assim detalhes minuciosos em sua construção para
assegurar a execução de técnicas assépticas, instalação de equipamentos específicos
que facilitem o ato cirúrgico. Em sua construção devemos observar.
9. BIBLIOGRAFIA:
BARROS, Alba Lúcia. Anamnese e Exame Físico. Editora Artmed, Segunda Edição,
Porto Alegre, 2007.
SWANSON, Elizabeth. Ligações entre NANDA, NOC e NIC. Editora Artmed. Segunda
Edição, Porto Alegre, 2009.